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UNIVERSIDADE DE SOROCABA
  PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS




    Guilherme Vieira de Moraes




     PRODUÇÃO E LOGÍSTICA




           Sorocaba/SP
               2009
Guilherme Vieira de Moraes.




PRODUÇÃO E LOGÍSTICA




         Trabalho de Conclusão de Curso apresentada
         como exigência parcial para obtenção do
         Diploma de Graduação em Administração de
         Negócios, da Universidade de Sorocaba.




         Orientador: Prof. Ms. Jorge Luis Rubio Vargas




       Sorocaba/SP
           2009
Guilherme Vieira de Moraes.




PRODUÇÃO E LOGÍSTICA




         Trabalho de Conclusão de Curso apresentada
         como exigência parcial para obtenção do
         Diploma de Graduação em Administração de
         Negócios, da Universidade de Sorocaba.


         Aprovado em:




         Ass. _________________________________
         Prof. Ms. Jorge Luis Rubio Vargas
Dedico esta monografia a minha querida
esposa, que sempre lutou para que eu
pudesse realizar meus sonhos e conquistas.
AGRADECIMENTOS

      A muitas pessoas devo agradecer por este trabalho. Primeiramente a Deus
que me deu o dom da vida e que diariamente me ilumina e fortalece para que eu
possa superar obstáculos e as dificuldades. E, devo especialmente a minha querida
esposa Lilian, que sempre me apoiou. E é com muito orgulho que chego ao final,
pois essa é mais uma etapa valiosa em minha vida!

      Agradeço também, aos mestres: “Nossa gratidão àqueles que repartiram os
seus conhecimentos, colocando em mãos ferramentas com as quais abriremos
nossos horizontes rumo à satisfação plena de idéias profissional e humana.”

      Agradeço aos meus amigos de classe, que juntos conseguimos transformar a
universidade em um lugar inesquecível, em um lugar que, além de aprender a
ciência, aprendemos o significado da palavra companheirismo.
“O único homem que está isento de erros,
       é aquele que não arrisca acertar. ”

                           Albert Einstein
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
Tema ........................................................................................................................... 9
Justificativa .................................................................................................................. 9
Problemas ................................................................................................................... 9
Objetivo ....................................................................................................................... 9
Hipótese ...................................................................................................................... 9
Variáveis.................................................................................................................... 10
Metodologia ............................................................................................................... 11
Possíveis contribuições ............................................................................................. 11
CAPÍTULO I .............................................................................................................. 12
1.1 O controle de estoque e o desenvolvimento do mercado. .................................. 12
1.2 Ciclo de vida dos produtos e seus insumos. ....................................................... 15
1.3 A origem dos custos indiretos. ............................................................................ 17
        Tabela 1.1 .......................................................................................................... 18
        Tabela 1.2 .......................................................................................................... 18
        Tabela 1.3 .......................................................................................................... 19
CAPÍTULO II ............................................................................................................. 20
2.1 A gestão de estoque em busca do melhor desempenho. ................................... 20
2.2 Ponto de pedido .................................................................................................. 20
        Gráfico 2.1 .......................................................................................................... 21
        Gráfico 2.2 .......................................................................................................... 22
2.3 Fator humano ..................................................................................................... 23
2.4 Logística e Compras ........................................................................................... 25
   a)      Cadastro de fornecedores .............................................................................. 25
   b)      Processamento ............................................................................................... 25
   c)      Compras Locais .............................................................................................. 26
   e)      Diligenciamento (follow-up)............................................................................. 26
CAPÍTULO III ............................................................................................................ 28
        Gráfico 3.1 .......................................................................................................... 28
        Gráfico 3.2 .......................................................................................................... 29
        Gráfico 3.3 .......................................................................................................... 30
        Gráfico 3.4 .......................................................................................................... 31
        Gráfico 3.5 .......................................................................................................... 32
        Gráfico 3.6 .......................................................................................................... 33
Gráfico 3.7 .......................................................................................................... 34
      Gráfico 3.8 .......................................................................................................... 35
      Gráfico 3.9 .......................................................................................................... 36
      Gráfico 3.10 ........................................................................................................ 37
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38
ANEXO ...................................................................................................................... 40
7




                                     RESUMO

      O presente trabalho objetiva avaliar a viabilidade de implantação de um
sistema integrado de controle de estoque em uma empresa prestadora de serviço na
área ensino superior, além de demonstrar a importância dos sistemas logísticos,
especialmente com a implantação de novos conceitos. Inicialmente foi feito uma
análise histórica sobre o assunto, com o intuito de explanar de forma mais clara o
setor referido, através de levantamento bibliográfico para entender o processo de
obtenção e a influência do controle de estoques. Foi realizado um questionário no
período de 01 de setembro de 2009 a 30 de setembro de 2009, com amostra de
vinte colaboradores escolhidos diante de critérios de pesquisa previamente definidos
com amostras colhidas a partir da identificação de grupos selecionados baseados
em diferentes setores da própria empresa, segundo as seguintes variáveis: tipo de
setor, tamanho do setor, forma de controle de estoque realizado, análise da
necessidade de informatização, barreira para a não informatização e possíveis
mudanças após a implantação de um sistema informatizado. O questionário foi
elaborado diante de uma abordagem indutiva iniciando com questões específicas e
terminado com questões gerais. A entrevista foi realizada de forma estruturada, o
que permitiu uma fácil avaliação com alta precisão e confiabilidade dos dados
apresentados. Pelos dados levantados pode-se concluir que a empresa necessita de
grande reestruturação na área, possibilitando um controle integrado de estoque
principalmente nos setores que fazem uso de produtos perecíveis, como alimentícios
e saúde. Os resultados apresentados sugerem que a empresa trabalhe com ações
estratégicas coordenadas que possibilitem um alto nível de aproveitamento e
evidenciam a importância do controle e manutenção das informações relativas a
estoques para a centralização das compras. Finalmente, avaliam-se as vantagens
que podem ser obtidas na aplicação dos conceitos propostos.
8




INTRODUÇÃO

      O presente trabalho destina-se ao estudo de controle de estoques e sua
aplicação em empresas de serviços, e seu objetivo é demonstrar sua contribuição
para melhor desempenho dessas organizações.

      Tornou-se fundamental para as empresas, estabelecer programas integrados
de sua cadeia logística, com o intuito de obter maior competitividade dos seus
processos operacionais e de um melhoramento contínuo no nível de serviços
prestados ao cliente final, especificamente neste caso na prestação de serviços
(pós-venda, assistência técnica, instituição de ensino, hospitais, restaurantes, etc.)

      O controle de estoques competente é um dos fatores de maior importância
para reduzir custos e aumentar a produtividade em uma empresa. Isto porque as
organizações encontram-se inseridas em um cenário extremamente competitivo. A
solução mais eficaz para se obter sucesso, é controlar o reabastecimento de
estoque   inicial   de     acordo     com     a   necessidade,      tempo     e    a   demanda,
consequentemente reduzindo custo de armazenamento ou de falta de insumo e
material de primeira necessidade.


                         [...] o que observamos no mercado é a prática comum da contratação
                         destes trabalhos visando apenas reduzir capital de giro em estoque [...]
                         nossa abordagem é voltada ao balanceamento [...], fazendo com que a
                         redução seja uma conseqüência [...] (GASNIER, 2004, p.36)



      A logística é fato fundamental de competitividade, pois aumenta a
produtividade da empresa, além de uma redução significativa de custos, agrupando
as diversas atividades da empresa, permitindo melhor controle e maior integração
entre os setores, eliminando a visão limitada da área de atividade.



                         Logística é o processo de planejar, executar e controlar eficientemente, a
                         custo correto, o transporte, movimentação e armazenagem de produtos
                         dentro e fora das empresas, garantindo a integridade e os prazos de
                         entrega dos produtos aos usuários e clientes. (TOSCANO, 2007)


      Deve-se fazer uma analise na alocação e atualização de recursos levando-se
em conta fatores de produção, insumos e capital. Essas informações, voltadas
9




especificamente para o ramo de controle de estoques poderão facilitar na operação
da empresa, viabilizar uma analise de desempenho e, consequentemente, alcançar
melhores resultados.

Tema

       Produção e logística baseado em controle de estoque de insumos perecíveis,
partindo da correlação entre as pessoas envolvidas, compras, sistemas integrados e
fornecedores.

Justificativa

       Controle de Estoques para suprimentos em Empresas Prestadoras de
Serviços buscando soluções para eliminar o desperdício de materiais e dispêndio
desnecessário de mão-de-obra ou retrabalho.

Problemas

       Muitas   empresas      contraem   custos   desnecessários    por    falta   de
balanceamento no setor. Como aplicar um sistema de controle de estoques de
produtos de perecíveis.

       A correlação entre demanda, produtividade e estoques quando mal controlada
gera custo. Como evitar potenciais problemas em uma empresa provenientes do
reabastecimento e perecividade de insumos?

       Qual o importância da relação entre o estoque o setor de compras?

Objetivo

       Demonstrar a eficácia do controle de estoque inicial para mensurar custos por
atividade, em empresas de serviços. Demonstrar embasamento teórico e conceitual
necessário para que se possa compreender e analisar problemas relativos à
administração de materiais.

Hipótese

       Para obter bons resultados no controle de estoques é necessário que seja
feito o balanceamento do setor, ou seja, rever os conceitos a fim de obter melhores
resultados e reduzir custos. Para atingir este objetivo basicamente devemos
acompanhar a quantidade de material estocado de acordo com a oferta e procura do
10




mercado atual, utilizando as principais funções gerenciais: planejar, controlar, dirigir
e organizar.

      Muitas empresas usam alguns sistemas de controle, como o Just in time, que
é aplicado com o objetivo de reduzir o estoque trabalhando de acordo com a
demanda, que é muito usado nas empresas de grande porte, mas muito difícil de ser
aplicado em micro e pequenas empresas, para isso foi desenvolvido o sistema ABC,
em que o custeio é baseado em atividades, que permite calcular com boa precisão a
quantidade de recursos que são consumidos por cada produto, pois é considerado
como custo direto também os indiretos.

      A filosofia de produção just-in-time é produzir na hora certa no momento
exato, ou seja, produzir somente se houver solicitação ou encomenda, com isso
reduz o estoque à quase zero mantendo-o em plena ordem.


                     O “JIT” é um sistema desenvolvido pela Toyota Motor Company, com o
                     objetivo de produzir pequenas quantidades de veículos de diferentes
                     modelos em uma mesma linha de produção em tempos diferentes, porém
                     consecutivamente. (OLIVEIRA, 2000, p. 237)


      Portanto e de extrema necessidade que a empresa aja com cautela em
relação à escolha de fornecedores, não se preocupando somente com cotação de
preços, mas também com a eficácia de relacionamento e qualidade do produto a ser
adquirido, isto não a isenta de manter fortes planos de contingência.

Variáveis

      O Controle de Estoques, como área do conhecimento é a variável
independente, é aquela que influencia, determina ou afeta outra variável, é fator
determinante, condição para certo resultado, efeito ou conseqüência;

      A empresa é a variável dependente, trata-se do fenômeno a ser explicado ou
descoberto em função de ser influenciado ou afetado pela ação da variável
independente.

      A relação entre elas vai estruturar uma importante ferramenta gerencial para
auxílio no processo decisório.
11




Metodologia

      A metodologia de pesquisa utilizada será de cunho em referencias
bibliográficas, devendo apresentar-se conforme as normas da ABNT (NBR 6023,
2002), onde os seguintes capítulos abordarão o tema descrito anteriormente.

Possíveis contribuições

      Reduzir custos desnecessários com problemas de gestão de estoque, ajuda
na tomada de decisão, na analise de consumo e plano de contingência. Poderão
facilitar na operação da empresa, viabilizar uma analise de desempenho e,
consequentemente alcançar melhores resultados.

      Este estudo foi de grande importância para o autor, pois contribuiu para o
aprofundamento no assunto e o aprimoramento técnico-científico, alavancando o
desenvolvimento profissional e pessoal.

       Por se tratar de um trabalho acadêmico desenvolvido nos moldes científicos,
possibilitou a aplicação da metodologia científica na solução da problemática
organizacional, valorizando o processo de reflexão e aplicação do conteúdo
pesquisado.

      Acredita-se que este trabalho possa contribuir para a empresa objeto de
estudo, dando suporte à gestão de seus negócios, podendo também se estender às
outras empresas. As informações específicas sobre este ramo de atividade não são
amplamente divulgadas por se tratar de um serviço inovador, e este estudo pode
facilitar seu acesso e ampliar o horizonte de conhecimento do assunto.

      Este trabalho trata-se de um estudo teórico-prático, para a fundamentação
teórica utilizou-se da bibliografia disponível sobre o assunto, sendo de extrema
importância para o conhecimento do processo de estruturação de um sistema de
informação administrativa, juntamente com os conceitos de Gestão de Estoque, que
servirão de apoio para os gestores e usuários da empresa estudada.
12




CAPÍTULO I

1.1   O controle de estoque e o desenvolvimento do mercado.

      Com a crescente competitividade, as empresas para sobreviverem, precisam
perseguir e alcançar altos níveis de qualidade, eficiência e produtividade, eliminando
desperdícios e reduzindo custos. Sendo assim, é necessário que os gestores
recebam informações precisas e atualizadas para um apoio eficaz ao processo
decisório. É necessária uma logística integrada, onde o processo logístico e o nível
de serviços devem estar sempre ligados buscando o menor custo possível.

      O mercado atual exige que as empresas sejam eficazes no processo de
movimentação de materiais, interna e externamente, que se inicia desde o
recebimento da matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente. Portanto,
cada vez mais percebemos a importância do controle de estoque inicial. A figura
abaixo ilustra integração de informações e processos que auxiliam na decisão da
empresa:




                Processos                               Nível de
                Logísticos                              Serviços




                                        Custo
                                        Total


                                   Fonte: (BIO, 2001)



      Percebemos que ao longo dos anos, a necessidade de integração das áreas
de uma empresa, se tornou o principal fator para um processo decisório eficaz, pois
agiliza o fluxo de informações.
13




      “A logística permaneceu em estado latente até cerca de 1950, não havendo
uma filosofia dominante para conduzi-la. Nessa época, a empresa dividia as
atividades-chave da logística sob responsabilidade de deferentes áreas.” (CHING,
2001, p. 20)

      Segundo Martins (2000), O estudo do papel dos estoques nas empresas é tão
antigo quanto o estudo da própria administração, sempre foram alvo da atenção dos
gerentes.

      Somente após os anos 70, por decorrência de mudanças no cenário mundial,
a logística passou a entrar num estágio de maturidade inicial, pois na época a
preocupação das empresas era somente em gerar lucro e não em reduzir custos.
Por conta disso a necessidade da utilização do MRP - Material Requirement
Planning (planeamento das necessidades de materiais), em que consiste em uma
ferramenta computadorizada que auxilia a empresa a calcular suas necessidades de
materiais nas quantidades e no tempo requerido, evitando desperdício com
retrabalho ou estoque de produto acabado desnecessário. Desta forma, este
sistema tornou-se um conceito popular nos anos de 1960 e 1970. Uma das
principais forças que impulsionaram este estágio de maturidade foi a elevação no
preço do petróleo que conseqüente aumentou o custo de transporte tornando
necessário o aumento da eficácia neste setor.



                    Com o decorrer do tempo os problemas logísticos ficaram mais
                    complicados; apareceram não só mais tipos de serviços de transporte para
                    selecionar, como também houve proliferação de produtos e maior
                    quantidade de depósitos no sistema de distribuição. (CHING, 2001, p. 24)



      Nos anos 80 o principal fator para a continuidade desta evolução, foi o
crescimento dos países emergentes e a globalização. Nesta época o MRP tornou-se
necessário para uso em larga escala dando origem ao MRP II - Manufacturing
Resource Planning (Planejamento dos recursos de manufatura), que integra muitas
áreas da empresa industrial em uma única entidade para propósitos de
planejamento e controle, do nível executivo ao operacional e do planejamento de
longo prazo a operação no chão de fábrica.
14




      Dois conceitos surgiram recentemente no campo da logística:


                    O primeiro é o da logística integrada, impulsionada anteriormente na década
                    de 1980 pela revolução da Tecnologia de Informação, dos modelos MRP e
                    MRP II e do Just in Time (JIT). O segundo é o do Supply Chain
                    Management (SCM), que se apresenta como um conjunto de processos de
                    negócios, como, por exemplo, desenvolvimento de novos produtos, que em
                    muito ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística
                    integrada, apresentando uma abordagem mais abrangente, de elevada
                    importância na evolução da logística contemporânea. (FLEURY; WANK;
                    FIGUEIREDO, 2000, p.31).


      Nos anos 90, a junção da produção e logística se tornou cada vez mais
necessária, pois a distribuição de materiais cada vez mais otimizada aumenta cada
vez mais a produtividade, a concorrência no mercado foi crescendo levando ao
estágio de que, quem gasta menos leva mais vantagem. Nesta época surgiu o ERP
(Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão
Empresarial) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos
de uma organização em um único sistema: finanças, recursos humanos, produção,
marketing, compras, etc. Nada mais é que um pacote de ferramentas que integra
todos os departamentos de uma empresa.


                    A tecnologia de ERPs começou a ganhar popularidade no Brasil no final da
                    década de 90 depois da virada do bug do Milênio. No início era mais era
                    mais um privilégio das grandes companhias, como Sadia, Petrobras,
                    Vokswagen, Unilever etc. (SOARES, 2007)


      “Os problemas associados ao “bug do ano 2000” aceleraram o crescimento
fulgurante das vendas de programas ERP.” (MARTEL; VIEIRA, 2008, p. 224)

      Sistemas de Informação

      Toda decisão é tomada através de análise de dados, estes coletados e
armazenados, portanto, “Informação é o dado trabalhado que permite ao executivo
tomar decisões. Por sua vez, dado é qualquer elemento identificado em sua forma
bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou
situação”. (OLIVEIRA, 1997, p.34)
15




      Dentro da empresa, informação é:

                      o produto da análise dos dados existentes, devidamente registrados,
                      classificados, organizados, relacionados e interpretados dentro de um
                      contexto para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de
                      forma otimizada[...]O propósito básico da informação é habilitar a empresa a
                      alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis, nos
                      quais se inserem pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro,
                      além da própria informação... A eficiência na utilização do recurso
                      informação é medida pela relação do custo para obtê-la e o valor dos
                      benefícios derivados de seu uso. (Ibid, p.36)


      A informação é de fundamental importância para empresa. Ela deve ser
processada de forma estruturada e procurar atender as necessidades de cada
usuário, mas o custo de sua obtenção deve ser sempre menor que o benefício
gerado, caso contrario de nada valerá, portanto todo sistema deve ter um propósito
que atenda a todos.

      Considerando que sistema “é um conjunto de partes integrantes e
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado
objetivo e efetuam determinada função” (Ibid, p.29), ou ainda que é “uma entidade
composta de dois ou mais componentes ou subsistemas que interagem para atingir
um objetivo comum”.(GIL, 1995, 9.13)

      Podemos definir sistemas de informação como “um conjunto de recursos
humanos, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma seqüência lógica para
o processamento dos dados e a correspondente tradução em informações” (Ibid,
p.14), ou ainda são “conjuntos de procedimentos que visam captar o que acontece
na organização, apresentando de forma sucinta, a cada nível, o que lhe cabe e
tendo por objetivo dar subsídios ao processo decisório”. (BIO, 1985, p.24)

      Os sistemas de informação procuram organizar as informações isoladas (de
algum departamento) e reuni-las de forma otimizada para que tragam benefício ao
usuário do sistema, ou seja, o sistema facilita e organiza as informação para ajudar
na decisão que e dada pelo usuário.

1.2   Ciclo de vida dos produtos e seus insumos.

      Antes dos anos 70 as atualizações dos produtos eram feitas entre décadas, e
atualmente o mercado exige atualizações cada vez mais rápidas, em alguns casos,
as atualizações devem ser feitas antes mesmo do término do projeto inicial do
produto. Esta situação se deve a atordoante pressão imposta pela exigência do
16




consumidor, onde o “modismo” é um dos principais fatores para este comportamento
do mercado.

       “Atualmente, estamos em um período onde, se uma empresa chegar no
mercado com um produto novo, mas com um atraso de seis ou nove meses, ela
corre o risco de perder o mercado inteiro.” (GOLDRATT; FOX, 1992, p. 6)

       Por conta disto a necessidade de controle de estoque inicial deve ser muito
bem elaborada, pois alguns componentes podem se tornar defasados em um curto
espaço de tempo, ou seja, antes mesmo de iniciar uma produção em grande escala
este já não é mais atrativo para o mercado. Pode se usar como exemplo uma
indústria automobilística, onde um modelo de airbag instalado num protótipo, por
exemplo, pode se tornar obsoleto antes mesmo de sua apresentação, e caso a
empresa já tenha efetuado compra para suprir o estoque inicial, isto se torna um
desperdício.

       Segundo Farias (2005), o planejamento estratégico da cadeia de suprimento
deve atender as demandas do novo milênio, propondo alternativas as deficiências
de infra-estrutura e mantendo o negócio em níveis competitivos de remuneração.

       Direcionando este conceito às empresas de serviços, a necessidade de
atualização esta mais nos custos indiretos que propriamente aos diretos, pois os
materiais de auxilio, componentes eletrônicos, de escritório são muito mais
necessários, esses materiais auxiliam principalmente para serviços de atendimento,
telemarketing, escritórios, etc.

       Todos nós sabemos da importância do controle de estoques dentro de uma
empresa, quanto mais organizado maior é a redução de custo, portanto é preciso ter
cautela em relação ao tempo de armazenagem quando a empresa precisa manter
uma grande quantidade de produtos ou insumos estocados, isso normalmente
ocorre com o armazenamento inadequado. Para evitar este tipo de problema é
preciso planejar a compra de materiais numa quantidade suficiente em que à
produção consuma respeitando o prazo de validade, lembrando que isso depende
da forma de armazenagem. Nem sempre a armazenagem para segurança é a
melhor solução, uma nova compra pode custar menos que seu armazenamento.
17



                    [...] Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido de
                    outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e têm o mesmo
                    custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa.
                    [...]” (CHING, 2001, p. 32).


1.3   A origem dos custos indiretos.

      Os conceitos e a metodologia de controle de estoque aplicam-se também às
empresas não-industriais, pois atividades ocorrem tanto em processos de
manufatura quanto de prestação de serviços, logo é possível utilizá-lo em
instituições de ensino, contribuindo para a diminuição dos custos indiretos, tão
relevantes nessas organizações.


                    [...] o custo indireto tem uma abrangência muito mais geral, não sendo
                    facilmente associável a um produto específico. [...] Os custos indiretos, em
                    geral reagrupados sob a denominação “despesas gerais”, são alocados ou
                    distribuídos entre os produtos de acordo com o método de distribuição de
                    custos. (MARTEL; VIEIRA, 2008, p. 56)


      Em empresas de serviços, mais especificamente as de ensino superior,
utiliza-se materiais de auxilio ao estudo que em sua maioria possui um alto custo de
armazenagem, como por exemplo, reagentes químicos e alimentos para os cursos
de Química, Farmácia, Gastronomia, Hotelaria e Nutrição. Casos como estes são
primordiais para serem estudados, por se tratarem de insumos de alta
perecibilidade, onde o controle de estoque deve ser muito bem elaborado.



                    [...] observando-se que para muitas empresas ainda existe outra agravante
                    que é a "perecibilidade" e o prazo de validade [...] administrar estoques
                    consiste essencialmente em determinar, como no caso do caixa, qual o
                    nível médio do estoque a ser mantido para que a segurança seja garantida
                    [...] (SANTOS, 2005)


      Outro agravante é a compra desordenada do mesmo tipo de material
perecível para vários setores, onde estes setores fazem solicitações de compras
somente para suprir suas próprias necessidades não integrando o processo de
compra. Podemos usar como exemplo a seguinte situação: O setor X, Y e Z,
necessitam do um mesmo produto perecível que denominaremos como W5 e que
possui um prazo de validade de 11 dias, porém cada setor tem um ciclo de consumo
diferenciado conforme demonstrado na tabela a seguir:
18




                Ciclo           Qtdd Utilizada p/       podidos p/      Qtdd Utilizada p/
       setor
               (dias)                ciclo                 mês                mês
        X          10                   5                     3                 15
        Y          5                    4                     6                 24
        Z          8                    8                     4                 30

       Total                                                  13                69
      Tabela 1.1

      Em base neste cenário, conclui-se que no prazo de 10 dias são feitos 3
pedidos de compra do mesmo produto para o setor X. Uma forma de minimizar custo
e dispêndio de mão de obra seria tomar como base um período macro para fazer o
pedido de compra para todos os setores, usando como base o maior ciclo, que neste
caso são de dez dias. Utilizando a regra da proporção, conclui-se que, se em 5 dias
o setor Y utiliza 4 unidades, em 10 dias utilizará 8 unidades, desta forma reduz o
número de pedidos otimizando o processo de compras.

      Está analise demonstra o quanto algumas medidas são de extrema
necessidade para empresa, reduzindo custo, aprimorando o sistema compras,
integrando as áreas e consequentemente evitando desperdícios, conforme
demonstra as tabelas comparativas a seguir:



                                             Antigo cenário
                                                Qtdd                      Qtdd
                                     Ciclo                    podidos
                       setor                   Utilizada                Utilizada
                                    (dias)                    p/ mês
                                               p/ ciclo                  p/ mês
                         X           10             5              3       15
                         Y            5             4              6       24
                         Z            8             8              4       30
                       Total                                      13       69
                   Tabela 1.2
19




                                        Novo cenário
                                           Qtdd                    Qtdd
                                Ciclo                  podidos
                    setor                 Utilizada              Utilizada
                               (dias)                  p/ mês
                                          p/ ciclo                p/ mês
                      X         10            5                     15
                      Y         10            8          3          24
                      Z         10           10                     30
                    Total                                3          69
                 Tabela 1.3

         Com essa decisão, não se reduz a quantidade de produto utilizado, mas sim a
quantidade de pedidos de compra no mês, que era de 13 no antigo cenário e passou
a ser de 3 para esse novo cenário, respeitando a necessidade de cada setor e o
prazo de perecibilidade do produto, neste caso além de atender as necessidades de
abastecimento proporciona um melhor aproveitamento do recurso, que se deve ao
fato de se comprar bem.


                      A necessidade de se comprar cada vez melhor é enfatizada por todos os
                      empresários juntamente com as necessidades de estocar em níveis
                      adequados e de racionalizar o processo [...]. Comprar bem é um dos meios
                      que a empresa deve usar para reduzir custo (DIAS, 1993, p. 260.)


         A utilização adequada de ferramentas que facilitam o trabalho auxilia na
tomada de decisão e põe em prática o conceito da logística integrada, colocando a
empresa em um posicionamento competitivo, nessas condições, ela obterá mais
lucro.
20




CAPÍTULO II

A gestão de estoque em busca do melhor desempenho.

      O estudo do estoque é de grande importância nas empresas, tanto que é um
dos principais alvos por parte dos gestores, pois qualquer problema no setor
acarreta em uma série de outros problemas em todo o sistema. Um dos fatores
dentro do estoque que gera este tipo de problema é o relacionamento entre cliente e
fornecedor, é necessário que haja uma parceria entre eles, buscando uma sinergia
com o intuito achar soluções que possam beneficiar ambos e principalmente o
consumidor final, esta relação está em manter algumas tarefas como dar aviso
prévio de aumento de preço, alteração de componentes, problema com prazo de
entrega, etc.


                     Enquanto muitos aspectos da informação são cruciais para as operações
                     logísticas, o processamento de pedido é fundamental. A falha em entender
                     precisamente essa importância resultou da incapacidade em entender como
                     a distorção e a dinâmica influenciam as operações logísticas. (BOWERSOX;
                     COOPER; CLOSS, 2002, p. 48)


Ponto de pedido

      A gestão de estoque inicial dentro de uma empresa deve ser analisada e
controlada através de cálculos estatísticos periódicos a fim de manter uma
quantidade de insumos adequado, reduzindo custos adquiridos com armazenagem
inadequada por falta de espaço, deterioração e perda de materiais devido a prazo de
validade ou falta de insumos (matéria-prima) gerando possível colapso na linha de
produção. Este cálculo é feito em base no consumo de determinado insumo em um
espaço de tempo pré-definido de acordo com o tipo de atividade, levando em
consideração o tempo de entrega (lead-time) a partir do momento em que é feito o
pedido, chamado de PP - ponto de pedido.

      Tomamos como exemplo uma empresa em que se consome 100 unidade da
peça X durante 30 dias, e o tempo de reabastecimento após o “PP” é de 5 dias,
quando o estoque atingir 20 peças chegou o momento de pedir o ressuprimento, o
chamado “PP”. Estes cálculos podem variar de acordo com tipo de produto, aumento
e queda de demanda dependendo da sazonalidade do produto, exemplo: ovos de
páscoa, vestuários, alimentação, etc.
21




          O lead-time também pode variar devido a potenciais atrasos de entrega, para
evitar este tipo de problema é feito um estoque de segurança, ou seja, antecipar o
PP de 20 para 25 peças, segundo o exemplo citado no parágrafo anterior.

          “o lead time de ressuprimento também pode variar, ocasionando atrasos na
entrega. Para se proteger destes efeitos inesperados, as empresas dimensionam
estoques de segurança [...]” (WANKE, 2005)

          Outro fator que se deve trabalhar com cautela é o tempo de ressuprimento,
que pode variar por uma série de conseqüências: atraso de entrega, falta de produto
no mercado, sazonalidade, etc. Para isto o correto e estipular o estoque de
segurança. Segundo Stockton (1972) “Esses estoques são aquelas poucas unidades
a mais, mantidas fisicamente disponíveis em um ponto de estocagem, para prever o
caso em que a demanda excede à expectativa”. Neste caso, podemos adequar este
estoque de acordo com a perecibilidade do produto, o tempo médio de entrega e a
proporção de uso por ciclo. Se o ciclo é de 10 dias e a perecibilidade do produto é
de 11 dias, temos um prazo de 1 dia de sobra, porém o prazo de entrega após o
pedido é de 2 dias, ou seja, o pedido de compra devera ser feito no 8º dia do ciclo
(PP).




                                      Ressuprimento
     23




                                 PP

          0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10                1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
                                                12º dia – perecibilidade
                                 Prazo de entrega


Gráfico 2.1
22




       Este sistema, demonstrado no gráfico 2.1, funciona muito bem caso o prazo
de entrega não falhe. Para se precaver deste potencial problema, muitas empresas
mantêm um estoque de segurança emergencial, ou seja, aumentar a quantidade de
estoque proporcional aos dias de precaução. Neste caso, se usar 2 dias de
precaução a quantidade proporcional será de aproximadamente 5 aumentando o
estoque para 28 unidades. Como utiliza-se 23 unidades em 10 dias, para 28
ultrapassa o prazo de validade, neste caso o melhor a ser feito é antecipar o PP
esporadicamente e realinhar a utilização a partir do item em que estiver mais
próximo do vencimento. Conforme demonstra o gráfico a seguir:




                                  Ressuprimento
  23




                             PP

       0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10               1 2 3 4 5 6 7 8 9          10   1   2
                                            12º dia – perecibilidade
                         Prazo de entrega

Gráfico 2.2

       Gasnier (2004) destaca a proposta de reparametrização dinâmica dos
estoques, acompanhando as necessidades e o perfil das demandas, equilibrando
restrições e as variabilidades das ofertas e das demandas.

       Outro fator importante é o relacionamento entre o setor de compras, setor
solicitante e fornecedores, para evitar ao máximo a necessidade de antecipação e
realinhamento de estoque.

       A programação de suprimentos com o conceito just-in-time é uma das
maneiras de controle mais eficaz, pois tem como base a readequação de acordo
com a necessidade, ou seja, no lugar certo no momento exato evitando o
desperdício. Segundo Ballou (2004, p. 345) “A programação just-in-time pode ser
23




definida como uma filosofia de planejamento em que todo canal de suprimentos é
sincronizado para reagir às necessidades das operações dos clientes.”

      “A função compras, [...] inicia-se com a identificação e a seleção de
fornecedores habilitados a atender as necessidades referentes a prazo, quantidade
e qualidade” (MARTINS; ALT, 2000, p.133)

Fator humano

      Outro ponto que merece a atenção é o termo recursos humanos, onde é de
grande importância que as empresas, antes de implementar um sistema de controle
de estoques, deve agir com cautela em relação à preparação de seus fatores de
produção “O Homem”. A melhoria do sistema é dependente deste fator muito
importante, onde o treinamento cruzado entre o sistema a ser implementado e as
pessoas direta e indiretamente ligadas no desenvolvimento desse mesmo sistema,
faça com que se torne uma ajuda em definir novos programas para incrementar a
participação dos colaboradores em operação e solução de problemas.

      “A meta desta atividade é a alocação otimizada dos recursos disponíveis.
Uma empresa tem a sua disposição os seguintes recursos: matéria-prima,
equipamentos e mão-de-obra.” (LUBBEN, 1989, p.48)

      A união das inteligências e dos esforços contínuos de cada um, não é mais
uma política de trabalho, mais a única alternativa de encarar o alto desempenho e
preservar a alta qualidade do produto, para que o cliente que é e sempre será a
base do mundo empresarial, tenha total satisfação de adquirir produtos de alta
qualidade. Para que isto aconteça, as empresas devem ter uma visão de que a
qualidade não custa caro, custa muito mais barato, qualidade não e custo, é
necessidade, obter a qualidade é uma responsabilidade de todos. Cabe a cada um
desempenhar-se ao máximo para controlar as fontes de falhas de modo a obter a
garantia e a confiança que as necessidades sejam alcançadas.

      Segundo Goldberg (1997, p. 17) “As organizações buscam incorporar a
capacidade de cada um, pela qualidade, fazendo com que busquem cada dia mais a
responsabilidade de produzir produtos bons e competitivos.”

      Todo trabalho cujas funções é cumprir e desempenhar algumas tarefas, são
denominados colaboradores, pois consomem a maior parte do seu tempo nas
determinadas funções, seja na produção ou administrativa. Cabe a empresa dar
24




toda assistência possível a fim de aumentar a sua capacidade pessoal, dando
oportunidade de expandir seus conhecimentos, fornecendo cursos e palestras e
reconhecimento, como gratificação, partipação de lucro ou até mesmo um simples
agradecimento pode ser estimulante, a fim de elevar a auto-estima, fazendo com
que se sinta bem e a vontade, para opinar e criar.

      Para preparar bem uma equipe aumentando a qualidade é necessário manter
um constante desenvolvimento e preparo, para que esta continue exercendo bem o
seu papel. Para Andrade (1998)


                     As pessoas devem receber capacitação inicial quando entram na empresa,
                     para conhecer sua realidade, organização e política, devendo participar
                     ainda de um programa de capacitação e treinamento para aprimorar seu
                     nível de conhecimento e habilidade.


      A aproximação das pessoas na elaboração de programas que visam controlar
o estoque, ajuda na tomada de decisão, pois tem o caráter conhecer de forma mais
precisa a necessidade de cada departamento que esta diretamente ligada ao cliente
final. Esta área de atuação sempre esta muito distante do setor competente e da alta
administração.


                     Serve como referencia como colaboradores, reforçando os valores da
                     empresa, encorajando e conduzindo a atuação das pessoas, exercendo
                     uma definição de objetivos, estratégias, pelo desenvolvimento pessoal,
                     comunicação, buscando uma forma de executar melhor o trabalho, com
                     plena qualidade. (MAURO, 1997, p.164)



      Para garantir a sua sobrevivência as organizações devem ter como principio,
a missão de satisfazer as necessidades do ser humano, tanto do colaborador quanto
do consumidor.

      A junção da Logística Integrada com a capacidade humana é fator
determinante na busca de melhores resultados, pois até mesmo a criação de ERP é
voltada a satisfação das necessidades humanas, desde a melhoria de ambiente de
trabalho até a satisfação do consumidor. Estas necessidades estão a cada dia mais
sedentas de rapidez, atualizações, exigibilidade e qualidade, em suma, o
colaborador satisfeito rende mais, evitando o retrabalho, desperdício, reduzindo
custo, dando a empresa maior condição necessidades do consumidor.
25




Logística e Compras

      Nas ultimas décadas, o sistema de cadeia de suprimentos tem sofrido
mudanças, partido do principio de que a estratégia deve ser mais consciente,
visando menor custo e mais qualidade.

      Dentro da Logística Integrada existe um departamento determinante para o
bom andamento da empresa, o setor de compras. Compra pode ser conceituada
como a atividade de procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade
especificada e no prazo necessário, a um preço justo, para o funcionamento, a
manutenção ou a ampliação da empresa.

      Considerando alguns princípios fundamentais e outros complementares a
estrutura funcional do Setor de Compras de uma empresa seria esta:




      Figura: Organograma do Setor de Compras (VIANA, 2006)




      a) Cadastro de fornecedores

      Responsável pela qualificação, avaliação e desempenho de fornecedores de
materiais e serviços.

      b) Processamento

      Responsável pelo recebimento dos documentos referentes aos pedidos de
compra e montagem dos respectivos processos.
26




       c) Compras Locais

      É responsável pelas atividades de compras locais, ou seja, compras
efetuadas no Brasil.

       d) Compras por Importação

      É responsável pelas atividades de compras efetuadas em outros países.
Dependendo da empresa, este órgão pode ou não estar estruturado.

       e) Diligenciamento (follow-up)

      Visa garantir o cumprimento das cláusulas contratuais, em especial quanto
aos prazos de entrega, acompanhando, documentando e fiscalizando as
encomendas pendentes observadas os interesses da empresa, conforme demonstra
a figura abaixo:




      Figura : Acompanhamento de compras (VIANA, 2006)




      O treinamento cruzado deve levar em consideração a aproximação também
destes profissionais, que devem ter como diferencial a visão de negócio, o foco no
cliente, o conhecimento em marketing, os conhecimentos específicos em compras,
movimentação, armazenamento, embalagem, transporte, o conhecimento em
tecnologia e gestão de custos. Cabe a empresa escolher profissionais e prepará-los
dentro destas características para que tenham, além desses atributos, atenção para
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novidades no mercado, conhecimentos técnicos e que façam boas parcerias, estas
são algumas das características que contribuem para reduzir custos e garantir
melhor produtividade. Desta forma a área de compras não possui somente o papel
de suporte, mas deve ser relacionada como estratégia.


                     [...] a responsabilidade da função de compras se transformou, fazendo com
                     que ela deixasse seu papel usualmente tático para assumir outro
                     significativamente estratégico, auxiliando na redução de custo e no aumento
                     da qualidade, da flexibilidade e da capacidade inovadora dos produtos e
                     serviços oferecidos pelas empresas. (ARKADER et al., 2004, p. 155)


      Quando a Administração Geral da empresa produz artifícios de apoio para o
aperfeiçoamento de seus profissionais, o resultado positivo é natural, pois através
disso as mudanças culturais são fatores determinantes para a eficiência. O Setor de
Compras deve ter visão holística, pois não cabe apenas ter bom relacionamento e
parceria com os fornecedores, mas sim manter esta parceria com foco nas
necessidades dos clientes internos.


                     Os profissionais modernos de compras centram-se no Custo Total de
                     Propriedade dos recursos adquiridos, não apenas não apenas no preço de
                     compra desses insumos. Isso exige que considerem cuidadosamente as
                     trocas compensatórias entre preços de compra, serviços de fornecedores e
                     sua capacidade logística, qualidade de materiais e o modo como os
                     materiais afetam os custos no ciclo de vida dos produtos aos quais serão
                     incorporados. (BOWERSOX; COOPER; CLOSS, 2002, p. 142)



      O setor de compras é um dos setores mais importantes da empresa quando
se trata de obtenção de lucro, lembrando que a boa compra corresponde em cerca
de 60% com preço de venda do produto, seja custo direto ou indireto. Um Setor de
Compras bem regrado, com uma visão sistêmica, e que trabalha de acordo com a
necessidade da empresa, é forte influencia no processo de alavancagem. Na
empresa em estudo, a questão é mais relacionada aos custos indiretos, pois é
material de auxilio para a prestação de serviço, como estudado no capítulo anterior.


                     [...] reduções de custos relativamente baixas conquistadas no processo de
                     aquisição de materiais podem ter um impacto bem maior sobre os lucros do
                     que aperfeiçoamentos semelhantes em outras áreas de custos e vendas da
                     organização. A isso se dá o nome de principio da alavancagem. (BALLOU,
                     2004, p. 357).
28




CAPÍTULO III

      Ao efetuar a pesquisa foi usado como critério a escolha de 20 colaboradores
da empresa que tenham ligação direta com administração de estoque de variados
setores, que tende a possibilitar uma visão geral e ao mesmo tempo individual de
tais setores. Foi direcionado a setores que solicitam e efetuam compras, tais como:
laboratórios hotelaria, nutrição, farmácia, química; setores de suprimentos,
engenharia, operacional, etc.




                    1) Qual a principal forma de controle de
                              estoque realizado?
                    Controle Manual/Visual   Controle Informatizado



                                                 40%

                            60%




      Gráfico 3.1




      O gráfico demonstra que todos os setores possuem controle de estoque, e em
sua grande maioria já é informatizado. Nos dados apurados nesta questão, 40% dos
entrevistados fazem o controle de estoque de forma visual, este método por sua vez
aumenta de forma significativa a vulnerabilidade do setor, possibilitando perdas por
falta de controle. Isto traz várias desvantagens, tais como: a falta de produto que se
achava existente no estoque, perdas na aquisição e no armazenamento (muitas
vezes feito incorretamente e sem controle do prazo de validade dos produtos) o que
faz aumentar o custo final para a empresa.
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                2) Existe produtos perecíveis em seu estoque?
                                   Sim   Não




                       50%                       50%




      Gráfico 3.2




      Nota-se que conforme demonstra o gráfico, metade dos setores da empresa
estoca produtos perecíveis. Dos entrevistados que afirmaram possuir controle
manual/visual, 50% destes afirmam também estocar produtos perecíveis, ou seja,
cerca de 44% destes controlam de amaneira rudimentar o estoque de produtos
perecíveis.

      Em base nestes dados, a empresa em questão, mantém alto nível de risco
com desperdício por potenciais falhas de controle de estoque de produtos
perecíveis. Esta conclusão se dá pelo risco com perdas e por falha no tempo de
pedido, conforme demonstrado no gráfico 2.2.
30




                    3) Qual o prazo médio de validade destes
                                    produtos?

                                         10%
                                                10%
                                                      10%

                           70%




                     até 10 dias               de 11 a 30 dias
                     de 1 a 3 meses            mais de 3 meses

      Gráfico 3.3




      Em reforço aos dados analisados até então, percebe-se que o prazo de
validade destes produtos é em sua grande maioria superior a 3 meses, Isto não
significa que deve-se descartar os outros produtos por serem minoria, mesmo
porque não sabemos o quanto representam no custo da empresa, além de que
estes são divididos em três prazos diferentes, tornando mais complexo o controle a
ser feito. Nas tabelas 1.2 e 1.3 é exemplificada esta complexidade.
31




                    4) Qual a quantidade de pedidos de compras
                                      mensal?


                               40%               35%



                                         10%   15%



                    até 10 pedidos               de 11 a 20 pedidos
                    de 21 a 30 pedidos           mais de 30 pedidos

      Gráfico 3.4




      Este fato demonstrado no gráfico 3.4, também é bem exemplificado nas
tabelas 1.2 e 1.3, nas quais demonstram a necessidade de implantação de controle
de estoque muito bem elaborado.

      Como na empresa em questão existe uma variedade muito grande no número
de solicitação de compras por setores, e sabe-se que o mesmo produto é solicitado
por setores diferentes, o sistema existente, ou que será implantado, deverá causar
de forma natural uma simbiose entre os setores, possibilitando reduzir o pedido de
compras no setor de suprimentos do mesmo produto, a fim de atender todos os
setores.
32




                    5) Quantos setores solicitam compras?



                              40%                   40%



                                        20%



              até 3 setores     de 4 a 10 setores    mais de 10 setores


      Gráfico 3.5




      Conforme a simbiose dita anteriormente (metáfora utilizada para explanar a
sinergia dos setores da empresa), este gráfico enriquece ainda mais a justificativa de
implementação ou atualização de um sistema de controle de estoque complexo, pois
40% dos entrevistados afirmam solicitar compras para mais de dez setores, outros
40% para até 3 setores e 20% solicitam para 4 até 10 setores. Isto significa que a
variedade de produtos, setores e ciclo do estoque é muito grande.
33




                     6) Qual o principal critério para escolha de
                                     fornecedor?
                                         5%
                             10%
                       10%
                                                     45%


                                   30%


                Preço                             Preço e qualidade
                Preço e confiança                 Qualidade do produto
                Prazo de entrega                  Confiança

      Gráfico 3.6




      No gráfico 3.6 demonstra quais os critérios em que os entrevistados utilizam
para escolher seus fornecedores, podemos perceber que 45% escolhem pelo menor
preço, 30% pela qualidade e preço e os outros 25% se dividem entre confiança,
somente qualidade e prazo de entrega. Mediante estes dados, e perceptível que no
processo de cotação, não se avalia o histórico dos fornecedores, não há
preocupação com a formação de parceria, lembrando que confiança e parceria reduz
custo, auxilia no controle, que no médio e longo prazo propicia um retorno financeiro
bastante atrativo.
34




                 7) De que forma o Sr(a) analisa a necessidade
                  de informatização a curto e a longo prazo?

                               25%
                                                    50%


                             25%




              Já é informatizado              Vê a necessidade imediata
              Vê necessidade futura

       Gráfico 3.7




      Este gráfico demonstra a distribuição por análise de necessidade de
informatização colhida nos setores, onde mostra que na maioria dos casos
coletados, onde 60% dos entrevistados dizem já existir um sistema informatizado,
25% entendem que há a necessidade de informatização futura e também com 25%
crêem que há a necessidade imediata. Com base nisso, percebe-se a necessidade
de informatização não só por parte de atualização tecnológica, mas as pessoas
acreditam que facilitará o processo de trabalho.
35




                    8) Se já for informatizado, o sistema foi
                     desenvolvido pela própria empresa?



                            90%                             10%




                            Sim                    Não



      Gráfico 3.8




      O gráfico 3.8 demonstra que dos setores que possuem controle de estoque
informatizado, 90% deles não foram desenvolvidos pela própria empresa contra 10%
desenvolvido pelos próprios usuários, lembrando que estes são elaborados em
softwares como Access e Excel, que não são seguros por serem limitados, e
funcionam somente como ferramenta de auxilio.

      Com base nisto, vale ressaltar a necessidade de implantação de sistema de
cadeia de suprimento, pois proporcionam maior segurança à empresa.
36




                 9) Qual a principal barreira encontrada por sua
                      empresa para a não informatização?

                              30%



                                                     70%



                Dificuldade de entendimento e/ou manuseio de um sistema
                informatizado.
                Financeira


       Gráfico 3.9




       O gráfico acima demonstra a distribuição por barreiras encontradas para não
informatização da empresa em seus setores e a porcentagem das mesmas. A
maioria dos entrevistados acredita, que a maior barreira para a não implantação de
um sistema informatizado na empresa é a dificuldade de manuseio e entendimento
do sistema com 70%, e apenas 30% dos casos consideram como o principal
impedimento para não informatização de seu controle de estoque a dificuldade
financeira.
37




                      10) Como o Sr(a) analisaria a mudança em sua
                       empresa com a implantação de um sistema
                                     informatizado?

                            60%
                                                         40%




                Melhoraria o processo de aquisição/ compra de mercadoria
                Melhoraria e evitaria perdas (prazo de validade)
                Melhoraria o processo do controle de estocagem

       Gráfico 3.10



       O gráfico 3.10 demonstra que 60% dos entrevistados acreditam que com a
implantação de um sistema de controle de estoque, o processo de compra
melhoraria, e 40% dos casos acreditam que a implantação melhoraria o processo de
controle de estocagem, e nenhum deles acreditam que melhoraria e evitaria perdas.

       Tendo em vista o gráfico acima, nota-se que as opiniões das pessoas são
argumentos suficientes para que a empresa reavalie seu processo, conforme
assunto tratado no capítulo II, subtítulo 2.3.
38




                               REFERÊNCIAS

ANDRADE, Marco. Qualidade pessoal é a base de tudo. Revista Banas, controle
de qualidade, ano VIII, fev.1998, n.69, p.64-87.

ARKADER, Rebeca et al. Compras e gerência de fornecimento no Brasil:
estudos e casos, Rio de Janeiro: Mauad, 2004. 324 p.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística
empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 616 p.

BIO, João R. Rodrigues. Logística Integrada: A aplicação prática de uma
ferramenta      de       custo       total,     2001.         Disponível       em:
<http://www.conexaomaritima.com.br/revistas/ed23/artigo_logistica_empresarial.pdf>
. Acesso em 24 maio 2009.

BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo:
Atlas, 1985. 184p.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Gestão logística de
cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2002. 528 p.
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply
Chain. 2. ed. São Paulo: Atlas S. A, 2001.

DIAS, Marco Aurélio Pereira. Administração de materiais: uma abordagem
logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 399 p.

FARIAS, O. A inovação no planejamento da cadeia de suprimento da cadeia de
suprimentos sucroalcooleira e a teoria Rechénia Izobretatelskih Zadátchi: TRIZ.
eGesta - Revista Eletrônica de Gestão de Negócios. v. 1, n. 3, p. 1-17, 2005.

FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber F. Logística empresarial.
São Paulo: Atlas, 2000. 372p.

GASNIER, Eduardo. Gestão de estoques otimiza logística do setor atacadista. Log
& Mam, São Paulo, SP, n. 161, p. 36-37, mar. 2004.

GIL, Antonio de Loureiro. Sistemas de informações contábil / financeiros. 2.ed.
São Paulo: Atlas, 1995. 203p.

GOLDBERG, Marco. Ferramenta eficaz para a qualidade total. São Paulo: Makron
Book, 1995.

GOLDRATT, Eliyahu M.; FOX, Robert E. A corrida pela vantagem competitiva.
São Paulo: IMAM, 1992.

LUBBEN, Richard T. Just-In-Time: uma estratégia avançada de produção. 2. ed.
São Paulo: McGraw-Hill, 1989

MARTEL, Alain. Análise e projeto de redes logísticas. São Paulo: Saraiva, 2008.
236 p.
39




MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de
materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2000. 353 p.
MAURO, Luciano Raízes. Qualidade simples e total. Rio de janeiro: Quality Mark,
1997.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de informações gerenciais:
estratégicas, táticas operacionais. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1997. 274p.

OLIVEIRA, Francisco E. Martins de. Considerações sobre a filosofia just-in-time
(JIT). Revista Centro de Ciências Administrativas, Fortaleza, CE, v. 6, n. 6, p.
235-250, jan. 2000.



SANTOS, Ivan. Ferramentas úteis para melhorar o desempenho e agilizar
processos.     Controle   de     estoques,    abr.   2005.     Disponível em:
<http://www.ivansantos.com.br/conest.htm>. Acesso em 20 abr. 2005.

SOARES, Edileuza. O que é um Sistema ERP. ago. 2007. Disponível em:
<http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia_especial.php?id_secao=17&id_conteu
do=452>. Acesso em 26 maio 2009.

STOCKTON, R. Stansbury. Sistemas básicos de controle de estoques: (conceitos
e análises). São Paulo: Atlas, 1972. 138 p.

TOSCANO. Fernando: Logística e vendas, ago. 2007. Disponível em:
<http://www.portalbrasil.net/2007/colunas/vendas/agosto_01.htm>. Acesso em 12
fev. 2009.

VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. 5. tiragem,
2002 ; 6. reimpr., 2006 São Paulo: Atlas, 2000. 448 p

WANKE, Peter. Aspectos fundamentais da gestão de estoques na cadeia de
suprimentos. Artigo Centro de Estudos Logísticos/UFRJ, 2003. Disponível em:
<http://www.cel.coppead.ufrj.br/fs-busca.htm?fr-gest-estoques.htm>. Acesso em 28
abr. 2005.
40




ANEXO

   Questionário

   Pesquisa sobre controle de estoques

   Cargo/Função:__________________________________________________

   Data da realização da pesquisa:____/____/________



        1) Qual a principal forma de controle de estoque realizado?

   ( ) Controle Manual/Visual

   ( ) Controle Informatizado

   ( ) Outro

   ( ) Nenhum



        2) Existe produtos perecíveis em seu estoque?

   ( ) Sim

   ( ) Não



        3) Qual o prazo médio de validade destes produtos?

   ( ) até 10 dias

   ( ) de 11 a 30 dias

   ( ) de 1 a 3 meses

   ( ) mais de 3 meses



        4) Qual a quantidade de pedidos de compras mensal?

   ( ) até 10 pedidos

   ( ) de 11 a 20 pedidos

   ( ) de 21 a 30 pedidos

   ( ) mais de 30 pedidos
41




  5) Quantos setores solicitam compras?

( ) até 3 setores

( ) de 4 a 10 setores

( ) mais de 10 setores



  6) Qual o principal critério para escolha de fornecedor?

( ) Preço

( ) Qualidade do produto

( ) Prazo de entrega

( ) Confiança

( ) Outro. Qual?_________________________________________________



  7) De que forma o Sr(a) analisa a necessidade de informatização a curto e
      a longo prazo?

( ) Já é informatizado

( ) Vê a necessidade imediata

( ) Vê necessidade futura

( ) Não vê necessidade futura e/ou imediata

( ) Outro



  8) Se já for informatizado, o sistema foi desenvolvido pela própria
      empresa?

( ) Sim.

( ) Não
42




  9) Qual a principal barreira encontrada por sua empresa para a não
      informatização?

( ) Dificuldade de entendimento e/ou manuseio de um sistema informatizado.

( ) Financeira

( ) Outro. Qual?_________________________________________________



  10) Como o Sr(a) analisaria a mudança em sua empresa com a
      implantação de um sistema informatizado?

( ) Melhoraria o processo de aquisição/ compra de mercadoria

( ) Melhoraria e evitaria perdas (prazo de validade)

( ) Melhoraria o processo do controle de estocagem

( ) Não melhoraria

( ) Outro. Qual?_________________________________________________

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Controle de estoques em empresas de serviços

  • 1. UNIVERSIDADE DE SOROCABA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS Guilherme Vieira de Moraes PRODUÇÃO E LOGÍSTICA Sorocaba/SP 2009
  • 2. Guilherme Vieira de Moraes. PRODUÇÃO E LOGÍSTICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como exigência parcial para obtenção do Diploma de Graduação em Administração de Negócios, da Universidade de Sorocaba. Orientador: Prof. Ms. Jorge Luis Rubio Vargas Sorocaba/SP 2009
  • 3. Guilherme Vieira de Moraes. PRODUÇÃO E LOGÍSTICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como exigência parcial para obtenção do Diploma de Graduação em Administração de Negócios, da Universidade de Sorocaba. Aprovado em: Ass. _________________________________ Prof. Ms. Jorge Luis Rubio Vargas
  • 4. Dedico esta monografia a minha querida esposa, que sempre lutou para que eu pudesse realizar meus sonhos e conquistas.
  • 5. AGRADECIMENTOS A muitas pessoas devo agradecer por este trabalho. Primeiramente a Deus que me deu o dom da vida e que diariamente me ilumina e fortalece para que eu possa superar obstáculos e as dificuldades. E, devo especialmente a minha querida esposa Lilian, que sempre me apoiou. E é com muito orgulho que chego ao final, pois essa é mais uma etapa valiosa em minha vida! Agradeço também, aos mestres: “Nossa gratidão àqueles que repartiram os seus conhecimentos, colocando em mãos ferramentas com as quais abriremos nossos horizontes rumo à satisfação plena de idéias profissional e humana.” Agradeço aos meus amigos de classe, que juntos conseguimos transformar a universidade em um lugar inesquecível, em um lugar que, além de aprender a ciência, aprendemos o significado da palavra companheirismo.
  • 6. “O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar. ” Albert Einstein
  • 7. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8 Tema ........................................................................................................................... 9 Justificativa .................................................................................................................. 9 Problemas ................................................................................................................... 9 Objetivo ....................................................................................................................... 9 Hipótese ...................................................................................................................... 9 Variáveis.................................................................................................................... 10 Metodologia ............................................................................................................... 11 Possíveis contribuições ............................................................................................. 11 CAPÍTULO I .............................................................................................................. 12 1.1 O controle de estoque e o desenvolvimento do mercado. .................................. 12 1.2 Ciclo de vida dos produtos e seus insumos. ....................................................... 15 1.3 A origem dos custos indiretos. ............................................................................ 17 Tabela 1.1 .......................................................................................................... 18 Tabela 1.2 .......................................................................................................... 18 Tabela 1.3 .......................................................................................................... 19 CAPÍTULO II ............................................................................................................. 20 2.1 A gestão de estoque em busca do melhor desempenho. ................................... 20 2.2 Ponto de pedido .................................................................................................. 20 Gráfico 2.1 .......................................................................................................... 21 Gráfico 2.2 .......................................................................................................... 22 2.3 Fator humano ..................................................................................................... 23 2.4 Logística e Compras ........................................................................................... 25 a) Cadastro de fornecedores .............................................................................. 25 b) Processamento ............................................................................................... 25 c) Compras Locais .............................................................................................. 26 e) Diligenciamento (follow-up)............................................................................. 26 CAPÍTULO III ............................................................................................................ 28 Gráfico 3.1 .......................................................................................................... 28 Gráfico 3.2 .......................................................................................................... 29 Gráfico 3.3 .......................................................................................................... 30 Gráfico 3.4 .......................................................................................................... 31 Gráfico 3.5 .......................................................................................................... 32 Gráfico 3.6 .......................................................................................................... 33
  • 8. Gráfico 3.7 .......................................................................................................... 34 Gráfico 3.8 .......................................................................................................... 35 Gráfico 3.9 .......................................................................................................... 36 Gráfico 3.10 ........................................................................................................ 37 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38 ANEXO ...................................................................................................................... 40
  • 9. 7 RESUMO O presente trabalho objetiva avaliar a viabilidade de implantação de um sistema integrado de controle de estoque em uma empresa prestadora de serviço na área ensino superior, além de demonstrar a importância dos sistemas logísticos, especialmente com a implantação de novos conceitos. Inicialmente foi feito uma análise histórica sobre o assunto, com o intuito de explanar de forma mais clara o setor referido, através de levantamento bibliográfico para entender o processo de obtenção e a influência do controle de estoques. Foi realizado um questionário no período de 01 de setembro de 2009 a 30 de setembro de 2009, com amostra de vinte colaboradores escolhidos diante de critérios de pesquisa previamente definidos com amostras colhidas a partir da identificação de grupos selecionados baseados em diferentes setores da própria empresa, segundo as seguintes variáveis: tipo de setor, tamanho do setor, forma de controle de estoque realizado, análise da necessidade de informatização, barreira para a não informatização e possíveis mudanças após a implantação de um sistema informatizado. O questionário foi elaborado diante de uma abordagem indutiva iniciando com questões específicas e terminado com questões gerais. A entrevista foi realizada de forma estruturada, o que permitiu uma fácil avaliação com alta precisão e confiabilidade dos dados apresentados. Pelos dados levantados pode-se concluir que a empresa necessita de grande reestruturação na área, possibilitando um controle integrado de estoque principalmente nos setores que fazem uso de produtos perecíveis, como alimentícios e saúde. Os resultados apresentados sugerem que a empresa trabalhe com ações estratégicas coordenadas que possibilitem um alto nível de aproveitamento e evidenciam a importância do controle e manutenção das informações relativas a estoques para a centralização das compras. Finalmente, avaliam-se as vantagens que podem ser obtidas na aplicação dos conceitos propostos.
  • 10. 8 INTRODUÇÃO O presente trabalho destina-se ao estudo de controle de estoques e sua aplicação em empresas de serviços, e seu objetivo é demonstrar sua contribuição para melhor desempenho dessas organizações. Tornou-se fundamental para as empresas, estabelecer programas integrados de sua cadeia logística, com o intuito de obter maior competitividade dos seus processos operacionais e de um melhoramento contínuo no nível de serviços prestados ao cliente final, especificamente neste caso na prestação de serviços (pós-venda, assistência técnica, instituição de ensino, hospitais, restaurantes, etc.) O controle de estoques competente é um dos fatores de maior importância para reduzir custos e aumentar a produtividade em uma empresa. Isto porque as organizações encontram-se inseridas em um cenário extremamente competitivo. A solução mais eficaz para se obter sucesso, é controlar o reabastecimento de estoque inicial de acordo com a necessidade, tempo e a demanda, consequentemente reduzindo custo de armazenamento ou de falta de insumo e material de primeira necessidade. [...] o que observamos no mercado é a prática comum da contratação destes trabalhos visando apenas reduzir capital de giro em estoque [...] nossa abordagem é voltada ao balanceamento [...], fazendo com que a redução seja uma conseqüência [...] (GASNIER, 2004, p.36) A logística é fato fundamental de competitividade, pois aumenta a produtividade da empresa, além de uma redução significativa de custos, agrupando as diversas atividades da empresa, permitindo melhor controle e maior integração entre os setores, eliminando a visão limitada da área de atividade. Logística é o processo de planejar, executar e controlar eficientemente, a custo correto, o transporte, movimentação e armazenagem de produtos dentro e fora das empresas, garantindo a integridade e os prazos de entrega dos produtos aos usuários e clientes. (TOSCANO, 2007) Deve-se fazer uma analise na alocação e atualização de recursos levando-se em conta fatores de produção, insumos e capital. Essas informações, voltadas
  • 11. 9 especificamente para o ramo de controle de estoques poderão facilitar na operação da empresa, viabilizar uma analise de desempenho e, consequentemente, alcançar melhores resultados. Tema Produção e logística baseado em controle de estoque de insumos perecíveis, partindo da correlação entre as pessoas envolvidas, compras, sistemas integrados e fornecedores. Justificativa Controle de Estoques para suprimentos em Empresas Prestadoras de Serviços buscando soluções para eliminar o desperdício de materiais e dispêndio desnecessário de mão-de-obra ou retrabalho. Problemas Muitas empresas contraem custos desnecessários por falta de balanceamento no setor. Como aplicar um sistema de controle de estoques de produtos de perecíveis. A correlação entre demanda, produtividade e estoques quando mal controlada gera custo. Como evitar potenciais problemas em uma empresa provenientes do reabastecimento e perecividade de insumos? Qual o importância da relação entre o estoque o setor de compras? Objetivo Demonstrar a eficácia do controle de estoque inicial para mensurar custos por atividade, em empresas de serviços. Demonstrar embasamento teórico e conceitual necessário para que se possa compreender e analisar problemas relativos à administração de materiais. Hipótese Para obter bons resultados no controle de estoques é necessário que seja feito o balanceamento do setor, ou seja, rever os conceitos a fim de obter melhores resultados e reduzir custos. Para atingir este objetivo basicamente devemos acompanhar a quantidade de material estocado de acordo com a oferta e procura do
  • 12. 10 mercado atual, utilizando as principais funções gerenciais: planejar, controlar, dirigir e organizar. Muitas empresas usam alguns sistemas de controle, como o Just in time, que é aplicado com o objetivo de reduzir o estoque trabalhando de acordo com a demanda, que é muito usado nas empresas de grande porte, mas muito difícil de ser aplicado em micro e pequenas empresas, para isso foi desenvolvido o sistema ABC, em que o custeio é baseado em atividades, que permite calcular com boa precisão a quantidade de recursos que são consumidos por cada produto, pois é considerado como custo direto também os indiretos. A filosofia de produção just-in-time é produzir na hora certa no momento exato, ou seja, produzir somente se houver solicitação ou encomenda, com isso reduz o estoque à quase zero mantendo-o em plena ordem. O “JIT” é um sistema desenvolvido pela Toyota Motor Company, com o objetivo de produzir pequenas quantidades de veículos de diferentes modelos em uma mesma linha de produção em tempos diferentes, porém consecutivamente. (OLIVEIRA, 2000, p. 237) Portanto e de extrema necessidade que a empresa aja com cautela em relação à escolha de fornecedores, não se preocupando somente com cotação de preços, mas também com a eficácia de relacionamento e qualidade do produto a ser adquirido, isto não a isenta de manter fortes planos de contingência. Variáveis O Controle de Estoques, como área do conhecimento é a variável independente, é aquela que influencia, determina ou afeta outra variável, é fator determinante, condição para certo resultado, efeito ou conseqüência; A empresa é a variável dependente, trata-se do fenômeno a ser explicado ou descoberto em função de ser influenciado ou afetado pela ação da variável independente. A relação entre elas vai estruturar uma importante ferramenta gerencial para auxílio no processo decisório.
  • 13. 11 Metodologia A metodologia de pesquisa utilizada será de cunho em referencias bibliográficas, devendo apresentar-se conforme as normas da ABNT (NBR 6023, 2002), onde os seguintes capítulos abordarão o tema descrito anteriormente. Possíveis contribuições Reduzir custos desnecessários com problemas de gestão de estoque, ajuda na tomada de decisão, na analise de consumo e plano de contingência. Poderão facilitar na operação da empresa, viabilizar uma analise de desempenho e, consequentemente alcançar melhores resultados. Este estudo foi de grande importância para o autor, pois contribuiu para o aprofundamento no assunto e o aprimoramento técnico-científico, alavancando o desenvolvimento profissional e pessoal. Por se tratar de um trabalho acadêmico desenvolvido nos moldes científicos, possibilitou a aplicação da metodologia científica na solução da problemática organizacional, valorizando o processo de reflexão e aplicação do conteúdo pesquisado. Acredita-se que este trabalho possa contribuir para a empresa objeto de estudo, dando suporte à gestão de seus negócios, podendo também se estender às outras empresas. As informações específicas sobre este ramo de atividade não são amplamente divulgadas por se tratar de um serviço inovador, e este estudo pode facilitar seu acesso e ampliar o horizonte de conhecimento do assunto. Este trabalho trata-se de um estudo teórico-prático, para a fundamentação teórica utilizou-se da bibliografia disponível sobre o assunto, sendo de extrema importância para o conhecimento do processo de estruturação de um sistema de informação administrativa, juntamente com os conceitos de Gestão de Estoque, que servirão de apoio para os gestores e usuários da empresa estudada.
  • 14. 12 CAPÍTULO I 1.1 O controle de estoque e o desenvolvimento do mercado. Com a crescente competitividade, as empresas para sobreviverem, precisam perseguir e alcançar altos níveis de qualidade, eficiência e produtividade, eliminando desperdícios e reduzindo custos. Sendo assim, é necessário que os gestores recebam informações precisas e atualizadas para um apoio eficaz ao processo decisório. É necessária uma logística integrada, onde o processo logístico e o nível de serviços devem estar sempre ligados buscando o menor custo possível. O mercado atual exige que as empresas sejam eficazes no processo de movimentação de materiais, interna e externamente, que se inicia desde o recebimento da matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente. Portanto, cada vez mais percebemos a importância do controle de estoque inicial. A figura abaixo ilustra integração de informações e processos que auxiliam na decisão da empresa: Processos Nível de Logísticos Serviços Custo Total Fonte: (BIO, 2001) Percebemos que ao longo dos anos, a necessidade de integração das áreas de uma empresa, se tornou o principal fator para um processo decisório eficaz, pois agiliza o fluxo de informações.
  • 15. 13 “A logística permaneceu em estado latente até cerca de 1950, não havendo uma filosofia dominante para conduzi-la. Nessa época, a empresa dividia as atividades-chave da logística sob responsabilidade de deferentes áreas.” (CHING, 2001, p. 20) Segundo Martins (2000), O estudo do papel dos estoques nas empresas é tão antigo quanto o estudo da própria administração, sempre foram alvo da atenção dos gerentes. Somente após os anos 70, por decorrência de mudanças no cenário mundial, a logística passou a entrar num estágio de maturidade inicial, pois na época a preocupação das empresas era somente em gerar lucro e não em reduzir custos. Por conta disso a necessidade da utilização do MRP - Material Requirement Planning (planeamento das necessidades de materiais), em que consiste em uma ferramenta computadorizada que auxilia a empresa a calcular suas necessidades de materiais nas quantidades e no tempo requerido, evitando desperdício com retrabalho ou estoque de produto acabado desnecessário. Desta forma, este sistema tornou-se um conceito popular nos anos de 1960 e 1970. Uma das principais forças que impulsionaram este estágio de maturidade foi a elevação no preço do petróleo que conseqüente aumentou o custo de transporte tornando necessário o aumento da eficácia neste setor. Com o decorrer do tempo os problemas logísticos ficaram mais complicados; apareceram não só mais tipos de serviços de transporte para selecionar, como também houve proliferação de produtos e maior quantidade de depósitos no sistema de distribuição. (CHING, 2001, p. 24) Nos anos 80 o principal fator para a continuidade desta evolução, foi o crescimento dos países emergentes e a globalização. Nesta época o MRP tornou-se necessário para uso em larga escala dando origem ao MRP II - Manufacturing Resource Planning (Planejamento dos recursos de manufatura), que integra muitas áreas da empresa industrial em uma única entidade para propósitos de planejamento e controle, do nível executivo ao operacional e do planejamento de longo prazo a operação no chão de fábrica.
  • 16. 14 Dois conceitos surgiram recentemente no campo da logística: O primeiro é o da logística integrada, impulsionada anteriormente na década de 1980 pela revolução da Tecnologia de Informação, dos modelos MRP e MRP II e do Just in Time (JIT). O segundo é o do Supply Chain Management (SCM), que se apresenta como um conjunto de processos de negócios, como, por exemplo, desenvolvimento de novos produtos, que em muito ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística integrada, apresentando uma abordagem mais abrangente, de elevada importância na evolução da logística contemporânea. (FLEURY; WANK; FIGUEIREDO, 2000, p.31). Nos anos 90, a junção da produção e logística se tornou cada vez mais necessária, pois a distribuição de materiais cada vez mais otimizada aumenta cada vez mais a produtividade, a concorrência no mercado foi crescendo levando ao estágio de que, quem gasta menos leva mais vantagem. Nesta época surgiu o ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema: finanças, recursos humanos, produção, marketing, compras, etc. Nada mais é que um pacote de ferramentas que integra todos os departamentos de uma empresa. A tecnologia de ERPs começou a ganhar popularidade no Brasil no final da década de 90 depois da virada do bug do Milênio. No início era mais era mais um privilégio das grandes companhias, como Sadia, Petrobras, Vokswagen, Unilever etc. (SOARES, 2007) “Os problemas associados ao “bug do ano 2000” aceleraram o crescimento fulgurante das vendas de programas ERP.” (MARTEL; VIEIRA, 2008, p. 224) Sistemas de Informação Toda decisão é tomada através de análise de dados, estes coletados e armazenados, portanto, “Informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões. Por sua vez, dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação”. (OLIVEIRA, 1997, p.34)
  • 17. 15 Dentro da empresa, informação é: o produto da análise dos dados existentes, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados dentro de um contexto para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada[...]O propósito básico da informação é habilitar a empresa a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis, nos quais se inserem pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, além da própria informação... A eficiência na utilização do recurso informação é medida pela relação do custo para obtê-la e o valor dos benefícios derivados de seu uso. (Ibid, p.36) A informação é de fundamental importância para empresa. Ela deve ser processada de forma estruturada e procurar atender as necessidades de cada usuário, mas o custo de sua obtenção deve ser sempre menor que o benefício gerado, caso contrario de nada valerá, portanto todo sistema deve ter um propósito que atenda a todos. Considerando que sistema “é um conjunto de partes integrantes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função” (Ibid, p.29), ou ainda que é “uma entidade composta de dois ou mais componentes ou subsistemas que interagem para atingir um objetivo comum”.(GIL, 1995, 9.13) Podemos definir sistemas de informação como “um conjunto de recursos humanos, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma seqüência lógica para o processamento dos dados e a correspondente tradução em informações” (Ibid, p.14), ou ainda são “conjuntos de procedimentos que visam captar o que acontece na organização, apresentando de forma sucinta, a cada nível, o que lhe cabe e tendo por objetivo dar subsídios ao processo decisório”. (BIO, 1985, p.24) Os sistemas de informação procuram organizar as informações isoladas (de algum departamento) e reuni-las de forma otimizada para que tragam benefício ao usuário do sistema, ou seja, o sistema facilita e organiza as informação para ajudar na decisão que e dada pelo usuário. 1.2 Ciclo de vida dos produtos e seus insumos. Antes dos anos 70 as atualizações dos produtos eram feitas entre décadas, e atualmente o mercado exige atualizações cada vez mais rápidas, em alguns casos, as atualizações devem ser feitas antes mesmo do término do projeto inicial do produto. Esta situação se deve a atordoante pressão imposta pela exigência do
  • 18. 16 consumidor, onde o “modismo” é um dos principais fatores para este comportamento do mercado. “Atualmente, estamos em um período onde, se uma empresa chegar no mercado com um produto novo, mas com um atraso de seis ou nove meses, ela corre o risco de perder o mercado inteiro.” (GOLDRATT; FOX, 1992, p. 6) Por conta disto a necessidade de controle de estoque inicial deve ser muito bem elaborada, pois alguns componentes podem se tornar defasados em um curto espaço de tempo, ou seja, antes mesmo de iniciar uma produção em grande escala este já não é mais atrativo para o mercado. Pode se usar como exemplo uma indústria automobilística, onde um modelo de airbag instalado num protótipo, por exemplo, pode se tornar obsoleto antes mesmo de sua apresentação, e caso a empresa já tenha efetuado compra para suprir o estoque inicial, isto se torna um desperdício. Segundo Farias (2005), o planejamento estratégico da cadeia de suprimento deve atender as demandas do novo milênio, propondo alternativas as deficiências de infra-estrutura e mantendo o negócio em níveis competitivos de remuneração. Direcionando este conceito às empresas de serviços, a necessidade de atualização esta mais nos custos indiretos que propriamente aos diretos, pois os materiais de auxilio, componentes eletrônicos, de escritório são muito mais necessários, esses materiais auxiliam principalmente para serviços de atendimento, telemarketing, escritórios, etc. Todos nós sabemos da importância do controle de estoques dentro de uma empresa, quanto mais organizado maior é a redução de custo, portanto é preciso ter cautela em relação ao tempo de armazenagem quando a empresa precisa manter uma grande quantidade de produtos ou insumos estocados, isso normalmente ocorre com o armazenamento inadequado. Para evitar este tipo de problema é preciso planejar a compra de materiais numa quantidade suficiente em que à produção consuma respeitando o prazo de validade, lembrando que isso depende da forma de armazenagem. Nem sempre a armazenagem para segurança é a melhor solução, uma nova compra pode custar menos que seu armazenamento.
  • 19. 17 [...] Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido de outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e têm o mesmo custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa. [...]” (CHING, 2001, p. 32). 1.3 A origem dos custos indiretos. Os conceitos e a metodologia de controle de estoque aplicam-se também às empresas não-industriais, pois atividades ocorrem tanto em processos de manufatura quanto de prestação de serviços, logo é possível utilizá-lo em instituições de ensino, contribuindo para a diminuição dos custos indiretos, tão relevantes nessas organizações. [...] o custo indireto tem uma abrangência muito mais geral, não sendo facilmente associável a um produto específico. [...] Os custos indiretos, em geral reagrupados sob a denominação “despesas gerais”, são alocados ou distribuídos entre os produtos de acordo com o método de distribuição de custos. (MARTEL; VIEIRA, 2008, p. 56) Em empresas de serviços, mais especificamente as de ensino superior, utiliza-se materiais de auxilio ao estudo que em sua maioria possui um alto custo de armazenagem, como por exemplo, reagentes químicos e alimentos para os cursos de Química, Farmácia, Gastronomia, Hotelaria e Nutrição. Casos como estes são primordiais para serem estudados, por se tratarem de insumos de alta perecibilidade, onde o controle de estoque deve ser muito bem elaborado. [...] observando-se que para muitas empresas ainda existe outra agravante que é a "perecibilidade" e o prazo de validade [...] administrar estoques consiste essencialmente em determinar, como no caso do caixa, qual o nível médio do estoque a ser mantido para que a segurança seja garantida [...] (SANTOS, 2005) Outro agravante é a compra desordenada do mesmo tipo de material perecível para vários setores, onde estes setores fazem solicitações de compras somente para suprir suas próprias necessidades não integrando o processo de compra. Podemos usar como exemplo a seguinte situação: O setor X, Y e Z, necessitam do um mesmo produto perecível que denominaremos como W5 e que possui um prazo de validade de 11 dias, porém cada setor tem um ciclo de consumo diferenciado conforme demonstrado na tabela a seguir:
  • 20. 18 Ciclo Qtdd Utilizada p/ podidos p/ Qtdd Utilizada p/ setor (dias) ciclo mês mês X 10 5 3 15 Y 5 4 6 24 Z 8 8 4 30 Total 13 69 Tabela 1.1 Em base neste cenário, conclui-se que no prazo de 10 dias são feitos 3 pedidos de compra do mesmo produto para o setor X. Uma forma de minimizar custo e dispêndio de mão de obra seria tomar como base um período macro para fazer o pedido de compra para todos os setores, usando como base o maior ciclo, que neste caso são de dez dias. Utilizando a regra da proporção, conclui-se que, se em 5 dias o setor Y utiliza 4 unidades, em 10 dias utilizará 8 unidades, desta forma reduz o número de pedidos otimizando o processo de compras. Está analise demonstra o quanto algumas medidas são de extrema necessidade para empresa, reduzindo custo, aprimorando o sistema compras, integrando as áreas e consequentemente evitando desperdícios, conforme demonstra as tabelas comparativas a seguir: Antigo cenário Qtdd Qtdd Ciclo podidos setor Utilizada Utilizada (dias) p/ mês p/ ciclo p/ mês X 10 5 3 15 Y 5 4 6 24 Z 8 8 4 30 Total 13 69 Tabela 1.2
  • 21. 19 Novo cenário Qtdd Qtdd Ciclo podidos setor Utilizada Utilizada (dias) p/ mês p/ ciclo p/ mês X 10 5 15 Y 10 8 3 24 Z 10 10 30 Total 3 69 Tabela 1.3 Com essa decisão, não se reduz a quantidade de produto utilizado, mas sim a quantidade de pedidos de compra no mês, que era de 13 no antigo cenário e passou a ser de 3 para esse novo cenário, respeitando a necessidade de cada setor e o prazo de perecibilidade do produto, neste caso além de atender as necessidades de abastecimento proporciona um melhor aproveitamento do recurso, que se deve ao fato de se comprar bem. A necessidade de se comprar cada vez melhor é enfatizada por todos os empresários juntamente com as necessidades de estocar em níveis adequados e de racionalizar o processo [...]. Comprar bem é um dos meios que a empresa deve usar para reduzir custo (DIAS, 1993, p. 260.) A utilização adequada de ferramentas que facilitam o trabalho auxilia na tomada de decisão e põe em prática o conceito da logística integrada, colocando a empresa em um posicionamento competitivo, nessas condições, ela obterá mais lucro.
  • 22. 20 CAPÍTULO II A gestão de estoque em busca do melhor desempenho. O estudo do estoque é de grande importância nas empresas, tanto que é um dos principais alvos por parte dos gestores, pois qualquer problema no setor acarreta em uma série de outros problemas em todo o sistema. Um dos fatores dentro do estoque que gera este tipo de problema é o relacionamento entre cliente e fornecedor, é necessário que haja uma parceria entre eles, buscando uma sinergia com o intuito achar soluções que possam beneficiar ambos e principalmente o consumidor final, esta relação está em manter algumas tarefas como dar aviso prévio de aumento de preço, alteração de componentes, problema com prazo de entrega, etc. Enquanto muitos aspectos da informação são cruciais para as operações logísticas, o processamento de pedido é fundamental. A falha em entender precisamente essa importância resultou da incapacidade em entender como a distorção e a dinâmica influenciam as operações logísticas. (BOWERSOX; COOPER; CLOSS, 2002, p. 48) Ponto de pedido A gestão de estoque inicial dentro de uma empresa deve ser analisada e controlada através de cálculos estatísticos periódicos a fim de manter uma quantidade de insumos adequado, reduzindo custos adquiridos com armazenagem inadequada por falta de espaço, deterioração e perda de materiais devido a prazo de validade ou falta de insumos (matéria-prima) gerando possível colapso na linha de produção. Este cálculo é feito em base no consumo de determinado insumo em um espaço de tempo pré-definido de acordo com o tipo de atividade, levando em consideração o tempo de entrega (lead-time) a partir do momento em que é feito o pedido, chamado de PP - ponto de pedido. Tomamos como exemplo uma empresa em que se consome 100 unidade da peça X durante 30 dias, e o tempo de reabastecimento após o “PP” é de 5 dias, quando o estoque atingir 20 peças chegou o momento de pedir o ressuprimento, o chamado “PP”. Estes cálculos podem variar de acordo com tipo de produto, aumento e queda de demanda dependendo da sazonalidade do produto, exemplo: ovos de páscoa, vestuários, alimentação, etc.
  • 23. 21 O lead-time também pode variar devido a potenciais atrasos de entrega, para evitar este tipo de problema é feito um estoque de segurança, ou seja, antecipar o PP de 20 para 25 peças, segundo o exemplo citado no parágrafo anterior. “o lead time de ressuprimento também pode variar, ocasionando atrasos na entrega. Para se proteger destes efeitos inesperados, as empresas dimensionam estoques de segurança [...]” (WANKE, 2005) Outro fator que se deve trabalhar com cautela é o tempo de ressuprimento, que pode variar por uma série de conseqüências: atraso de entrega, falta de produto no mercado, sazonalidade, etc. Para isto o correto e estipular o estoque de segurança. Segundo Stockton (1972) “Esses estoques são aquelas poucas unidades a mais, mantidas fisicamente disponíveis em um ponto de estocagem, para prever o caso em que a demanda excede à expectativa”. Neste caso, podemos adequar este estoque de acordo com a perecibilidade do produto, o tempo médio de entrega e a proporção de uso por ciclo. Se o ciclo é de 10 dias e a perecibilidade do produto é de 11 dias, temos um prazo de 1 dia de sobra, porém o prazo de entrega após o pedido é de 2 dias, ou seja, o pedido de compra devera ser feito no 8º dia do ciclo (PP). Ressuprimento 23 PP 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12º dia – perecibilidade Prazo de entrega Gráfico 2.1
  • 24. 22 Este sistema, demonstrado no gráfico 2.1, funciona muito bem caso o prazo de entrega não falhe. Para se precaver deste potencial problema, muitas empresas mantêm um estoque de segurança emergencial, ou seja, aumentar a quantidade de estoque proporcional aos dias de precaução. Neste caso, se usar 2 dias de precaução a quantidade proporcional será de aproximadamente 5 aumentando o estoque para 28 unidades. Como utiliza-se 23 unidades em 10 dias, para 28 ultrapassa o prazo de validade, neste caso o melhor a ser feito é antecipar o PP esporadicamente e realinhar a utilização a partir do item em que estiver mais próximo do vencimento. Conforme demonstra o gráfico a seguir: Ressuprimento 23 PP 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 12º dia – perecibilidade Prazo de entrega Gráfico 2.2 Gasnier (2004) destaca a proposta de reparametrização dinâmica dos estoques, acompanhando as necessidades e o perfil das demandas, equilibrando restrições e as variabilidades das ofertas e das demandas. Outro fator importante é o relacionamento entre o setor de compras, setor solicitante e fornecedores, para evitar ao máximo a necessidade de antecipação e realinhamento de estoque. A programação de suprimentos com o conceito just-in-time é uma das maneiras de controle mais eficaz, pois tem como base a readequação de acordo com a necessidade, ou seja, no lugar certo no momento exato evitando o desperdício. Segundo Ballou (2004, p. 345) “A programação just-in-time pode ser
  • 25. 23 definida como uma filosofia de planejamento em que todo canal de suprimentos é sincronizado para reagir às necessidades das operações dos clientes.” “A função compras, [...] inicia-se com a identificação e a seleção de fornecedores habilitados a atender as necessidades referentes a prazo, quantidade e qualidade” (MARTINS; ALT, 2000, p.133) Fator humano Outro ponto que merece a atenção é o termo recursos humanos, onde é de grande importância que as empresas, antes de implementar um sistema de controle de estoques, deve agir com cautela em relação à preparação de seus fatores de produção “O Homem”. A melhoria do sistema é dependente deste fator muito importante, onde o treinamento cruzado entre o sistema a ser implementado e as pessoas direta e indiretamente ligadas no desenvolvimento desse mesmo sistema, faça com que se torne uma ajuda em definir novos programas para incrementar a participação dos colaboradores em operação e solução de problemas. “A meta desta atividade é a alocação otimizada dos recursos disponíveis. Uma empresa tem a sua disposição os seguintes recursos: matéria-prima, equipamentos e mão-de-obra.” (LUBBEN, 1989, p.48) A união das inteligências e dos esforços contínuos de cada um, não é mais uma política de trabalho, mais a única alternativa de encarar o alto desempenho e preservar a alta qualidade do produto, para que o cliente que é e sempre será a base do mundo empresarial, tenha total satisfação de adquirir produtos de alta qualidade. Para que isto aconteça, as empresas devem ter uma visão de que a qualidade não custa caro, custa muito mais barato, qualidade não e custo, é necessidade, obter a qualidade é uma responsabilidade de todos. Cabe a cada um desempenhar-se ao máximo para controlar as fontes de falhas de modo a obter a garantia e a confiança que as necessidades sejam alcançadas. Segundo Goldberg (1997, p. 17) “As organizações buscam incorporar a capacidade de cada um, pela qualidade, fazendo com que busquem cada dia mais a responsabilidade de produzir produtos bons e competitivos.” Todo trabalho cujas funções é cumprir e desempenhar algumas tarefas, são denominados colaboradores, pois consomem a maior parte do seu tempo nas determinadas funções, seja na produção ou administrativa. Cabe a empresa dar
  • 26. 24 toda assistência possível a fim de aumentar a sua capacidade pessoal, dando oportunidade de expandir seus conhecimentos, fornecendo cursos e palestras e reconhecimento, como gratificação, partipação de lucro ou até mesmo um simples agradecimento pode ser estimulante, a fim de elevar a auto-estima, fazendo com que se sinta bem e a vontade, para opinar e criar. Para preparar bem uma equipe aumentando a qualidade é necessário manter um constante desenvolvimento e preparo, para que esta continue exercendo bem o seu papel. Para Andrade (1998) As pessoas devem receber capacitação inicial quando entram na empresa, para conhecer sua realidade, organização e política, devendo participar ainda de um programa de capacitação e treinamento para aprimorar seu nível de conhecimento e habilidade. A aproximação das pessoas na elaboração de programas que visam controlar o estoque, ajuda na tomada de decisão, pois tem o caráter conhecer de forma mais precisa a necessidade de cada departamento que esta diretamente ligada ao cliente final. Esta área de atuação sempre esta muito distante do setor competente e da alta administração. Serve como referencia como colaboradores, reforçando os valores da empresa, encorajando e conduzindo a atuação das pessoas, exercendo uma definição de objetivos, estratégias, pelo desenvolvimento pessoal, comunicação, buscando uma forma de executar melhor o trabalho, com plena qualidade. (MAURO, 1997, p.164) Para garantir a sua sobrevivência as organizações devem ter como principio, a missão de satisfazer as necessidades do ser humano, tanto do colaborador quanto do consumidor. A junção da Logística Integrada com a capacidade humana é fator determinante na busca de melhores resultados, pois até mesmo a criação de ERP é voltada a satisfação das necessidades humanas, desde a melhoria de ambiente de trabalho até a satisfação do consumidor. Estas necessidades estão a cada dia mais sedentas de rapidez, atualizações, exigibilidade e qualidade, em suma, o colaborador satisfeito rende mais, evitando o retrabalho, desperdício, reduzindo custo, dando a empresa maior condição necessidades do consumidor.
  • 27. 25 Logística e Compras Nas ultimas décadas, o sistema de cadeia de suprimentos tem sofrido mudanças, partido do principio de que a estratégia deve ser mais consciente, visando menor custo e mais qualidade. Dentro da Logística Integrada existe um departamento determinante para o bom andamento da empresa, o setor de compras. Compra pode ser conceituada como a atividade de procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade especificada e no prazo necessário, a um preço justo, para o funcionamento, a manutenção ou a ampliação da empresa. Considerando alguns princípios fundamentais e outros complementares a estrutura funcional do Setor de Compras de uma empresa seria esta: Figura: Organograma do Setor de Compras (VIANA, 2006) a) Cadastro de fornecedores Responsável pela qualificação, avaliação e desempenho de fornecedores de materiais e serviços. b) Processamento Responsável pelo recebimento dos documentos referentes aos pedidos de compra e montagem dos respectivos processos.
  • 28. 26 c) Compras Locais É responsável pelas atividades de compras locais, ou seja, compras efetuadas no Brasil. d) Compras por Importação É responsável pelas atividades de compras efetuadas em outros países. Dependendo da empresa, este órgão pode ou não estar estruturado. e) Diligenciamento (follow-up) Visa garantir o cumprimento das cláusulas contratuais, em especial quanto aos prazos de entrega, acompanhando, documentando e fiscalizando as encomendas pendentes observadas os interesses da empresa, conforme demonstra a figura abaixo: Figura : Acompanhamento de compras (VIANA, 2006) O treinamento cruzado deve levar em consideração a aproximação também destes profissionais, que devem ter como diferencial a visão de negócio, o foco no cliente, o conhecimento em marketing, os conhecimentos específicos em compras, movimentação, armazenamento, embalagem, transporte, o conhecimento em tecnologia e gestão de custos. Cabe a empresa escolher profissionais e prepará-los dentro destas características para que tenham, além desses atributos, atenção para
  • 29. 27 novidades no mercado, conhecimentos técnicos e que façam boas parcerias, estas são algumas das características que contribuem para reduzir custos e garantir melhor produtividade. Desta forma a área de compras não possui somente o papel de suporte, mas deve ser relacionada como estratégia. [...] a responsabilidade da função de compras se transformou, fazendo com que ela deixasse seu papel usualmente tático para assumir outro significativamente estratégico, auxiliando na redução de custo e no aumento da qualidade, da flexibilidade e da capacidade inovadora dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas. (ARKADER et al., 2004, p. 155) Quando a Administração Geral da empresa produz artifícios de apoio para o aperfeiçoamento de seus profissionais, o resultado positivo é natural, pois através disso as mudanças culturais são fatores determinantes para a eficiência. O Setor de Compras deve ter visão holística, pois não cabe apenas ter bom relacionamento e parceria com os fornecedores, mas sim manter esta parceria com foco nas necessidades dos clientes internos. Os profissionais modernos de compras centram-se no Custo Total de Propriedade dos recursos adquiridos, não apenas não apenas no preço de compra desses insumos. Isso exige que considerem cuidadosamente as trocas compensatórias entre preços de compra, serviços de fornecedores e sua capacidade logística, qualidade de materiais e o modo como os materiais afetam os custos no ciclo de vida dos produtos aos quais serão incorporados. (BOWERSOX; COOPER; CLOSS, 2002, p. 142) O setor de compras é um dos setores mais importantes da empresa quando se trata de obtenção de lucro, lembrando que a boa compra corresponde em cerca de 60% com preço de venda do produto, seja custo direto ou indireto. Um Setor de Compras bem regrado, com uma visão sistêmica, e que trabalha de acordo com a necessidade da empresa, é forte influencia no processo de alavancagem. Na empresa em estudo, a questão é mais relacionada aos custos indiretos, pois é material de auxilio para a prestação de serviço, como estudado no capítulo anterior. [...] reduções de custos relativamente baixas conquistadas no processo de aquisição de materiais podem ter um impacto bem maior sobre os lucros do que aperfeiçoamentos semelhantes em outras áreas de custos e vendas da organização. A isso se dá o nome de principio da alavancagem. (BALLOU, 2004, p. 357).
  • 30. 28 CAPÍTULO III Ao efetuar a pesquisa foi usado como critério a escolha de 20 colaboradores da empresa que tenham ligação direta com administração de estoque de variados setores, que tende a possibilitar uma visão geral e ao mesmo tempo individual de tais setores. Foi direcionado a setores que solicitam e efetuam compras, tais como: laboratórios hotelaria, nutrição, farmácia, química; setores de suprimentos, engenharia, operacional, etc. 1) Qual a principal forma de controle de estoque realizado? Controle Manual/Visual Controle Informatizado 40% 60% Gráfico 3.1 O gráfico demonstra que todos os setores possuem controle de estoque, e em sua grande maioria já é informatizado. Nos dados apurados nesta questão, 40% dos entrevistados fazem o controle de estoque de forma visual, este método por sua vez aumenta de forma significativa a vulnerabilidade do setor, possibilitando perdas por falta de controle. Isto traz várias desvantagens, tais como: a falta de produto que se achava existente no estoque, perdas na aquisição e no armazenamento (muitas vezes feito incorretamente e sem controle do prazo de validade dos produtos) o que faz aumentar o custo final para a empresa.
  • 31. 29 2) Existe produtos perecíveis em seu estoque? Sim Não 50% 50% Gráfico 3.2 Nota-se que conforme demonstra o gráfico, metade dos setores da empresa estoca produtos perecíveis. Dos entrevistados que afirmaram possuir controle manual/visual, 50% destes afirmam também estocar produtos perecíveis, ou seja, cerca de 44% destes controlam de amaneira rudimentar o estoque de produtos perecíveis. Em base nestes dados, a empresa em questão, mantém alto nível de risco com desperdício por potenciais falhas de controle de estoque de produtos perecíveis. Esta conclusão se dá pelo risco com perdas e por falha no tempo de pedido, conforme demonstrado no gráfico 2.2.
  • 32. 30 3) Qual o prazo médio de validade destes produtos? 10% 10% 10% 70% até 10 dias de 11 a 30 dias de 1 a 3 meses mais de 3 meses Gráfico 3.3 Em reforço aos dados analisados até então, percebe-se que o prazo de validade destes produtos é em sua grande maioria superior a 3 meses, Isto não significa que deve-se descartar os outros produtos por serem minoria, mesmo porque não sabemos o quanto representam no custo da empresa, além de que estes são divididos em três prazos diferentes, tornando mais complexo o controle a ser feito. Nas tabelas 1.2 e 1.3 é exemplificada esta complexidade.
  • 33. 31 4) Qual a quantidade de pedidos de compras mensal? 40% 35% 10% 15% até 10 pedidos de 11 a 20 pedidos de 21 a 30 pedidos mais de 30 pedidos Gráfico 3.4 Este fato demonstrado no gráfico 3.4, também é bem exemplificado nas tabelas 1.2 e 1.3, nas quais demonstram a necessidade de implantação de controle de estoque muito bem elaborado. Como na empresa em questão existe uma variedade muito grande no número de solicitação de compras por setores, e sabe-se que o mesmo produto é solicitado por setores diferentes, o sistema existente, ou que será implantado, deverá causar de forma natural uma simbiose entre os setores, possibilitando reduzir o pedido de compras no setor de suprimentos do mesmo produto, a fim de atender todos os setores.
  • 34. 32 5) Quantos setores solicitam compras? 40% 40% 20% até 3 setores de 4 a 10 setores mais de 10 setores Gráfico 3.5 Conforme a simbiose dita anteriormente (metáfora utilizada para explanar a sinergia dos setores da empresa), este gráfico enriquece ainda mais a justificativa de implementação ou atualização de um sistema de controle de estoque complexo, pois 40% dos entrevistados afirmam solicitar compras para mais de dez setores, outros 40% para até 3 setores e 20% solicitam para 4 até 10 setores. Isto significa que a variedade de produtos, setores e ciclo do estoque é muito grande.
  • 35. 33 6) Qual o principal critério para escolha de fornecedor? 5% 10% 10% 45% 30% Preço Preço e qualidade Preço e confiança Qualidade do produto Prazo de entrega Confiança Gráfico 3.6 No gráfico 3.6 demonstra quais os critérios em que os entrevistados utilizam para escolher seus fornecedores, podemos perceber que 45% escolhem pelo menor preço, 30% pela qualidade e preço e os outros 25% se dividem entre confiança, somente qualidade e prazo de entrega. Mediante estes dados, e perceptível que no processo de cotação, não se avalia o histórico dos fornecedores, não há preocupação com a formação de parceria, lembrando que confiança e parceria reduz custo, auxilia no controle, que no médio e longo prazo propicia um retorno financeiro bastante atrativo.
  • 36. 34 7) De que forma o Sr(a) analisa a necessidade de informatização a curto e a longo prazo? 25% 50% 25% Já é informatizado Vê a necessidade imediata Vê necessidade futura Gráfico 3.7 Este gráfico demonstra a distribuição por análise de necessidade de informatização colhida nos setores, onde mostra que na maioria dos casos coletados, onde 60% dos entrevistados dizem já existir um sistema informatizado, 25% entendem que há a necessidade de informatização futura e também com 25% crêem que há a necessidade imediata. Com base nisso, percebe-se a necessidade de informatização não só por parte de atualização tecnológica, mas as pessoas acreditam que facilitará o processo de trabalho.
  • 37. 35 8) Se já for informatizado, o sistema foi desenvolvido pela própria empresa? 90% 10% Sim Não Gráfico 3.8 O gráfico 3.8 demonstra que dos setores que possuem controle de estoque informatizado, 90% deles não foram desenvolvidos pela própria empresa contra 10% desenvolvido pelos próprios usuários, lembrando que estes são elaborados em softwares como Access e Excel, que não são seguros por serem limitados, e funcionam somente como ferramenta de auxilio. Com base nisto, vale ressaltar a necessidade de implantação de sistema de cadeia de suprimento, pois proporcionam maior segurança à empresa.
  • 38. 36 9) Qual a principal barreira encontrada por sua empresa para a não informatização? 30% 70% Dificuldade de entendimento e/ou manuseio de um sistema informatizado. Financeira Gráfico 3.9 O gráfico acima demonstra a distribuição por barreiras encontradas para não informatização da empresa em seus setores e a porcentagem das mesmas. A maioria dos entrevistados acredita, que a maior barreira para a não implantação de um sistema informatizado na empresa é a dificuldade de manuseio e entendimento do sistema com 70%, e apenas 30% dos casos consideram como o principal impedimento para não informatização de seu controle de estoque a dificuldade financeira.
  • 39. 37 10) Como o Sr(a) analisaria a mudança em sua empresa com a implantação de um sistema informatizado? 60% 40% Melhoraria o processo de aquisição/ compra de mercadoria Melhoraria e evitaria perdas (prazo de validade) Melhoraria o processo do controle de estocagem Gráfico 3.10 O gráfico 3.10 demonstra que 60% dos entrevistados acreditam que com a implantação de um sistema de controle de estoque, o processo de compra melhoraria, e 40% dos casos acreditam que a implantação melhoraria o processo de controle de estocagem, e nenhum deles acreditam que melhoraria e evitaria perdas. Tendo em vista o gráfico acima, nota-se que as opiniões das pessoas são argumentos suficientes para que a empresa reavalie seu processo, conforme assunto tratado no capítulo II, subtítulo 2.3.
  • 40. 38 REFERÊNCIAS ANDRADE, Marco. Qualidade pessoal é a base de tudo. Revista Banas, controle de qualidade, ano VIII, fev.1998, n.69, p.64-87. ARKADER, Rebeca et al. Compras e gerência de fornecimento no Brasil: estudos e casos, Rio de Janeiro: Mauad, 2004. 324 p. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 616 p. BIO, João R. Rodrigues. Logística Integrada: A aplicação prática de uma ferramenta de custo total, 2001. Disponível em: <http://www.conexaomaritima.com.br/revistas/ed23/artigo_logistica_empresarial.pdf> . Acesso em 24 maio 2009. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1985. 184p. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2002. 528 p. CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply Chain. 2. ed. São Paulo: Atlas S. A, 2001. DIAS, Marco Aurélio Pereira. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 399 p. FARIAS, O. A inovação no planejamento da cadeia de suprimento da cadeia de suprimentos sucroalcooleira e a teoria Rechénia Izobretatelskih Zadátchi: TRIZ. eGesta - Revista Eletrônica de Gestão de Negócios. v. 1, n. 3, p. 1-17, 2005. FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber F. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. 372p. GASNIER, Eduardo. Gestão de estoques otimiza logística do setor atacadista. Log & Mam, São Paulo, SP, n. 161, p. 36-37, mar. 2004. GIL, Antonio de Loureiro. Sistemas de informações contábil / financeiros. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1995. 203p. GOLDBERG, Marco. Ferramenta eficaz para a qualidade total. São Paulo: Makron Book, 1995. GOLDRATT, Eliyahu M.; FOX, Robert E. A corrida pela vantagem competitiva. São Paulo: IMAM, 1992. LUBBEN, Richard T. Just-In-Time: uma estratégia avançada de produção. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1989 MARTEL, Alain. Análise e projeto de redes logísticas. São Paulo: Saraiva, 2008. 236 p.
  • 41. 39 MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2000. 353 p. MAURO, Luciano Raízes. Qualidade simples e total. Rio de janeiro: Quality Mark, 1997. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas operacionais. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1997. 274p. OLIVEIRA, Francisco E. Martins de. Considerações sobre a filosofia just-in-time (JIT). Revista Centro de Ciências Administrativas, Fortaleza, CE, v. 6, n. 6, p. 235-250, jan. 2000. SANTOS, Ivan. Ferramentas úteis para melhorar o desempenho e agilizar processos. Controle de estoques, abr. 2005. Disponível em: <http://www.ivansantos.com.br/conest.htm>. Acesso em 20 abr. 2005. SOARES, Edileuza. O que é um Sistema ERP. ago. 2007. Disponível em: <http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia_especial.php?id_secao=17&id_conteu do=452>. Acesso em 26 maio 2009. STOCKTON, R. Stansbury. Sistemas básicos de controle de estoques: (conceitos e análises). São Paulo: Atlas, 1972. 138 p. TOSCANO. Fernando: Logística e vendas, ago. 2007. Disponível em: <http://www.portalbrasil.net/2007/colunas/vendas/agosto_01.htm>. Acesso em 12 fev. 2009. VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. 5. tiragem, 2002 ; 6. reimpr., 2006 São Paulo: Atlas, 2000. 448 p WANKE, Peter. Aspectos fundamentais da gestão de estoques na cadeia de suprimentos. Artigo Centro de Estudos Logísticos/UFRJ, 2003. Disponível em: <http://www.cel.coppead.ufrj.br/fs-busca.htm?fr-gest-estoques.htm>. Acesso em 28 abr. 2005.
  • 42. 40 ANEXO Questionário Pesquisa sobre controle de estoques Cargo/Função:__________________________________________________ Data da realização da pesquisa:____/____/________ 1) Qual a principal forma de controle de estoque realizado? ( ) Controle Manual/Visual ( ) Controle Informatizado ( ) Outro ( ) Nenhum 2) Existe produtos perecíveis em seu estoque? ( ) Sim ( ) Não 3) Qual o prazo médio de validade destes produtos? ( ) até 10 dias ( ) de 11 a 30 dias ( ) de 1 a 3 meses ( ) mais de 3 meses 4) Qual a quantidade de pedidos de compras mensal? ( ) até 10 pedidos ( ) de 11 a 20 pedidos ( ) de 21 a 30 pedidos ( ) mais de 30 pedidos
  • 43. 41 5) Quantos setores solicitam compras? ( ) até 3 setores ( ) de 4 a 10 setores ( ) mais de 10 setores 6) Qual o principal critério para escolha de fornecedor? ( ) Preço ( ) Qualidade do produto ( ) Prazo de entrega ( ) Confiança ( ) Outro. Qual?_________________________________________________ 7) De que forma o Sr(a) analisa a necessidade de informatização a curto e a longo prazo? ( ) Já é informatizado ( ) Vê a necessidade imediata ( ) Vê necessidade futura ( ) Não vê necessidade futura e/ou imediata ( ) Outro 8) Se já for informatizado, o sistema foi desenvolvido pela própria empresa? ( ) Sim. ( ) Não
  • 44. 42 9) Qual a principal barreira encontrada por sua empresa para a não informatização? ( ) Dificuldade de entendimento e/ou manuseio de um sistema informatizado. ( ) Financeira ( ) Outro. Qual?_________________________________________________ 10) Como o Sr(a) analisaria a mudança em sua empresa com a implantação de um sistema informatizado? ( ) Melhoraria o processo de aquisição/ compra de mercadoria ( ) Melhoraria e evitaria perdas (prazo de validade) ( ) Melhoraria o processo do controle de estocagem ( ) Não melhoraria ( ) Outro. Qual?_________________________________________________