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Levantamento,
Levantamento análise e diagnóstico
  da fauna de pequenos, médios
     e grandes mamíferos em
        estudos ambientais


     Antônio C l Z
     A tô i Carlos Zanzini e Renato Gregorin
                       i i R     t G      i
Ordem Didelphimorphia
Família Didelphidae                             Distribuição
Caluromys – 2 spp.                              BR
Caluromysiops – 1 sp.                           Am
Glironia – 1 sp.                                Am
Chironectes – 1 sp.                             BR
Cryptonanus – 3 spp.                            Ce, Ca, Pa e MA (RS)
Didelphis
Did l hi – 4 spp.                               BR
Gracilinanus – 3 spp.                           BR
Hyladelphis – 1 sp.                             Am
Lutreolina – 1 sp
               sp.                              SE do BR
Marmosa – 2 spp.                                Am, MA, Pa
Marmosops – 9 spp.                              BR
Metachirus – 1 sp.                              BR
Micoureus – 4 spp.                              Am, Ce, Ca, MA, Pa
Monodelphis – 14 spp                            BR
Philander – 4 spp.                              BR
Thylamys – 3 spp.
Th l                                            Ce, C Pa,
                                                C Ca, P CS
Didelphis albiventris   D. aurita
Marmosops incanus
M         i
Lutreolina crassicaudata
Mov09443.mpg   Mov09443.mpg
Ordem Rodentia
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Família Sciuridae
Sciurullus (1 sp.)                       Am
Guerlinguetus (7 spp.)
        g      ( pp )                    Am, MA
                                            ,
Urosciurus (1 sp.)                       Am

Subordem Myomorpha
Família Cricetidae (32 gen e 115 spp.)   BR


Subordem Hystricomorpha
Família Caviidae
Cavia
C i (5 sp.) )                            BR
Galea (1 sp.)                            Ce
Hydrochaeris (1 sp)                      BR
Kerodon (2 spp.)                         Ce, Ca
Família Ctenomyidae
Ctenomys (7 spp )
            spp.)                        MA,
                                         MA Ce

Família Cuniculidae
Cuniculus (1 sp )
             sp.)                        BR

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Dinomys (1 sp.)                          Am

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Chaetomys (1 sp.)                        MA
Coendou (2 spp.)                         Am, MA
Sphigurrus (5 spp.)                      BR

Família Echimyidae (16 gen. e 65 spp.)

Família Myocastoridae
Myocastor (1 sp.)                        região S e SP.
Sciurus (Sciuridae)     Blarinomys (Cricetidae)




Coendou (Erethizontidae)
                                  Echimys (Echimyidae)
Paracou, Guiana Francesa: total de spp: 142. - 12 marsupiais (8,4%) 22
roedores (15 5%) 78 morcegos (54 9%) (Simmons & Voss 1998; Voss
           (15,5%)             (54,9%)              Voss,
et al., 2001)

Fazenda Intervales, sul de São Paulo: total de spp: 84. 9 marsupiais
(10,7% ) 23 roedores (27,4%) morcegos 28 (33,3%) (Vivo & Gregorin,
2001)

E. E. Jataí, centro-norte de SP: total de spp: 72. 6 marsupiais (8,3%) 19
roedores (26,4%) 20 morcegos (27,8%) (Gargaglioni et al., 1998)

La Selva, Costa Rica: total de spp: 127. 5 marsupiais (3,9%) 16 roedores
(12,6%) 65 morcegos (51,2%) (Wilson, 1990)
Análise ecológica e populacional
               g      p p
Método mais usual: marcação e recaptura

Diversos tipos de armadilhas:
  Live-traps – Sherman e Tomahawk
  Armadilhas de queda (pitfalls)
  Ratoeiras e armadilhas d cola (
  R t i             dilh de l (com restrições)
                                           ti õ )
  Câmaras fotográficas e parcelas de areia (mais raras)
  Arma de fogo (para arborícolas – coleta)

Arranjos: transectos lineares e quadrantes (para
  armadilhas) e transecto linear e em Y (armadilhas de
  queda)
Tipos de iscas: matéria vegetal (frutas, amendoim,
   aveia, mandioca) e animal ( di h ól d fí d
      i       di   )     i l (sardinha, óleo de fígado,
   mortadela)

     Dados obtidos básicos:
     Esforço de captura (E): número total de armadilhas
(x locais) x tempo total – N armadilhas/noite (night-trap)
     Sucesso de captura (S): número de indivíduos (C)/
número de armadilhas-noite (A)


    Rádio transmissor e brincos
Logística de trabalho
- Planejamento da viagem (local, transporte e equipe)
 -GGrupo taxonômico a ser estudado
         t     ô i          t d d
 - Equipe ideal:
        Pessoal para armar e revisar armadilhas
        Cariótipo
        Taxidermia
        Buracos para baldes e armadilhas em dossel
- Licença de trabalho
- Planejar tempo para armar e verificar armadilhas e taxidermia.

- NOTAR QUE FALTA GRANDES MAMÍFEROS E MORCEGOS
                             Í
- Vacinas
Sherman
Tomahawk
“pitfall” – armadilha de
queda
roedores arborícolas e semifossoriais
arborícolas                    semifossoriais
               Família Cricetidae
Oecomys (BR)                        Blarinomys (MA)
Rhagomys (MA)                       Brucepatersonius (MA)
Rhipidomys (BR)                     Juscelinomys (CE)
Wiedomys (CA e CE)                  Kunsia (CE)
Wilfredomys (MA)                    Phaenomys (MA)
               Família Echimyidae
Callistomys (MA)                    Carterodon (CE)
Dactylomys (AM)                     Clyomys (CE)
Kannabateomys (MA)
K      b t                          Euryzygomatomys (MA)
                                    E           t
Echimys (AM)
Isothryx (AM)
Makalata (AM)
Lonchothrix (AM)
Mesomys (AM)
        y (   )
Phyllomys (MA)
Clyomys – semifoss.
                            y y
Blarinomys – semifoss.
Bl i            if




Dactylomys – arbor.      Carterodon – fossor.
Nas 3 áreas: 26 espécies de marsupiais e roedores, sendo 8 espécies da
família Didelphidae e 18 espécies da família Cricetidae.
  Resultados e Discussão
 A riqueza variou entre 11 e 13 espécies
                                   é
 Os táxons foram identificados primariamente áreas seu nívelno sul de MG através
                                                até amostradas genérico
de sua morfologia externa e utilizando literatura especializada
Tab. 3 Abundância e riqueza na Mata Triste
Mata Triste,
Minduri, MG




Serra do
Papagaio, MG
Problemas em empregar dados de espécies
                p                 p
     pequenas em estudos ambientais
1 – Logística
      g
- Dispendiosa
- Complexa

2 – Metodologia
- Desvio no emprego de alguns índices para estimar
   parâmetros populacionais
- Atrativo (isca) pode ser seletivo
- Ambientes não amostrados (copas das árvores e “pitfall”)

3–QQuestões biológicas
        tõ bi ló i
- Espécies crípticas
- A maioria não tem o “status” de conservação definido (falta
                       status
  de dados para uma classificação)
Perfil empregado em estudos
1 – Diversidade alfa (riqueza)

2 – Divisão em ambientes usados e níveis
  tróficos
  t ófi

3 – Status de conservação (ameaçados ou
  em perigo) – para espécies de tamanho
  médio e grande
Como montar uma coleção referência?
•   Primeiro passo: projeto pesquisa ou empreendimento - Licença do
    IBAMA (Sisbio) e outras necessárias

•   Que dados obter? Medidas antes do sacrifício (externas, peso e
    sexagem), fotografia (
        g ),      g      (vivo)
                              )

•   Cariótipo: seguir protocolos

•   Após sacrifício: retirada de tecido e preservação (taxidermia ou via
    úmida)

•   Etiquetação: número de campo e confecção do caderno de campo
    (dados originais!!)

•   Identificação: chaves comparação e especialistas
                   chaves,
biometria


Fonte: Vanzolini, 1967.
Manual de coleta e
preparação de animais
terrestres e de água doce
Cariótipo
• Akodon montensis:
  – A montensis é muitas vezes
    A.
    identificado erroneamente como
    A.cursor (2n=14-16).

  – 13 indivíduos nas 3 áreas, todos A.
    montensis

                                                A.
                                                A montensis
                                                     t   i
                                             Akodon montensis




       Cariograma A. montensis 2n=24/NF=42   Akodon cursor
                                                 A. cursor
– Coloração: solução de Giemsa 10%


– Visualização e captura de imagens em microscópio óptico com câmera
  digital
  di it l acoplada
              l d


– Pares identificados, observando-se a morfologia e tamanho dos
                     ,                        g
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Taxidermia e etiquetação

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Curso Fea Rodentia Marsupiais [Modo De Compatibilidade]

  • 1. Levantamento, Levantamento análise e diagnóstico da fauna de pequenos, médios e grandes mamíferos em estudos ambientais Antônio C l Z A tô i Carlos Zanzini e Renato Gregorin i i R t G i
  • 2. Ordem Didelphimorphia Família Didelphidae Distribuição Caluromys – 2 spp. BR Caluromysiops – 1 sp. Am Glironia – 1 sp. Am Chironectes – 1 sp. BR Cryptonanus – 3 spp. Ce, Ca, Pa e MA (RS) Didelphis Did l hi – 4 spp. BR Gracilinanus – 3 spp. BR Hyladelphis – 1 sp. Am Lutreolina – 1 sp sp. SE do BR Marmosa – 2 spp. Am, MA, Pa Marmosops – 9 spp. BR Metachirus – 1 sp. BR Micoureus – 4 spp. Am, Ce, Ca, MA, Pa Monodelphis – 14 spp BR Philander – 4 spp. BR Thylamys – 3 spp. Th l Ce, C Pa, C Ca, P CS
  • 3.
  • 7.
  • 8. Mov09443.mpg Mov09443.mpg
  • 9. Ordem Rodentia Subordem Sciuromorpha Distribuição Família Sciuridae Sciurullus (1 sp.) Am Guerlinguetus (7 spp.) g ( pp ) Am, MA , Urosciurus (1 sp.) Am Subordem Myomorpha Família Cricetidae (32 gen e 115 spp.) BR Subordem Hystricomorpha Família Caviidae Cavia C i (5 sp.) ) BR Galea (1 sp.) Ce Hydrochaeris (1 sp) BR Kerodon (2 spp.) Ce, Ca
  • 10. Família Ctenomyidae Ctenomys (7 spp ) spp.) MA, MA Ce Família Cuniculidae Cuniculus (1 sp ) sp.) BR Família Dasyproctidae Dasyprocta (9 spp ) spp.) BR Myoprocta (2 spp.) Am Família Dinomyiidae Dinomys (1 sp.) Am Família Erethizontidae Chaetomys (1 sp.) MA Coendou (2 spp.) Am, MA Sphigurrus (5 spp.) BR Família Echimyidae (16 gen. e 65 spp.) Família Myocastoridae Myocastor (1 sp.) região S e SP.
  • 11. Sciurus (Sciuridae) Blarinomys (Cricetidae) Coendou (Erethizontidae) Echimys (Echimyidae)
  • 12. Paracou, Guiana Francesa: total de spp: 142. - 12 marsupiais (8,4%) 22 roedores (15 5%) 78 morcegos (54 9%) (Simmons & Voss 1998; Voss (15,5%) (54,9%) Voss, et al., 2001) Fazenda Intervales, sul de São Paulo: total de spp: 84. 9 marsupiais (10,7% ) 23 roedores (27,4%) morcegos 28 (33,3%) (Vivo & Gregorin, 2001) E. E. Jataí, centro-norte de SP: total de spp: 72. 6 marsupiais (8,3%) 19 roedores (26,4%) 20 morcegos (27,8%) (Gargaglioni et al., 1998) La Selva, Costa Rica: total de spp: 127. 5 marsupiais (3,9%) 16 roedores (12,6%) 65 morcegos (51,2%) (Wilson, 1990)
  • 13. Análise ecológica e populacional g p p Método mais usual: marcação e recaptura Diversos tipos de armadilhas: Live-traps – Sherman e Tomahawk Armadilhas de queda (pitfalls) Ratoeiras e armadilhas d cola ( R t i dilh de l (com restrições) ti õ ) Câmaras fotográficas e parcelas de areia (mais raras) Arma de fogo (para arborícolas – coleta) Arranjos: transectos lineares e quadrantes (para armadilhas) e transecto linear e em Y (armadilhas de queda)
  • 14. Tipos de iscas: matéria vegetal (frutas, amendoim, aveia, mandioca) e animal ( di h ól d fí d i di ) i l (sardinha, óleo de fígado, mortadela) Dados obtidos básicos: Esforço de captura (E): número total de armadilhas (x locais) x tempo total – N armadilhas/noite (night-trap) Sucesso de captura (S): número de indivíduos (C)/ número de armadilhas-noite (A) Rádio transmissor e brincos
  • 15. Logística de trabalho - Planejamento da viagem (local, transporte e equipe) -GGrupo taxonômico a ser estudado t ô i t d d - Equipe ideal: Pessoal para armar e revisar armadilhas Cariótipo Taxidermia Buracos para baldes e armadilhas em dossel - Licença de trabalho - Planejar tempo para armar e verificar armadilhas e taxidermia. - NOTAR QUE FALTA GRANDES MAMÍFEROS E MORCEGOS Í - Vacinas
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 20.
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  • 24.
  • 25.
  • 26. roedores arborícolas e semifossoriais arborícolas semifossoriais Família Cricetidae Oecomys (BR) Blarinomys (MA) Rhagomys (MA) Brucepatersonius (MA) Rhipidomys (BR) Juscelinomys (CE) Wiedomys (CA e CE) Kunsia (CE) Wilfredomys (MA) Phaenomys (MA) Família Echimyidae Callistomys (MA) Carterodon (CE) Dactylomys (AM) Clyomys (CE) Kannabateomys (MA) K b t Euryzygomatomys (MA) E t Echimys (AM) Isothryx (AM) Makalata (AM) Lonchothrix (AM) Mesomys (AM) y ( ) Phyllomys (MA)
  • 27. Clyomys – semifoss. y y Blarinomys – semifoss. Bl i if Dactylomys – arbor. Carterodon – fossor.
  • 28.
  • 29. Nas 3 áreas: 26 espécies de marsupiais e roedores, sendo 8 espécies da família Didelphidae e 18 espécies da família Cricetidae. Resultados e Discussão A riqueza variou entre 11 e 13 espécies é Os táxons foram identificados primariamente áreas seu nívelno sul de MG através até amostradas genérico de sua morfologia externa e utilizando literatura especializada
  • 30.
  • 31. Tab. 3 Abundância e riqueza na Mata Triste Mata Triste, Minduri, MG Serra do Papagaio, MG
  • 32. Problemas em empregar dados de espécies p p pequenas em estudos ambientais 1 – Logística g - Dispendiosa - Complexa 2 – Metodologia - Desvio no emprego de alguns índices para estimar parâmetros populacionais - Atrativo (isca) pode ser seletivo - Ambientes não amostrados (copas das árvores e “pitfall”) 3–QQuestões biológicas tõ bi ló i - Espécies crípticas - A maioria não tem o “status” de conservação definido (falta status de dados para uma classificação)
  • 33. Perfil empregado em estudos 1 – Diversidade alfa (riqueza) 2 – Divisão em ambientes usados e níveis tróficos t ófi 3 – Status de conservação (ameaçados ou em perigo) – para espécies de tamanho médio e grande
  • 34. Como montar uma coleção referência? • Primeiro passo: projeto pesquisa ou empreendimento - Licença do IBAMA (Sisbio) e outras necessárias • Que dados obter? Medidas antes do sacrifício (externas, peso e sexagem), fotografia ( g ), g (vivo) ) • Cariótipo: seguir protocolos • Após sacrifício: retirada de tecido e preservação (taxidermia ou via úmida) • Etiquetação: número de campo e confecção do caderno de campo (dados originais!!) • Identificação: chaves comparação e especialistas chaves,
  • 35. biometria Fonte: Vanzolini, 1967. Manual de coleta e preparação de animais terrestres e de água doce
  • 36.
  • 37. Cariótipo • Akodon montensis: – A montensis é muitas vezes A. identificado erroneamente como A.cursor (2n=14-16). – 13 indivíduos nas 3 áreas, todos A. montensis A. A montensis t i Akodon montensis Cariograma A. montensis 2n=24/NF=42 Akodon cursor A. cursor
  • 38. – Coloração: solução de Giemsa 10% – Visualização e captura de imagens em microscópio óptico com câmera digital di it l acoplada l d – Pares identificados, observando-se a morfologia e tamanho dos , g cromossomos para montagem dos cariogramas