7. Sonoridade obtida pela repetição de sons, palavras, versos, estrofes; e com ritmo para sugerir movimento do trem. Personificação do trem de ferro, atribuindo-lhe fala e sentimento, de modo a permitir a identificação com o leitor. Trabalho com a língua, desviando-se do plano meramente gramatical, através de escolhas inesperadas para obter o efeito desejado.
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9. BERIMBAU Os aguapés dos aguaçais Nos igapós dos Japurás Bolem, bolem, bolem. Chama o saci: - Si si si si! - Ui ui ui ui ui! Uiva a iara Nos aguaçais dos igapós Dos Japurás e dos Purus.
10. A mameluca é uma maluca. Saiu sozinha da maloca - O boto bate - bite bite... Quem ofendeu a mameluca? - Foi o boto! O Cussaruim bota quebrantos. Nos aguaçais os aguapés - Cruz, canhoto! - Bolem ... Peraus dos Japurás De assombramentos e de espantos!... Bandeira, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 2ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 1970, p. 98.
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17. Entonações diversas das mesmas frases, correspondem a intenções comunicativas diversas e portanto, a sentidos diversos. A – EU MEREÇO ISSO. B – QUE BONITO, HEIN?! C – A PORTA ESTÁ ABERTA. D – FRASE DE PÁRA-CHOQUE DE CAMINHÃO: “RESPEITO AS CASADAS COMO AS SOLTEIRAS.”