SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 27
Mecanismos da Doença 3.º ano Medicina Caso Clínico - MENINGITE TP8       Prof. Dr. Mário Mascarenhas Carolina Correia Fernando Azevedo  Telma Calado Vânia Caldeira 2008/09
História Clínica Bebé Marques, 10 meses idade Internamento Febre Vómitos Sonolência Exame objectivo: Febre, 38ºC Fotofobia Sinais de irritação meníngea
AnálisesLaboratoriais ,[object Object]
Hemoglobina		13,5 g/dl 	  (12,2±2,3)
Hematócrito		35%		  (36±5)
Leucócitos		20.000/mm3       (6-17.500)					89% neutrófilos ,[object Object]
Líquido Céfalo-raquidiano (LCR) - turvo:
Leucócitos		4.600/mm3 	  (‹ 5)					90% neutrófilos  (sem) ,[object Object]
Proteínas			250mg/dl	  (20-45)
Exame bacteriológico: 	StreptococcuspneumoniaeFig.1 – Punção Lombar.
Resumo Achados Laboratoriais Sangue: Leucocitose com neutrofilia LCR: Pleiocitose Hipoglicorráquia Hiperproteinorráquia Infecção por Streptococcus pneumoniae
Diagnóstico MENINGITE PNEUMOCÓCICA Processo inflamatório do espaço subaracnoideu e das meninges que revestem o SNC (leptomeninge) Fig.2 – Meninges num estado normal e numa situação de meningite.
Etiologia MENINGITES INFECCIOSAS: Bacteriana ou Meningite Piogénica Aguda Viral ou Meningite Asséptica Aguda Fúngica Outras meningites: agentes químicos ou tumorais
Meningites Bacterianas Uma das emergências infecciosas  mais comuns Grande morbilidade e mortalidade Os hospedeiros com imunodeficiência  são particularmente susceptíveis  A meningite mais frequente era  causada pela Hemophilus influenzae Actualmente o organismo mais prevalente em  adultos é o Streptococcus pnemoniae (30-50%) Fig.3 – Meninges.
Meningite Pneumocócica – 				Factores de Risco Pneumonia pneumocócica Sinusite ou otite média pneumocócica Alcoolismo Diabetes Esplenectomia Deficiência do sistema do complemento Traumatismo craniano com fractura da base do crânio e rinorreia de LCR
Manifestações Clínicas Febre Cefaleia Meningismo (rigidez) Fotofobia Letargia  Confusão  Náuseas  Vómitos  Sinal de Kernig* Sinal de Brudzinski* Paralisia IV, VI e VII nervos  	cranianos (10-20% dos casos) Convulsões  Coma Fig.4 – Principais sintomas da meningite.
*Observação Clínica - Sinais     Sinal de Kernig		Sinal de Brudzinski
Manifestações Clínicas LCR turvo ou purulento com a pressão aumentada Principal sinal de meningite: pleiocitose neutrofílica Aumento dos níveis proteicos no LCR Diminuição da glicose no LCR Coloração Gram+ para bactérias
Fisiopatologia da Meningite Colonização da nasofaringe pela Streptococcus pneumoniae A bactéria segrega uma protease de IgA que inactiva anticorpos do hospedeiro e facilita a aderência à mucosa Fig.5 – Streptococcus pneumoniae.
Fisiopatologia da Meningite Nas células epiteliais: 	  vacúolos contendo 			     	destruição junções 	        as bactérias			   	 epiteliais estreitas Espaço intravascular Bactérias têm cápsula polissacarídica: 		    Fagocitose		             Acção bactericida do complemento
Fisiopatologia da Meningite Bactérias aderem ao endotélio dos capilares cerebrais Atravessam a BHE Alcançam o LCR Multiplicam-se rapidamente Poucas defesas imunes do hospedeiro – LCR normal tem: ↓ leucócitos ↓ proteínas do complemento ↓ imunoglobulinas  Natureza líquida pouco favorável à acção neutrofílica Fig.6 – Estrutura da barreira hemato-encefálica.
Fisiopatologia da Meningite ,[object Object]
Lise bacteriana  componentes  daparede celular      (PAMPs PRRs) ,[object Object]
Peptidoglicano     estimulação: ,[object Object]
Astrócitoscitocinas inflamatórias
Monócitos			      e quimiocinas
Células endoteliais

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Meningite - Vacinas
Meningite - VacinasMeningite - Vacinas
Meningite - Vacinas
 
Apresentacão meningite
Apresentacão meningiteApresentacão meningite
Apresentacão meningite
 
Asma Brônquica
Asma BrônquicaAsma Brônquica
Asma Brônquica
 
Meningite bacteriana
Meningite bacterianaMeningite bacteriana
Meningite bacteriana
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Meningites em pediatria
Meningites em pediatriaMeningites em pediatria
Meningites em pediatria
 
Antigeno e Anticorpo
Antigeno e AnticorpoAntigeno e Anticorpo
Antigeno e Anticorpo
 
Imunidade Inata
Imunidade InataImunidade Inata
Imunidade Inata
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
58754491 tabela-antibioticos
58754491 tabela-antibioticos58754491 tabela-antibioticos
58754491 tabela-antibioticos
 
Imunodiagnostico
ImunodiagnosticoImunodiagnostico
Imunodiagnostico
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonar
 
Hepatites Virais - Curso Básico
Hepatites Virais - Curso BásicoHepatites Virais - Curso Básico
Hepatites Virais - Curso Básico
 
Leucemia mieloide cronica
Leucemia mieloide cronicaLeucemia mieloide cronica
Leucemia mieloide cronica
 
Patogenia das doenças infecciosas
Patogenia das doenças infecciosasPatogenia das doenças infecciosas
Patogenia das doenças infecciosas
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
 
Bases Imunológicas - Vacinas
Bases Imunológicas - VacinasBases Imunológicas - Vacinas
Bases Imunológicas - Vacinas
 

Ähnlich wie Meningite

Ähnlich wie Meningite (20)

Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
 
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológA importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
 
Drepanocitose
DrepanocitoseDrepanocitose
Drepanocitose
 
Drepanocitose
DrepanocitoseDrepanocitose
Drepanocitose
 
Colagenoses
ColagenosesColagenoses
Colagenoses
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Líquido cerebrospinal
Líquido cerebrospinal Líquido cerebrospinal
Líquido cerebrospinal
 
Choque séptico
Choque séptico Choque séptico
Choque séptico
 
caso clínico
caso clínicocaso clínico
caso clínico
 
Neuro tb2
Neuro tb2Neuro tb2
Neuro tb2
 
Peculiaridades do hemograma - Inicial
Peculiaridades do hemograma  - InicialPeculiaridades do hemograma  - Inicial
Peculiaridades do hemograma - Inicial
 
Metástases pulmonares final
Metástases pulmonares finalMetástases pulmonares final
Metástases pulmonares final
 
Leucemias
Leucemias Leucemias
Leucemias
 
8. Sepse - Cardec.ppt
8. Sepse - Cardec.ppt8. Sepse - Cardec.ppt
8. Sepse - Cardec.ppt
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
Anemias abordagem clínica
Anemias abordagem clínicaAnemias abordagem clínica
Anemias abordagem clínica
 
Anemia
AnemiaAnemia
Anemia
 
Anemia
AnemiaAnemia
Anemia
 
Caso Clinico - Sepses
Caso Clinico - SepsesCaso Clinico - Sepses
Caso Clinico - Sepses
 
Anatomopatologia das Vasculites Pulmonares
Anatomopatologia das Vasculites PulmonaresAnatomopatologia das Vasculites Pulmonares
Anatomopatologia das Vasculites Pulmonares
 

Kürzlich hochgeladen

Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 

Kürzlich hochgeladen (9)

Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 

Meningite

  • 1. Mecanismos da Doença 3.º ano Medicina Caso Clínico - MENINGITE TP8 Prof. Dr. Mário Mascarenhas Carolina Correia Fernando Azevedo Telma Calado Vânia Caldeira 2008/09
  • 2. História Clínica Bebé Marques, 10 meses idade Internamento Febre Vómitos Sonolência Exame objectivo: Febre, 38ºC Fotofobia Sinais de irritação meníngea
  • 3.
  • 6.
  • 8.
  • 11. Resumo Achados Laboratoriais Sangue: Leucocitose com neutrofilia LCR: Pleiocitose Hipoglicorráquia Hiperproteinorráquia Infecção por Streptococcus pneumoniae
  • 12. Diagnóstico MENINGITE PNEUMOCÓCICA Processo inflamatório do espaço subaracnoideu e das meninges que revestem o SNC (leptomeninge) Fig.2 – Meninges num estado normal e numa situação de meningite.
  • 13. Etiologia MENINGITES INFECCIOSAS: Bacteriana ou Meningite Piogénica Aguda Viral ou Meningite Asséptica Aguda Fúngica Outras meningites: agentes químicos ou tumorais
  • 14. Meningites Bacterianas Uma das emergências infecciosas mais comuns Grande morbilidade e mortalidade Os hospedeiros com imunodeficiência são particularmente susceptíveis A meningite mais frequente era causada pela Hemophilus influenzae Actualmente o organismo mais prevalente em adultos é o Streptococcus pnemoniae (30-50%) Fig.3 – Meninges.
  • 15. Meningite Pneumocócica – Factores de Risco Pneumonia pneumocócica Sinusite ou otite média pneumocócica Alcoolismo Diabetes Esplenectomia Deficiência do sistema do complemento Traumatismo craniano com fractura da base do crânio e rinorreia de LCR
  • 16. Manifestações Clínicas Febre Cefaleia Meningismo (rigidez) Fotofobia Letargia Confusão Náuseas Vómitos Sinal de Kernig* Sinal de Brudzinski* Paralisia IV, VI e VII nervos cranianos (10-20% dos casos) Convulsões Coma Fig.4 – Principais sintomas da meningite.
  • 17. *Observação Clínica - Sinais Sinal de Kernig Sinal de Brudzinski
  • 18. Manifestações Clínicas LCR turvo ou purulento com a pressão aumentada Principal sinal de meningite: pleiocitose neutrofílica Aumento dos níveis proteicos no LCR Diminuição da glicose no LCR Coloração Gram+ para bactérias
  • 19. Fisiopatologia da Meningite Colonização da nasofaringe pela Streptococcus pneumoniae A bactéria segrega uma protease de IgA que inactiva anticorpos do hospedeiro e facilita a aderência à mucosa Fig.5 – Streptococcus pneumoniae.
  • 20. Fisiopatologia da Meningite Nas células epiteliais: vacúolos contendo destruição junções as bactérias epiteliais estreitas Espaço intravascular Bactérias têm cápsula polissacarídica: Fagocitose Acção bactericida do complemento
  • 21. Fisiopatologia da Meningite Bactérias aderem ao endotélio dos capilares cerebrais Atravessam a BHE Alcançam o LCR Multiplicam-se rapidamente Poucas defesas imunes do hospedeiro – LCR normal tem: ↓ leucócitos ↓ proteínas do complemento ↓ imunoglobulinas Natureza líquida pouco favorável à acção neutrofílica Fig.6 – Estrutura da barreira hemato-encefálica.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 26. Monócitos e quimiocinas
  • 28. Leucócitos Fig.7 – Astrócitos.
  • 29. Fisiopatologia da Meningite Quimiocinas  migração por quimiotaxia dos leucócitos (leucocitose e pleiocitose) Citocinas inflamatórias: IL-1 (febre) TNFα IL-6 IL-8 PAF PGE2 Fig.8 – Migração dos leucócitos por quimiotaxia.
  • 30.
  • 32.
  • 33. ↑ Síntese de selectinas
  • 37. Produção de mediadores da resposta inflamatória
  • 39. espécies reactivas de O2 morte celular
  • 41.
  • 43. Depois diminui o fluxo sanguíneo com perda da auto-regulação cerebrovascular
  • 45. Aumenta a produção de lactato e diminui o transporte glicose no LCR (hipoglicorráquia)
  • 50. Lesão e morte celularFig.10 – Acção neutrofílica.
  • 51. Fisiopatologia da Meningite Formação de exsudado purulento (leucócitos e proteínas) Obstrução do fluxo do LCR no sistema ventricular ↓ Capacidade de reabsorção de LCR das granulações aracnoideias Hidrocefalia Edema intersticial Fig.11 – Hidrocefalia.
  • 52. Fisiopatologia da Meningite Outras complicações da meningite: Obstrução artérias pelo exsudado + Infiltração da parede arterial por células inflamatórias isquémia/enfarte Vasculite trombose ramos A. Cerebral Média trombose seios venosos cerebrais tromboflebite veias corticais cerebrais
  • 53.
  • 54. Fig.13 – Resumo da fisiopatologia das complicações neurológicas da meningite bacteriana.
  • 55.
  • 57. Pode libertar fragmentos bacterianos inflamatórios  potencia a inflamação
  • 58. Corticosteróides parecem diminuir a mortalidade em adultos com Meningite Pneumocócica
  • 59. Administração de dexametasona 20 min antes da terapêutica antibiótica  inibe síntese IL-1 e TNF
  • 61. Diminui as sequelas neurológicasFig.14 – Ceftriaxona.
  • 62. Experimental pneumococcal meningitis in mice:a model of intranasal infectionZwijnenburg PJ, van der Poll T, Florquin S, van der Deventer SJ, Roord JJ, van Furth AMJ. Infect. Dis. 183: 1143-1146, 2001 OBJECTIVOS: criação de um modelo de ratinho de meningite pneumocócica que mimetiza a via de infecção desta doença nos humanos. RESULTADOS:
  • 63. Experimental pneumococcal meningitis in mice:a model of intranasal infectionZwijnenburg PJ, van der Poll T, Florquin S, van der Deventer SJ, Roord JJ, van Furth AMJ. Infect. Dis. 183: 1143-1146, 2001 DISCUSSÃO: Após a colonização das vias respiratórias superiores, a hialuronidase facilita a invasão pneumocócica na circulação sanguínea. O modelo de ratinho, mimetiza a meningite pneumocócica humana, podendo ser utilizado no estudo da fisiopatologia e do tratamento da doença.
  • 64. Neuroprotection by a caspase inhibitor in acute bacterial meningitisBraun JS, Novak R, Herzog K-H, Bodner SM, Cleveland JL, Tuomanen EINature Medicine 5: 298 – 302, 1999 OBJECTIVOS: demonstrar que o inibidor de caspases z-VAD-fmk , introduzido em ratinhos com meningite pneumocócica experimental, previne: - a apoptose dos neurónios do hipocampo - o afluxo de leucócitos para o compartimento do LCR RESULTADOS: A meningite induz apoptose massiva dos neurónios do hipocampo. - menos de 55% de neurónios vivos no hipocampo. Z-VAD-fmk bloqueia a perda neuronal no hipocampo.
  • 65. ↓ leucócitos no LCR ↓ perda neuronal no hipocampo IB4 Neuroprotection by a caspase inhibitor in acute bacterial meningitisBraun JS, Novak R, Herzog K-H, Bodner SM, Cleveland JL, Tuomanen EINature Medicine 5: 298 – 302, 1999 RESULTADOS: O dano neuronal na meningite é devido a factores intrínsecos. LCR de ratinhos infectados com meningite induz apoptose de neurónios humanos “in vitro”. DISCUSSÃO: Na utilização de antibiótico, o inibidor de caspases pode contribuir para um promissor tratamento adjuvante da meningite bacteriana: - ↓ neurotoxicidade do produtos bacterianos libertados pela acção do antibiótico - ↓ inflamação do LCR Nova direcção na prevenção de sequelas neurológicas da meningite bacteriana