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Produção Gráfica



3- O FLUXO PRODUTIVO GRÁFICO
Resumidamente podemos entender cada fase do processo da seguinte maneira:

Pré-Impressão
É a fase produtiva responsável pela concretização das idéias de um artista gráfico em um arquivo
digital que possa ser reproduzido em sistemas de impressão em escala industrial. Pode envolver
também a gravação de fotolitos, assim como de chapas planográficas, no caso de impressão off-set,
ou similar.

Impressão
Pode ser realizada por diversos processos (offset, rotogravura, serigrafia, flexografia, litogravura e
etc...) onde se transfere para um suporte (papel, plástico, metal e etc...) a imagem do trabalho
gráfico através da aplicação de pigmentos de diversas naturezas (tintas, toner, verniz e etc...).

Pós-Impressão
Também conhecida como Acabamento, essa fase de finalização do trabalho possibilita desde um
simples corte final do impresso até finalizações mais complexas como dobras, relevos, vinco, verniz
e etc...

Assim a Indústria gráfica pode ser visualizada por seus principais processos, porém, sem nos
esquecermos de que novas tecnologias podem tornar essa divisão teórica menos lógica. Veremos
alguns processos que podem encurtar o fluxo produtivo, aproximando cada vez mais o criador do
produto final. Vamos conhecer as principais tendências:

Computer-To-Film (Do computador para o filme)
Esse processo está baseado na produção, diretamente do computador, de filmes (fotolitos) que serão
utilizados na gravação de matrizes para impressão.




                                               Prensa UV Revelação
                                                                               Impressão

     scanner




Área Gráfica – SENAI Dendezeiros
DR/BA                                                                                               9
Produção Gráfica



O fluxo baseado em filme requer controle muito refinado dos processos de gravação de filme pelo
image setter , revelação química dos filmes, cópia e revelação de chapas.


Computer-To-Plate (Do computador para a chapa)
Nessa possibilidade do processo produtivo a image setter , equipamento responsável pela confecção
de filme é substituída por outro equipamento, a plate setter, que grava diretamente em chapas de
impressão. Há também a possibilidade de se usar um duo setter, capaz de gravar tanto chapas
quanto filmes.




                                          CTPlate                           Impressão




Se a tecnologia computer-to-film já eliminava gravação e revelação de filmes negativos e positivos,
podemos perceber que nesse processo não se tem contato com produto químico, pois, eliminamos
também a cópia e revelação de chapas. Porém, devemos lembrar que a necessidade do controle
digital da fase de preparação do trabalho a ser enviado para a chapa deve ser ainda maior, visto que
o custo das chapas é muito maior que o custo do filme.


Trata-se de uma tecnologia de alto custo e sofisticação e seu funcionamento consiste no seguinte:
1. Um dispositivo remove a chapa de alumínio de um cassete onde está armazenada
2. A chapa é destacada da folha de proteção que cobre sua camada fotossensível
3. A seguir, é transportada para um tambor onde a imagem será reproduzida em sua superfície
4. Uma vez exposta a chapa será transportada para um sistema automático de processamento que
   consiste em revelação, retoque, lavagem, endurecimento e armazenagem.




Área Gráfica – SENAI Dendezeiros
DR/BA                                                                                          10
Produção Gráfica



Computer-To-Press (Do computador para a máquina de impressão)
Trata-se de um sistema de impressão digital, que trabalha com produção de uma matriz de
impressão obtida a partir da gravação de uma imagem em uma chapa com as mesmas características
da impressão off-set, com uma única diferença.




                                     CTPress                              Impressão
   scanner




No sistema off-set convencional, a imagem é gravada sobre a chapa por meio de uma película
fotossensível aplicada a sua superfície, sendo esta gravação obtida mediante a exposição à luz de
um fotolito.


Na impressão digital a imagem é gravada diretamente na chapa por raio laser, que expõe de
arquivos gerados em computadores, não havendo portanto necessidade de revelação. Como a
exposição é realizada simultaneamente em todas as chapas não há necessidade de ajuste de registro
e a abertura dos tinteiros possui controle computadorizado.

Com este processo obtém-se um bom resultado, porém devido ao seu alto custo é direcionado para
impressões rápidas e de pequenas tiragens.

Computer-To-Print (Do computador para impressão) ou Impressão digital
No processo de impressão digital não existe matriz, a imagem é criada através de cargas elétricas
em cilindros metálicos internos das máquinas que atraem o pigmento e o transferem para o suporte.


Como não existe uma matriz fixa, na impressão digital é possível se imprimir uma imagem para
cada giro da máquina, tornando assim verdadeiro o processo de personalização do trabalho. Cada
folha pode conter informações relativas ao cliente com o seu nome, foto e cada produto pode ser
feito na quantidade desejada mesmo que seja uma única peça.




Área Gráfica – SENAI Dendezeiros
DR/BA                                                                                        11
Produção Gráfica




                                           CTPrint                     Impressão
     scanner




É bom Lembrar que a impressão digital ainda não atingiu a qualidade obtida na impressão offset
convencional que utiliza, obviamente, as chapas.


Essa tecnologia se torna viável para pequenas tiragens. Como os custos fixos de produção são
proporcionais à quantidade de impressos, para as grandes tiragens o preço torna-se inviável se
utilizar tal tecnologia hoje disponível.




Área Gráfica – SENAI Dendezeiros
DR/BA                                                                                    12

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Fluxos da produção gráfica

  • 1. Produção Gráfica 3- O FLUXO PRODUTIVO GRÁFICO Resumidamente podemos entender cada fase do processo da seguinte maneira: Pré-Impressão É a fase produtiva responsável pela concretização das idéias de um artista gráfico em um arquivo digital que possa ser reproduzido em sistemas de impressão em escala industrial. Pode envolver também a gravação de fotolitos, assim como de chapas planográficas, no caso de impressão off-set, ou similar. Impressão Pode ser realizada por diversos processos (offset, rotogravura, serigrafia, flexografia, litogravura e etc...) onde se transfere para um suporte (papel, plástico, metal e etc...) a imagem do trabalho gráfico através da aplicação de pigmentos de diversas naturezas (tintas, toner, verniz e etc...). Pós-Impressão Também conhecida como Acabamento, essa fase de finalização do trabalho possibilita desde um simples corte final do impresso até finalizações mais complexas como dobras, relevos, vinco, verniz e etc... Assim a Indústria gráfica pode ser visualizada por seus principais processos, porém, sem nos esquecermos de que novas tecnologias podem tornar essa divisão teórica menos lógica. Veremos alguns processos que podem encurtar o fluxo produtivo, aproximando cada vez mais o criador do produto final. Vamos conhecer as principais tendências: Computer-To-Film (Do computador para o filme) Esse processo está baseado na produção, diretamente do computador, de filmes (fotolitos) que serão utilizados na gravação de matrizes para impressão. Prensa UV Revelação Impressão scanner Área Gráfica – SENAI Dendezeiros DR/BA 9
  • 2. Produção Gráfica O fluxo baseado em filme requer controle muito refinado dos processos de gravação de filme pelo image setter , revelação química dos filmes, cópia e revelação de chapas. Computer-To-Plate (Do computador para a chapa) Nessa possibilidade do processo produtivo a image setter , equipamento responsável pela confecção de filme é substituída por outro equipamento, a plate setter, que grava diretamente em chapas de impressão. Há também a possibilidade de se usar um duo setter, capaz de gravar tanto chapas quanto filmes. CTPlate Impressão Se a tecnologia computer-to-film já eliminava gravação e revelação de filmes negativos e positivos, podemos perceber que nesse processo não se tem contato com produto químico, pois, eliminamos também a cópia e revelação de chapas. Porém, devemos lembrar que a necessidade do controle digital da fase de preparação do trabalho a ser enviado para a chapa deve ser ainda maior, visto que o custo das chapas é muito maior que o custo do filme. Trata-se de uma tecnologia de alto custo e sofisticação e seu funcionamento consiste no seguinte: 1. Um dispositivo remove a chapa de alumínio de um cassete onde está armazenada 2. A chapa é destacada da folha de proteção que cobre sua camada fotossensível 3. A seguir, é transportada para um tambor onde a imagem será reproduzida em sua superfície 4. Uma vez exposta a chapa será transportada para um sistema automático de processamento que consiste em revelação, retoque, lavagem, endurecimento e armazenagem. Área Gráfica – SENAI Dendezeiros DR/BA 10
  • 3. Produção Gráfica Computer-To-Press (Do computador para a máquina de impressão) Trata-se de um sistema de impressão digital, que trabalha com produção de uma matriz de impressão obtida a partir da gravação de uma imagem em uma chapa com as mesmas características da impressão off-set, com uma única diferença. CTPress Impressão scanner No sistema off-set convencional, a imagem é gravada sobre a chapa por meio de uma película fotossensível aplicada a sua superfície, sendo esta gravação obtida mediante a exposição à luz de um fotolito. Na impressão digital a imagem é gravada diretamente na chapa por raio laser, que expõe de arquivos gerados em computadores, não havendo portanto necessidade de revelação. Como a exposição é realizada simultaneamente em todas as chapas não há necessidade de ajuste de registro e a abertura dos tinteiros possui controle computadorizado. Com este processo obtém-se um bom resultado, porém devido ao seu alto custo é direcionado para impressões rápidas e de pequenas tiragens. Computer-To-Print (Do computador para impressão) ou Impressão digital No processo de impressão digital não existe matriz, a imagem é criada através de cargas elétricas em cilindros metálicos internos das máquinas que atraem o pigmento e o transferem para o suporte. Como não existe uma matriz fixa, na impressão digital é possível se imprimir uma imagem para cada giro da máquina, tornando assim verdadeiro o processo de personalização do trabalho. Cada folha pode conter informações relativas ao cliente com o seu nome, foto e cada produto pode ser feito na quantidade desejada mesmo que seja uma única peça. Área Gráfica – SENAI Dendezeiros DR/BA 11
  • 4. Produção Gráfica CTPrint Impressão scanner É bom Lembrar que a impressão digital ainda não atingiu a qualidade obtida na impressão offset convencional que utiliza, obviamente, as chapas. Essa tecnologia se torna viável para pequenas tiragens. Como os custos fixos de produção são proporcionais à quantidade de impressos, para as grandes tiragens o preço torna-se inviável se utilizar tal tecnologia hoje disponível. Área Gráfica – SENAI Dendezeiros DR/BA 12