BLOG DE JAMILDO - Artigo do chefe de fiscalização em Pernambuco
Indicadores Industriais crescem em março
1. INDICADORES INDUSTRIAIS
Informativo da Confederação Nacional da Indústria ISSN 1983-621X
Ano 21 Número 3 março de 2010 www.cni.org.br
Atividade industrial se
Destaques intensifica no primeiro trimestre
Os Indicadores Industriais CNI de março de 2010 registraram intensificação da atividade
industrial. Todas as variáveis dessazonalizadas cresceram na comparação com o mês
2 Faturamento real
Faturamento cresce de
anterior. O faturamento real e as horas trabalhadas cresceram de forma mais intensa na
passagem de fevereiro para março.
forma intensa
O indicador dessazonalizado de faturamento real da indústria de transformação cresceu
4,3% em março, comparativamente ao mês anterior. A maior intensidade do movimento
de março fez o indicador médio do primeiro trimestre de 2010 aumentar 3,7% frente ao
trimestre anterior. O indicador de março já supera o patamar registrado no período pré-crise
(setembro de 2008) em 5,8%.
3 Horas trabalhadas na
produção
As horas trabalhadas na produção cresceram 2,7% em março, frente a fevereiro. Esse
aumento foi o mais intenso da série histórica. O indicador dessazonalizado de horas
Indicador dessazonalizado trabalhadas não só cresceu em todos os três primeiros meses do ano, como também
ganhou ritmo de expansão na comparação com o mês anterior. No primeiro trimestre de
cresce 2,7% em março
2010, as horas trabalhadas cresceram 3,1% frente à média do trimestre anterior.
Após registrar acomodação em fevereiro, a utilização da capacidade instalada ficou em 82,6%
em março – após ajuste sazonal –, o que representa um aumento de 1,5 ponto percentual
Emprego
(p.p.) frente ao mês anterior. No primeiro trimestre de 2010 esse indicador cresceu 0,6 p.p.
Emprego cresce de forma na comparação com o trimestre anterior. Apesar do crescimento, o indicador de março ainda
4 continuada se encontra em 0,6 p.p. inferior ao registrado no período pré-crise.
A maior atividade industrial traz reflexos positivos ao mercado de trabalho do setor. O
emprego dessazonalizado cresceu 0,7% em março frente a fevereiro. Na comparação anual,
ou seja, frente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego intensificou o crescimento para
Massa salarial real 4,7%. O maior fluxo de contratações trouxe impulso à massa salarial, que cresceu 5,5% em
Massa salarial intensifica março, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior.
expansão anual
Indicadores Industriais Brasil
5 Março/2010 Variação percentual
Mar10/
Utilização da Capacidade Mar10/
Fev10
Mar10/ Jan-Mar10/
Fev10 Mar09 Jan-Mar09
Instalada Indústria de Transformação Dessaz.
Uso da capacidade volta a Faturamento Real1 24,9 4,3 14,7 12,0
aumentar em março Horas Trabalhadas 11,4 2,7 10,5 6,5
6
Emprego 1,0 0,7 4,7 2,8
Massa salarial real 2
2,3 - 5,5 3,3
Percentual médio
Utilização da Capacidade Instalada Mar10 Fev10 Mar09
Índice Original 82,4 78,9 78,4
Índice Dessazonalizado 82,6 81,1 78,6
1
Deflator: IPA/OG-FGV 2
Deflator: INPC-IBGE
2. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 3, março de 2010
Faturamento cresce de forma intensa
Indicador dessazonalizado já está 5,8% superior ao nível pré-crise
O faturamento real da indústria de transformação cresceu
24,9% em março, frente a fevereiro. O mês de março,
Faturamento real
historicamente, é caracterizado pelo maior aumento das Março/2010 Contribuição
Variação Percentual
em P.P.
vendas em períodos de primeiro trimestre do ano. No
entanto, essa foi a maior variação frente ao mês anterior Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09
desde o início da pesquisa.
Ind. de Transformação 24,9 14,7 12,0 12,0
Após ajuste para a sazonalidade, o faturamento cresceu
Alimentos e Bebidas 19,3 8,6 3,7 0,6
4,3% na comparação com o mês anterior. Esse foi o
Têxteis 27,7 15,1 11,4 0,3
primeiro indicador a ultrapassar o nível do período pré-
Vestuário 42,9 20,9 15,7 0,1
crise. O faturamento em março de 2010 já se encontra
Couros e Calçados 39,2 22,4 14,7 0,2
5,8% acima do nível de setembro de 2008. Na média do
Madeira 30,2 0,3 -7,3 -0,1
primeiro trimestre de 2010, o faturamento cresceu 3,7% Papel e Celulose 8,9 13,5 12,2 0,4
frente à média do quarto trimestre de 2009. Edição e Impressão 48,8 17,1 24,2 0,5
Refino e Álcool 13,5 -13,6 -12,5 -0,9
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o
Produtos Químicos 20,9 19,5 16,8 2,3
faturamento real cresceu 14,7% em março. Somente no
Borracha e Plástico 18,4 21,8 22,8 0,9
mês de julho de 2008 que o faturamento registrou taxa
Minerais não Metálicos 20,7 15,5 8,4 0,2
tão intensa de crescimento, nessa base de comparação.
Metalurgia Básica 18,2 22,8 34,8 2,8
Na média do primeiro trimestre de 2010, o faturamento
Produtos de Metal 45,5 15,1 13,4 0,4
avançou 12,0% na comparação com o mesmo trimestre
Máquinas e Equipamentos 24,1 24,4 24,7 1,4
do ano anterior.
Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 37,6 16,9 10,6 0,2
Mat.Eletrôn.e Comunicação 59,1 22,5 7,5 0,2
Faturamento cresce de forma Veículos Automotores 31,8 25,8 24,3 2,5
disseminada pela indústria de Outros Equip. de Transporte 19,2 -11,0 -18,7 -0,4
transformação Móveis e Diversas 33,4 39,8 26,0 0,4
Indústria de Transformação
Quase todos os 19 setores considerados da indústria de Dessazonalizado
Índice base: média 2006=100
transformação registraram crescimento do faturamento 125
na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Dos setores que aumentaram as vendas nessa base de 120
comparação, 11 aceleraram a taxa de crescimento. Os
115
setores de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos e
Madeira, que tinham apresentado queda desse indicador 110
em fevereiro, passaram a registrar crescimento em
março. Os destaques com as maiores taxas positivas 105
do faturamento ficaram por conta de Móveis e diversas,
100
Veículos automotores e Máquinas e equipamentos.
As únicas exceções foram os setores de Refino e álcool 95
e Outros equipamentos de transporte, que registraram
90
quedas de 13,6% e 11,0%, respectivamente, na mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10
comparação com o mesmo mês do ano anterior. Deflator: IPA/OG-FGV
2
3. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 3, março de 2010
Indicador dessazonalizado cresce 2,7% em março
Apesar da recuperação, indicador ainda não superou o nível pré-crise
As horas trabalhadas na produção cresceram 11,4% em Horas trabalhadas na produção
março, na comparação com o mês anterior. É a primeira Março/2010
Contribuição
vez na série histórica que esse indicador cresce à taxa de Variação percentual
em p.p.
dois dígitos, nessa base de comparação. Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09
As horas trabalhadas cresceram 2,7% após ajuste para
Ind. de Transformação 11,4 10,5 6,5 6,5
a sazonalidade. Em apenas uma ocasião – em maio de
Alimentos e Bebidas 6,8 2,1 1,4 0,3
2007 – que esse indicador registrou alta superior a 2,0%.
Têxteis 12,6 8,8 5,1 0,3
A expansão continuada desse indicador nos três primeiros
Vestuário 16,3 8,6 2,3 0,2
meses do ano fez a média do primeiro trimestre de 2010
Couros e Calçados 13,1 23,8 18,7 1,1
crescer 3,1% frente ao trimestre anterior. Apesar do
Madeira 13,5 -3,6 -9,5 -0,2
dinamismo, o indicador ainda não superou o patamar pré-
Papel e Celulose 3,8 3,2 1,5 0,0
crise, ficando 1,7% inferior ao nível de setembro de 2008.
Edição e Impressão 5,1 -0,1 -4,2 -0,1
Refino e Álcool 15,2 27,9 22,1 0,3
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, as
Produtos Químicos 7,1 8,4 6,0 0,4
horas trabalhadas cresceram 10,5%, também atingindo
Borracha e Plástico 9,1 17,3 13,4 0,8
taxa de expansão de dois dígitos pela primeira vez
Minerais não Metálicos 8,1 6,8 3,2 0,2
na série histórica. Na média do primeiro trimestre
Metalurgia Básica 10,7 13,2 7,1 0,3
de 2010, o indicador cresceu 6,5% frente ao mesmo
Produtos de Metal 16,3 21,7 15,2 1,0
período do ano anterior.
Máquinas e Equip. 13,1 12,3 4,8 0,4
Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 14,9 24,4 20,8 0,6
Retomada se alastra pelos diversos Mat.Eletrôn.e Comunicação 11,3 -5,8 -13,6 -0,2
setores da indústria Veículos Automotores 20,5 22,0 15,8 1,1
Outros Equip. de Transporte 18,6 5,8 3,0 0,0
As horas trabalhadas cresceram para a grande maioria
Móveis e Diversas 10,2 6,2 4,7 0,0
dos setores: 16 dos 19 considerados. Dos setores com
crescimento, em 15 deles a taxa se intensificou. Apenas Indústria de Transformação
o setor de Refino e álcool registrou desaceleração do Dessazonalizado
Índice base: média 2006=100
ritmo de crescimento dessa variável (de 28,5% em 115
fevereiro para 27,9% em março).
Os setores com as taxas mais relevantes de crescimento
110
das horas trabalhadas foram Refino e álcool, Máquinas,
aparelhos e materiais elétricos, Couros e calçados,
Veículos automotores e Produtos de metal, todos com 105
taxas superiores a 20,0%.
As exceções ao crescimento desse indicador foram os
100
setores de Material eletrônico e de comunicação (-5,8%),
Madeira (-3,6%) e Edição e impressão (-0,1%).
95
mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10
3
4. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 3, março de 2010
Emprego cresce de forma continuada
Indicador dessazonalizado cresce 0,7% frente ao mês anterior
O emprego na indústria de transformação cresceu 1,0%
em março na comparação com fevereiro. Os dados Emprego
dessazonalizados apontam alta de 0,7% na mesma base Março/2010
de comparação. Considerando a intensa variação nos Variação percentual
Contribuição
em p.p.
meses anteriores (de 0,9% em janeiro e em fevereiro), e a
Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
continuidade da expansão do indicador dessazonalizado – Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09
oito meses seguidos de alta – o emprego mantém sólida Ind. de Transformação 1,0 4,7 2,8 2,8
retomada dos impactos da crise.
Alimentos e Bebidas -0,3 3,6 3,7 0,8
Ainda de acordo com os dados dessazonalizados, o Têxteis 0,9 2,8 0,1 0,0
Vestuário 1,4 1,5 0,2 0,0
emprego cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano,
Couros e Calçados 1,6 11,0 8,9 0,5
frente ao quarto trimestre de 2009. Mesmo com a
Madeira 2,2 -5,0 -8,1 -0,2
retomada, o indicador de março ainda situou-se 0,5%
Papel e Celulose 0,2 1,6 0,8 0,0
inferior ao registrado no período pré-crise, ou seja,
Edição e Impressão -0,7 -0,1 -2,7 -0,1
setembro de 2008.
Refino e Álcool 7,0 3,2 3,7 0,1
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, Produtos Químicos 0,3 2,3 2,0 0,1
o emprego cresceu 4,7%, o que representa uma Borracha e Plástico 1,4 8,2 5,4 0,3
aceleração da taxa registrada em fevereiro (2,8%), na Minerais não Metálicos 1,3 4,3 1,7 0,1
mesma base de comparação. Na média do primeiro Metalurgia Básica 1,2 0,9 -2,6 -0,1
trimestre de 2010, o emprego cresceu 2,8% frente ao Produtos de Metal 3,2 15,4 11,4 0,7
Máquinas e Equip. 1,6 5,3 1,6 0,1
mesmo período do ano anterior.
Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 0,3 8,9 6,4 0,2
Mat.Eletrôn.e Comunicação 1,7 11,2 6,9 0,1
O emprego cresceu em 16 dos 19 setores Veículos Automotores 1,2 3,5 0,9 0,1
pesquisados Outros Equip. de Transporte -1,1 -0,8 -4,2 -0,1
Móveis e Diversas 2,3 2,1 0,6 0,0
Somente três setores registraram queda do emprego
na comparação entre os meses de março de 2010 e
Indústria de Transformação Dessazonalizado
de 2009: Madeira (-5,0%), Outros equipamentos de Índice base: média 2006=100
transporte (-0,8%) e Edição e impressão (-0,1%). Desses 110
setores, apenas Outros equipamentos de transporte
intensificou a queda do emprego. 108
Nos demais 16 setores houve crescimento do
emprego. Desses setores, em 14 houve aceleração 106
desse movimento. Os destaques com as maiores
taxas de expansão ficaram por conta de Produtos de 104
metal (15,4%), Material eletrônico e de comunicação
(11,2%) e Couros e calçados (11,0%). Os setores
102
de Metalurgia básica e Vestuário interromperam a
queda desse indicador em fevereiro para registrar
crescimento em março, na comparação com o 100
mesmo mês do ano anterior. mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10
4
5. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 3, março de 2010
Massa salarial intensifica expansão anual
Retomada do emprego impulsiona ganhos da massa salarial
A massa salarial real da indústria de transformação Massa salarial real
cresceu 2,3% em março, frente ao mês anterior. Na Março/2010
Contribuição
comparação anual, ou seja, frente ao mesmo mês Variação percentual
em p.p.
do ano anterior, a massa salarial expandiu 5,5%. É o Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
terceiro mês seguido de crescimento dessa variável. Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09
Ind. de Transformação 2,3 5,5 3,3 3,3
A expansão ganhou força ao longo do trimestre e
Alimentos e Bebidas 3,6 5,6 6,1 0,8
nos últimos dois meses houve aceleração do ritmo
Têxteis 5,9 5,7 2,5 0,1
de crescimento desse indicador. Em janeiro e em
Vestuário 3,0 7,1 8,4 0,2
fevereiro, a massa salarial cresceu 1,5% e 2,9%,
Couros e Calçados 8,7 17,5 13,9 0,3
respectivamente, frente aos mesmos meses do
Madeira 1,7 -1,1 -9,8 -0,1
ano anterior.
Papel e Celulose -16,9 2,5 6,0 0,2
Na média do primeiro trimestre de 2010, Edição e Impressão 4,9 -3,7 -1,5 -0,1
comparativamente ao mesmo trimestre do ano Refino e Álcool 11,1 9,5 9,4 0,3
Produtos Químicos 4,6 10,5 7,4 0,8
anterior, a massa salarial cresceu 3,3% em março,
Borracha e Plástico -0,1 5,6 6,2 0,3
também registrando a segunda aceleração seguida da
Minerais não Metálicos 3,9 5,5 5,6 0,2
taxa de crescimento, nessa base de comparação.
Metalurgia Básica -8,3 -10,8 -5,0 -0,3
Evolução da massa salarial mais Produtos de Metal 13,1 10,4 8,8 0,4
homogênea entre os setores Máquinas e Equip.
Máq.,Apar. e Mat. Elétricos
3,7
2,1
6,9
9,8
4,1
6,8
0,4
0,2
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a Mat.Eletrôn.e Comunicação 0,6 6,4 3,2 0,1
massa salarial cresceu em 15 setores industriais. Os Veículos Automotores 3,2 6,8 -2,2 -0,2
setores com as maiores altas da massa salarial em Outros Equip. de Transporte 2,9 3,6 -17,1 -0,4
Móveis e Diversas -16,1 -2,6 1,1 0,0
março foram Couros e calçados, Produtos químicos e
Produtos de metal.
Indústria de Transformação
Esse indicador avançou em um número maior de Índice base: média 2006=100
135
setores em março quando comparado ao que ocorreu
em fevereiro (14 setores registraram alta do indicador
naquele mês). Enquanto que no setor de Outros 125
equipamentos de transporte e Veículos automotores
a massa salarial alterou a queda em fevereiro para
registrar expansão em março, no setor de Móveis e 115
2010
diversas ocorreu o inverso.
Os outros setores que registraram queda da massa 105
2009
salarial em março foram Metalurgia básica, Edição e
impressão e Madeira.
95
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Deflator: INPC-IBGE
5
6. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 3, março de 2010
Uso da capacidade volta a aumentar em março
Avanço da UCI é insuficiente para ultrapassar o nível pré-crise
A indústria de transformação operou, em média, com Utilização da Capacidade Instalada
82,4% da capacidade instalada em março, o que Março/2010
Contribuição
representa um aumento de 3,5 pontos percentuais (p.p.) Percentual médio
em p.p.
na comparação com o patamar de fevereiro.
Jan-Mar10/
Mar10 Fev10 Mar09
Jan-Mar 09
Após ajuste para a sazonalidade, a utilização da
Ind. de Transformação 82,4 78,9 78,4 2,9
capacidade instalada (UCI) da indústria de transformação
Alimentos e Bebidas 78,0 71,6 78,1 0,2
ficou em 82,6% em março. Após registrar acomodação no
Têxteis 83,8 82,7 81,3 0,1
mês de fevereiro, o indicador de março cresceu 1,5 p.p.
Vestuário 83,9 79,4 83,2 0,0
frente ao mês anterior. Na média do primeiro trimestre de
Couros e Calçados 90,6 88,0 84,3 0,1
2010, a UCI dessazonalizada cresceu 0,6 p.p. em relação
Madeira 71,4 68,9 66,4 0,2
ao indicador médio do quarto trimestre de 2009.
Papel e Celulose 89,8 88,7 87,6 0,0
Mesmo com o intenso crescimento da UCI Edição e Impressão 76,7 73,7 72,2 0,0
dessazonalizada em março, o indicador ainda está 0,6 p.p. Refino e Álcool 80,3 65,0 67,9 0,1
inferior ao registrado no período pré-crise. Produtos Químicos 79,8 76,4 76,4 0,0
Borracha e Plástico 83,8 82,1 80,4 0,1
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a Minerais não Metálicos 87,0 82,1 78,5 0,2
UCI cresceu 4,0 p.p. em março. O intenso aumento da Metalurgia Básica 84,4 83,2 70,4 0,6
UCI – o maior da série histórica – deveu-se a um cenário Produtos de Metal 81,2 79,4 75,9 0,3
de retomada da atividade industrial perante um patamar Máquinas e Equip. 80,8 79,3 78,1 0,4
historicamente baixo (78,4%). Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 84,3 81,4 78,9 0,1
Mat.Eletrôn.e Comunicação 70,8 67,0 62,9 0,1
Na média do primeiro trimestre do ano, a UCI cresceu 2,9 Veículos Automotores 90,4 87,7 80,2 0,4
p.p. em relação à média do mesmo trimestre do ano anterior. Outros Equip. de Transporte 91,8 91,1 90,5 0,0
Móveis e Diversas 81,4 79,1 77,9 0,1
Aumento da UCI é disseminado
Indústria de Transformação
pela indústria Dessazonalizado
Percentual médio
Com exceção do setor de Alimentos e bebidas – que
84
registrou relativa estabilidade do indicador (-0,1 p.p.) –,
todos os demais setores registraram expansão da UCI
em março na comparação com o mesmo mês do ano 82
anterior. Os setores de Metalurgia básica (14,0 p.p.),
Refino e álcool (12,4 p.p.) e Veículos automotores (10,2
p.p.) foram os que registraram as maiores altas da UCI. 80
Os setores de Refino e álcool e Vestuário interromperam a
queda da UCI em fevereiro para registrar crescimento em 78
março – ambas as comparações são frente ao mesmo
mês do ano anterior.
76
mar/07 mar/08 mar/09 mar/10
6
7. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 3, março de 2010
Indústria de Transformação - Brasil
Dados originais
Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 86,5 87,8 102,1 97,4 100,6 103,0 97,4 103,6 102,3 101,0 103,5 101,3
2006 88,2 86,4 103,0 91,8 102,2 99,8 98,8 108,0 105,9 108,2 107,0 99,6
2007 91,0 90,3 107,8 99,6 106,3 105,3 105,3 114,2 108,8 116,6 114,3 104,1
2008 100,2 100,6 109,2 110,2 111,1 114,3 120,8 114,0 121,3 122,0 106,4 101,6
2009 88,0 89,0 108,1 98,6 102,8 106,6 108,7 110,2 115,1 117,4 113,9 114,6
2010 96,0 99,3 124,0
* Deflator: IPA/OG - FGV
Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 91,9 92,3 99,9 99,7 102,9 104,1 102,3 106,2 101,9 101,6 100,9 94,5
2006 92,5 92,6 101,1 95,0 103,2 101,5 102,6 107,0 102,4 104,9 102,8 94,3
2007 94,4 94,3 102,4 100,2 107,1 104,8 107,0 110,4 105,5 111,4 107,1 97,9
2008 100,5 102,0 105,7 108,9 110,0 111,7 114,6 113,8 115,7 117,1 108,6 93,3
2009 93,2 93,7 99,4 97,5 100,0 100,7 103,7 102,3 103,7 106,6 104,6 98,2
2010 96,4 98,6 109,8
Emprego Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 96,5 96,7 97,1 98,2 98,6 98,8 98,7 98,7 98,8 98,8 98,1 97,2
2006 97,2 97,6 97,9 99,5 100,3 100,3 100,7 101,2 101,7 101,6 101,5 100,4
2007 100,0 100,2 101,2 102,7 103,8 104,0 104,3 105,0 105,8 106,2 105,9 104,7
2008 105,0 105,2 105,8 106,8 107,7 108,2 108,8 109,1 110,4 110,4 109,0 106,2
2009 104,9 103,8 103,0 102,9 103,2 103,2 103,2 104,3 105,2 105,8 106,0 105,0
2010 105,8 106,7 107,8
Massa salarial real* Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2006 94,0 94,0 96,2 95,7 98,1 97,5 98,6 97,6 96,9 99,8 106,8 124,1
2007 100,6 99,5 101,2 101,1 102,2 101,2 103,8 102,2 101,9 105,1 111,1 131,1
2008 107,3 105,5 108,4 105,7 106,6 105,8 108,2 105,7 109,7 109,0 115,0 132,9
2009 108,8 105,7 105,5 102,3 103,3 102,8 106,2 102,7 105,6 107,3 115,0 131,7
2010 110,4 108,8 111,3
* Deflator: INPC-IBGE
Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 79,7 79,7 81,5 80,6 80,9 81,1 80,8 81,5 80,6 81,5 81,8 79,6
2006 78,6 79,2 80,4 78,7 81,6 80,9 80,6 82,0 82,0 82,2 82,4 79,9
2007 80,0 80,2 82,3 81,4 83,2 82,2 82,4 83,7 83,1 84,4 84,5 81,4
2008 81,5 81,8 82,6 82,7 83,1 83,1 83,8 83,7 84,4 84,5 82,3 77,8
2009 76,3 76,5 78,4 78,8 79,9 79,6 80,4 81,2 81,7 82,6 82,4 79,8
2010 78,6 78,9 82,4
7
8. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 3, março de 2010
Indústria de Transformação - Brasil
Dados dessazonalizados
Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 98,9 100,3 99,7 101,4 98,0 100,3 98,8 97,9 97,2 97,1 98,7 98,7
2006 99,4 98,7 96,4 99,7 101,1 97,2 100,2 102,0 102,1 102,4 102,0 99,9
2007 102,5 103,2 102,4 103,5 105,1 105,6 105,3 107,9 106,5 108,8 109,0 107,6
2008 112,9 109,9 109,8 109,7 111,5 112,9 119,0 110,9 113,6 112,1 101,4 101,9
2009 100,7 101,7 104,1 102,5 103,2 105,3 107,1 107,2 109,4 111,1 108,6 114,9
2010 111,5 115,2 120,2
* Deflator: IPA/OG - FGV
Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 99,7 99,2 100,3 101,1 99,0 100,7 99,8 99,8 99,1 98,8 99,6 99,2
2006 99,2 99,4 98,9 99,3 100,3 98,4 100,2 100,7 100,5 100,7 101,5 101,0
2007 101,1 100,9 101,3 101,8 104,1 103,9 103,5 104,2 104,6 105,7 106,1 106,9
2008 107,4 109,5 108,3 107,8 108,3 109,6 109,8 110,1 110,9 109,8 107,7 99,6
2009 100,5 99,7 98,8 99,1 98,7 99,0 99,5 99,4 100,7 102,2 103,7 104,7
2010 105,1 106,1 109,0
Emprego Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 97,8 98,0 98,1 98,2 98,1 98,3 98,2 97,9 97,8 97,8 97,8 98,3
2006 98,5 98,9 98,9 99,5 99,8 99,8 100,2 100,4 100,6 100,5 101,0 101,4
2007 101,3 101,6 102,3 102,8 103,4 103,6 103,8 104,2 104,6 105,0 105,3 105,7
2008 106,3 106,6 106,9 107,1 107,4 107,9 108,4 108,3 109,2 109,0 108,2 107,1
2009 106,1 105,1 104,1 103,3 103,1 103,1 103,0 103,6 104,1 104,5 105,3 105,9
2010 106,9 107,9 108,7
Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio
ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
2005 81,8 81,5 81,6 81,4 80,4 80,9 80,5 80,3 79,6 79,8 80,4 81,1
2006 80,7 81,1 80,5 79,5 81,0 80,7 80,3 80,8 81,0 80,5 81,0 81,4
2007 82,2 82,1 82,4 82,1 82,6 82,0 82,0 82,5 82,0 82,6 83,1 83,0
2008 83,8 83,8 82,8 83,4 82,5 82,9 83,3 82,5 83,2 82,6 80,9 79,5
2009 78,7 78,7 78,6 79,5 79,3 79,4 79,9 80,0 80,4 80,7 81,0 81,4
2010 81,1 81,1 82,6
Informações sobre a metodologia estão disponíveis no site da CNI: www.cni.org.br em “Publicações e Pesquisas”.
INDICADORES INDUSTRIAIS | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo
Branco | Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo de Ávila | Estatística: Maria Angélica
Moreira e Edson Velloso | Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317-9456 indicadores.industriais@cni.org.br | Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI |
Impressão e acabamento: Reprografia Sistema Indústria | Normalização Bibliográfica: Área Compartilhada de Informação e Documentação - ACIND | Assinaturas: Serviço
de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br |
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
Documento elaborado em 3 de maio de 2010
8