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INDICADORES INDUSTRIAIS
Informativo da Confederação Nacional da Indústria                                                                                                        ISSN 1983-621X
                                                                                                                      Ano 21 Número 3 março de 2010 www.cni.org.br




                                                    Atividade industrial se
Destaques                                           intensifica no primeiro trimestre
                                                    Os Indicadores Industriais CNI de março de 2010 registraram intensificação da atividade
                                                    industrial. Todas as variáveis dessazonalizadas cresceram na comparação com o mês
2     Faturamento real
      Faturamento cresce de
                                                    anterior. O faturamento real e as horas trabalhadas cresceram de forma mais intensa na
                                                    passagem de fevereiro para março.
      forma intensa
                                                    O indicador dessazonalizado de faturamento real da indústria de transformação cresceu
                                                    4,3% em março, comparativamente ao mês anterior. A maior intensidade do movimento
                                                    de março fez o indicador médio do primeiro trimestre de 2010 aumentar 3,7% frente ao
                                                    trimestre anterior. O indicador de março já supera o patamar registrado no período pré-crise
                                                    (setembro de 2008) em 5,8%.


3     Horas trabalhadas na
      produção
                                                    As horas trabalhadas na produção cresceram 2,7% em março, frente a fevereiro. Esse
                                                    aumento foi o mais intenso da série histórica. O indicador dessazonalizado de horas
      Indicador dessazonalizado                     trabalhadas não só cresceu em todos os três primeiros meses do ano, como também
                                                    ganhou ritmo de expansão na comparação com o mês anterior. No primeiro trimestre de
      cresce 2,7% em março
                                                    2010, as horas trabalhadas cresceram 3,1% frente à média do trimestre anterior.
                                                    Após registrar acomodação em fevereiro, a utilização da capacidade instalada ficou em 82,6%
                                                    em março – após ajuste sazonal –, o que representa um aumento de 1,5 ponto percentual
      Emprego
                                                    (p.p.) frente ao mês anterior. No primeiro trimestre de 2010 esse indicador cresceu 0,6 p.p.
      Emprego cresce de forma                       na comparação com o trimestre anterior. Apesar do crescimento, o indicador de março ainda

4     continuada                                    se encontra em 0,6 p.p. inferior ao registrado no período pré-crise.
                                                    A maior atividade industrial traz reflexos positivos ao mercado de trabalho do setor. O
                                                    emprego dessazonalizado cresceu 0,7% em março frente a fevereiro. Na comparação anual,
                                                    ou seja, frente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego intensificou o crescimento para
      Massa salarial real                           4,7%. O maior fluxo de contratações trouxe impulso à massa salarial, que cresceu 5,5% em
      Massa salarial intensifica                    março, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior.
      expansão anual
                                                      Indicadores Industriais Brasil
5                                                     Março/2010                                                                                 Variação percentual

                                                                                                                            Mar10/
      Utilização da Capacidade                                                                             Mar10/
                                                                                                                             Fev10
                                                                                                                                        Mar10/     Jan-Mar10/
                                                                                                           Fev10                        Mar09       Jan-Mar09
      Instalada                                       Indústria de Transformação                                            Dessaz.
      Uso da capacidade volta a                           Faturamento Real1                                    24,9            4,3        14,7         12,0
      aumentar em março                                   Horas Trabalhadas                                    11,4            2,7        10,5          6,5


6
                                                          Emprego                                               1,0            0,7         4,7          2,8
                                                          Massa salarial real    2
                                                                                                                2,3             -          5,5          3,3
                                                                                                                                                   Percentual médio

                                                          Utilização da Capacidade Instalada                                 Mar10       Fev10        Mar09
                                                          Índice Original                                                     82,4        78,9         78,4
                                                          Índice Dessazonalizado                                              82,6        81,1         78,6
                                                      1
                                                          Deflator: IPA/OG-FGV       2
                                                                                         Deflator: INPC-IBGE
IndIcadores IndustrIaIs
                                                                                                                  Ano 21, n. 3, março de 2010




Faturamento cresce de forma intensa
Indicador dessazonalizado já está 5,8% superior ao nível pré-crise
O faturamento real da indústria de transformação cresceu
24,9% em março, frente a fevereiro. O mês de março,
                                                            Faturamento real
historicamente, é caracterizado pelo maior aumento das      Março/2010                                                                         Contribuição
                                                                                                       Variação Percentual
                                                                                                                                                 em P.P.
vendas em períodos de primeiro trimestre do ano. No
entanto, essa foi a maior variação frente ao mês anterior                                    Mar 10/       Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
                                                                                             Fev 10        Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09
desde o início da pesquisa.
                                                             Ind. de Transformação            24,9          14,7                12,0                12,0
Após ajuste para a sazonalidade, o faturamento cresceu
                                                             Alimentos e Bebidas               19,3             8,6                3,7               0,6
4,3% na comparação com o mês anterior. Esse foi o
                                                             Têxteis                           27,7            15,1              11,4                0,3
primeiro indicador a ultrapassar o nível do período pré-
                                                             Vestuário                         42,9            20,9              15,7                0,1
crise. O faturamento em março de 2010 já se encontra
                                                             Couros e Calçados                 39,2            22,4              14,7                0,2
5,8% acima do nível de setembro de 2008. Na média do
                                                             Madeira                           30,2             0,3              -7,3               -0,1
primeiro trimestre de 2010, o faturamento cresceu 3,7%       Papel e Celulose                   8,9            13,5              12,2                0,4
frente à média do quarto trimestre de 2009.                  Edição e Impressão                48,8            17,1              24,2                0,5
                                                             Refino e Álcool                   13,5         -13,6               -12,5               -0,9
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o
                                                             Produtos Químicos                 20,9            19,5              16,8                2,3
faturamento real cresceu 14,7% em março. Somente no
                                                             Borracha e Plástico               18,4            21,8              22,8                0,9
mês de julho de 2008 que o faturamento registrou taxa
                                                             Minerais não Metálicos            20,7            15,5                8,4               0,2
tão intensa de crescimento, nessa base de comparação.
                                                             Metalurgia Básica                 18,2            22,8              34,8                2,8
Na média do primeiro trimestre de 2010, o faturamento
                                                             Produtos de Metal                 45,5            15,1              13,4                0,4
avançou 12,0% na comparação com o mesmo trimestre
                                                             Máquinas e Equipamentos           24,1            24,4              24,7                1,4
do ano anterior.
                                                             Máq.,Apar. e Mat. Elétricos       37,6            16,9              10,6                0,2
                                                             Mat.Eletrôn.e Comunicação         59,1            22,5                7,5               0,2
Faturamento cresce de forma                                  Veículos Automotores              31,8            25,8              24,3                2,5

disseminada pela indústria de                                Outros Equip. de Transporte       19,2         -11,0               -18,7               -0,4

transformação                                                Móveis e Diversas                 33,4            39,8              26,0                0,4

                                                                       Indústria de Transformação
Quase todos os 19 setores considerados da indústria de                                                                      Dessazonalizado
                                                                                                                      Índice base: média 2006=100
transformação registraram crescimento do faturamento                   125
na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Dos setores que aumentaram as vendas nessa base de                     120

comparação, 11 aceleraram a taxa de crescimento. Os
                                                                       115
setores de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos e
Madeira, que tinham apresentado queda desse indicador                  110
em fevereiro, passaram a registrar crescimento em
março. Os destaques com as maiores taxas positivas                     105
do faturamento ficaram por conta de Móveis e diversas,
                                                                       100
Veículos automotores e Máquinas e equipamentos.

As únicas exceções foram os setores de Refino e álcool                  95

e Outros equipamentos de transporte, que registraram
                                                                        90
quedas de 13,6% e 11,0%, respectivamente, na                             mar/07    set/07   mar/08    set/08     mar/09       set/09      mar/10
comparação com o mesmo mês do ano anterior.                 Deflator: IPA/OG-FGV



                                                             2
IndIcadores IndustrIaIs
                                                                                                               Ano 21, n. 3, março de 2010




Indicador dessazonalizado cresce 2,7% em março
Apesar da recuperação, indicador ainda não superou o nível pré-crise

As horas trabalhadas na produção cresceram 11,4% em          Horas trabalhadas na produção
março, na comparação com o mês anterior. É a primeira        Março/2010
                                                                                                                                      Contribuição
vez na série histórica que esse indicador cresce à taxa de                                           Variação percentual
                                                                                                                                        em p.p.
dois dígitos, nessa base de comparação.                                                    Mar 10/       Mar 10/     Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
                                                                                           Fev 10        Mar 09       Jan-Mar 09 Jan-Mar 09
As horas trabalhadas cresceram 2,7% após ajuste para
                                                             Ind. de Transformação          11,4           10,5             6,5           6,5
a sazonalidade. Em apenas uma ocasião – em maio de
                                                             Alimentos e Bebidas             6,8            2,1             1,4            0,3
2007 – que esse indicador registrou alta superior a 2,0%.
                                                             Têxteis                        12,6            8,8             5,1            0,3
A expansão continuada desse indicador nos três primeiros
                                                             Vestuário                      16,3            8,6             2,3            0,2
meses do ano fez a média do primeiro trimestre de 2010
                                                             Couros e Calçados              13,1           23,8            18,7            1,1
crescer 3,1% frente ao trimestre anterior. Apesar do
                                                             Madeira                        13,5           -3,6             -9,5          -0,2
dinamismo, o indicador ainda não superou o patamar pré-
                                                             Papel e Celulose                3,8            3,2             1,5            0,0
crise, ficando 1,7% inferior ao nível de setembro de 2008.
                                                             Edição e Impressão              5,1           -0,1             -4,2          -0,1
                                                             Refino e Álcool                15,2           27,9            22,1            0,3
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, as
                                                             Produtos Químicos               7,1            8,4             6,0            0,4
horas trabalhadas cresceram 10,5%, também atingindo
                                                             Borracha e Plástico             9,1           17,3            13,4            0,8
taxa de expansão de dois dígitos pela primeira vez
                                                             Minerais não Metálicos          8,1            6,8             3,2            0,2
na série histórica. Na média do primeiro trimestre
                                                             Metalurgia Básica              10,7           13,2             7,1            0,3
de 2010, o indicador cresceu 6,5% frente ao mesmo
                                                             Produtos de Metal              16,3           21,7            15,2            1,0
período do ano anterior.
                                                             Máquinas e Equip.              13,1           12,3             4,8            0,4
                                                             Máq.,Apar. e Mat. Elétricos    14,9           24,4            20,8            0,6
Retomada se alastra pelos diversos                           Mat.Eletrôn.e Comunicação      11,3           -5,8            -13,6          -0,2
setores da indústria                                         Veículos Automotores           20,5           22,0            15,8            1,1
                                                             Outros Equip. de Transporte    18,6            5,8             3,0            0,0
As horas trabalhadas cresceram para a grande maioria
                                                             Móveis e Diversas              10,2            6,2             4,7            0,0
dos setores: 16 dos 19 considerados. Dos setores com
crescimento, em 15 deles a taxa se intensificou. Apenas           Indústria de Transformação
o setor de Refino e álcool registrou desaceleração do                                                                         Dessazonalizado
                                                                                                                       Índice base: média 2006=100
ritmo de crescimento dessa variável (de 28,5% em                   115
fevereiro para 27,9% em março).

Os setores com as taxas mais relevantes de crescimento
                                                                   110
das horas trabalhadas foram Refino e álcool, Máquinas,
aparelhos e materiais elétricos, Couros e calçados,
Veículos automotores e Produtos de metal, todos com                105
taxas superiores a 20,0%.

As exceções ao crescimento desse indicador foram os
                                                                   100
setores de Material eletrônico e de comunicação (-5,8%),
Madeira (-3,6%) e Edição e impressão (-0,1%).
                                                                       95
                                                                       mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10



                                                             3
IndIcadores IndustrIaIs
                                                                                                                  Ano 21, n. 3, março de 2010




Emprego cresce de forma continuada
Indicador dessazonalizado cresce 0,7% frente ao mês anterior
O emprego na indústria de transformação cresceu 1,0%
em março na comparação com fevereiro. Os dados              Emprego
dessazonalizados apontam alta de 0,7% na mesma base         Março/2010
de comparação. Considerando a intensa variação nos                                                      Variação percentual
                                                                                                                                              Contribuição
                                                                                                                                                em p.p.
meses anteriores (de 0,9% em janeiro e em fevereiro), e a
                                                                                           Mar 10/          Mar 10/      Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
continuidade da expansão do indicador dessazonalizado –                                    Fev 10           Mar 09       Jan-Mar 09 Jan-Mar 09
oito meses seguidos de alta – o emprego mantém sólida       Ind. de Transformação                1,0           4,7              2,8               2,8
retomada dos impactos da crise.
                                                            Alimentos e Bebidas                  -0,3          3,6              3,7               0,8

Ainda de acordo com os dados dessazonalizados, o            Têxteis                              0,9           2,8              0,1               0,0
                                                            Vestuário                            1,4           1,5              0,2               0,0
emprego cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano,
                                                            Couros e Calçados                    1,6          11,0              8,9               0,5
frente ao quarto trimestre de 2009. Mesmo com a
                                                            Madeira                              2,2          -5,0             -8,1               -0,2
retomada, o indicador de março ainda situou-se 0,5%
                                                            Papel e Celulose                     0,2           1,6              0,8               0,0
inferior ao registrado no período pré-crise, ou seja,
                                                            Edição e Impressão                   -0,7         -0,1             -2,7               -0,1
setembro de 2008.
                                                            Refino e Álcool                      7,0           3,2              3,7               0,1

Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior,              Produtos Químicos                    0,3           2,3              2,0               0,1

o emprego cresceu 4,7%, o que representa uma                Borracha e Plástico                  1,4           8,2              5,4               0,3

aceleração da taxa registrada em fevereiro (2,8%), na       Minerais não Metálicos               1,3           4,3              1,7               0,1

mesma base de comparação. Na média do primeiro              Metalurgia Básica                    1,2           0,9             -2,6               -0,1

trimestre de 2010, o emprego cresceu 2,8% frente ao         Produtos de Metal                    3,2          15,4             11,4               0,7
                                                            Máquinas e Equip.                    1,6           5,3              1,6               0,1
mesmo período do ano anterior.
                                                            Máq.,Apar. e Mat. Elétricos          0,3           8,9              6,4               0,2
                                                            Mat.Eletrôn.e Comunicação            1,7          11,2              6,9               0,1
O emprego cresceu em 16 dos 19 setores                      Veículos Automotores                 1,2           3,5              0,9               0,1
pesquisados                                                 Outros Equip. de Transporte          -1,1         -0,8             -4,2               -0,1
                                                            Móveis e Diversas                    2,3           2,1              0,6               0,0
Somente três setores registraram queda do emprego
na comparação entre os meses de março de 2010 e
                                                                 Indústria de Transformação                            Dessazonalizado
de 2009: Madeira (-5,0%), Outros equipamentos de                                                                Índice base: média 2006=100

transporte (-0,8%) e Edição e impressão (-0,1%). Desses          110
setores, apenas Outros equipamentos de transporte
intensificou a queda do emprego.                                 108

Nos demais 16 setores houve crescimento do
emprego. Desses setores, em 14 houve aceleração                  106
desse movimento. Os destaques com as maiores
taxas de expansão ficaram por conta de Produtos de               104
metal (15,4%), Material eletrônico e de comunicação
(11,2%) e Couros e calçados (11,0%). Os setores
                                                                 102
de Metalurgia básica e Vestuário interromperam a
queda desse indicador em fevereiro para registrar
crescimento em março, na comparação com o                        100

mesmo mês do ano anterior.                                        mar/07       set/07   mar/08     set/08     mar/09     set/09       mar/10




                                                            4
IndIcadores IndustrIaIs
                                                                                                              Ano 21, n. 3, março de 2010




Massa salarial intensifica expansão anual
Retomada do emprego impulsiona ganhos da massa salarial

A massa salarial real da indústria de transformação      Massa salarial real
cresceu 2,3% em março, frente ao mês anterior. Na        Março/2010
                                                                                                                                      Contribuição
comparação anual, ou seja, frente ao mesmo mês                                                      Variação percentual
                                                                                                                                        em p.p.
do ano anterior, a massa salarial expandiu 5,5%. É o                                      Mar 10/       Mar 10/     Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/
terceiro mês seguido de crescimento dessa variável.                                       Fev 10        Mar 09      Jan-Mar 09 Jan-Mar 09

                                                         Ind. de Transformação              2,3            5,5             3,3             3,3
A expansão ganhou força ao longo do trimestre e
                                                         Alimentos e Bebidas                3,6            5,6             6,1             0,8
nos últimos dois meses houve aceleração do ritmo
                                                         Têxteis                            5,9            5,7             2,5             0,1
de crescimento desse indicador. Em janeiro e em
                                                         Vestuário                          3,0            7,1             8,4             0,2
fevereiro, a massa salarial cresceu 1,5% e 2,9%,
                                                         Couros e Calçados                  8,7           17,5            13,9             0,3
respectivamente, frente aos mesmos meses do
                                                         Madeira                            1,7           -1,1             -9,8           -0,1
ano anterior.
                                                         Papel e Celulose                  -16,9           2,5             6,0             0,2

Na média do primeiro trimestre de 2010,                  Edição e Impressão                 4,9           -3,7             -1,5           -0,1

comparativamente ao mesmo trimestre do ano               Refino e Álcool                   11,1            9,5             9,4             0,3
                                                         Produtos Químicos                  4,6           10,5             7,4             0,8
anterior, a massa salarial cresceu 3,3% em março,
                                                         Borracha e Plástico                -0,1           5,6             6,2             0,3
também registrando a segunda aceleração seguida da
                                                         Minerais não Metálicos             3,9            5,5             5,6             0,2
taxa de crescimento, nessa base de comparação.
                                                         Metalurgia Básica                  -8,3         -10,8             -5,0           -0,3

Evolução da massa salarial mais                          Produtos de Metal                 13,1           10,4             8,8             0,4

homogênea entre os setores                               Máquinas e Equip.
                                                         Máq.,Apar. e Mat. Elétricos
                                                                                            3,7
                                                                                            2,1
                                                                                                           6,9
                                                                                                           9,8
                                                                                                                           4,1
                                                                                                                           6,8
                                                                                                                                           0,4
                                                                                                                                           0,2

Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a         Mat.Eletrôn.e Comunicação          0,6            6,4             3,2             0,1

massa salarial cresceu em 15 setores industriais. Os     Veículos Automotores               3,2            6,8             -2,2           -0,2

setores com as maiores altas da massa salarial em        Outros Equip. de Transporte        2,9            3,6            -17,1           -0,4
                                                         Móveis e Diversas                 -16,1          -2,6             1,1             0,0
março foram Couros e calçados, Produtos químicos e
Produtos de metal.
                                                              Indústria de Transformação
Esse indicador avançou em um número maior de                                                                       Índice base: média 2006=100
                                                                   135
setores em março quando comparado ao que ocorreu
em fevereiro (14 setores registraram alta do indicador
naquele mês). Enquanto que no setor de Outros                      125
equipamentos de transporte e Veículos automotores
a massa salarial alterou a queda em fevereiro para
registrar expansão em março, no setor de Móveis e                  115
                                                                               2010
diversas ocorreu o inverso.

Os outros setores que registraram queda da massa                   105
                                                                                   2009
salarial em março foram Metalurgia básica, Edição e
impressão e Madeira.
                                                                     95
                                                                           jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
                                                             Deflator: INPC-IBGE




                                                         5
IndIcadores IndustrIaIs
                                                                                                               Ano 21, n. 3, março de 2010




Uso da capacidade volta a aumentar em março
Avanço da UCI é insuficiente para ultrapassar o nível pré-crise

A indústria de transformação operou, em média, com            Utilização da Capacidade Instalada
82,4% da capacidade instalada em março, o que                 Março/2010
                                                                                                                                      Contribuição
representa um aumento de 3,5 pontos percentuais (p.p.)                                                Percentual médio
                                                                                                                                        em p.p.
na comparação com o patamar de fevereiro.
                                                                                                                                     Jan-Mar10/
                                                                                              Mar10       Fev10          Mar09
                                                                                                                                     Jan-Mar 09
Após ajuste para a sazonalidade, a utilização da
                                                              Ind. de Transformação           82,4        78,9           78,4             2,9
capacidade instalada (UCI) da indústria de transformação
                                                              Alimentos e Bebidas              78,0        71,6           78,1            0,2
ficou em 82,6% em março. Após registrar acomodação no
                                                              Têxteis                          83,8        82,7           81,3            0,1
mês de fevereiro, o indicador de março cresceu 1,5 p.p.
                                                              Vestuário                        83,9        79,4           83,2            0,0
frente ao mês anterior. Na média do primeiro trimestre de
                                                              Couros e Calçados                90,6        88,0           84,3            0,1
2010, a UCI dessazonalizada cresceu 0,6 p.p. em relação
                                                              Madeira                          71,4        68,9           66,4            0,2
ao indicador médio do quarto trimestre de 2009.
                                                              Papel e Celulose                 89,8        88,7           87,6            0,0

Mesmo com o intenso crescimento da UCI                        Edição e Impressão               76,7        73,7           72,2            0,0

dessazonalizada em março, o indicador ainda está 0,6 p.p.     Refino e Álcool                  80,3        65,0           67,9            0,1

inferior ao registrado no período pré-crise.                  Produtos Químicos                79,8        76,4           76,4            0,0
                                                              Borracha e Plástico              83,8        82,1           80,4            0,1
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a              Minerais não Metálicos           87,0        82,1           78,5            0,2
UCI cresceu 4,0 p.p. em março. O intenso aumento da           Metalurgia Básica                84,4        83,2           70,4            0,6
UCI – o maior da série histórica – deveu-se a um cenário      Produtos de Metal                81,2        79,4           75,9            0,3
de retomada da atividade industrial perante um patamar        Máquinas e Equip.                80,8        79,3           78,1            0,4
historicamente baixo (78,4%).                                 Máq.,Apar. e Mat. Elétricos      84,3        81,4           78,9            0,1
                                                              Mat.Eletrôn.e Comunicação        70,8        67,0           62,9            0,1
Na média do primeiro trimestre do ano, a UCI cresceu 2,9      Veículos Automotores             90,4        87,7           80,2            0,4
p.p. em relação à média do mesmo trimestre do ano anterior.   Outros Equip. de Transporte      91,8        91,1           90,5            0,0
                                                              Móveis e Diversas                81,4        79,1           77,9            0,1
Aumento da UCI é disseminado
                                                                    Indústria de Transformação
pela indústria                                                                                                             Dessazonalizado
                                                                                                                                 Percentual médio
Com exceção do setor de Alimentos e bebidas – que
                                                                        84
registrou relativa estabilidade do indicador (-0,1 p.p.) –,
todos os demais setores registraram expansão da UCI
em março na comparação com o mesmo mês do ano                           82
anterior. Os setores de Metalurgia básica (14,0 p.p.),
Refino e álcool (12,4 p.p.) e Veículos automotores (10,2
p.p.) foram os que registraram as maiores altas da UCI.                 80


Os setores de Refino e álcool e Vestuário interromperam a
queda da UCI em fevereiro para registrar crescimento em                 78
março – ambas as comparações são frente ao mesmo
mês do ano anterior.
                                                                        76
                                                                         mar/07             mar/08         mar/09                mar/10




                                                              6
IndIcadores IndustrIaIs
                                                                                                             Ano 21, n. 3, março de 2010




                                       Indústria de Transformação - Brasil
                                                         Dados originais

   Faturamento real*                                                                              Índice base fixa: média 2006=100
   ano/mês              jan     fev      mar      abr     maio     jun     jul     ago     set        out         nov       dez
     2005               86,5    87,8     102,1    97,4    100,6   103,0    97,4   103,6   102,3      101,0       103,5     101,3
     2006               88,2    86,4     103,0    91,8    102,2    99,8    98,8   108,0   105,9      108,2       107,0      99,6
     2007               91,0    90,3     107,8    99,6    106,3   105,3   105,3   114,2   108,8      116,6       114,3     104,1
     2008           100,2      100,6     109,2   110,2    111,1   114,3   120,8   114,0   121,3      122,0       106,4     101,6
     2009               88,0    89,0     108,1    98,6    102,8   106,6   108,7   110,2   115,1      117,4       113,9     114,6
     2010               96,0    99,3     124,0
* Deflator: IPA/OG - FGV


   Horas trabalhadas na produção                                                                  Índice base fixa: média 2006=100

   ano/mês              jan     fev      mar      abr     maio     jun     jul     ago     set        out         nov       dez
     2005               91,9    92,3      99,9    99,7    102,9   104,1   102,3   106,2   101,9      101,6       100,9      94,5
     2006               92,5    92,6     101,1    95,0    103,2   101,5   102,6   107,0   102,4      104,9       102,8      94,3
     2007               94,4    94,3     102,4   100,2    107,1   104,8   107,0   110,4   105,5      111,4       107,1      97,9
     2008           100,5      102,0     105,7   108,9    110,0   111,7   114,6   113,8   115,7      117,1       108,6      93,3
     2009               93,2    93,7      99,4    97,5    100,0   100,7   103,7   102,3   103,7      106,6       104,6      98,2
     2010               96,4    98,6     109,8



   Emprego                                                                                        Índice base fixa: média 2006=100

   ano/mês              jan     fev      mar      abr     maio     jun     jul     ago     set        out         nov       dez
     2005               96,5    96,7      97,1    98,2     98,6    98,8    98,7    98,7    98,8       98,8        98,1      97,2
     2006               97,2    97,6      97,9    99,5    100,3   100,3   100,7   101,2   101,7      101,6       101,5     100,4
     2007           100,0      100,2     101,2   102,7    103,8   104,0   104,3   105,0   105,8      106,2       105,9     104,7
     2008           105,0      105,2     105,8   106,8    107,7   108,2   108,8   109,1   110,4      110,4       109,0     106,2
     2009           104,9      103,8     103,0   102,9    103,2   103,2   103,2   104,3   105,2      105,8       106,0     105,0
     2010           105,8      106,7     107,8



   Massa salarial real*                                                                           Índice base fixa: média 2006=100

   ano/mês              jan     fev      mar      abr     maio     jun     jul     ago     set        out         nov       dez
     2006               94,0    94,0      96,2    95,7     98,1    97,5    98,6    97,6    96,9       99,8       106,8     124,1
     2007           100,6       99,5     101,2   101,1    102,2   101,2   103,8   102,2   101,9      105,1       111,1     131,1
     2008           107,3      105,5     108,4   105,7    106,6   105,8   108,2   105,7   109,7      109,0       115,0     132,9
     2009           108,8      105,7     105,5   102,3    103,3   102,8   106,2   102,7   105,6      107,3       115,0     131,7
     2010           110,4      108,8     111,3
* Deflator: INPC-IBGE


   Utilização da Capacidade Instalada                                                                              Percentual médio

   ano/mês              jan     fev      mar      abr     maio     jun     jul     ago     set        out         nov       dez
     2005               79,7    79,7      81,5    80,6     80,9    81,1    80,8    81,5    80,6       81,5        81,8      79,6
     2006               78,6    79,2      80,4    78,7     81,6    80,9    80,6    82,0    82,0       82,2        82,4      79,9
     2007               80,0    80,2      82,3    81,4     83,2    82,2    82,4    83,7    83,1       84,4        84,5      81,4
     2008               81,5    81,8      82,6    82,7     83,1    83,1    83,8    83,7    84,4       84,5        82,3      77,8
     2009               76,3    76,5      78,4    78,8     79,9    79,6    80,4    81,2    81,7       82,6        82,4      79,8
     2010               78,6    78,9      82,4




                                                                   7
IndIcadores IndustrIaIs
                                                                                                                                     Ano 21, n. 3, março de 2010




                                                Indústria de Transformação - Brasil
                                                            Dados dessazonalizados
               Faturamento real*                                                                                         Índice base fixa: média 2006=100
               ano/mês           jan     fev       mar        abr       maio       jun        jul       ago       set        out          nov       dez
                 2005            98,9   100,3      99,7      101,4      98,0      100,3      98,8       97,9      97,2       97,1         98,7      98,7
                 2006            99,4    98,7      96,4       99,7     101,1       97,2     100,2      102,0     102,1      102,4       102,0       99,9
                 2007           102,5   103,2     102,4      103,5     105,1      105,6     105,3      107,9     106,5      108,8       109,0      107,6
                 2008           112,9   109,9     109,8      109,7     111,5      112,9     119,0      110,9     113,6      112,1       101,4      101,9
                 2009           100,7   101,7     104,1      102,5     103,2      105,3     107,1      107,2     109,4      111,1       108,6      114,9
                 2010           111,5   115,2     120,2
            * Deflator: IPA/OG - FGV




               Horas trabalhadas na produção                                                                             Índice base fixa: média 2006=100

               ano/mês           jan     fev       mar        abr       maio       jun        jul       ago       set        out          nov       dez
                 2005            99,7    99,2     100,3      101,1      99,0      100,7      99,8       99,8      99,1       98,8         99,6      99,2
                 2006            99,2    99,4      98,9       99,3     100,3       98,4     100,2      100,7     100,5      100,7       101,5      101,0
                 2007           101,1   100,9     101,3      101,8     104,1      103,9     103,5      104,2     104,6      105,7       106,1      106,9
                 2008           107,4   109,5     108,3      107,8     108,3      109,6     109,8      110,1     110,9      109,8       107,7       99,6
                 2009           100,5    99,7      98,8       99,1      98,7       99,0      99,5       99,4     100,7      102,2       103,7      104,7
                 2010           105,1   106,1     109,0




               Emprego                                                                                                   Índice base fixa: média 2006=100

               ano/mês           jan     fev       mar        abr       maio       jun        jul       ago       set        out          nov       dez
                 2005            97,8    98,0      98,1       98,2      98,1       98,3      98,2       97,9      97,8       97,8         97,8      98,3
                 2006            98,5    98,9      98,9       99,5      99,8       99,8     100,2      100,4     100,6      100,5       101,0      101,4
                 2007           101,3   101,6     102,3      102,8     103,4      103,6     103,8      104,2     104,6      105,0       105,3      105,7
                 2008           106,3   106,6     106,9      107,1     107,4      107,9     108,4      108,3     109,2      109,0       108,2      107,1
                 2009           106,1   105,1     104,1      103,3     103,1      103,1     103,0      103,6     104,1      104,5       105,3      105,9
                 2010           106,9   107,9     108,7




               Utilização da Capacidade Instalada                                                                                          Percentual médio

               ano/mês           jan     fev       mar        abr       maio       jun        jul       ago       set        out          nov       dez
                 2005            81,8    81,5      81,6       81,4      80,4       80,9      80,5       80,3      79,6       79,8         80,4      81,1
                 2006            80,7    81,1      80,5       79,5      81,0       80,7      80,3       80,8      81,0       80,5         81,0      81,4
                 2007            82,2    82,1      82,4       82,1      82,6       82,0      82,0       82,5      82,0       82,6         83,1      83,0
                 2008            83,8    83,8      82,8       83,4      82,5       82,9      83,3       82,5      83,2       82,6         80,9      79,5
                 2009            78,7    78,7      78,6       79,5      79,3       79,4      79,9       80,0      80,4       80,7         81,0      81,4
                 2010            81,1    81,1      82,6




Informações sobre a metodologia estão disponíveis no site da CNI: www.cni.org.br em “Publicações e Pesquisas”.
INDICADORES INDUSTRIAIS | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo
Branco | Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo de Ávila | Estatística: Maria Angélica
Moreira e Edson Velloso | Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317-9456 indicadores.industriais@cni.org.br | Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI |
Impressão e acabamento: Reprografia Sistema Indústria | Normalização Bibliográfica: Área Compartilhada de Informação e Documentação - ACIND | Assinaturas: Serviço
de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br |
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
                                                                                                                       Documento elaborado em 3 de maio de 2010

                                                                                   8

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Indicadores Industriais crescem em março

  • 1. INDICADORES INDUSTRIAIS Informativo da Confederação Nacional da Indústria ISSN 1983-621X Ano 21 Número 3 março de 2010 www.cni.org.br Atividade industrial se Destaques intensifica no primeiro trimestre Os Indicadores Industriais CNI de março de 2010 registraram intensificação da atividade industrial. Todas as variáveis dessazonalizadas cresceram na comparação com o mês 2 Faturamento real Faturamento cresce de anterior. O faturamento real e as horas trabalhadas cresceram de forma mais intensa na passagem de fevereiro para março. forma intensa O indicador dessazonalizado de faturamento real da indústria de transformação cresceu 4,3% em março, comparativamente ao mês anterior. A maior intensidade do movimento de março fez o indicador médio do primeiro trimestre de 2010 aumentar 3,7% frente ao trimestre anterior. O indicador de março já supera o patamar registrado no período pré-crise (setembro de 2008) em 5,8%. 3 Horas trabalhadas na produção As horas trabalhadas na produção cresceram 2,7% em março, frente a fevereiro. Esse aumento foi o mais intenso da série histórica. O indicador dessazonalizado de horas Indicador dessazonalizado trabalhadas não só cresceu em todos os três primeiros meses do ano, como também ganhou ritmo de expansão na comparação com o mês anterior. No primeiro trimestre de cresce 2,7% em março 2010, as horas trabalhadas cresceram 3,1% frente à média do trimestre anterior. Após registrar acomodação em fevereiro, a utilização da capacidade instalada ficou em 82,6% em março – após ajuste sazonal –, o que representa um aumento de 1,5 ponto percentual Emprego (p.p.) frente ao mês anterior. No primeiro trimestre de 2010 esse indicador cresceu 0,6 p.p. Emprego cresce de forma na comparação com o trimestre anterior. Apesar do crescimento, o indicador de março ainda 4 continuada se encontra em 0,6 p.p. inferior ao registrado no período pré-crise. A maior atividade industrial traz reflexos positivos ao mercado de trabalho do setor. O emprego dessazonalizado cresceu 0,7% em março frente a fevereiro. Na comparação anual, ou seja, frente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego intensificou o crescimento para Massa salarial real 4,7%. O maior fluxo de contratações trouxe impulso à massa salarial, que cresceu 5,5% em Massa salarial intensifica março, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior. expansão anual Indicadores Industriais Brasil 5 Março/2010 Variação percentual Mar10/ Utilização da Capacidade Mar10/ Fev10 Mar10/ Jan-Mar10/ Fev10 Mar09 Jan-Mar09 Instalada Indústria de Transformação Dessaz. Uso da capacidade volta a Faturamento Real1 24,9 4,3 14,7 12,0 aumentar em março Horas Trabalhadas 11,4 2,7 10,5 6,5 6 Emprego 1,0 0,7 4,7 2,8 Massa salarial real 2 2,3 - 5,5 3,3 Percentual médio Utilização da Capacidade Instalada Mar10 Fev10 Mar09 Índice Original 82,4 78,9 78,4 Índice Dessazonalizado 82,6 81,1 78,6 1 Deflator: IPA/OG-FGV 2 Deflator: INPC-IBGE
  • 2. IndIcadores IndustrIaIs Ano 21, n. 3, março de 2010 Faturamento cresce de forma intensa Indicador dessazonalizado já está 5,8% superior ao nível pré-crise O faturamento real da indústria de transformação cresceu 24,9% em março, frente a fevereiro. O mês de março, Faturamento real historicamente, é caracterizado pelo maior aumento das Março/2010 Contribuição Variação Percentual em P.P. vendas em períodos de primeiro trimestre do ano. No entanto, essa foi a maior variação frente ao mês anterior Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/ Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09 desde o início da pesquisa. Ind. de Transformação 24,9 14,7 12,0 12,0 Após ajuste para a sazonalidade, o faturamento cresceu Alimentos e Bebidas 19,3 8,6 3,7 0,6 4,3% na comparação com o mês anterior. Esse foi o Têxteis 27,7 15,1 11,4 0,3 primeiro indicador a ultrapassar o nível do período pré- Vestuário 42,9 20,9 15,7 0,1 crise. O faturamento em março de 2010 já se encontra Couros e Calçados 39,2 22,4 14,7 0,2 5,8% acima do nível de setembro de 2008. Na média do Madeira 30,2 0,3 -7,3 -0,1 primeiro trimestre de 2010, o faturamento cresceu 3,7% Papel e Celulose 8,9 13,5 12,2 0,4 frente à média do quarto trimestre de 2009. Edição e Impressão 48,8 17,1 24,2 0,5 Refino e Álcool 13,5 -13,6 -12,5 -0,9 Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o Produtos Químicos 20,9 19,5 16,8 2,3 faturamento real cresceu 14,7% em março. Somente no Borracha e Plástico 18,4 21,8 22,8 0,9 mês de julho de 2008 que o faturamento registrou taxa Minerais não Metálicos 20,7 15,5 8,4 0,2 tão intensa de crescimento, nessa base de comparação. Metalurgia Básica 18,2 22,8 34,8 2,8 Na média do primeiro trimestre de 2010, o faturamento Produtos de Metal 45,5 15,1 13,4 0,4 avançou 12,0% na comparação com o mesmo trimestre Máquinas e Equipamentos 24,1 24,4 24,7 1,4 do ano anterior. Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 37,6 16,9 10,6 0,2 Mat.Eletrôn.e Comunicação 59,1 22,5 7,5 0,2 Faturamento cresce de forma Veículos Automotores 31,8 25,8 24,3 2,5 disseminada pela indústria de Outros Equip. de Transporte 19,2 -11,0 -18,7 -0,4 transformação Móveis e Diversas 33,4 39,8 26,0 0,4 Indústria de Transformação Quase todos os 19 setores considerados da indústria de Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 transformação registraram crescimento do faturamento 125 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Dos setores que aumentaram as vendas nessa base de 120 comparação, 11 aceleraram a taxa de crescimento. Os 115 setores de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos e Madeira, que tinham apresentado queda desse indicador 110 em fevereiro, passaram a registrar crescimento em março. Os destaques com as maiores taxas positivas 105 do faturamento ficaram por conta de Móveis e diversas, 100 Veículos automotores e Máquinas e equipamentos. As únicas exceções foram os setores de Refino e álcool 95 e Outros equipamentos de transporte, que registraram 90 quedas de 13,6% e 11,0%, respectivamente, na mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10 comparação com o mesmo mês do ano anterior. Deflator: IPA/OG-FGV 2
  • 3. IndIcadores IndustrIaIs Ano 21, n. 3, março de 2010 Indicador dessazonalizado cresce 2,7% em março Apesar da recuperação, indicador ainda não superou o nível pré-crise As horas trabalhadas na produção cresceram 11,4% em Horas trabalhadas na produção março, na comparação com o mês anterior. É a primeira Março/2010 Contribuição vez na série histórica que esse indicador cresce à taxa de Variação percentual em p.p. dois dígitos, nessa base de comparação. Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/ Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09 As horas trabalhadas cresceram 2,7% após ajuste para Ind. de Transformação 11,4 10,5 6,5 6,5 a sazonalidade. Em apenas uma ocasião – em maio de Alimentos e Bebidas 6,8 2,1 1,4 0,3 2007 – que esse indicador registrou alta superior a 2,0%. Têxteis 12,6 8,8 5,1 0,3 A expansão continuada desse indicador nos três primeiros Vestuário 16,3 8,6 2,3 0,2 meses do ano fez a média do primeiro trimestre de 2010 Couros e Calçados 13,1 23,8 18,7 1,1 crescer 3,1% frente ao trimestre anterior. Apesar do Madeira 13,5 -3,6 -9,5 -0,2 dinamismo, o indicador ainda não superou o patamar pré- Papel e Celulose 3,8 3,2 1,5 0,0 crise, ficando 1,7% inferior ao nível de setembro de 2008. Edição e Impressão 5,1 -0,1 -4,2 -0,1 Refino e Álcool 15,2 27,9 22,1 0,3 Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, as Produtos Químicos 7,1 8,4 6,0 0,4 horas trabalhadas cresceram 10,5%, também atingindo Borracha e Plástico 9,1 17,3 13,4 0,8 taxa de expansão de dois dígitos pela primeira vez Minerais não Metálicos 8,1 6,8 3,2 0,2 na série histórica. Na média do primeiro trimestre Metalurgia Básica 10,7 13,2 7,1 0,3 de 2010, o indicador cresceu 6,5% frente ao mesmo Produtos de Metal 16,3 21,7 15,2 1,0 período do ano anterior. Máquinas e Equip. 13,1 12,3 4,8 0,4 Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 14,9 24,4 20,8 0,6 Retomada se alastra pelos diversos Mat.Eletrôn.e Comunicação 11,3 -5,8 -13,6 -0,2 setores da indústria Veículos Automotores 20,5 22,0 15,8 1,1 Outros Equip. de Transporte 18,6 5,8 3,0 0,0 As horas trabalhadas cresceram para a grande maioria Móveis e Diversas 10,2 6,2 4,7 0,0 dos setores: 16 dos 19 considerados. Dos setores com crescimento, em 15 deles a taxa se intensificou. Apenas Indústria de Transformação o setor de Refino e álcool registrou desaceleração do Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 ritmo de crescimento dessa variável (de 28,5% em 115 fevereiro para 27,9% em março). Os setores com as taxas mais relevantes de crescimento 110 das horas trabalhadas foram Refino e álcool, Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, Couros e calçados, Veículos automotores e Produtos de metal, todos com 105 taxas superiores a 20,0%. As exceções ao crescimento desse indicador foram os 100 setores de Material eletrônico e de comunicação (-5,8%), Madeira (-3,6%) e Edição e impressão (-0,1%). 95 mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10 3
  • 4. IndIcadores IndustrIaIs Ano 21, n. 3, março de 2010 Emprego cresce de forma continuada Indicador dessazonalizado cresce 0,7% frente ao mês anterior O emprego na indústria de transformação cresceu 1,0% em março na comparação com fevereiro. Os dados Emprego dessazonalizados apontam alta de 0,7% na mesma base Março/2010 de comparação. Considerando a intensa variação nos Variação percentual Contribuição em p.p. meses anteriores (de 0,9% em janeiro e em fevereiro), e a Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/ continuidade da expansão do indicador dessazonalizado – Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09 oito meses seguidos de alta – o emprego mantém sólida Ind. de Transformação 1,0 4,7 2,8 2,8 retomada dos impactos da crise. Alimentos e Bebidas -0,3 3,6 3,7 0,8 Ainda de acordo com os dados dessazonalizados, o Têxteis 0,9 2,8 0,1 0,0 Vestuário 1,4 1,5 0,2 0,0 emprego cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano, Couros e Calçados 1,6 11,0 8,9 0,5 frente ao quarto trimestre de 2009. Mesmo com a Madeira 2,2 -5,0 -8,1 -0,2 retomada, o indicador de março ainda situou-se 0,5% Papel e Celulose 0,2 1,6 0,8 0,0 inferior ao registrado no período pré-crise, ou seja, Edição e Impressão -0,7 -0,1 -2,7 -0,1 setembro de 2008. Refino e Álcool 7,0 3,2 3,7 0,1 Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, Produtos Químicos 0,3 2,3 2,0 0,1 o emprego cresceu 4,7%, o que representa uma Borracha e Plástico 1,4 8,2 5,4 0,3 aceleração da taxa registrada em fevereiro (2,8%), na Minerais não Metálicos 1,3 4,3 1,7 0,1 mesma base de comparação. Na média do primeiro Metalurgia Básica 1,2 0,9 -2,6 -0,1 trimestre de 2010, o emprego cresceu 2,8% frente ao Produtos de Metal 3,2 15,4 11,4 0,7 Máquinas e Equip. 1,6 5,3 1,6 0,1 mesmo período do ano anterior. Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 0,3 8,9 6,4 0,2 Mat.Eletrôn.e Comunicação 1,7 11,2 6,9 0,1 O emprego cresceu em 16 dos 19 setores Veículos Automotores 1,2 3,5 0,9 0,1 pesquisados Outros Equip. de Transporte -1,1 -0,8 -4,2 -0,1 Móveis e Diversas 2,3 2,1 0,6 0,0 Somente três setores registraram queda do emprego na comparação entre os meses de março de 2010 e Indústria de Transformação Dessazonalizado de 2009: Madeira (-5,0%), Outros equipamentos de Índice base: média 2006=100 transporte (-0,8%) e Edição e impressão (-0,1%). Desses 110 setores, apenas Outros equipamentos de transporte intensificou a queda do emprego. 108 Nos demais 16 setores houve crescimento do emprego. Desses setores, em 14 houve aceleração 106 desse movimento. Os destaques com as maiores taxas de expansão ficaram por conta de Produtos de 104 metal (15,4%), Material eletrônico e de comunicação (11,2%) e Couros e calçados (11,0%). Os setores 102 de Metalurgia básica e Vestuário interromperam a queda desse indicador em fevereiro para registrar crescimento em março, na comparação com o 100 mesmo mês do ano anterior. mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10 4
  • 5. IndIcadores IndustrIaIs Ano 21, n. 3, março de 2010 Massa salarial intensifica expansão anual Retomada do emprego impulsiona ganhos da massa salarial A massa salarial real da indústria de transformação Massa salarial real cresceu 2,3% em março, frente ao mês anterior. Na Março/2010 Contribuição comparação anual, ou seja, frente ao mesmo mês Variação percentual em p.p. do ano anterior, a massa salarial expandiu 5,5%. É o Mar 10/ Mar 10/ Jan-Mar 10/ Jan-Mar 10/ terceiro mês seguido de crescimento dessa variável. Fev 10 Mar 09 Jan-Mar 09 Jan-Mar 09 Ind. de Transformação 2,3 5,5 3,3 3,3 A expansão ganhou força ao longo do trimestre e Alimentos e Bebidas 3,6 5,6 6,1 0,8 nos últimos dois meses houve aceleração do ritmo Têxteis 5,9 5,7 2,5 0,1 de crescimento desse indicador. Em janeiro e em Vestuário 3,0 7,1 8,4 0,2 fevereiro, a massa salarial cresceu 1,5% e 2,9%, Couros e Calçados 8,7 17,5 13,9 0,3 respectivamente, frente aos mesmos meses do Madeira 1,7 -1,1 -9,8 -0,1 ano anterior. Papel e Celulose -16,9 2,5 6,0 0,2 Na média do primeiro trimestre de 2010, Edição e Impressão 4,9 -3,7 -1,5 -0,1 comparativamente ao mesmo trimestre do ano Refino e Álcool 11,1 9,5 9,4 0,3 Produtos Químicos 4,6 10,5 7,4 0,8 anterior, a massa salarial cresceu 3,3% em março, Borracha e Plástico -0,1 5,6 6,2 0,3 também registrando a segunda aceleração seguida da Minerais não Metálicos 3,9 5,5 5,6 0,2 taxa de crescimento, nessa base de comparação. Metalurgia Básica -8,3 -10,8 -5,0 -0,3 Evolução da massa salarial mais Produtos de Metal 13,1 10,4 8,8 0,4 homogênea entre os setores Máquinas e Equip. Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 3,7 2,1 6,9 9,8 4,1 6,8 0,4 0,2 Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a Mat.Eletrôn.e Comunicação 0,6 6,4 3,2 0,1 massa salarial cresceu em 15 setores industriais. Os Veículos Automotores 3,2 6,8 -2,2 -0,2 setores com as maiores altas da massa salarial em Outros Equip. de Transporte 2,9 3,6 -17,1 -0,4 Móveis e Diversas -16,1 -2,6 1,1 0,0 março foram Couros e calçados, Produtos químicos e Produtos de metal. Indústria de Transformação Esse indicador avançou em um número maior de Índice base: média 2006=100 135 setores em março quando comparado ao que ocorreu em fevereiro (14 setores registraram alta do indicador naquele mês). Enquanto que no setor de Outros 125 equipamentos de transporte e Veículos automotores a massa salarial alterou a queda em fevereiro para registrar expansão em março, no setor de Móveis e 115 2010 diversas ocorreu o inverso. Os outros setores que registraram queda da massa 105 2009 salarial em março foram Metalurgia básica, Edição e impressão e Madeira. 95 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Deflator: INPC-IBGE 5
  • 6. IndIcadores IndustrIaIs Ano 21, n. 3, março de 2010 Uso da capacidade volta a aumentar em março Avanço da UCI é insuficiente para ultrapassar o nível pré-crise A indústria de transformação operou, em média, com Utilização da Capacidade Instalada 82,4% da capacidade instalada em março, o que Março/2010 Contribuição representa um aumento de 3,5 pontos percentuais (p.p.) Percentual médio em p.p. na comparação com o patamar de fevereiro. Jan-Mar10/ Mar10 Fev10 Mar09 Jan-Mar 09 Após ajuste para a sazonalidade, a utilização da Ind. de Transformação 82,4 78,9 78,4 2,9 capacidade instalada (UCI) da indústria de transformação Alimentos e Bebidas 78,0 71,6 78,1 0,2 ficou em 82,6% em março. Após registrar acomodação no Têxteis 83,8 82,7 81,3 0,1 mês de fevereiro, o indicador de março cresceu 1,5 p.p. Vestuário 83,9 79,4 83,2 0,0 frente ao mês anterior. Na média do primeiro trimestre de Couros e Calçados 90,6 88,0 84,3 0,1 2010, a UCI dessazonalizada cresceu 0,6 p.p. em relação Madeira 71,4 68,9 66,4 0,2 ao indicador médio do quarto trimestre de 2009. Papel e Celulose 89,8 88,7 87,6 0,0 Mesmo com o intenso crescimento da UCI Edição e Impressão 76,7 73,7 72,2 0,0 dessazonalizada em março, o indicador ainda está 0,6 p.p. Refino e Álcool 80,3 65,0 67,9 0,1 inferior ao registrado no período pré-crise. Produtos Químicos 79,8 76,4 76,4 0,0 Borracha e Plástico 83,8 82,1 80,4 0,1 Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a Minerais não Metálicos 87,0 82,1 78,5 0,2 UCI cresceu 4,0 p.p. em março. O intenso aumento da Metalurgia Básica 84,4 83,2 70,4 0,6 UCI – o maior da série histórica – deveu-se a um cenário Produtos de Metal 81,2 79,4 75,9 0,3 de retomada da atividade industrial perante um patamar Máquinas e Equip. 80,8 79,3 78,1 0,4 historicamente baixo (78,4%). Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 84,3 81,4 78,9 0,1 Mat.Eletrôn.e Comunicação 70,8 67,0 62,9 0,1 Na média do primeiro trimestre do ano, a UCI cresceu 2,9 Veículos Automotores 90,4 87,7 80,2 0,4 p.p. em relação à média do mesmo trimestre do ano anterior. Outros Equip. de Transporte 91,8 91,1 90,5 0,0 Móveis e Diversas 81,4 79,1 77,9 0,1 Aumento da UCI é disseminado Indústria de Transformação pela indústria Dessazonalizado Percentual médio Com exceção do setor de Alimentos e bebidas – que 84 registrou relativa estabilidade do indicador (-0,1 p.p.) –, todos os demais setores registraram expansão da UCI em março na comparação com o mesmo mês do ano 82 anterior. Os setores de Metalurgia básica (14,0 p.p.), Refino e álcool (12,4 p.p.) e Veículos automotores (10,2 p.p.) foram os que registraram as maiores altas da UCI. 80 Os setores de Refino e álcool e Vestuário interromperam a queda da UCI em fevereiro para registrar crescimento em 78 março – ambas as comparações são frente ao mesmo mês do ano anterior. 76 mar/07 mar/08 mar/09 mar/10 6
  • 7. IndIcadores IndustrIaIs Ano 21, n. 3, março de 2010 Indústria de Transformação - Brasil Dados originais Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 86,5 87,8 102,1 97,4 100,6 103,0 97,4 103,6 102,3 101,0 103,5 101,3 2006 88,2 86,4 103,0 91,8 102,2 99,8 98,8 108,0 105,9 108,2 107,0 99,6 2007 91,0 90,3 107,8 99,6 106,3 105,3 105,3 114,2 108,8 116,6 114,3 104,1 2008 100,2 100,6 109,2 110,2 111,1 114,3 120,8 114,0 121,3 122,0 106,4 101,6 2009 88,0 89,0 108,1 98,6 102,8 106,6 108,7 110,2 115,1 117,4 113,9 114,6 2010 96,0 99,3 124,0 * Deflator: IPA/OG - FGV Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 91,9 92,3 99,9 99,7 102,9 104,1 102,3 106,2 101,9 101,6 100,9 94,5 2006 92,5 92,6 101,1 95,0 103,2 101,5 102,6 107,0 102,4 104,9 102,8 94,3 2007 94,4 94,3 102,4 100,2 107,1 104,8 107,0 110,4 105,5 111,4 107,1 97,9 2008 100,5 102,0 105,7 108,9 110,0 111,7 114,6 113,8 115,7 117,1 108,6 93,3 2009 93,2 93,7 99,4 97,5 100,0 100,7 103,7 102,3 103,7 106,6 104,6 98,2 2010 96,4 98,6 109,8 Emprego Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 96,5 96,7 97,1 98,2 98,6 98,8 98,7 98,7 98,8 98,8 98,1 97,2 2006 97,2 97,6 97,9 99,5 100,3 100,3 100,7 101,2 101,7 101,6 101,5 100,4 2007 100,0 100,2 101,2 102,7 103,8 104,0 104,3 105,0 105,8 106,2 105,9 104,7 2008 105,0 105,2 105,8 106,8 107,7 108,2 108,8 109,1 110,4 110,4 109,0 106,2 2009 104,9 103,8 103,0 102,9 103,2 103,2 103,2 104,3 105,2 105,8 106,0 105,0 2010 105,8 106,7 107,8 Massa salarial real* Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2006 94,0 94,0 96,2 95,7 98,1 97,5 98,6 97,6 96,9 99,8 106,8 124,1 2007 100,6 99,5 101,2 101,1 102,2 101,2 103,8 102,2 101,9 105,1 111,1 131,1 2008 107,3 105,5 108,4 105,7 106,6 105,8 108,2 105,7 109,7 109,0 115,0 132,9 2009 108,8 105,7 105,5 102,3 103,3 102,8 106,2 102,7 105,6 107,3 115,0 131,7 2010 110,4 108,8 111,3 * Deflator: INPC-IBGE Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 79,7 79,7 81,5 80,6 80,9 81,1 80,8 81,5 80,6 81,5 81,8 79,6 2006 78,6 79,2 80,4 78,7 81,6 80,9 80,6 82,0 82,0 82,2 82,4 79,9 2007 80,0 80,2 82,3 81,4 83,2 82,2 82,4 83,7 83,1 84,4 84,5 81,4 2008 81,5 81,8 82,6 82,7 83,1 83,1 83,8 83,7 84,4 84,5 82,3 77,8 2009 76,3 76,5 78,4 78,8 79,9 79,6 80,4 81,2 81,7 82,6 82,4 79,8 2010 78,6 78,9 82,4 7
  • 8. IndIcadores IndustrIaIs Ano 21, n. 3, março de 2010 Indústria de Transformação - Brasil Dados dessazonalizados Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 98,9 100,3 99,7 101,4 98,0 100,3 98,8 97,9 97,2 97,1 98,7 98,7 2006 99,4 98,7 96,4 99,7 101,1 97,2 100,2 102,0 102,1 102,4 102,0 99,9 2007 102,5 103,2 102,4 103,5 105,1 105,6 105,3 107,9 106,5 108,8 109,0 107,6 2008 112,9 109,9 109,8 109,7 111,5 112,9 119,0 110,9 113,6 112,1 101,4 101,9 2009 100,7 101,7 104,1 102,5 103,2 105,3 107,1 107,2 109,4 111,1 108,6 114,9 2010 111,5 115,2 120,2 * Deflator: IPA/OG - FGV Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 99,7 99,2 100,3 101,1 99,0 100,7 99,8 99,8 99,1 98,8 99,6 99,2 2006 99,2 99,4 98,9 99,3 100,3 98,4 100,2 100,7 100,5 100,7 101,5 101,0 2007 101,1 100,9 101,3 101,8 104,1 103,9 103,5 104,2 104,6 105,7 106,1 106,9 2008 107,4 109,5 108,3 107,8 108,3 109,6 109,8 110,1 110,9 109,8 107,7 99,6 2009 100,5 99,7 98,8 99,1 98,7 99,0 99,5 99,4 100,7 102,2 103,7 104,7 2010 105,1 106,1 109,0 Emprego Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 97,8 98,0 98,1 98,2 98,1 98,3 98,2 97,9 97,8 97,8 97,8 98,3 2006 98,5 98,9 98,9 99,5 99,8 99,8 100,2 100,4 100,6 100,5 101,0 101,4 2007 101,3 101,6 102,3 102,8 103,4 103,6 103,8 104,2 104,6 105,0 105,3 105,7 2008 106,3 106,6 106,9 107,1 107,4 107,9 108,4 108,3 109,2 109,0 108,2 107,1 2009 106,1 105,1 104,1 103,3 103,1 103,1 103,0 103,6 104,1 104,5 105,3 105,9 2010 106,9 107,9 108,7 Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio ano/mês jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez 2005 81,8 81,5 81,6 81,4 80,4 80,9 80,5 80,3 79,6 79,8 80,4 81,1 2006 80,7 81,1 80,5 79,5 81,0 80,7 80,3 80,8 81,0 80,5 81,0 81,4 2007 82,2 82,1 82,4 82,1 82,6 82,0 82,0 82,5 82,0 82,6 83,1 83,0 2008 83,8 83,8 82,8 83,4 82,5 82,9 83,3 82,5 83,2 82,6 80,9 79,5 2009 78,7 78,7 78,6 79,5 79,3 79,4 79,9 80,0 80,4 80,7 81,0 81,4 2010 81,1 81,1 82,6 Informações sobre a metodologia estão disponíveis no site da CNI: www.cni.org.br em “Publicações e Pesquisas”. INDICADORES INDUSTRIAIS | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco | Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo de Ávila | Estatística: Maria Angélica Moreira e Edson Velloso | Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317-9456 indicadores.industriais@cni.org.br | Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI | Impressão e acabamento: Reprografia Sistema Indústria | Normalização Bibliográfica: Área Compartilhada de Informação e Documentação - ACIND | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Documento elaborado em 3 de maio de 2010 8