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Anatomia




Ivan Ervilha Paletta de Cerqueira

Especialista em Fisioterapia
Pneumofuncional, Neurologia e
Neuropediatria
Fisioterapeuta do Hospital Santa Rita
“ Na medida em que aprofundo meu
trabalho sobre o corpo humano,
parece me cada vez mais evidente
que recorrer à anatomia e à
fisiologia permite demonstrações e
soluções engenhosas, inteligentes.
Cada parte do corpo tem um papel,
tem uma função, e a anatomia se
inscreve nessa lógica funcional.”

                  Léopold Busquet
O que devemos questionar?

•   Para que serve cada uma das peças anatômicas?
•   De qual sistema engenhoso elas participam?
•   A forma dessa peça não estaria ligada a sua função?
•   Quais são os requisitos da “lista de problemas” que
    condicionam a anatomia?



PARA QUE SERVE.......?
O crânio
Estudo comparativo do crÂnio
O CRÂNIO – PROTEÇÃO TRAUMÁTICA

• Pode ser considerado como um móvel que se desloca no
  espaço.
• A principal função do crânio é proteger os órgãos internos,
  particularmente o cérebro.
• Desta forma podemos comparar o Crânio com um Automóvel
  que protege, enquanto se desloca, os passageiros em seu
  interior.
No caso do automóvel muitos testes são feitos, crash-tests,
  para criar novas soluções de segurança.
O estudo comparativo que iremos realizar nos mostrará em que
  medida o crânio adotou as mesmas soluções, e com uma
  engenhosidade algumas vezes superior.
A CARROCERIA
A CARROCERIA

Qual a diferença entre automóveis...

•Mais antigos:
             solidez, rigidez, densidade. Materiais espessos, resistentes.
             Grande peso. Baixa maneabilidade, longevidade e segurança.


•Modernos:

         materiais mais leves porém sólidos e com plasticidade. Mais seguros.
A CARROCERIA
O CRÂNIO

•É o conjunto do esqueleto craniano. Ele também deve ser leve
e resistente. Leve para não apresentar problema estático e ser
facilmente manobrados pelas cadeias fisiológicas na
extremidade da coluna cervical.
•Resistente, mas leve.
•Plasticidade, a deformidade.

O osso é uma material composto de estrutura alveolar que
possui uma grande capacidade de deformabilidade e leveza.
O CHASSI

• A plasticidade, a deformabilidade da carroceria de uma
  automóvel é uma qualidade apenas em função do chassi que
  deve ter um tipo de “memória postural” , isto é, a
  deformabilidade somente pode assegurar sua função de
  proteção quando estiver correlacionada com um elemento de
  estabilidade, com uma forma fixa à qual ela é solidária.
• A coluna craniana é o chassi do crânio, formada pelos ossos
  occipital, esfenóide e etmóide. Este conjunto não é feito para
  mover, mas sua deformabilidade lhe permite por uma lado
  absorver as pressões externas e, por outro lado, as pressões
  internas das cadeias musculares de oclusão.
A cabine
PARTE ANTERIOR DEFORMÁVEL
PARTE ANTERIOR DEFORMÁVEL
CINTO DE SEGURANÇA
airbag


 As meninges e o
      líquido
cefalorraquidiano.
O CRÂNIO – A PROTEÇÃO TÉRMICA

• O cérebro pode ser comparado a um computador e o
  problema térmico revela toda sua delicadeza.
• É necessário cria um verdadeiro sistema de climatização para
  garantir a temperatura ideal.

Como lidar com ambientes extremamente frios ou quentes?


     O corpo adota as mesmas
   soluções que as utilizadas no
 isolamento térmico de uma casa!
Isolamento Passivo

      Casa                          Crânio

•Materiais não              •O osso é isolante
condutores                  térmico;
térmicos;                   •No ser humano, o
•Isolamento de              cabelo é um isolante
teto: na casa               de qualidade, assim
utilizamos lã de            como os pêlos nos
vidro ou carvão.            animais;
Isolamento Passivo

      Casa                          Crânio
•Isolamento das                 • Paredes duplas:
                            • Vidros duplos:
paredes: além                     seios frontais,
                              correspondem às
                                  seios maxilares,
                              duas câmaras
do material não                   seios etmoidais e
                              anteriores e
condutor                          o seio esfenoidal.
                              posteriores dos
térmico associa-              globos oculares. As
se paredes                    palpebras podem ser
duplas ou vidros              fechadas por
duplos                        períodos longos nos
                              casos de frio ou calor
                              intenso.
ISOLAMENTO ATIVO: A CLIMATIZAÇÃO

Como o ar inspirado apresenta uma grande variabilidade de
temperatura, é necessário que seja instalado um sistema de
isolamento ativo ao longo das vias respiratórias: a climatização.

•Nas fossas nasais, nos diferentes seios, uma mucosa reveste as
paredes.
•Essa mucosa é uma verdadeira rede de canalizações muito
finas na qual circula o sangue numa temperatura constante de
37°c.
VIAS AÉREAS SUPERIORES
       Nariz, Faringe, Laringe
Nariz

• Parte superior da via respiratória;
• Contém o órgão periférico do olfato;
• É divido em 2 narinas, Esquerda e Direita pelo septo do nariz;
  • Cada narina pode ser dividida em uma região olfatória e uma
    respiratória;
Funções:
  •   Ventilação;
  •   Olfação;
  •   Filtração de partículas;
  •   Umidificação e aquecimento do ar inspirado;
  •   Recepção de secreções dos seios paranasais e dos ductos
      nasolacrimais.
A faringe

• É um conduto musculomembranoso que ocupa a parte
  posterior da loja visceral da garganta;
• Se liga anteriormente com as fossas nasais, com a cavidade
  oral e com a laringe. Se prolonga inferiormente pelo esôfago
  e se divide em:
  • Nasofaringe
  • Orofaringe
  • Laringofaringe
• A faringe é formada:
  •   Mucosa
  •   Esqueleto fibroso
  •   Sistema muscular ao redor do esqueleto fibroso
  •   Aponeurose perifaríngea, que reveste esse sistema muscular.
laringe

• É um conjunto que prolonga a traquéia;
• Limitada superiormente pela cartilagem tireóidea e abaixo
  pela cartilagem cricóidea.
• Principal função: fonação
• Formada por 11 peças cartilaginosas articuladas entre si e
  movimentadas por um sistema muscular.
• Pregas vocais.
O TÓRAX
PAREDE TORÁCICA E CAVIDADE TORÁCICA
A PAREDE TORÁCICA
Composta principalmente de ossos (vértebras, costelas e o
esterno) e músculos, é construída de tal modo que o volume da
cavidade torácica pode variar durante a respiração.
1- Vértebras
2- Costelas
3- Esterno
4- Músculos
A PAREDE TORÁCICA

1- As Vértebras
-12 vértebras ( Torácicas )
-Principais características:
   - Facetas em seus corpos para articular com a cabeça das costelas;
   - Facetas nos processos transversos para articular com os tubérculos das
     costelas, exceto para as 2 ou 3 costelas inferiores;
   - Longos processos espinhais.
A PAREDE TORÁCICA

2- As Costelas
-12 pares
   - 7 verdadeiras (São ligados ao esterno por suas cartilagens costais)
   - 5 falsas (São ligadas à costela acima por suas cartilagens costais). A 11 e
     a 12 são denominadas flutuantes por não serem ligadas anteriormente,
     terminam nos músculos da parede anterior do abdome.
A PAREDE TORÁCICA
- Costelas Típicas (3 a 9, variam ligeiramente em comprimento
  e outras caracteristicas. Possuem cabeça, colo, tubérculo e
  corpo.)
- Costelas Atípicas
  - 1, a mais larga, mais curvada e mais curta das costelas. Clinicamente
    importante porque muitas estruturas estão presas ou cruzam a mesma.
    (M. Escaleno Anterior, Veia Subclavia, Tronco inferior do plexo
    braquial)
  - 2, Curvatura semelhante à da 1. Menos curvada e mais longa.
    Tuberosidade do M. Serrátil Anterior.
  - 10, Articula somente com a vértebra T10;
  - 11 e 12, Curtas, encapuzadas com uma pequena cartilagem costal, têm
    uma simples faceta em suas cabeças e não têm colo e nem tubérculo.
A PAREDE TORÁCICA

3- O Esterno
       - Manúbrio (Forma o ângulo esternal com o corpo >
segundo espaço intercostal)
       - Corpo
       - Processo Xifóide
A PAREDE TORÁCICA

4 – Os Músculos ( veremos com detalhes a frente!)
       Movimentos da parede torácica
       Mecânica da ventilação

                     Tudo mais a frente!
A PAREDE TORÁCICA

Espaços Intercostais
      - Cada espaço contém 3 músculos e um feixe
neurovascular (Veia, artéria e nervos intercostais);
      MM. Intercostais Externos
      MM. Intercostais Internos
      MM. Intercostais Médios
A CAVIDADE TORÁCICA

Esta dividida em 3 partes:
        - 2 cavidades
pleurais
        - Mediastino

Cavidades Pleurais
-São completamente
separadas uma da outra, D e
E;
-Pulmões D e E
Pleuras
 - Cada pulmão é circundado por um saco pleural;
 - Cada saco pleural é composto por 2 pleuras:

Pleura visceral:                             Pleura parietal:
-Cobre intimamente o pulmão e é              -É a parede externa da cavidade pleural;
aderente a todas as suas superfícies;        -É aderente ao diafragma e à parede
-Confere ao pulmão uma superficie lisa e     torácica por tecido conjuntivo;
escorregadia a qual permite que ele se       -Consequentemente se movem quando
mova livremente na pleura parietal;          essas estruturas se movem;
                                             -Esta fixada também ao pericardio;



O espaço entre as pleuras, ESPAÇO PLEURAL, espaço potencial separado e fechado.
Preenchido por uma camada capilar de fluido seroso que é secretado pela pleura. Este
fluido lubrifica as superfícies pleurais e reduz o atrito entre elas.
Os Pulmões

- Órgãos essenciais da respiração.
- Sua função principal é oxigenar o sangue venoso.
- Dentro deles, o ar inspirado é posto em íntima relação com o
sangue dos capilares pulmonares.
-Radiotransparente
Os Pulmões
Pulmão Esquerdo                   Pulmão Direito

-2 lobos (Superior e Inferior)    -3 lobos (superior, médio e inferior)
-Fissura Oblíqua                  -Fissura horizontal e oblíqua
-Língula
-Incisura Cardíaca

    Faces do Pulmão              Brônquios
    -Costal
    -Mediastínica                Bronquíolos
    -Diafragmática
                                 Segmentos Pulmonares
OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR

• Lobo: É uma porção sistematizada de pulmão, coberta em
  quase toda sua superfície por pleura e ventilada por brônquio
  principal ou seu correspondente aerodinâmico.
• Segmento Broncopulmonar: É uma porção sistematizada de
  pulmão, intralobar, não recoberta por pleura em toda sua
  superfície, ventilada a partir de uma ramo de brônquio lobar
  ou um equivalente aerodinâmino.
• Lóbulo: É uma porção sistematizada de pulmão ventilada por
  um bronquíolo e pode ser definido diferencialmente pela
  septação conjuntiva ou pela arborização bronquiolar.
OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR

• Brônquio: É todo tubo aerífero envolvido por bainha conjuntivo-
  cartilaginosa. O Brônquio, portanto, fica fora do parênquima
  pulmonar. Incluem brônquios segmentares. 15 gerações.
• Bronquíolo: É todo tubo aerífero distalmente à última cartilagem
  brônquica. Ao contrário do Brônquio, fica imerso no parênquima
  pulmonar.
  • Está preso por todos os lados ao tecido elástico pulmonar, é tracionado
    radialmente de tal modo, que não entra em colapso durante os
    movimentos respiratórios.
• Bronquíolo Terminal: É o último bronquíolo que não possui alvéolos
  em sua parede, sendo completamente revestido por epitélio
  brônquico.
OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR

• Ácino ou Unidade respiratória terminal: É a porção de pulmão
  distalmente a um bronquíolo terminal. Tem 8mm de
  diâmetro. Constitui um sítio anatômico onde efetivamente se
  fazem as trocas gasosas do pulmão.
• Bronquíolo Respiratório: É todo o bronquíolo que possui
  alvéolos em suas paredes, e contém ainda porções de epitélio
  brônquico. Em geral 2 ou 5 ordens.
• Ducto alveolar: É relativamente curto, ramifica-se em rápida
  sequência, e caracteristicamente tem suas paredes
  completamente alveolizadas. Em cada ducto alveolar abrem-
  se 10 a 16 alvéolos.
OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR

• Alvéolos e Sacos Alveolares: São pequenas invaginações
  saciformes com cerca de 250 micrômeros de diâmetro,
  encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e
  bronquíolos respiratórios.
  • Responsáveis pelo aspecto esponjoso do parênquima pulmonar;
  • 300 milhões de alvéolos por pulmão adulto;
  • 80 m² de superfície de troca gasosa
• Septo Interalveolar: Composto por
  •   Epitélio Alveolar;
  •   Endotélio Capilar;
  •   Elementos teciduais do espaço intersticial;
  •   Surfactant ou revestimento tensoativo.
OS PULMÕES – VIA AÉREA
        INFERIOR
• Poros Alveolares (de Kohn) e Canais de Lambert: Os efeitos
  fisiológicos da obstrução das vias aéreas são criticamente
  dependentes da ventilação colateral, que se faz por canais
  intercomunicantes, sejam poros alveolares sejam canais de
  Lambert.
  • Poros de Kohn: são formações anatômicas normais, localizadas nos
    espaços intercapilares dos septos alveolares, com diâmetro variável de
    3 a 13 micrômeros, provavelmente na dependência do grau de
    distensão do pulmão e idade do cliente.
    • Não existem nos recém nascidos, e seu número e dimensões crescem com
      os anos.
  • Canais de Lambert: Lambert demonstrou em 1955, a presença de
    comunicações bronquioalveolares acessórias, que, partindo de
    bronquíolos respiratórios, bronquíolos terminais ou bronquíolos de
    maior calibre, conectam-se com espaços aéreos de outro ácinos.
Os Pulmões
Suprimento Arterial dos Pulmões

Suprimento Arterial dos Pulmões
  Artérias Pulmonares                Artérias Brônquicas

  • Originam-se no tronco            Suprem o sangue do tecido conjuntivo
    pulmonar e distribuem o          da árvore brônquica. São pequenos
    sangue desoxigenado aos          vasos que passam ao longo das faces
    pulmões para a oxigenação.       posteriores dos brônquios para supri-
  • Acompanham os brônquios;         los distalmente até os brônquíolos
    Seus ramos são envolvidos por    respiratórios.
    adventícia comum aos             São:
    brônquios;                       -2 esquerdas: origem na parte superior
  • Na altura do ducto alveolar as   da aorta torácica, superior e inferior
    arteríolas se resolvem numa      ao bronquio principal esquerdo
    rede capilar cujos ramos         -1 direita: origem em tronco comum
    entram em íntimo contato com     com a 3 art. Intercostal posterior ou
    o epitélio alveolar. (Onde tem   artéria brônquica sup. Esquerda.
    alvéolo)
Os Pulmões
        Suprimento Arterial dos Pulmões

Suprimento Arterial dos Pulmões
•O setor respiratório, na condição de fonte de oxigênio para o
organismo, não necessita receber sangue arterial; seus
nutrientes lhe são fornecidos pelas artérias pulmonares.
Os Pulmões
            Drenagem Venosa dos Pulmões


  Veias Pulmonares                     Veias Brônquicas


Conduzem o sangue                       Drenam as grandes subdivisões dos
oxigenado dos pulmões para o            brônquios , mas apenas uma parcela
átrio esquerdo do coração.              do sangue fornecido pelas artérias
                                        brônquicas; parte deste sangue é
                                        drenada pelas veias pulmonares.
                                        Veia Brônquica D: drena na veia ázigos
                                        Veia Brônquica E: drena na veia
                                        hemiázigos acessória e na v.
                                        intercostal sup. E.
    Uma das explicações para não existir SpO2 ou SatO2 de 100%!
Observações:
•É importante salientar que quando há oclusão de um setor
(por exemplo, circulação pulmonar) o outro (circulação
brônquica) permite uma suplência através de anastomoses
broncopulmonares. Estas comunicações aumentam
significativamente quando há lesões crônicas, como, por
exemplo, bronquiectasia e insuficiência cardíaca.
•Pleura visceral --- Artéria Pulmonar e brônquica;
•Pleura Parietal --- Artérias Intercostais, diafragmáticas e
mamárias internas.
OS PULMÕES
 INERVAÇÃO DOS PULMÕES E PLEURA VISCERAL


- Plexos Pulmonares Anterior e Posterior
Formados pelos Nervos Vagos e Tronco Simpático.

Inervação Pleura Parietal

Pleura costal e parte periférica da pleura
diafragmática ----- NN. Intercostais
Parte central da pleura diafragmática e a pleura
mediastínica ----- NN. Frênicos
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE

1- Regiões da face anterior do tórax
  • Supraclaviculares: (correspondem à projeção dos ápices pulmonares);
  • Infraclaviculares: situadas entre a clavícula e a 3 costela (projeção dos
    lobos superiores)
  • Mamárias: entre 3 e 6 costelas (à D, lobo médio; à E, Língula e pequena
    porção do lobo inferior);
  • Hipocôndrios: (fundos de saco pleural e borda inferior dos pulmões);
  • Esternal: entre as linhas paraesternais direitas e esquerdas (bordas
    anteriores dos pulmões, fundos de saco pleural anteriores, bifurcação
    da traquéia na altura do 2 espaço intercostal);
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE

2- Regiões da face posterior do tórax
  •   Supra-escapulares: (projeção dos lobos superiores);
  •   Escapulares: (projeção dos lobos inferiores);
  •   Infra-escapulares: (projeção dos lobos inferiores);
  •   Interescapulares-vertebrais: (Projeção dos lobos inferiores).


3- Regiões da face lateral do tórax
  • Axilar: entre as linhas axilares anterior e posterior, até a 6 costela;
  • Infra-axilar: abaixo da 6 costela.
O Mediastino

• Espaço entre os dois sacos
  pleurais.
• Limita-se:
  • da abertura torácica superior ao
    diafragma;
  • do esterno e cartilagens costais
    aos corpos vertebrais torácicos;
• As estruturas do mediastinos
  são envolvidas por tecido
  conjuntivo frouxo, nervos,
  vasos sanguíneos e linfáticos,
  linfonodos e gordura.
O PERICÁRDIO

- Saco seroso de parede dupla que envolve o coração e as
  raízes dos grandes vasos;
Composto por duas partes:
- Pericárdio Fibroso
- Pericárdio Seroso
O PERICÁRDIO

       Pericárdio Fibroso                    Pericárdio Seroso
• Saco externo e resistente;         • Constituído por 2 lâminas:
• Protege o coração contra um          - Parietal ( fundida com o
  superenchimento repentino;           pericárdio fibroso)
• Anteriormente esta fixado à face     - Visceral (Forma a camada
  posterior do esterno – ligamento     externa do coração, o
  esternopericárdico;                  EPICÁRDIO)
• Fundido à camada fibroelástica     - O espaço entre as duas lâminas
  externa dos grandes vasos e          chama-se CAVIDADE
  coração;                             PERICÁRIDCA, preenchida por
• Por isso o saco pericárdico é
                                       fino filme de fluido seroso que
                                       permite o coração mover e
  influenciado pelos movimentos        pulsar em um ambiente sem
  do ESTERNO, DIAFRAGMA E              atrito.
  CORAÇÃO.
O CORAÇÃO

• Bomba muscular dupla de auto-ajuste
Formado por 4 câmaras:
- 2 Átrios (área de recepção)
- 2 Ventrículos (câmara de ejeção)
Cada câmara é formada por 3 camadas:
- Endocárdio (interna);
- Miocardio;
- Epicárdio (externa).
O CORAÇÃO

Câmaras do Coração
Átrio Direito
  - Veia cava Sup e Inf.
  - Sulco coronário (Contorna a maior parte da porção superior do
    coração)
  - Seio Coronário ( recebe o sangue das veias do coração e abre-se no
    átrio D) ... Válvula do seio coronário.
  - Aurícula Direita (Apêndice Atrial)
  - Septo interatrial
O CORAÇÃO

Ventrículo Direito
- Músculos papilares (geralmente 3)
-Cordas tendíneas
-Valva Atrioventricular Direita ou Tricúspide (3 cúspides)
-Valva Pulmonar (3 válvulas semilunares)
O CORAÇÃO
Átrio Esquerdo
-Veias Pulmonares (2 superiores, 2 inferiores)
-Aurícula Esquerda (mm. Pectíneos no interior)
O CORAÇÃO

Ventrículo Esquerdo
-Músculos papilares (2 grandes)
-Vala Átrioventricular Esquerda (Mitral) – 2 cúspides
-Óstio da Aorta – Valva Aórtica – Valva semilunares – Óstio da A.
Coronárias D e E
-Septo Interventricular
SUPRIMENTO ARTERIAL DO CORAÇÃO

         A. Coronária D                       A. Coronária E
• Supri o átrio direito, ventrículo   • Supri a maior parte do
  direito e o septo interatrial,        ventrículo e átrio esquerdo e o
                                        septo interventricular,
  incluindo os nodos sinoatrial e       incluindo o feixe
  atrioventricular.                     atrioventricular. Além disso
• A. Coronária D > sulco                pode ajudar a suprir ou ser o
                                        único suprimento dos nodos
  coronário > ramo marginal D >         AS e AV.
  volta-se para a esquerda, sulco     • A. Coronária E > Sulco
  interventricular posterior >          coronário > Ramo
  Ramo interventricular                 interventricular anterior e
  posterior                             ramo circunflexo.
DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO

Drenagem Venosa do Coração
O coração é drenado principalmente por veias que desembocam
no seio coronário (Veia cardíaca Magna, Média e Parva) e
parcialmente por pequenas veias (veias cardíacas mínimas,
antigas veias de Tebésio e veias cardíacas anteriores) que se
abrem diretamente nas câmaras do coração, principalmente no
lado direito.
O que vem por ai?
Este material é liberado para uso em estudo pessoal.

Caso alguma parte seja utilizado para fim comercial ou
      para divulgação para terceiros obriga-se:

1- Entrar em contato solicitando autorização (mandar e-
     mail para contato@grupoivanervilha.com.br )

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Anatomia ( Crânio, Cardíaca e Respiratório)

  • 1. Anatomia Ivan Ervilha Paletta de Cerqueira Especialista em Fisioterapia Pneumofuncional, Neurologia e Neuropediatria Fisioterapeuta do Hospital Santa Rita
  • 2. “ Na medida em que aprofundo meu trabalho sobre o corpo humano, parece me cada vez mais evidente que recorrer à anatomia e à fisiologia permite demonstrações e soluções engenhosas, inteligentes. Cada parte do corpo tem um papel, tem uma função, e a anatomia se inscreve nessa lógica funcional.” Léopold Busquet
  • 3. O que devemos questionar? • Para que serve cada uma das peças anatômicas? • De qual sistema engenhoso elas participam? • A forma dessa peça não estaria ligada a sua função? • Quais são os requisitos da “lista de problemas” que condicionam a anatomia? PARA QUE SERVE.......?
  • 4.
  • 6. O CRÂNIO – PROTEÇÃO TRAUMÁTICA • Pode ser considerado como um móvel que se desloca no espaço. • A principal função do crânio é proteger os órgãos internos, particularmente o cérebro. • Desta forma podemos comparar o Crânio com um Automóvel que protege, enquanto se desloca, os passageiros em seu interior. No caso do automóvel muitos testes são feitos, crash-tests, para criar novas soluções de segurança. O estudo comparativo que iremos realizar nos mostrará em que medida o crânio adotou as mesmas soluções, e com uma engenhosidade algumas vezes superior.
  • 8. A CARROCERIA Qual a diferença entre automóveis... •Mais antigos: solidez, rigidez, densidade. Materiais espessos, resistentes. Grande peso. Baixa maneabilidade, longevidade e segurança. •Modernos: materiais mais leves porém sólidos e com plasticidade. Mais seguros.
  • 9. A CARROCERIA O CRÂNIO •É o conjunto do esqueleto craniano. Ele também deve ser leve e resistente. Leve para não apresentar problema estático e ser facilmente manobrados pelas cadeias fisiológicas na extremidade da coluna cervical. •Resistente, mas leve. •Plasticidade, a deformidade. O osso é uma material composto de estrutura alveolar que possui uma grande capacidade de deformabilidade e leveza.
  • 10.
  • 11. O CHASSI • A plasticidade, a deformabilidade da carroceria de uma automóvel é uma qualidade apenas em função do chassi que deve ter um tipo de “memória postural” , isto é, a deformabilidade somente pode assegurar sua função de proteção quando estiver correlacionada com um elemento de estabilidade, com uma forma fixa à qual ela é solidária. • A coluna craniana é o chassi do crânio, formada pelos ossos occipital, esfenóide e etmóide. Este conjunto não é feito para mover, mas sua deformabilidade lhe permite por uma lado absorver as pressões externas e, por outro lado, as pressões internas das cadeias musculares de oclusão.
  • 12.
  • 16.
  • 18. airbag As meninges e o líquido cefalorraquidiano.
  • 19. O CRÂNIO – A PROTEÇÃO TÉRMICA • O cérebro pode ser comparado a um computador e o problema térmico revela toda sua delicadeza. • É necessário cria um verdadeiro sistema de climatização para garantir a temperatura ideal. Como lidar com ambientes extremamente frios ou quentes? O corpo adota as mesmas soluções que as utilizadas no isolamento térmico de uma casa!
  • 20. Isolamento Passivo Casa Crânio •Materiais não •O osso é isolante condutores térmico; térmicos; •No ser humano, o •Isolamento de cabelo é um isolante teto: na casa de qualidade, assim utilizamos lã de como os pêlos nos vidro ou carvão. animais;
  • 21. Isolamento Passivo Casa Crânio •Isolamento das • Paredes duplas: • Vidros duplos: paredes: além seios frontais, correspondem às seios maxilares, duas câmaras do material não seios etmoidais e anteriores e condutor o seio esfenoidal. posteriores dos térmico associa- globos oculares. As se paredes palpebras podem ser duplas ou vidros fechadas por duplos períodos longos nos casos de frio ou calor intenso.
  • 22. ISOLAMENTO ATIVO: A CLIMATIZAÇÃO Como o ar inspirado apresenta uma grande variabilidade de temperatura, é necessário que seja instalado um sistema de isolamento ativo ao longo das vias respiratórias: a climatização. •Nas fossas nasais, nos diferentes seios, uma mucosa reveste as paredes. •Essa mucosa é uma verdadeira rede de canalizações muito finas na qual circula o sangue numa temperatura constante de 37°c.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. VIAS AÉREAS SUPERIORES Nariz, Faringe, Laringe
  • 28. Nariz • Parte superior da via respiratória; • Contém o órgão periférico do olfato; • É divido em 2 narinas, Esquerda e Direita pelo septo do nariz; • Cada narina pode ser dividida em uma região olfatória e uma respiratória; Funções: • Ventilação; • Olfação; • Filtração de partículas; • Umidificação e aquecimento do ar inspirado; • Recepção de secreções dos seios paranasais e dos ductos nasolacrimais.
  • 29. A faringe • É um conduto musculomembranoso que ocupa a parte posterior da loja visceral da garganta; • Se liga anteriormente com as fossas nasais, com a cavidade oral e com a laringe. Se prolonga inferiormente pelo esôfago e se divide em: • Nasofaringe • Orofaringe • Laringofaringe • A faringe é formada: • Mucosa • Esqueleto fibroso • Sistema muscular ao redor do esqueleto fibroso • Aponeurose perifaríngea, que reveste esse sistema muscular.
  • 30. laringe • É um conjunto que prolonga a traquéia; • Limitada superiormente pela cartilagem tireóidea e abaixo pela cartilagem cricóidea. • Principal função: fonação • Formada por 11 peças cartilaginosas articuladas entre si e movimentadas por um sistema muscular. • Pregas vocais.
  • 31. O TÓRAX PAREDE TORÁCICA E CAVIDADE TORÁCICA
  • 32. A PAREDE TORÁCICA Composta principalmente de ossos (vértebras, costelas e o esterno) e músculos, é construída de tal modo que o volume da cavidade torácica pode variar durante a respiração. 1- Vértebras 2- Costelas 3- Esterno 4- Músculos
  • 33. A PAREDE TORÁCICA 1- As Vértebras -12 vértebras ( Torácicas ) -Principais características: - Facetas em seus corpos para articular com a cabeça das costelas; - Facetas nos processos transversos para articular com os tubérculos das costelas, exceto para as 2 ou 3 costelas inferiores; - Longos processos espinhais.
  • 34. A PAREDE TORÁCICA 2- As Costelas -12 pares - 7 verdadeiras (São ligados ao esterno por suas cartilagens costais) - 5 falsas (São ligadas à costela acima por suas cartilagens costais). A 11 e a 12 são denominadas flutuantes por não serem ligadas anteriormente, terminam nos músculos da parede anterior do abdome.
  • 35. A PAREDE TORÁCICA - Costelas Típicas (3 a 9, variam ligeiramente em comprimento e outras caracteristicas. Possuem cabeça, colo, tubérculo e corpo.) - Costelas Atípicas - 1, a mais larga, mais curvada e mais curta das costelas. Clinicamente importante porque muitas estruturas estão presas ou cruzam a mesma. (M. Escaleno Anterior, Veia Subclavia, Tronco inferior do plexo braquial) - 2, Curvatura semelhante à da 1. Menos curvada e mais longa. Tuberosidade do M. Serrátil Anterior. - 10, Articula somente com a vértebra T10; - 11 e 12, Curtas, encapuzadas com uma pequena cartilagem costal, têm uma simples faceta em suas cabeças e não têm colo e nem tubérculo.
  • 36. A PAREDE TORÁCICA 3- O Esterno - Manúbrio (Forma o ângulo esternal com o corpo > segundo espaço intercostal) - Corpo - Processo Xifóide
  • 37. A PAREDE TORÁCICA 4 – Os Músculos ( veremos com detalhes a frente!) Movimentos da parede torácica Mecânica da ventilação Tudo mais a frente!
  • 38. A PAREDE TORÁCICA Espaços Intercostais - Cada espaço contém 3 músculos e um feixe neurovascular (Veia, artéria e nervos intercostais); MM. Intercostais Externos MM. Intercostais Internos MM. Intercostais Médios
  • 39.
  • 40. A CAVIDADE TORÁCICA Esta dividida em 3 partes: - 2 cavidades pleurais - Mediastino Cavidades Pleurais -São completamente separadas uma da outra, D e E; -Pulmões D e E
  • 41. Pleuras - Cada pulmão é circundado por um saco pleural; - Cada saco pleural é composto por 2 pleuras: Pleura visceral: Pleura parietal: -Cobre intimamente o pulmão e é -É a parede externa da cavidade pleural; aderente a todas as suas superfícies; -É aderente ao diafragma e à parede -Confere ao pulmão uma superficie lisa e torácica por tecido conjuntivo; escorregadia a qual permite que ele se -Consequentemente se movem quando mova livremente na pleura parietal; essas estruturas se movem; -Esta fixada também ao pericardio; O espaço entre as pleuras, ESPAÇO PLEURAL, espaço potencial separado e fechado. Preenchido por uma camada capilar de fluido seroso que é secretado pela pleura. Este fluido lubrifica as superfícies pleurais e reduz o atrito entre elas.
  • 42.
  • 43.
  • 44. Os Pulmões - Órgãos essenciais da respiração. - Sua função principal é oxigenar o sangue venoso. - Dentro deles, o ar inspirado é posto em íntima relação com o sangue dos capilares pulmonares. -Radiotransparente
  • 45. Os Pulmões Pulmão Esquerdo Pulmão Direito -2 lobos (Superior e Inferior) -3 lobos (superior, médio e inferior) -Fissura Oblíqua -Fissura horizontal e oblíqua -Língula -Incisura Cardíaca Faces do Pulmão Brônquios -Costal -Mediastínica Bronquíolos -Diafragmática Segmentos Pulmonares
  • 46. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR • Lobo: É uma porção sistematizada de pulmão, coberta em quase toda sua superfície por pleura e ventilada por brônquio principal ou seu correspondente aerodinâmico. • Segmento Broncopulmonar: É uma porção sistematizada de pulmão, intralobar, não recoberta por pleura em toda sua superfície, ventilada a partir de uma ramo de brônquio lobar ou um equivalente aerodinâmino. • Lóbulo: É uma porção sistematizada de pulmão ventilada por um bronquíolo e pode ser definido diferencialmente pela septação conjuntiva ou pela arborização bronquiolar.
  • 47. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR • Brônquio: É todo tubo aerífero envolvido por bainha conjuntivo- cartilaginosa. O Brônquio, portanto, fica fora do parênquima pulmonar. Incluem brônquios segmentares. 15 gerações. • Bronquíolo: É todo tubo aerífero distalmente à última cartilagem brônquica. Ao contrário do Brônquio, fica imerso no parênquima pulmonar. • Está preso por todos os lados ao tecido elástico pulmonar, é tracionado radialmente de tal modo, que não entra em colapso durante os movimentos respiratórios. • Bronquíolo Terminal: É o último bronquíolo que não possui alvéolos em sua parede, sendo completamente revestido por epitélio brônquico.
  • 48. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR • Ácino ou Unidade respiratória terminal: É a porção de pulmão distalmente a um bronquíolo terminal. Tem 8mm de diâmetro. Constitui um sítio anatômico onde efetivamente se fazem as trocas gasosas do pulmão. • Bronquíolo Respiratório: É todo o bronquíolo que possui alvéolos em suas paredes, e contém ainda porções de epitélio brônquico. Em geral 2 ou 5 ordens. • Ducto alveolar: É relativamente curto, ramifica-se em rápida sequência, e caracteristicamente tem suas paredes completamente alveolizadas. Em cada ducto alveolar abrem- se 10 a 16 alvéolos.
  • 49. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR • Alvéolos e Sacos Alveolares: São pequenas invaginações saciformes com cerca de 250 micrômeros de diâmetro, encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. • Responsáveis pelo aspecto esponjoso do parênquima pulmonar; • 300 milhões de alvéolos por pulmão adulto; • 80 m² de superfície de troca gasosa • Septo Interalveolar: Composto por • Epitélio Alveolar; • Endotélio Capilar; • Elementos teciduais do espaço intersticial; • Surfactant ou revestimento tensoativo.
  • 50. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR • Poros Alveolares (de Kohn) e Canais de Lambert: Os efeitos fisiológicos da obstrução das vias aéreas são criticamente dependentes da ventilação colateral, que se faz por canais intercomunicantes, sejam poros alveolares sejam canais de Lambert. • Poros de Kohn: são formações anatômicas normais, localizadas nos espaços intercapilares dos septos alveolares, com diâmetro variável de 3 a 13 micrômeros, provavelmente na dependência do grau de distensão do pulmão e idade do cliente. • Não existem nos recém nascidos, e seu número e dimensões crescem com os anos. • Canais de Lambert: Lambert demonstrou em 1955, a presença de comunicações bronquioalveolares acessórias, que, partindo de bronquíolos respiratórios, bronquíolos terminais ou bronquíolos de maior calibre, conectam-se com espaços aéreos de outro ácinos.
  • 51. Os Pulmões Suprimento Arterial dos Pulmões Suprimento Arterial dos Pulmões Artérias Pulmonares Artérias Brônquicas • Originam-se no tronco Suprem o sangue do tecido conjuntivo pulmonar e distribuem o da árvore brônquica. São pequenos sangue desoxigenado aos vasos que passam ao longo das faces pulmões para a oxigenação. posteriores dos brônquios para supri- • Acompanham os brônquios; los distalmente até os brônquíolos Seus ramos são envolvidos por respiratórios. adventícia comum aos São: brônquios; -2 esquerdas: origem na parte superior • Na altura do ducto alveolar as da aorta torácica, superior e inferior arteríolas se resolvem numa ao bronquio principal esquerdo rede capilar cujos ramos -1 direita: origem em tronco comum entram em íntimo contato com com a 3 art. Intercostal posterior ou o epitélio alveolar. (Onde tem artéria brônquica sup. Esquerda. alvéolo)
  • 52. Os Pulmões Suprimento Arterial dos Pulmões Suprimento Arterial dos Pulmões •O setor respiratório, na condição de fonte de oxigênio para o organismo, não necessita receber sangue arterial; seus nutrientes lhe são fornecidos pelas artérias pulmonares.
  • 53. Os Pulmões Drenagem Venosa dos Pulmões Veias Pulmonares Veias Brônquicas Conduzem o sangue Drenam as grandes subdivisões dos oxigenado dos pulmões para o brônquios , mas apenas uma parcela átrio esquerdo do coração. do sangue fornecido pelas artérias brônquicas; parte deste sangue é drenada pelas veias pulmonares. Veia Brônquica D: drena na veia ázigos Veia Brônquica E: drena na veia hemiázigos acessória e na v. intercostal sup. E. Uma das explicações para não existir SpO2 ou SatO2 de 100%!
  • 54. Observações: •É importante salientar que quando há oclusão de um setor (por exemplo, circulação pulmonar) o outro (circulação brônquica) permite uma suplência através de anastomoses broncopulmonares. Estas comunicações aumentam significativamente quando há lesões crônicas, como, por exemplo, bronquiectasia e insuficiência cardíaca. •Pleura visceral --- Artéria Pulmonar e brônquica; •Pleura Parietal --- Artérias Intercostais, diafragmáticas e mamárias internas.
  • 55. OS PULMÕES INERVAÇÃO DOS PULMÕES E PLEURA VISCERAL - Plexos Pulmonares Anterior e Posterior Formados pelos Nervos Vagos e Tronco Simpático. Inervação Pleura Parietal Pleura costal e parte periférica da pleura diafragmática ----- NN. Intercostais Parte central da pleura diafragmática e a pleura mediastínica ----- NN. Frênicos
  • 56. ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 1- Regiões da face anterior do tórax • Supraclaviculares: (correspondem à projeção dos ápices pulmonares); • Infraclaviculares: situadas entre a clavícula e a 3 costela (projeção dos lobos superiores) • Mamárias: entre 3 e 6 costelas (à D, lobo médio; à E, Língula e pequena porção do lobo inferior); • Hipocôndrios: (fundos de saco pleural e borda inferior dos pulmões); • Esternal: entre as linhas paraesternais direitas e esquerdas (bordas anteriores dos pulmões, fundos de saco pleural anteriores, bifurcação da traquéia na altura do 2 espaço intercostal);
  • 57. ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 2- Regiões da face posterior do tórax • Supra-escapulares: (projeção dos lobos superiores); • Escapulares: (projeção dos lobos inferiores); • Infra-escapulares: (projeção dos lobos inferiores); • Interescapulares-vertebrais: (Projeção dos lobos inferiores). 3- Regiões da face lateral do tórax • Axilar: entre as linhas axilares anterior e posterior, até a 6 costela; • Infra-axilar: abaixo da 6 costela.
  • 58. O Mediastino • Espaço entre os dois sacos pleurais. • Limita-se: • da abertura torácica superior ao diafragma; • do esterno e cartilagens costais aos corpos vertebrais torácicos; • As estruturas do mediastinos são envolvidas por tecido conjuntivo frouxo, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos e gordura.
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  • 61. O PERICÁRDIO - Saco seroso de parede dupla que envolve o coração e as raízes dos grandes vasos; Composto por duas partes: - Pericárdio Fibroso - Pericárdio Seroso
  • 62. O PERICÁRDIO Pericárdio Fibroso Pericárdio Seroso • Saco externo e resistente; • Constituído por 2 lâminas: • Protege o coração contra um - Parietal ( fundida com o superenchimento repentino; pericárdio fibroso) • Anteriormente esta fixado à face - Visceral (Forma a camada posterior do esterno – ligamento externa do coração, o esternopericárdico; EPICÁRDIO) • Fundido à camada fibroelástica - O espaço entre as duas lâminas externa dos grandes vasos e chama-se CAVIDADE coração; PERICÁRIDCA, preenchida por • Por isso o saco pericárdico é fino filme de fluido seroso que permite o coração mover e influenciado pelos movimentos pulsar em um ambiente sem do ESTERNO, DIAFRAGMA E atrito. CORAÇÃO.
  • 63.
  • 64. O CORAÇÃO • Bomba muscular dupla de auto-ajuste Formado por 4 câmaras: - 2 Átrios (área de recepção) - 2 Ventrículos (câmara de ejeção) Cada câmara é formada por 3 camadas: - Endocárdio (interna); - Miocardio; - Epicárdio (externa).
  • 65. O CORAÇÃO Câmaras do Coração Átrio Direito - Veia cava Sup e Inf. - Sulco coronário (Contorna a maior parte da porção superior do coração) - Seio Coronário ( recebe o sangue das veias do coração e abre-se no átrio D) ... Válvula do seio coronário. - Aurícula Direita (Apêndice Atrial) - Septo interatrial
  • 66. O CORAÇÃO Ventrículo Direito - Músculos papilares (geralmente 3) -Cordas tendíneas -Valva Atrioventricular Direita ou Tricúspide (3 cúspides) -Valva Pulmonar (3 válvulas semilunares)
  • 67. O CORAÇÃO Átrio Esquerdo -Veias Pulmonares (2 superiores, 2 inferiores) -Aurícula Esquerda (mm. Pectíneos no interior)
  • 68. O CORAÇÃO Ventrículo Esquerdo -Músculos papilares (2 grandes) -Vala Átrioventricular Esquerda (Mitral) – 2 cúspides -Óstio da Aorta – Valva Aórtica – Valva semilunares – Óstio da A. Coronárias D e E -Septo Interventricular
  • 69. SUPRIMENTO ARTERIAL DO CORAÇÃO A. Coronária D A. Coronária E • Supri o átrio direito, ventrículo • Supri a maior parte do direito e o septo interatrial, ventrículo e átrio esquerdo e o septo interventricular, incluindo os nodos sinoatrial e incluindo o feixe atrioventricular. atrioventricular. Além disso • A. Coronária D > sulco pode ajudar a suprir ou ser o único suprimento dos nodos coronário > ramo marginal D > AS e AV. volta-se para a esquerda, sulco • A. Coronária E > Sulco interventricular posterior > coronário > Ramo Ramo interventricular interventricular anterior e posterior ramo circunflexo.
  • 70. DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO Drenagem Venosa do Coração O coração é drenado principalmente por veias que desembocam no seio coronário (Veia cardíaca Magna, Média e Parva) e parcialmente por pequenas veias (veias cardíacas mínimas, antigas veias de Tebésio e veias cardíacas anteriores) que se abrem diretamente nas câmaras do coração, principalmente no lado direito.
  • 71. O que vem por ai?
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  • 77. Este material é liberado para uso em estudo pessoal. Caso alguma parte seja utilizado para fim comercial ou para divulgação para terceiros obriga-se: 1- Entrar em contato solicitando autorização (mandar e- mail para contato@grupoivanervilha.com.br ) 2- Divulgar crédito de imagem e texto ao Grupo Ivan Ervilha e ao Professor Ivan Ervilha Paletta Informações: