O documento discute a anatomia do corpo humano, com foco na função de cada órgão. Apresenta detalhes sobre a anatomia do crânio, vias aéreas superiores, tórax e pulmões. Explica como a forma de cada estrutura está relacionada à sua função no corpo.
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Anatomia ( Crânio, Cardíaca e Respiratório)
1. Anatomia
Ivan Ervilha Paletta de Cerqueira
Especialista em Fisioterapia
Pneumofuncional, Neurologia e
Neuropediatria
Fisioterapeuta do Hospital Santa Rita
2. “ Na medida em que aprofundo meu
trabalho sobre o corpo humano,
parece me cada vez mais evidente
que recorrer à anatomia e à
fisiologia permite demonstrações e
soluções engenhosas, inteligentes.
Cada parte do corpo tem um papel,
tem uma função, e a anatomia se
inscreve nessa lógica funcional.”
Léopold Busquet
3. O que devemos questionar?
• Para que serve cada uma das peças anatômicas?
• De qual sistema engenhoso elas participam?
• A forma dessa peça não estaria ligada a sua função?
• Quais são os requisitos da “lista de problemas” que
condicionam a anatomia?
PARA QUE SERVE.......?
6. O CRÂNIO – PROTEÇÃO TRAUMÁTICA
• Pode ser considerado como um móvel que se desloca no
espaço.
• A principal função do crânio é proteger os órgãos internos,
particularmente o cérebro.
• Desta forma podemos comparar o Crânio com um Automóvel
que protege, enquanto se desloca, os passageiros em seu
interior.
No caso do automóvel muitos testes são feitos, crash-tests,
para criar novas soluções de segurança.
O estudo comparativo que iremos realizar nos mostrará em que
medida o crânio adotou as mesmas soluções, e com uma
engenhosidade algumas vezes superior.
8. A CARROCERIA
Qual a diferença entre automóveis...
•Mais antigos:
solidez, rigidez, densidade. Materiais espessos, resistentes.
Grande peso. Baixa maneabilidade, longevidade e segurança.
•Modernos:
materiais mais leves porém sólidos e com plasticidade. Mais seguros.
9. A CARROCERIA
O CRÂNIO
•É o conjunto do esqueleto craniano. Ele também deve ser leve
e resistente. Leve para não apresentar problema estático e ser
facilmente manobrados pelas cadeias fisiológicas na
extremidade da coluna cervical.
•Resistente, mas leve.
•Plasticidade, a deformidade.
O osso é uma material composto de estrutura alveolar que
possui uma grande capacidade de deformabilidade e leveza.
10.
11. O CHASSI
• A plasticidade, a deformabilidade da carroceria de uma
automóvel é uma qualidade apenas em função do chassi que
deve ter um tipo de “memória postural” , isto é, a
deformabilidade somente pode assegurar sua função de
proteção quando estiver correlacionada com um elemento de
estabilidade, com uma forma fixa à qual ela é solidária.
• A coluna craniana é o chassi do crânio, formada pelos ossos
occipital, esfenóide e etmóide. Este conjunto não é feito para
mover, mas sua deformabilidade lhe permite por uma lado
absorver as pressões externas e, por outro lado, as pressões
internas das cadeias musculares de oclusão.
19. O CRÂNIO – A PROTEÇÃO TÉRMICA
• O cérebro pode ser comparado a um computador e o
problema térmico revela toda sua delicadeza.
• É necessário cria um verdadeiro sistema de climatização para
garantir a temperatura ideal.
Como lidar com ambientes extremamente frios ou quentes?
O corpo adota as mesmas
soluções que as utilizadas no
isolamento térmico de uma casa!
20. Isolamento Passivo
Casa Crânio
•Materiais não •O osso é isolante
condutores térmico;
térmicos; •No ser humano, o
•Isolamento de cabelo é um isolante
teto: na casa de qualidade, assim
utilizamos lã de como os pêlos nos
vidro ou carvão. animais;
21. Isolamento Passivo
Casa Crânio
•Isolamento das • Paredes duplas:
• Vidros duplos:
paredes: além seios frontais,
correspondem às
seios maxilares,
duas câmaras
do material não seios etmoidais e
anteriores e
condutor o seio esfenoidal.
posteriores dos
térmico associa- globos oculares. As
se paredes palpebras podem ser
duplas ou vidros fechadas por
duplos períodos longos nos
casos de frio ou calor
intenso.
22. ISOLAMENTO ATIVO: A CLIMATIZAÇÃO
Como o ar inspirado apresenta uma grande variabilidade de
temperatura, é necessário que seja instalado um sistema de
isolamento ativo ao longo das vias respiratórias: a climatização.
•Nas fossas nasais, nos diferentes seios, uma mucosa reveste as
paredes.
•Essa mucosa é uma verdadeira rede de canalizações muito
finas na qual circula o sangue numa temperatura constante de
37°c.
28. Nariz
• Parte superior da via respiratória;
• Contém o órgão periférico do olfato;
• É divido em 2 narinas, Esquerda e Direita pelo septo do nariz;
• Cada narina pode ser dividida em uma região olfatória e uma
respiratória;
Funções:
• Ventilação;
• Olfação;
• Filtração de partículas;
• Umidificação e aquecimento do ar inspirado;
• Recepção de secreções dos seios paranasais e dos ductos
nasolacrimais.
29. A faringe
• É um conduto musculomembranoso que ocupa a parte
posterior da loja visceral da garganta;
• Se liga anteriormente com as fossas nasais, com a cavidade
oral e com a laringe. Se prolonga inferiormente pelo esôfago
e se divide em:
• Nasofaringe
• Orofaringe
• Laringofaringe
• A faringe é formada:
• Mucosa
• Esqueleto fibroso
• Sistema muscular ao redor do esqueleto fibroso
• Aponeurose perifaríngea, que reveste esse sistema muscular.
30. laringe
• É um conjunto que prolonga a traquéia;
• Limitada superiormente pela cartilagem tireóidea e abaixo
pela cartilagem cricóidea.
• Principal função: fonação
• Formada por 11 peças cartilaginosas articuladas entre si e
movimentadas por um sistema muscular.
• Pregas vocais.
32. A PAREDE TORÁCICA
Composta principalmente de ossos (vértebras, costelas e o
esterno) e músculos, é construída de tal modo que o volume da
cavidade torácica pode variar durante a respiração.
1- Vértebras
2- Costelas
3- Esterno
4- Músculos
33. A PAREDE TORÁCICA
1- As Vértebras
-12 vértebras ( Torácicas )
-Principais características:
- Facetas em seus corpos para articular com a cabeça das costelas;
- Facetas nos processos transversos para articular com os tubérculos das
costelas, exceto para as 2 ou 3 costelas inferiores;
- Longos processos espinhais.
34. A PAREDE TORÁCICA
2- As Costelas
-12 pares
- 7 verdadeiras (São ligados ao esterno por suas cartilagens costais)
- 5 falsas (São ligadas à costela acima por suas cartilagens costais). A 11 e
a 12 são denominadas flutuantes por não serem ligadas anteriormente,
terminam nos músculos da parede anterior do abdome.
35. A PAREDE TORÁCICA
- Costelas Típicas (3 a 9, variam ligeiramente em comprimento
e outras caracteristicas. Possuem cabeça, colo, tubérculo e
corpo.)
- Costelas Atípicas
- 1, a mais larga, mais curvada e mais curta das costelas. Clinicamente
importante porque muitas estruturas estão presas ou cruzam a mesma.
(M. Escaleno Anterior, Veia Subclavia, Tronco inferior do plexo
braquial)
- 2, Curvatura semelhante à da 1. Menos curvada e mais longa.
Tuberosidade do M. Serrátil Anterior.
- 10, Articula somente com a vértebra T10;
- 11 e 12, Curtas, encapuzadas com uma pequena cartilagem costal, têm
uma simples faceta em suas cabeças e não têm colo e nem tubérculo.
36. A PAREDE TORÁCICA
3- O Esterno
- Manúbrio (Forma o ângulo esternal com o corpo >
segundo espaço intercostal)
- Corpo
- Processo Xifóide
37. A PAREDE TORÁCICA
4 – Os Músculos ( veremos com detalhes a frente!)
Movimentos da parede torácica
Mecânica da ventilação
Tudo mais a frente!
38. A PAREDE TORÁCICA
Espaços Intercostais
- Cada espaço contém 3 músculos e um feixe
neurovascular (Veia, artéria e nervos intercostais);
MM. Intercostais Externos
MM. Intercostais Internos
MM. Intercostais Médios
39.
40. A CAVIDADE TORÁCICA
Esta dividida em 3 partes:
- 2 cavidades
pleurais
- Mediastino
Cavidades Pleurais
-São completamente
separadas uma da outra, D e
E;
-Pulmões D e E
41. Pleuras
- Cada pulmão é circundado por um saco pleural;
- Cada saco pleural é composto por 2 pleuras:
Pleura visceral: Pleura parietal:
-Cobre intimamente o pulmão e é -É a parede externa da cavidade pleural;
aderente a todas as suas superfícies; -É aderente ao diafragma e à parede
-Confere ao pulmão uma superficie lisa e torácica por tecido conjuntivo;
escorregadia a qual permite que ele se -Consequentemente se movem quando
mova livremente na pleura parietal; essas estruturas se movem;
-Esta fixada também ao pericardio;
O espaço entre as pleuras, ESPAÇO PLEURAL, espaço potencial separado e fechado.
Preenchido por uma camada capilar de fluido seroso que é secretado pela pleura. Este
fluido lubrifica as superfícies pleurais e reduz o atrito entre elas.
42.
43.
44. Os Pulmões
- Órgãos essenciais da respiração.
- Sua função principal é oxigenar o sangue venoso.
- Dentro deles, o ar inspirado é posto em íntima relação com o
sangue dos capilares pulmonares.
-Radiotransparente
45. Os Pulmões
Pulmão Esquerdo Pulmão Direito
-2 lobos (Superior e Inferior) -3 lobos (superior, médio e inferior)
-Fissura Oblíqua -Fissura horizontal e oblíqua
-Língula
-Incisura Cardíaca
Faces do Pulmão Brônquios
-Costal
-Mediastínica Bronquíolos
-Diafragmática
Segmentos Pulmonares
46. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR
• Lobo: É uma porção sistematizada de pulmão, coberta em
quase toda sua superfície por pleura e ventilada por brônquio
principal ou seu correspondente aerodinâmico.
• Segmento Broncopulmonar: É uma porção sistematizada de
pulmão, intralobar, não recoberta por pleura em toda sua
superfície, ventilada a partir de uma ramo de brônquio lobar
ou um equivalente aerodinâmino.
• Lóbulo: É uma porção sistematizada de pulmão ventilada por
um bronquíolo e pode ser definido diferencialmente pela
septação conjuntiva ou pela arborização bronquiolar.
47. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR
• Brônquio: É todo tubo aerífero envolvido por bainha conjuntivo-
cartilaginosa. O Brônquio, portanto, fica fora do parênquima
pulmonar. Incluem brônquios segmentares. 15 gerações.
• Bronquíolo: É todo tubo aerífero distalmente à última cartilagem
brônquica. Ao contrário do Brônquio, fica imerso no parênquima
pulmonar.
• Está preso por todos os lados ao tecido elástico pulmonar, é tracionado
radialmente de tal modo, que não entra em colapso durante os
movimentos respiratórios.
• Bronquíolo Terminal: É o último bronquíolo que não possui alvéolos
em sua parede, sendo completamente revestido por epitélio
brônquico.
48. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR
• Ácino ou Unidade respiratória terminal: É a porção de pulmão
distalmente a um bronquíolo terminal. Tem 8mm de
diâmetro. Constitui um sítio anatômico onde efetivamente se
fazem as trocas gasosas do pulmão.
• Bronquíolo Respiratório: É todo o bronquíolo que possui
alvéolos em suas paredes, e contém ainda porções de epitélio
brônquico. Em geral 2 ou 5 ordens.
• Ducto alveolar: É relativamente curto, ramifica-se em rápida
sequência, e caracteristicamente tem suas paredes
completamente alveolizadas. Em cada ducto alveolar abrem-
se 10 a 16 alvéolos.
49. OS PULMÕES – VIA AÉREA INFERIOR
• Alvéolos e Sacos Alveolares: São pequenas invaginações
saciformes com cerca de 250 micrômeros de diâmetro,
encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e
bronquíolos respiratórios.
• Responsáveis pelo aspecto esponjoso do parênquima pulmonar;
• 300 milhões de alvéolos por pulmão adulto;
• 80 m² de superfície de troca gasosa
• Septo Interalveolar: Composto por
• Epitélio Alveolar;
• Endotélio Capilar;
• Elementos teciduais do espaço intersticial;
• Surfactant ou revestimento tensoativo.
50. OS PULMÕES – VIA AÉREA
INFERIOR
• Poros Alveolares (de Kohn) e Canais de Lambert: Os efeitos
fisiológicos da obstrução das vias aéreas são criticamente
dependentes da ventilação colateral, que se faz por canais
intercomunicantes, sejam poros alveolares sejam canais de
Lambert.
• Poros de Kohn: são formações anatômicas normais, localizadas nos
espaços intercapilares dos septos alveolares, com diâmetro variável de
3 a 13 micrômeros, provavelmente na dependência do grau de
distensão do pulmão e idade do cliente.
• Não existem nos recém nascidos, e seu número e dimensões crescem com
os anos.
• Canais de Lambert: Lambert demonstrou em 1955, a presença de
comunicações bronquioalveolares acessórias, que, partindo de
bronquíolos respiratórios, bronquíolos terminais ou bronquíolos de
maior calibre, conectam-se com espaços aéreos de outro ácinos.
51. Os Pulmões
Suprimento Arterial dos Pulmões
Suprimento Arterial dos Pulmões
Artérias Pulmonares Artérias Brônquicas
• Originam-se no tronco Suprem o sangue do tecido conjuntivo
pulmonar e distribuem o da árvore brônquica. São pequenos
sangue desoxigenado aos vasos que passam ao longo das faces
pulmões para a oxigenação. posteriores dos brônquios para supri-
• Acompanham os brônquios; los distalmente até os brônquíolos
Seus ramos são envolvidos por respiratórios.
adventícia comum aos São:
brônquios; -2 esquerdas: origem na parte superior
• Na altura do ducto alveolar as da aorta torácica, superior e inferior
arteríolas se resolvem numa ao bronquio principal esquerdo
rede capilar cujos ramos -1 direita: origem em tronco comum
entram em íntimo contato com com a 3 art. Intercostal posterior ou
o epitélio alveolar. (Onde tem artéria brônquica sup. Esquerda.
alvéolo)
52. Os Pulmões
Suprimento Arterial dos Pulmões
Suprimento Arterial dos Pulmões
•O setor respiratório, na condição de fonte de oxigênio para o
organismo, não necessita receber sangue arterial; seus
nutrientes lhe são fornecidos pelas artérias pulmonares.
53. Os Pulmões
Drenagem Venosa dos Pulmões
Veias Pulmonares Veias Brônquicas
Conduzem o sangue Drenam as grandes subdivisões dos
oxigenado dos pulmões para o brônquios , mas apenas uma parcela
átrio esquerdo do coração. do sangue fornecido pelas artérias
brônquicas; parte deste sangue é
drenada pelas veias pulmonares.
Veia Brônquica D: drena na veia ázigos
Veia Brônquica E: drena na veia
hemiázigos acessória e na v.
intercostal sup. E.
Uma das explicações para não existir SpO2 ou SatO2 de 100%!
54. Observações:
•É importante salientar que quando há oclusão de um setor
(por exemplo, circulação pulmonar) o outro (circulação
brônquica) permite uma suplência através de anastomoses
broncopulmonares. Estas comunicações aumentam
significativamente quando há lesões crônicas, como, por
exemplo, bronquiectasia e insuficiência cardíaca.
•Pleura visceral --- Artéria Pulmonar e brônquica;
•Pleura Parietal --- Artérias Intercostais, diafragmáticas e
mamárias internas.
55. OS PULMÕES
INERVAÇÃO DOS PULMÕES E PLEURA VISCERAL
- Plexos Pulmonares Anterior e Posterior
Formados pelos Nervos Vagos e Tronco Simpático.
Inervação Pleura Parietal
Pleura costal e parte periférica da pleura
diafragmática ----- NN. Intercostais
Parte central da pleura diafragmática e a pleura
mediastínica ----- NN. Frênicos
56. ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
1- Regiões da face anterior do tórax
• Supraclaviculares: (correspondem à projeção dos ápices pulmonares);
• Infraclaviculares: situadas entre a clavícula e a 3 costela (projeção dos
lobos superiores)
• Mamárias: entre 3 e 6 costelas (à D, lobo médio; à E, Língula e pequena
porção do lobo inferior);
• Hipocôndrios: (fundos de saco pleural e borda inferior dos pulmões);
• Esternal: entre as linhas paraesternais direitas e esquerdas (bordas
anteriores dos pulmões, fundos de saco pleural anteriores, bifurcação
da traquéia na altura do 2 espaço intercostal);
57. ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
2- Regiões da face posterior do tórax
• Supra-escapulares: (projeção dos lobos superiores);
• Escapulares: (projeção dos lobos inferiores);
• Infra-escapulares: (projeção dos lobos inferiores);
• Interescapulares-vertebrais: (Projeção dos lobos inferiores).
3- Regiões da face lateral do tórax
• Axilar: entre as linhas axilares anterior e posterior, até a 6 costela;
• Infra-axilar: abaixo da 6 costela.
58. O Mediastino
• Espaço entre os dois sacos
pleurais.
• Limita-se:
• da abertura torácica superior ao
diafragma;
• do esterno e cartilagens costais
aos corpos vertebrais torácicos;
• As estruturas do mediastinos
são envolvidas por tecido
conjuntivo frouxo, nervos,
vasos sanguíneos e linfáticos,
linfonodos e gordura.
59.
60.
61. O PERICÁRDIO
- Saco seroso de parede dupla que envolve o coração e as
raízes dos grandes vasos;
Composto por duas partes:
- Pericárdio Fibroso
- Pericárdio Seroso
62. O PERICÁRDIO
Pericárdio Fibroso Pericárdio Seroso
• Saco externo e resistente; • Constituído por 2 lâminas:
• Protege o coração contra um - Parietal ( fundida com o
superenchimento repentino; pericárdio fibroso)
• Anteriormente esta fixado à face - Visceral (Forma a camada
posterior do esterno – ligamento externa do coração, o
esternopericárdico; EPICÁRDIO)
• Fundido à camada fibroelástica - O espaço entre as duas lâminas
externa dos grandes vasos e chama-se CAVIDADE
coração; PERICÁRIDCA, preenchida por
• Por isso o saco pericárdico é
fino filme de fluido seroso que
permite o coração mover e
influenciado pelos movimentos pulsar em um ambiente sem
do ESTERNO, DIAFRAGMA E atrito.
CORAÇÃO.
63.
64. O CORAÇÃO
• Bomba muscular dupla de auto-ajuste
Formado por 4 câmaras:
- 2 Átrios (área de recepção)
- 2 Ventrículos (câmara de ejeção)
Cada câmara é formada por 3 camadas:
- Endocárdio (interna);
- Miocardio;
- Epicárdio (externa).
65. O CORAÇÃO
Câmaras do Coração
Átrio Direito
- Veia cava Sup e Inf.
- Sulco coronário (Contorna a maior parte da porção superior do
coração)
- Seio Coronário ( recebe o sangue das veias do coração e abre-se no
átrio D) ... Válvula do seio coronário.
- Aurícula Direita (Apêndice Atrial)
- Septo interatrial
68. O CORAÇÃO
Ventrículo Esquerdo
-Músculos papilares (2 grandes)
-Vala Átrioventricular Esquerda (Mitral) – 2 cúspides
-Óstio da Aorta – Valva Aórtica – Valva semilunares – Óstio da A.
Coronárias D e E
-Septo Interventricular
69. SUPRIMENTO ARTERIAL DO CORAÇÃO
A. Coronária D A. Coronária E
• Supri o átrio direito, ventrículo • Supri a maior parte do
direito e o septo interatrial, ventrículo e átrio esquerdo e o
septo interventricular,
incluindo os nodos sinoatrial e incluindo o feixe
atrioventricular. atrioventricular. Além disso
• A. Coronária D > sulco pode ajudar a suprir ou ser o
único suprimento dos nodos
coronário > ramo marginal D > AS e AV.
volta-se para a esquerda, sulco • A. Coronária E > Sulco
interventricular posterior > coronário > Ramo
Ramo interventricular interventricular anterior e
posterior ramo circunflexo.
70. DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO
Drenagem Venosa do Coração
O coração é drenado principalmente por veias que desembocam
no seio coronário (Veia cardíaca Magna, Média e Parva) e
parcialmente por pequenas veias (veias cardíacas mínimas,
antigas veias de Tebésio e veias cardíacas anteriores) que se
abrem diretamente nas câmaras do coração, principalmente no
lado direito.
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