2. Bem–aventurado, é bem encaminhado; feliz.
Jesus proclama FELIZES os que choram, os
injustiçados, os pobres de espirito, os que
sofrem perseguição... Justamente aqueles
que o mundo considera INFELIZES.
MISERICÓRDIA é sentimento de pesar ou de
caridade despertado pela infelicidade de
outrem; piedade, compaixão, perdão
concedido, clemência, indulgência, graça.
É a junção de duas palavras: Miséris +
Córdia = Misericórdia + Coração.
6. 1) Por que os misericordiosos obterão misericórdia?
R: Porque somos regidos pela lei de causa e efeito, estabelecida
pela sabedoria divina; assim, do modo como agimos para com os
outros, do mesmo modo agirão para conosco.
Sendo Deus a suprema misericórdia, quem não for misericordioso
estará em sofrimento, por contrariar a LEI DIVINA.
2) Como se aplica a lei de causa e efeito no caso do perdão?
R: Somente perdoando aos homens é que obteremos o perdão de
Deus.
Deus nos criou para sermos felizes e onde há ódio não existe
felicidade: quem não perdoa não pode ser feliz.
3) Que atitude devemos tomar, quando formos ofendidos por
alguém?
R: Devemos procurá-lo em particular, para esclarecer a situação e
buscar o entendimento,pondo fim à discórdia.
“ Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em
particular, a sós com ele.”
7. 4) De acordo com os ensinamentos de Jesus, até quantas vezes
devemos perdoar ao irmão que nos ofende?
R: Não há limite para o perdão: Jesus nos ensina a perdoar sempre.
“Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando
diz que cada um perdoe seu irmão, não sete vezes, mas setenta
vezes sete vezes.”
5) Em que consiste a misericórdia?
No esquecimento e no perdão das ofensas recebidas – atitudes
próprias da alma elevadas, que paira acima dos golpes que lhe
possam desferir, e é toda calma, mansidão e caridade.
A misericordiosa é o complemento da brandura, por quanto aquele
que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico.
6) Quais as características de um espírito que não perdoa as
ofensas recebidas?
R: Este é sempre ansioso, de sombria suscetibilidade, ressentindo-
se por tudo e cheio de amargura; vê no próximo o inimigo, nunca o
irmão. Lembremo-nos de que o agressor sempre tem razão: se
demos motivo é justo que se ressinta; se não demos, é um infeliz
que Deus confia ao nosso amparo.
8. 7) Para que haja o perdão verdadeiro, basta- nos dizer que
perdoamos?
R: Não. O perdão verdadeiro não é o dos lábios, mas do coração
nobre e generoso, sem pensamento oculto, que evita, com
delicadeza, ferir o amor próprio e a suscetibilidade do adversário,
ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter.
É impossível uma reconciliação sincera de parte a parte quando o
ofendido estende a mão ao ofensor com arrogância e ostentação.
8) É vergonhoso buscar a conciliação e a paz, perdoando a quem
nos ofende?
R: Não. A lição de hoje nos ensina que, em qualquer
desentendimento, o espírito mais elevado mostra-se mais
concilliador e, com esta atitude, obterá sempre a simpatia das
pessoas de BEM e as graças de Deus.
Achamos dificil perdoar porque somos ainda almas inferiores,
distanciadas de Deus, que aguarda compassivo, nossa decisão de
cumprir Sua Lei de Amor.
9. De que maneira vivemos e expressamos a
misericórdia no nosso dia-a-dia?
“Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”
(Jesus)