1. Relatos de uma CÃOminhante
de 26/09 a 06/10/2012
No inicio acreditei que não seria possível realizar o Caminho do Sol na
companhia de minha dona. Havia pela frente a aceitação de um cão nas
pousadas, além do grupo de peregrinos que sairiam na mesma data. Graças
ao esforço sem limite do Palma e alguns ajustes, tudo foi possível. Foram onze
dias de muita raça, acompanhada de muito carinho, atenção, confiança, alegria
e felicidade, além de variações climáticas: de um frio extremo a um calor de
queimar minhas almofadinhas. Enfim patinhas no caminho auuubaaaaaaa.
Para começar....... aurrumar a mochila, isso inclui um peso extra, minha ração
e meu tapetinho de dormir, auau.
Não to vendo minha ração nem meu tapetinho hummm
Terça 25 de Setembro, Pousada 1896, cidade de Santana de Parnaíba. A
recepção não poderia ter sido melhor, ganhei petiscos do Dr. Alex enviado
carinhosamente por sua esposa a Dra. Denise, também ganhei uma avó, assim
ela me chamava, vem com a vovó, a Peregrina e professora Maria José, a
Mazé. Completa o grupo o peregrino Mauricio, a peregrina Dra. Iara, e não
esquecendo minha dona, Dalila. Aconcheguei-me em um canto do salão da
2. pousada enquanto os peregrinos ouviam atenciosamente o meu “herói” José
Palma, alias foi ele quem ajeitou tudo para eu estar aqui. Informações
passadas, credenciais e o colar símbolo do Caminho entregues, estamos
prontos para realizar o sonho de minha dona, fazer o caminho em minha
companhia. Ahah também recebi credencial e colar, lindo, linnnnndoooooo.
Amei.
Ficou perfeito No detalhe, linnndooooo
Quarta 26 de Setembro, manhã fria com garoa fina, segui minha dona. As
setas nos levariam a nosso primeiro destino, Pirapora do Bom Jesus. Trecho
sem muita liberdade, caminhado todo na guia, não curti muito, era de estrada
com forte fluxo de veículos, onde todo o cuidado era necessário. Próximo a
Pirapora pude desfrutar de caminhar sem guia, que maravilha. Chegada a
Pousada Casarão no inicio da tarde. Calorosamente recebida pelo Márcio e
sua família, eles adoram cães, me senti em casa. Enquanto minha dona foi
visitar o Seminário Belga, a família do Márcio se prontificou a cuidar de mim, e
que cuidado, recebi muito carinho e guloseimas. Aubrigada Márcio e família.
Seguindo as setas Olha ela ali
3. Vitral, será Belga? Pátio Interno do Seminário
Quinta 27 de Setembro, o frio persiste e a garoa também, novamente estrada
e lógico eu na guia. Seguimos para nosso segundo destino a cidade de
Cabreuva. Parada no Mirante do Sol para fotos. Este trecho com fluxo menor
de veículos não deixa de merecer atenção, seguimos caminhando em fila
indiana por segurança. Ao cruzar a ponte tcham..... um rio e, mesmo com o dia
frio, não deixei de dar uma passadinha para pelo menos molhar minhas
patinhas no primeiro de muitos rios do caminho. Nova parada para descanso e
um lanchinho no Bairro do Bananal. Em Cabreuva, visita à Igreja Matriz e
carimbo no passaporte. Caminhando em direção à pousada fomos
interceptados pela Márcia, ela estava tão ansiosa em me conhecer que veio
com sua pick-up nos pegar no sopé do morro, foi uma bênção, aquele vento no
meu focinho sem precisar dar um passo, apenas sentada na caçamba, que
delicia, ainda faltava uma boa subida para chegarmos à Pousada Colina Verde.
Aubrigada Márcia, neste dia caminhamos muiiittooooo, não sou fã de
estrada..... na verdade de caminhar com guia ehehehe.
Mirante do Sol Cadê a fila indiana?? Humanos,,,,,
4. Olha isso, frio que frio???? Entra dona.....entraaaa
Apenas o começo Nada como uma soneca
Sexta 28 de Setembro, agora sim o caminho começa, eu sem guia,
liberdadeeeee. O caminho seguia por uma linda mata logo atrás da Pousada.
A Márcia nos guiou pelo meio da mata até chegarmos ao topo do morro,
confesso que fiquei com pena dos humanos peregrinos, para eles a subida
(escalaminhada) foi de “matar”, mas a vista lá de cima vale o esforço. Parada
para admirar e tirar fotos, seguimos entre pastos até a estrada, novamente eu
na guia, mas confiava em minha dona, era necessário, o que eu não sabia é
que breve estaria livre novamente. Após a rodovia, estrada de terra, vivaaaa,
caminhando livre, leve e solta. Chegamos ao Armazém do Limoeiro um ponto
histórico do caminho, aproveitei para descansar, e de quebra acompanhei
minha dona à Capela de São Francisco de Paula da Fazenda Limoeiro da
Concórdia, onde pedimos proteção. Este trecho do caminho é muito rico em
mata e riachos, e adivinhem, nadei em todos onde o acesso permitiu. Posso
disser que passei por locais onde os peregrinos humanos não passaram, em
baixo da maioria das pontes onde havia um riachinho para me refrescar.
Chegada ao Haras do Mosteiro, um lindo local para um descanso merecido, lá
conheci uma aumiga, que, ao seguir peregrinos, acabou por ser adotada pelos
proprietários do Haras, garota de sorte.
5. Vamos pessoal falta pouco Olha só isso, oh dó
É isso ai, vamos...vamos Olha a vista, não valeu!!!!!! ?!?!?!?!?
Agora tá fácil Pena que não deixaram a chave
Pedindo proteção Olha esta água, cristalina, deliciaaaaa
6. Casa da minha Aumiga Minha Aumiga, lindaaaa
Sábado 29 de Setembro, logo cedo, meu aguçado faro sentiu no ar o cheiro
de pão tirado do forno, mas este era para os peregrinos humanos, para mim
uma deliciosa tigela de leite fresquinho tirado momentos antes, deliciosa. Após
o café da manhã me despedi de minha aumiga e segui viagem, agora para a
cidade de Salto. Lá nosso grupo precisou se separar, o hotel do Caminho não
aceitava cães. Então minha dona, Dr. Alex e eu fomos para a Pousada Por do
Sol, lá cães são bem-vindos.
A despedida E a viagem continua, patas no caminho
Força, ainda falta muito Pousada Por do Sol, ahhh sossego
7. Domingo 30 de Setembro, retornamos ao hotel ponto de partida do Caminho,
para nos juntarmos aos demais peregrinos e seguirmos as setas amarelas que
nos levariam a um almoço divino na propriedade do Sr. Marino, Anjo do
Caminho. Neste trecho tive minha primeira experiência com um cão não muito
sociável. Não que pelo caminho não houvesse cães, sim havia de montão, mas
todos muito sociáveis, cumprimentei um a um conforme nos encontrávamos, só
que este não quis conversa, já foi chegando e se impondo como se fosse dono
do caminho. Minha sorte é que minha dona foi rápida, e evitou aquelas
discussões desnecessárias entre dois cães, na verdade evitou um agarra
agarra ehheh. Com a ajuda do Dr. Alex fui tirada do local onde longe da vista
dele pude voltar a caminhar tranquilamente. Para quebrar o stress do ataque e
me acalmar, nada melhor que uma refrescada em mais um dos rios que cortam
o caminho, maravilhaaaa. Após a refeição e um descanso merecido,
carimbamos nossos passaportes e seguimos para a cidade de Elias Fausto.
Ainda faltava muito, e caminhar após uma refeição não estava nada fácil. Enfim
a pousada, fui recepcionada por duas Fox Paulistinhas moradoras da pousada,
duas lady’s, me deram boas vindas e me deixaram a vontade.
Rumo ao almoço anti-estress, ataque que ataque?
O descanso, faltava muito Enfim a pousada
8. Segunda 01 de Outubro, início de caminhada, humhum na guia, mas logo
entramos na estrada de terra e liberdaadeeee. Como amo tudo isso. Destino
Capivari, mas antes uma passada pela casa que pertenceu a Assis
Chateaubriand, responsável pela chegada da TV ao Brasil (TV Tupi), caminho
também é cultura. Confesso que o dia estava quente e ainda faltava muiiitoooo,
mas nada como um novo riachinho para refrescar. Não sei o que seria de mim
sem estes riachinhos do caminho. Algumas horas caminhando chegamos ao
marco do meio do caminho, parada para fotos, oba metade já foi vencida, só
não sabia se foi a melhor ou a pior metade, bem durante o percurso vamos
descobrindo. Chegada à fazenda Milhã, registramos nossas pegadas, tocamos
o sino anunciando a chegada, obaaaaa mais um local delicioso para
descansar.
Casa de Assis Chateaubriand Olha isso, falta pouco mais da metade
Cadê as canas?? Pelo menos deixaram este riachinho
9. Agora só falta metade eheheh Da uma olhada como será......
Nada se deixa... só pegadas Fazenda Milhã, descanso obaaaaa
Toque o Sino Lugar legal esse....
10. Terça 02 de Outubro, neste dia o grupo resolveu sair mais cedo, fabuloso vi o
nascer do sol e senti o frescor da manhã em meu focinho. Cruzamos a cidade
de Capivari, não curti muito esta parte do trecho, andar na guia não é meu
forte, mas é seguro. Parada no Bar do Jarbas, aproveitei o piso frio para uma
soneca enquanto os humanos ouviam algumas histórias sobre romeiros, e
como o local passou a ser ponto de parada dos peregrinos. Passaporte
carimbado hora de seguir, na guia, era pela rodovia, até entrarmos novamente
em uma estrada de terra, minha liberdade de volta. Seguindo as setas e no
meio do caminho, uau um riachinho para me refrescar, afinal este é mesmo o
caminho do sol, e ele não dá trégua, ainda bem que me refresquei, pois ainda
tinha muito caminho até chegamos à propriedade da Família Bianchini, ponto
de parada para descanso e carimbo do passaporte. Esta parada foi especial,
fiquei encantada com a linda piscina e acabei acidentalmente caindo, que
frescor, mas não ficou só na piscina, tinha também uma linda represa onde
também pude me refrescar e rolar pela grama, estava no paraíso, nadar, nadar
e nadar, amo muito tudo isso. Seguimos nosso caminho para Mombuca, lá fui
recepcionada pela Emanuelle, uma linda menina de nove anos, que deixou de
ir à escola naquela tarde porque ficou sabendo que no grupo havia um
cãominhante, eu, tiramos várias fotos juntas e fui descansar.
Amanhecer na Fazenda Milhã Casal legal esse ai
Pessoal me espera Maravilha, este caminho é demais
11. Olha só isso.... Local do Acidente
Objeto causador do acidente Represa, preciso me refrescar
rolar, rolar e rolar Pousada da minha fã, Emmanuelle
Quarta 03 de Outubro. O grupo aprovou as saídas mais cedo, e novamente
pude desfrutar os benefícios de se caminhar sentindo o frescor da manhã no
meu focinho. Passamos pela praça com o Marco de Tijolo do Caminho, parada
para fotos. Seguindo as setas e passando por vários vilarejos e cruzando a
estrada estávamos novamente caminhando entre mata e plantação de canas
que tendiam ao infinito. Após alguns riachos e muito caminhar entramos em
uma nuvem do caminho. Apossei-me do portamalas do carro do Artur e lá
descansei, enquanto os peregrinos humanos desfrutavam da boa musica,
frutas, suco, água e um lanche natural delicioso, este eu também desfrutei.
12. Seguimos nosso caminho para Mombuca, sempre no infinito de canas. O sol
neste dia não deu trégua, sombra nem pensar, só cana, cana e mais cana, o
piso estava quente, minha dona achou melhor proteger minhas almofadinhas e
colocou os sapatinhos, confesso que não gostei de caminhar com aquilo, mas
minhas almofadinhas não são de borracha e queimam. Mas não foi o
suficiente, sendo minha temperatura dois graus a mais que a dos humanos,
caminhar no sol para os animais é muito mais sacrificante que para humanos
que controlam a temperatura pela transpiração. Fui me proteger na sombra
entre as canas e decidi que de lá só sairia após o sol se por. Mas os peregrinos
humanos, também sou peregrina, precisavam chegar ao pouso, pois tinham
horário para refeição e cuidados com suas roupas e bolhas. Então minha dona
pediu para o Artur me resgatar, estávamos bem próximo ao alojamento
Arapongas, mas com aquele sol minha dona preferiu não arriscar, eu poderia
entrar em superaquecimento, o que resulta em problemas renais e
neurológicos em animais homeotérmicos.
Marco de Tijolo do Caminho Isso não é cana!!!!!
Veja isso, o infinito existe A Sobrevivente, arvore solitária
13. Depois do infinito o paraíso Descanso Quatro Rodas
Quinta 04 de Outubro. Não saímos tão cedo, o Artur não deixou ehehehehe,
o café foi regado de muita conversa e informações. Mesmo saindo tarde não foi
possível degustar o pastel e suco do restaurante Packer, estava fechado
quando passamos, nosso passaporte ficou sem este carimbo, que aliás ficou
sem outros, no Arraial São Bento os estabelecimentos também estavam
fechados, paciência, nosso caminho tinha que continuar e lá fomos para Monte
Branco, passando por várias fazendas que fizeram a história do Brasil do café
e que acabaram sendo tomadas pela plantação de cana. Uma placa de Boas
Vindas indicava que nosso caminho estava chegando ao fim, faltavam apenas
dois dias. Hoje 04/10, é um dia especial, comemora-se o dia de São Francisco
de Assis, santo Protetor dos Animais e da Natureza. Quanto a mim, devo dizer
que fui abençoada, realizando o caminho com peregrinos maravilhosos e em
paz. Valeu meu santinho preferido.
O Sol prometia Antes havia café aqui, hoje só açúcar eheh
14. Olaria época do café Tudo mudou depois da cana
Casa de colono abandonada Placa da PM de Piracicaba
Sexta 05 de Outubro. Voltamos a aproveitar a manhã, saímos bem cedo.
Parada para fotos do nascer do Sol, este trecho é em meio a vilarejos e mata.
Novo encontro com um cão antissocial, só que neste minha dona foi mais
rápida e conseguiu segurar o cão com o cajado, até a proprietária aparecer e
controlar o cão. Posso dizer que meu pedido, lá na igrejinha do Limoeiro, foi
atendido. Cruzamos a estrada e novamente o caminho seguia em meio a muita
plantação de cana. Como não vi nenhuma ponte ou riacho, aproveitei o apoio
ao Dr. Alex e segui com ele até a Pousada do Egydio. Aqui sim fui
recepcionada por nada mais do que uns vinte cães que me impediram de
descer do carro, foi necessário a intervenção do Sr Egydio, que ajeitou todos
em sua caminhonete e os levou para passar aquela noite na casa sede, ficando
apenas o Pincher e o Fox Paulistinha, que dividiram comigo os ossos das
costelas, cuidadosamente preparadas pelo Sr Egydio aos peregrinos humanos.
15. A recompensa, lindooo Antes do rio Piracicaba
Um brinde aos peregrinos O Chef Egydio
Sábado 06 de Outubro. Um inicio diferente, poupei minhas patinhas, apenas
me acomodei no barco para sentir a brisa daquela manhã que prometia mais
um dia de muito sol. Saímos pelos fundos da pousada pelo Rio Piracicaba a
bordo da chalanga de propriedade do Sr Egydio. Após alguns kilometros rio
abaixo, desembarcamos na margem oposta, pausa para fotos. No caminho a
paisagem não poderia ser diferente....... cana, cana, cana e mais cana, com um
sol digno do nome do Caminho, sem contar que não se avistava nenhum
riachinho, pocinha d’água ou laguinho. Após horas de caminhada uma sombra,
projetada pela única arvore numa imensidão de canas. Uma sombra especial,
nela havia uma “Nuvem”, sim aquele Oasis que surge no meio do nada com um
anjo do caminho nos aguardando com água e suco gelado, frutas e lanches
diversos. Rui nosso anjo da nuvem, adora tocar violino, só que neste dia
devido ao vento, não foi possível ouvi-lo tocar, mas foi muito bom conhece-lo.
Aubrigada Rui, valeu. Após o descanso merecido tomamos o caminho até
Águas de São Pedro. Ainda faltava muitas patinhas para adentramos a cidade,
estamos quase lá, mas antes do destino final, uma parada para mais um
registro fotográfico, A Igreja Matriz. Por fim o Horto Florestal de Águas de São
Pedro. E como boa peregrina, toquei o sino, segui até o altar de São Tiago e
São Francisco de Assis. Lá nos aguardando estava José Palma, explicou o
significado do “Ara Solis”. Pediu a cada caminhante para escolher seu padrinho
16. ou madrinha entre os peregrinos para receber o Certificado. Podem não
acreditar, mas fui escolhida para ser madrinha e adivinhem de quem........ do
peregrino Alex, fiquei muito feliz pela honra, aubrigada Dr. Alex. Também
recebi o “Ara Solis”, o meu foi entregue nada mais nada menos pelo próprio
idealizador do caminho, quanta honra, receber de José Palma, aubrigada por
tudo.
Rio Piracicaba A brisa da manhã
Economizando patinhas Do outro lado do Rio
Cana, cana e mais cana Olha!!!! Incrivell
17. Preciosidade Enfim São Pedro
Quase lá Uma sombrinha
Sim....... O Sino da Glória Deixa que eu toco
18. auau, cheguei, que lindooooo O Ara Solis
Meu santinho protetor Agradecendo....pedindo?!?!?
19. Tó Alex, parabéns Vamos lá, pausa para foto
Aubrigada Palma, consegui
Tudo registrado.... agora cãogrina
20. Aos meus aumigos peregrinos, que me aceitaram para juntos realizarmos esta
linda jornada. Espero ter deixado boa impressão e ter me comportado bem.
Vou sentir saudades desta aventura que foi muito especial e mágica.
Aubrigada, Pepper
Mauricio, Dalila, Eu, Iara, Maria José e Alex
“Para Sempre Unidos no Caminho”
Sobre a AUtora:
Meu nome é Pepper, sou da raça Border Collie, nasci em 28/08/2004 em
Monteiro Lobato/SP. Pratico agility desde cinco meses, atualmente no Grau II
(para saber sobre agility acesse www.tudodocão.com.br). Associada desde
09/2008 do Clube 4 Patas (para conhecer acesse www.turismo4patas.com.br).
Capa da Edição Especial da Revista “Saúde É Vital” da editora Abril, edição nº
54 de 12/2006, vencedora do Concurso Cão Incrível. Depois do Caminho
acredito que ganhei este concurso sem saber que no futuro seria digna do titulo
auauauauauauau.
Esportista Aventureira
21. Estrela Peregrina
Sobre O Caminho
Não é um caminho de fé mas de certeza, não oferece carinho mas gratidão,
nas verdades da vida oferece confiança e na alegria do caminhar o encanto da
felicidade.
Pepper Power Eye