Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Artigo hpv dra gloria
1. HPV UM HÓSPEDE INCONVENIENTE
POR DRA Gloria Martinez Grazziotin
Médica: Ginecologia e Obstetrícia pela FFFCMPA_ Fundação Faculdade Federal de Ciências
Médicas de Porto Alegre. Santa Casa de Misericórdia. (1990-1992).
Cursando o segundo ano do MASTER DEGREE IN THE CLIMACTERIC AND MENOPAUSE
organizado pela International Menopause Society and Spanish Ministry of Health.
O que é o HPV?
HPV é a sigla de um vírus, o Papilomavírus Humano. Existem mais de 170 subtipos de HPV sendo
que 85 deles infectam a mucosa anogenital.
Os quinze tipos HPV de alto risco são chamados oncogênicos, ou seja, podem causar câncer do
colo do útero. Os HPV de baixo risco (tipos 6 e 11) causam basicamente verrugas genitais,
lesões de caráter benigno e transitório.
A transmissão do HPV é por contato direto da pele infectada com pele não íntegra. Os HPV
genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões e verrugas na
vagina, colo do útero, pênis e ânus.
15 deles com certeza provocam tumores malignos.
2. 92 % das mulheres infectadas ficam curadas em 2 anos
Não há um medicamento específico contra o HPV.
Quem barra esse agressor é o sistema imunológico da paciente.
Por isso, o sucesso do tratamento depende muito da resistência orgânica.
Sem a devida permissão, o vírus deixa um rastro de desordem por onde passa.
Como acontece a infeção ?
1 – A superfície do colo do útero é revestida de células que se empilham em três camadas. O
HPV precisa chegar à mais profunda delas, a basal, para se proliferar – micro fissuras, que não
são raras em mulheres, facilitam a entrada.
2 – O malfeitor invade a célula sem dificuldades: atravessa sua membrana e despeja o seu
material genético lá dentro, diretamente no núcleo.
3 – Ali o vírus perfeito para se reproduzir. Quando o espaço fica lotado com suas réplicas, elas
saem para infectar a vizinhança.
4 – A multiplicação desenfreada de células cheias de vírus é o que causa lesões benignas, como
a verruga, ou alterações cancerosas – isso vai depender do tipo do micro-organismo.
Um ano após o começo da vida sexual, uma em cada quatro garotas apresenta lesões
causadas por HPV.
Relação do HPV com o Câncer do Colo do Útero
O câncer do colo do útero é evitável, uma vez que as ações para seu controle contam com
tecnologias para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras, permitindo a cura em 100%
dos casos diagnosticados na fase inicial.
Os tipos de HPV oncogênicos estão associados a 99,7% dos casos de câncer do colo do útero
O colo é a parte mais baixa do útero e conecta a vagina à cavidade uterina.
Os tipos de HPV oncogênicos 16,18,31 e 45 são responsáveis por mais de 80% deles.
3. Ele é mais comum do que se imagina: uma em cada quatro mulheres está infectada (muitas
vezes sem saber).
Além de atrapalhar a vida sexual, ele pode levar ao câncer do colo de útero.
Apesar de assustador, há tratamentos e exames preventivos que garantem a convivência
pacífica com o vírus.
Pense em todas as mulheres que você conhece.
Aproximadamente 25% delas têm o papilomavírus humano, o HPV. Esse raciocínio ajuda a
entender o poder de penetração do vírus na população feminina.
HPV pode trazer grandes transtornos à saúde e à sexualidade da mulher. É capaz de tornar o
sexo doloroso e fazer com que surjam verrugas na vulva, dentro e ao redor da vagina, ânus e na
virilha.. sintomas incomodam muito e o tratamento é longo e delicado.
Boa parte dos problemas provocados pelo vírus, no entanto, poderia ser evitada com cuidados
bem simples. Um exame de papanicolau ( ou preventivo do câncer de colo do útero ) detecta
alterações nas células do colo do útero e da vagina, chamando a atenção para uma possível
contaminação pelo vírus.
Há ainda outros procedimentos, como a biópsia para análise de lesões já existentes e a captura
híbrida,que identifica o tipo do vírus e a quantidade dele em amostras de tecido.
Estrago em
silêncio: A maioria dos HPVs apresenta sintomas e , mas com a ajuda do papanicolau mesmo
quem contraiu os tipos mais perigosos pode prevenir danos maiores.
Só correm risco real de ter câncer relacionado ao HPV as mulheres que ficam muito
tempo sem consultar o ginecologista ou as que encontram dificuldade para chegar ao
diagnóstico correto.
Tratamentos eficientes:
Apenas o sistema de defesa do organismo possa curara a infecção pelo HPV a medicina ainda
não encontrou uma forma de cura-lo.
Lesões, verrugas, e outras alterações causadas pelo vírus são tratadas com aplicação de ácidos
ou pomadas quimioterápicas, que destroem as feridas e impedem que as células doentes se
4. multipliquem. Também é possível submeter-se à cauterização elétrica e a laser ou à remoção do
tecido afetado pela cirurgia de alta freqüência – pequeno aro elétrico que vaporiza o local – ou
pelo jato de nitrogênio, a crioterapia.
Dependendo da gravidade, combina-se mais de um tratamento.
Alguns médicos acreditam que, além dos procedimentos cirúrgicos, substâncias como o 5-
fluorouracil, interferon e imiquimod melhoram o sistema imunológico e inibem a multiplicação
das células viróticas.
Enquanto a cura não vem: A medicina ataca em duas frentes: na prevenção – usar
preservativo e limitar o número de parceiros, por enquanto, são as únicas formas de evitar o
contágio, mas nem isso garante 100% de imunidade – e no incentivo ao papanicolau no mínimo
uma vez por ano.
A vacina
A vacina quadrivalente esteve esta sendo recomendada pela Associação Médica Brasileira, o
Conselho Federal de Medicina e as Sociedades de Especialidade há dois anos no Brasil.
Ofereçendo proteção contra os 4 HPVs mais nocivos e imunidade cruzada para mais 30 outros
HPVs de menor agressividade .
A eficácia da Vacina Quadrivalente foi demonstrada em relação a QUATRO doenças
importantes para a saúde da mulher:
. 100% de eficácia na prevenção de lesões pré-cancerígenas da vulva e vagina .
. Prevenção de 99 % nas lesões displásicas pré-cancerígenas para o colo de útero - NIC
2/3 ou AIS.
. 99% de eficácia na prevenção das verrugas genitais relacionadas aos HPVs 6 e 11.
O momento mais eficaz para a vacinação de meninas e rapazes e mulheres jovens é antes
de se tornarem sexualmente ativas.
As mulheres que sofreram infecção por HPV pode ser vacinadas, a vacina auxilia na
formação de anti corpos para os HPVs
Apenas um encontro pode ser suficiente - a infecção pode ocorrer em até um mês após o
primeiro contato sexual
Quanto tempo dura a imunidade vacinal?
ESTUDOS CLINICOS ESTAO AINDA EM PROGRESSO O QUE SE SABE ATE AGORA É QUE
A VACINA EM EFEITO MINIMO DE 10 ANOS.
Como vacinar :
primeira dose – em data a escolher
segunda dose – 2 meses após a primeira dose
5. Terceira dose – 6 meses após a primeira dose.
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