2. INFLUÊNCIA QUE EXERCE
Determinam o fenômeno mediúnico não
apenas o espírito comunicante e o seu
intermediário (o médium) como, também,
o meio em que se dá a manifestação.
Chico Xavier, na cabeceira da mesa, durante reunião mediúnica em 1972
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3. Compreende-se que assim seja, pois que os
presentes à reunião mediúnica não estão
inertes, mas agem, emitem pensamentos,
pensamentos
atraem espíritos afins, irradiam forças,
afins forças
sentem simpatia ou antipatia.
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4. Homogeneidade e intensidade
Para que o fenômeno mediúnico se dê em
condições favo-ráveis, é preciso que médium e
assistentes formem um grupo harmônico e
cheguem a uma vibração e pensamento o mais
uníssonos que puderem.
Quanto mais homogêneo for o todo da reunião,
mais inten-sidade terá o fenômeno mediúnico.
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5. Quando o meio não favorece
A interferência contrária
Quando médium e assistentes não atingem a homoge-neidade
necessária, os pensamentos emitidos e as forças ex-teriorizadas se
embaraçam e anulam reciprocamente.
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6. No meio dessas correntes contrárias, o médium (apesar de oferecer
possibilidades para o intercâmbio e estarem boas condições)
experimenta uma opressão, um mal-estar indefi-nível, chegando a
opressão indefi-nível
sentir-se, em certos casos, como que para-lisado e sucumbido.
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7. Então, torna-se necessária uma poderosa intervenção do plano
espiritual superior para que o mínimo fenômeno tenha lugar.
E o fenômeno pode até não se dar, por absoluta falta de ambientação
adequada e segura para que a realização da delicada tarefa do
intercâmbio mediúnico seja sem riscos para a integridade física e
psíquica do médium.
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8. Qualidade das manifestações
Se o conjunto dos presentes for vicioso, indisciplinado, discordante, mal
intencionado, não se obterão comunicações boas, a não ser
eventualmente (ainda que o médium ofereça possibilidades), porque, de
modo normal, os bons espíritos não lançam sementes boas em cima de
pedras, e abandonam o campo aos espíritos inferiores, afins com o
pedras
grupo.
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9. Mas, se essas mesmas pessoas fizerem
um esforço pela melhoria do seu
padrão vibratório, o mesmo médium
vibratório
pode-rá servir aos espíritos de boa
vontade, que virão em resposta à
condição melhor, agora oferecida.
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10. Em conclusão
Uma reunião de público comum, heterogêneo, despre-parado, onde se
misturam elementos curiosos, descrentes, antagônicos, viciosos etc.,
dificilmente oferecerá meio favo-rável ao bom intercâmbio
mediúnico.
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11. Mas um grupo mediúnico doutrinariamente
esclarecido e conscientizado, buscando objetivos
nobres e trabalhando com perseverança,
proporcionará o ambiente mental e fluídico
favorável, em que os bons espíritos poderão atuar
com eficiência em benefício geral.
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12. Recomendações básicas de Allan Kardec, para que se ofe-reça meio
ambiente favorável na reunião mediúnica:
-perfeita comunhão de ideias e sentimentos; benevolên-cia recíproca entre
todos os membros;
-renúncia a todo sentimento contrário à caridade;
-desejo unânime de se instruir e de melhorar, por meio dos ensinamentos dos
bons espíritos, com o aproveitamento dos seus conselhos;
-concentração e silêncio respeitoso durante as conversa-ções com os espíritos.
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13. AVALIAÇÃO:
1-Por que o meio (constituído pelas pessoas presentes) influi no fenômeno
mediúnico?
2-Como o meio influi nas manifestações mediúnicas?
*( ) Pela quantidade de pessoas presentes (quanto mais pessoas, mais fluidos à
disposição dos espíritos).
*( ) Pela qualidade e homogeneidade dos pensamentos e forças
exteriorizados.
3-Uma reunião de publico comum favorece o bom inter-câmbio mediúnico?
( ) SIM ( ) Não
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14. BIBLIOGRAFIA:
Coleção: Estudos e cursos Mediunidade Therezinha de Oliveira
De Allan Kardec:
-O Livro dos Médiuns, 2ª parte, caps. XXI e XXIX.
De Divaldo P. Franco e J. Raul Teixeira:
-Diretrizes de Segurança, cap. II.
De Hermínio C. Miranda:
-Diálogo com as Sombras, caps. I e II.
De Martins Peralva:
-Estudando a Mediunidade, caps. V, XXV, XXXI e XXXII.
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