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INTERAÇÕESINTERAÇÕES
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
• ESTRUTURA
• Externa: Frei Luís de
Sousa apresenta-se
dividido em 3 atos com
12, 15 e 12 cenas,
respetivamente.
• Interna: exposição,
conflito e desenlace.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
Cada ato em Frei Luís de Sousa contém uma
exposição.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
• No primeiro ato, a Exposição desenrola-se nas
primeiras 4 cenas: o leitor/espetador tem acesso
ao contexto em que decorrerá a ação
dramática, aos antecedentes da ação e ao
passado das personagens.
• No segundo ato, a Exposição decorre nas 3
primeiras cenas: o que se passou depois de
terem saído de casa após o incêndio.
• No terceiro ato, a Exposição corresponde à
primeira cena: a decisão de entrada para o
convento como solução para o conflito.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Cada ato em Frei Luís de Sousa contém um
Conflito.
• No primeiro ato, o Conflito decorre da quinta à oitava
cena: à intenção dos governadores de Lisboa se
mudarem para Almada, ocupando a casa de D.
Manuel de Sousa Coutinho que decide incendiar o
palácio para impedir que tal aconteça.
• No segundo ato, o Conflito decorre entre a quarta e a
oitava cena: D. Manuel vai a Lisboa, levando Maria
e Telmo e deixa D. Madalena sozinha com Frei
Jorge.
• No terceiro ato o Conflito decorre entre a segunda e a
nona cena: morte social das personagens e
preparação para o desenlace.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
Cada ato contém um Desenlace.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
• No primeiro ato, o Desenlace decorre da nona à
décima segunda cena: incêndio do palácio.
• No segundo ato, o Desenlace decorre entra a nona
e a décima quinta cena: chegada de um romeiro
com notícias perturbadoras – reconhecimento
de D. João de Portugal nessa figura.
• No terceiro ato, o Desenlace decorre entre a
décima e a décima segunda cena: morte física de
Maria e morte social dos seus pais.
AÇÃO
• Constitui-se no drama que se abate sobre a
família de Manuel de Sousa Coutinho casado
com e D. Madalena de Vilhena (viúva de D.
João de Portugal) de quem tem uma filha.
• D. Madalena pressente que a sua felicidade e
harmonia familiar podem estar em perigo, sendo
disso prenunciador os versos d'Os Lusíadas:
“Naquele engano d’alma ledo e cego, /Que a
fortuna não deixa durar muito...”
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• O incêndio no final do ato I permite uma mudança
dos acontecimentos e já na antiga casa de D.
Madalena e de D. João de Portugal, a ação
atinge o seu Clímax, proporcionando ao
Romeiro a possibilidade de reconhecer a sua
antiga casa e de se identificar a Frei Jorge.
• Os presságios da desgraça iminente sucedem-se
e tudo se conjuga para um desfecho dramático:
morte física de Maria e a morte para o mundo
de Manuel e Madalena.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
PERSONAGENS
Todas as personagens
têm um relevo
significativo.
As relações entre pais, e
pais e filha, entre o aio
(figura tutelar) e os seus
amos e a relação
fraterna com Frei Jorge.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
•D. Madalena de Vilhena foi casada com D. João de
Portugal e tinha 17 anos quando este desapareceu na
batalha de Alcácer Quibir, junto com D. Sebastião. Foi
procurado intensamente durante 7 anos.
•Casou-se ao fim desse tempo com D. Manuel de
Sousa Coutinho, com quem vive há catorze anos. É
uma mulher bela, de grande caráter, que pressente que
a sua felicidade é efémera, e que está predestinada à
tragédia.
• Teme inconscientemente a vinda de D. João de
Portugal, que nunca foi encontrado morto ou vivo.
Fica transtornada quando se vê confrontada com a
necessidade de voltar para o antigo palácio onde
viveu com o seu primeiro marido.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• D. Manuel de Sousa Coutinho é um nobre e
honrado fidalgo, que incendeia a sua própria casa
para impedir que nela se instalem os governadores
que querem fugir à peste que então grassava em
Lisboa.
• Racional, equilibrado e sereno é dominado pelos
sentimentos quando se preocupa com a doença da
filha. É um bom pai e um bom marido (será Frei Luís
de Sousa quando entra para o convento).
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• Maria de Noronha tem 13 anos, é uma menina
bela e frágil que sofre de tuberculose (incurável na
época), que acredita que D. Sebastião regressará
para pôr fim ao domínio Filipino.
• Revela-se muito curiosa e pressente que pode ser
filha ilegítima. É em Maria que recai o desenlace
trágico.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• Telmo Pais é um velho criado, confidente
privilegiado, que se caracteriza pela lealdade, pela
fidelidade e pelo grande amor que tem a Maria que
viu crescer.
• Nunca acreditou na morte do seu antigo amo, D.
João de Portugal.
• No fim, acaba por trair um pouco a lealdade de
escudeiro para com D. João pelo amor que o une à
filha daquele casal, D. Maria de Noronha.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• Por um lado, representa o papel de coro da tragédia
grega, com os seus agoiros/presságios e com os
seus apartes; mas por outro, representa também o
corte com o Portugal velho incarnado pela figura de
D. João de Portugal, abrindo a esperança de um
novo Portugal.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• O Romeiro apresenta-se, inicialmente, como um
peregrino da Terra Santa, mas é o próprio D. João
de Portugal que os vinte anos de cativeiro
transformaram num homem velho que ninguém
reconhece nem mesmo o seu velho escudeiro
Telmo.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• Identifica-se como "Ninguém" ao defrontar-se com a
impossibilidade de um lugar na vida de D. Madalena
e, por conseguinte, na sociedade.
• A sua existência constitui a impossibilidade da
felicidade daquela família, tornando inválido o
casamento de D. Madalena e ilegítimo o nascimento
de Maria.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• Frei Jorge Coutinho é irmão de Manuel de Sousa,
é o confidente e amigo nas horas de angústia.
• Desempenha um papel importante na identificação
do Romeiro, que à pergunta Romeiro, quem és tu,
responderá com um gesto ao indicar o quadro de D.
João de Portugal, sem olhar para ele (sabendo,
portanto, exatamente a localização do quadro,
denunciando, deste modo, a sua verdadeira
identidade).
• Aconselha a entrada de D. Madalena e D. Manuel
Coutinho na vida religiosa como solução para o
conflito.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
TEMPO
• A ação reporta-se ao final do século XVI, embora a
descrição do cenário do Ato I se refira à "elegância"
portuguesa dos princípios do século XVII.
• O texto é, porém, escrito no século XIX,
acontecendo a primeira representação em 1843.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• A ação dramática de Frei Luís de Sousa passa-se 21
anos após a batalha de Alcácer Quibir, durante o
domínio filipino, em 1599:
• "A que se apega esta vossa credulidade de sete... e
hoje mais catorze... vinte e um anos?" Pergunta D.
Madalena a Telmo (Ato I, cena II).
• "Vivemos seguros, em paz e felizes... há catorze
anos" (Ato I, cena 11).
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• "Faz hoje anos que... que casei a primeira vez, faz
anos que se perdeu el-rei D. Sebastião, e faz
também que... vi pela primeira vez a Manuel de
Sousa", afirma D. Madalena (Ato II, cena X).
• "Morei lá vinte anos cumpridos" (...) "faz hoje um
ano... quando me libertaram", diz o Romeiro (Ato 11,
cena XIV).
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
ESPAÇO
• O ato I passa-se numa “câmara antiga com todo o
luxo e caprichosa elegância do século XVII”, no
palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada.
Este espaço elegante pretende corresponder à
felicidade e harmonia familiar que aí se vive.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• O ato II acontece “no palácio que fora de D. João de
Portugal, em Almada; salão antigo, de gosto
melancólico e pesado, com grandes retratos de
família...” As memórias do passado e soturnidade
deste espaço indiciam fatalidade.
• O ato III passa-se na capela, que se situa na “parte
baixa do palácio de D. João de Portugal”. “É um
casarão vasto sem ornato algum.” O espaço
simboliza e caracteriza o mundo da espiritualidade
em que os bens materiais não fazem sentido.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
A atmosfera
• Sebastianismo (crença no regresso do monarca
desaparecido e consequente libertação do domínio
filipino). Telmo Pais alimenta estas crenças, e Maria
mostra-se uma fervorosa partidária. Existe uma
atmosfera de superstição em redor de D. Madalena.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
Simbologia
• A leitura dos versos de Camões refere-se ao trágico
fim dos amores de D. Inês de Castro que, como D.
Madalena, também vivia uma felicidade aparente,
quando a desgraça se abateu sobre ela e a sua
família.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• O tempo dos principais momentos da ação acontece
num dia aziago, sexta-feira:
– fim da tarde e noite (Ato I), sexta-feira, tarde (Ato II),
sexta-feira, alta noite (Ato III);
– D. Madalena casou-se pela primeira vez a uma sexta-
feira; a uma sexta-feira viu Manuel pela primeira vez;
– à sexta-feira dá-se o regresso de D. João de
Portugal; a uma sexta-feira morreu D. Sebastião,
vinte e um anos antes.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
• A numerologia parece ter sido escolhida
intencionalmente:
– Madalena casou 7 anos depois de D. João ter
desaparecido na batalha de Alcácer Quibir;
– há 14 anos que vive com Manuel de Sousa
Coutinho;
– a desgraça, com o aparecimento do Romeiro,
sucede 21 anos depois da batalha
(21 = 3 x 7).
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano
– O número 7 liga-se ao ciclo lunar e representa o
descanso no fim da criação.
– O número 3 é o número da criação e representa o
círculo perfeito e exprime o percurso da vida:
nascimento, crescimento e morte.
– Na crença popular o 13 indicia azar. Maria vive
apenas 13 anos.
Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Interações – 11.º Ano

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Power point "Frei Luís de Sousa"

  • 1. INTERAÇÕESINTERAÇÕES Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
  • 2. Frei Luís de Sousa • ESTRUTURA • Externa: Frei Luís de Sousa apresenta-se dividido em 3 atos com 12, 15 e 12 cenas, respetivamente. • Interna: exposição, conflito e desenlace. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 3. Cada ato em Frei Luís de Sousa contém uma exposição. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 4. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa • No primeiro ato, a Exposição desenrola-se nas primeiras 4 cenas: o leitor/espetador tem acesso ao contexto em que decorrerá a ação dramática, aos antecedentes da ação e ao passado das personagens. • No segundo ato, a Exposição decorre nas 3 primeiras cenas: o que se passou depois de terem saído de casa após o incêndio. • No terceiro ato, a Exposição corresponde à primeira cena: a decisão de entrada para o convento como solução para o conflito.
  • 5. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Cada ato em Frei Luís de Sousa contém um Conflito.
  • 6. • No primeiro ato, o Conflito decorre da quinta à oitava cena: à intenção dos governadores de Lisboa se mudarem para Almada, ocupando a casa de D. Manuel de Sousa Coutinho que decide incendiar o palácio para impedir que tal aconteça. • No segundo ato, o Conflito decorre entre a quarta e a oitava cena: D. Manuel vai a Lisboa, levando Maria e Telmo e deixa D. Madalena sozinha com Frei Jorge. • No terceiro ato o Conflito decorre entre a segunda e a nona cena: morte social das personagens e preparação para o desenlace. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 7. Cada ato contém um Desenlace. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 8. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa • No primeiro ato, o Desenlace decorre da nona à décima segunda cena: incêndio do palácio. • No segundo ato, o Desenlace decorre entra a nona e a décima quinta cena: chegada de um romeiro com notícias perturbadoras – reconhecimento de D. João de Portugal nessa figura. • No terceiro ato, o Desenlace decorre entre a décima e a décima segunda cena: morte física de Maria e morte social dos seus pais.
  • 9. AÇÃO • Constitui-se no drama que se abate sobre a família de Manuel de Sousa Coutinho casado com e D. Madalena de Vilhena (viúva de D. João de Portugal) de quem tem uma filha. • D. Madalena pressente que a sua felicidade e harmonia familiar podem estar em perigo, sendo disso prenunciador os versos d'Os Lusíadas: “Naquele engano d’alma ledo e cego, /Que a fortuna não deixa durar muito...” Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 10. • O incêndio no final do ato I permite uma mudança dos acontecimentos e já na antiga casa de D. Madalena e de D. João de Portugal, a ação atinge o seu Clímax, proporcionando ao Romeiro a possibilidade de reconhecer a sua antiga casa e de se identificar a Frei Jorge. • Os presságios da desgraça iminente sucedem-se e tudo se conjuga para um desfecho dramático: morte física de Maria e a morte para o mundo de Manuel e Madalena. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 11. PERSONAGENS Todas as personagens têm um relevo significativo. As relações entre pais, e pais e filha, entre o aio (figura tutelar) e os seus amos e a relação fraterna com Frei Jorge. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 12. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa •D. Madalena de Vilhena foi casada com D. João de Portugal e tinha 17 anos quando este desapareceu na batalha de Alcácer Quibir, junto com D. Sebastião. Foi procurado intensamente durante 7 anos. •Casou-se ao fim desse tempo com D. Manuel de Sousa Coutinho, com quem vive há catorze anos. É uma mulher bela, de grande caráter, que pressente que a sua felicidade é efémera, e que está predestinada à tragédia.
  • 13. • Teme inconscientemente a vinda de D. João de Portugal, que nunca foi encontrado morto ou vivo. Fica transtornada quando se vê confrontada com a necessidade de voltar para o antigo palácio onde viveu com o seu primeiro marido. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 14. • D. Manuel de Sousa Coutinho é um nobre e honrado fidalgo, que incendeia a sua própria casa para impedir que nela se instalem os governadores que querem fugir à peste que então grassava em Lisboa. • Racional, equilibrado e sereno é dominado pelos sentimentos quando se preocupa com a doença da filha. É um bom pai e um bom marido (será Frei Luís de Sousa quando entra para o convento). Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 15. • Maria de Noronha tem 13 anos, é uma menina bela e frágil que sofre de tuberculose (incurável na época), que acredita que D. Sebastião regressará para pôr fim ao domínio Filipino. • Revela-se muito curiosa e pressente que pode ser filha ilegítima. É em Maria que recai o desenlace trágico. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 16. • Telmo Pais é um velho criado, confidente privilegiado, que se caracteriza pela lealdade, pela fidelidade e pelo grande amor que tem a Maria que viu crescer. • Nunca acreditou na morte do seu antigo amo, D. João de Portugal. • No fim, acaba por trair um pouco a lealdade de escudeiro para com D. João pelo amor que o une à filha daquele casal, D. Maria de Noronha. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 17. • Por um lado, representa o papel de coro da tragédia grega, com os seus agoiros/presságios e com os seus apartes; mas por outro, representa também o corte com o Portugal velho incarnado pela figura de D. João de Portugal, abrindo a esperança de um novo Portugal. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 18. • O Romeiro apresenta-se, inicialmente, como um peregrino da Terra Santa, mas é o próprio D. João de Portugal que os vinte anos de cativeiro transformaram num homem velho que ninguém reconhece nem mesmo o seu velho escudeiro Telmo. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 19. • Identifica-se como "Ninguém" ao defrontar-se com a impossibilidade de um lugar na vida de D. Madalena e, por conseguinte, na sociedade. • A sua existência constitui a impossibilidade da felicidade daquela família, tornando inválido o casamento de D. Madalena e ilegítimo o nascimento de Maria. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 20. • Frei Jorge Coutinho é irmão de Manuel de Sousa, é o confidente e amigo nas horas de angústia. • Desempenha um papel importante na identificação do Romeiro, que à pergunta Romeiro, quem és tu, responderá com um gesto ao indicar o quadro de D. João de Portugal, sem olhar para ele (sabendo, portanto, exatamente a localização do quadro, denunciando, deste modo, a sua verdadeira identidade). • Aconselha a entrada de D. Madalena e D. Manuel Coutinho na vida religiosa como solução para o conflito. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 21. TEMPO • A ação reporta-se ao final do século XVI, embora a descrição do cenário do Ato I se refira à "elegância" portuguesa dos princípios do século XVII. • O texto é, porém, escrito no século XIX, acontecendo a primeira representação em 1843. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 22. • A ação dramática de Frei Luís de Sousa passa-se 21 anos após a batalha de Alcácer Quibir, durante o domínio filipino, em 1599: • "A que se apega esta vossa credulidade de sete... e hoje mais catorze... vinte e um anos?" Pergunta D. Madalena a Telmo (Ato I, cena II). • "Vivemos seguros, em paz e felizes... há catorze anos" (Ato I, cena 11). Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 23. • "Faz hoje anos que... que casei a primeira vez, faz anos que se perdeu el-rei D. Sebastião, e faz também que... vi pela primeira vez a Manuel de Sousa", afirma D. Madalena (Ato II, cena X). • "Morei lá vinte anos cumpridos" (...) "faz hoje um ano... quando me libertaram", diz o Romeiro (Ato 11, cena XIV). Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 24. ESPAÇO • O ato I passa-se numa “câmara antiga com todo o luxo e caprichosa elegância do século XVII”, no palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada. Este espaço elegante pretende corresponder à felicidade e harmonia familiar que aí se vive. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 25. • O ato II acontece “no palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada; salão antigo, de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família...” As memórias do passado e soturnidade deste espaço indiciam fatalidade. • O ato III passa-se na capela, que se situa na “parte baixa do palácio de D. João de Portugal”. “É um casarão vasto sem ornato algum.” O espaço simboliza e caracteriza o mundo da espiritualidade em que os bens materiais não fazem sentido. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 26. A atmosfera • Sebastianismo (crença no regresso do monarca desaparecido e consequente libertação do domínio filipino). Telmo Pais alimenta estas crenças, e Maria mostra-se uma fervorosa partidária. Existe uma atmosfera de superstição em redor de D. Madalena. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 27. Simbologia • A leitura dos versos de Camões refere-se ao trágico fim dos amores de D. Inês de Castro que, como D. Madalena, também vivia uma felicidade aparente, quando a desgraça se abateu sobre ela e a sua família. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 28. • O tempo dos principais momentos da ação acontece num dia aziago, sexta-feira: – fim da tarde e noite (Ato I), sexta-feira, tarde (Ato II), sexta-feira, alta noite (Ato III); – D. Madalena casou-se pela primeira vez a uma sexta- feira; a uma sexta-feira viu Manuel pela primeira vez; – à sexta-feira dá-se o regresso de D. João de Portugal; a uma sexta-feira morreu D. Sebastião, vinte e um anos antes. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 29. • A numerologia parece ter sido escolhida intencionalmente: – Madalena casou 7 anos depois de D. João ter desaparecido na batalha de Alcácer Quibir; – há 14 anos que vive com Manuel de Sousa Coutinho; – a desgraça, com o aparecimento do Romeiro, sucede 21 anos depois da batalha (21 = 3 x 7). Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano
  • 30. – O número 7 liga-se ao ciclo lunar e representa o descanso no fim da criação. – O número 3 é o número da criação e representa o círculo perfeito e exprime o percurso da vida: nascimento, crescimento e morte. – Na crença popular o 13 indicia azar. Maria vive apenas 13 anos. Um olhar sobreUm olhar sobre Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa Interações – 11.º Ano