SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
Baixar para ler offline
ONTOLOGIAS: uma reflexão 
sobre sistemas de organização do 
conhecimento e sistemas de 
recuperação de informação 
Amanda Damasceno de Souza 
Claudiney Vander Ramos 
Fernanda Farinelli 
Jose Alberto Grossi Junior 
Lucélia Branquinho 
Rogério Amaral Bonatti
Sumário 
1. Introdução 
2. Representação do conhecimento 
• Sistemas de Organização do Conhecimento 
• Sistemas de Recuperação de Informação 
• Ontologias 
3. Modelos conceituais como sistemas de 
organização do conhecimento 
4. Ontologias biomédicas 
5. Ontologias para sistemas de informação 
6. Ontologias para recuperação de informação 
7. Ontologias e mineração de dados 
8. Ontologias e grafos
Introdução 
• Heterogeneidade dos dados e informações. 
o Desafio: recuperação, acesso, representação, 
organização, apresentação e manutenção de 
informações. • Estudos na CI voltados para a organização, 
representação e recuperação da informação e do 
conhecimento. 
o Sistemas de Recuperação da Informação (SRI). 
o Sistemas de Organização de Conhecimento (KOS). 
o Ontologias.
Representação do 
Conhecimento
Representação do Conhecimento 
• Reprodução da percepção do tema abordado 
em um documento, independentemente do suporte 
e da forma como o conhecimento tenha sido 
registrado. (Pinto, 2003 apud Almeida, 2006). 
• Para representar o conhecimento é necessário que os 
termos e conceitos em concordância com 
comunidade ou grupo de sujeitos. (Almeida, 2005; 
Alvarenga, 2003) • A principal função da representação é criar uma 
estrutura eficiente para a recuperação da 
informação.
Knowledge organization 
Systems (KOS) 
Sistemas de Organização de 
Conhecimento
Knowledge organization Systems 
(KOS) 
• Organização do conhecimento 
• “[...] visa à construção de modelos de mundo que se 
constituem em abstrações da realidade” 
• “[...] é fruto de um processo de análise de domínio e 
procura refletir uma visão consensual sobre a 
realidade que se pretende representar”. HUSSERL 
(1996) • KOS são todos os tipos de esquemas para 
organizar a informação e promover a gestão 
do conhecimento. Souza, Tudhope e Almeida (2010)
Knowledge organization Systems 
(KOS) Souza, Tudhope e Almeida (2010)
Sistemas de Recuperação de 
Informação (SRI)
Sistemas de Recuperação de 
Informação (SRI) 
• SRI consistem basicamente em determinar 
quais documentos de uma coleção possui 
maior relevância dentro de um conjunto 
de palavras-chaves que o usuário 
deseja. (BAEZA-YATES, 1999). 
• Em um SRI o usuário expressa sua 
necessidade de informação por meio de 
uma expressão de busca, composta 
geralmente por um conjunto de termos 
que a representa linguisticamente.
Sistemas de Recuperação de 
Informação (SRI) 
• Um SRI é um ambiente linguístico cuja 
eficiência depende de um controle adequado 
da linguagem de representação dos itens de 
informação e das requisições de seus usuários. 
• Insere-se assim como um agente mediador na 
comunicação entre um estoque de informação 
e os seus potenciais requisitantes. 
• Em um SRI, o nível e a precisão das 
representações dos itens de informação e das 
necessidades de informação dos usuários 
afetam diretamente no desempenho do 
sistema.
Ontologias
Ontologia 
• Do grego onto (ser) + logia (estudo). 
• Filosofia (Aristóteles) à àquilo que existe, 
entender o mundo (entidades e relações). 
• CC à engenharia de software, modelagem de 
SI para representação do conhecimento. 
(GRUBER, 1993). 
• CI à representação formal de um domínio do 
conhecimento. (VICKERY, 1997; SOERGEL, 1997; 
ALMEIDA E BAX, 2003).
Ontologia 
— Guarino (1998) propõe que as ontologias em geral 
podem ser classificadas em ontologias genéricas, 
ontologias de domínio, ontologias de tarefa e 
ontologias de aplicação. 
◦ Genéricas: conceitos gerais. 
◦ Domínio: domínios genéricos a fim de se evitar 
contradições entre dois conceitos. 
◦ Tarefa: funcionalidade de um domínio. 
◦ Aplicação: conceitos dependentes do domínio e da tarefa.
Exemplos de Ontologias 
• Ontologia do mundo real
Ontologia 
• Exemplos de ontologias: 
o Basic Formal Ontology (BFO); 
o Descriptive Ontology for Linguisitics and 
Cognitive Engineering (DOLCE); 
o General Formal Ontology (GFO); 
o Unified Foundational Ontology (UFO).
Modelos Conceituais como 
Sistemas de Organização do 
Conhecimento
Modelo Conceitual 
• CI à organização da informação e do 
conhecimento. (OLIVEIRA, 2009) 
• CC à no desenvolvimento de SI, é o 
modelo voltado para entendimento 
humano, representa uma tradução da 
estrutura do domínio de conhecimento. 
(ALMEIDA et. al., 2009; ALMEIDA, 2006).
Modelo Conceitual expresso por 
Ontologias Formais 
• Representam conceitos de um domínio de 
maneira não ambígua e consistente. 
(OLIVEIRA, 2009). • Autores que defendem a representação de 
domínios de conhecimento por meio de 
uma ontologia formal: GUARINO (1998, 
1998A, 1994, 1997); GRUBER (1993);
Modelo Conceitual expresso por 
Ontologias Formais 
• Integrar dois diferentes vocabulários, V1 e V2, associados a 
dois Sis diferentes. 
• Estabelecer relações semânticas entre os termos de V1 e 
os termos de V2. 
• O significado de cada termo de V1 e de V2 expresso em 
uma linguagem que seja mais expressiva que os próprios 
V1 e V2.
Modelos conceituais como KOS 
• Ontologias são um tipo KOS que possibilita 
representação do conhecimento. (SOERGEL, 
1997). • Ontologias podem ter várias funções na 
construção do modelo conceitual, seja para 
representar o conhecimento da 
organização ou para descrição ou 
conceituação de um domínio. (GUARINO, 
1998; GRUBER, 1993); SOWA, 1999; OLIVEIRA, 
2009).
Modelo Conceitual - Ontologia 
UFO
Ontologias Biomédicas
A informação é um elemento-chave para os 
profissionais de saúde 
Experiência pessoal 
Literatura científica 
Queixas 
Exame físico 
Resultados anteriores 
• O volume de informações médicas publicadas 
na Internet está duplicando a cada 6 meses. 
• Após o médico se formar, cerca de 50% das 
informações obtidas está obsoleta . 
• Crescente número de fontes de dados e 
conhecimentos biomédicos. 
• SI permitem aumento das trocas de ideias entre 
campos científicos e a possibilidade de buscas 
mais exaustivas.
Ontologias Biomédicas: importância 
• Organizar dado e conhecimento biomédico, para realizar a 
integração das informações e interoperabilidade entre 
sistemas médicos. 
• Pode ser utilizada para representar informações clinicas de 
forma consistentes e confiáveis nos registros eletrônicos 
de saúde – Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) por 
fornecer um núcleo terminológico consistente para este. 
Manter sistemas de referência semântica, 
muitas vezes caracterizados como 
vocabulários, tesauros, terminologias, e 
ontologias
Exemplos de Ontologias 
Biomédicas 
— Algumas contribuições examinas pelos autores: 
1. Classificação Internacional de Doenças – CID 
2. Medical Subject Headings – MeSH 
3. Gene Ontology – GO 
4. Systematized Nomenclature of Medicine - Clinical Terms 
- SNOMED CT 
5. Generalized Architecture for Languages, Encyclopaedias 
and Nomenclatures - openGALEN, 
6. Foundational Model of Anatomy – FMA 
7. Unified Medical Language System – UMLS 
8. Open Biomedical Ontologies (OBO) Foundry 
9. Blood Ontology – Ontologia do sangue – UFMG 
10. NCI- Thesaurus - terminologias sobre câncer
Ontologia e 
Mineração de Dados
Ontologia e Mineração de Dados 
• KDD (Descoberta de conhecimento em 
banco de dados) 
o Pré-processamento, Mineração de Dados e 
Pós-processamento. • Mineração de dados 
o Análise de dados 
o Técnicas/Algoritmos para revelar padrões 
ocultos
Ontologia e Mineração de Dados 
• Ontologias para a Mineração de 
Dados incorporar conhecimento ao 
processo com a adição de Ontologias. 
• Mineração de Dados para as 
Ontologias adicionar conhecimento de 
domínio a informação de entrada ou até 
mesmo usar essas Ontologias para 
representar os resultados.
Ontologia e Mineração de Dados
Ontologia e Mineração de Dados
Ontologias e Sistemas 
de Informação
Sistemas de Informação 
• Laudon e Laudon (2007) explicam que 
sistemas de informação contribuem para a 
solução de vários problemas empresariais, 
independentemente do seu tipo ou do seu 
uso. 
o Operacional, Conhecimento, Gerencial, 
Estratégico
Sistemas de Informação 
• Segundo Sommerville (2007), a dinâmica recente 
do desenvolvimento de software, fez com que 
paradigmas fossem quebrados e que surgissem 
novas abordagens: 
o Desenvolvimento rápido de software: Métodos ágeis, 
Extreme Programming, 
o Desenvolvimento rápido de aplicações; 
o Reuso: Utilização de design patterns, Framework de 
aplicações; 
o Engenharia de software baseada em componentes; 
o Desenvolvimento de sistemas críticos; 
o Evolução de software.
Sistemas de Informação 
Etapas de 
Desenvolvimento de 
Software 
Figura: Etapas de Desenvolvimento de Software - Fonte: www.macoratti.net
Ontologias e SI 
• Em Ciência da Computação e Ciência da 
Informação, ontologias são artefatos 
tecnológicos usados em sistemas de 
informação. 
• Elas consistem de um vocabulário especifico 
para descrever uma parte da realidade. 
• Ontologias são usadas para validar modelos 
e esquemas conceituais.
Ontologias e SI
Ontologias e Grafos
Triplas 
• Representações de relações 
• Linguagem natural 
• Composta por 3 elementos 
SUJEITO PREDICADO OBJETO
Exemplo de Triplas 
• "Homem bebe champagne" 
• "Champagne é um tipo de bebida" 
• "Champagne agrega valor” (status)
Grafos 
• Estrutura de dados 
• Representação gráfica de triplas 
• Relação entre objetos 
• Vértices (objetos) e arestas (predicado) 
PREDICADO 
SUJEITO OBJETO
Exemplo de Grafo 
amigo_de 
Sim, esta é a Lídia! 
#Casal 
#Lídia 
#Mônica
Ontologia 
• RDFs / OWL (XML+) 
• Relações entre classes/objetos (triplas) 
• Reuso de conceitos (namespaces) 
o Disciplina (Objeto) 
§ ufmg:disciplina 
§ ufrj:disciplina 
§ #disciplina 
<owl:Class rdf:about="#Matematica"> 
<rdfs:label xml:lang=”br">Matemática</rdfs:label> 
<rdfs:subClassOf> 
<owl:Class rdf:about="#Disciplina"/> 
</rdfs:subClassOf> 
</owl:Class>
Ontologias e RI
Recuperação da Informação 
• RI: aplicação de tecnologia computacional à aquisição, 
organização, armazenamento, recuperação e 
distribuição de informação. 
• SARACEVIC(1999): “a RI pode ser considerada a 
vertente tecnológica da CI, e é resultado da relação desta 
com a Ciência da Computação”. 
• Recuperar informação consiste em identificar, em um 
acervo documental, quais os documentos que 
satisfazem total ou parcialmente a uma determinada 
necessidade de informação do usuário.
Recuperação da Informação 
• Dificuldade: 
o Saber quando um documento é relevante ou 
não para a necessidade do usuário 
• Esse conceito é essencial em RI pois o seu 
objetivo primordial consiste em: 
o Recuperar todos os documentos relevantes 
(revocação) 
o Recuperar a menor quantidade possível de 
documentos não relevantes (precisão)
Recuperação da Informação 
• Expressão de busca: usuário expressa sua 
necessidade de informação. 
o Função de busca: compara as representações 
dos documentos com a representação da 
expressão de busca. 
o Centro do processo de recuperação 
§ Ranking dos documentos relevantes
Recuperação da Informação 
• Ontologias na recuperação da informação: 
o Melhorar a precisão e a revocação em sistemas de 
RI textual. 
o Incorporar conceitos do domínio no processo de 
busca. 
o Duas direções principais: 
§ Expansão de consultas através de termos 
relacionados 
§ Uso de medidas de distância conceitual
Recuperação da Informação 
• Grande volumes de dados (especialmente na 
Web) • Busca/recuperação baseada em texto (full-text- 
search) - limitações: 
o Vagueza/indeterminação da linguagem natural 
o Conceitos de alto nível (não podem ser 
recuperados) 
o Relações semânticas (não podem ser 
exploradas) 
o Dimensão temporal (não pode ser tratada)
Documentos 
Necessidade do 
Usuário 
PROCESSO 
DE 
INDEXAÇÃO 
PROCESSO DE 
ESPECIFICAÇÂO 
DE CONSULTA 
Índices 
PERDA DE 
INFORMAÇÃO 
Uma representação 
dos documentos 
Consultas 
PROCESSO DE 
RECUPERAÇÃO 
Lista de 
documentos 
recuperados 
Fonte: Cardoso(2007)
Recuperação da Informação 
• Uso de ontologias em RI: (Ferneda, 2013) 
o Indexação automática baseada em ontologias 
(índice acrescido de termos) 
o Expansão de consulta baseada em ontologias 
(modificação da consulta) 
o SRI semânticos (documentos previamente 
anotados) 
o Interfaces de busca (definir termos de busca)
Considerações Finais 
— Falta de consenso sobre a definição do que é 
ontologia. 
— Dificuldade de consenso sobre os conceitos, 
entidades e relações que as ontologias se 
propõe a representar de um domínio. 
— Falta de consenso sobre a metodologia ideal de 
desenvolvimento de ontologias. 
— A escolha da ontologia de referência 
apropriada. 
— Dificuldade de reuso de ontologias. 
— Trabalho interdisciplinar que exige diferentes 
tipos de profissionais.
Obrigado! 
Perguntas?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Definicoes de logica
Definicoes  de  logicaDefinicoes  de  logica
Definicoes de logicaBiblio 2010
 
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14Fernanda Moreira
 
Aula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objeto
Aula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objetoAula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objeto
Aula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objetoauroratc
 
Aula2 sobre o conceito de direito
Aula2 sobre o conceito de direitoAula2 sobre o conceito de direito
Aula2 sobre o conceito de direitoauroratc
 
Introdução à Lógica de Predicados
Introdução à Lógica de PredicadosIntrodução à Lógica de Predicados
Introdução à Lógica de PredicadosHugo Souza
 
O nascimento da lógica 2º ano ok
O nascimento da lógica 2º ano okO nascimento da lógica 2º ano ok
O nascimento da lógica 2º ano okMilena Leite
 
Introdução a logica senac
Introdução a logica   senacIntrodução a logica   senac
Introdução a logica senacGabriel Araujo
 
Processamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais LinguísticosProcessamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais LinguísticosSobre Letras
 
Ontology and the lexicon
Ontology and the lexiconOntology and the lexicon
Ontology and the lexiconRita Laipelt
 
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátiaEstudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátiaRita Gonçalves
 
Resumo filosofia (0)
Resumo filosofia (0)Resumo filosofia (0)
Resumo filosofia (0)Mateus Ferraz
 

Mais procurados (12)

Definicoes de logica
Definicoes  de  logicaDefinicoes  de  logica
Definicoes de logica
 
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14
 
Aula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objeto
Aula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objetoAula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objeto
Aula1 teoria e prática conhecimento e o direito como objeto
 
Aula2 sobre o conceito de direito
Aula2 sobre o conceito de direitoAula2 sobre o conceito de direito
Aula2 sobre o conceito de direito
 
Introdução à Lógica de Predicados
Introdução à Lógica de PredicadosIntrodução à Lógica de Predicados
Introdução à Lógica de Predicados
 
O nascimento da lógica 2º ano ok
O nascimento da lógica 2º ano okO nascimento da lógica 2º ano ok
O nascimento da lógica 2º ano ok
 
Introdução a logica senac
Introdução a logica   senacIntrodução a logica   senac
Introdução a logica senac
 
Processamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais LinguísticosProcessamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais Linguísticos
 
Ontology and the lexicon
Ontology and the lexiconOntology and the lexicon
Ontology and the lexicon
 
Logica
LogicaLogica
Logica
 
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátiaEstudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
 
Resumo filosofia (0)
Resumo filosofia (0)Resumo filosofia (0)
Resumo filosofia (0)
 

Semelhante a Presentation about Ontologies at my Masters (UFMG, pt_BR)

Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...
Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...
Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...Dalton Martins
 
Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação Célia Dias
 
Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica
Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica
Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica Leonardo Sepulcri
 
Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015
Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015
Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015Geise Ribeiro da Silva
 
Como redigir e preparar um artigo científico.pptx
Como redigir e preparar um artigo científico.pptxComo redigir e preparar um artigo científico.pptx
Como redigir e preparar um artigo científico.pptxJeffersonPereira360732
 
Xi enancib versão artigo
Xi enancib   versão artigoXi enancib   versão artigo
Xi enancib versão artigoElis31
 
Pesquisa bibliografica: Engenharia
Pesquisa bibliografica: EngenhariaPesquisa bibliografica: Engenharia
Pesquisa bibliografica: EngenhariaLeticia Strehl
 
Processos colaborativos de produção de ontologias - I Fórum Nacional de Sist...
Processos colaborativos de produção de ontologias  - I Fórum Nacional de Sist...Processos colaborativos de produção de ontologias  - I Fórum Nacional de Sist...
Processos colaborativos de produção de ontologias - I Fórum Nacional de Sist...Dalton Martins
 
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBROntolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBRMarcos Teruo Ouchi
 
Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...
Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...
Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...Joel S. Coleti
 
Sistemas de organização e rotulação
Sistemas de organização e rotulaçãoSistemas de organização e rotulação
Sistemas de organização e rotulaçãoInstituto Faber-Ludens
 
Epistemologia da Organização do Conhecimento
Epistemologia da Organização do ConhecimentoEpistemologia da Organização do Conhecimento
Epistemologia da Organização do ConhecimentoPaula Carina De Araújo
 
Engenharia e Gestão do Conhecimento - UFSC
Engenharia e Gestão do Conhecimento - UFSCEngenharia e Gestão do Conhecimento - UFSC
Engenharia e Gestão do Conhecimento - UFSCRoberto C. S. Pacheco
 
Apostila fundamentos de sistemas
Apostila  fundamentos de sistemasApostila  fundamentos de sistemas
Apostila fundamentos de sistemasDavi Kelvys Souza
 
Apresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDA
Apresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDAApresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDA
Apresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDAFrederico Bortolato
 
Apresentacao I3 G Eng. Ontologias
Apresentacao I3 G   Eng. OntologiasApresentacao I3 G   Eng. Ontologias
Apresentacao I3 G Eng. OntologiasWeb2 Brasil
 

Semelhante a Presentation about Ontologies at my Masters (UFMG, pt_BR) (20)

Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...
Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...
Do documento às ontologias: uma visão sobre sistemas de organização do conhec...
 
Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação
 
Aula7-Ontologia.ppt
Aula7-Ontologia.pptAula7-Ontologia.ppt
Aula7-Ontologia.ppt
 
Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica
Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica
Representando a computação autonômica por meio da engenharia ontológica
 
Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015
Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015
Apresentacao geise silva_i_fórum_compet_inf_05maio2015
 
Como redigir e preparar um artigo científico.pptx
Como redigir e preparar um artigo científico.pptxComo redigir e preparar um artigo científico.pptx
Como redigir e preparar um artigo científico.pptx
 
Análise de domínio
Análise de domínioAnálise de domínio
Análise de domínio
 
Xi enancib versão artigo
Xi enancib   versão artigoXi enancib   versão artigo
Xi enancib versão artigo
 
7 AULA_SRI.ppt
7 AULA_SRI.ppt7 AULA_SRI.ppt
7 AULA_SRI.ppt
 
Pesquisa bibliografica: Engenharia
Pesquisa bibliografica: EngenhariaPesquisa bibliografica: Engenharia
Pesquisa bibliografica: Engenharia
 
Processos colaborativos de produção de ontologias - I Fórum Nacional de Sist...
Processos colaborativos de produção de ontologias  - I Fórum Nacional de Sist...Processos colaborativos de produção de ontologias  - I Fórum Nacional de Sist...
Processos colaborativos de produção de ontologias - I Fórum Nacional de Sist...
 
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBROntolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
 
Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...
Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...
Compilação de Corpus em Língua Portuguesa na área de Nanociência/Nanotecnolog...
 
Rumo ao futuro: a nova geração de repositórios
Rumo ao futuro: a nova geração de repositóriosRumo ao futuro: a nova geração de repositórios
Rumo ao futuro: a nova geração de repositórios
 
Sistemas de organização e rotulação
Sistemas de organização e rotulaçãoSistemas de organização e rotulação
Sistemas de organização e rotulação
 
Epistemologia da Organização do Conhecimento
Epistemologia da Organização do ConhecimentoEpistemologia da Organização do Conhecimento
Epistemologia da Organização do Conhecimento
 
Engenharia e Gestão do Conhecimento - UFSC
Engenharia e Gestão do Conhecimento - UFSCEngenharia e Gestão do Conhecimento - UFSC
Engenharia e Gestão do Conhecimento - UFSC
 
Apostila fundamentos de sistemas
Apostila  fundamentos de sistemasApostila  fundamentos de sistemas
Apostila fundamentos de sistemas
 
Apresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDA
Apresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDAApresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDA
Apresentação - Ontologia do Processo Legislativo de SP - 2o. ENDA
 
Apresentacao I3 G Eng. Ontologias
Apresentacao I3 G   Eng. OntologiasApresentacao I3 G   Eng. Ontologias
Apresentacao I3 G Eng. Ontologias
 

Mais de Junior Grossi

Apresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da Informação
Apresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da InformaçãoApresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da Informação
Apresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da InformaçãoJunior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04Junior Grossi
 
Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2
Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2
Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02Junior Grossi
 
Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02Junior Grossi
 
Flink (Peter Mika) - Semantic Web
Flink (Peter Mika) - Semantic WebFlink (Peter Mika) - Semantic Web
Flink (Peter Mika) - Semantic WebJunior Grossi
 

Mais de Junior Grossi (13)

Apresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da Informação
Apresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da InformaçãoApresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da Informação
Apresentação da Qualificação - Mestrado UFMG Ciência da Informação
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Exercício 02
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 10
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 09
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 08
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 07
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 06
 
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04
Introdução a Banco de Dados UFMG/2014-02 - Aula 04
 
Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2
Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2
Exercícíos de Modelagem Conceitual 2014/2
 
Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 03 - UFMG BIBL 2014/02
 
Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 02 - UFMG BIBL 2014/02
 
Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02
Introdução a Banco de Dados 01 - UFMG BIBL 2014/02
 
Flink (Peter Mika) - Semantic Web
Flink (Peter Mika) - Semantic WebFlink (Peter Mika) - Semantic Web
Flink (Peter Mika) - Semantic Web
 

Presentation about Ontologies at my Masters (UFMG, pt_BR)

  • 1. ONTOLOGIAS: uma reflexão sobre sistemas de organização do conhecimento e sistemas de recuperação de informação Amanda Damasceno de Souza Claudiney Vander Ramos Fernanda Farinelli Jose Alberto Grossi Junior Lucélia Branquinho Rogério Amaral Bonatti
  • 2. Sumário 1. Introdução 2. Representação do conhecimento • Sistemas de Organização do Conhecimento • Sistemas de Recuperação de Informação • Ontologias 3. Modelos conceituais como sistemas de organização do conhecimento 4. Ontologias biomédicas 5. Ontologias para sistemas de informação 6. Ontologias para recuperação de informação 7. Ontologias e mineração de dados 8. Ontologias e grafos
  • 3. Introdução • Heterogeneidade dos dados e informações. o Desafio: recuperação, acesso, representação, organização, apresentação e manutenção de informações. • Estudos na CI voltados para a organização, representação e recuperação da informação e do conhecimento. o Sistemas de Recuperação da Informação (SRI). o Sistemas de Organização de Conhecimento (KOS). o Ontologias.
  • 5. Representação do Conhecimento • Reprodução da percepção do tema abordado em um documento, independentemente do suporte e da forma como o conhecimento tenha sido registrado. (Pinto, 2003 apud Almeida, 2006). • Para representar o conhecimento é necessário que os termos e conceitos em concordância com comunidade ou grupo de sujeitos. (Almeida, 2005; Alvarenga, 2003) • A principal função da representação é criar uma estrutura eficiente para a recuperação da informação.
  • 6. Knowledge organization Systems (KOS) Sistemas de Organização de Conhecimento
  • 7. Knowledge organization Systems (KOS) • Organização do conhecimento • “[...] visa à construção de modelos de mundo que se constituem em abstrações da realidade” • “[...] é fruto de um processo de análise de domínio e procura refletir uma visão consensual sobre a realidade que se pretende representar”. HUSSERL (1996) • KOS são todos os tipos de esquemas para organizar a informação e promover a gestão do conhecimento. Souza, Tudhope e Almeida (2010)
  • 8. Knowledge organization Systems (KOS) Souza, Tudhope e Almeida (2010)
  • 9. Sistemas de Recuperação de Informação (SRI)
  • 10. Sistemas de Recuperação de Informação (SRI) • SRI consistem basicamente em determinar quais documentos de uma coleção possui maior relevância dentro de um conjunto de palavras-chaves que o usuário deseja. (BAEZA-YATES, 1999). • Em um SRI o usuário expressa sua necessidade de informação por meio de uma expressão de busca, composta geralmente por um conjunto de termos que a representa linguisticamente.
  • 11. Sistemas de Recuperação de Informação (SRI) • Um SRI é um ambiente linguístico cuja eficiência depende de um controle adequado da linguagem de representação dos itens de informação e das requisições de seus usuários. • Insere-se assim como um agente mediador na comunicação entre um estoque de informação e os seus potenciais requisitantes. • Em um SRI, o nível e a precisão das representações dos itens de informação e das necessidades de informação dos usuários afetam diretamente no desempenho do sistema.
  • 13. Ontologia • Do grego onto (ser) + logia (estudo). • Filosofia (Aristóteles) à àquilo que existe, entender o mundo (entidades e relações). • CC à engenharia de software, modelagem de SI para representação do conhecimento. (GRUBER, 1993). • CI à representação formal de um domínio do conhecimento. (VICKERY, 1997; SOERGEL, 1997; ALMEIDA E BAX, 2003).
  • 14. Ontologia — Guarino (1998) propõe que as ontologias em geral podem ser classificadas em ontologias genéricas, ontologias de domínio, ontologias de tarefa e ontologias de aplicação. ◦ Genéricas: conceitos gerais. ◦ Domínio: domínios genéricos a fim de se evitar contradições entre dois conceitos. ◦ Tarefa: funcionalidade de um domínio. ◦ Aplicação: conceitos dependentes do domínio e da tarefa.
  • 15. Exemplos de Ontologias • Ontologia do mundo real
  • 16. Ontologia • Exemplos de ontologias: o Basic Formal Ontology (BFO); o Descriptive Ontology for Linguisitics and Cognitive Engineering (DOLCE); o General Formal Ontology (GFO); o Unified Foundational Ontology (UFO).
  • 17. Modelos Conceituais como Sistemas de Organização do Conhecimento
  • 18. Modelo Conceitual • CI à organização da informação e do conhecimento. (OLIVEIRA, 2009) • CC à no desenvolvimento de SI, é o modelo voltado para entendimento humano, representa uma tradução da estrutura do domínio de conhecimento. (ALMEIDA et. al., 2009; ALMEIDA, 2006).
  • 19. Modelo Conceitual expresso por Ontologias Formais • Representam conceitos de um domínio de maneira não ambígua e consistente. (OLIVEIRA, 2009). • Autores que defendem a representação de domínios de conhecimento por meio de uma ontologia formal: GUARINO (1998, 1998A, 1994, 1997); GRUBER (1993);
  • 20. Modelo Conceitual expresso por Ontologias Formais • Integrar dois diferentes vocabulários, V1 e V2, associados a dois Sis diferentes. • Estabelecer relações semânticas entre os termos de V1 e os termos de V2. • O significado de cada termo de V1 e de V2 expresso em uma linguagem que seja mais expressiva que os próprios V1 e V2.
  • 21. Modelos conceituais como KOS • Ontologias são um tipo KOS que possibilita representação do conhecimento. (SOERGEL, 1997). • Ontologias podem ter várias funções na construção do modelo conceitual, seja para representar o conhecimento da organização ou para descrição ou conceituação de um domínio. (GUARINO, 1998; GRUBER, 1993); SOWA, 1999; OLIVEIRA, 2009).
  • 22. Modelo Conceitual - Ontologia UFO
  • 24. A informação é um elemento-chave para os profissionais de saúde Experiência pessoal Literatura científica Queixas Exame físico Resultados anteriores • O volume de informações médicas publicadas na Internet está duplicando a cada 6 meses. • Após o médico se formar, cerca de 50% das informações obtidas está obsoleta . • Crescente número de fontes de dados e conhecimentos biomédicos. • SI permitem aumento das trocas de ideias entre campos científicos e a possibilidade de buscas mais exaustivas.
  • 25. Ontologias Biomédicas: importância • Organizar dado e conhecimento biomédico, para realizar a integração das informações e interoperabilidade entre sistemas médicos. • Pode ser utilizada para representar informações clinicas de forma consistentes e confiáveis nos registros eletrônicos de saúde – Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) por fornecer um núcleo terminológico consistente para este. Manter sistemas de referência semântica, muitas vezes caracterizados como vocabulários, tesauros, terminologias, e ontologias
  • 26. Exemplos de Ontologias Biomédicas — Algumas contribuições examinas pelos autores: 1. Classificação Internacional de Doenças – CID 2. Medical Subject Headings – MeSH 3. Gene Ontology – GO 4. Systematized Nomenclature of Medicine - Clinical Terms - SNOMED CT 5. Generalized Architecture for Languages, Encyclopaedias and Nomenclatures - openGALEN, 6. Foundational Model of Anatomy – FMA 7. Unified Medical Language System – UMLS 8. Open Biomedical Ontologies (OBO) Foundry 9. Blood Ontology – Ontologia do sangue – UFMG 10. NCI- Thesaurus - terminologias sobre câncer
  • 28. Ontologia e Mineração de Dados • KDD (Descoberta de conhecimento em banco de dados) o Pré-processamento, Mineração de Dados e Pós-processamento. • Mineração de dados o Análise de dados o Técnicas/Algoritmos para revelar padrões ocultos
  • 29. Ontologia e Mineração de Dados • Ontologias para a Mineração de Dados incorporar conhecimento ao processo com a adição de Ontologias. • Mineração de Dados para as Ontologias adicionar conhecimento de domínio a informação de entrada ou até mesmo usar essas Ontologias para representar os resultados.
  • 32. Ontologias e Sistemas de Informação
  • 33. Sistemas de Informação • Laudon e Laudon (2007) explicam que sistemas de informação contribuem para a solução de vários problemas empresariais, independentemente do seu tipo ou do seu uso. o Operacional, Conhecimento, Gerencial, Estratégico
  • 34. Sistemas de Informação • Segundo Sommerville (2007), a dinâmica recente do desenvolvimento de software, fez com que paradigmas fossem quebrados e que surgissem novas abordagens: o Desenvolvimento rápido de software: Métodos ágeis, Extreme Programming, o Desenvolvimento rápido de aplicações; o Reuso: Utilização de design patterns, Framework de aplicações; o Engenharia de software baseada em componentes; o Desenvolvimento de sistemas críticos; o Evolução de software.
  • 35. Sistemas de Informação Etapas de Desenvolvimento de Software Figura: Etapas de Desenvolvimento de Software - Fonte: www.macoratti.net
  • 36. Ontologias e SI • Em Ciência da Computação e Ciência da Informação, ontologias são artefatos tecnológicos usados em sistemas de informação. • Elas consistem de um vocabulário especifico para descrever uma parte da realidade. • Ontologias são usadas para validar modelos e esquemas conceituais.
  • 39. Triplas • Representações de relações • Linguagem natural • Composta por 3 elementos SUJEITO PREDICADO OBJETO
  • 40. Exemplo de Triplas • "Homem bebe champagne" • "Champagne é um tipo de bebida" • "Champagne agrega valor” (status)
  • 41. Grafos • Estrutura de dados • Representação gráfica de triplas • Relação entre objetos • Vértices (objetos) e arestas (predicado) PREDICADO SUJEITO OBJETO
  • 42. Exemplo de Grafo amigo_de Sim, esta é a Lídia! #Casal #Lídia #Mônica
  • 43. Ontologia • RDFs / OWL (XML+) • Relações entre classes/objetos (triplas) • Reuso de conceitos (namespaces) o Disciplina (Objeto) § ufmg:disciplina § ufrj:disciplina § #disciplina <owl:Class rdf:about="#Matematica"> <rdfs:label xml:lang=”br">Matemática</rdfs:label> <rdfs:subClassOf> <owl:Class rdf:about="#Disciplina"/> </rdfs:subClassOf> </owl:Class>
  • 45. Recuperação da Informação • RI: aplicação de tecnologia computacional à aquisição, organização, armazenamento, recuperação e distribuição de informação. • SARACEVIC(1999): “a RI pode ser considerada a vertente tecnológica da CI, e é resultado da relação desta com a Ciência da Computação”. • Recuperar informação consiste em identificar, em um acervo documental, quais os documentos que satisfazem total ou parcialmente a uma determinada necessidade de informação do usuário.
  • 46. Recuperação da Informação • Dificuldade: o Saber quando um documento é relevante ou não para a necessidade do usuário • Esse conceito é essencial em RI pois o seu objetivo primordial consiste em: o Recuperar todos os documentos relevantes (revocação) o Recuperar a menor quantidade possível de documentos não relevantes (precisão)
  • 47. Recuperação da Informação • Expressão de busca: usuário expressa sua necessidade de informação. o Função de busca: compara as representações dos documentos com a representação da expressão de busca. o Centro do processo de recuperação § Ranking dos documentos relevantes
  • 48. Recuperação da Informação • Ontologias na recuperação da informação: o Melhorar a precisão e a revocação em sistemas de RI textual. o Incorporar conceitos do domínio no processo de busca. o Duas direções principais: § Expansão de consultas através de termos relacionados § Uso de medidas de distância conceitual
  • 49. Recuperação da Informação • Grande volumes de dados (especialmente na Web) • Busca/recuperação baseada em texto (full-text- search) - limitações: o Vagueza/indeterminação da linguagem natural o Conceitos de alto nível (não podem ser recuperados) o Relações semânticas (não podem ser exploradas) o Dimensão temporal (não pode ser tratada)
  • 50. Documentos Necessidade do Usuário PROCESSO DE INDEXAÇÃO PROCESSO DE ESPECIFICAÇÂO DE CONSULTA Índices PERDA DE INFORMAÇÃO Uma representação dos documentos Consultas PROCESSO DE RECUPERAÇÃO Lista de documentos recuperados Fonte: Cardoso(2007)
  • 51. Recuperação da Informação • Uso de ontologias em RI: (Ferneda, 2013) o Indexação automática baseada em ontologias (índice acrescido de termos) o Expansão de consulta baseada em ontologias (modificação da consulta) o SRI semânticos (documentos previamente anotados) o Interfaces de busca (definir termos de busca)
  • 52. Considerações Finais — Falta de consenso sobre a definição do que é ontologia. — Dificuldade de consenso sobre os conceitos, entidades e relações que as ontologias se propõe a representar de um domínio. — Falta de consenso sobre a metodologia ideal de desenvolvimento de ontologias. — A escolha da ontologia de referência apropriada. — Dificuldade de reuso de ontologias. — Trabalho interdisciplinar que exige diferentes tipos de profissionais.