Projecto educativo do Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRAGATA DO TEJO
Projecto Educativo 2010/2014
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ÍNDICE DE CONTEÚDOS
1 – PREÂMBULO.................................................................................................................3
2 - INTRODUÇÃO................................................................................................................4
3 - PRINCÍPIOS QUE ORIENTAM O PROJECTO EDUCATIVO.....................................6
4 - CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO.........................................................................7
5 - CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO..............................................................12
5.1 – DIMENSÃO E CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS....................................13
5.2 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO............................................................18
6 - POTENCIALIDADES, PROBLEMÁTICAS E TEMA.................................................19
6.1- MISSÃO/VALORES................................................................................................21
6.2- FINALIDADES ......................................................................................................22
7- PRIORIDADES DE ACÇÃO E MELHORIA.................................................................23
RESULTADOS ESCOLARES..................................................................................25
ORGANIZAÇÃO DA DIMENSÃO PEDAGÓGICA...............................................27
DIMENSÃO ORGANIZACIONAL GLOBAL.......................................................28
8- DIVULGAÇÃO ..............................................................................................................29
9- AVALIAÇÃO...................................................................................................................29
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1 – PREÂMBULO
“O Projecto de escola corresponde ao tempo e às
actividades necessárias à emergência de um
núcleo agregador de princípios, valores e
políticas capazes de orientarem e mobilizarem os
diferentes membros da organização Escola.”
(Barroso, João – 1992)
A escola tem como objectivo a formação de cidadãos competentes, esclarecidos,
participativos, tolerantes e reflexivos. Neste contexto, o Projecto Educativo enquanto
documento estruturante e orientador da política educativa do Agrupamento deve contribuir
para o desenvolvimento e crescimento de um movimento de autonomia, onde impere a
diversidade, a democraticidade, a participação e a eficácia.
O Projecto Educativo do Agrupamento deve reflectir, questionar, identificar problemáticas,
identificar / propor soluções, avaliar os resultados e mobilizar toda a comunidade em torno
de objectivos comuns de forma a perspectivar o futuro tendo em vista a qualidade.
Neste sentido, é um trabalho colectivo que deve ser desenvolvido “em benefício dos
alunos” e que pressupõe o conhecimento das características, interesses e expectativas dos
mesmos, o conhecimento do contexto (interno e externo) em que se desenvolve o processo
educativo, o estabelecimento de prioridades educacionais, a identificação de estratégias de
intervenção e a participação de todos os intervenientes.
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2 - INTRODUÇÃO
Actualmente, as sociedades modernas enfrentam desafios que esperam ser a escola a
promover a sua resolução enquanto instituição socializadora por excelência, reformista e
atenta às realidades sociais e culturais. Procura-se sobretudo que a escola seja uma
instituição capaz de formar cidadãos solidários, responsáveis e desprovidos de atitudes
discriminatórias sendo óbvia a responsabilidade da escola na formação dos cidadãos e
nesse sentido deve envolver os alunos num processo dinâmico capaz de gerar cidadãos
preparados para intervir, interpretar e conhecer a vida e o mundo tendo sempre presente a
dignificação do ser humano.
O mundo da informação tem vindo a alterar as regras sociais e culturais, transformando a
sociedade e com ela a emergência de uma nova visão da educação em geral e da
aprendizagem em particular, daí que tão importante como aceder e adquirir essa
informação é aprender a utilizá-la com sentido e integrá-la numa perspectiva de
aprendizagem ao longo da vida. Neste mundo em constante mutação onde se vislumbra o
emergir da sociedade da informação, impõe-se uma mudança conceptual que conduza a
uma educação de qualidade assente em saberes e competências, ao mesmo tempo que se
combate a desvalorização social e cultural dos valores que até há bem pouco constituíram
um dos pilares fundamentais da nossa sociedade.
Por outro lado, os tempos actuais pressionados pela competitividade global colocam novos
desafios à Escola quanto à maneira como estamos a preparar as gerações do futuro. Na
verdade, as relações transformam-se, são mais abrangentes, os papéis diluem-se
misturando-se as fronteiras relacionais e, com a globalização da informação as
responsabilidades aumentam.
Ao encontrar o caminho, o trilho certo, um modelo educacional coerente com base na
cooperação, colaboração, troca e partilha de experiências e saberes entre o agrupamento e a
comunidade em geral e em particular com os alunos, assente na responsabilidade, rigor e
respeito, conseguiremos alcançar e ganhar o futuro.
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Neste sentido, o Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo pretende
promover uma dinâmica de inovação orientadora da actividade escolar em todas as suas
vertentes, no pressuposto de uma vontade colectiva, envolvimento comunitário e uma
administração educativa participada, assente numa cultura organizacional de agrupamento
associada a uma competência técnica de gestão de processos eficazes de lideranças e
avaliação.
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3 - PRINCÍPIOS QUE ORIENTAM O PROJECTO EDUCATIVO
“Não é por as coisas serem difíceis que nós
não ousamos, mas é porque não ousamos que
elas são difíceis”
(Séneca, s.d.)
Sendo a Escola o espaço onde se operam todas as mudanças preconizadas pelo Sistema
Educativo consignados na Lei de Bases, não é possível que o Projecto Educativo do
Agrupamento esqueça os princípios e finalidades nele expressas, que traduzem os valores
orientadores de uma sociedade.
Este Projecto deve reflectir sobre a forma e o processo que o Agrupamento deverá seguir
para tornar exequível a concretização dessas finalidades e princípios, conferindo-lhe assim
uma identidade própria. Nesse sentido o Projecto Educativo do Agrupamento deve não só
respeitar os princípios e finalidades constantes da Lei de Bases do Sistema Educativo,
como assumir-se como um instrumento orientador e personalizado desses mesmos
princípios.
O Projecto Educativo deve assim responder às necessidades resultantes da realidade social,
contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos,
incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários,
valorizando a dimensão humana do trabalho (LBSE, artº 2º, ponto 4), promovendo o
desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros e das suas
ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de
julgarem com sentido crítico e criativo o meio social em que se integram e de se
empenharem na sua transformação progressiva. (LBSE, artº 2º, ponto5)
Subjacente a estes princípios está um ideal de cidadão livre, reflexivo, tolerante,
responsável, autónomo, solidário, com espírito crítico, defendendo os princípios de
vivência democrática, respeitador dos outros e de si próprio, aceitando e respeitando as
diferenças de ideias e culturas, aberto ao diálogo e à tolerância. É o indivíduo completo no
campo moral e cívico tanto a nível pessoal como social.
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4 - CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO
O Concelho da Moita onde se localiza o Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo está
situado na região da Grande Lisboa, pertence ao distrito de Setúbal e confina a norte com o
concelho do Montijo, a nascente e a sul com o concelho de Palmela e a poente com o
concelho do Barreiro. O concelho tem uma área de 55,4 Km e é constituído pelas
freguesias de Alhos Vedros, Baixa da Banheira, Moita, Gaio/Rosário, Sarilhos Pequenos e
Vale da Amoreira.
No pós 25 de Abril, o Município viu a sua população aumentar, em parte devido à chegada
de residentes das ex-colónias. Este aumento foi principalmente sentido nas freguesias da
Moita, Baixa da Banheira e Vale da Amoreira.
Esta tendência foi alterada entre 1991-2001. Neste período, o Concelho da Moita registou
um crescimento de 3,6%, muito abaixo da média registada na Península de Setúbal, com
um crescimento de 11,6%, enquanto que na região de Lisboa se verificou um crescimento
de 5,4% e em Portugal de 5%.
Este ritmo de crescimento foi dos mais baixos dos últimos 100 anos, podendo ser
explicado por uma diminuição do crescimento natural, com o acentuar do envelhecimento
da população a um ritmo bastante significativo.
É importante referir que, embora o crescimento que apresenta até ao ano de 2007 seja
muito residual, não existe um decréscimo da população à semelhança de Concelhos
próximos geograficamente.
Conclui-se que o Concelho da Moita é composto por freguesias com carácter
marcadamente urbano, como o caso da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, onde reside
a maior parte da população (53% da população residente do Concelho) e cuja estrutura
etária é marcadamente mais jovem do que nas restantes.
Por outro lado, temos as freguesias do Gaio Rosário e de Sarilhos Pequenos, com um
carácter marcadamente rural, com uma percentagem reduzida do total da população (3%) e
onde se registam índices de envelhecimento muito acima da média.
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Densidade populacional
No que respeita à densidade populacional (número de habitantes/km2), o aumento é
consistente com o aumento da população residente no concelho, registando-se entre 2001 e
2006 um aumento de 4,3%. No ano de 2001, o Concelho da Moita registava uma densidade
populacional de 1231,9 habitantes/km2 enquanto que, no ano de 2007, já se verificava uma
densidade populacional de 1291,6 habitantes/km2.
Verifica-se que o Concelho da Moita tem cerca de 3 vezes mais densidade populacional
que a média da Península de Setúbal, sendo contudo ligeiramente inferior à média da
Grande Lisboa. No entanto, se considerarmos em termos da evolução entre 2001 e 2007,
verifica-se que na Grande Lisboa a densidade populacional aumentou, em média 0,7%,
enquanto no Concelho da Moita aumentou 4,3% em igual período (para 4,1% de aumento
na Península de Setúbal).
Actividades Económicas
Existe um fenómeno de terciarização, que pode ser comprovado pela análise do quadro e
do gráficos abaixo, que mostram a evolução da distribuição da população do Concelho por
sectores de actividade e a partir dos quais se constata a evolução crescente da população
activa no sector terciário.
Salienta-se, por outro lado, a fraca expressão do sector primário, que tem vindo
progressivamente a perder população activa e que hoje assume um papel pouco relevante
no Concelho, relativamente ao número de activos que emprega e ao número de explorações
em actividade.
A actividade agrícola existente efectua-se em pequenas propriedades (a dimensão média da
propriedade no Concelho é de 2.800 m2) que se localizam na Zona Norte da Vila da Moita
e a sul nos Brejos e Barra Cheia. A criação de gado leiteiro e a produção de produtos
hortícolas são as actividades mais significativas.
No sector secundário, as empresas sedeadas no Concelho são na sua maioria de pequena e
média dimensão, de produção bastante diversificada, sendo as mais significativas as de
construção civil, metalomecânica e alimentares, localizadas na sua maioria na freguesia de
Alhos Vedros e Moita.
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Gráfico n.º 1
Distribuição da população por sectores de actividade 2001
No sector do comércio e serviços, a dependência do Concelho relativamente a outros
centros urbanos reflecte-se no tipo de serviços prestados e na fragilidade do comércio
local, sendo as unidades comerciais, em regra, pequenas e o comércio pouco especializado.
Este sector apresenta um maior peso nas vilas da Moita e Baixa da Banheira, sendo no
entanto o mais representativo em todas as freguesias.
Caracterização educativa
No Concelho da Moita, registou-se um decréscimo no número de indivíduos que não
sabem ler e escrever e nos que não possuem nenhum nível de ensino.
No que respeita ao nível de ensino atingido pela população residente, a Moita registou um
aumento sobretudo nos níveis de escolaridade mais elevados, nomeadamente ao nível do
Ensino Secundário e do Ensino Superior. Salientamos a superioridade da população
feminina que registou um valor de 58,4% em 2001 no Ensino Superior, tendência
verificada também na Península de Setúbal, Região de Lisboa e em Portugal.
Também em relação ao Ensino Superior, o Concelho acompanhou a tendência nacional ao
verificar-se um aumento, uma vez que a população com este grau de ensino duplicou.
Na educação pré-escolar mantém-se um ligeiro desequilíbrio entre a oferta de
estabelecimentos da rede pública e da rede particular: em 2008/2009, a rede de educação
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pré-escolar concelhia é constituída por 31 e 19 salas respectivamente, num total de 50
salas.
A taxa de cobertura para o ano lectivo 2008/2009 foi de cerca de 58%. Este valor
aproximar-se-á da média da região da Península de Setúbal, embora continue claramente
abaixo da média nacional. Nos últimos anos, tem-se registado a concretização de uma
política de iniciativa municipal através da abertura de novas salas, nomeadamente duas
salas na freguesia da Moita, em 2006/2007 e três na freguesia de Alhos Vedros, em
2007/2008. Perspectiva-se ainda a abertura de novas salas na freguesia da Moita.
Todo o Concelho apresenta cobertura ao nível do 1º ciclo. A taxa média de ocupação dos
estabelecimentos é tendencialmente elevada, o que indicia alguma sobrelotação dos
estabelecimentos existentes (número elevado de salas em regime duplo).
Relativamente aos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, de um modo geral, tem-se assistido,
recentemente, a um ligeiro decréscimo ao nível do número de alunos matriculados no 2º
ciclo, mantendo-se relativamente estável ao nível do 3º ciclo.
Os dados de retenção e desistência referentes ao concelho da Moita são muito superiores
aos valores médios do País e da Península.
Gráfico n.º 2
Taxa de Retenção e Desistência no Ensino Básico 2005/2006
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Gráfico n.º 3
Número de alunos por nível de ensino no Concelho em 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009
Nota: A informação da caracterização do concelho e gráficos (nº1,nº2 e nº 3) foram retirados do Diagnóstico Social do
concelho da Moita, divulgado em Setembro de 2009.
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5 - CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo com o código 171300 foi constituído no ano
lectivo 2004/2005 e situa-se na vila da Moita, cuja sede é a Escola Básica dos 2º e 3º
Ciclos Fragata do Tejo. O Agrupamento é composto por sete escolas, nomeadamente
Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Fragata do Tejo, situada na vila da Moita, freguesia da
Moita; Escola Básica do 1º Ciclo Nº1 da Moita, situada na vila da Moita, freguesia da
Moita; Escola Básica do 1º Ciclo do Gaio, situada na freguesia do Gaio/Rosário; Escola
Básica do 1º Ciclo com Jardim-de-infância do Rosário, situada na freguesia do
Gaio/Rosário; Escola Básica do 1º Ciclo das Arroteias, situada na freguesia de Alhos
Vedros; Escola Básica do 1º Ciclo dos Brejos, situada na freguesia da Moita; Escola Básica
do 1º Ciclo com Jardim-de-infância da Barra Cheia, situada na freguesia de Alhos Vedros.
Relativamente às condições físicas das unidades escolares do Agrupamento o quadro
seguinte indica para cada estabelecimento de ensino do agrupamento o número de salas
existente, o número de turmas e o seu regime de funcionamento em 2009/2010.
Estabelecimentos
de ensino
N.º de
salas
Nº de
turmas
Regime de
funcionamento
Jardim de
Infância
J. I. Rosário 1 1 Normal
J. I. Barra Cheia 1 1 Normal
1º Ciclo
Nº 1 Moita 7 7+7 Duplo
EB1 B Cheia 2 2 Normal
EB1 Gaio 2 2 Normal
EB1 Arroteias 2 2 Normal
EB1 Rosário 2 2 Normal
EB1 Brejos 2 2 Normal
2º 3º Ciclos Fragata do Tejo 43 30 Normal
Quanto ao regime de funcionamento das unidades escolares do agrupamento, como se
pode verificar no quadro acima, exceptuando a Escola Básica Nº 1 da Moita que funciona
em regime duplo todos os estabelecimentos de ensino funcionam em regime normal.
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5.1 – DIMENSÃO E CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS
Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Fragata do Tejo
A Escola Básica do 2º e 3º ciclo Fragata do Tejo é constituída por um edifício monobloco
em forma H, com rés-do-chão e 1º andar interligados. Nesta escola não existe pavilhão
gimnodesportivo, sendo as aulas de Educação Física leccionadas em dois campos
exteriores, um court de ténis e uma sala polivalente adaptada e utilizada para as aulas desta
disciplina. Nos espaços exteriores existem áreas de lazer e espaços verdes ajardinados.
Os espaços físicos existentes no rés-do-chão do edifício são 8 salas de aula, Laboratório de
Matemática, 2 seminários onde são leccionadas as Actividades de Enriquecimento
Curricular, 1 seminário adaptado a sala de trabalho dos Departamentos de Línguas e
Ciências Sociais e Humanas, 2 gabinetes onde funciona o do órgão de direcção, o gabinete
onde funciona a Acção Social Escolar, Gabinete de Intervenção Disciplinar, Gabinete onde
funciona o ensino especial, gabinete onde funciona a Associação de Pais, sala de
professores, sala de assistentes operacionais e funcionários, 2 espaços de convívio
destinados aos alunos, hall de entrada, PBX, elevador, secretaria, reprografia, papelaria,
refeitório, cozinha, bar, 2 WC para professores, 2 WC para assistentes operacionais, 8 WC
para alunos/alunas, 2 WC para deficientes sala de arquivo, 5 arrecadações de material
diverso e 4 arrecadações no vão da escada destinadas a material de limpeza.
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No primeiro andar existem 22 salas de aula, 3 seminários, a biblioteca/centro de recursos, 6
arrecadações de material diverso, a sala de directores de turma, WC para assistentes
operacionais, WC para professoras e elevador.
No exterior existe a portaria, 2 campos de jogos destinados à prática da Educação Física, 1
campo de ténis, pista de atletismo com 80 metros, balneário para alunos e balneário para
alunas e uma pequena divisão destinada aos professores de Educação Física, para além de
zonas verdes ajardinadas.
Escola Básica do 1º ciclo N.º1 da Moita
A Escola Básica Nº1 da Moita é constituída por um
edifício de plano centenário, rodeada por um pátio
remodelado, onde existe um campo de jogos
equipado com duas balizas, dois cestos de
basquetebol, duas filas de bancada e um edifício de
construção recente onde funciona o refeitório e a
sala de informática.
Existem sete salas de aula, dois telheiros abrigam os
alunos nos dias de chuva, encontrando-se a escola
limitada por um muro e uma vedação que assegura a
protecção dos alunos. Existem dois blocos de 4 casas
de banho, cada um, e ainda mais duas casas de banho
individuais, uma de cada lado. Possui um espaço/hall
onde os professores se reúnem e que dá acesso por
uma escada ao 1º andar, onde existe um espaço que é utilizado para apoios educativos
fazendo ligação a uma pequena arrecadação. Uma
antiga cozinha encontra-se dividida num espaço
para a Coordenação da Escola e Apoio Educativo e
noutro onde se podem desenvolver actividades de
Expressão Plástica e preparar lanches. Uma sala de
aula foi adaptada para Biblioteca. Existe um
edifício de construção recente onde funciona o
refeitório com vestiário e uma casa de banho tendo
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como divisória uma porta de correr que o separa da Sala de Informática. Este edifício
dispõe de três casas de banho, sendo, uma delas destinada a portadores de deficiência.
Funcionamento: a escola possui sete salas de aula, número manifestamente inferior ao
necessário para o número de alunos, pelo que funciona em regime duplo havendo sete
turmas de manhã e sete turmas no turno da tarde sendo o horário de funcionamento o
seguinte: turno da manhã das 8:15 h às 13:15 h e o turno da tarde das 13:30 h às 18:30 h.
As Actividades de Enriquecimento Curricular, por falta de espaços, realizam-se fora do
espaço físico da escola.
Escola Básica do 1º ciclo com Jardim-de-infância do Rosário
A Escola Básica do 1º ciclo com Jardim-de-
infância do Rosário, situa-se na freguesia do Gaio-
Rosário. É uma escola de plano centenário,
composta por três salas: duas do 1º ciclo e uma do
jardim-de-infância. O edifício do 1º ciclo é
independente do pré-escolar, tendo cada um deles,
hall de acesso com porta. O edifício do 1º ciclo é
composto por 2 pisos, cada um com uma sala de aula. No rés-do-chão, existe ainda uma
pequena dispensa para guardar os produtos de limpeza de desgaste e material de desporto.
O edifício do pré – escolar é composto por uma sala de aula, um hall de entrada e um
alpendre que dá acesso a três casas de banho e uma arrecadação. Todo o edifício está
rodeado de um muro com rede para evitar a entrada de pessoas estranhas. O chão do
recreio é de areia e existe uma sebe junto da vedação, com algumas árvores de pequeno
porte, um campo de futebol, baloiços e escorregas de plástico. Nas traseiras da escola
existe um pequeno alpendre fechado que foi adaptado para refeitório, e há ainda neste
alpendre três casas de banho. No hall do primeiro andar existe ainda uma mini biblioteca.
Nesta escola o jardim-de-infância tem horário normal das 9:00 h às 15:30 h. As actividades
no 1º ciclo funcionam em horário normal das 9:00h às 15:30 h, e das 15:30h até às 17.30h
funcionam as Actividades de Enriquecimento Curricular. O intervalo para almoço é das
12:30h às 14:00h.
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Escola Básica do 1º ciclo com Jardim-de-infância da Barra Cheia
A escola é constituída por três edifícios, um dos
quais pré – fabricado onde funciona o jardim-de-
infância. O 1º ciclo funciona em dois edifícios: um
edifício de plano centenário, com uma sala de aula,
um hall de entrada, um alpendre coberto, uma casa
de banho para alunos, uma para professores e uma
adaptada para deficientes; o outro edifício é de
construção mais recente, tem uma sala de aula, uma
pequena área que funciona como espaço multiusos e uma arrecadação. No recreio as
crianças usufruem de espaços para brincar e realizar actividades lúdicas. A escola possui
ainda pequenos espaços verdes e um campo de areia rodeado de pneus que o limitam e é
utilizado como campo de jogos, um espaço com areia e alguns canteiros. O refeitório
funciona numa colectividade no exterior, junto à escola.
Funcionamento: nesta escola o jardim-de-infância
funciona das 9:00h às 15:30h. O 1º ciclo funciona
das 9.00h às 15:30h, e das 15:30h até às 17:30h
funcionam as Actividades de Enriquecimento
Curricular. O intervalo para almoço é das 12:00h às
13:30h.
Escola Básica do 1º ciclo dos Brejos
A escola é constituída por dois edifícios, um de plano
centenário e outro de construção mais recente. Em
cada um destes edifícios existe uma sala de aula. No
edifício de plano centenário existe um espaço
adaptado onde são fornecidas as refeições, tem um
alpendre coberto, 4 casas de banho e o recreio.
Funcionamento: a escola funciona em horário normal,
das 9:00h às 15:30h. A partir das 15:30h até às 17:30h
funcionam as Actividades de Enriquecimento Curricular. O intervalo para almoço é das
12:00h às 13:30h para uma das turmas e das 12:30h às 14:00h para a outra.
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Escola Básica do 1º ciclo N.º 1 das Arroteias
A escola é constituída por um único edifício de um só
piso tipo plano centenário. Existem duas salas de
aula, uma sala adaptada para servir as refeições aos
alunos e de apoio aos professores. Existem também
duas casas de banho para alunos, uma para os
professores e ainda duas entradas cobertas. O recinto
da escola encontra-se vedado com rede para
segurança dos alunos.
Funcionamento: a escola funciona em horário normal das 9:00h às 12:00h e das 13:30h às
15:30h. A partir das 15:30h e até às 17:30h funcionam as Actividades de Enriquecimento
Curricular. O intervalo para almoço é das 12:00h às 13:30h.
Escola Básica 1 do Gaio
A escola é constituída por um edifício tipo plano
centenário, composto por duas salas de aula, cada
uma delas com um hall. Num destes hall funciona a
biblioteca e no outro uma pequena sala de
informática. Na escola existem duas casas de banho
normais e uma adaptada para deficientes, para além
de uma dispensa para guardar material diverso e de
limpeza. Existem também dois alpendres, um coberto adaptado a sala de refeições e outro
descoberto. Todo o edifício está rodeado por um muro com rede para evitar a entrada de
estranhos. O recreio é de areia e nele existem duas balizas, dois baloiços e um escorrega.
Funcionamento: a escola funciona em horário normal, das 9:00h às 15:30h. A partir das
15:30h até às 17:30h funcionam as Actividades de Enriquecimento Curricular. O intervalo
para almoço é das 12:00h às 13:30h.
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5.2 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
Por referência aos sectores profissionais da actividade económica verifica-se que 49% dos
encarregados de educação estão ligados ao sector terciário, 30% ao secundário e 2% ao
primário, sendo que 19% não se conhece a sua profissão ou estão desempregados.
A escolaridade dos pais dos alunos do agrupamento com base nos inquéritos feitos no
âmbito do processo de auto-avaliação é média/baixa apontando para uma maioria (cerca de
57%) com habilitações ao nível do 1º, 2º e 3º ciclos, respectivamente 12,2%, 14,3% e
30,7%.
Nível de Escolaridade dos Encarregados de Educação
Conjugando o nível socioeconómico das famílias e a baixa escolaridade dos pais, embora
não exista nenhum estudo, acredita-se que estes terão certamente algum impacto ao nível
da motivação/interesse pelas actividades e sucesso escolar dos alunos.
A situação sócio-económica das famílias reflecte-se no elevado número de alunos
beneficiários da Acção Social Escolar, sendo no presente ano lectivo de 241 alunos do
Escalão A e 165 do Escalão B, representando respectivamente 21% e 14,5% do total de
alunos.
Da análise comparativa dos últimos três anos verifica-se um aumento muito significativo
de alunos subsidiados do ano lectivo 2007/2008 para 2008/2009, com uma ligeira
diminuição no ano lectivo seguinte.
Ano lectivo
Pre escolar e 1ºciclo 2º e 3º ciclos TOTAL
Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B
2007/2008 109 29 144 9 253 38
2008/2009 127 40 128 112 255 152
2009/2010 105 74 136 91 241 165
A situação sócio-económica dos alunos por referência aos que são ou não beneficiários da
Acção Social Escolar no ano lectivo de 2008/2009 e da análise dos resultados reflectidos
no sucesso/insucesso pode verificar-se que o insucesso nestes alunos está ligeiramente
acima da média do agrupamento, excepto no 6º ano de escolaridade que é menor e no 7º
ano que é muito semelhante.
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6 - POTENCIALIDADES, PROBLEMÁTICAS E TEMA
Considerando a avaliação do projecto educativo em vigor até 2009/10, o resultado do
tratamento da informação recolhida, através da aplicação de questionários, no quadro da
avaliação interna e auto-avaliação do agrupamento e o conteúdo do relatório sobre a
avaliação externa recentemente elaborado e publicitado sobressaíram como principais
potencialidades/pontos fortes:
• Relativa estabilidade do corpo docente;
• Boas relações interpessoais entre os diferentes elementos da comunidade educativa;
• Empenho e dedicação do pessoal docente e não docente no exercício das suas
funções;
• Encarregados de educação empenhados na procura de soluções conjuntas;
• Trabalho de monitorização dos resultados escolares;
• Capacidade de iniciativa de realização de Actividades/projectos diversificados;
• Transversalidade e abrangência das actividades desenvolvidas pela BE/CRE;
• Qualidade no atendimento efectuado pelos diferentes serviços da escola sede do
Agrupamento (bar, refeitório, secretaria, papelaria…);
• Trabalho desenvolvido pelo GID;
• Empenho e disponibilidade de todos os membros/entidades representadas no
Conselho Geral para a consolidação da identidade do Agrupamento.
Com base no mesmo levantamento destacamos como principais pontos
fracos/problemáticas:
• Taxas de transição (abaixo das médias nacionais)
• Resultados na avaliação externa (provas de aferição e exames nacionais) das
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, abaixo das médias nacionais;
• Insuficiente/escassa articulação curricular e sequencialidade entre ciclos;
• Ausência de práticas consolidadas de utilização de planos de acção e melhoria;
• Práticas de diferenciação pedagógica com pouca expressão ao nível dos 2º e 3º
ciclos;
• Abandono Escolar (residual);
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• Percepção de alguma indisciplina nos espaços escolares;
• Lideranças pouco mobilizadoras e valorizadoras da dinâmica educativa;
• Insuficiente identidade/cultura de Agrupamento;
• Deficitárias infra-estruturas a nível de instalações físicas, nomeadamente, espaços
para a realização das Actividades de Enriquecimento Extra Curricular na EB1nº1 da
Moita, pavilhão Polidesportivo na Escola sede, instalações sanitárias…
Tendo por base as potencialidades, a caracterização do Agrupamento e as expectativas da
comunidade educativa traçamos as seguintes áreas de intervenção, como prioritárias, de
modo a dar sentido à nossa acção educativa:
Resultados Escolares
Organização da dimensão pedagógica
Dimensão organizacional global
Pretende-se que este Projecto Educativo se constitua como uma resposta adequada à
especificidade das problemáticas, dos contextos e das situações vividas nas diferentes
escolas do Agrupamento e suas comunidades.
Entendemos fundamental colocar em evidência a importância da acção e a possibilidade da
concretização de objectivos. Nesta perspectiva, propomos a consideração de três ideias-
chave, traduzíveis nos verbos e nas intencionalidades de acção que constituem o tema do
Projecto:
MelhorarMelhorar
…resultados, processos, qualidade de serviços
AprenderAprender
…com o que se faz, com os outros…
DesenvolverDesenvolver
…as ideias e as práticas, o pessoal e o colectivo, o profissional e a organização.
20

6.1- MISSÃO/VALORES
MISSÃOMISSÃO
O Projecto Educativo constitui-se como um documento orientador e funcional daquilo que
acreditamos ser o nosso caminho/a nossa missão, que será desenvolver um trabalho
promotor de uma verdadeira igualdade de oportunidades, firmarmo-nos como factor
decisivo capaz de provocar rupturas com a reprodução de desigualdades sociais e ciclos
geracionais de exclusão. É nossa missão contribuir para a formação de cidadãos sociáveis,
atentos, reflexivos, informados, pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação
em todos os suportes.
VALORESVALORES
Pretendemos:
• Educar pela diversidade e inclusão – uma escola para todos;
• Promover o gosto de aprender;
• Valorizar a ética e a cultura do trabalho;
• Valorizar o sentido da responsabilidade;
• Valorizar a solidariedade, a tolerância e o sentido da cooperação;
• Desenvolver a consciência crítica;
• Preservar e manter os espaços e desenvolver actos de civismo, nível de
linguagem e saber estar;
• Desenvolver o gosto pela pesquisa e construção do conhecimento científico;
• Desenvolver a criatividade e a inovação;
• Valorizar a cultura e o património locais.
Queremos… Fomentar e organizar a aprendizagem permanente que contribua para a
formação integral dos alunos nas vertentes cognitiva, cultural, ambiental e humanista.
21

6.2- FINALIDADES
“O vento só sopra a favor, de quem sabe para
onde ir.”
(Séneca, s.d.)
• Promover a participação de todos e aceitação de compromissos possíveis em
torno dos objectivos de acção;
• Definir objectivos de acção claros e exequíveis, que possam simultaneamente
constituir-se como referências fundamentais, quer para o trabalho individual
quer para o colectivo;
• Promover políticas de comunicação interna;
• Promover políticas de comunicação e colaboração com as instituições do meio;
• Promover a qualidade dos espaços e instalações e acessibilidades para pessoas
com mobilidade condicionada;
• Promover a formação dos recursos humanos do Agrupamento;
• Desenvolver ofertas curriculares diversificadas;
• Promover a educação integral e uma cidadania responsável, informada e
interventiva.
22

7- PRIORIDADES DE ACÇÃO E MELHORIA
No sentido de prosseguir as finalidades definidas, as dinâmicas do Agrupamento vão
incidir nas áreas de intervenção identificadas.
Resultados Escolares
• Melhorar resultados escolares em todos os ciclos, níveis e disciplinas (assumir como
referências principais os resultados de âmbito nacional: resultados finais de ano e
ciclo, exames, provas de aferição);
• Melhorar resultados por disciplina, prioritariamente aquelas que anualmente são
identificadas pela secção de monitorização de resultados como apresentando menor
sucesso;
• Melhorar resultados e condições de transição de ciclo (nº de níveis inferiores a 3 nos
alunos que transitam);
• Melhorar tratamento personalizado dos casos de abandono.
Organização da dimensão pedagógica
• Promover, assegurar e melhorar a sequencialidade e articulação de práticas e
procedimentos, quer do ponto de vista administrativo como pedagógico,
particularmente no que se refere às práticas pedagógicas em contexto de sala de
aula, mas também no domínio das actividades extracurriculares, entre diferentes
níveis e ciclos de educação e ensino.
• Diversificar a oferta educativa, especialmente ao nível dos 2º e 3º ciclos, orientada
para a promoção de uma formação mais abrangente e integral dos alunos (criação
de núcleos, clubes, projectos de realização de actividades continuadas e regulares
dirigidas aos alunos), mas também na afirmação de uma disponibilidade mais
abrangente associada a conceitos de serviço escolar e educativo integrados na
comunidade local de que são exemplos mais recentes as ofertas no quadro da
formação de adultos.
23

Dimensão organizacional global
• Construir e aprofundar a identidade de agrupamento de escolas (através de
valorização/integração de diferentes profissionais em diferentes contextos de
trabalho, iniciativas de divulgação de actividades e participação conjunta, quer em
fases de conceptualização como de realização e avaliação de diferentes projectos e
actividades, reforço das actividades efectivamente promotoras de maior
sequencialidade e articulação entre ciclos…);
• Continuar a assumir a centralidade da relação Escola <=> Família, enquanto
condição para o sucesso escolar e educativo dos alunos e de valorização da escola
enquanto espaço e instituição fundamentais para o desenvolvimento da comunidade
local e do país;
• Valorizar todas as acções, actividades e projectos que concorram para a criação,
consolidação e aprofundamento de um clima/ambiente e cultura de escola e de
agrupamento orientados por valores de bem-estar e realização pessoal e profissional
de todos os que integram a população e comunidade escolares;
• Diversificar e aprofundar a política interna de parcerias, apostando entre outros
aspectos na sua visibilidade interna e externa;
• Promover e valorizar uma formação profissional em contexto, orientada pela
resolução de problemas e melhoramento de processos e resultados, no quadro do
presente projecto educativo e das suas principais finalidades e orientações
estratégicas;
• Integrar as orientações, programas e projectos de âmbito nacional, regional e local
na dinâmica e actividade das escolas e do agrupamento no seu conjunto, numa
perspectiva de adequação e articulação com as finalidades e objectivos definidos no
projecto educativo do agrupamento. Refiram-se, apenas a título de exemplo, os
Planos Nacionais de Leitura e de Matemática, a Educação para a Saúde, a Rede
Nacional de Bibliotecas Escolares, o Desporto Escolar, SABE…
24

RESULTADOS ESCOLARES
Melhorar Resultados Escolares em todos os ciclos, níveis e disciplinas.
Quadro1
Objectivos Estratégias/Acções Metas Indicadores/Avaliação
Melhorar /
manter as
taxas de
sucesso.
Implementar projectos e actividades que respondam às
necessidades dos alunos.
Melhorar os resultados dos alunos que
as frequentam.
Nº (identificação) de
frequência de alunos e
resultados obtidos.
Implementar/ Fomentar Apoios Educativos.
Manter/melhorar a taxa de sucesso
das áreas curriculares do 1.º, 2.º e 3.º
ciclos.
% de alunos
aprovados/transição na
avaliação interna.
Promover as adequações relativas ao processo de ensino e de
aprendizagem, de carácter organizativo e de funcionamento,
necessárias para responder adequadamente às necessidades
educativas especiais de carácter permanente das crianças e jovens,
com vista a assegurar a sua maior participação nas actividades de
cada grupo ou turma e da comunidade escolar em geral;
Adaptação de estratégias, recursos, conteúdos, processos,
procedimentos e instrumentos, bem como a utilização de
tecnologias de apoio;
Protocolo no âmbito do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI)
que proporciona meios técnicos especializados para apoiar a
integração de alunos NEEcp - Necessidades Educativas Especiais
de carácter permanente - (Terapeuta da Fala e terapeuta
ocupacional) .
Melhorar o sucesso educativo e o bem-
estar físico, mental e social dos alunos
com NEE;
Inclusão educativa e social:
Autonomia;
Estabilidade emocional;
Igualdade de oportunidades.
% de alunos abrangidos
pela modalidade de
educação especial, com
transição/aprovação;
% de alunos que
participam nos
diferentes projectos e
actividades
desenvolvidas.
Diversificar estratégias educativas de resposta à diversidade dos
alunos proporcionando melhorias nos resultados escolares em
disciplinas com menores taxas de aproveitamento (LP/MAT/HGP…);
Correcta utilização da BE/CRE e em parceria com as professoras
bibliotecárias promovendo a utilização e articulação na preparação
de actividades.
Melhorar as taxas de sucesso nas
disciplinas;
Aproximar as taxas de transição às
médias nacionais.
Avaliação final tendo em
conta os critérios de
avaliação do
Agrupamento(taxas de
transição);
Classificações dos
alunos no exame
nacional de Mat e LP
iguais ou superiores a
três.
25

RESULTADOS ESCOLARES
Quadro1 (Continuação)
Melhorar as
taxas de
transição.
Melhorar os resultados escolares obtidos pelos alunos nos exames
nacionais e provas de aferição do Ensino Básico.
Reduzir a percentagem de avaliações
negativas nos exames;
Melhorar as classificações positivas
nas provas de aferição de LP e
Matemática;
Aumentar o n.º de crianças do pré-
escolar que ingressam no 1º ciclo sem
a menção de Não Consegue.
Classificações positivas
dos alunos nas provas
de aferição de LP e M
do 4º e do 6º ano;
Nº de alunos que
ingressaram no 1º ciclo
sem menção de Não
Consegue.
Aumentar a
qualidade do
sucesso
educativo
Promoção da discussão/reflexão e do trabalho de equipa na
prossecução de metodologias de trabalho, de planificação,
programação e de estratégias comuns para combater o insucesso e
promover a qualidade do sucesso escolar.
No 1º ciclo aumentar a % de alunos
que transitam sem NS;
Aumentar a % de alunos que transitam
com SB/E
nos 2º e 3º ciclos;
Aumentar % de alunos que transitam
sem qualquer nível inferior a 3;
Melhorar a qualidade de sucesso nas
disciplinas.
Taxa de alunos com
parâmetros de avaliação
NS;
Taxa de alunos com
parâmetros de avaliação
SB/E;
% de alunos que
transitaram sem
qualquer nível inferior a
3;
% de alunos sem nível
inferior a 3.
Estratégias a definir nos Planos de Acção/melhoria dos
departamentos/disciplinas
Aumentar a taxa de alunos sujeitos a
PR/PA que transitam de ano;
Melhorar a recuperação dos alunos
sinalizados para apoio.
Nº de alunos que
superaram as
dificuldades às
disciplinas referidas
Promover a
continuidade/
melhoria do
PAM/PNL
Alargar o PAM (assessorias) aos alunos de todos os ciclos. Objectivos do PAM e PNL
Relatório de Avaliação
do PAM e PNL
Diversidade de
actividades e avaliação
26

ORGANIZAÇÃO DA DIMENSÃO PEDAGÓGICA
Quadro 2
Promover,
assegurar e
melhorar a
sequencialida
de e
articulação de
práticas e
procedimento
s entre
diferentes
níveis e ciclos
de educação
e ensino.
Reuniões entre coordenadores de Ano e de Departamento para
definição de linhas de actuação;
Promover/alargar aos diferentes ciclos iniciativas adequadas;
Dinamizar mostras conjuntas de trabalhos sobre diferentes
temáticas;
Promover a articulação intra e interdepartamental nomeadamente do
ponto de vista curricular, do planeamento/construção do PCA e da
definição do PAA.
Promover reuniões entre
coordenadores de Ano e de
Departamentos;
Promover a construção e aferição de
materiais produzidos pelos
Departamentos.
Nº de reuniões e
registos (actas ou
outros) das articulações
efectuadas;
Nº de actividades
transversais ao
Agrupamento;
Articulação dos
conteúdos visível nas
planificações e PCT;
Avaliação do PAA.
Estabelecer um trabalho funcional entre o SPO e os professores
titulares de turma e Directores de Turma
Promover a oferta educativa diversificada, a nível curricular.
Manter a acção do SPO na orientação
escolar e profissional dos alunos
Relatórios de avaliação
e pareceres
Nº de alunos
acompanhados
Diversificar a
oferta
educativa,
especialment
e ao nível do
2º e 3º ciclos
Promover a oferta educativa diversificada, a nível curricular, para
alunos com CEI, no âmbito das suas necessidades educativas
especiais de carácter permanente, preparando a transição dos
alunos para a vida activa e combatendo as saídas precoces do
sistema educativo:
Oferta de áreas curriculares específicas:
• Autonomias
• Jardinagem
• Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
• Manualidades
Oferta de áreas curriculares adaptadas:
• Língua Portuguesa Funcional
• Matemática Funcional
Inclusão educativa e social
Autonomia;
Estabilidade emocional;
Igualdade de oportunidades.
Relatórios
circunstanciados de final
de ano lectivo
27

DIMENSÃO ORGANIZACIONAL GLOBAL
Quadro 3
Construir e aprofundar a
identidade de
agrupamento de escolas
.
Jornal do Agrupamento;
Definir actividades transversais, a desenvolver em cada ano
lectivo, visíveis no PAA;
Divulgar as actividades, nomeadamente, das transversais a todos
os ciclos.
Promover a construção do Jornal do
Agrupamento
Periodicidade
Levantamento de
actividades/trabalhados
divulgados
Actualização da informação
Continuar a assumir a
centralidade da relação
Escola <=> Família,
enquanto condição para
o sucesso escolar e
educativo dos alunos e
de valorização da
escola, da comunidade
local e do país.
Envolver os EE/Família na realização de iniciativas diversas
(culturais, de solidariedade,…);
Integrar os EE/ Família nos contextos escolares (biblioteca, sala de
aula…);
Motivar e sensibilizar para a importância da assunção de
responsabilidades conjuntas no domínio das aprendizagens.
Aumentar progressivamente o nº de
envolvidos;
Incrementar actividades abertas à
comunidade educativa, valorizando-as;
Divulgar as actividades/trabalhadas de
forma conjunta.
Nº de actividades
organizadas de forma
conjunta pelos EE/F e
Profs
% de EE/F que participam
nas actividades
Registo de presenças nas
reuniões de EE e outras
Diversificar e aprofundar
a política interna de
parcerias, apostando
entre outros aspectos na
sua visibilidade interna e
externa.
Planificar conjuntamente actividades envolvendo os diferentes
projectos/recursos do Agrupamento
Dinamizar o trabalho articulado com parceiros no âmbito da saúde,
prevenção/segurança, ambiente, cultura, …
Promover novas parcerias
Estabelecer protocolos que possibilitem o enriquecimento da oferta
educativa
Reforçar laços institucionais com o poder local
Utilizar os órgãos de comunicação local para divulgação das
actividades
Utilizar de forma mais efectiva dos
recursos existentes no Agrupamento
Promover /manter parcerias que
asseguram acções/intervenções nas
diversas áreas
Nº de actividades
planificadas/nº de turmas
envolvidas
Nº de Acções e actividades
em parceria
Recursos de apoio
prestados pela comunidade
Nº de actividades
publicitadas
Promover e valorizar
uma formação
profissional em contexto,
orientada pela/para
resolução de problemas
e melhoramento de
processos e resultados.
Criar espaços e momentos de trabalho de aprendizagem
partilhados que mobilizem a construção e desenvolvimento de uma
cultura profissional, sempre que possível creditados (Oficinas de
produção de materiais, projectos de grupo, seminários...)
Estabelecer relações construtivas,
permitindo a construção/formação de uma
comunidade de aprendizagem que valorize
a diversidade
Registos
28

8- DIVULGAÇÃO
Será feita a divulgação do PE através da Plataforma Moodle.
Será colocado um exemplar na Biblioteca/Centro de Recursos da EB2,3 Fragata do Tejo, outro
na Biblioteca/Centro de Recursos da EB1 nº1 da Moita e um exemplar em cada uma das Escolas
que integram o Agrupamento.
Será enviado um exemplar a todos os elementos do Conselho Pedagógico e do Conselho Geral;
Estará um exemplar na reprografia da Escola sede, para poli copiar mediante solicitação dos
diferentes elementos da Comunidade Educativa.
Estará um exemplar na Biblioteca da Escola sede em suporte de Cd-rom, para possível gravação.
9- AVALIAÇÃO
Anualmente, o Projecto Educativo será alvo de análise, avaliação e eventual
reformulação/actualização, através da elaboração de um relatório.
Para o efeito, são definidas estratégias que permitem a sua concretização e, no sentido de uma
maior eficácia, identificadas evidências que podem contribuir para avaliação. Assim, a avaliação
do Projecto Educativo será feita a partir do que se espera obter e do que efectivamente foi
conseguido.
Esta avaliação será da responsabilidade de todos os órgãos de administração e gestão, de todas as
estruturas de orientação educativa e das restantes estruturas da comunidade educativa, que
executarão a avaliação em diversas modalidades de acordo com os contextos. São
exemplificativos destes contextos: a monitorização periódica dos resultados escolares; relatórios
emitidos pelo GID; relatórios de avaliação de projectos, a avaliação do Plano Anual de
Actividades e ainda os relatórios de auto-avaliação das Bibliotecas.
De acordo com o Decreto-lei nº 75/2008, o presente Projecto Educativo foi aprovado em
reunião do Conselho Geral de 30 de Setembro de 2010. O seu processo será acompanhado por
uma equipa designada pelo Conselho Pedagógico.
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