O documento descreve a história do Teatro Municipal de Campinas, desde sua construção na década de 1930 até sua demolição controversa ordenada pelo prefeito em 1965. Apresenta fotos do teatro ao longo das décadas e critica a decisão de demoli-lo, citando a deterioração do espaço e pressões políticas. Um poema lamenta a perda do patrimônio histórico e cultural da cidade.
1. Hoje é Domingo, 25 de Setembro de 2011 Agora são 21:25 h. Relaxe por um momento e viaje para o passado Clique no mouse para iniciar Esta é uma apresentação desenvolvida por Getulio Grigoletto Direitos Reservados Getulio Grigoletto 2009 Catálogo pps 004
2. A partir daqui, clique de acordo com o seu tempo para ver e ler A Demolição do Teatro Municipal de Campinas Clique no mouse para abrir a cortina. Deixe rodar a introdução. Getulio Grigoletto apresenta
3. Em primeiro plano o teto da Catedral de Campinas. Logo atrás, o Teatro São Carlos, construído em 1850 e demolido em 1922 1890
4. 1923 A Catedral em primeiro plano com sua cúpula recém construída. Logo atrás o terreno vazio no qual ficava o Teatro São Carlos. Neste local seria construído o novo Teatro Municipal
5. Década de 1930 A Catedral em primeiro plano e o Teatro Municipal logo atrás, inaugurado em 10/09/1930 As ruas que seguem paralelas são Costa Aguiar e Treze de Maio.
6. No início da década de 1920, a Prefeitura de Campinas publicou um edital convocando arquitetos e engenheiros interessados em participar do concurso que escolheria o melhor projeto para a construção de um monumental teatro de ópera. Três meses depois, o escritório “ Chiappori & Lanza Engenheiros e Architectos”, de São Paulo, surgia como vencedor. A construção teve início em 1924. Após várias interrupções de ordem financeira e política, finalmente a obra foi inaugurada em 10/9/1930. O custo final ficou em quase o triplo do valor projetado inicialmente, que era de 600 contos de réis
7. Década de 1950 Uma bela foto de um belo teatro. O ônibus segue pela rua Treze de Maio
8. Década de 1930 A rua Treze de Maio. À direita a lateral do Teatro Municipal. À esquerda Lindos prédios; também demolidos!
9. Década de 1950 A elegância do Teatro Municipal, a tranquilidade das ruas. E a elegância das pessoas também!
10. Final da década de 1950 Faixas e cartazes anunciam várias peças populares
11. Cinco anos após a inauguração do Teatro Municipal, os jornais da época já criticavam a “maneira” como ele era administrado. Atividades populares foram ganhando espaço às eruditas. A elite da cidade já não pressionava o poder público para sua manutenção, visto que o mobiliário, lampadários e cortinas se deterioravam. No início dos anos 60, quando Carlos Gomes, finalmente, emprestava seu nome ao Teatro Municipal, a imprensa continuava com suas matérias. Desta vez apontando erros estruturais, infiltrações e rachaduras. Em 1965, baseado em laudos técnicos (duvidosos), o prefeito Ruy Novais, apoiado pela maioria dos vereadores, decidiu demolir um pouco da história de Campinas.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20. Agora que vejo o terreno vazio Penso quão vazios são estes, por nós eleitos. E imagino-os na solidão de seus gabinetes Deferindo projetos inúteis, Articulando futuros pleitos.
21. Imagino-os também em seus quartos, à noite, Tomados pelo medo à voz dum soprano fantasma. E isto será o murmúrio da cidade em sua sequela Lamentando filhos tão mal paridos De urnas repletas de votos dos desavisados. E como atores desqualificados, Que pela mediocridade perderam seus palcos, Encerram, em pó e entulho, seus mal versados atos, Já que a cidade não lhes dará mais aplausos. Muito menos, outros mandatos! Adaptado de um poema de Getulio Grigoletto escrito em 1965
22. Apresentação desenvolvida por Getulio Grigoletto Fotografias MIS - Museu da Imagem e do Som - Campinas Família Otávio Papaiz - Aristides Pedro da Silva V8 - colhidas na Internet Músicas Gone With The Wind - Max Steiner Rinaldo - Ária: Lascia Ch’ io Pianga - Händel Visite o site: www. getuliogrigoletto . cng . br Direitos Reservados - Getulio Grigoletto 2009 Fim Ler crônica sobre a demolição Alguns fragmentos da demolição estão no Museu da Cidade O lustre de cristal está na Escola Preparatória de Cadetes do Exército