Maurits Cornelis Escher (1898-1972) foi um artista gráfico holandês reconhecido por suas obras que exploram conceitos matemáticos como simetria e perspectiva. Ele estudou arquitetura e artes gráficas na Holanda antes de se mudar para a Itália em 1922, onde desenvolveu suas primeiras xilogravuras inspiradas pela paisagem italiana. Posteriormente, Escher aplicou princípios matemáticos em suas obras, como simetria e metamorfose. Sua carreira decol
2. O Holandês Maurits Cornelis Escher, nasceu em 17/06/1898 na Holanda. Aos treze anos ingressou numa escola secundária, onde não obteve um rendimento satisfatório. Em 1918, Escher começou a cursar Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, onde após uma semana decidiu abandonar a Arquitetura e dedicar-se ao estudo das Artes Gráficas por incentivo do professor Samuel Jesserun de Mesquita que reconheceu o talento do aluno, após analisar desenhos e gravuras produzidos até então. Professor Samuel Jesserun de Mesquita Escher aos 15 anos.
5. Após concluir os estudos em 1922, Escher foi para a Itália, onde casou-se com Jetta Umiker e desenvolveu suas primeiras xilogravuras das paisagens da Itália. Estabeleceram-se em Roma onde ficaram até 1935. Xilogravura - Retrato de Jetta - 1925
6. Neste período realizou as primeiras exposições de suas obras e passou a ser reconhecido tanto na Europa quanto na América, onde foi premiado pela obra “Nonza” . Litografia – “Nonza” – 1934
7. “ Período Italiano - 1922 - 1935" Xilogravura – 1927 Procession in Crypt
11. Mudou-se para a suíça em 1935, onde passou dois anos. A paisagem parecia-lhe monótona e pouco inspiradora. Revisitou alguns países como Espanha, França e Itália, mudou-se para a Bélgica, onde morou por 3 anos. Litografia – 1936 – “Neve”
16. Nos anos de 1939 e 1940 perde seus pais e decide voltar a Holanda em 1941. Nos anos seguintes escreve seu primeiro caderno - Divisão regular do plano- , mas só o publica em 1958. Litografia – 1943 “Répteis”
17. Sua obra passa a ser divulgada e o reconhecimento atinge o seu ponto mais alto, faz conferência e exposições. A sua obra torna-se, reconhecidamente, uma ponte entre a ciência e a arte. Litografia – “Côncavo e Convexo” - 1955
21. “ Com a consciência tranquila creio poder alegrar-me da perfeição que testemunho, já que não a inventei, nem sequer a descobri. As leis matemáticas não são criações nem inventos do homem. Elas simplesmente ‘são’, com total independência do espírito humano. Uma pessoa de claro entendimento poderá, no máximo, constatar que existem e se dar conta delas.” M.C.Escher