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MANUAL TÉCNICO
Inseminação Artificial
em Tempo Fixo
(IATF) em gado leiteiro
Introdução
As vacas leiteiras, durante a lactação, apresentam características fisiológicas particulares que diferenciam
o comportamento reprodutivo desses animais, quando comparadas a fêmeas bovinas de outra aptidão.
A fertilidade das vacas leiteiras, principalmente as altamente produtivas, é mais baixa, devido a algumas
particularidades metabólicas que tornam a concepção mais problemática, exigindo maior número de
inseminações por prenhez.
Particularidades reprodutivas de vacas leiteiras:
Podemos citar como diferenças conhecidas até o momento, as seguintes particularidades:
Maior incidência de retenção de placenta pós-parto.
A explicação para isso é multifatorial, pois envolvem todos os fatores causadores de estresse, tais como:
nutrição deficiente, baixa adaptação ao ambiente, baixa resistência a parasitas, incidência de doenças
infecciosas, entre outras.
A conseqüência da retenção de placenta é a incidência representativa de endometrites no período pós-
parto de vacas leiteiras. Essas infecções geram prejuízos ao ambiente uterino e, em casos extremos,
poderá ocorrer a infertilidade permanente de algumas fêmeas. Mesmo as endometrites com menor
gravidade, costumam aumentar o período entre o parto e o primeiro cio, com cios de baixa fertilidade,
liberação de muco sujo e interferindo na eficiência reprodutiva do animal.
Maior incidência de cistos foliculares.
As vacas em lactação possuem metabolismo muito acelerado e uma taxa de degradação hepática de
hormônios esteróides muito rápida (estrógeno e progesterona). Esse fator pode interferir no mecanismo da
ovulação. Conforme mostra o esquema abaixo, a metabolização excessiva do estrógeno, produzido pelo
folículo pré-ovulatório, pode provocar falha na sensibilização dos receptores de estrógeno localizados no
hipotálamo. Conseqüentemente, pode haver falha na liberação, ou liberação insuficiente de GnRH e
posteriormente de LH, resultando em falha na ovulação ou a formação de um cisto folicular.
Diminuição do período de estro e estros silenciosos.
O cio é um comportamento induzido pela ação de alto nível de estrógenos sobre receptores cerebrais
específicos. Quando temos rápida metabolização hepática do estrógeno (observado nas vacas em
lactação), esse hormônio acaba sendo retirado rapidamente da circulação sanguínea. Conseqüentemente,
o comportamento estral se apresenta diminuído ou até ausente.
Gráfico: Duração média do comportamento estral (horas) em vacas com diferentes produções leiteiras, Wiltbanks et
al, 2004.
Na tabela abaixo, vemos que as falhas de detecção de cios comprometem a taxa de serviço e a eficiência
reprodutiva dos rebanhos que utilizam Inseminação Artificial convencional.
Tab. 1 Porcentagem de observação de estros em função do método de detecção. Bó, 2002.
Método de detecção Cios detectados
Observação casual 43 %
Observação por ordenhadores 50 %
Observadores treinados (2 x dia) 50 %
Observação + pintura base cauda 71 %
Observação por 24 horas/dia 89 %
Maior incidência de dupla ovulação e de partos gemelares.
A dominância folicular, onde o folículo mais representativo da onda de crescimento induz a atresia dos
folículos subordinados, se dá pela secreção de estrógeno e inibina. A liberação do estrógeno e inibina
promovem o bloqueio da secreção de FSH pela hipófise.
Devido à rápida metabolização hepática (nas vacas leiteiras), o estrógeno secretado pelo folículo
dominante, é retirado da circulação, possibilitando uma falha no bloqueio do FSH. Assim, uma freqüência
maior de ondas foliculares com a presença de mais de um folículo dominante ocorrem, possibilitando a
ovulação dupla.
Alta sensibilidade ao estresse térmico.
As vacas leiteiras possuem metabolismo acelerado, como já foi anteriormente abordado, produzindo muito
calor metabólico. Além disso, os animais taurinos são menos adaptados ao clima quente. Portanto,
durante o verão, nota-se uma queda significativa nos índices reprodutivos. O estresse térmico provoca
uma queda na qualidade dos óvulos produzidos, diminuindo a fertilidade dessas estruturas. Também os
embriões são muito sensíveis ao estresse térmico, particularmente nos 7 primeiros dias pós-fertilização.
Menor taxa de concepção à Inseminação artificial.
Todos os fatores acima citados contribuem para uma menor eficiência reprodutiva em vacas leiteiras. Um
fator que não deve ser esquecido é a maior metabolização da progesterona produzida pelo corpo lúteo
ovariano.
O embrião se desenvolve com menores níveis sanguíneos desse hormônio e sabe-se que esse fato reduz
a taxa de crescimento embrionário. Isso aumenta a incidência de falhas no mecanismo de reconhecimento
materno da gestação por parte da fêmea, com conseqüente luteólise e perda embrionária precoce.
0
5
10
15
20
20 litros 35 litros 55 litros
Todas as características citadas interferem na eficiência reprodutiva de vacas leiteiras, tornando a
obtenção de uma nova prenhez um grande desafio. Existe, portanto, a necessidade de se buscar
novas tecnologias para melhorar o desempenho reprodutivo dessas vacas.
Por que usar IATF em rebanhos leiteiros?
A necessidade de alta produção de leite e bezerros é fundamental para que a granja leiteira sobreviva e
seja capaz de gerar lucros no mercado competitivo atual. Isso somente é possível se a eficiência
reprodutiva do rebanho for otimizada pela IATF. Desta forma, busca-se diminuir o intervalo entre partos
(IEP) e aumentar a proporção de animais em lactação, além do número de bezerros produzidos por ano.
PRINCIPAIS VANTAGENS DA IATF:
• DISPENSA A OBSERVAÇÃO DE CIO.
Muitas das vacas em cio não são inseminadas por falhas de detecção. Isto gera aumento da média de
intervalo entre partos, aumento do intervalo entre lactações e diminuição do número de bezerros
produzidos por ano. Além disso, existem outras falhas como a inseminação de vacas que não estão
em cio, ou que já estão em momento desfavorável, o que provoca desperdício de sêmen.
• DIMINUIÇÃO DO INTERVALO ENTRE PARTOS.
As vacas leiteiras têm um período de recuperação pós-parto difícil, pois além da recuperação natural
do aparelho genital e corporal, ainda têm a alta produção de leite como agente complicador (balanço
energético negativo), o que pode gerar períodos bastante longos entre o parto e a nova concepção.
Desta forma, com a possibilidade de inseminar as fêmeas mesmo em anestro, há diminuição de custos
de manutenção, pela redução do período ocioso das vacas do rebanho.
• AUMENTO DA PRODUÇÃO DE LEITE.
É um efeito reflexo da diminuição do intervalo entre partos, conseqüentemente o período seco do
animal será menor. Numa propriedade onde o IEP é de 18 meses e, hipoteticamente, consegue-se
reduzir para 12 meses, temos uma lactação a mais a cada período de 3 anos, ou seja, 50% de
aumento de produção leiteira por ano, só devido ao ganho reprodutivo obtido.
• AUMENTO DA PRODUÇÃO DE BEZERROS.
Outro efeito reflexo da diminuição do IEP, teremos uma maior tendência de todas as vacas produzirem
um bezerro ao ano, ao invés de 1 bezerro a cada ano e meio como é a média nacional. Com isso
obtem-se um maior número de animais para venda ou para reposição no rebanho, levando a um
progresso genético mais rápido e gerando receita a propriedade.
• POSSIBILIDADE DE CONCENTRAÇÃO DE PARTOS NAS ÉPOCAS DE ENTRE-SAFRA
LEITEIRA.
É possível sincronizar lotes de animais para parirem e fornecerem mais leite na época quando este
produto tem melhor preço de mercado.
Pré-requisitos para utilizar IATF em rebanhos leiteiros:
As vacas a serem sincronizadas devem ter, no mínimo, 45 dias de intervalo pós-parto.
As vacas devem estar em média/ boa condição corporal (2,5 ou acima, numa escala de 1 a 5).
As vacas não devem estar em balanço energético negativo intenso (perda de peso grave).
O controle sanitário deve ser rigoroso, evitando que doenças como Brucelose, Leptospirose e
outras, interfiram na reprodução.
Antes de iniciar um protocolo de IATF, é necessário que um veterinário examine o sistema
reprodutor das vacas para eliminar animais com problemas clínicos (infecções uterinas, cistos
ovarianos, etc.). Evita-se desperdício de hormônios e sêmen em vacas não aptas.
As endometrites resultantes de retenções de placentas devem ser tratadas com aplicações de
prostaglandina e antibioticoterapia (se necessário) até a resolução.
Vacas com cistos ovarianos podem ser tratadas com GnRH (Gestran Plus®
) e 7 dias depois com
PGF2α (Prolise®
) observando a manifestação de cios subseqüentes. Outra possibilidade de
tratamento do cisto ovariano é a realização de um programa de IATF com progesterona.
Sempre ao utilizar programas de IATF, dar preferência a sêmen de touros com histórico de
fertilidade e oriundo de empresas idôneas, isso evita variação de resultados e queda dos índices de
prenhez.
PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) - TECNOPEC
1) Protocolo IATF Tecnopec - Vacas Leiteiras de Alta Produção
Opção 1 Opção 2
D0 (6h) D0 (6h) Inserir PRIMER®
+ 3 ml RIC-BE®
D8 (6 h) D8 (16h) Retirar PRIMER®
+ 1 ml FOLLTROPIN®
+ 2 ml PROLISE®
D10 (6h) D10(16h) Aplicar 1 ml de GESTRAN PLUS®
D10 (18h) D11(6h) Inseminar todo lote
Indicações deste protocolo:
• Animais com média condição corporal (2,5).
• Animais com intervalo pós-parto maior que 50 dias.
• Animais com presença de CL, o uso do Folltropin é opcional.
2) Programa IATF Tecnopec - Vacas Leiteiras Cruzadas
D0 8:00h Inserir PRIMER®
+ 2 ml RIC-BE®
D8 8:00h Retirar PRIMER®
+ PROLISE®
+ FOLLTROPIN®
D9 8:00h Aplicar 1 ml RIC-BE®
D10 12:00h Inseminar todo lote entre 12:00 e 18:00 h
Indicações deste protocolo:
• Vacas leiteiras com produção menor de 20 Kg/dia.
• Animais com média condição corporal (2,5).
• Animais com intervalo pós-parto maior que 50 dias.
• Animais com presença de CL, o uso do Folltropin é opcional.
3) Protocolo Tecnopec – Sêmen Sexado
Os resultados de programas de IATF com sêmen sexado ainda têm se mostrado inconsistentes. Uma
alternativa seu uso em programas de sincronização, é o uso de protocolos mistos, no qual se realiza a
sincronização folicular, porém sem o estimulo final à ovulação, que ocorrerá naturalmente. Neste caso se
faz necessária a observação de cios. Os animais que não apresentarem cios até 54 horas após a retirada
do dispositivo podem ser inseminados em tempo fixo com sêmen não sexado de baixo custo
administrando junto uma dose de Gestran Plus®
.
Esse tipo de protocolo também pode ser utilizado para se aumentar a eficiência de uso de doses de
sêmen de alto valor, diminuindo as perdas de sêmen (alta taxa de concepção), porém comprometendo um
pouco a taxa de serviço (o que pode compensar pelo alto custo das doses).
D0 8:00 h Colocar PRIMER®
+ 2 ml RIC-BE®
D8 8:00 h Retirar PRIMER®
+ 1,5 ml PROLISE®
+ FOLLTROPIN®
D8 a D10
Até 54
horas
Observar os cios e inseminar
D10 14:00
Nas vacas que não foram diagnosticadas em cio, aplicar 1 ml de Gestran-
Plus®
e Inseminar com sêmen comum.
Primer®
- Vacas Leiteiras
Primer®
é um dispositivo intravaginal de liberação lenta de Progesterona, desenvolvido pela Tecnopec e
com tecnologia 100% brasileira. Em experimentos realizados em 13 fazendas leiteiras nos estados de SP,
MG e PR, totalizando 562 vacas Holandesas e produção média de 30,4 Kg, comprovou-se sua eficácia
dentro dos protocolos de IATF Tecnopec.
Taxa de Prenhez
PRIMER® NOVO 30,2% (88/291)
PRIMER 2º USO 32,5% (68/271)
Carvalho et al., 2008
Uso de Folltropin® na IATF
O uso de gonadotrofina folículo estimulante (FSH) mostrou-se eficiente em estimular o crescimento
folicular final em rebanhos com baixo grau de ciclicidade, animais recém paridos (período pós parto inferior
a 3 meses) e em animais com condição corporal comprometida (4 a 5 na escala 1-9; abaixo de 3, na
escala de 1-5).
A partir de 2006, a Tecnopec empreendeu em pesquisas com uso de FSH (Folltropin®
) em protocolos IATF
e TETF. Os motivos para essa empreitada, como sempre, foram a busca de soluções eficientes para as
limitações que se apresentaram no decorrer desse período de utilização do eCG, que estão ligadas
principalmente a antigenicidade da molécula (alto peso molecular) e a dificuldade no aumento de produção
para atender a demanda do crescente uso desses protocolos.
Experimentos: IATF com Folltropin®
em vacas leiteiras:
Tab. 2 Dinâmica folicular Folltropin
®
em vacas leiteiras primíparas (HPB) de alta produção:
10 mg Folltropin 20 mg Folltropin
Nº de animais 8 10
Crescimento folicular 0,50±0,37 0,40±0,18
Diâmetro Max. Folic.
dominante
18,9±3,30 17,4±5,20
Momento da ovulação 72,0±6,40 71,1±6,40
Taxa de ovulação 100% 70%
Barros, C.; Pinheiro, V.; 2007
Tab. 3 Resultados de programa IATF Tecnopec em vacas holandesas (produção média de 40 kg/ leite/ dia) com
Folltropin
®
20 mg:
Folltropin
®
20 mg
Anestro 29,4% (5/17)
Ciclando 44% (11/25)
Total 38,1% (16/42)
Fernandes, C.A.C. (Biotran); 2007.
Após a comprovação da sua eficácia em experimentos metódicos e bem controlados, o Folltropin®
foi incorporado na indicação de protocolos IATF Tecnopec. Os benefícios da sua utilização já
puderam ser vistos pelos resultados de campo em todo Brasil.
Estratégias para incrementar a taxa de concepção à IATF:
Estratégias que visam melhorar a taxa de concepção em vacas leiteiras e que podem ser utilizadas
concomitantemente à IATF, pois podem incrementar os resultados. Deve-se, no entanto, avaliar o custo-
benefício das técnicas dentro da realidade de cada propriedade.
• Aplicação de Gestran Plus®
(Lecirelina, análogo de GnRH), 7 dias após a IA.
Esse manejo induz a ovulação do folículo dominante da 1ª onda de desenvolvimento folicular, que se inicia
1 dia após a ovulação ocorrida na IA. Esse manejo gera um corpo lúteo acessório. Aumenta a produção de
progesterona, podendo melhorar as taxas de prenhez, por diminuir os índices de perda embrionária.
• Suplementação alimentar com Ácidos Graxos Omega 3.
A ingestão de 10 gramas/dia de ácidos graxos Omega 3, durante o período reprodutivo, melhora a taxa de
concepção na IA, diminuindo o índice de perda embrionária, motivada pela regressão precoce do corpo
lúteo. Os ácidos graxos Omega 3 mudam a cadeia de degradação do ácido Araquidônico, resultando em
Prostaglandinas do Tipo E (ao invés de PGF 2α), que não são ativas na lise do corpo lúteo.
Algumas fontes de Omega 3 são óleo de peixe e gordura protegida de óleo de palma.
AVISOS IMPORTANTES
Em vacas de raças européias ou sintéticas (corte e leite), devido às diferenças no metabolismo da
progesterona em relação aos zebuínos e cruzados, recomenda-se utilizar o PRIMER®
por duas
vezes. Existindo a possibilidade da 3ª utilização somente em novilhas, ou vacas secas que são
animais com metabolismo de progesterona mais lento.
Recomenda-se para a reutilização do PRIMER®
, após sua retirada da vaca sincronizada, lavá-lo
em água corrente, retirando todo o muco e colocando-o em solução (1: 250) de Kilol por 10
minutos. Secar os dispositivos na sombra e guardá-los em sua própria embalagem, até nova
utilização.
O Folltropin®
deve ser mantido sob refrigeração. Após sua diluição apresenta validade de efeito por
5 dias. Quando for levado ao curral, colocá-lo em isopor com gelo, não o deixando exposto ao sol.
Eventuais sobras devem ser congeladas em freezer (-20o
C), no mesmo dia da diluição.
DICAS TECNOPEC
• Não trabalhar com animais em condição corporal muito comprometida ou com balanço energético
negativo intenso (perda de peso).
• Mesmo nos melhores programas, o efeito da nutrição e da condição corporal é sempre significante.
• Tomar os devidos cuidados na manipulação e aplicação dos hormônios.
• Mantê-los em local refrigerado mesmo durante o manuseio no curral, utilizar seringas pequenas (1
a 5 ml) e agulhas finas (40x12 ou 30x8), para um melhor doseamento e para evitar o refluxo.
• Usar somente uma agulha para retirar o produto do frasco, evitando contaminações.
• Utilizar uma planilha para controle das aplicações. Todos os animais devem passar por todas as
aplicações, uma falha em uma aplicação significa perda de prenhez do animal. Muitas falhas
comprometem o resultado final.
• Uma sugestão de planilha pode ser observada na tabela abaixo. Note o espaço para anotação da
condição corporal e intervalo pós-parto. Estes dados ajudam a entender o resultado final e realizar
correções em um próximo programa, caso seja necessário.
• Descongelar o sêmen conforme as instruções do fornecedor. Deixar uma pessoa exclusivamente
para descongelar e montar aplicadores, para ganhar agilidade.
• Não estressar desnecessariamente os animais nas aplicações e na IA.
•
Consulte nosso site, assista aos vídeos e leia nossas recomendações em Dicas Tecnopec
(http://www.tecnopec.com.br/index.php?dicasduvidas)
Tab. Planilha de controle da IATF
(arquivo disponível em nosso site – http://www.tecnopec.com.br/index.php?iatf)
UF:
3 pass.
4 pass.
___:___h ___:___h ___:___h __:___h
___:___h ___:___h ___:___h __:___h Touro Partida Resp.
Nº Vaca ECC (1 - 5) Dias Parida 1º manejo 2º manejo 3º manejo IATF Nome Nº Insem. P ou V Data
PLANILHA DE CONTROLE DA IATF
Nome do Proprietário:
Nome da Fazenda:
Município:
Endereço:
Diagnostico Prenhez
Telefone:
Horário de Início
Vet. Responsável
DIA: / /
Horário de Término
DIA: / /
IATF
DIA: / / DIA: / /
LINHA DE PRODUTOS TECNOPEC
PRIMER®
- Dispositivo intravaginal bovino, impregnado com progesterona, utilizado em programas de
sincronização de fêmeas bovinas para inseminação artificial e transferência de embriões. Apresentação:
Pacotes com 5 e 10 dispositivos.
PROLISE®
- (PGF2α), hormônio à base de D-cloprostenol, de alta potência e eficácia. Utilizado para lise
do corpo lúteo em programas de IA, TE, indução de partos e tratamento de cistos luteinicos.
Apresentação: Frascos de 20 e 50 ml.
FOLLTROPIN®
- (FSH-p), hormônio folículo estimulante purificado, com baixa contaminação de LH,
utilizado para superovulação de doadoras de embriões bovinas, caprinas e ovinas e também nos
programas IATF e TETF. Apresentação: Frasco com 400 mg de FSH e diluente de 20 ml.
LUTROPIN®
- (LH-p), hormônio luteinizante puro, utilizado para indução de ovulação e formação de corpo
lúteo, tratamento de cistos foliculares, indução da liberação de testosterona em machos. Utilizado em
protocolos de superovulação em doadoras (como indutor da ovulação) e na IATF de novilhas.
Apresentação: Frasco de 20 ml (25 mg).
GESTRAN PLUS®
- análogo sintético de GnRH, à base de Lecirelina, de alta potência, longa duração e
melhor custo. Suas indicações são indução de ovulação em programas reprodutivos (IA, IATF, TETF e
SOVTF) e no tratamento de vacas repetidoras de cio e cistos ovarianos. Apresentações: Frascos de 20 ml.
RIC-BE®
– Benzoato de Estradiol na concentração de 1 mg/ml. Associado à progesterona induz atresia
folicular com posterior emergência de nova onda folicular em 3 a 4 dias. Após a retirada da progesterona,
pode ser utilizado como indutor da ovulação em programas IATF. Apresentação: Frascos de 50 ml.
Em caso de dúvidas, dispomos de uma equipe técnica capacitada e pronta a lhe atender.
reproducao@tecnopec.com.br
Tecnopec Ltda.
Rua Emilio de Souza Docca, 480
São Paulo – SP
CEP 04379-020
(11) 5671-7070.
www.tecnopec.com.br

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Iatf vaca de leite

  • 1. MANUAL TÉCNICO Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em gado leiteiro
  • 2. Introdução As vacas leiteiras, durante a lactação, apresentam características fisiológicas particulares que diferenciam o comportamento reprodutivo desses animais, quando comparadas a fêmeas bovinas de outra aptidão. A fertilidade das vacas leiteiras, principalmente as altamente produtivas, é mais baixa, devido a algumas particularidades metabólicas que tornam a concepção mais problemática, exigindo maior número de inseminações por prenhez. Particularidades reprodutivas de vacas leiteiras: Podemos citar como diferenças conhecidas até o momento, as seguintes particularidades: Maior incidência de retenção de placenta pós-parto. A explicação para isso é multifatorial, pois envolvem todos os fatores causadores de estresse, tais como: nutrição deficiente, baixa adaptação ao ambiente, baixa resistência a parasitas, incidência de doenças infecciosas, entre outras. A conseqüência da retenção de placenta é a incidência representativa de endometrites no período pós- parto de vacas leiteiras. Essas infecções geram prejuízos ao ambiente uterino e, em casos extremos, poderá ocorrer a infertilidade permanente de algumas fêmeas. Mesmo as endometrites com menor gravidade, costumam aumentar o período entre o parto e o primeiro cio, com cios de baixa fertilidade, liberação de muco sujo e interferindo na eficiência reprodutiva do animal. Maior incidência de cistos foliculares. As vacas em lactação possuem metabolismo muito acelerado e uma taxa de degradação hepática de hormônios esteróides muito rápida (estrógeno e progesterona). Esse fator pode interferir no mecanismo da ovulação. Conforme mostra o esquema abaixo, a metabolização excessiva do estrógeno, produzido pelo folículo pré-ovulatório, pode provocar falha na sensibilização dos receptores de estrógeno localizados no hipotálamo. Conseqüentemente, pode haver falha na liberação, ou liberação insuficiente de GnRH e posteriormente de LH, resultando em falha na ovulação ou a formação de um cisto folicular. Diminuição do período de estro e estros silenciosos. O cio é um comportamento induzido pela ação de alto nível de estrógenos sobre receptores cerebrais específicos. Quando temos rápida metabolização hepática do estrógeno (observado nas vacas em lactação), esse hormônio acaba sendo retirado rapidamente da circulação sanguínea. Conseqüentemente, o comportamento estral se apresenta diminuído ou até ausente.
  • 3. Gráfico: Duração média do comportamento estral (horas) em vacas com diferentes produções leiteiras, Wiltbanks et al, 2004. Na tabela abaixo, vemos que as falhas de detecção de cios comprometem a taxa de serviço e a eficiência reprodutiva dos rebanhos que utilizam Inseminação Artificial convencional. Tab. 1 Porcentagem de observação de estros em função do método de detecção. Bó, 2002. Método de detecção Cios detectados Observação casual 43 % Observação por ordenhadores 50 % Observadores treinados (2 x dia) 50 % Observação + pintura base cauda 71 % Observação por 24 horas/dia 89 % Maior incidência de dupla ovulação e de partos gemelares. A dominância folicular, onde o folículo mais representativo da onda de crescimento induz a atresia dos folículos subordinados, se dá pela secreção de estrógeno e inibina. A liberação do estrógeno e inibina promovem o bloqueio da secreção de FSH pela hipófise. Devido à rápida metabolização hepática (nas vacas leiteiras), o estrógeno secretado pelo folículo dominante, é retirado da circulação, possibilitando uma falha no bloqueio do FSH. Assim, uma freqüência maior de ondas foliculares com a presença de mais de um folículo dominante ocorrem, possibilitando a ovulação dupla. Alta sensibilidade ao estresse térmico. As vacas leiteiras possuem metabolismo acelerado, como já foi anteriormente abordado, produzindo muito calor metabólico. Além disso, os animais taurinos são menos adaptados ao clima quente. Portanto, durante o verão, nota-se uma queda significativa nos índices reprodutivos. O estresse térmico provoca uma queda na qualidade dos óvulos produzidos, diminuindo a fertilidade dessas estruturas. Também os embriões são muito sensíveis ao estresse térmico, particularmente nos 7 primeiros dias pós-fertilização. Menor taxa de concepção à Inseminação artificial. Todos os fatores acima citados contribuem para uma menor eficiência reprodutiva em vacas leiteiras. Um fator que não deve ser esquecido é a maior metabolização da progesterona produzida pelo corpo lúteo ovariano. O embrião se desenvolve com menores níveis sanguíneos desse hormônio e sabe-se que esse fato reduz a taxa de crescimento embrionário. Isso aumenta a incidência de falhas no mecanismo de reconhecimento materno da gestação por parte da fêmea, com conseqüente luteólise e perda embrionária precoce. 0 5 10 15 20 20 litros 35 litros 55 litros
  • 4. Todas as características citadas interferem na eficiência reprodutiva de vacas leiteiras, tornando a obtenção de uma nova prenhez um grande desafio. Existe, portanto, a necessidade de se buscar novas tecnologias para melhorar o desempenho reprodutivo dessas vacas. Por que usar IATF em rebanhos leiteiros? A necessidade de alta produção de leite e bezerros é fundamental para que a granja leiteira sobreviva e seja capaz de gerar lucros no mercado competitivo atual. Isso somente é possível se a eficiência reprodutiva do rebanho for otimizada pela IATF. Desta forma, busca-se diminuir o intervalo entre partos (IEP) e aumentar a proporção de animais em lactação, além do número de bezerros produzidos por ano. PRINCIPAIS VANTAGENS DA IATF: • DISPENSA A OBSERVAÇÃO DE CIO. Muitas das vacas em cio não são inseminadas por falhas de detecção. Isto gera aumento da média de intervalo entre partos, aumento do intervalo entre lactações e diminuição do número de bezerros produzidos por ano. Além disso, existem outras falhas como a inseminação de vacas que não estão em cio, ou que já estão em momento desfavorável, o que provoca desperdício de sêmen. • DIMINUIÇÃO DO INTERVALO ENTRE PARTOS. As vacas leiteiras têm um período de recuperação pós-parto difícil, pois além da recuperação natural do aparelho genital e corporal, ainda têm a alta produção de leite como agente complicador (balanço energético negativo), o que pode gerar períodos bastante longos entre o parto e a nova concepção. Desta forma, com a possibilidade de inseminar as fêmeas mesmo em anestro, há diminuição de custos de manutenção, pela redução do período ocioso das vacas do rebanho. • AUMENTO DA PRODUÇÃO DE LEITE. É um efeito reflexo da diminuição do intervalo entre partos, conseqüentemente o período seco do animal será menor. Numa propriedade onde o IEP é de 18 meses e, hipoteticamente, consegue-se reduzir para 12 meses, temos uma lactação a mais a cada período de 3 anos, ou seja, 50% de aumento de produção leiteira por ano, só devido ao ganho reprodutivo obtido. • AUMENTO DA PRODUÇÃO DE BEZERROS. Outro efeito reflexo da diminuição do IEP, teremos uma maior tendência de todas as vacas produzirem um bezerro ao ano, ao invés de 1 bezerro a cada ano e meio como é a média nacional. Com isso obtem-se um maior número de animais para venda ou para reposição no rebanho, levando a um progresso genético mais rápido e gerando receita a propriedade. • POSSIBILIDADE DE CONCENTRAÇÃO DE PARTOS NAS ÉPOCAS DE ENTRE-SAFRA LEITEIRA. É possível sincronizar lotes de animais para parirem e fornecerem mais leite na época quando este produto tem melhor preço de mercado. Pré-requisitos para utilizar IATF em rebanhos leiteiros: As vacas a serem sincronizadas devem ter, no mínimo, 45 dias de intervalo pós-parto. As vacas devem estar em média/ boa condição corporal (2,5 ou acima, numa escala de 1 a 5). As vacas não devem estar em balanço energético negativo intenso (perda de peso grave). O controle sanitário deve ser rigoroso, evitando que doenças como Brucelose, Leptospirose e outras, interfiram na reprodução.
  • 5. Antes de iniciar um protocolo de IATF, é necessário que um veterinário examine o sistema reprodutor das vacas para eliminar animais com problemas clínicos (infecções uterinas, cistos ovarianos, etc.). Evita-se desperdício de hormônios e sêmen em vacas não aptas. As endometrites resultantes de retenções de placentas devem ser tratadas com aplicações de prostaglandina e antibioticoterapia (se necessário) até a resolução. Vacas com cistos ovarianos podem ser tratadas com GnRH (Gestran Plus® ) e 7 dias depois com PGF2α (Prolise® ) observando a manifestação de cios subseqüentes. Outra possibilidade de tratamento do cisto ovariano é a realização de um programa de IATF com progesterona. Sempre ao utilizar programas de IATF, dar preferência a sêmen de touros com histórico de fertilidade e oriundo de empresas idôneas, isso evita variação de resultados e queda dos índices de prenhez. PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) - TECNOPEC 1) Protocolo IATF Tecnopec - Vacas Leiteiras de Alta Produção Opção 1 Opção 2 D0 (6h) D0 (6h) Inserir PRIMER® + 3 ml RIC-BE® D8 (6 h) D8 (16h) Retirar PRIMER® + 1 ml FOLLTROPIN® + 2 ml PROLISE® D10 (6h) D10(16h) Aplicar 1 ml de GESTRAN PLUS® D10 (18h) D11(6h) Inseminar todo lote Indicações deste protocolo: • Animais com média condição corporal (2,5). • Animais com intervalo pós-parto maior que 50 dias. • Animais com presença de CL, o uso do Folltropin é opcional.
  • 6. 2) Programa IATF Tecnopec - Vacas Leiteiras Cruzadas D0 8:00h Inserir PRIMER® + 2 ml RIC-BE® D8 8:00h Retirar PRIMER® + PROLISE® + FOLLTROPIN® D9 8:00h Aplicar 1 ml RIC-BE® D10 12:00h Inseminar todo lote entre 12:00 e 18:00 h Indicações deste protocolo: • Vacas leiteiras com produção menor de 20 Kg/dia. • Animais com média condição corporal (2,5). • Animais com intervalo pós-parto maior que 50 dias. • Animais com presença de CL, o uso do Folltropin é opcional. 3) Protocolo Tecnopec – Sêmen Sexado Os resultados de programas de IATF com sêmen sexado ainda têm se mostrado inconsistentes. Uma alternativa seu uso em programas de sincronização, é o uso de protocolos mistos, no qual se realiza a sincronização folicular, porém sem o estimulo final à ovulação, que ocorrerá naturalmente. Neste caso se faz necessária a observação de cios. Os animais que não apresentarem cios até 54 horas após a retirada do dispositivo podem ser inseminados em tempo fixo com sêmen não sexado de baixo custo administrando junto uma dose de Gestran Plus® . Esse tipo de protocolo também pode ser utilizado para se aumentar a eficiência de uso de doses de sêmen de alto valor, diminuindo as perdas de sêmen (alta taxa de concepção), porém comprometendo um pouco a taxa de serviço (o que pode compensar pelo alto custo das doses). D0 8:00 h Colocar PRIMER® + 2 ml RIC-BE® D8 8:00 h Retirar PRIMER® + 1,5 ml PROLISE® + FOLLTROPIN® D8 a D10 Até 54 horas Observar os cios e inseminar D10 14:00 Nas vacas que não foram diagnosticadas em cio, aplicar 1 ml de Gestran- Plus® e Inseminar com sêmen comum.
  • 7. Primer® - Vacas Leiteiras Primer® é um dispositivo intravaginal de liberação lenta de Progesterona, desenvolvido pela Tecnopec e com tecnologia 100% brasileira. Em experimentos realizados em 13 fazendas leiteiras nos estados de SP, MG e PR, totalizando 562 vacas Holandesas e produção média de 30,4 Kg, comprovou-se sua eficácia dentro dos protocolos de IATF Tecnopec. Taxa de Prenhez PRIMER® NOVO 30,2% (88/291) PRIMER 2º USO 32,5% (68/271) Carvalho et al., 2008 Uso de Folltropin® na IATF O uso de gonadotrofina folículo estimulante (FSH) mostrou-se eficiente em estimular o crescimento folicular final em rebanhos com baixo grau de ciclicidade, animais recém paridos (período pós parto inferior a 3 meses) e em animais com condição corporal comprometida (4 a 5 na escala 1-9; abaixo de 3, na escala de 1-5). A partir de 2006, a Tecnopec empreendeu em pesquisas com uso de FSH (Folltropin® ) em protocolos IATF e TETF. Os motivos para essa empreitada, como sempre, foram a busca de soluções eficientes para as limitações que se apresentaram no decorrer desse período de utilização do eCG, que estão ligadas principalmente a antigenicidade da molécula (alto peso molecular) e a dificuldade no aumento de produção para atender a demanda do crescente uso desses protocolos. Experimentos: IATF com Folltropin® em vacas leiteiras: Tab. 2 Dinâmica folicular Folltropin ® em vacas leiteiras primíparas (HPB) de alta produção: 10 mg Folltropin 20 mg Folltropin Nº de animais 8 10 Crescimento folicular 0,50±0,37 0,40±0,18 Diâmetro Max. Folic. dominante 18,9±3,30 17,4±5,20 Momento da ovulação 72,0±6,40 71,1±6,40 Taxa de ovulação 100% 70% Barros, C.; Pinheiro, V.; 2007
  • 8. Tab. 3 Resultados de programa IATF Tecnopec em vacas holandesas (produção média de 40 kg/ leite/ dia) com Folltropin ® 20 mg: Folltropin ® 20 mg Anestro 29,4% (5/17) Ciclando 44% (11/25) Total 38,1% (16/42) Fernandes, C.A.C. (Biotran); 2007. Após a comprovação da sua eficácia em experimentos metódicos e bem controlados, o Folltropin® foi incorporado na indicação de protocolos IATF Tecnopec. Os benefícios da sua utilização já puderam ser vistos pelos resultados de campo em todo Brasil. Estratégias para incrementar a taxa de concepção à IATF: Estratégias que visam melhorar a taxa de concepção em vacas leiteiras e que podem ser utilizadas concomitantemente à IATF, pois podem incrementar os resultados. Deve-se, no entanto, avaliar o custo- benefício das técnicas dentro da realidade de cada propriedade. • Aplicação de Gestran Plus® (Lecirelina, análogo de GnRH), 7 dias após a IA. Esse manejo induz a ovulação do folículo dominante da 1ª onda de desenvolvimento folicular, que se inicia 1 dia após a ovulação ocorrida na IA. Esse manejo gera um corpo lúteo acessório. Aumenta a produção de progesterona, podendo melhorar as taxas de prenhez, por diminuir os índices de perda embrionária. • Suplementação alimentar com Ácidos Graxos Omega 3. A ingestão de 10 gramas/dia de ácidos graxos Omega 3, durante o período reprodutivo, melhora a taxa de concepção na IA, diminuindo o índice de perda embrionária, motivada pela regressão precoce do corpo lúteo. Os ácidos graxos Omega 3 mudam a cadeia de degradação do ácido Araquidônico, resultando em Prostaglandinas do Tipo E (ao invés de PGF 2α), que não são ativas na lise do corpo lúteo. Algumas fontes de Omega 3 são óleo de peixe e gordura protegida de óleo de palma. AVISOS IMPORTANTES Em vacas de raças européias ou sintéticas (corte e leite), devido às diferenças no metabolismo da progesterona em relação aos zebuínos e cruzados, recomenda-se utilizar o PRIMER® por duas vezes. Existindo a possibilidade da 3ª utilização somente em novilhas, ou vacas secas que são animais com metabolismo de progesterona mais lento. Recomenda-se para a reutilização do PRIMER® , após sua retirada da vaca sincronizada, lavá-lo em água corrente, retirando todo o muco e colocando-o em solução (1: 250) de Kilol por 10 minutos. Secar os dispositivos na sombra e guardá-los em sua própria embalagem, até nova utilização. O Folltropin® deve ser mantido sob refrigeração. Após sua diluição apresenta validade de efeito por 5 dias. Quando for levado ao curral, colocá-lo em isopor com gelo, não o deixando exposto ao sol. Eventuais sobras devem ser congeladas em freezer (-20o C), no mesmo dia da diluição.
  • 9. DICAS TECNOPEC • Não trabalhar com animais em condição corporal muito comprometida ou com balanço energético negativo intenso (perda de peso). • Mesmo nos melhores programas, o efeito da nutrição e da condição corporal é sempre significante. • Tomar os devidos cuidados na manipulação e aplicação dos hormônios. • Mantê-los em local refrigerado mesmo durante o manuseio no curral, utilizar seringas pequenas (1 a 5 ml) e agulhas finas (40x12 ou 30x8), para um melhor doseamento e para evitar o refluxo. • Usar somente uma agulha para retirar o produto do frasco, evitando contaminações. • Utilizar uma planilha para controle das aplicações. Todos os animais devem passar por todas as aplicações, uma falha em uma aplicação significa perda de prenhez do animal. Muitas falhas comprometem o resultado final. • Uma sugestão de planilha pode ser observada na tabela abaixo. Note o espaço para anotação da condição corporal e intervalo pós-parto. Estes dados ajudam a entender o resultado final e realizar correções em um próximo programa, caso seja necessário. • Descongelar o sêmen conforme as instruções do fornecedor. Deixar uma pessoa exclusivamente para descongelar e montar aplicadores, para ganhar agilidade. • Não estressar desnecessariamente os animais nas aplicações e na IA. • Consulte nosso site, assista aos vídeos e leia nossas recomendações em Dicas Tecnopec (http://www.tecnopec.com.br/index.php?dicasduvidas) Tab. Planilha de controle da IATF (arquivo disponível em nosso site – http://www.tecnopec.com.br/index.php?iatf) UF: 3 pass. 4 pass. ___:___h ___:___h ___:___h __:___h ___:___h ___:___h ___:___h __:___h Touro Partida Resp. Nº Vaca ECC (1 - 5) Dias Parida 1º manejo 2º manejo 3º manejo IATF Nome Nº Insem. P ou V Data PLANILHA DE CONTROLE DA IATF Nome do Proprietário: Nome da Fazenda: Município: Endereço: Diagnostico Prenhez Telefone: Horário de Início Vet. Responsável DIA: / / Horário de Término DIA: / / IATF DIA: / / DIA: / /
  • 10. LINHA DE PRODUTOS TECNOPEC PRIMER® - Dispositivo intravaginal bovino, impregnado com progesterona, utilizado em programas de sincronização de fêmeas bovinas para inseminação artificial e transferência de embriões. Apresentação: Pacotes com 5 e 10 dispositivos. PROLISE® - (PGF2α), hormônio à base de D-cloprostenol, de alta potência e eficácia. Utilizado para lise do corpo lúteo em programas de IA, TE, indução de partos e tratamento de cistos luteinicos. Apresentação: Frascos de 20 e 50 ml. FOLLTROPIN® - (FSH-p), hormônio folículo estimulante purificado, com baixa contaminação de LH, utilizado para superovulação de doadoras de embriões bovinas, caprinas e ovinas e também nos programas IATF e TETF. Apresentação: Frasco com 400 mg de FSH e diluente de 20 ml. LUTROPIN® - (LH-p), hormônio luteinizante puro, utilizado para indução de ovulação e formação de corpo lúteo, tratamento de cistos foliculares, indução da liberação de testosterona em machos. Utilizado em protocolos de superovulação em doadoras (como indutor da ovulação) e na IATF de novilhas. Apresentação: Frasco de 20 ml (25 mg). GESTRAN PLUS® - análogo sintético de GnRH, à base de Lecirelina, de alta potência, longa duração e melhor custo. Suas indicações são indução de ovulação em programas reprodutivos (IA, IATF, TETF e SOVTF) e no tratamento de vacas repetidoras de cio e cistos ovarianos. Apresentações: Frascos de 20 ml. RIC-BE® – Benzoato de Estradiol na concentração de 1 mg/ml. Associado à progesterona induz atresia folicular com posterior emergência de nova onda folicular em 3 a 4 dias. Após a retirada da progesterona, pode ser utilizado como indutor da ovulação em programas IATF. Apresentação: Frascos de 50 ml. Em caso de dúvidas, dispomos de uma equipe técnica capacitada e pronta a lhe atender. reproducao@tecnopec.com.br Tecnopec Ltda. Rua Emilio de Souza Docca, 480 São Paulo – SP CEP 04379-020 (11) 5671-7070. www.tecnopec.com.br