1. Redes Socias e
Mídias Sociais
Gisele Honscha
Outubro 2014
2.
3.
4. RECUERO, Raquel. Redes Sociais na
Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
http://www.danah.org/papers/talks/MSRTechFest2009.h
tml
5. uma rede social é definida por dois elementos:
atores (pessoas, instituições ou grupos, nós da rede) e suas
conexões (interações ou laços sociais).
é uma metáfora para observar os padrões de conexão de um grupo social,
a partir das conexões estabelecidas pelos próprios atores.
6. As redes sociais na
internet amplificaram
a capacidade de
conexão de uns com
outros.
7. We define social network sites as web-based services that allow
individuals to
(1) construct a public or semi-public profile within a bounded system,
(2) articulate a list of other users with whom they share a connection, and
(3) view and traverse their list of connections and those made by others
within the system.
What makes social network sites unique is not that they allow
individuals to meet strangers, but rather that they enable users
to articulate and make visible their social
networks.
boyd, d. m. and Ellison, N. B. (2007), Social Network Sites: Definition, History, and Scholarship. Journal of
Computer-Mediated Communication, 13: 210–230
9. • Atores
• Conexões
• Capital social
elementos
das redes sociais
10. conexões
• Síncrona ou assíncrona (Reid, 1991)
• Mútua ou reativa (Primo, 2003)
• Tipo de laço social
• dialógico, associativo (Breiger, 1979)
• fraco, forte (Granovetter, 1973)
11. laços
Laços fracos (weak ties) seriam muito mais importantes, na manutenção
da rede social, do que os laços fortes (strong ties), para os quais
habitualmente os sociólogos davam mais importância.
Aquelas pessoas com quem se tinha um laço mais fraco eram justamente
importantes porque conectariam vários grupos sociais. Sem elas, os vários
clusters existiriam como ilhas isoladas e não como rede.
12. capital social
Valor constituído a partir das interações entre os
atores sociais.
Compreender a existência de valores nas conexões sociais e no
papel da Internet para auxiliar essas construções e suas
mudanças na percepção desses valores é fundamental para
compreender também as redes sociais.
13. topologia das redes sociais
Redes são metáforas estruturais. Portanto, elas constituem-se em formas de
analisar agrupamentos sociais também a partir de sua estrutura... Essas
topologias são relacionadas às estruturas das redes sociais, ou seja, à
estrutura construída através dos laços sociais estabelecidos pelos atores.
Paul Baran, 1964
14. redes igualitárias
Uma rede igualitária é, portanto, uma rede onde os nós, dada uma
quantidade de conexões, têm uma probabilidade de acabar com uma
quantidade mais ou menos igual de conexões.
15. mundos pequenos
O problema dos mundos pequenos, que foi abordado por diversos
autores posteriores, observa a questão das coincidências entre
conhecidos. Trata-se de um problema de conectividade, onde os
autores propuseram que, dado um número de mil conhecidos por
pessoa, em toda a população mundial, poder-se-ia traçar um
caminho entre um par, correndo apenas por dois conhecidos de
ambos.
Ithiel de Sola Pool e Manfred Kochen (1978).
16. redes aleatórias
Todos os nós, em uma determinada rede, teriam mais ou menos a
mesma quantidade de conexões, ou igualdade nas chances de
receber novos links, constituindo-se, assim, como redes igualitárias.
17. redes sem escalas
As redes não seriam constituídas de nós igualitários, ou seja, com a
possibilidade de ter mais ou menos o mesmo número de conexões.
Ao contrário, tais redes possuiriam poucos nós que seriam altamente
conectados (hubs ou conectores) e uma grande maioria de nós com
poucas conexões. Os hubs seriam os "ricos", que tenderiam a
receber sempre mais conexões. As redes com essas características
foram denominadas por ele "sem escalas”
Barabási (2003)
18. rich get richer
Quanto mais conexões um nó possui, maiores as chances de ele ter
mais novas conexões. Essa característica foi chamada de "conexão
preferencial“ (preferential attachment): um novo nó tende a se
conectar com um nó pré existente, mas mais conectado.
Barabási (2003)
19. Six Degrees
Documentário
http://www.dailymotion.com/video/xd24de_o-poder-dos-seis-graus-
parte-1-3_tech
Kevin Bacon
http://oracleofbacon.org
20.
21. Social media is not new. Media has
been leveraged for sociable purposes
since the caveman's walls.
boyd, danah. "Social Media is Here to Stay... Now What?" Microsoft
Research Tech Fest. Redmond, Washington, 2009.
http://www.danah.org/papers/talks/MSRTechFest2009.h
tml
22. It’s a collection of software that enables
individuals and communities to gather,
communicate, share, and in some cases
collaborate or play.
26. “A cultura da internet é a cultura dos criadores da Internet”.
Valores fundamentais: a colaboração, a participação, a
comunicação livre e horizontal, a autonomia criativa e a
sociabilidade em rede.
CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2003
27. Reconfiguração das estruturas midiáticas.
As diversas manifestações socioculturais contemporâneas mostram que o que
está em jogo como o excesso de informação nada mais é do que a emergência
de vozes e discursos anteriormente reprimidos pela edição da informação
pelos mass media.
A liberação do pólo da emissão está presente nas novas formas de
relacionamento social, de disponibilização da informação e na opinião e
movimentação social da rede.
LEMOS, André. Cibercultura. Alguns pontos para compreender a nossa época. In: LEMOS, A.;
CUNHA, P. (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.
32. Uma cultura participativa é uma cultura com relativamente poucas barreiras à
expressão artística e ao engajamento civil, com forte apoio à criação e
compartilhamento das criações, e algum tipo de tutoria informal na qual o que é sabido
pelo mais experiente é passado para os novatos. Uma cultura participativa é também
aquela em que os membros acreditam que suas contribuições importam, e sentem
algum grau de conexão social uns com os outros (ao menos eles se importam com o
que outras pessoas pensam sobre o que eles criaram).
(JENKINS, Henry)
33. Contexto cultural que permite a
participação na produção e na
distribuição da mídia.
”A web oferece um poderoso
novo canal de distribuição para a
produção cultural amadora”
(JENKINS, Henry)
34. Os indivíduos não são
espectadores ou
consumidores de mídia,
são participantes da
estrutura midiática e
moldam a mídia
ativamente.
VALORES CENTRAIS :
a expressão
o engajamento
a criação amadora
o compartilhamento
a socialização
as opiniões dos pares
38. Como participar?
• Produzindo conteúdos originais
• Comentando conteúdos existentes
• Remixando vídeos e músicas
• Escolhendo conteúdo para compartilhar
39. “Um determinado
período tecnológico, a
um conjunto de novas
estratégias
mercadológicas e a
processos de
comunicação mediados
pelo computador”.
(Alex Primo, 2007)
Segunda geração de serviços on-line caracterizada pela facilidade na produção,
publicação e distribuição de conteúdos, sem a necessidade de conhecimentos
de programação; pela ativa participação dos usuários; pelas possibilidades de
interação entre os sujeitos; e por novas formas de organização e recuperação
de informações.
46. As tecnologias digitais poderiam permitir que uma variedade
extraordinária de pessoas comuns fizesse parte do processo criativo.
Sair de uma vida de “consumidor” (pense no que esta palavra representa
– passivo, preguiçoso, cansado) de música – e não só música, mas filme,
e arte, e comércio – para uma vida onde poderia participar
individualmente e coletivamente fazendo alguma coisa nova.
(LESSIG, 2002)
Nem todos os membros precisam contribuir, mas todos devem acreditar
que são livres para contribuir quando estiverem prontos e que aquilo
com que eles contribuírem será valorizado apropriadamente (JENKINS)
47. MEDIA LITERACY
A participação depende de
uma espécie de alfabetização
nas novas linguagens desta
cultura.
50. Mídia hoje é global, ubiqua, social e barata.
Menos consumidores, mais produtores.
Menos audiência, mais participantes.
Menos mensagem para indivíduos, mais
ambiente para grupos.
Clay Shirky
51. SOCIAL MEDIA LANDSCAPE
When I created this landscape back in 2008,
social media was a category, a sub-part of
the web. Things are different nowadays since
social media are everywhere: nearly all
websites are linked to social accounts, and
social platforms are filled with content
grabbed on traditional websites. Long story
short: social media and the web are the two
faces of the same coin. This is 2014′s first
major change: their is no social media any
more, only one global social web.
http://www.mediassociaux.fr/2014/05/19/panorama-medias-sociaux-2014/