A vídeo-aula discute as práticas de violência nas escolas e a importância de diagnosticá-las para construir alternativas de ação. A violência familiar pode afetar o comportamento dos alunos, e cabe à escola estabelecer conexões com órgãos de saúde e conselho tutelar. A violência da discriminação também é comum, e a escola deve estar atenta. É uma tarefa difícil que requer união entre a equipe e apoio do governo.
2. Práticas de violência
A aula discute a importância do diagnóstico sobre as
práticas de violência que acontecem na escola (onde,
quem, com quem, contra quem) para construir
alternativas de ação, verificando o que a escola pode
fazer e quais os parceiros (conexões) necessárias.
Profª Flavia Schieling
José Saramago no livro “Ensaio sobre a Cegueira” diz
que: “Se puderes olhar, vê, e se puderes ver, repara”.
Reparar significa olhar atentamente.
3. Quais são as violências que aparecem na escola?
Falar sobre a violência não é fácil, pois ela emudece.
Ela instaura uma perplexidade e torna os nossos
recursos fracos. Como agir?
A violência familiar acaba penetrando no
comportamento das crianças. Cabe à escola
estabelecer conexões com setores da saúde e o
Conselho Tutelar, por exemplo.
A violência da discriminação é algo muito presente
no cotidiano escolar. Por isso devemos quanto
escola, estar atentos.
4. • Não é uma tarefa fácil, afinal a escola enfrenta
diversas dificuldades e precariedades. Por
isso, o coletivo deve estar unido à equipe
gestora e à responsabilidade do governo, seja
ele municipal ou estadual.
5. Muros e Grades
Engenheiros do Hawaii
Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
6. Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio
mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder