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A alta idade média: a civilização árabe História
Os Árabes e a expansão Durante a Alta Idade Média, a Europa foi invadida, ao norte, pelos bárbaros, e, ao sul, pelos árabes, que fecharam a mais importante via comercial da época – o mar Mediterrâneo. Esse fechamento veio intensificar um processo já em curso: a formação do feudalismo.
A Arábia pré-islâmica Na península da Arábia predominam áreas desérticas (5/6 do território aproximadamente), encontrando-se condições propícias para a concentração humana somente nos oásis e nas proximidades do mar, especialmente no Iêmen e no Hedjaz. Nessa região floresceu a civilização árabe, dividida em tribos de origem semita.
A Arábia pré-islâmica Antes de Maomé, o povo árabe se dividia em árabes urbanos, de Meca e Yatreb, e beduínos, do interior. Todos viviam em tribos autônomas comandadas pelos xeques (sheiks). Sheiks com Michael Jackson
A Arábia pré-islâmica Em épocas de guerra, a tribo combatia sob a chefia do emir. Tanto os árabes do interior como os da cidade eram POLITEÍSTAS, e seus ídolos ficavam em Meca, num santuário chamado Caaba:
Pedra Negra Meca, Caaba
Segundo os árabes, a Caaba foi um presente enviado pelos céus.  Segundo eles, a pedra antes era branca, mas por causa do pecado ficou preta!
A Arábia pré-islâmica Em consequência, Meca era o principal centro comercial e religioso da Arábia, dominado pela tribo dos coraixitas, guardiã da Caaba e a grande interessada em preservar o estado atual. Recapitulando... - áreas desérticas (dificuldade p/ pecuária e agricultura, então viviam do comércio) -várias tribos autônomas (não tinham poder centralizado) -Meca – cidade sagrada (Caaba – Pedra Negra, onde ficavam + de 300 ídolos)
Maomé e a unificação Revelação = Alá é o único deus. Choque com os CORAIXITAS (tribo que dominava Meca) Fuga de Meca (Hégira, quando maomé fugiu para Medina buscar seguidores, o ano 1 para os árabes foi a partir desse fato). Unificação da política e religião árabe.
Maomé e a unificação A unificação árabe teve Maomé como principal personagem. Nascido em Meca, em 570, era membro da poderosa tribo dos coraixitas, embora pertencesse a uma família pobre, a Hechemita. Ficou órfão muito cedo e foi educado pelo tio, participando de várias caravanas, o que certamente o levou a tomar contato com as crenças monoteístas da religião: o cristianismo e o judaísmo. Quando adulto, casou-se com a rica viúva Cadija, proprietária de uma caravana, fato que lhe permitiu dedicar-se intensivamente à meditação religiosa.
Maomé e a unificação A partir de 610, Maomé começou a pregar uma nova religião: Alá era o único deus, e Maomé, seu profeta; o povo deveria ter “islão em relação a Alá” isto é, submissão a Deus.
Maomé e a unificação A nova religião de Maomé colocava em risco o domínio dos coraixitas, pois Maomé condenava a idolatria da Caaba, motivo da peregrinação anual dos árabes a Meca. Pressionado pelos coraixitas, Maomé fugiu de Meca para Medina e seus seguidores conquistaram Meca, em 630, realizando a unificação religiosa e política da Arábia. Maomé morreu em 632, deixando a Arábia unificada, sob o fervor de uma fé comum e um ideal – a Guerra Santa ou “djihad” (conversão do infiel). Guerra Santa – conceito de Girá. É os islâmicos espalharem sua religião no mundo, converter pessoas.
O islamismo O islamismo tem por base o Corão (ou Alcorão), livro sagrado dos muçulmanos ou maometanos (“crentes”). Como se fosse um “manual de comportamento”
O islamismo As práticas do culto são simples:  Orar 5 vezes ao dia, voltado para Meca –
O islamismo As práticas do culto são simples:  Visitar Meca, pelo menos uma vez na vida – Segundo o Corão, todo islâmico precisa ir pelo menos 1 vez á Meca, se for uma pessoa doente tem que mandar alguém para representá-lo.
O islamismo As práticas do culto são simples:  Jejuar no mês de Ramadã  (9° mês, quando Maomé recebeu a revelação)  – Não come NADA! Apenas 1 refeição depois do por do sol, só! (os islâmicos adultos saudáveis)
O islamismo As práticas do culto são simples: Ir á Mesquita nas sexta –feiras MESQUITA DE LONDRINA
Seitas maometanas Pouco depois da sua formação, o islamismo se dividiu em algumas vertentes. As duas mais importantes são a dos sunitas e a dos xiitas.
Sunitas Os sunitas defendem um chefe de Estado, sucessor de um profeta, eleito pelos crentes (não importa se é sucessor de Maomé). Sustentam que a Sunna (diário de Maomé), segunda fonte de ensinamento sobre os ditos, as ações e o comportamento do profeta, é válida para a pregação do islamismo. Maior parte do Iraque é sunita, eles acreditam que é sagrado o Alcorão e Sunna. O chefe de Estado é eleito pelos crentes e não precisa ter descendência de Maomé.
Xiitas Para os Xiitas, o chefe religioso e político tem de ser parente do profeta, e não admitem outra fonte de ensinamento que não seja o Corão. No Irã predomina os Xiitas (11 de setembro provavelmente teve relação com eles). Califas – sucessores de Maomé
Islâmicos extremistas – minoria Quando eles não conseguem converter pessoas ao islamismo viram homem-bomba e etc.
A expansão islâmica Os califas, chefes sucessores de Maomé, iniciaram a expansão islâmica e, aproveitando-se da fraqueza dos novos vizinhos, ativaram a Guerra Santa, resolvendo suas dificuldades econômicas com a prática do botim (saque dos vencidos). A expansão em direção ao Ocidente se fez sob a dinastia omíada e atingiu seu ápice quando Tarik atravessou o estreito de Gilbraltar, penetrando na península Ibérica e subjugando grande parte dos visigodos. Os árabes só foram detidos na batalha de Poitiers, nos Pireneus, por Carlos Martel.
A batalha de Poitiers
A expansão islâmica Em 750, a dinastia omíada foi derrubada e o comando passou para a dinastia abássida, enquanto um sobrevivente omíada, Abderamã, fugiu para a Espanha, estabelecendo um emirado em Córdoba, que se tornaria mais tarde um califado independente. Com a dinastia abássida, o Império Árabe declinou e se desmembrou em vários califados, sofrendo pressões cada vez maior por parte dos cristãos, empenhados na reconquista de territórios europeus, principalmente na península Ibérica.
A expansão islâmica A expansão islâmica, além de acelerar a ruralizaçãoeuropéia, introduziu valiosos conhecimentos de astronomia, medicina, alquimia, filosofia, agricultura e álgebra, influenciando também significativamente na arquitetura e na literatura (As mil e uma noites).

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História Idade Média Árabes

  • 1. A alta idade média: a civilização árabe História
  • 2. Os Árabes e a expansão Durante a Alta Idade Média, a Europa foi invadida, ao norte, pelos bárbaros, e, ao sul, pelos árabes, que fecharam a mais importante via comercial da época – o mar Mediterrâneo. Esse fechamento veio intensificar um processo já em curso: a formação do feudalismo.
  • 3. A Arábia pré-islâmica Na península da Arábia predominam áreas desérticas (5/6 do território aproximadamente), encontrando-se condições propícias para a concentração humana somente nos oásis e nas proximidades do mar, especialmente no Iêmen e no Hedjaz. Nessa região floresceu a civilização árabe, dividida em tribos de origem semita.
  • 4. A Arábia pré-islâmica Antes de Maomé, o povo árabe se dividia em árabes urbanos, de Meca e Yatreb, e beduínos, do interior. Todos viviam em tribos autônomas comandadas pelos xeques (sheiks). Sheiks com Michael Jackson
  • 5. A Arábia pré-islâmica Em épocas de guerra, a tribo combatia sob a chefia do emir. Tanto os árabes do interior como os da cidade eram POLITEÍSTAS, e seus ídolos ficavam em Meca, num santuário chamado Caaba:
  • 7. Segundo os árabes, a Caaba foi um presente enviado pelos céus. Segundo eles, a pedra antes era branca, mas por causa do pecado ficou preta!
  • 8. A Arábia pré-islâmica Em consequência, Meca era o principal centro comercial e religioso da Arábia, dominado pela tribo dos coraixitas, guardiã da Caaba e a grande interessada em preservar o estado atual. Recapitulando... - áreas desérticas (dificuldade p/ pecuária e agricultura, então viviam do comércio) -várias tribos autônomas (não tinham poder centralizado) -Meca – cidade sagrada (Caaba – Pedra Negra, onde ficavam + de 300 ídolos)
  • 9. Maomé e a unificação Revelação = Alá é o único deus. Choque com os CORAIXITAS (tribo que dominava Meca) Fuga de Meca (Hégira, quando maomé fugiu para Medina buscar seguidores, o ano 1 para os árabes foi a partir desse fato). Unificação da política e religião árabe.
  • 10. Maomé e a unificação A unificação árabe teve Maomé como principal personagem. Nascido em Meca, em 570, era membro da poderosa tribo dos coraixitas, embora pertencesse a uma família pobre, a Hechemita. Ficou órfão muito cedo e foi educado pelo tio, participando de várias caravanas, o que certamente o levou a tomar contato com as crenças monoteístas da religião: o cristianismo e o judaísmo. Quando adulto, casou-se com a rica viúva Cadija, proprietária de uma caravana, fato que lhe permitiu dedicar-se intensivamente à meditação religiosa.
  • 11. Maomé e a unificação A partir de 610, Maomé começou a pregar uma nova religião: Alá era o único deus, e Maomé, seu profeta; o povo deveria ter “islão em relação a Alá” isto é, submissão a Deus.
  • 12. Maomé e a unificação A nova religião de Maomé colocava em risco o domínio dos coraixitas, pois Maomé condenava a idolatria da Caaba, motivo da peregrinação anual dos árabes a Meca. Pressionado pelos coraixitas, Maomé fugiu de Meca para Medina e seus seguidores conquistaram Meca, em 630, realizando a unificação religiosa e política da Arábia. Maomé morreu em 632, deixando a Arábia unificada, sob o fervor de uma fé comum e um ideal – a Guerra Santa ou “djihad” (conversão do infiel). Guerra Santa – conceito de Girá. É os islâmicos espalharem sua religião no mundo, converter pessoas.
  • 13. O islamismo O islamismo tem por base o Corão (ou Alcorão), livro sagrado dos muçulmanos ou maometanos (“crentes”). Como se fosse um “manual de comportamento”
  • 14. O islamismo As práticas do culto são simples: Orar 5 vezes ao dia, voltado para Meca –
  • 15. O islamismo As práticas do culto são simples: Visitar Meca, pelo menos uma vez na vida – Segundo o Corão, todo islâmico precisa ir pelo menos 1 vez á Meca, se for uma pessoa doente tem que mandar alguém para representá-lo.
  • 16. O islamismo As práticas do culto são simples: Jejuar no mês de Ramadã (9° mês, quando Maomé recebeu a revelação) – Não come NADA! Apenas 1 refeição depois do por do sol, só! (os islâmicos adultos saudáveis)
  • 17. O islamismo As práticas do culto são simples: Ir á Mesquita nas sexta –feiras MESQUITA DE LONDRINA
  • 18. Seitas maometanas Pouco depois da sua formação, o islamismo se dividiu em algumas vertentes. As duas mais importantes são a dos sunitas e a dos xiitas.
  • 19. Sunitas Os sunitas defendem um chefe de Estado, sucessor de um profeta, eleito pelos crentes (não importa se é sucessor de Maomé). Sustentam que a Sunna (diário de Maomé), segunda fonte de ensinamento sobre os ditos, as ações e o comportamento do profeta, é válida para a pregação do islamismo. Maior parte do Iraque é sunita, eles acreditam que é sagrado o Alcorão e Sunna. O chefe de Estado é eleito pelos crentes e não precisa ter descendência de Maomé.
  • 20.
  • 21. Xiitas Para os Xiitas, o chefe religioso e político tem de ser parente do profeta, e não admitem outra fonte de ensinamento que não seja o Corão. No Irã predomina os Xiitas (11 de setembro provavelmente teve relação com eles). Califas – sucessores de Maomé
  • 22.
  • 23. Islâmicos extremistas – minoria Quando eles não conseguem converter pessoas ao islamismo viram homem-bomba e etc.
  • 24. A expansão islâmica Os califas, chefes sucessores de Maomé, iniciaram a expansão islâmica e, aproveitando-se da fraqueza dos novos vizinhos, ativaram a Guerra Santa, resolvendo suas dificuldades econômicas com a prática do botim (saque dos vencidos). A expansão em direção ao Ocidente se fez sob a dinastia omíada e atingiu seu ápice quando Tarik atravessou o estreito de Gilbraltar, penetrando na península Ibérica e subjugando grande parte dos visigodos. Os árabes só foram detidos na batalha de Poitiers, nos Pireneus, por Carlos Martel.
  • 25.
  • 26. A batalha de Poitiers
  • 27. A expansão islâmica Em 750, a dinastia omíada foi derrubada e o comando passou para a dinastia abássida, enquanto um sobrevivente omíada, Abderamã, fugiu para a Espanha, estabelecendo um emirado em Córdoba, que se tornaria mais tarde um califado independente. Com a dinastia abássida, o Império Árabe declinou e se desmembrou em vários califados, sofrendo pressões cada vez maior por parte dos cristãos, empenhados na reconquista de territórios europeus, principalmente na península Ibérica.
  • 28. A expansão islâmica A expansão islâmica, além de acelerar a ruralizaçãoeuropéia, introduziu valiosos conhecimentos de astronomia, medicina, alquimia, filosofia, agricultura e álgebra, influenciando também significativamente na arquitetura e na literatura (As mil e uma noites).