2. O quadro “O grito do Ipiranga”, pintado por Pedro Américo, foi uma obra
contratada em 14 de janeiro de 1886. Uma encomenda da comissão de
construção do monumento do Ipiranga – São Paulo/Brasil.
3. Título original do quadro: “independência ou morte” –
Altura: 7,60 x 4,15m. Concluída em Veneza, em 1888.
5. 1 – Sargento-mor Antonio Ramos Cordeiro, representante da guarda real.
6. 2 – Paulo Emílio Bregaro – Responsável por entregar a Dom Pedro já em São
Paulo, correspondência da Imperatriz Leopoldina. E o encontro se deu no
riacho do Ipiranga, no dia 7 de setembro, junto com Antonio Cordeiro.
Apelidado com o “Correio da independência”.
Dom Pedro reuniu a guarda e, arrancando os laços de cores portuguesas,
ordenou: “Laços fora, soldados! Camaradas, as cortes de Lisboa querem mesmo
escravizar o Brasil: cumpre, portanto, declarar a sua independência. Estamos
definitivamente separados de Portugal”. E bradou a famosa frase:
“Independência ou morte seja a nossa divisa!”.
7. 3 – Francisco Gomes da Silva, o Chalaça, era dono de caligrafia
excelente, dominava várias línguas, escrevia com correção, tinha o
pensamento organizado - perfeito administrador. Por outro lado,
prestava também outros "servicinhos", como arregimentar belas
mulheres. A mais fascinante de todas surge na vida de D. Pedro
exatamente nesta viagem a São Paulo e se chamava Maria Domitila
deCastro Canto e Melo, que mais tarde receberia o título de
Marquesa de Santos.
8. 4 – Antonio Leite Pereira da Gama Lobo. Responsável pelas
Armas do Governo Provisório do Brasil.
9. 5 – Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão – não esteve
presente no ato do grito, homem rico que emprestava
dinheiro para socorrer as crises públicas.
10. 6 – Luis Filipe de Saldanha da Gama – Militar da Marinha
brasileira, lutou na Guerra do Paraguai e liderou a segunda
revolta armada em 1893
17. Detalhes da obra: D. Pedro I ergue seu chapéu e não uma
espada, fechando o semicírculo dos cavalheiros da comitiva.
18. Segundo o romancista Stieg Larsson, muitas mulheres se
vestiam de homens para participar das manifestações, mas
são omitidas da representação. O fato é apenas de um herói
e não coletivo.
19. D. Pedro I não montava um cavalo castanho-escuro, mas uma
“besta baia gateada” – uma mula amarelo-avermelhado. Burros
e mulas eram o meio de transporte habitual para subir a
Serra do Mar.
20. O fardamento era simples, e não essa sofisticada majestosa
farda. Pois, à época não existia a Guarda de Honra. D.
Pedro estava escoltado por guardas voluntários.
21. O carreiro foi posto no cenário para representar o povo,
que se apresenta assustado e surpreendido com o ato. Pois
nunca esteve presente a cena. Tipificando um cenário rural
perturbado por acontecimento inesperado.
22. Detalhes da obra: D. Pedro I ergue seu chapéu e não uma
espada, fechando o semicírculo dos cavalheiros da comitiva.
23. Usou farda branca para contrastar com a farda escura dos
civis. Ampliou o número de regentes a sua volta e reduziu a
tropa para manter o equilíbrio da cena.
24. À distância de 405 metros da colina onde se encontra D.
Pedro ao riacho, coloca-o em posição de destaque.
25. Para o Professor José Murilo de Carvalho, o artista
desprezava os asnos em suas obras, e a parada ao riacho foi
motivada por uma diarréia de D. Pedro, que o incômodo não
se fez revelar em sua fisionomia. (Museu do Ipiranga/SP –
Brasil)
26. Composição questionada 1: o quadro lembra a batalha de
Friedland, vencida em 1807 por Napoleão, obra de Ernest
Meissonier, pintada em 1875.
27. Composição questionada 2: outra obra intitulada
Independência – a pedido do Senado Imperial, pintada no
Brasil em 1844, pelo francês François-René Moreaux.
Semelhanças e contradições. (Museu Imperial de
Petrópolis/RJ – Brasil)
28. Bibliografia:
- CARVALHO, José Murilo de. Os esplendores da imortalidade.
Folha de São Paulo – mais!, 26/12/1999, pag. 12
- JÚNIOR, Donato Mello. Pedro Américo e Melo, 1843-1905.
Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983.
- ROSEMBERG, Liana Ruth Bergstein. Pedro Américo e o olhar
oitocentista. Rio de Janeiro; Relume Dumará, 1995.
- CARDOSO, Rafael. A arte brasileira em 25 quadros 1790-
1930. Rio de Janeiro, Record, 2008.
Criação do Slide, Prof. Gilson Nunes, 16/02/2013
Campina Grande – Paraíba – Brasil
Contato: gilsonunes2000@bol.com.br
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