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Renascimento(1401 -1480)Parte 1 Pelo Professor: Gilson Nunes
Renascimento Cinquecento ou Proto-Renascimento (séculos XV e XVI). Todas as obras produzidas entre 1401 a 1480.Proto: significa, primeiro.
 A iluminura foi uma técnica que percorreu do século VIII ao  século XV.  Projeção da sombra no solo, pela primeira vez. Vestuário luxuoso, o prazer pela vida. Em contraste com a vida rural. Um cena de interior que mostra o Duque de Berry, tendo como pano de fundo uma auréola da lareira. Manequins aristocráticos cuja beleza irreal lembra os modelos das revistas de moda. Irmãos Limbourg. Janeiro.  1413-16. Do livro de horas do Duque de Berry. Musée Conde, Chantilly, França.
A cara de tristeza do camponês, a realidade, os pobres. Ao fundo a fortuna da nobreza pujante roubando a cena da melancolia do pobre camponês.  Irmãos Limbourg. Outubro.  1413-16. Do livro de horas do Duque de Berry. Musée Conde, Chantilly, França          As atividades do homem eram estruturadas pelos ciclos das estações e pelas festas religiosas. Outubro, mês da sementeira. Representação do ciclo lunar, os solstícios e os equinócios.
Uma imagem é carregada de signos, muitas vezes o que se mostra tem outro significado. Gentile da fabriano. A adoração dos magos, 1423. Painel, 3 x 2,82 m Galeria dos Uffizi, Florença, Itália.
Masaccio. Afresco. 1427. Capela Brancacci, Florença. Itália.  Masaccio. Afresco. 1427. Capela Brancacci, Florença. Itália.
Lembra Giotto. Detalhe da Capela Brancacci.  Masaccio. Expulsos do paraíso. 1427. Florença, Itália.  Uma restauração 1990, descobriu que foram pintados sem as folhas.
Estudou perspectiva  e trabalhou para Masaccio. Masoline. A Anunciação. 1430.
A representação do interior da burguesia. O artista direciona a luz – produzindo sombras suaves e delicadas gradações de brilho.         Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Pequena análise da obra. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
A virgem se apresenta em primeiro plano, ladeada por dois cenários. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Doadores piedosamente ajoelhados à porta da casa da virgem.        Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
O primeiro cenário da história que pela primeira vez representa um interior doméstico.        Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
O primeiro quadro onde o pai de Jesus é representado, São José. No interior de sua oficina.             Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
A roseira, as violetas e os malmequeres no painel esquerdo, e os lírios no centro simbolizam a virgem; as rosas simbolizam sua caridade, as violetas a humildade e os lírios a sua castidade; a vasilha e a toalha de mão, não são apenas objetos de uso doméstico, mais louvores a Maria, “vaso puríssimo”.                Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
A vela apagada é o mistério instigante. Quem apagou?         Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque. Quem apagou a vela???
                Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Por que aquela ratoeira na janela de São José? Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque. Detalhe da ratoeira.
Resposta: Representava o demônio.  Pois Deus apareceu na terra sobre a forma humana para enganar satanás, segundo Santo Agostinho.  E a cruz de cristo foi a ratoeira do demônio.
A realidade representada de um realismo quase que sobrenatural, espiritual, sagrado.               Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Escala de tonalidade surpreendente, matizes de azuis, verdes e vermelhos. Tudo isso só foi possível com a utilização do óleo na pintura. Além do uso do panejamento para dá realismo. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Robert Campin. Foi o primeiro a experimentar e usar as possibilidades do óleo na pintura. Substância viscosa e lenta que permitia o retoque do quadro, dando uma variedade de efeitos, desde as veladuras (finíssimas películas translúcidas, até camadas mais espessas de tinta pastosa).  Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
Observe o panejamento dos tecidos e o uso de turbante nos personagens. Robert Campin.  A Natividade. 1425-28.
O primeiro artista  desde a antiguidade a reproduzir um rosto humano em primeiro plano a três quartos -  surgimento do retrato. Robert Campin. Uma Mulher. 1430, osm. Galeria Nacional de Londres.
Robert Campin, 1375/80-1444.  O retrato não passava de uma lembrança para estimação, imagem da pessoa ausente. Observa-se que o olho olha um espelho ao lado.                                   Robert Campin. Um Homem. 1430, osm. Galeria Nacional de Londres.
A representação da crucificação que serviu de modelo para representação de Cristo.  Dramaticidade, movimento,  sofrimento,  realismo. Robert Campin. O ladrão crucificado. 1410. osm. 92,5x33.StadelschesKunstinstut, Frankfurt, Alemanha.
Influência da técnica da iluminura. O douramento. Robert Campin. Virgem com criança. 1410. Osm. StadelschesKunstinstitut, Frankfurt, Alemanha.
                                                         Técnica da veladura. Robert Campin. Santa Verônica. 1410, osm 151x61. StadelschesKunstinstutitut, Frankfurt, Alemanha.
Com a descoberta de novos materiais e conhecimentos a pintura vai se tornando cada vez mais sofisticada.  Hubert Van Eyck. Retábulo do cordeiro místico 1425-32. Esta a obra foi terminada pelo seu  irmão Jan Van Eyck. 1432. Óleo sobre madeira. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
Os primeiros nus pintados em madeira em tamanho natural. Hubert Van Eyck. Retábulo do cordeiro místico 1425-32. Esta a obra foi terminada pelo seu  irmão Jan Van Eyck. 1432. osm. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
Na parte superior de Adão e Eva, o desenho angular do painel representa a história de Abel e Caim, num ângulo anormal de visão – espaço pictural e espaço real. O bem e o mal.
Somos todos, imagem e semelhança de Deus – Adão e Eva, não simboliza o pecado. Somos o belo, o bem e o sagrado.
                   Rubert  Van Eyck. Retábulo – fechado. 1432. Hubert Van Eyck. Retábulo do cordeiro místico 1425-32. Esta aobra foi terminada pelo seu outro  irmão Jan Van Eyck. 1432. Óleo sobre madeira. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
Uso da perspectiva aérea. Hubert e/ou Jan Van Eyck. Calvário e o Juízo final. c. 1420-25. Tempera and oil on canvas, transfered from panel. The Metropolitan Museum of Art, New York,
Jan Van Eyck. Homem com turbante vermelho (autorretrato?) 1433 – 0,26 x 0,19 cm. The Nacional Gallery, Londres. Responsável por concluir muitas obras do seu irmão Hubert.
 Jan Van Eyck, foi o responsável pelo uso da tinta óleo pastosa. A que conhecemos hoje. Hubert Van Eyck. (Detalhe do Retábulodo cordeiro místico) 1425-32. Esta obra foi terminada pelo seu  irmão Jan Van Eyck. 1432. Óleo sobre madeira. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
Instrumentos de um pintor profissional.
Pinceis chato e roliço.
Opções de cavaletes.
Técnica da pintura espatulada.
     O que a imagem esconde ? Uma imagem  e seus segredos. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres.
Segredos revelados. Postura monumental das duas personagens, imponência e elegância. Algo sobrenatural. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres. As cortinas vermelhas da cama representam o ato físico do amor, união carnal do casal. Toca branca, pureza.
Análise da obra: A cor verde do vestido significa esperança, o desejo de ser mãe. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres. O contraste de vermelho com o verde, sugere aproximação dos pólos opostos. Masculino e feminino.
O espelho simboliza Maria e se refere a imaculada Conceição, à pureza da virgem Santa. O olho de Deus, que testemunha a cerimônia. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres. A janela aberta está associada a vida nômade do comerciante, “mundana”. Uma falha, o braço dele é bem menor do que o dela. A mão dela é desproporcional.
Ao redor do espelho, cenas da paixão de Cristo. Elemento como ponto de fuga para dar mais profundidade ao cenário, privilegiando os personagens do primeiro plano, a principal zona de atenção. Dentro do espelho, o próprio pintor com a paleta na mão. O primeiro autorretrato da história da Arte. Ao  redor do espelho, as 10 estações da Paixão de Cristo. Salvar e guardar as pessoas retratadas. Logo a presença do pintor e outra figura são as duas testemunhas do casamento, que legalizam o ato. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres.
Qual o sentido das maçãs?  Símbolo carnal, associado ao pecado de Adão e Eva. Inocência e fertilidade da mulher, a esperança de muitos filhos. Na cadeira do fundo podemos ver uma retalhada imagem de Santa Margarida, a padroeira dos partos. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres.
Realismo sobrenatural, o artista pintava com as mãos de Deus. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres. Ambos descalços, um referencia ao sagrado, o espaço é divino, respeito ao matrimônio. (ambos descalços) Quem você acha que calçava o tamanco?
Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres. Castiçal com 7 braços. A vela acesa, tradição, a noiva oferecia ao noivo, que deveria Sr acesa no 1º dia do casamento e mantê-la acesa até à noite de núpcias. Presença do espírito Santo.  Detalhe de Santa Margarida, esculpida no braço da cadeira, a padroeira dos partos.
O artista faz questão de assinar o momento, deixando seu nome registrado na obra.  Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres.  Leitura da Assinatura:Johannesde Eyck  fui ric (Jan van Eyck esteve aqui) 1434.
Por que o cachorrinho foi representado ? Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres.
Resposta? O cachorro é um emblema da fidelidade conjugal.  Além de símbolo da luxúria, da estabilidade doméstica e tranqüilidade. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal  Giovanni e Giovanna Arnolfini.  1434. Galeria Nacional  de Londres.
Referencial BECKET, Wendy. A história da Pintura. São Paulo, Ática, 1997. JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1993. PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo, UNESP, 2000. PEREIRA, F. M. Esteves. Os manuscritos Iluminados. In: a iluminura em Portugal, catálogo da exposição inaugural do arquivo nacional da torre do Tombo. Porto, Lisboa, Ed. Figueirinhas, 1990. CHEVALIER, Jean et GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. FRANCO.RJ, H. Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 1988. SPENCE, David. Grandes Artistas: vida e obra. São Paulo, Melhoramentos, 2004. Revista: História Viva: Bizâncio: o paraíso dos negócios e do saber na Idade Média. Ano: VI, nº 74, pp. 28-54. Mestres da Pintura: Michelangelo. Editora on-line, São Paulo, s/d. Galeria, revista de arte. São Paulo, Editora Telma Cristina Ferreira, Ano 4, junho/julho de 1990. pp. 62-77. Folha de São Paulo. Michelangelo ofusca mestres na Sistina. F. 10, 14 de abril de 2005. Superinteressante. O segredo de Leonardo. São Paulo. Edição 205. Editora Abril, 2004. pp. 60-67. Veja. Muito além do código da Vinci. São Paulo. Edição 1956, Ano 39, nº 19, Editora Abril, 2006. pp. 126-134 www.brasilescola.com/mitologia/brasilescola.htm www.amazonline.com.br/heraldica/heraldica.htm - (tudo sobre brasões) www.arteguias.com www.logosphera.com/.../sereias/sereias.htm www.minerva.uevora.pt www.pitores.com.br www.sergioprata.com.br – (afresco) www.wga.hu/frames-e.html www.guaciara.worpress.com/.../27/a-cruz-de-cimabue/  - 27/09/2009.
Criação e autoria: Gilson Cruz Nunes                  Especialista em Artes Visuais – UFPB Professor da Disciplina de Artes das Escolas: Dr. Hortênsio de Sousa Ribeiro – Rede Estadual Pe. Antonino e Lafayete Cavalcante – Rede Municipal. Campina Grande, 12 de janeiro a 25 de fevereiro  de 2010. Atualizado em 14 de junho de 2010. gilsonunes2000@bol.com.br

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Renascimento 1401-1480, parte 1

  • 1. Renascimento(1401 -1480)Parte 1 Pelo Professor: Gilson Nunes
  • 2. Renascimento Cinquecento ou Proto-Renascimento (séculos XV e XVI). Todas as obras produzidas entre 1401 a 1480.Proto: significa, primeiro.
  • 3. A iluminura foi uma técnica que percorreu do século VIII ao século XV. Projeção da sombra no solo, pela primeira vez. Vestuário luxuoso, o prazer pela vida. Em contraste com a vida rural. Um cena de interior que mostra o Duque de Berry, tendo como pano de fundo uma auréola da lareira. Manequins aristocráticos cuja beleza irreal lembra os modelos das revistas de moda. Irmãos Limbourg. Janeiro. 1413-16. Do livro de horas do Duque de Berry. Musée Conde, Chantilly, França.
  • 4. A cara de tristeza do camponês, a realidade, os pobres. Ao fundo a fortuna da nobreza pujante roubando a cena da melancolia do pobre camponês. Irmãos Limbourg. Outubro. 1413-16. Do livro de horas do Duque de Berry. Musée Conde, Chantilly, França As atividades do homem eram estruturadas pelos ciclos das estações e pelas festas religiosas. Outubro, mês da sementeira. Representação do ciclo lunar, os solstícios e os equinócios.
  • 5. Uma imagem é carregada de signos, muitas vezes o que se mostra tem outro significado. Gentile da fabriano. A adoração dos magos, 1423. Painel, 3 x 2,82 m Galeria dos Uffizi, Florença, Itália.
  • 6. Masaccio. Afresco. 1427. Capela Brancacci, Florença. Itália. Masaccio. Afresco. 1427. Capela Brancacci, Florença. Itália.
  • 7. Lembra Giotto. Detalhe da Capela Brancacci. Masaccio. Expulsos do paraíso. 1427. Florença, Itália. Uma restauração 1990, descobriu que foram pintados sem as folhas.
  • 8. Estudou perspectiva e trabalhou para Masaccio. Masoline. A Anunciação. 1430.
  • 9. A representação do interior da burguesia. O artista direciona a luz – produzindo sombras suaves e delicadas gradações de brilho. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 10. Pequena análise da obra. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 11. A virgem se apresenta em primeiro plano, ladeada por dois cenários. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 12. Doadores piedosamente ajoelhados à porta da casa da virgem. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 13. O primeiro cenário da história que pela primeira vez representa um interior doméstico. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 14. O primeiro quadro onde o pai de Jesus é representado, São José. No interior de sua oficina. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 15. A roseira, as violetas e os malmequeres no painel esquerdo, e os lírios no centro simbolizam a virgem; as rosas simbolizam sua caridade, as violetas a humildade e os lírios a sua castidade; a vasilha e a toalha de mão, não são apenas objetos de uso doméstico, mais louvores a Maria, “vaso puríssimo”. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 16. A vela apagada é o mistério instigante. Quem apagou? Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 17. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque. Quem apagou a vela???
  • 18. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 19. Por que aquela ratoeira na janela de São José? Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 20. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque. Detalhe da ratoeira.
  • 21. Resposta: Representava o demônio. Pois Deus apareceu na terra sobre a forma humana para enganar satanás, segundo Santo Agostinho. E a cruz de cristo foi a ratoeira do demônio.
  • 22. A realidade representada de um realismo quase que sobrenatural, espiritual, sagrado. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 23. Escala de tonalidade surpreendente, matizes de azuis, verdes e vermelhos. Tudo isso só foi possível com a utilização do óleo na pintura. Além do uso do panejamento para dá realismo. Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 24. Robert Campin. Foi o primeiro a experimentar e usar as possibilidades do óleo na pintura. Substância viscosa e lenta que permitia o retoque do quadro, dando uma variedade de efeitos, desde as veladuras (finíssimas películas translúcidas, até camadas mais espessas de tinta pastosa). Robert Campin. O retábulo de Mérode. 1425-28. Museu Metropolitan, Nova Iorque.
  • 25. Observe o panejamento dos tecidos e o uso de turbante nos personagens. Robert Campin. A Natividade. 1425-28.
  • 26. O primeiro artista desde a antiguidade a reproduzir um rosto humano em primeiro plano a três quartos - surgimento do retrato. Robert Campin. Uma Mulher. 1430, osm. Galeria Nacional de Londres.
  • 27. Robert Campin, 1375/80-1444. O retrato não passava de uma lembrança para estimação, imagem da pessoa ausente. Observa-se que o olho olha um espelho ao lado. Robert Campin. Um Homem. 1430, osm. Galeria Nacional de Londres.
  • 28. A representação da crucificação que serviu de modelo para representação de Cristo. Dramaticidade, movimento, sofrimento, realismo. Robert Campin. O ladrão crucificado. 1410. osm. 92,5x33.StadelschesKunstinstut, Frankfurt, Alemanha.
  • 29. Influência da técnica da iluminura. O douramento. Robert Campin. Virgem com criança. 1410. Osm. StadelschesKunstinstitut, Frankfurt, Alemanha.
  • 30. Técnica da veladura. Robert Campin. Santa Verônica. 1410, osm 151x61. StadelschesKunstinstutitut, Frankfurt, Alemanha.
  • 31. Com a descoberta de novos materiais e conhecimentos a pintura vai se tornando cada vez mais sofisticada. Hubert Van Eyck. Retábulo do cordeiro místico 1425-32. Esta a obra foi terminada pelo seu irmão Jan Van Eyck. 1432. Óleo sobre madeira. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
  • 32. Os primeiros nus pintados em madeira em tamanho natural. Hubert Van Eyck. Retábulo do cordeiro místico 1425-32. Esta a obra foi terminada pelo seu irmão Jan Van Eyck. 1432. osm. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
  • 33. Na parte superior de Adão e Eva, o desenho angular do painel representa a história de Abel e Caim, num ângulo anormal de visão – espaço pictural e espaço real. O bem e o mal.
  • 34. Somos todos, imagem e semelhança de Deus – Adão e Eva, não simboliza o pecado. Somos o belo, o bem e o sagrado.
  • 35. Rubert Van Eyck. Retábulo – fechado. 1432. Hubert Van Eyck. Retábulo do cordeiro místico 1425-32. Esta aobra foi terminada pelo seu outro irmão Jan Van Eyck. 1432. Óleo sobre madeira. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
  • 36. Uso da perspectiva aérea. Hubert e/ou Jan Van Eyck. Calvário e o Juízo final. c. 1420-25. Tempera and oil on canvas, transfered from panel. The Metropolitan Museum of Art, New York,
  • 37. Jan Van Eyck. Homem com turbante vermelho (autorretrato?) 1433 – 0,26 x 0,19 cm. The Nacional Gallery, Londres. Responsável por concluir muitas obras do seu irmão Hubert.
  • 38. Jan Van Eyck, foi o responsável pelo uso da tinta óleo pastosa. A que conhecemos hoje. Hubert Van Eyck. (Detalhe do Retábulodo cordeiro místico) 1425-32. Esta obra foi terminada pelo seu irmão Jan Van Eyck. 1432. Óleo sobre madeira. 3,44 x 4,39 m – Saint-Bravo, Gand.
  • 39. Instrumentos de um pintor profissional.
  • 40. Pinceis chato e roliço.
  • 42. Técnica da pintura espatulada.
  • 43.
  • 44. O que a imagem esconde ? Uma imagem e seus segredos. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres.
  • 45. Segredos revelados. Postura monumental das duas personagens, imponência e elegância. Algo sobrenatural. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres. As cortinas vermelhas da cama representam o ato físico do amor, união carnal do casal. Toca branca, pureza.
  • 46. Análise da obra: A cor verde do vestido significa esperança, o desejo de ser mãe. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres. O contraste de vermelho com o verde, sugere aproximação dos pólos opostos. Masculino e feminino.
  • 47. O espelho simboliza Maria e se refere a imaculada Conceição, à pureza da virgem Santa. O olho de Deus, que testemunha a cerimônia. Jan Van Eyck. Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres. A janela aberta está associada a vida nômade do comerciante, “mundana”. Uma falha, o braço dele é bem menor do que o dela. A mão dela é desproporcional.
  • 48. Ao redor do espelho, cenas da paixão de Cristo. Elemento como ponto de fuga para dar mais profundidade ao cenário, privilegiando os personagens do primeiro plano, a principal zona de atenção. Dentro do espelho, o próprio pintor com a paleta na mão. O primeiro autorretrato da história da Arte. Ao redor do espelho, as 10 estações da Paixão de Cristo. Salvar e guardar as pessoas retratadas. Logo a presença do pintor e outra figura são as duas testemunhas do casamento, que legalizam o ato. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres.
  • 49. Qual o sentido das maçãs? Símbolo carnal, associado ao pecado de Adão e Eva. Inocência e fertilidade da mulher, a esperança de muitos filhos. Na cadeira do fundo podemos ver uma retalhada imagem de Santa Margarida, a padroeira dos partos. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres.
  • 50. Realismo sobrenatural, o artista pintava com as mãos de Deus. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres. Ambos descalços, um referencia ao sagrado, o espaço é divino, respeito ao matrimônio. (ambos descalços) Quem você acha que calçava o tamanco?
  • 51. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres. Castiçal com 7 braços. A vela acesa, tradição, a noiva oferecia ao noivo, que deveria Sr acesa no 1º dia do casamento e mantê-la acesa até à noite de núpcias. Presença do espírito Santo. Detalhe de Santa Margarida, esculpida no braço da cadeira, a padroeira dos partos.
  • 52. O artista faz questão de assinar o momento, deixando seu nome registrado na obra. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres. Leitura da Assinatura:Johannesde Eyck fui ric (Jan van Eyck esteve aqui) 1434.
  • 53. Por que o cachorrinho foi representado ? Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres.
  • 54. Resposta? O cachorro é um emblema da fidelidade conjugal. Além de símbolo da luxúria, da estabilidade doméstica e tranqüilidade. Jan Van Eyck. (Detalhe) Retrato de casamento do casal Giovanni e Giovanna Arnolfini. 1434. Galeria Nacional de Londres.
  • 55. Referencial BECKET, Wendy. A história da Pintura. São Paulo, Ática, 1997. JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1993. PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo, UNESP, 2000. PEREIRA, F. M. Esteves. Os manuscritos Iluminados. In: a iluminura em Portugal, catálogo da exposição inaugural do arquivo nacional da torre do Tombo. Porto, Lisboa, Ed. Figueirinhas, 1990. CHEVALIER, Jean et GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. FRANCO.RJ, H. Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 1988. SPENCE, David. Grandes Artistas: vida e obra. São Paulo, Melhoramentos, 2004. Revista: História Viva: Bizâncio: o paraíso dos negócios e do saber na Idade Média. Ano: VI, nº 74, pp. 28-54. Mestres da Pintura: Michelangelo. Editora on-line, São Paulo, s/d. Galeria, revista de arte. São Paulo, Editora Telma Cristina Ferreira, Ano 4, junho/julho de 1990. pp. 62-77. Folha de São Paulo. Michelangelo ofusca mestres na Sistina. F. 10, 14 de abril de 2005. Superinteressante. O segredo de Leonardo. São Paulo. Edição 205. Editora Abril, 2004. pp. 60-67. Veja. Muito além do código da Vinci. São Paulo. Edição 1956, Ano 39, nº 19, Editora Abril, 2006. pp. 126-134 www.brasilescola.com/mitologia/brasilescola.htm www.amazonline.com.br/heraldica/heraldica.htm - (tudo sobre brasões) www.arteguias.com www.logosphera.com/.../sereias/sereias.htm www.minerva.uevora.pt www.pitores.com.br www.sergioprata.com.br – (afresco) www.wga.hu/frames-e.html www.guaciara.worpress.com/.../27/a-cruz-de-cimabue/ - 27/09/2009.
  • 56. Criação e autoria: Gilson Cruz Nunes Especialista em Artes Visuais – UFPB Professor da Disciplina de Artes das Escolas: Dr. Hortênsio de Sousa Ribeiro – Rede Estadual Pe. Antonino e Lafayete Cavalcante – Rede Municipal. Campina Grande, 12 de janeiro a 25 de fevereiro de 2010. Atualizado em 14 de junho de 2010. gilsonunes2000@bol.com.br