3. CopyrighÌ O 201| by Eduordo HenriquêMortinsLopezde
Scoville,GìlsonBotistode Oliveiro,Rogério Koscionskie Semi
Covolconte de Oliveiro
DireÌiosdestq ediçõo: pROTEXTOEditoroZomoner Ltdo
Proleto grófico
ESTUDO PROÌEXÌO
Ruo Anibol Antonio Aguior Moia, 34
83420OOO. QUAÌRO BARRAS/PR
Fone: (41)3672-2612
http://www.protexlo.com. br
Responsabiiidode pela revisõo:
GÌlsonBalisÍo de Oliveiro
O Desenvovirnonlo EconôrnicoMuno o i notos essencios
poro esÌtmulctro reflexõo e o debote / Gilson Bolisìo de
Olivelro lorgonizodoí] Curitibo prolexto, 20lì vi. Bó p. ; 2ì
c m
SBNr978 85 78282Ot 1
ì. SistemosEconômicos.L Titulo.
cDD 330.I
lÌ.irJdo ô.eDroduçóo t.Ìo ô! por.i{r
(ij .f,o .(i 5crõoproccjso(lôs.o í.Ímc {1. Ìci
IR()ÌFXrO Lditor. tomoncr Llão
t.) i.. s.ritt::.N i)ir')!. a)t.l<:r al.t
Sumário
Introdução,9
I . O Conceitodc Desenvolvimento,GilsonBatistadc
Oliveira,I I
2.A Mcnsuraçãodo Dcsenvolvimento,GilsonBatistadc
Olivcira,l9
3.As CrisesnoProccssodc DcscnvolvimcntoCapitalista,
RogórioKoscianski,24
.1.TcoriasdoDcscnvolvimcntollconômico,GilsonIlatista
deOlivcirac RogérioKoscianski,34
5.O Novo ParadigrnaTccnológicoc o Desenvolvimcnto
Eoonômico,RogérioKoscianski,44
6.UmaBrcvcAnálisedoIníciodoCapitalismo,EduardoI I.
M. L. dcScovillec ScmiCavalcantcdcOliveira,5l
7.A lndustrializaçãoc osPrincipaisEvcntosda flistória
EconômicaMuntlial,EduardoH.M. L. dcScovilleeSomi
CirvalcantcdcOlivcira,59
Rcsumo,75
QucstõesparaReÍlexào,77
FontesConsultadas,79
FontcsRecomcndadas,lì3
SobreosAutores,85
4. :.-:;nr ir ttt:ì|).:. t-:| iti|a a)|9||r:..:t)
Introdução
a atualidadca discussãosobreo conccito-a
natìJrczac ascausasdodcscnvolvimentoeconômicoéumadas
questõcsrnais debatidasno âmbito das políticas
macroecontlmicas,principalmente,dcpoisdacrisccconômica
descncadcadaapartìrdcoutubrode2008.Coma fìnalidadcdc
contribuirparao dcbateedespcrtaracuriosidadesobreo tema,
esseIiwo 1òiestrutuadocmcincocapitulos.Noprimeinrcapítrúo,
discutc-seoconccitodcdcscnvoìvimento,focalizandoacvolução
c asvária-sabordagcnsclotcma.No segurdocapítulo,aprcscnta-
sc um dcbatc sobre as formas dc mcnsuraçãodo
t l c : c n v o l v i m c n t o ,b c n rc o m ü s c J p o n t ao I n d i c cd o
[)cscnvolvimcntoHurnanoc o hrdiccclcGinicomovcrdndciros
tcmrônrctrosdodcsenvolvinrcnto.Noterceirocapíhrlo,discutcm-
scosdctcrminantesdascriscsnosistemacapitalista.Noquarto
capítulo,procura-sevislumbraras principaisteoriasdo
dcscnvolvimentoeconômico.Já,noquintocapítulo,procura-sc
rclircionaronovoparadigrnatccnolôgicocomodesenvolvimcnto
cconômico,pois trata-sodc uma discussãoesscncialpara
cntcndcraatualidade.Nosdoisirltirnoscapítulos,procura-sc
li)carocomportarnentodinâmicodosistemacapitalistadesdca
lìcvoluçãolndustrialinglesaatéo iníciodadócadadc 1980corn
rrintroduçãoaoNeolibcralisrno.
Ao términodaobra,o lcitoréconvidadoarcpcnsaro
rrssLrntoatravósde qucstõcssugeridaspelosautorcsdos
(1lpítulos.Trata-scdeumtextodclcituraagradávelcdeexcelente
,lrralidadctócnica,Írtil paraqualqueráreade formação
plolìssional.
Iloa leitum!
Gilson Bati.statle Oliveircr
5. L.r! j,, ?.ivrj" cr:o l-. j.ô,Ìì1..
M!r.rirl
r )t..1 U.|, : tjt, t )tr.r )
-)t _t),|/t,.
t. )l
l. O Conceito de Desenvolyimento
Gilson Batìsla de Oliveìra
/-
I | ._z oesenvotvtmcntoóumdostemasmaisdcbatidos
nasciênciassociais.Nãoháumconsensosobreanaturezaeascausasdessefcnômeno.porém,..apesar
,lu, dir;.;;;",
cxlstentcsentreasconcepçõesdedescnvolvimen,o,;;;;"
sào excludentes.Na vcrdadc,cm algunsp""r.r,;;;':"
completam,'(SCATOLIN,19g9,p.24).Narc".iu
".o"OJ*,pnncrpalmentc,osautorcsquccliscutemcsseassunto.h.r;;
apcnáLsaosaumcntoscorÌstantcsn()nivcldercnd.rcornocon,jjJ.,
sìnequanomparascchcgaraodcscnunlui,n"nto,...,n,;;;;;,,
scpcnsarcomoessarcndaédistribuída.
ConÍ'ormebcm tlemonstraVasconccllose Garcia
I ' y.'ó,p.zrr))!pcnsarcmdescnvolvimento,nãoimportancÌoalormaçãoteóricadocientistasocial,ópensaremcres"irrr",ìt,,
eco.nômico,cmampliaçãodarcndunuiionul,puripì.;; ;;';,
nrclhoriadaquaìidadcdevidadapopulaçãÁuoáuC,a.iìrr,,,,rclhordistribuiçãodosfi.ulosdess"...";_*to Nu.rn;;,;;;:(los autores,para se estuclaro dcscnvolvimc"t" ,1"v;_;:
.xrsidcrar"asaltcraçõesdacomposiçaodoprodutoc a,ìi;;;r;;
rlcrccursospclosdil.crcntessctorcsdacconornia,dc fònnaarrrclhoraros indicadoresde t
,
1ì:lï-,,:.0*:'"n."*"..r",,*,,ïrï;ìï:ï;Jilï:i..:;J:].rrrrnc.ntlçao.CtlUcaçàoc mOradia.1.,.
A discussãosobreo t
'.c*amundiar(re3e-re15),da:Ji:i:lï;::,"ï"ïï
,rsr,áriospaísesquc tivcramsuasÍábricas,
"uror, "r"oiu.,lrrbliotecas,muscusehospitaisdcstmí<lospcloconfl;";dil;.
I),',ris d:rgucrra.todosos paiscspassara,na tlcbutcrar
6. ) ri^ r,r.l., ^ìLÍr'o E.irarmiio MLrr.t .l
provávciscaÌrsasdodescnvolvimento,poisscpretendiaeliminar
dc seusprópriosterritóriososproblcmasqucosperseguiam(e
aindapersegucm)nosperíodosantcriorcs:desemprcgo,miséria,
lomc,dcsnutrição,discrirninaçãoracial,dcsigualdadcspolíticas,
cconômicasc sociais.Talpreocupaçãodcnotaosansciosde
progressoc demclhoriadascondiçõesde vidadasnaçõcse
regrõcsexprcssostantonaprimciraDcclaraçãoÌntcr-aliadade
l94l ,comonaCaíadoAtlânticodomesmoano.(OLIVEIRA,
maiolago.2002;SUNKELL c PAZ, I988).
A vontadede difundir c propagaro progressoe o
dcscnvolvimentocconômicoesocialtambómcstavaprcscntc
naDeclaraçãodasNaçõcsUnidas,assina<.lapor rcprcscntantes
dc 26naçõcs,em 1942.
Ilm 1945,naConfòrônciatle SãoFrancisco,corna
assinaturadaCartadasNaçõcsUnidaspor5l paíscs,cria-sc
ot'icialmcnteaOrganizaçãodasNaçõr:sUnidasr(ONU)..cuja
Íìnalidadeprimavapelarnanutcnçãoernelhoramentodosnívcis
dcqualidadedevida,ouscja,tinhaoomopropósitoconrribuir
paraa eÌcvaçãodosnívcisdedcscnvolvimentoemtodosos
scntidosdapalavra".(OLIVEIRA,maio/ago.2002,p.39).
A criaçãodaONU instigaosdcbatessobrcosmeios
easlomas dcscalcançaro tãosonhadodcscnvolvimcnto.No
ârnbitodaONU foramcriadosvhriosprogramasc organismos
cspcciais(ProgramaclasNaçõesUnidasparaAgriculturac
Alirncntação,o ProgmmaparaaEcìucação,CiônciaeCultura,a
( )r'u:rnrzaçãoMundialdc Saúdcc aOrganizacãoIntcmacional
''l)es(lcLrt crìação,a ONU cstácmpcnhadacm: promovcro crescimcntoc
rrrcllrorar:rqLralidedcdc vidadcnrrodeunìalibcrcìaclcnraior;utilizarasiÌÌstituições
rìlcrrì.rri(rìirisËra proüloçàodoavançocconòmicoc social;conscguircoopcraçào
rìlcrÌriLr'l()rìirlncücssiiriapararcsoh,cros problemasintcmacionaisdc ordem
c.(ìrì(ìrììr.ir.s()crrl.cuÌlLrralou decarátcrhumanitârio;e promovcÍe cstimularo
rc'rrrl()r()s(iircit(ÌsIlunlllnosc aslibcrdâdcslundamcnlaisdc todâa população
rlollkrbo,rcrrrrlistinçiìodcriÌça.crcdo,sexo.ìtliomaoucor".(Ot_lVhlRA,majo,/
r!:('l0Í).1,Iìl9)
l )
(, r!íÌ 3ij ,Í'r 'r, )lit !. a)t.:ttt^t t)l
doTrabalho),cadaqualcomfunçãoeinstrumcntoscspccíficos
dc atuação,porómcom um objetivocomumde mclhorara
quali<1adedevidadaspcssoasc promovcro descnvolvimento.
NasCiênciasEconômicis,cspccificamcntc,o conceito
dcdcscnvolvimcntovemsidoarduamcntcdiscutidoc rcvisado,
pÒishá umancccssidadcdc incorporar,alémdasvariáveis
tradicionaiscomoelcvaçãodarendac doproduto,variáveis
sociais2.
CclsoFurtado,renomadoeconomistabrasilciro,diz
qucsobaóticadacconomia,"dcscnvolvimentoó,b.Lsicamente,
itumcntodofluxodercndarcal,istoé,incrementonaquantidadc
de bcnse scrviçospor unidadcdc tcmpo à disposiçãode
dctcnninadacolqtividade"(FURTADO,l96l , p. I I5-I |6).
A maioriadoseconomista-sconsidcradcscnvolvimcnto
cconômicocomocrcscimcntoeconômico(variaçõcspositivas
rroproduto)acorrpanhadopormudançasqualitativasdonívcl
rlcvidadoscidadãoseporalteraçõesestruturaisnaeconomiar.
,ssim,parascatingiro tãosonhadodesenvolvimcntodeve-sc
oÌrtcrao longodo tcÍnpoumavariaçãopositivado nívcl dc
l)ciìcordocomSouza(1991,p.l5),odcbateacercadascausascrneiosparasc
Li.iìnçaro "dcscnvoÌvinrcnÌocconômicono Brasiltomoulònnâconìoscsludos
,l.r( oÌnissãoM islalìriÌsiì-llslados[Jnidos( 195115])c doCìrupoM istoUNDEIi
( lrl)^L (1951155),quc Íbrncccramclcmcntosfara os pìanosnacionais[dc
,lrscnvollimcntolsubscqücntcs'.
t )li!cira(maio,/aso-2002.1..10),parafÌâscandoSouza( 199-ì),dizqucscpcrccbe
,1lì[Ì]cnte.nascióncìascconôrÌÌicas.acxislancradcduascorrcntcstìcpcnsarncnl
, Lrc.rbordarndenranciÍadileÍcÌrtca qucstãodo descnvol!iìììenLo"A printeira
, !ìr1.rìtceÌÌcarao crcscinrenloconrosinônimodc clcscnvolvinrcnÌo.cnquantone
., rqrrncìa,crcscimcnloó coììdiçãoindispcnsávclparao dcscnvolvinìonto,Ìnas
rLt,,c concliçãosulìcicntc.Na pÌ-imciraoorÌentoestãoosnÌodclosdc crcscìÍncnto
,ÌLlrirdiçãoclássicae neoclássica,cornoos dc HaÍod e Domar.Jána scgunda
. ,'Ìr(rÌtcostãooseconomitasdeoricnlrìçiocrilica,IìrnnarìosnâtradiçãonÌafiista
,,Lr! .l)nlind.qu(jconceituao cÍescinÌcntocorì1ouma5inlplesvariaçãoqruntitativa
.1,ìlìÌ(ìduk).cnquantodcscÌÌvolvimentoé caractcrizaclopor mudanças
,t L,lrlirriesno nrorlodc vida das pcssoas,nas inslituiçõcsc nâs cstrÌlturas
i',,,rirr1r0s.SàoexcnrplosdcssariltiÌnacorrenlcoseconomislasl{aul Prcbisch
( .lso Irurtadd'.
_ì
7. Êi-.r-arml.ô rí|f .rt.i
crescrmentoeconômico,incrementosdoPlBaePIBper capitd,
dercduçãodosniveisdcpobreza,descmpregoc <icsigualdade
c melhoriadosnívcisdcsaúde,nutrição,cducação,moradiac
transporte.(OLIVEIRA, maio/ago.2002;SANDRONI, 1994
a;MILONE, 199iì).
Na conccpçãodc Souza(1993),para sc obtcr
dcscnvolvimcntoaregiãoc/ounaçãodevcatingirumrihno dc
crcsclmentoeconômico6supcrioraocresoimcntodapopulação.
Obviamente,levando-secmconsideraçãomudançasestruturais
e mclhorianosindicadorcsdcqualidadedc vida.Ncstecaso,
eminterpretaçãomaisrigorosa,atingi-seodcsenvolvimentosc
o crcscrmcntodaeconomiaforconvcrtidocm investimentos
sociais,ou scja,fatorcsquc contribuempara melhoraras
condìçõcsdevidadapopulação.
Atualmcntc,a discussãosobrco descnvolvimcntoé
l-ocadaemtrêsgrandcsárcastcmáticas:
i) Dcscnvolvirnentocmeioambiento:
ii) Industrializaçãor:dcscnvolvimentoc;
iii) Dcsenvolvimcntohrunirno.
Na primeiratemática(Dcsenvolvimcntoe mcio
arnbicntc)discutc-sco usoracionaldosrecursosnaturaiseos
cfeìtospcmiciososdaagrcssãodohorncmanaturczaT.
' I)rodul()Intemo Brutoi o sonÌat(iriodaproduçãodc todosos bense scrviços
IrrrrlLrzìdoscrnuntaeconorniacm dctsrminadopcriododc tcÍnpo.' ( ) ÌcfrD()p.r-(dpiadó utili/adoparl larcr rclìrônciaaopcsomédio.ls!oó,qucÌ
(lrlcr(l|lcrcptcscntiÌo sonÌat(iio dr varìávclemqucstãodivididopclapopulirçào
' I nr tlLrrlclucrpais'b produto,cresccdcsdequc ocorrilj l) aounÌulâçàodc
(irlìrl.rlr rìtÌiÌ'ésdo auÌncntodc nìáquinas,indúslriasctc.;darealìzaçào<Jcobras
(lcrÌìlrlcstnlLufa:cstradas,cncrgìaetc.;ctìoinvcstimentocmrccursoshLrmanost
rììullì(ìr prcpiìraçil()d^ ìnào dc-obra,ctc.2)crcscimontodapopulação:uÌnaumcnlo
drtpopulaçiroirnpÌict LrnìauÌìÌentoda lorçadc lrabalhoe da dcÌnandiiintcma_
( ) í)Ì)rorrcsotccÍrolóeico:podcscrneutroipoupadordscapitaloupoupaclor
dc rrabllho (Mtt ONII. t99tì.p 5t2l
A prc(ìcLrpuçì()enìprcscrvaro ntcioaurbìcntefoi gcradapclancccssidacledc
trltrcccr i popLrlaçr'ìoÍìrturaes mcsmascondìçrìese rccursosÌÌaturajsdc que
4
fri,.r fritrrj r. ) ).)ít: at.o|ro.t.!
Oseconomistasquescdcdicamàqucstãoambiental
vcr.sa,sodcsenvolvimentotrazemaodebate,conformcMeadows
elul. (1972),cincoitcnsdcpreocupaçãoglobal:i) ar:elcração
daindustrializaçào;ii) aurnentodosindicadorcsdcdcsnutrição;
iii) rápidocrcscimentopopulacional;iv)<icploraçãodosrccursos
rÌaturaisÍìãorcnováveisc;v) dctcrioraçãodorncioambicnte.
Destamaneira,procuramchamara atençãoparaproblemas,
principalmentcpoluiçãoedegradaçãodomeioambicntc,quc
afètarnaqualidadcdevidadetodoo ecossistcma.
Satisfazcrasnecessidadcsc as aspiraçõcshumanasc o
principalobjctivo do desenvolvimcnro.Nos paísescm
dcsçnvolvimcnto,as ncccssidadcsbásicasde grandc
númcro dc pessoas aÌimcnto,roupas,habitação,
cmprcgo Ììão cstão scndo atendidas.Alérn dcssas
ncccssidadcsbásicas,rs pessoastarnbcmaspiranr
lcgitinìamcntca uma nrclhorqualidadcdc vida. Num
rnundoondcapobrc/ae a injustiçasãocndônicas,scmprc
podcrioocorrcrcriscsccoligicase dc outrostipos.Para
quchajaunrdcsenvolvimentosustcntávcl,c prccisoquc
todostcnhamatendidasas suasncccssicladcsbásicasc
ìhcsscjamproporcionadasoportunidatlcsdc concretizar
assua-saspiraçõcsc umavidamclhor(COMISSÃO...,1991,
p.16-11).
Clomisso,dcnota-sequc para se pcnsarcm
,lr'scnvolvimento,antcsdcqualquercoisa,dcvc-sepensarenì
,lrstribuiçãode renda,saúclc,educação,mcio ambiente,
lrlrcrrladc,lazer,dcntrcoutrasvariávcisqucpodemafetara
'1rrrrlidrrdcdevidadasociedadcnoprescntcc no futuro,pois
rr.r,,scpodcrcgozijarlìmitandoeprivandonossosfilhosenctos
,ì,'..prazcrcsdeumavidasaudável.
i,.lr('rÌì()sllssaproblcmálica,quc se faz constantenÌcntcprcscntcnosnossos
l, | . 1(' rìbordadainicialmcnlcna tcoriaeconômica.cÌÌl | 79tì,por ThomasR.
'.t Ilrlìrl.Ììirsuaobra,ín {i:.raran thc t'rinLipleol Populotion,c rctomedacom
, r',,r lìrrçana scgundamctadecloséculopassaclopclo charrado(ìlubc dc
tr,',ilr. rì1r(iclaborouc publicouunÌ rclitório intituladollÌc 1,imil.fb Gro--th,
",
t),I1.sob a orSanizaçiodc Domclla II. Mcadows.(OLlVBllì4, maio/
. , , , ' r ) t ) 1 .
f . 4 2 ) .
t 5
8. Ê(:or.mii o ú!.!,i.i
Na scgundatcmática industrializaçãoc
dcsenvolvimcnto associa-se,apenase tão somente,
dcscnvolvirncntocomcrescimentocconômico.noisvislumbraa
indústriacomorcsponsúvclptrrr ariuçòcsposiüvasnonivcldo
produtoerendaparaa sociedatlc.
ConformcOliveiru(rnaio/ago.2002,p.44),.,ai<lóiade
huscarodcscnrolvimenlopormcioú indusuraliz:çàoc rclurçada
pclo desempcnhodasnaçõesmaisindustrializadasdoDlaneta.
eomoEstadosUnidosc Inglatcna.porcxcmplo.qucalcalìçamm
nívciselevadosdeconlortoedt:qualicladcdevida"s.Dcpoisda
segru.rdagucrramundial,ospaísessubdcsenvolvidos,inclusivco
Brasil,dcramatcnçãocspccialàclaboraçãoc à implemcntação
de planosdc industrializaçãoparatcntaratingiros mesmos
padrõesdospaíscsditosdcsenvolvidos.
Como bcm dcmonstramSunkcle paz ( l glJlì). as
crpcrii'ncilstìcpaíscseomoosFsladosUnidrrs.Alcmrnhac
ItáÌia,queadotarampolíticascìcgastosgovemiìmentaispara
rcduziro dcsemprcgoc srir dacrisetlcscncadcrdapclaqucda
da bofsade Nova Iorque,cm 1929,e a cxpcriônciadc
planificaçìodacxtinraUniàoSovii'tica,inlìucnciarumamlioria
dospaísessubdescnvolvidose.
* "Por isso,a industrializaçãocrÁentcodidaa Lrn]s(itempocomoa soluçãopara
os probÌcmascnfrcntiìdospela AÌnórica Lalina c o caminho para o
Lìcscuvolvimcnro"(SCtAIOLIN, I 91j9.p.l6).
' )iiL^nìófica Larinac no Brasiì,durenleasdócadasde 1950,1960c 1970.as
|0lrtielrs clc descnvolvirnt:ntocnlirtizavirma nccessirla<Ìeclc pronover o
{ rLrrÌììcnlo do proclukre da rcnda por mcio claacuÌtÌuÌâçàodc capitale da
rì(1rÌlIl.ìtt,,açì(ìbascadana cstratógiadc substiÌuiçÀodc ìmpoÍaçõ(js.Ilsst
Litrrl,Jgìlì! lsavaproduzirintcrnamcn!co queantcscraiuìportado.paratanlo,
Ir('tc!|lrÌÌì sc os produtorcsintcmos da concorrêncìaestrangcirapor mcio dc
1r irs( ÌaJrlirsdc impoÍ1ação.alémdeumasériedc bencficiosconccdidospclos
!! ' L_rÌì(ìs,(lur rrr(!rta!ânì scra ìndustriàlizaçãoa chavcdo dcscnv(tvimcnto.
I:ssclòt o clr:rinhocscolhìdoparasotcnlârrompcros laçosdedcpendônciaquc
i,sprrise:purrlllicos(subdcscnroivìdosoucm dcscnvolvimcntojmanlinham,c
irirìrlrrÌìrìrìtanì.(1rìÌ os peíscsccnlrais(dcscnvolvidos),._(OLIVIìÌRÂ, rnaio/
rr(, I0(ì1,p .1'1)
i,
.lr!r 3rjrrrr,j,l. air'-t 1 t-.tatt tttJ
Poróm,aindustrialização,mesmoqueconduzidapelo
lìstadorrì,nãoscmanifestade formacquânimeem todasas
rcgiões,asexpcriônciasmostramquc"dcntrodecadapaís,o
crcsc[ncntotcm-seconccntradoernalgunsccnfos.Acentuaram-
scasdcsigualdadcscntrcpaíscseregiÒcs,asquaistomaraÌn-sc
nlaiscvidentescomo croscimentomaisdoqueproporcional
tkrscentrosindustrializados".(SOUZA,1993,p.l4).
A industrialização,semdúvidas,geraaumentodo
produtoc darendanacional,porém,provoca,dentrcoutros
Íatorcs,adestruiçãoepoluiçãodomeioambicnte,distorçõcs
rlcurbanizaçãoc alienaçãodo serhumano.(CANO, 1985;
sr.twIANY,19tì7).
O <ìcscjodeprornovcraindustrialização,embuscadc
nraioresc melhorcsnívcisdcrentla,nãodevecegaravisãodos
1rìancjadoresestatais(1tolìc1,mukers).pois o maior
, ompromissodccatlapaísópromovermelhoriadaqualidade
rlcvidadapopulação,ìstoó,o descnvolvimentohumano.
C)desenvolvimcntohumanoéterceiratemáticamais
rlrscutidana atualidade,poìs englobaa nova visão de
,lcscnvolvimcntodiÍìurdidapclaONU,qucpublica,dcsdcI990,
o lìclatórioMundialsobrco DcscnvolvimentoHumanorr,ahavés
Lkrl)rogramadasNaçõcsUnidasparao Desenvolvimcnto
{r'NUD).
partrcipaçãodo trstadoconro rcgulador.produtor c iÌìdutor do
l,'rrì!oÌiÌncntonàotrourcapcnasbLtnsresuluclosparaospaiscsdeAmórica
1.,Ìriir.ìnclusivúolìasil.Conscguiu-sc.scmdúr'idaalgunra.anplixìaeslntlur
;'ltrlull'â,nÌasanìplioLl-setambéÌno hiatocntreastaxasdecrcscinìcntoc do
l. rrìvoÌ'inìcn10lndustfialiraçÀoc crescimcntoncm scrnpresignificam
,l,'errroìvimcnto.O Brasìlóo maiorexcrnplodisso.(OLlVtillL, maiolago.2002,
l l )
( ,'rì1ì)rnìcOlivcirâ(maio,/ago.2002.p..16),ncsscrcÌatórioprocura-seconduzir
, ,l fussÌo sobrco dcscnvolvüÌlcntodc lòrma dilerentedausual."^ qÌÌcstão
., ,lì,rÌpxssada lradicionalpcrguntadequantosccstáproduzincloparacorno
r,,e1rialè1iìndoa qualidâdcdc vidadapopuìação.Ì,aradìfundiressaidéia,a
1r,1'rrÌr,,açÌodasNaçòesUnidasvcnìrcalizandoumasóriedccorìfcrônciasquc
,r',.Lftlr'rnclìrctaolr indirctanlcntcas qucstòcssociais",lais coÌÍo: a Cúpulâ
9. r" ,ir.r !.Ìrè. o ti.-a.ìir:o rúu,.:rc
O conccitods desenvolvimcntohumanoc, ponanto,mais
ampÌo do quc o dc descnvolvimcntoeconômico,
estntamentcassociatloà idéiadc crescimento.Issonão
significacontrapôÌos.Na vcrdadc,a longoprazo.ncúum
paispodemantcr c muitontcnosaumentar o bcm_estar
dc suapopulaçãosc não expcrimcntarunt pÍoccssode
crescimentoquc impliquc aumentoda produçãoe da
produtividadcdo sistcmaeconômico,amplic as opções
o f e r c c i d a sa s c u s h a b i t a n t c se l h e s a s s c g u r ca
opoúunidadcde cmprcgosprodutivosc adcquadamcntc
remunerados.Porconscguintc,o crcscimcntocconômico
é condiçãonecessáriaparao dcscnvolvimcntohumano
Ie social]c aprodutividadeé componentçessencialdessc
proccsso.Corrtudo.o crescimcntonàui. cm sr.o objctrvo
úÌtimo do proccssodc dcsenvolvimcnto;tanìpouco
asscgura,por si só, a melhoriaclo nívcl dc vida da
populaçào(PN-UI).1996,p.0t).
Na ocasiãodapublicaçãodo prirncirorclatóriodo
PNUD oconcranìváriosdcbatcssobrcacficiônciada-spolíticas
dccrescirncntoparapromoverodcsenvolvimentohumano,pois
osfrutoseoselcitossociaisdoprogrcssocconômicopassaram
a sermalslmportantedoqrÌcavariaçãodarcndanacional.
No Í'ocodo descnvolvimentohumano,ospaísesc a
socicdadcdcvempreocupar-secomoosefcitosdocroscimcnto
econômicoafctanìos indicadoresde qualidadctle vida: a
tìistribuiçãoc avariaçãodarcnda;ataxadcanallàbctismoc;a
cxpcctativadc vidaaonasccr.Esscsnovosparâmctroscstão
clirssilìcandoospaiscscm substituiçiìoaousocxclusivodas
csllrlisticasdoPIB.
r.. :ti 3.:j.,Ì. tl. | )l .1.1 a)tít.tt ltjkr
2.A Mensuraçãodo Desenvolvimento
(ìil.sonBatisÍa deOliveira
A cstatísticasdoProdutoIntcmotsruto(PIB)edo
l'rodutoNacionalBruto (PNB) sãoas formasmais usuais
LrtilizadasnamensuraçãodonívelderendaeriqÌrezanacionalr.
o entanto,csscsindicadoresapenasdomonstròmvariaçõesno
rìívcldccrcscimentodeumdadopaísetomados"isoladamcntc
sio insuficientespara avaliaro proccssoglobal dc
rlcscnvolvimento"(OLIVIitRA, I999,p.20).
O PIBrcflctcovolumcdcbcnsc scrviçosproduzidos
rì()ssctore<primário,sccundárioe tcrciárioporum pâíscm
,lttcrnrina.dopcríododetempo,gcralmcntcumanoz.O PNII
trirÌiÌdasmcsmasdimcnsõcsdoPIII,porémcontaaponascom
,reontribuiçãocfctivadosrcsidentesdopaísr.
l,{ìriìurnanalisaruÌnpaíscombascnacvoluçãodol'ltle,/oul'Nllp!rcapitd.
| | l'll I)Lr ÍLqìtu c o PNB p.r crrplrdsiroobtidos da divrsãodo valor do
,,,1r' rLlorpelo núrnerodc habitantcsdopaís(população).Ìssorelìcteum valor
,,,1r,ìpxÍa cada uroradorrlo país. mas nào dcntonstracomo cssariqucza
,',,(iÌrto)c dìsÌribuídâpclasociediìde.
l , I llns (lc eniiÌiscdivìdem'seas illividadcscconôDÌicascm trôsnívcisou
r,,r, prinìiirio.secuìldárioc terciário.No sck)Íprimárioconstamasatìtidades
: rrtreçìo. agricuìtura,agropecuáriae lrospccçâodc pctrólco.O sctor
, .,rrr(li]|loconccnlÌatodasasatiidadcsdetranslìrmação indúslriiÌs.O illtino,
, .,rrrìnìcnosiÌÌÌporliìrÌtc.nosctortcÍciáÍiosãoonradasasatividadcsvoltadas
. ,eriLçose comórciocrÌrgcrâÌ.O soìnâtóriodiÌproduçàodesscslréssctorcs
',,, 'f i,rldcaor olumedc olertaagrcgadadopals.melhordizcndo.aoProduto
I' r.|Ì,) lln11(ì
'.,,,,ftrrbilicladcsocialparaobtcr,scoPN[ìdeumdadopaísdcve-sesubtrair
llllÌ(iiìldodrrcndaÌiquidecnviadaaoextoriorMelodologicamentc,arcnda
| 'r,1.!cÌì rr(laao cxtcrioré obtidada difcrcnçacntrc a rcndaaulcridapor
' rrrr,Lirosno paisc cnvjadaaocxtcriore a rendarccebidaporrcsidentesdo
, rr!' . rcr.L()rc rcmetidasaotcrÍilórionacional.Dc umaformamaissimplcs,
'lt I r, IrÌl] sLrblÍaidoo saÌdoda baÌançadc seÍviçose o saldodas
I t
ílLrrrrlrrrlrlrrlntinciâ (Nova Ìorque, 1990),a ConlcrônciddasNàÇõcs(Jnidas
1tar.roX,ÍcioÀrrbicnte(RìodeJaneiro.t992),allCtonfcrêncjalntenÌacionaldc
I)r'crlollLrÌDiìrìos(Vicna.ì993),âClonÍòrancielntemacionalsobrca I,opulação
e I)cscn! ()Ìv i oìcnIo (Cidaclcdo Cairo, I 994), a Cúpula Mundial dc
l)c(n(ìlvirìÌcrìÌoSocial(Copcnhacue,l995)calVConlerónciasobrcaMulhcr.
J t , , r , , | r r r r r .r t , r , t ' : r /I l ì c j ir Ë I q q 5 ,
10. 1 . , . . , , r ) / , . ' . , . r F . r , . . . r i , _ í i r , 1 ! : . ì i i
ConÍbrme demonstrado antcriormentc. o
descnvolvimcntodevctrazcrmudurçascstruturàisnacconomia
c mclhoriadequalidadcdevidaparaa sociedadca.Comoas
variaçõcsdoPIBePNBrcflctembasicamentcvariaçõcsclouso
do parqucprodutivoinstalado,buscar-sc-ávislumbrara
mensuraçãododcscnvolvimcntopormciodosindicaclorcsclc
qualidadedc vida propostospelaOrganizaçãodasNaçõcs
Unidas(ONU),atravósdosrelatónospublicadospeloprograma
dasNaçõesUnidasparao DcsenvolvimcntoípNUD)i.
O PNUDaprescnta,em 1990,noscuprimeirorelatório
sobrcodcsenvolvimcntomLrndial,o ÍndicedoDcsenvolvirncnto
Ilumano(lDI I) c Íbrma,combasencsseindicatlor,umrankinl
qrrrclassilicaosplíscsporordcmdcrcsultaduc dcscrp"nhoì
O IDH variacntrczero(0) c um(l). euantornaispróximoda
unitlrdccslivcro indir.ldorltrrisdcselrvolvidoscrárr oai:,
analisado.
l)e acordocom Sliwiany (1987),o IDH ó obtido
atravósdousodométododistancialougencbrinoaplicadocm
trôsindicadorcsbásicos longcvidade,cducaçãoc rentla
comuns cm todos os paíscsanalisados.O indicadordc
longovidade(iL) rcfletcaespcrança(expcctativa)deviclaacr
Ìrxnsfèrônciasunilatcrais.Iisscsdois Íllrjnìossaldospodcm scr lacilmcnte
ctraidosdo baÌançodc pügamcntos.contabilizadopclosbancosccntrais,qÌrc
trir,,o rcqistÍodasrcÌaçòcsdo paiscoÌno rcstocloÍìundo
' Â: rnLrrìançascstruturiìisgcralmcÌìtcsìo provocirdaspor variaçõcsposiiivas
fr (i(ìtrçìodc cxpir^l(k) l.ìssesr.ariaçircsdc k sãochamadâsdc [:omraiãc,Brut,
(j!.( rtìitrìlt:iro (l;B(lt,), nonÌalììcrÌrc lìnuÌrciadaspclapoupançado pais.L o
!llr. c cÌìllnladc tnvcstÌìcnlo(l ).I ÌarÍâde Domar,doisrcnonradosecononìistas.
rÌcrrorrstr1111q11{jpxra um paisscdcsenrÌvercarccedc variaçãodc k supcriorcs
ir r.rrr,rçir(i(tilpopulaçìo,scndoquc issomanlcriaum Ì1ívclde variaçàodc I,lB
ulì.Lrrìrc lraÍt tlcn{ler a ol'crlaintcma rlc nrãodc_obra(nívcl dc cnlprego)
( ( ) t , /^ . t 9 9 l )
| ).s(lc(ir Ì()()0,()Í'Nl-il)elaborac publicaurìÌIÌclatóriosobrcDcscnvolvimcnto
llurÌriLJì(ìessc rclutririoprocura-scdarênfàscno scrhumano.poiso homem
c r r r t ì , r L l ì n r r I r p r o c e s s o r l c t j e s c n r o h . i m c n r o , ' . ( O I _ Ì V F ì l R A . t O l U . p Z O Z t ; .
'. 1
. ) t , . : t . : : , r . I l e ( ) 1 , 'i t : a ) . r ) : r | 1 . 1
nascercmanos.O indicadordeeducação(lIì) écompostopela
tlxa dcalfabctizaçãodeadultos(pessoascon.Ìl5 anosemais),
compesodcdoisterços,c dataxacombinadadematrículasnos
trCsníveisdc cnsino(básico,médioc supcrior),ernrclaçãoà
lxrpulaçãodcsctcavinteedoisanosdcidadc,compesodcum
tcr'ço.O indicadordcníveldcrcnda(lR)ómedidoPIIìperr.apita
crprcssocmdólarescorrigidosporumíndicedepandadcdcpoder
tlccompra6cajustadopelafórmuladcAtkinsonidercndimentos
rrIrginaisdecrescentes.Dc?oiséleitaumamédiaaritrnóticasimplc;
tÌrìraseoobtcroíndice[DH= (IL+tE+lRy3].
Cadaindicadorbásicoquccompõco IDH ó obtido
,lrrcomparaçãodo valor que o paíspossuicom os valores
rrrixínocminimoqueaparcccmnogrupodepaíscsanalisados.
( ()tìlScguc:
iL,lrnlfìlÍTtLr
t i i =
i.lirnÉriinro-l{imirrinr'r
v It' conespondcaoindicadorbásico"i" (educação,
liìrìocvidadco-Ircnda)nopaísanalisado'!";
v X,; éovalordavariávcl"i" aprcsentadopclopaís'j";
n Xi-íni-n
"
oualormínimoapuadodavariável"i"
, rÌtÌr oscoÌ.Ìtponentesdaamostradcpaíses(grupo);
, X,,ná*i,r.roóo ualormáxirnoapuradotlavariávcl
r"r'lÌlrcospaísescornponcntcsdaantosta.
, , 'rrrlrecdc pariclidcde poderr1ccomprabuscârstabclcccrunì ajustcna
; ,, ,l.rrl.:das Ínocdasrctirandoos cfcìtos da inllxção inÌcrnac externana
' , rÌÌrÌìirçã(Ìdo valol detrocacntrcasmocdasciedifclentespaiscs.
l,,lììulu dc ^tkinson c bascadaÍa hipótcsetlc quca utilidadcrnaÍginalda
', Ì.r. (lcuÍcsccntea partirdc urÌÌccrtonível,qucó roprescnlado,paratìnsdc
, , L,'. grclarcndamódiamundial(y*). Atravósclcssat'ónlulafazscum ajuste
. r Il,ìr.sÌÌreiscÌc'âdosdc PIBpet copita,simbolicamcntcW(y) Osvalores
. ! I ) rìÌiììaÌk)squcy* sãoajLrsladosparabaìxoparacorrigirdistorçòcsna
. . rr I'irfrnìdiorcsdctalhesvcr PNtJD( 1996).
;'iii
11. Lir-i.r:.ii:o trlLrfrt.t
Talprocedimentoéscguidoparacadaindicador(IL.
IIr c IR).O IDFIscráencontradoatravésdamédiaaritméticado
somatóriodessestrêsindicadores:
I
I ,or='', r J tii
ParaÍìnsdecomparação,o pNDU, vislumbrandoa
possibilidadedefacilitaraanálisedodescmpeúoindiüdualcriou
umaescalaqueclassiiìcao paísconformco valorobtidono
IDH.Assim:
) Il)I I ntenorque0,5épaísdobaixodcsenvolvimentc,
) IDII cnhc0,-5eO,tiópaísdcmótliodcscnvolvimcnto,
l IDH rnaiordc 0,1Ìdomonstraquc o país d
descnvolvido.
O IDFIpcnnitequeo pNUD claboreumatabclacm
ordem decresccntequc apontaos paíscscom mclhor
dcsempcnhoncsscíndices.
Urnoutroindicadorba-stantcutilizadoparamensuação
dograudcdescnvolvimcntodospaísesóo ÍndiccdcGini(lG).
Ilssc índicc dcntonstraconìoos frutos do processodc
crcscrmcnto(renda)sãodistnbuídoscntrctodaapopulaçãod<r
prrís.O resuÌtadodcsseíndicctambémvariacntrczeros urÌì
I)orórn,ao contráriodo IDH, quantomaisprtiximodezero
' (ì lìÌurÌ,dcsdc1996.o Insrilntollresilcirodc (ìcografiac hstalisrica(lllGE).
rs:ocrrtlo ao Inslirlúodc I'csquisâl_conômicaÂplìr:at1a(lpllA) c a Fundaçào
l'rìo I'rnhciro(t.JI').passlrua calcuÌarc divulgar uÌn ina:c"ao. qL,cr"gu" u
iÌì(rÌìiìrììclo(l(ìÌosia(lo Il)ll. IjssciìÌdicadoró chanraclode It)H M: Índiie do
I )c(r !t)l! irìrcrrll)Ì turÌÌrnoMunicipal.(J )l Ì_M é análogoao IOL
"
p**i
"ìrìrcrììir:(lllÌìcrÌsa)csdcslc. (tontudo.isso não pcrmitc r:ma conparaçàode(lrscrÌrJ).ftr1)cJìlÌcos rÌlunicipiosbrasilcirosc outrospaiscscom bascnos
.Ìlr,rf(i(ìll)l Í c ll)tì M. poissìo construídosapanirrìcintjicaclorcsbásicos(lrl.rrrìlr l,ir:rr'ìiìr{ìÌcsdclalhcsvcrpNLÌD(199g).
:j
Í_
i='l
:rr(!, in)1.,:: .t (rt,r.)r(J :)::dr /(jit.r
chcgarmaisdistribuídacstaráarcndaemaisdesenvolvidoestará
o país.ÍndicesdcGinipróxìmosàunidade( l) denotamquco
paíspossuibaixograudc desenvolvimcntodevidoàclevada
t onccntraçãodcrcnda.
O IG ó obtido atravésda Curva de [-orcnz,c;uc
rclacionapt:rccntuaisdarcndacompercentuaisdapopulação
,krpaísanalisado.
llurvr deLrrren:
:u tll I llll
, LeÌl .ì ,1,,E ,pr. rç,:f
A convcxitladcdacuryacmrclaçãoaocixoAB rcllete
,,r'rrrrrtìcdesigualtladenadistribuiçãodcrenda.Obtórn-sco IG
.lrrrrlrrrrlosc:rárcacomprecrrtìidaentrcadiagonalACleacurva
| )( pclaárcadotriânguloABC. Casoarcndadopaíscsteja
tÌl(rÌirrÌìcntcdislribuídaa Curva dc l-orenzserádadapelcr
r, riÍììenloACl,istoó, cm qualqucrpontodc AC, quc tem
,rÌlrrrçaìodc,15graus,a rendacstariascndoperÍèitamcnte
,lr.trrlrrrítla,o paísnãoteriaconcentraçãoderenda_O IG nessc
. .r.rr,.ç1i1piuualazcro.Casoa CurvadeLorenzatinjaa área
ll( .o I(i scriaigualaumdcsigualdadcabsoluta.
2 l
12. ,:.., .aan Õ f.;r,i.t.
3.As Crisesno processo
de DesenvolvimentoCapitalista
Rogérìo Kost.ianskt
ÌI-L osslicuìosXVIII eXIX, Françoiseucsnay,Adam
Smithc DavidRicardo,entreoutrosfisiocratasrecconámistas_
poÌíticosIiberais,preocuparam_scapenascm fixar asleisda
cconomia,pois,paracles,ascriseseconômicaserammera
"sltuaçãotemporária,dcajustcsdemercado",quenãomcrcciam
maiorestudo.
Karl Marx, cm scuMunife.sroComunista(lg4g),
contrapondo-scaopcnsanÌcntolibcral,aÍìrmouqucascrises
crantacssênciadocapitalismo,umavczqucaconccntraçàodc
capitalnasmãosdc poucosIcvariaa classcopcráriaa um
proccssodcpaupcrizaç:ìo,toman<1oascriscscconômicasmais
Íicqücntcs.
Vcmo sócubXX cjá crnscuinício,como advcntoda
(ìrandcDcprcssão(I929-1933)e coÌÌ.Ìa St:gunda(ìucrra
Mundial ( 1939-I 945),ocorrcumatransiçàoparaum novo
sistcmacapitalista.C)prcsidcntedos llstadosUnirìosda
Anrórica,FranklinDclanoRooscvclt(I tìg2_I945),como scu
" Nctt Deal") c o cconoÍnistainglôsJohnMayrrardKeyncs
( l88l- 19,16),coln suastcoriasc novasformasde aborclara
políticucconôrnicainflucnciamourroseconomtstas,qucvoÌtam
osscrrscstuclosàtcntativadecxplicaro comportamcntodos
l) (.rJrLrl(ìsdc Frxnçojseucsnay_
() Nr'rr I)eal íìrrunt prograoracconônìicoadotadocm lgJJ pclo prcsialcntc
r'ìrrc rirÌìcn(rrì()lrreÌìkÌinI)clanoIìoosevcltparacombatcroseleitostlaGrande
I)rprr'ssì., sc!rrrndona prá1ìcaas tcoriasdc Kcyncs *U* , i"r"_*fr" aìl rtrrrhrrroproecssoproclutirrr.paresabcrntaissobre
oÀ!,r./)ealu".sint"sc/r,
ilJì(ir(ìr l'rÌrl(l Nr)1)I)ìtÌoná.io fu tittnontia. Sào I)auÌo: l-_d.lìcsÌ Sellcr.
l(ri)I l, tì l.l0 c til l
l ; , t t r i t u ' t | ) . : . l ) 1 r . | : t r . ) : ) : ) ! r l t , l
ricloseconômicos,divididoscntreciclosdeprosperitLLdeeciclos
rlcdcpressão.E o casodc RudolfHilfcrding(1877-1941),
l,rscphAloisSchumpcter( I 883-1950),NicolaiKondraticv
( lll92-1938),JohnKenncthCalbraith(190tÌ),Aníbalpinto
t ì()20),CelsoFurtado( 1920-2004),AngusMaddison( I926),
! nlrcoutros.Do pós,SegundaGucrraMundialatéosmeados
.los1ns5 Ì970, prcdominoua idéiadc que a potítica
1'ovcrnamentalexcrciaimportantcpapelna acelcraçãodo
,ltscnvolvimentocconômicoesocial.
O finaldosanos1970eo iníciodosanos1980ma"rcam
rrrÌrrnovatransiçãodosìstcmacapitalista,poiscomo colapso
tlo srsteÌnaadotadocm tsrcttonWoods,a globalizaçãoe a
rl{'rcrì.rlamentaçãoÍìnanceiru,trazendoavolatilidadecambial,a
rrr.bilidadedccapital,alibcralizaçãoÍìnanccir.lcdosmcrcados
, .rrrtclcruçãodosprocessosdcintegraçãoeconômica(produtiva
, lirrrrrrccira),háumrctomoaopcnsamentolibcraldclirnitação
Lr.rtl:t'àodoEstatlosobreacconomir.
Poróm,como a lirnitaçãodas açõcsde políticas
,,',r,rocconômica-sgovemamcntaisdccstímuloàdcmandaefetiva
,,,rlrrrrrcausantlograndcsinstrbilidadesfinanccirasc cambiaisr
' { ()rììoa globalizaçãovem a acentuarainda mais as
, 1 , r r l u a l d a d c ss o c i a i s c e c o n ô m i c a s ,a s t c o r i a s
,l, 't rrrolvirnentistÍLspassamporumanovarcnovação,buscantlo,
l,,r:Il('rlu.rcconhcccroscrroscomctidoseestudarasdistorçõcs
.,,r.,rrtllrs,cmespccialasdcsigualdades.
I..rnum seuartìgosobo títulodc "Globdlizaç.tio
i, ,t,1,tuhtllusites", DaniRodrik(1957)4,prolossordepolítica
, , , ! ! ì . , , t u r o c o r r c r a Ì n c Ì L L a n d o d a c r ì s e m o n e t á r i a n a E u r o p a ( 1 9 9 2 , 1 9 9 3 ) , n o
! | L 1 l ( ) e . i 1 9 9 5 ) .n a Á s i a ( 1 9 9 7 ) . t ì ú s s i a( 1 9 9 8 ) , B r a s i Ì ( 1 9 9 1 Ì , t 9 9 9 )c .
. r, ( rìi.rììcrì1e.nx crisc dâ AÍ-sentira (200l-2002).
! 1,.1,.,,1{,(ìf1!iÌìirrjrìÌncnlccÌÌ inglôs para a Rcvista Foreign l,oli(y n.' ì23 o
. 1 . , , l L t , L i r( ; i ì l c n o l : c r r a z p a r a p u b l i c a ç ã o n a R c v i s t a t s r a s i l c i r a d c C o m ó r c i o
. , . . , t ? l t rI . l . , l 1 : r . , nh x . L i c l 0 t ) 1 .
2 5
13. Li: r-,:,^, ::., f71Lr!.il
EconômicaIntcmacionaldaUnivenidadcdeHarvard,destaca
qucmuitocmbora
"os dcfcnsorcsda iÌÌtegraçâoeconômicaglobalinsistam
cÌn nÌantcrunÌiÌ vìsão utópjcaacercaclaprospcridade
ccontltrricaque os paíscs cm doscnvoIvintcnto
alcançariam.casoabrisscmsuasfrontcirasaocomercioc
ao movlmcntointernacionaldc capìtais,cstaé uma
promcssavazia que clcsviaa atençãoe os rccursosda-s
naçõcspobrescm rclaçãoàs inovaçircsdomésticas
csscnciaisà promoçãodo dcscnvoìvimcntoççonômico,,
Tambémescrevendosobrcaglobalização,Aldo Ferrcr
( I927-)5afirnaquctrata-scdeum fcnômenoqucrcmetcaum
problemahistórioo:"comocadapaísrcsolvco dilcmadescu
descnvolvimentocÌì umrnundoglobal,paranãocairdiantede
umsistemaaÌliculadocntbcnclìciodosintcresscsdaspotôncias
domínzu.rtcs".
Iìato ó quc as criscsno capitalismoe, por
conscqüôncia,nodcscnvolvirncntodospaíscs,espccialmcntedos
subdcsenvolvidos,tômlcvadoospcsquisadoresavoltarcmos
scuscstudosnatentativadccxplicaro porquôdesuaexistôncia.
Porém,assimcomo ocorrecom o próprio conccitocle
cìsscnvolvimcnto,tambómcomascxplicaçõcsparaacxistôncia
tÌascrisesnãoseoncontrauln consensogeÍal.Aliás,comobcm
dizo Prol-Mazzucchcllií',.'ascriscsdocapitalismosãoumdos
lcnôrncnosntaiscomplcxosc profundosda rcalidade
tonlcnrporânca",daía-sváriirstc,ori:rsquctêmsurgidonatentativa
tlccrplic/t-las.
. l(l(ì | rn ü. cc(nÌìnlislil e pdilico aÌlcntino. [ )outor cm FaonoÌnia pcla UniversicL.rdc
(1. ljl(Jl(ì Arlcs (1953), cm scu anigo: l1c..rírr y fittione: tÌe h gbbalízttcìón.
( ,rr(.r eÌrì ( rip N.,5J, cncro/1unio,199E.
l r( (lrfi( o '1irllìtilsNl:Ì/Tucchelli.nÌcstÍcc Doutor em Economìapcla UNlCAMp,
JJrìlr(ìr (Ìr lìa,sr! irduaçãodâ I INICAMp e dâ USp e cooÍdenadordc projctos de
lI v. r q,Lçir(j( ìl)le() ctor público na Fl,.ND Atr.ln I (ontrudiçào (,ntprot csso_o
t, 1tìittl r1ìx) t utt t t j (1! l cd Sào pdLrlor tjcl.Iìrasilìensc,ì 9iJ5.
r j r r , ' 3 . i / i r , ) i . r ' l r v , , r t t ) : . J . ^ ) t l t t
Nãosepretcnde,aqui,aprolìrndar-senodebatcdotema
,'ircsgotá-lo,masapenasaguçaracuriosidadodctodosaquelcs
(ìucrcconhcccmaimportânciaequcscprcocuparncomaqucstão
,lo dcscnvolvimsntoeconônlico.Antes,porcm,clc sorem
,rl)rcscnfadasalgumasdasteoriasdccrisepropriamentcdjtas,ó
rrìlx)ÌtüìtcLul.laaborúgcminicialarcspcitodeumópicodirctamente
rtlrrcionadoàscrisescconômicas,qucéasuaclassiÍìcação.
ClassificaçãodasCrisesEconômicas
As criseseconômicascaractcrizam-seporum ciclo
, r rrnôrnicoondeocorrcumaaccntuadaqucdanaprodução,
l.rltrnciaclccmpresas,dcsempregocmmtssa,reduçãodesaliirios,
lu(fosc prcçosctcc podemscrclassiÍìcadascm:
t) endógena.s,quando relacictnadasa crises dc
supcrprodução(ou subconsunto),vcnda,cródito,
cspeculaçãoctc;
b) exógenas,quandosuasorigcnsforem extcrnasà
cconomia,corno,por cxcmplo,gucrras,dcsastrcs
naturaisc cpidemias;
c)c/ry'rca,s,quzrrdoocorrcmaltemadamentecompcríodos
tlcprosperidadc,ouscja,sucessõcscontínuasdefascs
de"augc"c fasesde"reccssão".
r.l)e";truturui.s,quando a lase dc rcccssãoc mais
accntuada,exigindoniudançasdcordcÍncstruturalda
cconomla.
Ba-sicamente,nascoonomia-scapitalistas,muitoemtxrra
1'.''r rrrrocorcrtambómexogcnamcnte,a-scrisestêmcomocausa
I'rrrrr'rpala supcrprodução?,paraalgunsteóricos,ou o
.(rlìr)rìsurno,paraOUtrOS.
rr, ...rrrìdo sc quc a supcrTroduçãorÌãopodc scr entendidaapenascomo
. . .',, LÌr rrrcrcadorias',mas sim, como destacatsElNSTEIN, uma
. ',1,ltÌtì|ldtitì le (dpttuìs,parü í)squai.t0 plantta i cutlu |t,: mcnor,
14. l ì
J J
ï . ,
Ì i f
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i r i . ì f . , , , , r , , . ! i : r n a ) : r . : i , M . - . 1 . ;
As Razõesda Crise Econômica
SegundoKarl Marx
ParzK:rrlMan acxistônciaditscriscscconômica^stcrn
a vcrcoma rrracionalidadcdoproccssoprodutivocapitalista,
paracle,bascadocmduasprcmissasqucfatalmcnteoconduzcrn
aumacnsepermancnto.
A primciradestasprcmissas,seriaacxistônciadeum
grandenúmerodccapitalistascompetindocntresi,quasescm
regras,qucaocokxaremmanulaturadoscmexcessonomcrcaoo
acabamprovor:andoumasuperprodução.Comosbaixossalários
dostrabalhadorcs,ocorrco subconsumoe,porconscqüôncia,
os lucrosdos capitalistasrcduzcnr,os invcstimenìossão
suspcÌìsosc acentuasco dcscmprego.Noutraprcmissa,Marx
dcstacaquc,rÌmavcz cluca procluçàocapitalistanãocstaria
voltadaaoatcndirnentoclasncccssicladcssociais,aoconsumo
básicodapopulação,massirnàgeraçãodelucros,dependendo
dosnívcisdcprcçososcapitalistasirãosemprcpreferirdestrutr
suaprodução(oupartcdcla),a vcndô_lanomercado.
Alóm disso,Karl Marx obscrvaquca cvoluçãodo
capitalismoocasionououtrograveproblema:aacumulaçãodc
capitalempoucasmãos.Cornonoprocessoprodutivoo mais
Íìrrtetcndeacliminaro maislraco,ànre<lidaquco capitalismo
avança,c grandca probabilicladcdc diminuir o nÍrmcrode
proprictárioscaurncntaramisériaclapopulação.Ocrescimcnto
da riqucza,dc um lado,c o clamisória,dooutro,levaa uma
drLradouralutadeclasses.DaíMarxafinÌ1arqucaftavósdcuma
rcvoluçiìosocial,o capitalismoacabariasuperadopor outro
tltsordtnt pntrhtivtt nuntltul. .,;uhronsunto dus massu.spohrcs (/)críérí(..r:ts),
c,on.ynno dc luut úrt tlìtt:s !l ulmL,nte pdr.$ìtismo L.entr(rlo nr.rp"-rtorá,
/ìt.td.n.lt ,: Iìl lft I N. J,,rgc. r
't4t
ìrttlÌsmo s<:rtì1,crgruntlc crì.çt:tld ,:conomiu
. . j r ' l r / / l ( r ' , . 1 ( I : r r r r r r o .I t l R . 1 , r . 1 ,2 0 |
2 3
ijr.i'. !,'|!i ) (,.. ()lrl,',j atìr,r /()rnt
sistemaprodutivomaisjusto e maisigualitáno:o modode
yr.rduçãosocialista.
O PcnsamentodosRcvisionistas
Ao tlnal do séculoXIX e início do séculoXX,
r'conomistascomoTr-rga-n-Barznowski8eRudolfHitferdinge,cntre
()utros,passarama rcvcro pensamentode Marx accrcadas
frscscapitalistas.Utilizando-sedasestatísticasda época,
, ()rÌstataramqueaevoluçãodocapitalismonãoconduziraos
trrrbalhadoresà miséria,concluindoquco capitaÌismotiúa
, ;rpacidadcdeexpandir-seilimitadamcntc.
Assim,nãohaveriarcvoluçõcssociaisc paraqueo
''rrr'iulismoviessca ser implantado,scriancccssáriaa
,,'rrscicntizaçàoc aÍbrçadosmovimcntosopcrários,inclusivc
r r",ìirntcaparticipaçàonasclciçòcs.
O SistemaseReproduzindoAutomaticamente
Pode-scdizer quc o sistemasc rcproduzindo
.lrLt()rÌraticamentcóumatraduçãodoluissez-fãire,palavradc
,'r,li:rlmuitoutilizadapclosÍìsiocratase quccvoluiupara<r
Irltlrlisnrocconômico.Istosignifica<.lizcrquedeveexistiramais
rlrslvlrlulibcrdadedc produçãoe comcrcializaçãodc
||r'rÌlrdonas,scnìqualqucrespéciedc intcrvcnçãodo trstado,
t.r (lucacconol.r.Ìiaéregidaporlcisunivcrsaisc imutiiveis.Scm
I rìlcrvcnçãodo lìstadoe scmaprcssãodcgntpossociais,o
rr,hVi(Ìuovairealizarsuatendôncianatualdealcançaromáximo
,l, lucrooomo minimodeesfcrrco.r0
'.1(lìrrl lugan Baranovski(lll65-1919),ccononìisrarusso,lcóricoda crisc
|, L,l,,l1IliÌÍcrding(1877-1941),ccononÌislacpoliticonìaÍxistaaìcn1ão.
! ,/,/tJC(lllUI-l.l c SHAÌKII, Anu,ar.[,/m.,ìntrc.luçãoà hìstórja las
'.i,,l(||ì.t" llnsarosFEE l,onoAÌegrc: 198J.
) 9
16. i
1 t Ì
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Lr.i
t . r . , . a r - . : : r ìü r . , r : l ,j
dcscmprego(geradopeloaumcntodocapitâlconstante)oupela
concentraçãodariquezagcralproduzida.ìl
Ao concchcra funçaoconsumoou propensãoa
consumrr,Kcyncso fczparadctcminarapartedarendaqueé
clcspendidaernconsumo.Scguncloelc,ototalqucunlasocicdadc
gastacmconsumovaidcpcndcrdomontantcdesuarencla;tlc
ván:rscircunstância^sobjctiva-s,comoiu variaçõesnasunidadcs
dcsalários,o nívcleadistribuiçãodatributaçãoc oscontroles
governamentals;c, também,das necessidadessubjctiva",
inclinaçõespsicológicasehábitosclosindivíduosqucco_pOem
essasociedadc.
O SistcntacomoRcproduçãoAuto_Limitadora
O quernolhorcxplicatrsistslll;111pitiìlistxtcndoasua
rcp()drÌçãoauto-linritadonr,óarelaçãocxistcntccntreossalários
c oslucnrs.Comoopnncipalolljctivodcumacrnpresacapitalista
ó gcrarlucroparaseusproprictárìos,rociasassuasdccisões
sobreoquô,quantos comoproduzirlcvamcmconsidcraçãoo
aumcntodolucrosobrcocapitalinvestido.Aliás,acssercspcito,
dcvc scr rcssaltadoquc as cscolaseconômicasclássica,
ncoclássicae marginalistaraconsidcramo lucrocomouma
rcmuncraçãoda capacidadccmpresarialou do seucapital
produtivo,cncluantoqueosntarxistasconsidcramo lucrouma
lìrnraclcmaniÍbstaçãodamais_valia.
Um dosgrandcsproblcmas,entrctanto,c aíresultar
rrosistcnracapitalistacornorcpruluçãoauto_limitadora,óqueo
Irrcro nrantónrumarelaçãocomplexacomo salário.O.uiá.io
' 1/./,/.1;(( I it.LI. ì985.
,,
n .:::,,, c(rì|latÌììcaclássicarcprcscntacla,entreoLrtros,por Adam Smith cÍ)rrr Lilìrtrrrdrr:( iìfl IcÌìscr. WilliarnJcvonsc I_é* 4,rÌ;*, ."p;.;nì;;;;
"c:t ol,rncocìiissrcr;c a cscolarnarginatrsrarcprescntadapor AIfrcd MarshalÌ
liiìlìrÌrlliLwcrk.()n WicscÍe pirrcl{)
l; ír.3iì1,r1:ì:r?a.rrr. |) aÌ:irl,:,!r;.r:
,lelìnco podcraquisitivodamaioriadapopulação.Quandoo
'rrllirioaumcnta,aumcntaa demandapor bcnse serviços,
t'.rrnitindoàs cmpresas,principalmcnteas quc produzem
rrrçr'catìoriasde consumocÌn nÌassa(ondcos assalariados
,('rìccÍìtramosseusgastos),proscrvarsuasmargcnsdelucro.
t.)rlrndoháumarcduçãonossalários,oscustosdascmprcsas
I.uì)l)cmreduzcm,masoeventualaumentonamargcmdeluoro
gr,,rlcserlacilmcntcanuladopcla conseqücntereduçãodo
((ìrìsllrÌÌoe, assim,também das suasvcndase das suas
1'r,,tlLrções.ri
Uma vcz abordadosalgunstópicosa respcitodas
r,(ìrrirsdecriscdosistcmacapitalista,cliantedaimportânciaquc
r.r rnrcmnocontextododcscnvolvimcntosócio-econômicodc
,1'r.rIrlrrcrnação,oscstudosvoltam-scagora,aumontcndimento
.,rrr,iriocìasprincipaistcoriasdodcscnvolvimcntocconômico,
t,,rrrrpalmcnteasqucscreÍ'ercnràsconcepçôcsdc Kaleckic
'1,tììurnpctcr,no âmbitogcral,àsdaCcpal,paraaArnórica
Lrlrìrr,iìlómdc umarápidaintroduçãoà recentctcoriadcr
'l.( rìolvimcntosustcnúvel,cujarnclhorinquiriçãoódignadc
'l,r('erìtrçãoà partc,tal suaimportânciaparaojá chamado
rr,rr qjg5cny6lyiÍn9ft6".
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17. . i . r i a ^ r : r . i . . ) - ; . , i . . r ì r i 1 i r , . , j t _ l
4.Tcoriasdo DesenvolvimcntoEconômico
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Gil.sonBatistu de O/iveira
Rogërio Koscìanski
TìLJo final tlo scculoXIX atémcadostla <lócadade
1940,maispreocupadoscom a análiseclocquilíbrioà cuno
prazodaeconomia,oscconomistlsvoltaramseusesfudosàs
tcoriasdadcmandado consumidor,docquilibrioda,
".p."r^,dadistrìbuiçãodarcncla,daaÌocaçãodcrecursos,au
"naiir"doscicloseconômicoseclocmprego.
Porém,contoapartirdaScgundaGucra Mundialas
ÌÌaçÒcspassaranta prcocupar-socaclavcz mais com scu
progrcssocconôn.tico.taiscstuclosscvoltaramtambérnparaos
problcmasdocrcscimcntoc tlcsenvolvimcntocconômico.
.
Daí a importânciadc conhccer_sc,aindaque
sucinlamcntc,algumasílaspnncipaisteoriasdodcscnvot.ri,rr"rrtu
cconômico.
A ConcepçãoKaleckianaeos
f)eterminantesdo Dcscnvolvimento
Michal Kalcckil, crr.rscuscstudos,coÌocacomo
prirrcipaisdctcnninantesparaocÌcscnvolvimcnto:o invcstimcnto
((lrrctoouporcÌÌlprcstimo),o aÍìuxodc capitaiscxtcrnos,as
e'.rporlaçircs,o consumodoscapitalistaseosgastosdogovemo.
I irr;tctc.tiÌlìtr)(ì(-(ìnsumodoscapitalistasquantoosgastosdo
tlo'(ìr-roeascxpoúaçõesdcpenderãodoníveldeinvcstimcnto.
Iro ní,,c|rlcìrrvcstimcnto,porsuavcz,tundamcntalebasede
t rrlrirlKrl(f k| ( I t99- |970).econonrisrepolonôs,Lrmdospioneirosdacrític.sr1(rìr;ilrrirrì(lo1rrl.rÌrarìornargrnalisnro.Rclc."nciolr"ó.i.n: ,i" S<tir;, ,üiì';..lctr/)r',,,Ldlrl,krÌtoLt.)nòüúo.5 ed.SàoI,aLrlo: AtÌiÌ.,ZUU5.n fìO
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r;r!). qril)ri, r,.ei_)l,v./. ll.iì.,r/ rlj.r
.,r'.t(rì1iìçãoparaoprocessodt:dcsenvolvimcnto,depcnderá
,l," rr.eursosprópriosdasemprcsas,do nívcldoslucros,da
, .rrrrrçr'ioilocstoquedecapitalfixo c daobtençãodecróclitos
,ìtL.llì(ìsou cxÌemos.
Kalcckiapontaqucaqucstãodo invcstimentoó um
l,,' r'rrrìdcsprobÌemasa serenfrcntadopelascconomiascm
'l' .,trrr olvrmcnto.Comoadccisãodoinvcstirétlocapitalistac
1.,'r,lLlnisdclaestáo dcscjode obtcnçãodemaioreslucros,
t'.r.rirìrÌìcntarseusinvestimentose,por conscqüència,seus
iu,rrrs.o capitalistarecorrcaosseusprópriosrecursosou a
. rrrprtrstilrrosbanoários.E,comocmgeralquandoutilizaseus
t',,'lìrr()sÍccursosasuacapacidadedeinvcstirémenordoquc
'.1,r,l.rirblidaatravósdousodecréditos,o capitalistatendea
',,|,(.r erÌìpréstimosintcmosouextemosparaseusinvcstimentos.
rr ,rlrrlrrtlucvaiserealizando,o invcstimcntocriaumarentla;
. .rr(rì(Lìgcraráumapoupança,qucpor suavczservirádc
,trtì,'rteI)ârao pagamentodo emprcstimoutilizadono
r,!,r ì' riuì)eÌìtodoinvestimonto.Poroutrolado,paíedcssanova
', ',,1.rr:cradanãoscráutilizadancmcm consumo,nemcm
|, Ii..Irìì('rìt() dc dívidas,mas em aplicaçõesfinanceirasou
! t. '.rr()rlucsctranslormarãogmnovosempréstimosbancários
., ir.r,Irrirrcalizaçãodcoutrosinvcstimentos.2
Nrrconcepçãokaleckiana,o afluxode capitais
. .'. r rrì. provcnicntesdcdoações,invcstimentostliretosou
'',I.r(rrrìì()s.tambérnó impoÌtantcparaascconomiascm
, . rr'.r'lr rrnl'rto.Comononnalmcntcasdoaçõcstlospaíscs
,i,,'. .r(,poltrcssãoirrclcvantesc osinvestimentosdiretos,
.r'rrrrrlrrnìo n)cramentccspeculativosmuitasvczessão
.1,'.r riìrìir(l()5piìrasctoresdacconomiaqucpoucocontribuem
l.',.' (ì ,l(.erìvolvimcnto,os cmpréstimoscxtemosacabam
', t',t ., ri ì(loLltÌìaopçãoparaodcscnvolvirnento,aindaque,
. . , . ' ' 0 . t ) | ( ) a 1 2 4
:15
18. €
!1
. .., , | .!f., i. .r!Íì:rj ,1r.ìii.l
cm gcral,causcmdcscquilíbriosno balançodepagamentos
(quandodcsuasamortizaçõcsoudepagamentodejio"s). Assim,
paraascconomiasem descnvolvimento,ncm scmpreserão
cÍìcicntespoÌíticasgovemamcntais,-1ucproibamrclncssasdc
lucrosououtrasÍìrrmasderestriçõcs,poìsvãodecn.ont o ou
cspíritocapìtalista,inibindoo aÍluxodccapitaiscxtcmos.r
Tambémascxportaçõcs,prìncipalmcntcdeprodutos
manulatumdos,sãoimpoltântesparaodcsenvoÌvirncntà,ei. que
ajudamnaminimizaçãodosproblcmasclcdcsequilíbriono
balançodepagamcntos,causadospcloscmpróstimàscrtc*o".
Corno,porém,ospaísespobrcsnãocontrolarnos mercados
exrcmos!prcclsamaumcntara suacompctitividadeparaque
possíÌmaumentartambémas suascxportaçõcs.paratanto,
dcvcrãomelhoraraqualidaclctlosscLrsproclutos,apr"r"nt"nào
h r t v t t 5 , / , ' . ç 7 g 4 re r c d u z i n d ( ì r , s c u s t ( ) s i n t L , n ì , ì , . , ì , . n , . , . . , , , , , - ^^ . . .
assim,acrquirirão,,,;,,;";;;.ï:t;;jiï;fiJiïjïHiï,l.ìa cxpansãodcscusmcrcadosoxtcnros.l
OutroimportantedctcnninantcclcdcscnvoÌvir.Ì.ìcntona
conccpçãokalcckiana.óo consumodoscapitaÌistas,quedepende
dirctamcntcdasuadccisãotlc rnvcstrrounàonoaumentoda
suaprodução.Nãotcndoumatrativomaiornoinvcstimentocnr
novosbcnsdccapital qucrscjaaobtcnçãodcIucru.,r]uiura.
aoinvésclcconsunrir,cxpantlindosuacapacidacicp.,,auiiuo
c,porconsccltiôncia,aolèrtatlccmprcgo,amassasalarials o
rrir,eldcrcnda,o capitalistadaníoutrosdirccionantentosàssuas
t'r'cnÌuaissobras.que podcrásor,por cxemplo.o mcrcadu
llrlrccir-o.o mcrcadoirnobiliárioou o consumocrnbens
srrpcrlÌrros..
l,inalmcntc,osgastosdoGovcrnocmobrasdcinfra_
cstnllllriìsoLlcÌìtbcnsdcconsumo,clescìcqucfinanciadospor
l l l , r r l
s ( ) t r l . , - ì 0 { ) s .l ì I 1 6 : Ì 1 5 0
: 4 , ,
..lrr,,'quc nàogereminflação.vào elevaro nírcl de
(tr ÌÌcntosmtcmose,Jxtrconseqüência,tambémgcrarãouma
rrtrrrpiríidadercnda.Alérndisso,segundoKalecki,oslucros
' ' ' , rrPitalistas,o nívelde cmpregoe de salários,tambcm
1',rr,lcnrdodóficitorçamentáriodogovemo.6
À DinâmicaSchumpctcrianado Desenvolvimento
Nosseusestudossobreodescnvolvimcntocconômico,
t.' .,plr loisSchumpetcrdcstacaqueenquantoosfatoresde
1'r,',ìrrçìotrabalho,recursosnaturaise meiosde produção
,,, uIrrzrtlos(suadcfiniçãoparao capital)sãoosdetcrminantcs
' ' rtseirncntocconômico,os fatorestócnicose sociais,
t*'rr'rircispcloscleitosdcumamudançatecnológicac social,
,', ,' (letcrminantcsdo dcscnvolvimcntoou <ìacvolução
, ì | i | I I ì l C i t .
I)cf'endeSchumpcterquc o desenvolvimcnto
,,r,'rrrreopodcscrcntcndidocomoumproccssodemudança
. ',,,1,'rqrtu11cmdoporcincoinovaçõcs,cadaqualaprcscntando
,,, ,'porlLrnidadcdo lucro,mediantca atuaçãodirctado
,.rl'r,r||l()sobrca-smesmas.Iissascincoinovaçõestecnológicas
r., .r)rìlro(hrçãodcumnovobemoupro<lutonomcrcado;b)
,i,,,lu'ir()tlc um novométodoou proocssoprodutivo;c)
' .,||rIr,r{lcrnììnovomercado;d)descobertadeumanovaI'onte
,,Ì.'r(rit l)rinla;c) rnudançasnaorganizaçãodc qualquer
, 1 . , , t | | , 1
rr tlinârlicaschumpeterianadc desenvolvimcnto
' ',rì,IrÌ|rr'o.outroselcmcntosmercocmdestaque.É o casodo
, !t,'( .r r(ìrrrovador,docapital(enquantofatordeprodução)c
t - . . r r ' i l t l r r
'l i',1 lrna littrìus Jo dcs(nnlvìncnto econômico. Lcd. Rio de
, 1 . , , 1i . . l L ) 1 2 p . 9 2 a 1 0 6 ; c S C I I U M P L T I I R , J . A . T e o t ì d d o
' , , ' , t t , , , , , ' t ) t ì ( t ) S ã o l ) l u Ì o : Ì : d i r o r a  b r ì 1 ,I 9 8 2 . O s t s c o n o m i s t a s .
3 /
19. r) Ê. :Íì:r-.ir I ^,rr_,r.lrr
Na sua tcoria, quando trata dos ciclt_rs
cconômicos,Schumpetcrdestacaque,dcum lado,háumciclo
cconômicopróspero,ondea inovaçàotccnológieatcmsua
produçãoimitada,gerandomaiorcsinvcstimcntoJecapitalna
e-conomtac,porconscqiiôncia.lunìcntJndo()níveldccmprcgo.
Essalascde prospcridaclepodeprolongar_."a ,n"aiJuli",diantcda existênciade direrrosoc patcntc,os inovadorL.s
consegucmmantcrclevadosporntaistcmpoospreçosdcseus
produtos8.
Dc outrolado,háumcicloeconômicorecessivo,onde
a inovaçãotecnológicaou asmodificaçÕcsintroduzidasnos
produtosantigossãoabsorvidasintcgralmcntcpclo,o"r"uau,
gcncraÌizandoo seuconsumoc dcixandodcselconstituircm
inovaçiìo.Como isso lcva ao cmprcsarroa rcduzirscus
invcslimcntosnaproduçãoc, tambónt,a rccluzira oÍ-crtade
cnrprcgos!porconscqüônciaháumarcdLrçãonatlcmanrlapor
bcnsc scliços, lcvandoaccor
rcccssão.Apcnasouunoonouulïïil.rtiïïffi fiïT.ï*tnovaçõestccnológicasingressarcmno mercaclohavcráa
rctomadadocrescimentoeccssarácsscperíodorcccssivo.
.
Num aspcctogcral,datlinâmicaschurnpetcrianadc
dcscnvolvimento,deprccndc_sc,portanto,quc a cconomia
capitaJistaclueimplcmentaum maiornúmeroclcrr;"n*;
tccnológicasreúnegmndcspossibilicladcstlevir atier"nuot'u*
scnrais.IssoporquccolÌro aurì]cntodosinvcstirncnto.A.aofiál
rr
.lcntìôncia
ó a dc quchaja,poroutrolatlo,unraumcntàn::()|ertr(lccÌÌìprcgo,narcndac nacconorniacornoumtodo_
,,,1:'l]]::,::
sr.lìürììtcrcr.osdìrcirosdcpaÌcnlcÌanrbéÌnscrcnrirnponanrcspara
(ì (ÌrctÌ() jtÌìcÌìÌL).p(ìisrtuam conì(ì
1,cs,.isasLr,csc,r,,,",,",,-ì
""
nì..Ìoì]iïïì:lj::::ïj[,ïJ,ï
*'.'
""
!7i,!r irrIer:ì.l-è r)r fèrir i,r:.iyrlriirÌ
ACEPAL eo DesenvolvimentodaAméricaLatina
fìriadapelasNaçõesUnidas,logo apóso fim da
.,',urì(Lr(ìuenaMundial,contoobjetivodcrmplementarestudos
i,r, lì()ssibilitasscmo desenvolvimcntolatino-americanoc
. .rrrlrenho,a ComissãoEconômicaparaaÂméricaLatinae
{ .rìlìe CEPALtcvea suabasetcóricainicialcentradano
1,.rrr;rnrcntodcRaulPrcbisch( 1901-1986),entãoPresidcnte
,1,'IJrrrcoCentraldaArgcntina.
Prcbischcriticavaatcoriadâsvantagenscomparativas
,1,l):rritlRicardo,pois,paracle,sedcpcndcsscdclaaAmérica
I .,rIr.reontinuìriaexgrrtiurdoapenasalimentosematérias-pnrnas
. rrlì(ìttandoprodutosmanufaturados,deteriorandocadavez
',,,r. .'rrrrsrclaçõcsdctroca.Dcfcndeu,então,quco idcalseria
i.,,,, lìiriscspìcrifôricosincorlorassem,atravósdasimportaçõcs,
, ,,, rr,'krgilprodutivadospaíscsdesonvolvidos.
Ir,utilizando-sedateoriadosciclosparacxplicaras
,. l.rqr'rcs1fctr6çn,prcbischobselou que,numafàrerercendente,
.'. I'r..rrscarcndasobemnospaíscsdcscnvolvidos,aumcntando
r,1,rrrrrrtluintcmacionalporalimentosc matérias-primas,quo
,. n, ,rsinì,os scuspreçoselovados.Ao final dcssay'lse
t . , , t t l ( t t t c .o s p r e ç o sc o m e ç a ma c a i r c o s p a í s c s
',t"l,sr'rrvolvidosnãoconseguemrcduzirasuaofèr1anamcsma
' 1,,'l(fir(lcNessar/irsec/escandente,ontlchátrmarcduçãoda
'!,rrr.rrrtllrcxtcrnapor alimentosc matórias-primasc,
. ,i .'(luerìÌcrneÌìtc,unlareduçãotambémt.lospreços,aofcrta
,r'rr,,,lir(l(ìspiìíscsperiÍëricosnãoconscgucscrcduzirnamesma
1.rr,p.1çli1r.Icvandoosprcçosdeseusprodutosaindamaispara
..Icrrrdisso,ctxnoosprcçosprimáriossemprctcndem
r . ,rlr( ()rì)rcluçãoaosprcçosdospro<.lutosindustrializados,
l. l, f(l(. clLrcnão rcstariaoutraaÌtcmativaaospaisesom
.L,, rn. lr rnrcrìlr)scnãoadcindustrializar-se.diversificandoseus
ait)
20. " r . i " . o i : : : r . , , : r r _ 1 . r , . . - r . j
ÍÌlcrcadoscxtcmos.ll essaindustrializaçào,paraprcbischúnisa
krrmadedcsenvolvimento,somcnteseriapossívclatravésda
substituiçãodc importações,pois,destaÍ.orma,podcriamser
absorvidosmcrczrdosjá cxistcntesp:rraprodutosospccíÍìcos.,
com essepcnsamentoclcintlustrializaçãoquo
PrcbischcstabclcccuÌÌÍnaestratégiaclcdcscnvolvimcnt,,puâ u
AméricaLatina,baseadacn
consumosupérfl".,n.,"",o"ì,ï:ltïJ"'ffi;,Jlffi::: j,:
mcdiantca imposiçãodc tarilasel"uu,lus. d" l;id;,
qu.mhtaüvasasimportaçõcs;(ii) incentivoaoingrcssoclecapitais
cxtemos,principalmentenaÍòrmadecmpróstimosdogouÀo ugovcnto,a fimdcaumcntarosinvestimcntos,principalmenteos
direcionadosàinfra-cstnúurabásica;(iii)rcalização,l.."fo*u
acrária,conro objctivotlc aumcntara ofèrtadc alimcntose
matcrias-primasagrícolasc, tambónr,a dcrnanclapo. b"n,,
industriais,diantctlacrpansãodomc.catJointcmo;e1ir;,;;.
l:ïl:i-,ação
doEstadonacaptÍìçãoclcrccursosc nairnplantação
oclnniì-cstruhrras,comocnergia,transpoftcs,comuÌìicaçõcsctc.
Iìm qucpescascríticasdetodaor,l"rlrqr" ,u.giro.r àcstratégiadc industrializaçãodcÍòndidaporprcbìsch,,,ïO;;;
dadócadadc 1950,osoligop(rliospassaramaproduzircmcscala
tnundial,Isvandoaumanovadivisãc,intemacìonaltlo_"U.ìfr"'"
aabcrturadoÌììcrcaclointcmodcmuìtospaíscssubdcscnvolvidos
panrcnìprcsasmultinacionais,culntiruuttiocomaajuú amcricana
'u.a a ind.strializaçãodaArnórical-atina,noiniciodadécada
rle I9(r0.rr
( )l lA, l(X)5.p ì5í,a lí,-1
(,,r,r(tor SOljl?, 2005,p.l5tj
, /(ìrlürr(Jr.por aqrrclcsc(Ììlriiriosao rlcscnvolrintcnlodaspcriiìrìes:de
:;l:l':l:]]l:,illjl,'l'l::'lr)s
ài)rì.qerquia..srL'ìr'(Fcxpo.,rdora;dccsqu".,ì,.nncionui,,
:1, :1,
.
:n.t,,,.,..n,.,,,.,i.i,,,;:;;;..ì;;:i:ïr i r r c r t r r sr r , r c r o n l r r s .( l a c c n l c n d i a m r
' d ' Ë r d r r u sc a p ì l a lc d e
[ì cstrategìa con]o unì pÌancjanÌcntog L ì r c rr ì i l n r r n t r tf ( ì rd c n ì a i s o v i ú tj c o
Ì Í)iìSOIrlA. 1005,p 2í)0a 2()t
: t . t , : . , t , ,
i ; r)(Ì. li.lr.r inr r,lÌ.,r) l)íriJ, ;.rlt
O DesenvolvimentoSustentável
Oconccitodedesenvolvimentosustentívelcomeçaa
,,,,nslruídojánofinaldosanos1960,iníciodosanos1970,a
'Írr (leurnapreocupaçãornundialcomrelaçãoaosgravos
,,'lrl1slln,rambientaisc sociaisqueassolavamo plancta,
1r,rr1r1;1{sqpor um descontroladodesejodc crescimcntoe
l, ..,1olvimentocconômico,especialmentcpor patc tlas
, Í.rì(l(spotênciasmundiais,mcdianteumautilizaçãoirracional
t' !(,.rrsosnahfaisedccncrgiaedamaximizaçãodcmão-dc-
't'r.r.rrrzÌodeumacrcscenteondadedescmprcgo.
Assim,cm 1969,alarmadospor um cenário
"rrr,lrrldccrcscentedcgradaçãoambientaleprolifcraçàoda
:, , rir r (ìocaossocial,cicntistasdcrenomcclaboraranrum
,,,rìr'slo.o B/ncprint,s./òrSurvival,chamandoaatcnçãopara
lrt, 1lcqus o futuroda hurnanidadcestavascriamcntc
I>oucotcmpodepois,cm 1972,o Clubede Roma,
,',,.r,'rillrrrizaçãonão-governamcntalformadaporcicntistas,
',!,l((luilsccn.ìprcsáriosqucscrcuniram,lideradosporDcnnis
lL.rrlorvsr{,paradiscutira questãoda prcservaçãodos
.. ,rr'.osnaturaisdoplancta,publicouaobra"Os l-imitesdo
,'. .,rrrrtnto"(I7leIìmilstogrovtth),apontando,basicamcntc,
, , rÌr.r';1111{gsqsestõcsqucdcveriamsersolucionadaspara
, .. .r,.Lrslentabilidadcpudcssescralcançada:(i) controlcdcr
, ..rrrì.rìr()populacional;(ii)controledocrcscimentoindustrial;
lìl:i !,1k_ | .1.O ptohlctni lo tlesentolvìmenlosustL,httiIcl_ln:
" rt Il.( l(ivis.(Org).Dcsenw)lyinentoc nutureze;e.etudospara umo
L.i. ,ttrttttir.l SãoPaulo: (lorle/; lìecilt : lrundaçãoJoaquimNabuco.
,r . rL,rlrÌìr rstração(M.l.T) c cspcciâÌìstaem polirrcaambienlal
.,.,,',r.L . sendodoutorhonoráÍioemtrêslrniversidadcsdaEuropa,Dennìs
1'r,'ltssordcAdrlinislraçàodc Sistemasc dirctoÍdo lnstitulopara
, ' , , l r r r s i r d c ( ' i é n c i a S r l c i a l n a U n i v e r s i d a d c d e N c w l l a n ì p s h i r c .
4
21. i-_,. i:-ìi.r i1,.ì.r,il
l']iÌ:ïïl"l*"'"
da.produçãodeatimentosc(iv)ocssotâmcntocrosrccursosnaturais.r5
Emabrilde |987,aComissãoMundialsobrcMcio-Ambicntec Dcscnvolvinìento(CMMAD)r6,aprcscntou
:: :]i::::11:: 9os
probrcnrasambicntaismundiais.;il;;
::ï:^:::,:i,':'"'mcnro
cconômicolosscintcgral ;r";;:r*.
ambientaisr7,dantloorigem,entâ.,a"
"h"_"d;ï;;;ffi;;sustcntávcÌ,qucpelaprópriadcfìniçãodaCMMAD,4;il;queatendeàsnecessidadesdospresentcssemcomprometcra
:::::::]l::::,." "s
gcraçõesfuturassarìsrazeremsu",p,op.,,
necossrdades"
E,a partirdaí,con.robcmo colocaCaporali,","o
lonccitldc
dcscnvolvintcntoccontìmicopassouasolrcrum
' l1ÍrAI)OWS.t)cnnist..,MI,AI)OWl
triilr",ur.vr,,,,,,",i,,,"::,;;;';;:::;,.ti:,'::"llill,
oo),,1,.':,
Í Br,ilRr,NS,
t:thn o.rito,tt ttahtm,^i,i,;,. ;;,:;i^''t:;''"'",,::;;:i:;:::,:iri:r'^ha
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:;111ilil1,,,a.rn,,r"ì.ì;ìil: l;l.i::ï:iliïll.J;ffiì,ïflïi;j,[ï,il.1.j:ï]onjcrìr'os:(ì) rccxaminaras qucskìcscÍíticas rclali'as
""
.,rJ;:;;;;ï;;.,rclorrÌìulilndoproposlasrcalisticasotl
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,",,'.,jn,,n,.a^ì,iu,;;;i:à::iiliïï:lïl::ìlJï:::;lïïi:ïï,i:,ï:,.untprcsas, rnslitutos c govenlo! uÌÌlÂ
'i,:_ï,l::,1,,r..:."u'""-",,",iì,,;: ;lïìl:ïïiìï:' ï,iï;:i,iïl,ïlì:
,ìr,l'"1,"_:
r)csc'r.olvimcnro.Notnt /i rur.._,,,, u,, ìi..Lì,"ï.ì :'nlir urìrtaçÌo(ìctúlioVÌrgas.2.cd.,1991.
tssc scnriclo,concluia(.Ml1Âl):.
l':'l:,:l.,ccoÌo*iânìou,n",,","n.,ï"',ìili'l]ïl;:llï.'1ï:ï:liiïï:ï,ïlìi r i r i Ì l ( ìÌ n ì D o f t l L n l c p i L r aq u e r h u n r a n ì r ì
ì:,ì::11,,,,,,,",";,;;ì;;,;,t::;::";:iï:,1:,;,jï,;,,ï:i:ll.;:;;::i:;ï':rf'trtrÌt (r5.rìì()s(i ptra prolcgor o rnci
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ilr I L.orrorn,,,l,otírica.r)escnvoÌvirr"".r,.r"O",i.o. l:ir,,.úïï, ì , ì r , , 1 ,l r r . r. . I r r l r l r ü t r r , . .{ , c r r n r t jd l I J
ìll::,,1,i.;,,,;;,;,.,i;ìi.,,;:f,:ìj";:,t;;llt::,t,i:ìï:,ì;ì::,,,1;:
l.,'*, ,. ,t..-.:rl"
t;lir Bt:t.,t.)ti. a r--'t) l)tqrtrrt:n
" ìr(rì()proccssoderevisão[...]o qucproduziqcomoproduzir,
t..r.r(llrctnproduzir,tomam-sequestões-chavcqucdevemfazer
1,rrtr'ilc todoproccssodegcstaçãocloprojetoseconômicos.
l), rilÌrosum ambicntegcridopelo conccitoestrcitode
't i rì1)lvimentocconômicoparainiciaracxploraçãodoconceito
'Ì,.r irÌÌpÌodcdesenvolvimcntosustenúvel".
L J
22. . , . I , r , . : , r r i - : .
: , j r ì . r ì
5.O Novo paradigmaTecnológico
c o DcsenvolvimentoEconômico
Rt Aitì,t K, ttt.i,uttki
ô
<Ìundu no tl.to l9li()dclllgrUrr.rcgratìdcüris(no srstcÌÌ.ÌarrÌdustrialdomundo ociticntaleà razãodo
".";;;;
:l::ï::::::,
u" inclústriajaponcsa,f.icoucvidentc
"
;;;;;;oDSolctoestavamo fordismoJc o taylorismtf,m"nor;p-Jìrluì
c cficicntcs.quco moclclotoyotista.japonôs,.
I)iantedcsscobsolcti
fordistac t.yloris,u,
"
r,.r"i.,
"u,tt'o
dosnloclclosdc proclução
r".."i*,n",<,ruçan-rn-.r;:;,ìi;fi ::ï;:11ïi:.ï::ï:ï:."i:
.:l::::L:ìi 1,""'
u":ócLrìoXrX peroirrilusrrialrìorlcanìcÍicanocnrvri)rd.co conJLrnrodc nìctodosdc rrrcionalìz
que uÌÌÌr cnìprcsadcvc clcdicar." .Ï:lf.,u""
nuuttu.basca(lono principiodc
c,to c a nì,,',rÌìaprortutivitradc.*", ïìi;]) " ili
rrrtJrrri'i'ht(rrtl'r"ÌÌì,Drnro
,,i,',:,,,,,"r,,,,.,,,.;.,,r,,,,,,,,',ì,;,i,i]l;,lj,,liiljirl:;:,1:;.;:;;,;].i:l;1.:;rtrusrr t o ntunlo & !lt rtv ucíìo in,
ili:lïilìÍffi";":'t:"';"'i':':':':":'::::":;"''ïrj":;ïj';ïï';:"'i'Ïiìlilì,,1ï3,Ì
I l . , h , , r : , , 1 , ,p . 1 , , . . r , - , . . n h e r r Jr r . . r r c . . r
. ' , r ', r ' r . , , 1 ,1 , , , ' . , . p , , ' , i ' , ; ; l ; ; ; ; : ;
; l " i r r ' r ì r r ( ( r ( r ' k r ' ' r " r r
r r r r o ri
ct)rìÌrolcdos,'o'iÌ)ìcn1oslanlo Llo,,,'':ll:l'l
'''"!'- u" ''"h ' lh" lJbrrl,.ptrrrrrdo
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l)Ì(i(trr,/rdlì.c. pÌ incrp:Ìllncnlc.dl iìur()ÌÌ
',,',rr .,,0.
',
,,ru,''i;ìiï;ì;ii:'ilif
iíiçào
dosmorinrcnr.stìorriìbarhador
ri.Lr)ìD.rìlc(jnlrihüíriLntparl e clccatlincirrdo Íìrrrlrsnroc rio ta,,lorisnto: o sc. , r {r r ,J Ì ü l ( l c p o l L r i ç ì oc d c s l r L r i c ì ( )
.,,,.,,,,,,,,,,.,.,;",;,:ì.ilïl,lï:iiililiiìi.ïlì;ìiil,ìï:ï:jl:ïl,lliï;
;,:i
,;ï;
i:
,*,,-hlc,res soci,ìscrnrazouAnu"r.n,n,"-.-u,,,,u,iì.,;;:,,,,.;r,ü
t,.r(.r.r lìrolLrçaroln(lutfillr)uI,
r,,i,,i(, rr.roJì,,Ìir,,rr.s,
",u,,.
liì ll].ïtll.l"cnol(isica.
rc'cscuinícioa
.,,,iÌrr,,,/,ì,,.,".r,,,,,,.".r,r.,,i..,,',;,.::."1]:"1':'-
paísesdoscnor!i(ros)c
Ì,io(r'r,i,(ri,rÌi.rr.nica.,Ì,.";;;ì,,,,;;,i':ì:":'sosdcrtoÌnxçào'pcrautirizaçào
ïljìiì:i':ìil;'"i"';;;'ì.;;.:i':i:l'i,:i;ÏXll'Ï:ï:.:,:iïlïliïiriïilJ.1i
' . , r ' ) t . q t i , , i t , i . : è , . : r , r , . a r : i Ì Ì , , Ì r r
' , ,rrrpodamicrocletrônicac dainformática),daÍ'ornração
r,,Iìl{)coscconômicosrcgionaisedaglobalização,emfranca
'l'.rrrsiro,buscou-seummodcloindustnalctecnológicoÍÌexívcl,
' r,trrtloclarigidcztecnológicadosmodelosantigos.
Porbuscaro aurncntodacapacidadccompctitivadas
,,Ìlìrrsiìs,a partirdc inovaçõosquc lhcspennitisscmaior
t, r,incia,qualidadecprodutivida<ìc,deformaaasscgurar-lhcs
',' l,rrtlcrmaiordecompctiçãotantoemmcrcadosnacionais
,rrr(ìrìoÌÌ.ìercadoglobalizado,apartirdosanosI980o novo
, rr.r,lrqrnadeproduçãopassoua secspalhar.Sustentadopor
.,rL(.rtosoomolntegraçãoeflcxibilit.lade,pornovasÍ'ontesdc
'Ì,r1,ncpcloavzìnçoemáreascomoamicrobiologi4engcúaria
|ì('tr(iìomicroquímica,cssenovomodclodeproduçãopcrmitiu
, r,rrìodgÍìovosntateriaisc dcnovastócnicasprodutivas,
rr rrrryrortantcsinovaçõestccnol(lgicascm cquipamentos,
'r,rrrris.t'onnasdcorganizaçãoc dcgcstão,inclusiveooma
, t,'r,rrrtlcnovaslomtasdcrclaçãocntretrabalhoeciôncia.
j
O quadroI (vejana páginascguinte)sintctizaas
'r',rprriscaractcrísticasdosvcÌhosparadigmastecnológicos
',lrrirerayloristaedonovoparadigmadaproduçãoflexível.
IÌrn síntcsc,pode-scdizcr, cntãoquc no novo
. ,' r,lrlrnrrdcproduçãonãoóo maisbaixocustodamão-dc-
',.,,1rreProporcionaasvantaìgcnscornparativas,massintos
.irrirì()secontinuosavançostccnológicos,istoporquccstá
,.!r.ì(l()Ììiìcapacidadcdcvariaçãodaproclt-Lção,mcdiantca
,'rl,(ìrlçl-Ìode inovaçõcstecnológicas;dc mclhoriasdc
'' , ...,osc dcprodutos,aparlirdaadoçãodcumanovaforma
:.,'rr,.rrrrzrrçãoc daqualitladedosrecursoshumanos,ouscja,
I, rl,.rlìtli(LÌdccomoelemcntofund.rmental.
r ' | '. / | li . cr'rcrr Zencida. Glohuli:açúo c Unìver.rìdale. novo.t dc.;afìos .
. , , 1 , , l ' ( ì ! t ì .( Ì r n l i b a .o u r . 1 9 9 7 .
4 5
23. , i .,r I,i..r i.r,fr).,ì .. ìr' ,.! il
QU-ADROI PRINCIPAISCARACTERÍSTICASDOSPARADIGMAS FORDISTAI] TAYLORISTA,;;ó;;
PAIìADIGMATECNOLOGIC'O
ParadigmaFordista/ Ì
Ltnnade rnontagem em
mo,lmenloconlíìuo, com uso
oe,piatafofmasde montagem
lntercarnbratjdadee p,rdr;i
zèÇaodãs meddas das peças e
lacrtraaa"oearusta-tasJnìie-!r'
Novo paradigma
lDrversdade
depÍoúrorir.rr**
l
napioasmuAançasÃmXa- I
I produtos.
j nr""r'-
", ".r,r,".,rì.,roã l
| ..
,,Ioryaçqg- j
Novos lay-ouls dàs unldade-s
produtivas(menor espaço unì.no. i
numero de kàbathãdores) l'
proor,roaÃcoão cà ã a.r.to co ]
, corìsurnidor
r eanta" . eq,pa..r,.. ,;"J. .]
| Ìte,bilizacao
t,"rr.Ír.ao. pãr,uurrnt". l
mLrltiíqnqrjorìal
]
ì
slstemarizaçâo do tÍabalhador l
l
Adoção de novas foÍmas de i
orgEnrzaçãode pÍoducão e .jà i,ãomrnrstÍÂção
e coordcnaçãoda nìão ]
roo oora lendo poí bâse urna üsâ^ da l
Inteqrâçãosrsrèmrca(hã^b.n ou ,rri: ]
r n-üme),com a coflseeúente
r redução dos estoqles, methor
1 0
r redução dos estoqles, meth;r' controledo ÍÌuyode rnaleflàrsc
],
omf,onentes methores processos de
I conrroiede qLraldade,rnudãncas dê
.
oesrgn(píojetos) e de pro.esso, .i" I
rãoÍLação,economiãsde ampltudeê
nro somerìte de escala e reduc;o rta
Inrenrdâdede ocLrpâçãoda mãode- j
oora
Utr|zaÇãode ergenhejro de
Produção(ou engenherro
rndLrslnat)e de técntcode
controtede qualdade
l " j r . .t l l l t l A & O l t ) M Â Nr t ,
t t ; , . t , t tt , . , , ,. . . .
r e l J .u r r r r . l , r sr n :r H o R s l I N s F . V;,.,,.,,,,,,r,,n,,,1n,,,',,fflll:*l;tìïìt
;ìÌ1
;,,f','Ì,
t
1*1,,i;tjl;;lí:;.'ï1r1,Í.,;r.i.i.ïrïi.,::ï:fi:
j:ïïÌlïì,,;r,jÏ.ìi,,';:,i1',';;i;i';;;,;':,:::i;ì:ì,::;iìi,j;i;;x;t^';
4 /
a) i'or. tr:tr,ì : ttt' t) ,- t t a)t9tnt,t.i
O NovoParadigmaTecnológico
e o DescmpregoTecnológico
Ao longo de todo o processodc industriaÌização
,,,'rrr,liirl,asmáquinasscmprcloramvistascomocausasdireLrs
,l rlcsulprego,Í-omcc miséria.
Como novoparadigmatccnológico,nãoédifcrentc.
1 .rirelcrizadoporserumsistemamaisflexível,plancjadopara
', |lrlo prazo,onde as mesmasmáquinasproduzcmuma
, rrr,rlrrdcmaiordeprodutos,mclhorcsemaisbaratos,o rìovo
',',ulelotleproduçãocstiivoltadoexclusivamentcàcompctição
, ,'rt,rtttiCa.
Assirn,autilizaçãodcclcmcntoscomoacomputação,
, ,rrìrììlìção,cibcmóticac robotização,passoua scrcadavsz
', 'r'.;recntuada,diminuindoconsidcravelmeÌìtcoscustosde
1'r,',lrrçiìoc aumcntandoaprodutividade,mas,poroutrolado,
1'r(l()origcnìa largocrescimentono desemprcgoc, por
,,rr.Liliiôncia,agravcsconflitossociais.Atítulodcexcmplo,
1,'',l, scrcitadoo casodaindústriaautomobilísticajaponcsa
,'' ern 1975produzia2,5 milhõesdc carrospor ano,
, ,,,tìr( nrìrÌdo500mil trabalhadores;dczanosdcpois,como
,,. .rrrtrnúmerodctrabalhadores,passouaproduzirl 0 rnilhõos
,t, ,. rosanualmcnte.
IIá 40 anosatrás,uma inovaçõose mantinha
, r, lrrsrvupor atétrôsanosatéscrcopiada;nadécadade
t',(r csscpcríodocaiu paraum ano e, hojc, qualqucr
,'r,,r,rçìo nãoduramaisdo que seìsmeses,às vezcsaté
, i r . l l ì ( ì S C I SS e n ì a n a s . ô
' lrI(). l'rulo Scrgio do. Dcbatc na llscola.Treh.lhocDt l)ehut(,.Ttt.nologìa
,'tttt, 1 títiquinu SuhtiÍuirti o Honent) p. f9.
24. . Li o,.:rftirr, |,-r il
A EngenhariaReversa
c o lmpulsoparao DcscnvolyinrentoEconômico
dos granclcsproblcmasdas cconomiaserndL-sclrv()lvinrcntociquco para<ligmatccn,,lOgicoc1,riË"".;trünsleridr)c.elngrral.d.:cl.Jcntcc ullraplssrdo.
Asslm,a fim dc aÌ
ïiï::il*!!;;i'*'il.'"Jï:::ilji,ïïi,ïï1,ni:assuas.rnrciativasparao aperÍèiçoamentotecnoìógicodcsuasindústrias.buscoumuitasrczc
1111.1"""e."h;.Ë ü:"ïïiJï"ï::ruï'iï*:malscdoque,apartirdcumbcr
,to n".,.r,.....
_mlcahuclo.inerlcrseuproccso
::,t.,-uuuçno.
ou.scJÍì.(lesmontá_lu.pcçaJìorfcça,. tinl d,ootcr a aprendizagcme a i
ncccssáriasaproa",ir,,0..,*,"1i.ïï:iï:i.*:i,',:.',:í:ï:
rtpL'nllsriCCtrpi;rr.nrls tleth:st.r,trr
omc'sn,obcnrcc,r"
"Íì.iô;;ì",;.::riliilïï'1,ïï';,::ffi.ï.JImplrciutdocm inovacãot
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 Rocngcnhariac a euatidadcïbtal como
InstrumentosdeCompetição
,,.,,,r..,*.._.?'ulr.
do.novoparadigrnatccnoÌógicojaponôs.a
l:]:l::1.li.:ï:"""ra
viu_sectcsaÍìadaaintroduzirn-ovosffi;Itrusr r Ì ( r l l s l r Ì A l S .l a n l U n t l Q U CS C ; n t ì _ " ^ , ,. . , , . ,
relcr-crìqualidad. ..1r."
,n,,.ì,ì.1^"-::"tt"t
qurnto rìoquL'sc
prcIcrirJr',,,r,j",.:;.;;'j;::#;':::5:i
ïïï
"t5:rci:n!çrrlrnfj1.,,(lrrcpodc scr t
",.ri.,,r,i,,,p,:u.J;;;ilì*Jiï::"frì:ïiliil]ïjlï:ï
pÌ()lct()sIolallÌlcntc di f.crcntcs,refàzcndo ;"r"i."llr""ì"'
"
ctttlcnltirlitrorïirrrizacronal.tic li
.r",,,,,t,,.,,1,,,ìri,r,,.i...,,i;;;:ì;;;;ìïi,""ï:,ï*ïïli,'*tatamares
/ l ì r t t l r t ì ü ( ^ t { 4 ( )
",1
:li'))r
^r() r(rrrbcd(J.r't,,,), p(r|1ktìNrtur.,(.í,no u.,nnktotç.esc.ki,,mL.'ttu . t) t tr .,"1lr?,!i/, I c(l Siìot,âuÌo: Allas. 1996.p.I S0.
4:.,
4 9
ScgundoIIAMMER eCHAMPY,,"a rcengenharia
, rrrrrtipodc mudançaqucrepousasobrcquatropalavras-
, l r r r , e s " :
I.Frurdiurcntrl:arccngcnhariabusoafrzcr unicamcntco
cssencial,o fundamental,dcixandodc ladoo quch
acidcntal.Suaspremissasbtísicassão:porquclazcmos
o quefazemos?E porquco fazemosdcstamaneira'Ì
2.Raúcal:areengeúnriadesconsidemtodasascstruturas
e processosexistentcse proourainventarnovas
mancirasdiÍèrentesdcfazerotrabalho.Elaimpõcuma
renovaçãototalt:radical.
3.Drástica:arccngcnhariajogaÍòratudoo qucexiste
atualmentcnacmprcsa;dcstróio antìgoc buscasua
substituìçãoporalgointcimmcntcnovo.Elaimpõcuna
renovaçãodrásticac nãoaprovcitanadado qucjá
existe.
4.Proccssos:arecngcnÌrariaoricntao trabalhoparaos
processosc nãoparaastarefasouparaossewiços,
ncm para pessoasou paraórgãosdâ estrutura
oryanizacional.A reengcnhariaimpõeumarenovação
dosproccssosc dcixaclcladoascstruturaseórgãos
cxistcntcs.Buscaentcndero "o quê"c o "porquô"c
nãoseimportacomo "conm"doproccsso."'
Num ccnáriodc grandcconcorrônciaglobal,a
recngcnhariapodeseapresentarcomoumaimpoÍinìteinovação,
crvindodcinstrumentoparaobtençãodeumaum()ntocfctivo
rlacompetitividadc.
l lÁM MIltÌ, Michacl, ('l lAMP', J,rrnÈs.Re(ngcnhdrìa n:v tIucionando u
, ,nprasatm Junção dos c[ìente.ç,tLt utncorrênt ia e tlusgrundes mudanç.astla
,, r'irrÌ(i.rIìio dcJanciro:Canlpus,199.1.Clitadoin: ('lllAVIìNAIO,p.ì80.
( lÌlÂVIiNATO. 1996.p Ì80.
25. 1 r , r . , j i / a ì ! , r . . -
E l . , ì ô , Ì i : r j r _ r , , r - , , _
A eualidade Total
Como[nstrumentodeCompetição
A rnclhoriadaqualidaclctcmscconstituídocmunramctadcmáximaprioriclatlcparaascmpresasquoparticipanrouqucprctcndcntparticiparnomercad"gLU, ,"^,'"rrrr oigr_*exceçõcs,nospaíscscmdcscnvorvrmcnto,asindústriashabalharncomindiccsmuitoclevaclosdcpcrúrs,
","
,"rã;;;;;;ú;"
produtiva.
.,^-. .,^
Ot1lj" paíc dacompcritiviilatjedaindústriajaponesa
vcnl da suaÍìlosofiadc quca qualicladc,1"u".". nút,duon.qucmprodrz,semautilizaçãor1cngi.losprogramsclc,,"^,i;"c controlc.Assim,quandoo controlcdc-qu;ida;;;;;;:ï;
proprroopcrador-.cria_seuntac
"
r".p,,,,ot,iIJ.,ì;
;;;;]"'ctcnhzação
dcqucqualidadc
I:ssaÍìlosoÍìaÌcvaaocltantatloControlc<iceualidadc.lìrtal
((ìQT) ou,r)rigiÌìalrÌìcÌrÌc.
qucnadanraisódoquc,,,,,,n,ì:,lt;.,jJjí,:íl:,i5íJií:111u.,,.
A rncllurriaclaqualidarìeclcvcscqgti., .nt"niiaup"tu,crì'ìprcsíìscolÌìorÌnrproccssocoÌltínuonasuabLrscap"lunrulnacompcdtividadcnomercado.
r Sll Vt It(.tlì..| ür,,( rrius.4r,rìü r
r/ttt p1,,,1,,1.,.1,. i,,,.ì,,',,,',r,,'i,
"""'Lt"'.tt4"ï'tn1 't.ì, vRptÌ Jt .t t,
Arcgre:Sagra-rX,,.i,,;;;;.';;;r
ì' í,1:';;,"''* ""'",u "'dnutàtu,d porto
5t)
, ;r o,, itrrl rirj rl;, a) /t t I i.)n /!:t/
6. Uma BreveAnálisedo lnício do Capitalismo
| ,lrrudoII. M. L.
t, trtiOavalt,unte
de Scoville
de Oliveira
O p.opirrltodcstccapítuloó aprcsentaralguns
t)orìtosqueretratama tlinâmicada históriado capitalismo.
esundoIIunt (l9tÌ I,p.35);o sistemacapítalistafoi criadoa
;rurtirdo nascimentodo trabalhoassalariadoe do capital
((ìrìtroladoporumgrupodopcssoas,dcnominadascapitaÌistas.
I slcsistemacconômicoloi rcsultadodaevoluçãocomercialna
I rropa,natransiçãodaidadcmédiaparaa modema.
Apósa 1'ormaçãodosEstadosNacionaisModemos,
.rpráticamcrcantilisur,qucob.jctivavaoacúmulodemetâisab-àvós
,lcumabalançacomerciallavorável,somcntcfoipossívelpor
rrrciode uma grandeiÌìtcrvcnçãodo E,stadono domínio
.eonômico.Iìssaintcrvençãoacabavaporlimitara iniciativa
privada.Ao longodoséculoXVIII, o pcnsamcntolibcral,uma
rerrçãocontráriaàsmonarquiasabsolutistaseinteruencionistas,
'(Ìrncçaa tomarÍ'ormasdcfinitivas.Na França,o crcscente
rntcnencionismoimpulsionoufikrsoÍìasiniliüdu.alistasqucgrdcm
cr reprcsontadas,no canÌpocconômico,pclosfisiocratas,
rnspiradospelomódicoFrançoisQucsnay(I694,1774).A Írase
'Lui.sscz-lìaire,La issez-Pus.ser", (deixelazer,deixepassar),
(l|lcrcprcsentariao libcralismocconômiconos200 anos
rcsuintcs,Í'oiprofcridapeloÍìsiocrataVincentGoumay( l7l 2-
17-59),aosedepararcomoscmpecilhosimpostospelacoroa
lflìncosanoproccssodcproduçãodasmanufaturas.
Nainglatena,o cspíritoliberaljácstavaconsolidado
rlcsdea "RcvoluçãoGloriosa"(1688),quandoo ssgmcnto
lrrrrguôs,represcntadopelacârnarudoscomurs,assumeo potlcr
politicoeimplantaamonarquiapiuliunentarista.0escocêsAdam
5 t
26. r.iir..,invf,Ìi.. ) t..:-..),Ntro eLr,ìrrlrÌ
Smith(1723-1790),..pai"
da ciênciaeconômicac autordoclássico,'
A RiquczadasNaçtìcs,,(I776),a.ssistraunr;,;;i;;;
cm eÍèrvesoônciacconômica,dcvldo ao aunrcntoda
ililiïl)ltf ":
cxpansãc,closmcrcaclosproporcionuan,pJ.
l:::ï,ili,l"l.
porran.",natlamaisnatuá,;ï;;;"r.*i;;industriaÌsurgisscnalngÌatcrra.O,,r.";il;.;;'"
";;;.il';pronensmoingÌôsnaindustriali
rtnn^""^ ^-.<_-:--- - ,
zaçãoseÊoaborcladosaolongodonossopróximotópico.
A RevoluçãoIndustrialInglcsa(1760_1850)
O períododaRevoluçâoIndustrialclctérninúntcras
aniiliscs.Primeinm.Ìentc,aprcscntaÌrmosanállsesdistintasciaquclelÌtoÌlìcllto,Íìitas por 2 auÌorcsctccscoìasdifèrcntcs.DavrdI-an<lcs( I99.1),atribuiu:ìclrluçãotócnica,o princip,,tfi.t_ p*o
:r^eclosl-rodaRcvolLrç:ìoIndLrstrill.S"g",,a" f_,,"..ì",iì;il:,J ( ) ) ." 4 l Ì c r o l r r ç i ì r rI 1 1 1 l q 1 i 1 r 1 " r
conrplcx,rrcinov,,rn".;;";;*,:::;,,:.,,'rï;ïiXtlï|,',,H:
lrumanapcÌasnráquinirsea fìrrçahunranac a"i_"1;",;;;;,"iniurimnda.EsteconrplcxolcvuraLuna[ansÍònnaçãonotrabalho,qucpassoudcartesanalparaa fàbricaçãoemsóric,,Nota_s"
portanto,queo autorbuscaaÍìrrnarquca rniqrinu u u,,p* a'"JamcsWatt( I767),o ,',lpìnning.)etr_y,.
deJanrcsIlcargravcs(1767)
.c
o "WuÍerFrumc,'/I7r,x14qRl.l,r"r^r;;;l;;, ;".cxcmpÌo,loranrdetcnninanl
rromcìanaIngÌat"nr,nuaó",,ra,"t
paraa ntudançacco.ômica
cluccxclusivona
"*pti.uçao
aJtÏlll'
Possurndournpapclqu:sc
Todavia.tlcvcscsali
n:ìopo<iescrpcnsada,;,;
" J;:1:ï:,Ï ï:J :ïï1"ï1';ï#
1l;,se-nl,olvimcnto
tecnológico,porssabe_scqucabuscadoÌucrcnasocrcdadecapitalisla,lcvaao
a rniciativaprivadatcndeuu,,uotttn*ttt"nb
técnicoou scja,
cientííìco.o;".;;.;;;;; jï:H:ïï ffi:;*ffi;
a ,.. atttt,i.) )'j
-)tt.r
, a,.ji, /,J.rrl
t' ì ì) poisesteafirmaqueaRcvoluçãoIndustrialnãofoi uma
rrrLlr aceleraçãoeconômicavindadanovarnaquinariasurgida
'ì,ì lìcríodo,e sim foi urnatransÍ'omraçãosocial,políticac
, , rrnôrnica.O autornãodescaftaqueasinvonçõesdopcriotlo
r,,r.lrrdc sumcimnortànciaparao proccsso.poróm.cssl
rr;rrrsfòrmaçãocrcoÍrcucmu'Ììacconomiacapitalistaeíôisomente
1'ossívclatravésdela.A Inglaterrafoi obcrçodaindustrialização
tì{rqueo capitalismojá cstavaamadurecidonaquelepaís.
( ontudo,deve-seapontaroutrascondiçõesqucdcterminaram
,' rrioneirismoinÍtlês.
AsCondiçõesqueDetcrminaram
o PioneirismoInglôs
Podc-seconstatarquc a Inglatenapossuíaduas
,orrdiçõcsbísica-snaquclepcríodo:ummcrcadonacionalpujante
' rclaçõcscomcrciaiscorn as colôniase com áreas
l.e0nomioamenteavançadasnaEuropa.
Cornumcnteatribui-scarcformapÍotcstantecomoo
plrncipallatorquedeterminouacvoluçãoindustrialnaquelcpaís.
' lÌólgica,paíscatólico,industnalizou-scantesdaHolaÍÌda,nação
pr1)tcstantc.Assim,aevoluçãodocspíritocapitalista,atravésda
,iticacalvinista.Íbi imnortantcmasnãodeterminantc.Oúra
, rplicaçãolìeqiientcmentccmpregadaéadcquco ReinoUnido
Lruadiantadoem tcl.Ìnostccnol<igicosem rcÌaçãoa outras
rrrçõcs.Aasccnsãocicntíficaf-oiimpoÌtantcmasnãocentralpara
,rlrnáliscdacraprc-industrialinglesa.As"novas"técnicascram
,Ìcscjadasc utilizadasporváriosEstadosmodemosnaabcrtura
tlcmercados.
Umdoslatoresquercalmcntccxplicamopioneirismo
rrrglêslìrioseuadmirávclmcrcadointemo.Primeiramcntchavia
rntcnsasrelaçõescomcrcizrisinternasquccontribuíramparaa
lìrnnataçãodcummercadonacionalintegrado.A Inglatenajá
5 3
27. L.-,..:_.n..,r/.._.,,1
haviarompidocomosvinculossócio,econômicospré_industriars
lpor crcmplo, a incxistônciado campesinato)IIavia
disponibilidadcdc mão_dc_obr:rclevidoao proccssodc
ccrcamcntos,A grandeatividadecconômicaintcnìac cxtema
gcrou.umacÍrmulodecapital.O paíspossLríaboa.sviastcrrcstres
c lluviais,tomandoo transportcbarato.ExrstiaaÍàciÌidadcpara
cscoaraproduçiìo(qualqucrcidadcinglcsanãosclocalirauau
rnaistlc I I2kmdomar),alórncÌaÍàvor:íicllm"f Z"çaogÇfrr.o
da-silliasbritânicir^s.C)sctormanufatureiroingÌôseracle;"";úo
c oslrrvcstilncntoscrlrnblixr
barata'oinício<ra',,;,,r;ì;i),,ï-:-,:ï:ï:::,ïï: :i:5::inglescs.rncsmonãoscntloqualilicinl.,r,..u,nprogÃì.,i" n",.niìohcsitar,anrcrl aprovcitarasoponuniclatJcsquco mcrcnclo
r ì l ( ' | i ' Lt i t( . r r . ' r ì ìc l r r t r l i l i z ; r rt ,
srrrqì,ì,nÂÌr.,,,,r".,".n,,n,,,*,ì.ï,'ilïjl'l;il:j,,tï_;ì"ï:lÌlcrclì(lorrrlclnotatrrtrcrrtÍoicstintula<Ltporur.ncrcscitlcnto
clclrr.gnilrc.,,c.rr.irkrnasrlcicadasA" il.lO
"
Ì740 ; ;;i"disponibilicladcticcaruào.
.
O alargantcnkrtlornercadocxtcrnoinglôsclcvc_so,cntinúnrcrosscntidos,a. apcrÍòiçoanrcnkrdasmanuÍàturastôxtciò
aolongodosócuioXVIII. As colôniasalérn_rnartivcramunrpapclprrrnorciialna consolitlaç:ìotlcstcrncrcaclo.Alórntlar
colônias,a In{ÌlatcraclctinhaumrintcnsarcJaçâunrcrcantilconr
lircasclacconornicantcntcacliantadasnn lrur,rpn(Fr,;";;;.
I)rrt111o;11.Iì(,rr.c||)nl(ì.).e,ìtììit (jlliìis;rsiirt1ur,,.,,ra, ,,,.,
cOlncrciaiscxtrcmamcntcv:ìt.ìtiÌjos()s.c(rtìlo(,dc Mirlrucncnt
I 71)l Mas o ncrcado bhsicoparaos proclutostôrteis inglcscs
crira Incliac o extrcmo oricntc.
t onr a ncccssidadcdc concluistarmcrcaclosclc
eponâçìo. o [-_stadoIng)ôsp:tssoulìtcr unìuìÍì-urçàoprirnortlial
A poÌílicaagrcssiva,o protcciorrrsnroc a colonizaç:_rofòrarrr
ÌnsrruÌìlcnloscmprcgaclospclo Estatl0,quc ncstclnomcnto.
suDorcllna.atodas as ntctasa ob.jetivosccotrôrnicos,que
i
Ã
$,i
l
( , r ( a ! . , l , i r ' r ' '
Lrvorociamamanufaturabritânica-OEstadoampliousrnnrarinha
,lcgucrrae mercantee,comisso,tambémcontribuiuparao
l"rlrlecimcntodaprotluçãodelcrro.
A IndústriaTêxtil
O setortôxtilloi o primciroaseindustrializarc o quc
rrririsscmodcmizou,devidoaoseugrandemercado.Em l'/10,
,clcade9070doprodutotôxtil inglêseradirigidopamascolônia.s
'Lrtdoque,no hnal do séculoXVIII, praticamentctoda a
t,rrrduçãocravoltadaparao mercadocxtemo(tIOBSBWN,
t't()3,p.54)Outrossctorescomoa siderurgiac a indústria
,lrrirnica,porexcmplo,obtivcramgrandesavançosncstcperíotlo,
,L)rìtudo,nãoalcançavamaproduçãolabriltôxtilcmtermosdc
,1(scnvolvimcntoe importânciaeconômica.No início da
'rrrìLrstrialização,aindúrstriatôxtileracompostaporpequcnase
rrrerliasestruturasdeproduçãoquecompetiamcntresiecram
, lrcmamcntcespecializadas.Com isso,haviauma ccrta
'rrre|dcpcndência.Bntrctanto,quandoasvantagenstócnicase
,rrrrrrrnaiorindcpcndônciasetomaramvitaisparaaconconência,
' .:rrcstrlturadculugaragrandcslábricas.
Clomo desenvolvimcntodos mcrcadosinternosc
. tenÌos,a Inglatcrrasetransforma.Surgiramgrandcscentros
,rl).rìosjondeManchcstcrpodcscrconsideradacomoacidade
rr,rrlç11;dnlsrahção industrial.Osccntrosurbanoscrcsciame
,,,rlruvanìpor atrair pcssoascm buscacletrabalho,
r'.rrslìrnnandogeograficamcnteaquclcpaís.A Inglatcrrade
'ìr!ir(l()sdo sóculoXVIII sucumbiuperantca transformação
.. ,ìrì(ìrÌìicac socialqueocorria.Surgeumanovasociedadc:a
,,nretladeindustrial.
Osaltosinvcstimcntosnosetortôxtilnasdécadasde
!loc Ilì20,já apontavamparaumadependônciadopaíscm
.. Lrirìoirr;uclaatividarle.A produçãodctccidosaunentoumuito
t a
5 5
28. , i . . r .
além do queosmercáÌalosintcnl
Aliado a iss., ; ;ì;;;;:'::
c cxtcrnospodcriamabsorvcr.
iníciorrcr;;;,ì.i;r,;;;:i#::ï:ï:::fi::nm:;lììcsmaspráticaspr.tccionistastla Inglatcrra,."d,;j;;lì,rncrcadoinglôs.C.omcrccssc
'atóriasprirl,asc,,,,,,,;,;;;,*Ì,llïllïïifil;l]iiìll;.ï::',iï;a.corcorrôncia,a inclúsrriarôiti l cnrre; ;;;;,r;ï;"ï:
.1,Ì].?:
t]1,,,".
Ì"satisíàçãopopura.a"uiau
"n,
t"ii* #;;
11,:ì1"I"1".
d:rrabarho(l.lharohporaia;cfct;;Ã;;condrçõcsdc trabalhoc ntoradia
ocroso,buscantlourt,.|,.utiuiau.ì^lÏ"Ïlil
Iïo:'
" ":qital
ficava
aIngìatcrramcrgil; ;,.*;;ïJï:J:ï i,:i.:,',:ï,ll'"],ffi::nasdócatlascÌclgi0 e lg.l0
. 2,,lìo oluç:ìot ndusÍrial ( I fì60_| 91.Í)
,lr se.srrnrJrrrnctrclctlo sócLrloXÍX, o sistcnracconornicocrrl.tilltlistlrcirrtrjrrl
..r,Iit...,,n.lf,..c;;;i,,.f,,,,ïllll:I'r
tlnìano'aíàsc.ostcnrpos
,1,:,,:::,1:i;i,;J:'.:::;;lll:';l:,i::ï,",,.liiïlïï;ï.i:"ï
:'','"1:",i' r( ilrvir(ì.lLIro. q;111111iç,11.riertrlo ii .r.'scuntetntlustriaJìzaçâocnt algunta.sárca.scconornicarncntcadiantadas.
,.,...-,._.-
Et,. u,rì curlo cspaço dc tcnrpo, upri,un.o,,,'"ìiì,"
rco'rrcossurgirarrrc fòrantaco
t',,pn,ròi.',,b,ir;;;;;;ftï::ïi:":,ï:1fi:::ï,:ïï:lu-rran-stomraçãodo fcrroparao açonasidcnrrgiac r,,,.r,*;;;,ì.ilpl lÌÌoratnctÌlonosnrciosd
rr.,r.,rsrìcriso,.(ï;;;iì;ì;fi::llìliliïiïïÂ]lilìiJ:'àiï(Ifi76),agasolinaclc(iotrtì.icdDai,nlcrc,rrila:.;ïìì;.,((lrcscl)dcIìudolfDicsclcrni g97,
Ou.
"*"rrlpln,
;;;; ;,
ï'fcìl
1'llr]iìnìcltalnaexpansiuin.lusr,.ialnas"gu,,<,;
";;;.,;;sccLrnXIX cìníci.chXX.Un,,lo..p,,u.o..s"t.ï;il;',r*ï:gnutlcsrrtr..cstìrlcntosnaRcvoluçâoIndustr-ialinglcsac.;;ì;,;a lcr nl 2,,Iì*,oluçiìo ÌntlusrrialÍìri o dascstraãa.s;;il','.
Nestepcríodo,a indústriaquímicatirrrrlrr.rrr,rl,r,_r,
, rrrrrdcprogresso,poismuitasnaçõesbuscavanrtcrunlr nr;r{,r
,rr,lepcndônciadc fontesdc rccursosnaturais.A prorlrrg.ì,,
,rr,lrrstrial"imitavaanatureza",criandoprodutossirrti.lrc,,.,l r.,.
.rrl,sti111i1t,-ri,us matérias-primasnaturais.C'rrnriss,,.l1.ii1s,,
,l',.rlciçoamcntona fabricaçãodc corantcs,iicirlor
r ì.(Ilcamentosentreoutros.
As fábricassctranslormaramemrnodemaslinhastlc
lr, 'rlrrção.A ciônciae a pcsquisaempíricapassama tcr utìlil
I rrçlìoespecialesãorapi<ìamenteincorporadasnacstrutura<ias
,rr,lirsrrias.A reduçãodoscustoseo aumcntodaprodutividadc
. '.'rrr.unbicionadospelaproduçàofabrile uma maior
.,'.rontrlidadcnoprocessoprodutivoexigiuummaiorrefinamento
',,,rììctododegcrenciamento.O gercnciamcnto,cntão,adquiriu
',:, rr:r(crcicrrtíljeo.poissorncnteatravcsdclc,scriüntrssivcl
" .r.rltllueratividatic.HcnryFord.cm 1909.aoxp;1..x.,,,n,
,,'.'rr;rr'ionalizaçàocmruarlinha.tlcproduçào,rcdLuiuoctrsttr
.t" / ,trtlModelIde US$950paraLJS$250a unidadc.lrssa
,',.,r,'rfacionalizaçãonaproduçãojáhaviasidoclaboraclano
i,l.rr,rIcriricoporFrcderickTaylor,noiníciodoséculoXX.
A ScgundaRevoluçãoIndustrialloi marcadanorunr
,.'.,l
" rrrolümcntotócnicoccicntifico.poronuqucn)aisclul|;r
r 'rr'rììo naquclepcríodoóaÌteraçãonadinâmicacnacstnrtunr
Í,, .rprritltsmo.Comaind[striaquimicacaslinhiudcrnoÌìtaÍlenì.
,.,lirìì(.nlospassartmascrallíssim(ìscosjuretornoi..a.jr
. . rìirs lìlongo-prazo.Comisso,o sctorÍìnanccirotorna_sc
..,,r,'rrliirlparao dcsenvolvimentoda indústria.O setor
r',1.,r(( rr'(),segundoRczcndc(1999,p. 149),,.nutriu,,
o
. il,rt,rIrrììoncstcpcríodo.Comaconcorrênciapclosmercados,
,' .rprtrrlnrcnorloi sendoabsorvidopelocapitalmaior,c isso
'.,,rrrrlrrriLrparao aparccimentodeumnovotipo<Jecmpresa
. rt',r.ìI|tir:arnonopolista.JánofinaldoséculoXIX, muitos
tlr,r,,' l)ir m acxercero ControÌcmajoritáriosobrevárrOs
$i
5 7
29. c(nìlplcxosindustriaisesempossrtirumaconoxãoclireÌacomas
atividadesprodutivas.C'omisso,sLlrgcnìas IIoldìngsc o
capitalisrnoadquiriuunrcarátcraindanraismonopolista,ondc
há conccntraçãoclcrccursos.climinaçãoclaconcorrênciac
suprcrnaciadcrrrcrcados.A constituiçl'iodostrustcs(actLtrulaçiio
verticaldccapital,quccontroladcsclca fìrntcdematóriaprima
atóacomcrcialização)c doscaflóis(acumulaçãohttrizontalque
controlapartcdo sctorprodutivo)lòi a cristalizaçãodcssa
crcsccnteconcentraçãoc contribuiuainda maìs paraa
consoliclaçãotlcssanovaI'asedocapitalismo.Datatambónrdessc
nronrcnto,iìarÌìpliaçãodapráticadodnnping, tnccntivadapcÌa-s
naçircs.O <ilrpirrg consistccm firrnarduascscalirsdcprcço
parao rììcsrììoproduto.Parao nrcrcadointcrnou prcçoómuito
mrior.rlclìunraa subsidiarlìscxportâç(-)cs.
5 9
T.Alndustrializaçãoeos l)rinciplir 1..r t.ntor rlu
História Flconôrrrictll trrrrllnl
l'.clucudoH. M. L. de Scoville
trni CavolcanÍe de Olìveira
T-l
.Em mcadosdorcculoX IX.aIgumasnagòcsavirnç:rrrr
cnrseuprocessodeimlustrialização.Porém,nãopoderiamscguir
,ì rncsmospassosdaInglatcrra,poisnãodetinhamasmcsrììits
I'rL'condiçõesqucjáÍ'oramapontadasnotópico2.l. Alémclisso,
rrrrritasaindacstavampresasaosetoragnírioesuaburgucsiacra
tr,rc:rdcmaispamexcrccralgumaprcssãopolíttca.
Umadascaractcrísticirsnoprocessodeindustrialização
,i. .rl{utspaísesÍ-oiofortcintcwcncionismocstatal.A intcruençàcr
t,'rr isívclnaAlcmanhac noJapão.Nãoobstantc,cmpaíscs
,,'n: fbrtetcndôncialibcraÌ,como os EstadosUniclos,a
1'rrticipaçãodoEstadotambórnloi jntensa,atuandoatravcsdc
',rrrrrpolíticaprotecionista.OproccssodeindustrializaçãonoÌ1c-
Ur( frcanaéextrcmamentcintcrcssantc,poisfoi umada-spoucas
,,,,rrtlLrepassoudacondiçãodecolôniaparao.lla1&sdc{:rantic
;.'r,.rrcraindustrial.
Depoisde sua independônciao proccssodc
. .lrrrtrializaçãoseinicianasclócadasdc IÍÌ20e I830,bascado
, rrr,iústriatêxtilqucscinstalounirrcgiàodaNovalnglatcrra.
tI ',ir tumbómumfortcinvcstimentocstatalapaftirdc I 80tì,
,'.r, ,rnstruçãodeestradasdc1ì:rroqucpromoveua intcgração
rt r tl rlllll.
No final da décadadc 1840,os EstadosUnidos se
* 'írìtì1rurììpaíscontinental,atravósde guerrase comprasdc
ti'rl(ìr1os.Paraa ocupaçãodo tcrritório,foi estimuladaa
..|,LIf.r.r'ì()atravósde financiamentosa longo-prazo e tcrras
30. - . . ì r ' , i . . . _ . n r ! ! r . , r i . 1
baratas(US$2,50o alqucirc).A populaçãodaquclepaís
aumcntoude9,5milhõesdchabitantcscm I lì48para3I'6 cm
I E60c Íìnalmcntepara97,I cm 1911.Comisso,íìricriadoum
tbftcnrcrcadointcmoconsumidorqucpossibilitouocrcsciÍncnto
nãosomentedasindústriasdcbcnsdc capitalcomotambém
dasclcbcnsclurávcisc semi-durávcis.A cvoluçãonastócnicas
deproduçãoagrícolaeo aumsntonasexportações(baseadano
algodão)tambémcxplicamor'ápidocrcscimentocconômicodos
E.U.A.(REZENDE,1999,p. I s6)
A p ó s a g u c r r ac l c S c c c s s ã o( 1 8 6 1 - 1 8 6 5 )a
industrializaçãoamcricanaacclera.O papeldomcrcadointcrno
ó visivcl no processo,jii quc somcntcl0%uclcsuaprodução
industrialéclcstinadaàcxpofiação.No inícioclosóculoXX' os
l:lstadostJnidoscrauntdosmaiorcsprodutorcsdc pctrólco,
lcrnreaçotiornuncloc possuíantaisdc300.000km dccstrirda
dc ierro.(lìEZIINI)lj. 1999,p. 156)
I)ilìrcntcnrcntctlosIì.U.A;clLrcpossuíaumavigorosa
lir.rc iniciativa.paiscscLrioo sctoragrhrioprcdtlmtnavanas
dccisõcspolíticus,o IlstaclotcvcclucatrÌardirctamcntc,tanto
comoprodutorqtLirntoconsunricltlr.A intlustnaliziçãoalcmàtevc
cssacaractcrística.Ató ltì50,aAlcmanha,cntãoSacroImpório
[ìornanoGcrmânico, era composta por Ilstados
prcdominantcrncntcagrários,comcxccçãotla['ússia,queera
rnilitarc;xrssuíaalgrLma.s:ircasindustrializrtla-snarcgiãodoRút
Cìorna oliminaçàodos ìnlptlstoscntrc os Eslados
alemires,oZol/vcrelr( LtÌ54),iniciasco proccssodeunificaçã
nacional,licleradapclaPússia,qucsccomplctaem Iiì70.Cabc
rcssaltarqucagucrraÍìanco-pntssianagarantiuàAlcmanha,a
acluisiçiurdcAlsácia-Lorena,una Icgihoricacmjazida-scletòrro.
À burocraciae a rígicladisciplinamilitarpntssian..
caractcrizaaorganizaçãodo EstadoAlcmão,quecentralizitc
oricnta as açcìcsparauma ccclnomiaindustrial.Forlrrrr
cncorajadosporparlcdoEstadoalònnaçãodcin'ìensoscartÚlr
assimcomoconglomcrados,algunsatóhojcatrurlrtcs:Krupp
(produtoradcaço);Siemens(caboselétricos).I)uirnlcr lìcnz
(motores),cntrcoutros.O setorluranceirotambórrreictÌìcclìtÌìt(l()
cm apcnsas6 conglomerados,todosclessubortiinarlosirrr
Reischhunk.CaLtctambémressaltarqueapráticatlo lttnltìtt.g
tambómfoi promovidapelogovemoalcmão.
Houvc tambémo estimuloao ensinotócnicoc rr
ampliaçãodasrelaçõescomerciaiscoma Europado l-cstcc
Cìcntral.A atuaçãodiretado Estadopermitiuque,cm |9 I4, a
AlcmanhafosscnaçãomaisindustrializadadaEuropa,scnrloo
rnaiorprodutorde aço,produlosquímicosc cquipamcntos
clótricosdomundo.Ouseja,cmmenosde50anos,aAlcmanhir
passoudcumEstadoagrárioparaanraiorpotônciaindustrialcla
lruropa.
No Japãoaatuaçãocslatalfoi scmclhantcouatémaior
LlucnaAlcmanha.Até I854,oJapãocstavaisoladodomundoe
rracstruturasocialcra senrelhantca Íìudal. O poclerera
t()talrncntedcsccntralizado,iu manulaturaserames&ìtaiseabasc
,Ircconomiajaponesaeraagrícola.
Ilm 1854,afrotadoComodoroPerryfìrrçaaabcrtura
(l()sportosdo Japão.Paracvitarqueo paíssctornasscrnars
,rntrcolôniacuropóianaÁsi4oImpcradorMulsuoIIikrprorrorc
r" lìcstauraçãoMciji",qucsciniciaapartirclcIll(rl{,rcalizuntlo
'rrrrusóricdemedidas:ccntralizouo podcrcmsulsrnãus:aboliu
.r'iliIcrcnçasdeclasscscm I87I; rcalizouarclonnaagrhriac
l,r()rììoveuo ôxodoruralafim dcdisponibilizarmão-dc-obrac
,{ìÌìsLÌmidorcs;abriurelaçõescomerciaiscomoutrospaíSese
,rrpliouo podcrcconôrnicoemilitarclcntrodoJapão.Tornou
r.rrrrbcmoensinofundamcntzrlobrigatório,cstimulouaeducação
ri(rìrcaeenvioucstudantesparòocxtenorassuncomocontratou
r,, nicosc proÍèssoresparalecionarcmnoJapão.Damesma
r''rrrrrimplantouindústriasdeaço,cimcntoc papcl,importou
,ì
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31. ÍÌìíqtÌiniìsc cquipafiÌcntosc invcstìrtnosmcitlsdctranspoflc'
frr,.r"1o.aa"
"
itfra cstruturajapoÌlcsìcracstiìtlìl'
Em llilì2' comcçLìo proocssodc privatizaçãoc-o
impcracror.u,op"l.-ì",11...]]riÏ:tL'"ïï:"."-:,::,1ï:i:
subsicliandoacon.ìPradiìscsta
;;.r.;il;t;tt "
impcradorcaclitecconômica'comotambcm
;";;;ì;; 'o'iados pclolrstaclo'Poróm'. mcrcadotntcrno
Ïïr;: ffiil.nì" p"tuuuuutinau'trializaçàocomisso'lìrma-
'"ffi;ì;';;Jï"iï'I1:.]f,:,:i#..]ï;ìi:ï.1Ï::::mcrcadosctlnsutnicÌorcsc lont
Ïuìrìuì
"-.ì,"t"'r
cloJapit. llsscurovimcnt.' . impcriaÌtsmo'
scráabordlclollo prirxiulo ttctn'
() ImPcri:rlismo( l8tt0-l9la)
Na scgrtrrtlatlrctldc tlo scculoXIX c prinrciro
-qlartcl
tlo sóculoXX. ospaiscscapitalistasdonrinarampÍarcamenlc
todasa. ítca"lo rlruttdtlclucos itrtcÍcssaval.ìlcconolnlclrmcnìc
F.ssct'cnorncnodcnottrir.ta-scdc tmpcriaÌisrlo () ilí:itÌ:fi:""
u"r" t:J""", uataclcIlÌlì'1/181J5comacotr.f'crônciau"
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dcÍìniratristtiisp.líticascxpiìnsronrsÌ1ì
na A1Ìicac Asia Ncstaconlìrôncia'lrtluvco ctnbatccntre'r
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ìt';;ìaçÀo(h/ÌliacAlcnranha)c asj1tconsolitlarìr'
(llìt:liìtcÌ-ra'Iìrâlìçiìc tnìpcr()Austrt>llungaro) Ncstccontcrt''
ìilï; ;;;"d impcrialista'onilctulus aspotônciit'sbuscarIttt'
tcll'itóriostlltÍaÍn'Ìnlìospar'rscdostacarcmno ccnáúocconôttrt"
"
fuììri.u ntunoiul'cotnoa Iirançacom scttstcrritilriosaÍìicrrrr"
c trlrrulaterracotnsc impórioCìÌobaÌ.
, prállcado tnrpcrialistnolbi o rcsultadodìr!l(ì'l'
lìrttlaçitotiocapttarnrotropolizacl"n
l"t" lï:.liit.l"l'
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capitaÌistnucroLtutn crcsclcntcdc oapitaise prorlução l)' ' '
f'orrnlt.torntlu-scucccssarìila cxpt)rlaçãOdCCaplttìls'olr '' '
l ; r ! f I l . i r , r . rr r , .r ) l r l I j i ì r J f , / , Ì r !
cncontraráreasforadaEuropaondesepudcssccscoarcxccdentc
dcproduçãoeaomcsmotempogarantirfontcdcmatória-prima.
Ilstcsdoisfatorcsdcordememincntemcntccconôrnicacxplicam
o ÍènômcnodoImperialisnro.Talpúticatambórrlìri.justifìcada
atravésdc discursosprcconccituososquejustilìcavarna
suporioridaderacialpor partcdo europeu.Estastcorias,dc
maneiragcral,evidenciavamograndcsacrificiodoscuropeus,
ouseja,os"civilizados"cmlevara"povosatrasados"a;benesscs
da"ciülizaçãosupcriof',emprestandoaoimpcrialismoumcar':iter
nobreehumauri!írio.
O imporialismogcralmenteédivididodcacordocom
oscritériosdc suaorganização.Rezcndc( 1999,p.172-180),
porcxemplo,trabalhacomasscguintesdivisõcs:Impcrialismo
I ormalc InÍ-omal.O lmpcrialisrnoformalécaracterizadopcla
trensl'ormaçãodasárcasdominadasasituaçãodccolôr.rias,as
rlrraisdependcmpolíticac economicamentedapotôncia.Essa
t,,rnafoiimplcrrrcnlar.labasicamcntenaÁfricac Ásia.Jánu
rrrrpcrialismoinl'ormal,nãohaviadominaçãoterritorial,ouseja,
.rsárcassoliem apenaspressãopolíticac cconômicapara
prodtzirapenasoqucintcrcssavaapotência,alémdcabrirsou
rrcrcadopara invcstimcntosde capitais.Esta forrna clc
rrrrpcrialismofoi utilizatlabasioamentenos paíseslatino-
,rrrericanos,qucatlotavamo modeloprimáriocxportador
As sub-l'ormasabordadasporRezcnde( | 999),para
l,'ercvcroimpcrialismolonnalsão:Colôniiudccnqu.rdmuicnto,
,rrriizarncnto,protetoradoseÁrcasdc lnfluôncia.Nascolônias
'1,( rìraizamcnto,apopulaçãolocalécxtcrminadac prcsta-sc
1,.,rr ualocaçãodo cxccdcntepopulacionaldapotôncia.Não
l,ì..liiìaut()nomiapoliticac cconômicac srracconomiacra
t'.rrrerrrnentcAgro-cxportadora(Exemplo:Austráliae Nova
l, l.rrrtlia).JánasColôniasdeenquadramcnto,umaminoria
,l,rrlentceuropéiadominamaiorianativa.Asposiçõesdecomando
',.rrrreontroladaspclo dominadoratravésda supcrioridadc
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