SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 44
Downloaden Sie, um offline zu lesen
t
t ' ï lDES TWIMENTO
EGONOMNEOMUNDIATNotasessenciais
paraestimular
areflexãoeodebate
ì .
GilsonBolistode Oliveiro
é Doutore mestreerrr
Desenvolvimento
.Econômicopelo
untversrdodeFederoldo
_
poronó_ UFPR.
rconomrsïo.groduodo
peto unìversidode
Metropolitonode Sontos
UNIMES/Sp.Atuotmente.
oïuo como professore
. pesqutsodordo
unlversrdodeFederoldo
IntegroçõoLotino
Americono- UNILA-
, Pesquisoosseguintes
remos:desenvolvimenÍo
regionol.inlegroçòoe
desenvolvimentono
AméricoLotìnoe políticos
. puottcospoÍo o
desenvolvimeniolocol.
Auïordo livro,,O
^ ._Desenvolvimento dos
Kegtoes.umo inicioçÒoos
. estrotéqiosde
desenvolvímentorõgionol
e urDono",Editoro
ProÌexto.2008,e de vórios
e urbono"
e vorios
Ël
outrostrobolhos
publicodosem livros,
onorsde congressoe
revisÍoscientíficos.
GILSONBATISTADEOLIVEIRA
Orgonizodor
D6ENVOLVIMEMO
ECONÔMICO
MUNDIAL
NotosessencioÌsporo esÌimulor
or efl exõoeodeboïe
CURITIBA- 20II
CopyrighÌ O 201| by Eduordo HenriquêMortinsLopezde
Scoville,GìlsonBotistode Oliveiro,Rogério Koscionskie Semi
Covolconte de Oliveiro
DireÌiosdestq ediçõo: pROTEXTOEditoroZomoner Ltdo
Proleto grófico
ESTUDO PROÌEXÌO
Ruo Anibol Antonio Aguior Moia, 34
83420OOO. QUAÌRO BARRAS/PR
Fone: (41)3672-2612
http://www.protexlo.com. br
Responsabiiidode pela revisõo:
GÌlsonBalisÍo de Oliveiro
O Desenvovirnonlo EconôrnicoMuno o i notos essencios
poro esÌtmulctro reflexõo e o debote / Gilson Bolisìo de
Olivelro lorgonizodoí] Curitibo prolexto, 20lì vi. Bó p. ; 2ì
c m
SBNr978 85 78282Ot 1
ì. SistemosEconômicos.L Titulo.
cDD 330.I
lÌ.irJdo ô.eDroduçóo t.Ìo ô! por.i{r
(ij .f,o .(i 5crõoproccjso(lôs.o í.Ímc {1. Ìci
IR()ÌFXrO Lditor. tomoncr Llão
t.) i.. s.ritt::.N i)ir')!. a)t.l<:r al.t
Sumário
Introdução,9
I . O Conceitodc Desenvolvimento,GilsonBatistadc
Oliveira,I I
2.A Mcnsuraçãodo Dcsenvolvimento,GilsonBatistadc
Olivcira,l9
3.As CrisesnoProccssodc DcscnvolvimcntoCapitalista,
RogórioKoscianski,24
.1.TcoriasdoDcscnvolvimcntollconômico,GilsonIlatista
deOlivcirac RogérioKoscianski,34
5.O Novo ParadigrnaTccnológicoc o Desenvolvimcnto
Eoonômico,RogérioKoscianski,44
6.UmaBrcvcAnálisedoIníciodoCapitalismo,EduardoI I.
M. L. dcScovillec ScmiCavalcantcdcOliveira,5l
7.A lndustrializaçãoc osPrincipaisEvcntosda flistória
EconômicaMuntlial,EduardoH.M. L. dcScovilleeSomi
CirvalcantcdcOlivcira,59
Rcsumo,75
QucstõesparaReÍlexào,77
FontesConsultadas,79
FontcsRecomcndadas,lì3
SobreosAutores,85
:.-:;nr ir ttt:ì|).:. t-:| iti|a a)|9||r:..:t)
Introdução
a atualidadca discussãosobreo conccito-a
natìJrczac ascausasdodcscnvolvimentoeconômicoéumadas
questõcsrnais debatidasno âmbito das políticas
macroecontlmicas,principalmente,dcpoisdacrisccconômica
descncadcadaapartìrdcoutubrode2008.Coma fìnalidadcdc
contribuirparao dcbateedespcrtaracuriosidadesobreo tema,
esseIiwo 1òiestrutuadocmcincocapitulos.Noprimeinrcapítrúo,
discutc-seoconccitodcdcscnvoìvimento,focalizandoacvolução
c asvária-sabordagcnsclotcma.No segurdocapítulo,aprcscnta-
sc um dcbatc sobre as formas dc mcnsuraçãodo
t l c : c n v o l v i m c n t o ,b c n rc o m ü s c J p o n t ao I n d i c cd o
[)cscnvolvimcntoHurnanoc o hrdiccclcGinicomovcrdndciros
tcmrônrctrosdodcsenvolvinrcnto.Noterceirocapíhrlo,discutcm-
scosdctcrminantesdascriscsnosistemacapitalista.Noquarto
capítulo,procura-sevislumbraras principaisteoriasdo
dcscnvolvimentoeconômico.Já,noquintocapítulo,procura-sc
rclircionaronovoparadigrnatccnolôgicocomodesenvolvimcnto
cconômico,pois trata-sodc uma discussãoesscncialpara
cntcndcraatualidade.Nosdoisirltirnoscapítulos,procura-sc
li)carocomportarnentodinâmicodosistemacapitalistadesdca
lìcvoluçãolndustrialinglesaatéo iníciodadócadadc 1980corn
rrintroduçãoaoNeolibcralisrno.
Ao términodaobra,o lcitoréconvidadoarcpcnsaro
rrssLrntoatravósde qucstõcssugeridaspelosautorcsdos
(1lpítulos.Trata-scdeumtextodclcituraagradávelcdeexcelente
,lrralidadctócnica,Írtil paraqualqueráreade formação
plolìssional.
Iloa leitum!
Gilson Bati.statle Oliveircr
L.r! j,, ?.ivrj" cr:o l-. j.ô,Ìì1..
M!r.rirl
r )t..1 U.|, : tjt, t )tr.r  )
-)t _t),|/t,.
t. )l
l. O Conceito de Desenvolyimento
Gilson Batìsla de Oliveìra
/-
I | ._z oesenvotvtmcntoóumdostemasmaisdcbatidos
nasciênciassociais.Nãoháumconsensosobreanaturezaeascausasdessefcnômeno.porém,..apesar
,lu, dir;.;;;",
cxlstentcsentreasconcepçõesdedescnvolvimen,o,;;;;"
sào excludentes.Na vcrdadc,cm algunsp""r.r,;;;':"
completam,'(SCATOLIN,19g9,p.24).Narc".iu
".o"OJ*,pnncrpalmentc,osautorcsquccliscutemcsseassunto.h.r;;
apcnáLsaosaumcntoscorÌstantcsn()nivcldercnd.rcornocon,jjJ.,
sìnequanomparascchcgaraodcscnunlui,n"nto,...,n,;;;;;,,
scpcnsarcomoessarcndaédistribuída.
ConÍ'ormebcm tlemonstraVasconccllose Garcia
I ' y.'ó,p.zrr))!pcnsarcmdescnvolvimento,nãoimportancÌoalormaçãoteóricadocientistasocial,ópensaremcres"irrr",ìt,,
eco.nômico,cmampliaçãodarcndunuiionul,puripì.;; ;;';,
nrclhoriadaquaìidadcdevidadapopulaçãÁuoáuC,a.iìrr,,,,rclhordistribuiçãodosfi.ulosdess"...";_*to Nu.rn;;,;;;:(los autores,para se estuclaro dcscnvolvimc"t" ,1"v;_;:
.xrsidcrar"asaltcraçõesdacomposiçaodoprodutoc a,ìi;;;r;;
rlcrccursospclosdil.crcntessctorcsdacconornia,dc fònnaarrrclhoraros indicadoresde t
,
1ì:lï-,,:.0*:'"n."*"..r",,*,,ïrï;ìï:ï;Jilï:i..:;J:].rrrrnc.ntlçao.CtlUcaçàoc mOradia.1.,.
A discussãosobreo t
'.c*amundiar(re3e-re15),da:Ji:i:lï;::,"ï"ïï
,rsr,áriospaísesquc tivcramsuasÍábricas,
"uror, "r"oiu.,lrrbliotecas,muscusehospitaisdcstmí<lospcloconfl;";dil;.
I),',ris d:rgucrra.todosos paiscspassara,na tlcbutcrar
) ri^ r,r.l., ^ìLÍr'o E.irarmiio MLrr.t .l
provávciscaÌrsasdodescnvolvimento,poisscpretendiaeliminar
dc seusprópriosterritóriososproblcmasqucosperseguiam(e
aindapersegucm)nosperíodosantcriorcs:desemprcgo,miséria,
lomc,dcsnutrição,discrirninaçãoracial,dcsigualdadcspolíticas,
cconômicasc sociais.Talpreocupaçãodcnotaosansciosde
progressoc demclhoriadascondiçõesde vidadasnaçõcse
regrõcsexprcssostantonaprimciraDcclaraçãoÌntcr-aliadade
l94l ,comonaCaíadoAtlânticodomesmoano.(OLIVEIRA,
maiolago.2002;SUNKELL c PAZ, I988).
A vontadede difundir c propagaro progressoe o
dcscnvolvimentocconômicoesocialtambómcstavaprcscntc
naDeclaraçãodasNaçõcsUnidas,assina<.lapor rcprcscntantes
dc 26naçõcs,em 1942.
Ilm 1945,naConfòrônciatle SãoFrancisco,corna
assinaturadaCartadasNaçõcsUnidaspor5l paíscs,cria-sc
ot'icialmcnteaOrganizaçãodasNaçõr:sUnidasr(ONU)..cuja
Íìnalidadeprimavapelarnanutcnçãoernelhoramentodosnívcis
dcqualidadedevida,ouscja,tinhaoomopropósitoconrribuir
paraa eÌcvaçãodosnívcisdedcscnvolvimentoemtodosos
scntidosdapalavra".(OLIVEIRA,maio/ago.2002,p.39).
A criaçãodaONU instigaosdcbatessobrcosmeios
easlomas dcscalcançaro tãosonhadodcscnvolvimcnto.No
ârnbitodaONU foramcriadosvhriosprogramasc organismos
cspcciais(ProgramaclasNaçõesUnidasparaAgriculturac
Alirncntação,o ProgmmaparaaEcìucação,CiônciaeCultura,a
( )r'u:rnrzaçãoMundialdc Saúdcc aOrganizacãoIntcmacional
''l)es(lcLrt crìação,a ONU cstácmpcnhadacm: promovcro crescimcntoc
rrrcllrorar:rqLralidedcdc vidadcnrrodeunìalibcrcìaclcnraior;utilizarasiÌÌstituições
rìlcrrì.rri(rìirisËra proüloçàodoavançocconòmicoc social;conscguircoopcraçào
rìlcrÌriLr'l()rìirlncücssiiriapararcsoh,cros problemasintcmacionaisdc ordem
c.(ìrì(ìrììr.ir.s()crrl.cuÌlLrralou decarátcrhumanitârio;e promovcÍe cstimularo
rc'rrrl()r()s(iircit(ÌsIlunlllnosc aslibcrdâdcslundamcnlaisdc todâa população
rlollkrbo,rcrrrrlistinçiìodcriÌça.crcdo,sexo.ìtliomaoucor".(Ot_lVhlRA,majo,/
r!:('l0Í).1,Iìl9)
l )
(, r!íÌ 3ij ,Í'r 'r, )lit !. a)t.:ttt^t t)l
doTrabalho),cadaqualcomfunçãoeinstrumcntoscspccíficos
dc atuação,porómcom um objetivocomumde mclhorara
quali<1adedevidadaspcssoasc promovcro descnvolvimento.
NasCiênciasEconômicis,cspccificamcntc,o conceito
dcdcscnvolvimcntovemsidoarduamcntcdiscutidoc rcvisado,
pÒishá umancccssidadcdc incorporar,alémdasvariáveis
tradicionaiscomoelcvaçãodarendac doproduto,variáveis
sociais2.
CclsoFurtado,renomadoeconomistabrasilciro,diz
qucsobaóticadacconomia,"dcscnvolvimentoó,b.Lsicamente,
itumcntodofluxodercndarcal,istoé,incrementonaquantidadc
de bcnse scrviçospor unidadcdc tcmpo à disposiçãode
dctcnninadacolqtividade"(FURTADO,l96l , p. I I5-I |6).
A maioriadoseconomista-sconsidcradcscnvolvimcnto
cconômicocomocrcscimcntoeconômico(variaçõcspositivas
rroproduto)acorrpanhadopormudançasqualitativasdonívcl
rlcvidadoscidadãoseporalteraçõesestruturaisnaeconomiar.
,ssim,parascatingiro tãosonhadodesenvolvimcntodeve-sc
oÌrtcrao longodo tcÍnpoumavariaçãopositivado nívcl dc
l)ciìcordocomSouza(1991,p.l5),odcbateacercadascausascrneiosparasc
Li.iìnçaro "dcscnvoÌvinrcnÌocconômicono Brasiltomoulònnâconìoscsludos
,l.r( oÌnissãoM islalìriÌsiì-llslados[Jnidos( 195115])c doCìrupoM istoUNDEIi
( lrl)^L (1951155),quc Íbrncccramclcmcntosfara os pìanosnacionais[dc
,lrscnvollimcntolsubscqücntcs'.
t )li!cira(maio,/aso-2002.1..10),parafÌâscandoSouza( 199-ì),dizqucscpcrccbe
,1lì[Ì]cnte.nascióncìascconôrÌÌicas.acxislancradcduascorrcntcstìcpcnsarncnl
, Lrc.rbordarndenranciÍadileÍcÌrtca qucstãodo descnvol!iìììenLo"A printeira
, !ìr1.rìtceÌÌcarao crcscinrenloconrosinônimodc clcscnvolvinrcnÌo.cnquantone
., rqrrncìa,crcscimcnloó coììdiçãoindispcnsávclparao dcscnvolvinìonto,Ìnas
rLt,,c concliçãosulìcicntc.Na pÌ-imciraoorÌentoestãoosnÌodclosdc crcscìÍncnto
,ÌLlrirdiçãoclássicae neoclássica,cornoos dc HaÍod e Domar.Jána scgunda
. ,'Ìr(rÌtcostãooseconomitasdeoricnlrìçiocrilica,IìrnnarìosnâtradiçãonÌafiista
,,Lr! .l)nlind.qu(jconceituao cÍescinÌcntocorì1ouma5inlplesvariaçãoqruntitativa
.1,ìlìÌ(ìduk).cnquantodcscÌÌvolvimentoé caractcrizaclopor mudanças
,t L,lrlirriesno nrorlodc vida das pcssoas,nas inslituiçõcsc nâs cstrÌlturas
i',,,rirr1r0s.SàoexcnrplosdcssariltiÌnacorrenlcoseconomislasl{aul Prcbisch
( .lso Irurtadd'.
_ì
Êi-.r-arml.ô rí|f .rt.i
crescrmentoeconômico,incrementosdoPlBaePIBper capitd,
dercduçãodosniveisdcpobreza,descmpregoc <icsigualdade
c melhoriadosnívcisdcsaúde,nutrição,cducação,moradiac
transporte.(OLIVEIRA, maio/ago.2002;SANDRONI, 1994
a;MILONE, 199iì).
Na conccpçãodc Souza(1993),para sc obtcr
dcscnvolvimcntoaregiãoc/ounaçãodevcatingirumrihno dc
crcsclmentoeconômico6supcrioraocresoimcntodapopulação.
Obviamente,levando-secmconsideraçãomudançasestruturais
e mclhorianosindicadorcsdcqualidadedc vida.Ncstecaso,
eminterpretaçãomaisrigorosa,atingi-seodcsenvolvimentosc
o crcscrmcntodaeconomiaforconvcrtidocm investimentos
sociais,ou scja,fatorcsquc contribuempara melhoraras
condìçõcsdevidadapopulação.
Atualmcntc,a discussãosobrco descnvolvimcntoé
l-ocadaemtrêsgrandcsárcastcmáticas:
i) Dcscnvolvirnentocmeioambiento:
ii) Industrializaçãor:dcscnvolvimentoc;
iii) Dcsenvolvimcntohrunirno.
Na primeiratemática(Dcsenvolvimcntoe mcio
arnbicntc)discutc-sco usoracionaldosrecursosnaturaiseos
cfeìtospcmiciososdaagrcssãodohorncmanaturczaT.
' I)rodul()Intemo Brutoi o sonÌat(iriodaproduçãodc todosos bense scrviços
IrrrrlLrzìdoscrnuntaeconorniacm dctsrminadopcriododc tcÍnpo.' ( ) ÌcfrD()p.r-(dpiadó utili/adoparl larcr rclìrônciaaopcsomédio.ls!oó,qucÌ
(lrlcr(l|lcrcptcscntiÌo sonÌat(iio dr varìávclemqucstãodivididopclapopulirçào
' I nr tlLrrlclucrpais'b produto,cresccdcsdequc ocorrilj l) aounÌulâçàodc
(irlìrl.rlr rìtÌiÌ'ésdo auÌncntodc nìáquinas,indúslriasctc.;darealìzaçào<Jcobras
(lcrÌìlrlcstnlLufa:cstradas,cncrgìaetc.;ctìoinvcstimentocmrccursoshLrmanost
rììullì(ìr prcpiìraçil()d^ ìnào dc-obra,ctc.2)crcscimontodapopulação:uÌnaumcnlo
drtpopulaçiroirnpÌict LrnìauÌìÌentoda lorçadc lrabalhoe da dcÌnandiiintcma_
( ) í)Ì)rorrcsotccÍrolóeico:podcscrneutroipoupadordscapitaloupoupaclor
dc rrabllho (Mtt ONII. t99tì.p 5t2l
A prc(ìcLrpuçì()enìprcscrvaro ntcioaurbìcntefoi gcradapclancccssidacledc
trltrcccr i popLrlaçr'ìoÍìrturaes mcsmascondìçrìese rccursosÌÌaturajsdc que
4
fri,.r fritrrj r. ) ).)ít: at.o|ro.t.!
Oseconomistasquescdcdicamàqucstãoambiental
vcr.sa,sodcsenvolvimentotrazemaodebate,conformcMeadows
elul. (1972),cincoitcnsdcpreocupaçãoglobal:i) ar:elcração
daindustrializaçào;ii) aurnentodosindicadorcsdcdcsnutrição;
iii) rápidocrcscimentopopulacional;iv)<icploraçãodosrccursos
rÌaturaisÍìãorcnováveisc;v) dctcrioraçãodorncioambicnte.
Destamaneira,procuramchamara atençãoparaproblemas,
principalmentcpoluiçãoedegradaçãodomeioambicntc,quc
afètarnaqualidadcdevidadetodoo ecossistcma.
Satisfazcrasnecessidadcsc as aspiraçõcshumanasc o
principalobjctivo do desenvolvimcnro.Nos paísescm
dcsçnvolvimcnto,as ncccssidadcsbásicasde grandc
númcro dc pessoas aÌimcnto,roupas,habitação,
cmprcgo Ììão cstão scndo atendidas.Alérn dcssas
ncccssidadcsbásicas,rs pessoastarnbcmaspiranr
lcgitinìamcntca uma nrclhorqualidadcdc vida. Num
rnundoondcapobrc/ae a injustiçasãocndônicas,scmprc
podcrioocorrcrcriscsccoligicase dc outrostipos.Para
quchajaunrdcsenvolvimentosustcntávcl,c prccisoquc
todostcnhamatendidasas suasncccssicladcsbásicasc
ìhcsscjamproporcionadasoportunidatlcsdc concretizar
assua-saspiraçõcsc umavidamclhor(COMISSÃO...,1991,
p.16-11).
Clomisso,dcnota-sequc para se pcnsarcm
,lr'scnvolvimento,antcsdcqualquercoisa,dcvc-sepensarenì
,lrstribuiçãode renda,saúclc,educação,mcio ambiente,
lrlrcrrladc,lazer,dcntrcoutrasvariávcisqucpodemafetara
'1rrrrlidrrdcdevidadasociedadcnoprescntcc no futuro,pois
rr.r,,scpodcrcgozijarlìmitandoeprivandonossosfilhosenctos
,ì,'..prazcrcsdeumavidasaudável.
i,.lr('rÌì()sllssaproblcmálica,quc se faz constantenÌcntcprcscntcnosnossos
l, | . 1(' rìbordadainicialmcnlcna tcoriaeconômica.cÌÌl | 79tì,por ThomasR.
'.t Ilrlìrl.Ììirsuaobra,ín {i:.raran thc t'rinLipleol Populotion,c rctomedacom
, r',,r lìrrçana scgundamctadecloséculopassaclopclo charrado(ìlubc dc
tr,',ilr. rì1r(iclaborouc publicouunÌ rclitório intituladollÌc 1,imil.fb Gro--th,
",
t),I1.sob a orSanizaçiodc Domclla II. Mcadows.(OLlVBllì4, maio/
. , , , ' r ) t ) 1 .
f . 4 2 ) .
t 5
Ê(:or.mii o ú!.!,i.i
Na scgundatcmática industrializaçãoc
dcsenvolvimcnto associa-se,apenase tão somente,
dcscnvolvirncntocomcrescimentocconômico.noisvislumbraa
indústriacomorcsponsúvclptrrr ariuçòcsposiüvasnonivcldo
produtoerendaparaa sociedatlc.
ConformcOliveiru(rnaio/ago.2002,p.44),.,ai<lóiade
huscarodcscnrolvimenlopormcioú indusuraliz:çàoc rclurçada
pclo desempcnhodasnaçõesmaisindustrializadasdoDlaneta.
eomoEstadosUnidosc Inglatcna.porcxcmplo.qucalcalìçamm
nívciselevadosdeconlortoedt:qualicladcdevida"s.Dcpoisda
segru.rdagucrramundial,ospaísessubdcsenvolvidos,inclusivco
Brasil,dcramatcnçãocspccialàclaboraçãoc à implemcntação
de planosdc industrializaçãoparatcntaratingiros mesmos
padrõesdospaíscsditosdcsenvolvidos.
Como bcm dcmonstramSunkcle paz ( l glJlì). as
crpcrii'ncilstìcpaíscseomoosFsladosUnidrrs.Alcmrnhac
ItáÌia,queadotarampolíticascìcgastosgovemiìmentaispara
rcduziro dcsemprcgoc srir dacrisetlcscncadcrdapclaqucda
da bofsade Nova Iorque,cm 1929,e a cxpcriônciadc
planificaçìodacxtinraUniàoSovii'tica,inlìucnciarumamlioria
dospaísessubdescnvolvidose.
* "Por isso,a industrializaçãocrÁentcodidaa Lrn]s(itempocomoa soluçãopara
os probÌcmascnfrcntiìdospela AÌnórica Lalina c o caminho para o
Lìcscuvolvimcnro"(SCtAIOLIN, I 91j9.p.l6).
' )iiL^nìófica Larinac no Brasiì,durenleasdócadasde 1950,1960c 1970.as
|0lrtielrs clc descnvolvirnt:ntocnlirtizavirma nccessirla<Ìeclc pronover o
{ rLrrÌììcnlo do proclukre da rcnda por mcio claacuÌtÌuÌâçàodc capitale da
rì(1rÌlIl.ìtt,,açì(ìbascadana cstratógiadc substiÌuiçÀodc ìmpoÍaçõ(js.Ilsst
Litrrl,Jgìlì! lsavaproduzirintcrnamcn!co queantcscraiuìportado.paratanlo,
Ir('tc!|lrÌÌì sc os produtorcsintcmos da concorrêncìaestrangcirapor mcio dc
1r irs( ÌaJrlirsdc impoÍ1ação.alémdeumasériedc bencficiosconccdidospclos
!! ' L_rÌì(ìs,(lur rrr(!rta!ânì scra ìndustriàlizaçãoa chavcdo dcscnv(tvimcnto.
I:ssclòt o clr:rinhocscolhìdoparasotcnlârrompcros laçosdedcpendônciaquc
i,sprrise:purrlllicos(subdcscnroivìdosoucm dcscnvolvimcntojmanlinham,c
irirìrlrrÌìrìrìtanì.(1rìÌ os peíscsccnlrais(dcscnvolvidos),._(OLIVIìÌRÂ, rnaio/
rr(, I0(ì1,p .1'1)
i,
.lr!r 3rjrrrr,j,l. air'-t 1 t-.tatt tttJ
Poróm,aindustrialização,mesmoqueconduzidapelo
lìstadorrì,nãoscmanifestade formacquânimeem todasas
rcgiões,asexpcriônciasmostramquc"dcntrodecadapaís,o
crcsc[ncntotcm-seconccntradoernalgunsccnfos.Acentuaram-
scasdcsigualdadcscntrcpaíscseregiÒcs,asquaistomaraÌn-sc
nlaiscvidentescomo croscimentomaisdoqueproporcional
tkrscentrosindustrializados".(SOUZA,1993,p.l4).
A industrialização,semdúvidas,geraaumentodo
produtoc darendanacional,porém,provoca,dentrcoutros
Íatorcs,adestruiçãoepoluiçãodomeioambicnte,distorçõcs
rlcurbanizaçãoc alienaçãodo serhumano.(CANO, 1985;
sr.twIANY,19tì7).
O <ìcscjodeprornovcraindustrialização,embuscadc
nraioresc melhorcsnívcisdcrentla,nãodevecegaravisãodos
1rìancjadoresestatais(1tolìc1,mukers).pois o maior
, ompromissodccatlapaísópromovermelhoriadaqualidade
rlcvidadapopulação,ìstoó,o descnvolvimentohumano.
C)desenvolvimcntohumanoéterceiratemáticamais
rlrscutidana atualidade,poìs englobaa nova visão de
,lcscnvolvimcntodiÍìurdidapclaONU,qucpublica,dcsdcI990,
o lìclatórioMundialsobrco DcscnvolvimentoHumanorr,ahavés
Lkrl)rogramadasNaçõcsUnidasparao Desenvolvimcnto
{r'NUD).
 partrcipaçãodo trstadoconro rcgulador.produtor c iÌìdutor do
l,'rrì!oÌiÌncntonàotrourcapcnasbLtnsresuluclosparaospaiscsdeAmórica
1.,Ìriir.ìnclusivúolìasil.Conscguiu-sc.scmdúr'idaalgunra.anplixìaeslntlur
;'ltrlull'â,nÌasanìplioLl-setambéÌno hiatocntreastaxasdecrcscinìcntoc do
l. rrìvoÌ'inìcn10lndustfialiraçÀoc crescimcntoncm scrnpresignificam
,l,'errroìvimcnto.O Brasìlóo maiorexcrnplodisso.(OLlVtillL, maiolago.2002,
l l  )
( ,'rì1ì)rnìcOlivcirâ(maio,/ago.2002.p..16),ncsscrcÌatórioprocura-seconduzir
, ,l fussÌo sobrco dcscnvolvüÌlcntodc lòrma dilerentedausual."^ qÌÌcstão
., ,lì,rÌpxssada lradicionalpcrguntadequantosccstáproduzincloparacorno
r,,e1rialè1iìndoa qualidâdcdc vidadapopuìação.Ì,aradìfundiressaidéia,a
1r,1'rrÌr,,açÌodasNaçòesUnidasvcnìrcalizandoumasóriedccorìfcrônciasquc
,r',.Lftlr'rnclìrctaolr indirctanlcntcas qucstòcssociais",lais coÌÍo: a Cúpulâ
r" ,ir.r !.Ìrè. o ti.-a.ìir:o rúu,.:rc
O conccitods desenvolvimcntohumanoc, ponanto,mais
ampÌo do quc o dc descnvolvimcntoeconômico,
estntamentcassociatloà idéiadc crescimento.Issonão
significacontrapôÌos.Na vcrdadc,a longoprazo.ncúum
paispodemantcr c muitontcnosaumentar o bcm_estar
dc suapopulaçãosc não expcrimcntarunt pÍoccssode
crescimentoquc impliquc aumentoda produçãoe da
produtividadcdo sistcmaeconômico,amplic as opções
o f e r c c i d a sa s c u s h a b i t a n t c se l h e s a s s c g u r ca
opoúunidadcde cmprcgosprodutivosc adcquadamcntc
remunerados.Porconscguintc,o crcscimcntocconômico
é condiçãonecessáriaparao dcscnvolvimcntohumano
Ie social]c aprodutividadeé componentçessencialdessc
proccsso.Corrtudo.o crescimcntonàui. cm sr.o objctrvo
úÌtimo do proccssodc dcsenvolvimcnto;tanìpouco
asscgura,por si só, a melhoriaclo nívcl dc vida da
populaçào(PN-UI).1996,p.0t).
Na ocasiãodapublicaçãodo prirncirorclatóriodo
PNUD oconcranìváriosdcbatcssobrcacficiônciada-spolíticas
dccrescirncntoparapromoverodcsenvolvimentohumano,pois
osfrutoseoselcitossociaisdoprogrcssocconômicopassaram
a sermalslmportantedoqrÌcavariaçãodarcndanacional.
No Í'ocodo descnvolvimentohumano,ospaísesc a
socicdadcdcvempreocupar-secomoosefcitosdocroscimcnto
econômicoafctanìos indicadoresde qualidadctle vida: a
tìistribuiçãoc avariaçãodarcnda;ataxadcanallàbctismoc;a
cxpcctativadc vidaaonasccr.Esscsnovosparâmctroscstão
clirssilìcandoospaiscscm substituiçiìoaousocxclusivodas
csllrlisticasdoPIB.
r.. :ti 3.:j.,Ì. tl. | )l .1.1 a)tít.tt ltjkr
2.A Mensuraçãodo Desenvolvimento
(ìil.sonBatisÍa deOliveira
A cstatísticasdoProdutoIntcmotsruto(PIB)edo
l'rodutoNacionalBruto (PNB) sãoas formasmais usuais
LrtilizadasnamensuraçãodonívelderendaeriqÌrezanacionalr.
o entanto,csscsindicadoresapenasdomonstròmvariaçõesno
rìívcldccrcscimentodeumdadopaísetomados"isoladamcntc
sio insuficientespara avaliaro proccssoglobal dc
rlcscnvolvimento"(OLIVIitRA, I999,p.20).
O PIBrcflctcovolumcdcbcnsc scrviçosproduzidos
rì()ssctore<primário,sccundárioe tcrciárioporum pâíscm
,lttcrnrina.dopcríododetempo,gcralmcntcumanoz.O PNII
trirÌiÌdasmcsmasdimcnsõcsdoPIII,porémcontaaponascom
,reontribuiçãocfctivadosrcsidentesdopaísr.
l,{ìriìurnanalisaruÌnpaíscombascnacvoluçãodol'ltle,/oul'Nllp!rcapitd.
| | l'll I)Lr ÍLqìtu c o PNB p.r crrplrdsiroobtidos da divrsãodo valor do
,,,1r' rLlorpelo núrnerodc habitantcsdopaís(população).Ìssorelìcteum valor
,,,1r,ìpxÍa cada uroradorrlo país. mas nào dcntonstracomo cssariqucza
,',,(iÌrto)c dìsÌribuídâpclasociediìde.
l , I llns (lc eniiÌiscdivìdem'seas illividadcscconôDÌicascm trôsnívcisou
r,,r, prinìiirio.secuìldárioc terciário.No sck)Íprimárioconstamasatìtidades
: rrtreçìo. agricuìtura,agropecuáriae lrospccçâodc pctrólco.O sctor
, .,rrr(li]|loconccnlÌatodasasatiidadcsdetranslìrmação indúslriiÌs.O illtino,
, .,rrrìnìcnosiÌÌÌporliìrÌtc.nosctortcÍciáÍiosãoonradasasatividadcsvoltadas
. ,eriLçose comórciocrÌrgcrâÌ.O soìnâtóriodiÌproduçàodesscslréssctorcs
',,, 'f i,rldcaor olumedc olertaagrcgadadopals.melhordizcndo.aoProduto
I' r.|Ì,) lln11(ì
'.,,,,ftrrbilicladcsocialparaobtcr,scoPN[ìdeumdadopaísdcve-sesubtrair
llllÌ(iiìldodrrcndaÌiquidecnviadaaoextoriorMelodologicamentc,arcnda
| 'r,1.!cÌì rr(laao cxtcrioré obtidada difcrcnçacntrc a rcndaaulcridapor
' rrrr,Lirosno paisc cnvjadaaocxtcriore a rendarccebidaporrcsidentesdo
, rr!' .  rcr.L()rc rcmetidasaotcrÍilórionacional.Dc umaformamaissimplcs,
'lt I r, IrÌl] sLrblÍaidoo saÌdoda baÌançadc seÍviçose o saldodas
I t
ílLrrrrlrrrlrlrrlntinciâ (Nova Ìorque, 1990),a ConlcrônciddasNàÇõcs(Jnidas
1tar.roX,ÍcioÀrrbicnte(RìodeJaneiro.t992),allCtonfcrêncjalntenÌacionaldc
I)r'crlollLrÌDiìrìos(Vicna.ì993),âClonÍòrancielntemacionalsobrca I,opulação
e I)cscn! ()Ìv i oìcnIo (Cidaclcdo Cairo, I 994), a Cúpula Mundial dc
l)c(n(ìlvirìÌcrìÌoSocial(Copcnhacue,l995)calVConlerónciasobrcaMulhcr.
J t , , r , , | r r r r r .r t , r , t ' : r /I l ì c j ir Ë I q q 5 ,
1 . , . . , , r ) / , . ' . , . r F . r , . . . r i , _ í i r , 1 ! : . ì i i
ConÍbrme demonstrado antcriormentc. o
descnvolvimcntodevctrazcrmudurçascstruturàisnacconomia
c mclhoriadequalidadcdevidaparaa sociedadca.Comoas
variaçõcsdoPIBePNBrcflctembasicamentcvariaçõcsclouso
do parqucprodutivoinstalado,buscar-sc-ávislumbrara
mensuraçãododcscnvolvimcntopormciodosindicaclorcsclc
qualidadedc vida propostospelaOrganizaçãodasNaçõcs
Unidas(ONU),atravósdosrelatónospublicadospeloprograma
dasNaçõesUnidasparao DcsenvolvimcntoípNUD)i.
O PNUDaprescnta,em 1990,noscuprimeirorelatório
sobrcodcsenvolvimcntomLrndial,o ÍndicedoDcsenvolvirncnto
Ilumano(lDI I) c Íbrma,combasencsseindicatlor,umrankinl
qrrrclassilicaosplíscsporordcmdcrcsultaduc dcscrp"nhoì
O IDH variacntrczero(0) c um(l). euantornaispróximoda
unitlrdccslivcro indir.ldorltrrisdcselrvolvidoscrárr oai:,
analisado.
l)e acordocom Sliwiany (1987),o IDH ó obtido
atravósdousodométododistancialougencbrinoaplicadocm
trôsindicadorcsbásicos longcvidade,cducaçãoc rentla
comuns cm todos os paíscsanalisados.O indicadordc
longovidade(iL) rcfletcaespcrança(expcctativa)deviclaacr
Ìrxnsfèrônciasunilatcrais.Iisscsdois Íllrjnìossaldospodcm scr lacilmcnte
ctraidosdo baÌançodc pügamcntos.contabilizadopclosbancosccntrais,qÌrc
trir,,o rcqistÍodasrcÌaçòcsdo paiscoÌno rcstocloÍìundo
' Â: rnLrrìançascstruturiìisgcralmcÌìtcsìo provocirdaspor variaçõcsposiiivas
fr (i(ìtrçìodc cxpir^l(k) l.ìssesr.ariaçircsdc k sãochamadâsdc [:omraiãc,Brut,
(j!.( rtìitrìlt:iro (l;B(lt,), nonÌalììcrÌrc lìnuÌrciadaspclapoupançado pais.L o
!llr. c cÌìllnladc tnvcstÌìcnlo(l ).I ÌarÍâde Domar,doisrcnonradosecononìistas.
rÌcrrorrstr1111q11{jpxra um paisscdcsenrÌvercarccedc variaçãodc k supcriorcs
ir r.rrr,rçir(i(tilpopulaçìo,scndoquc issomanlcriaum Ì1ívclde variaçàodc I,lB
ulì.Lrrìrc lraÍt tlcn{ler a ol'crlaintcma rlc nrãodc_obra(nívcl dc cnlprego)
(  ( ) t , /^ . t 9 9 l )
| ).s(lc(ir Ì()()0,()Í'Nl-il)elaborac publicaurìÌIÌclatóriosobrcDcscnvolvimcnto
llurÌriLJì(ìessc rclutririoprocura-scdarênfàscno scrhumano.poiso homem
c r r r t ì , r L l ì n r r I r p r o c e s s o r l c t j e s c n r o h . i m c n r o , ' . ( O I _ Ì V F ì l R A . t O l U . p Z O Z t ; .
'. 1
. ) t , . : t . : : , r . I l e ( ) 1 , 'i t : a ) . r ) : r | 1 . 1
nascercmanos.O indicadordeeducação(lIì) écompostopela
tlxa dcalfabctizaçãodeadultos(pessoascon.Ìl5 anosemais),
compesodcdoisterços,c dataxacombinadadematrículasnos
trCsníveisdc cnsino(básico,médioc supcrior),ernrclaçãoà
lxrpulaçãodcsctcavinteedoisanosdcidadc,compesodcum
tcr'ço.O indicadordcníveldcrcnda(lR)ómedidoPIIìperr.apita
crprcssocmdólarescorrigidosporumíndicedepandadcdcpoder
tlccompra6cajustadopelafórmuladcAtkinsonidercndimentos
rrIrginaisdecrescentes.Dc?oiséleitaumamédiaaritrnóticasimplc;
tÌrìraseoobtcroíndice[DH= (IL+tE+lRy3].
Cadaindicadorbásicoquccompõco IDH ó obtido
,lrrcomparaçãodo valor que o paíspossuicom os valores
rrrixínocminimoqueaparcccmnogrupodepaíscsanalisados.
( ()tìlScguc:
iL,lrnlfìlÍTtLr
t i i =
i.lirnÉriinro-l{imirrinr'r
v It' conespondcaoindicadorbásico"i" (educação,
liìrìocvidadco-Ircnda)nopaísanalisado'!";
v X,; éovalordavariávcl"i" aprcsentadopclopaís'j";
n Xi-íni-n
"
oualormínimoapuadodavariável"i"
, rÌtÌr oscoÌ.Ìtponentesdaamostradcpaíses(grupo);
, X,,ná*i,r.roóo ualormáxirnoapuradotlavariávcl
r"r'lÌlrcospaísescornponcntcsdaantosta.
, , 'rrrlrecdc pariclidcde poderr1ccomprabuscârstabclcccrunì ajustcna
; ,, ,l.rrl.:das Ínocdasrctirandoos cfcìtos da inllxção inÌcrnac externana
' , rÌÌrÌìirçã(Ìdo valol detrocacntrcasmocdasciedifclentespaiscs.
 l,,lììulu dc ^tkinson c bascadaÍa hipótcsetlc quca utilidadcrnaÍginalda
', Ì.r. (lcuÍcsccntea partirdc urÌÌccrtonível,qucó roprescnlado,paratìnsdc
, , L,'. grclarcndamódiamundial(y*). Atravósclcssat'ónlulafazscum ajuste
. r Il,ìr.sÌÌreiscÌc'âdosdc PIBpet copita,simbolicamcntcW(y) Osvalores
. ! I  ) rìÌiììaÌk)squcy* sãoajLrsladosparabaìxoparacorrigirdistorçòcsna
. . rr I'irfrnìdiorcsdctalhesvcr PNtJD( 1996).
;'iii
Lir-i.r:.ii:o trlLrfrt.t
Talprocedimentoéscguidoparacadaindicador(IL.
IIr c IR).O IDFIscráencontradoatravésdamédiaaritméticado
somatóriodessestrêsindicadores:
I
I ,or='', r J tii
ParaÍìnsdecomparação,o pNDU, vislumbrandoa
possibilidadedefacilitaraanálisedodescmpeúoindiüdualcriou
umaescalaqueclassiiìcao paísconformco valorobtidono
IDH.Assim:
) Il)I I ntenorque0,5épaísdobaixodcsenvolvimentc,
) IDII cnhc0,-5eO,tiópaísdcmótliodcscnvolvimcnto,
l IDH rnaiordc 0,1Ìdomonstraquc o país d
descnvolvido.
O IDFIpcnnitequeo pNUD claboreumatabclacm
ordem decresccntequc apontaos paíscscom mclhor
dcsempcnhoncsscíndices.
Urnoutroindicadorba-stantcutilizadoparamensuação
dograudcdescnvolvimcntodospaísesóo ÍndiccdcGini(lG).
Ilssc índicc dcntonstraconìoos frutos do processodc
crcscrmcnto(renda)sãodistnbuídoscntrctodaapopulaçãod<r
prrís.O resuÌtadodcsseíndicctambémvariacntrczeros urÌì
I)orórn,ao contráriodo IDH, quantomaisprtiximodezero
' (ì lìÌurÌ,dcsdc1996.o Insrilntollresilcirodc (ìcografiac hstalisrica(lllGE).
rs:ocrrtlo ao Inslirlúodc I'csquisâl_conômicaÂplìr:at1a(lpllA) c a Fundaçào
l'rìo I'rnhciro(t.JI').passlrua calcuÌarc divulgar uÌn ina:c"ao. qL,cr"gu" u
iÌì(rÌìiìrììclo(l(ìÌosia(lo Il)ll. IjssciìÌdicadoró chanraclode It)H M: Índiie do
I )c(r !t)l! irìrcrrll)Ì turÌÌrnoMunicipal.(J )l Ì_M é análogoao IOL
"
p**i
"ìrìrcrììir:(lllÌìcrÌsa)csdcslc. (tontudo.isso não pcrmitc r:ma conparaçàode(lrscrÌrJ).ftr1)cJìlÌcos rÌlunicipiosbrasilcirosc outrospaiscscom bascnos
.Ìlr,rf(i(ìll)l Í c ll)tì M. poissìo construídosapanirrìcintjicaclorcsbásicos(lrl.rrrìlr l,ir:rr'ìiìr{ìÌcsdclalhcsvcrpNLÌD(199g).
:j
Í_
i='l
:rr(!, in)1.,:: .t (rt,r.)r(J :)::dr /(jit.r
chcgarmaisdistribuídacstaráarcndaemaisdesenvolvidoestará
o país.ÍndicesdcGinipróxìmosàunidade( l) denotamquco
paíspossuibaixograudc desenvolvimcntodevidoàclevada
t onccntraçãodcrcnda.
O IG ó obtido atravésda Curva de [-orcnz,c;uc
rclacionapt:rccntuaisdarcndacompercentuaisdapopulação
,krpaísanalisado.
llurvr deLrrren:
:u tll I llll
, LeÌl .ì ,1,,E ,pr. rç,:f
A convcxitladcdacuryacmrclaçãoaocixoAB rcllete
,,r'rrrrrtìcdesigualtladenadistribuiçãodcrenda.Obtórn-sco IG
.lrrrrlrrrrlosc:rárcacomprecrrtìidaentrcadiagonalACleacurva
 | )( pclaárcadotriânguloABC. Casoarcndadopaíscsteja
tÌl(rÌirrÌìcntcdislribuídaa Curva dc l-orenzserádadapelcr
r, riÍììenloACl,istoó, cm qualqucrpontodc AC, quc tem
,rÌlrrrçaìodc,15graus,a rendacstariascndoperÍèitamcnte
,lr.trrlrrrítla,o paísnãoteriaconcentraçãoderenda_O IG nessc
. .r.rr,.ç1i1piuualazcro.Casoa CurvadeLorenzatinjaa área
ll( .o I(i scriaigualaumdcsigualdadcabsoluta.
2 l
,:.., .aan Õ f.;r,i.t.
3.As Crisesno processo
de DesenvolvimentoCapitalista
Rogérìo Kost.ianskt
ÌI-L  osslicuìosXVIII eXIX, Françoiseucsnay,Adam
Smithc DavidRicardo,entreoutrosfisiocratasrecconámistas_
poÌíticosIiberais,preocuparam_scapenascm fixar asleisda
cconomia,pois,paracles,ascriseseconômicaserammera
"sltuaçãotemporária,dcajustcsdemercado",quenãomcrcciam
maiorestudo.
Karl Marx, cm scuMunife.sroComunista(lg4g),
contrapondo-scaopcnsanÌcntolibcral,aÍìrmouqucascrises
crantacssênciadocapitalismo,umavczqucaconccntraçàodc
capitalnasmãosdc poucosIcvariaa classcopcráriaa um
proccssodcpaupcrizaç:ìo,toman<1oascriscscconômicasmais
Íicqücntcs.
Vcmo sócubXX cjá crnscuinício,como advcntoda
(ìrandcDcprcssão(I929-1933)e coÌÌ.Ìa St:gunda(ìucrra
Mundial ( 1939-I 945),ocorrcumatransiçàoparaum novo
sistcmacapitalista.C)prcsidcntedos llstadosUnirìosda
Anrórica,FranklinDclanoRooscvclt(I tìg2_I945),como scu
" Nctt Deal") c o cconoÍnistainglôsJohnMayrrardKeyncs
( l88l- 19,16),coln suastcoriasc novasformasde aborclara
políticucconôrnicainflucnciamourroseconomtstas,qucvoÌtam
osscrrscstuclosàtcntativadecxplicaro comportamcntodos
l) (.rJrLrl(ìsdc Frxnçojseucsnay_
() Nr'rr I)eal íìrrunt prograoracconônìicoadotadocm lgJJ pclo prcsialcntc
r'ìrrc rirÌìcn(rrì()lrreÌìkÌinI)clanoIìoosevcltparacombatcroseleitostlaGrande
I)rprr'ssì., sc!rrrndona prá1ìcaas tcoriasdc Kcyncs *U* , i"r"_*fr" aìl rtrrrhrrroproecssoproclutirrr.paresabcrntaissobre
oÀ!,r./)ealu".sint"sc/r,
ilJì(ir(ìr l'rÌrl(l Nr)1)I)ìtÌoná.io fu tittnontia. Sào I)auÌo: l-_d.lìcsÌ Sellcr.
l(ri)I l, tì l.l0 c til l
l ; , t t r i t u ' t | ) . : . l ) 1 r . | : t r . ) : ) : ) ! r l t , l
ricloseconômicos,divididoscntreciclosdeprosperitLLdeeciclos
rlcdcpressão.E o casodc RudolfHilfcrding(1877-1941),
l,rscphAloisSchumpcter( I 883-1950),NicolaiKondraticv
( lll92-1938),JohnKenncthCalbraith(190tÌ),Aníbalpinto
t ì()20),CelsoFurtado( 1920-2004),AngusMaddison( I926),
! nlrcoutros.Do pós,SegundaGucrraMundialatéosmeados
.los1ns5 Ì970, prcdominoua idéiadc que a potítica
1'ovcrnamentalexcrciaimportantcpapelna acelcraçãodo
,ltscnvolvimentocconômicoesocial.
O finaldosanos1970eo iníciodosanos1980ma"rcam
rrrÌrrnovatransiçãodosìstcmacapitalista,poiscomo colapso
tlo srsteÌnaadotadocm tsrcttonWoods,a globalizaçãoe a
rl{'rcrì.rlamentaçãoÍìnanceiru,trazendoavolatilidadecambial,a
rrr.bilidadedccapital,alibcralizaçãoÍìnanccir.lcdosmcrcados
, .rrrtclcruçãodosprocessosdcintegraçãoeconômica(produtiva
, lirrrrrrccira),háumrctomoaopcnsamentolibcraldclirnitação
Lr.rtl:t'àodoEstatlosobreacconomir.
Poróm,como a lirnitaçãodas açõcsde políticas
,,',r,rocconômica-sgovemamcntaisdccstímuloàdcmandaefetiva
,,,rlrrrrrcausantlograndcsinstrbilidadesfinanccirasc cambiaisr
' { ()rììoa globalizaçãovem a acentuarainda mais as
, 1 , r r l u a l d a d c ss o c i a i s c e c o n ô m i c a s ,a s t c o r i a s
,l, 't rrrolvirnentistÍLspassamporumanovarcnovação,buscantlo,
l,,r:Il('rlu.rcconhcccroscrroscomctidoseestudarasdistorçõcs
.,,r.,rrtllrs,cmespccialasdcsigualdades.
I..rnum seuartìgosobo títulodc "Globdlizaç.tio
i, ,t,1,tuhtllusites", DaniRodrik(1957)4,prolossordepolítica
, , , ! ! ì . ,  , t u r o c o r r c r a Ì n c Ì L L a n d o d a c r ì s e m o n e t á r i a n a E u r o p a ( 1 9 9 2 , 1 9 9 3 ) , n o
! |  L 1 l ( ) e . i 1 9 9 5 ) .n a Á s i a ( 1 9 9 7 ) . t ì ú s s i a( 1 9 9 8 ) , B r a s i Ì ( 1 9 9 1 Ì , t 9 9 9 )c .
. r, ( rìi.rììcrì1e.nx crisc dâ AÍ-sentira (200l-2002).
! 1,.1,.,,1{,(ìf1!iÌìirrjrìÌncnlccÌÌ inglôs para a Rcvista Foreign l,oli(y n.' ì23 o
. 1 . , , l L t , L i r( ; i ì l c n o l : c r r a z p a r a p u b l i c a ç ã o n a R c v i s t a t s r a s i l c i r a d c C o m ó r c i o
. , . . , t ? l t rI . l . , l 1 : r . , nh x . L i c l 0 t ) 1 .
2 5
Li: r-,:,^, ::., f71Lr!.il
EconômicaIntcmacionaldaUnivenidadcdeHarvard,destaca
qucmuitocmbora
"os dcfcnsorcsda iÌÌtegraçâoeconômicaglobalinsistam
cÌn nÌantcrunÌiÌ vìsão utópjcaacercaclaprospcridade
ccontltrricaque os paíscs cm doscnvoIvintcnto
alcançariam.casoabrisscmsuasfrontcirasaocomercioc
ao movlmcntointernacionaldc capìtais,cstaé uma
promcssavazia que clcsviaa atençãoe os rccursosda-s
naçõcspobrescm rclaçãoàs inovaçircsdomésticas
csscnciaisà promoçãodo dcscnvoìvimcntoççonômico,,
Tambémescrevendosobrcaglobalização,Aldo Ferrcr
( I927-)5afirnaquctrata-scdeum fcnômenoqucrcmetcaum
problemahistórioo:"comocadapaísrcsolvco dilcmadescu
descnvolvimentocÌì umrnundoglobal,paranãocairdiantede
umsistemaaÌliculadocntbcnclìciodosintcresscsdaspotôncias
domínzu.rtcs".
Iìato ó quc as criscsno capitalismoe, por
conscqüôncia,nodcscnvolvirncntodospaíscs,espccialmcntedos
subdcsenvolvidos,tômlcvadoospcsquisadoresavoltarcmos
scuscstudosnatentativadccxplicaro porquôdesuaexistôncia.
Porém,assimcomo ocorrecom o próprio conccitocle
cìsscnvolvimcnto,tambómcomascxplicaçõcsparaacxistôncia
tÌascrisesnãoseoncontrauln consensogeÍal.Aliás,comobcm
dizo Prol-Mazzucchcllií',.'ascriscsdocapitalismosãoumdos
lcnôrncnosntaiscomplcxosc profundosda rcalidade
tonlcnrporânca",daía-sváriirstc,ori:rsquctêmsurgidonatentativa
tlccrplic/t-las.
. l(l(ì | rn ü. cc(nÌìnlislil e pdilico aÌlcntino. [ )outor cm FaonoÌnia pcla UniversicL.rdc
(1. ljl(Jl(ì Arlcs (1953), cm scu anigo: l1c..rírr y fittione: tÌe h gbbalízttcìón.
( ,rr(.r eÌrì ( rip N.,5J, cncro/1unio,199E.
l r( (lrfi( o '1irllìtilsNl:Ì/Tucchelli.nÌcstÍcc Doutor em Economìapcla UNlCAMp,
JJrìlr(ìr (Ìr lìa,sr! irduaçãodâ I INICAMp e dâ USp e cooÍdenadordc projctos de
lI v. r q,Lçir(j( ìl)le() ctor público na Fl,.ND Atr.ln I (ontrudiçào (,ntprot csso_o
t, 1tìittl r1ìx) t  utt t t j (1! l cd Sào pdLrlor tjcl.Iìrasilìensc,ì 9iJ5.
r j r r , ' 3 . i / i r , ) i . r ' l r v , , r t t ) : . J . ^ ) t l t t
Nãosepretcnde,aqui,aprolìrndar-senodebatcdotema
,'ircsgotá-lo,masapenasaguçaracuriosidadodctodosaquelcs
(ìucrcconhcccmaimportânciaequcscprcocuparncomaqucstão
,lo dcscnvolvimsntoeconônlico.Antes,porcm,clc sorem
,rl)rcscnfadasalgumasdasteoriasdccrisepropriamentcdjtas,ó
rrìlx)ÌtüìtcLul.laaborúgcminicialarcspcitodeumópicodirctamente
rtlrrcionadoàscrisescconômicas,qucéasuaclassiÍìcação.
ClassificaçãodasCrisesEconômicas
As criseseconômicascaractcrizam-seporum ciclo
, r rrnôrnicoondeocorrcumaaccntuadaqucdanaprodução,
l.rltrnciaclccmpresas,dcsempregocmmtssa,reduçãodesaliirios,
lu(fosc prcçosctcc podemscrclassiÍìcadascm:
t) endógena.s,quando relacictnadasa crises dc
supcrprodução(ou subconsunto),vcnda,cródito,
cspeculaçãoctc;
b) exógenas,quandosuasorigcnsforem extcrnasà
cconomia,corno,por cxcmplo,gucrras,dcsastrcs
naturaisc cpidemias;
c)c/ry'rca,s,quzrrdoocorrcmaltemadamentecompcríodos
tlcprosperidadc,ouscja,sucessõcscontínuasdefascs
de"augc"c fasesde"reccssão".
r.l)e";truturui.s,quando a lase dc rcccssãoc mais
accntuada,exigindoniudançasdcordcÍncstruturalda
cconomla.
Ba-sicamente,nascoonomia-scapitalistas,muitoemtxrra
1'.''r rrrrocorcrtambómexogcnamcnte,a-scrisestêmcomocausa
I'rrrrr'rpala supcrprodução?,paraalgunsteóricos,ou o
.(rlìr)rìsurno,paraOUtrOS.
rr, ...rrrìdo sc quc a supcrTroduçãorÌãopodc scr entendidaapenascomo
. . .',, LÌr rrrcrcadorias',mas sim, como destacatsElNSTEIN, uma
. ',1,ltÌtì|ldtitì le (dpttuìs,parü í)squai.t0 plantta i cutlu |t,: mcnor,
l ì
J J
ï . ,
Ì i f
l','ï
r :l r i
1 :
t , ,
Í.$
iíi "{
i r i . ì f . , , , , r , , . ! i : r n a ) : r . : i , M . - . 1 . ;
As Razõesda Crise Econômica
SegundoKarl Marx
ParzK:rrlMan acxistônciaditscriscscconômica^stcrn
a vcrcoma rrracionalidadcdoproccssoprodutivocapitalista,
paracle,bascadocmduasprcmissasqucfatalmcnteoconduzcrn
aumacnsepermancnto.
A primciradestasprcmissas,seriaacxistônciadeum
grandenúmerodccapitalistascompetindocntresi,quasescm
regras,qucaocokxaremmanulaturadoscmexcessonomcrcaoo
acabamprovor:andoumasuperprodução.Comosbaixossalários
dostrabalhadorcs,ocorrco subconsumoe,porconscqüôncia,
os lucrosdos capitalistasrcduzcnr,os invcstimenìossão
suspcÌìsosc acentuasco dcscmprego.Noutraprcmissa,Marx
dcstacaquc,rÌmavcz cluca procluçàocapitalistanãocstaria
voltadaaoatcndirnentoclasncccssicladcssociais,aoconsumo
básicodapopulação,massirnàgeraçãodelucros,dependendo
dosnívcisdcprcçososcapitalistasirãosemprcpreferirdestrutr
suaprodução(oupartcdcla),a vcndô_lanomercado.
Alóm disso,Karl Marx obscrvaquca cvoluçãodo
capitalismoocasionououtrograveproblema:aacumulaçãodc
capitalempoucasmãos.Cornonoprocessoprodutivoo mais
Íìrrtetcndeacliminaro maislraco,ànre<lidaquco capitalismo
avança,c grandca probabilicladcdc diminuir o nÍrmcrode
proprictárioscaurncntaramisériaclapopulação.Ocrescimcnto
da riqucza,dc um lado,c o clamisória,dooutro,levaa uma
drLradouralutadeclasses.DaíMarxafinÌ1arqucaftavósdcuma
rcvoluçiìosocial,o capitalismoacabariasuperadopor outro
tltsordtnt pntrhtivtt nuntltul. .,;uhronsunto dus massu.spohrcs (/)críérí(..r:ts),
c,on.ynno dc luut úrt tlìtt:s !l ulmL,nte pdr.$ìtismo L.entr(rlo nr.rp"-rtorá,
/ìt.td.n.lt ,: Iìl lft I N. J,,rgc. r
't4t
ìrttlÌsmo s<:rtì1,crgruntlc crì.çt:tld ,:conomiu
. . j r ' l r / / l ( r ' , . 1 ( I : r r r r r r o .I t l R .  1 , r . 1 ,2 0 |
2 3
ijr.i'. !,'|!i ) (,.. ()lrl,',j atìr,r /()rnt
sistemaprodutivomaisjusto e maisigualitáno:o modode
yr.rduçãosocialista.
O PcnsamentodosRcvisionistas
Ao tlnal do séculoXIX e início do séculoXX,
r'conomistascomoTr-rga-n-Barznowski8eRudolfHitferdinge,cntre
()utros,passarama rcvcro pensamentode Marx accrcadas
 frscscapitalistas.Utilizando-sedasestatísticasda época,
, ()rÌstataramqueaevoluçãodocapitalismonãoconduziraos
trrrbalhadoresà miséria,concluindoquco capitaÌismotiúa
, ;rpacidadcdeexpandir-seilimitadamcntc.
Assim,nãohaveriarcvoluçõcssociaisc paraqueo
''rrr'iulismoviessca ser implantado,scriancccssáriaa
,,'rrscicntizaçàoc aÍbrçadosmovimcntosopcrários,inclusivc
r r",ìirntcaparticipaçàonasclciçòcs.
O SistemaseReproduzindoAutomaticamente
Pode-scdizer quc o sistemasc rcproduzindo
.lrLt()rÌraticamentcóumatraduçãodoluissez-fãire,palavradc
,'r,li:rlmuitoutilizadapclosÍìsiocratase quccvoluiupara<r
Irltlrlisnrocconômico.Istosignifica<.lizcrquedeveexistiramais
rlrslvlrlulibcrdadedc produçãoe comcrcializaçãodc
||r'rÌlrdonas,scnìqualqucrespéciedc intcrvcnçãodo trstado,
t.r (lucacconol.r.Ìiaéregidaporlcisunivcrsaisc imutiiveis.Scm
I rìlcrvcnçãodo lìstadoe scmaprcssãodcgntpossociais,o
rr,hVi(Ìuovairealizarsuatendôncianatualdealcançaromáximo
,l, lucrooomo minimodeesfcrrco.r0
'.1(lìrrl lugan Baranovski(lll65-1919),ccononìisrarusso,lcóricoda crisc
|, L,l,,l1IliÌÍcrding(1877-1941),ccononÌislacpoliticonìaÍxistaaìcn1ão.
! ,/,/tJC(lllUI-l.l c SHAÌKII, Anu,ar.[,/m.,ìntrc.luçãoà hìstórja las
'.i,,l(||ì.t" llnsarosFEE l,onoAÌegrc: 198J.
) 9
' ; ) !, i[.]Lir r..r..,fi..i vL.dt.
A escolaeconômicamarginalista,qucsurgiuapartir
dc 1870,vcio a reforçarasidéiasliberais
"iarrl"ui
d" ir.,"o
srstemadeconcorrênciapcrlcitaé funclamcntalparuo :;ìrt"_u
capitnlista.
Emboradivcrgindonafomracontoo valordosbcnse
cstabelccidotantouma,qrantooutrìacscola,afinnaainexistôncia
de criseseconômicas,admitidasapcnascomoacitlcntesou
conseqüônciadcerros,pois,cmrazãodoprincípiodecquilíbrio
automáticonacconomiacapitalista,o mcrcaclose
"naur."gunaturalmentedt:equilibrararclaçãooferta/clemanda,impe.1ìnão
o surgÌmcntodasuperproduçãou.
Na rcalidadc,ascriscscconômicasqucsurgiramno
sistcrnacapitalista,principalmcntea vividaapartirdc I929,
rcvclarama fragilidadodasformulaçõcslibcraisclássicase
marginalistas,dandoorigemàsnova-stcoriasdcscnvolvidaspor
JohnMaynardKeyncs.
A TeoriaKcynesianadeSupcraçãoda Crise
A CrandcDcprcssão,quctcveseu iníciocm 1929,l.oi
arnalorprovadoquantoeracquivocadaatconalibcralclá.ssicaD,
irr)cntendcrascriscscomosituaçòcstcnrporárias.simples
"ujrrstcsdc mcrcado".Surge,cntão,o econontistainglôsJohn
l]:ll]i"
,l'll"
)n*l.otiução
quantloháumcxccssocìcprociuçàoenìrcÌaçãoàLIr'|ììIII|(IiI. tslo ó, o núntcro clc mcrcado
, ìc(ìrs,,,ìììdorcs
","".;,0,;r,';:::ï:i:.:ï i:iïJ:: :J,Xï:llT:Lrlì.rl)r()(llrçaro.como na agriculturat
:::i::tìiìi:;ìt;'ï: j*ïl*ïx::#,i"ïtffiïïïïiïïïï*,ïï.J:;
l;:l:l
',. ,' '" . *,,,. sciÌÍìnì.Ìarqucacconomracncontm,scrlianrcrlcumasituaçào
.. ,lcr,r(ie^(lrìrÌrSnÌtlhc D.ì.i{ilì
irrr(i,rrr(ìrrrìL)rrrrirÌÌ(, p"ur"n,"n,n Iit
""llttrrlo'
fundadoresda escolaclássica,
(iÌ;[n 9.]r,r(ì (lr, ()i'e i(r a.trçi/ r/.)lrlr
,laynardKeynes(1883-1946),comumaséricdeartigoseliwos
Ìruscando,comsuasteorias,salvaro oapitalismo<ladepressão
( tÌìqueseenconfava.
ParaKelmes,aÍaltadeinvsstimcntosdoscapitalistas
, rplicariaaexistênciadascriscs,umavczquc,diantcdaÍ.altadc
rrrclhorcspcrspcctivasde lucros,oscapitalistasprcfeririam
rlrnrrdarscu dinheirodo quê cmpregá-lona aquisiçãode
,r;uipamentos(bcnsdccapital),naproduçãoounoseuaurnento.
Comafaltadedemandaefctiva(poucoseramosque
trnÌtrnrcondiçòesdea<Jquiúalgumacoisa),Keyncssugcriuque
,' I stadodevcriaintcrvirnomcrcado,assumindoa funcãode
,l(rìlltndarpr0dutos.
Além disso,parasuperara crise,o Estadodevcria
'rrrt slrrcmglanclcsobraspúbJiczt^s,delonnaacmprcgargranclcs
' ,,rrringcntesdedcscmprcgados,pois,dcstahrmra,ademanda
r' r(ierraaaumentareo sctorprivadovoltariaarespirar.
O SistcmaIncapazdeseAuto-Expandir
Paracxpliciuo capitalismocomosendoincapzrzdcse
',rr{ìepandir pode-serccorrcràstcoriasdo subconsumo.
, r.Lrr(loasquaiso subconsumoé umasituaçãoclemcrcaclo.
;,r,1rxlcserconjunturaloucstrutr.lral,ondecxistembaixosníveis
l, Írr,rr'Lrrrcomrelaçãoà oÍèdadc bensproduzidos.podc
.' (ìrr( rerììcítsosisolados,mas,também,delormagencmlizada,
,:, r,r ì(l(rtodaacconomiaeconiìgurandoaexistônciadc uma
. ' r ,,.r't rt1ôtììiça.
() subconsumoóurnatendônciahistórica,decorrentc
.i ' , ,,rr:rrrnolirrritadodcgrandcpartedapopulaçãoemrelação
, .,,rrrrrrrllrçÌurriariquezacdaproduçãonasmãosdeumnúmcro
. .,.1.r r'./rÌìcrìordccapitalistâs,implicandocmumatendônciaà
t,'ÌrlÌ'Ír,/ilçiì(ìr'clativados assalariados,causadoou nclo
3 ì
i
1 t Ì
i i ,
ì
J
ì
{ , ,
| : r
Lr.i
t . r . , . a r - . : : r ìü r . , r : l ,j
dcscmprego(geradopeloaumcntodocapitâlconstante)oupela
concentraçãodariquezagcralproduzida.ìl
Ao concchcra funçaoconsumoou propensãoa
consumrr,Kcyncso fczparadctcminarapartedarendaqueé
clcspendidaernconsumo.Scguncloelc,ototalqucunlasocicdadc
gastacmconsumovaidcpcndcrdomontantcdesuarencla;tlc
ván:rscircunstância^sobjctiva-s,comoiu variaçõesnasunidadcs
dcsalários,o nívcleadistribuiçãodatributaçãoc oscontroles
governamentals;c, também,das necessidadessubjctiva",
inclinaçõespsicológicasehábitosclosindivíduosqucco_pOem
essasociedadc.
O SistcntacomoRcproduçãoAuto_Limitadora
O quernolhorcxplicatrsistslll;111pitiìlistxtcndoasua
rcp()drÌçãoauto-linritadonr,óarelaçãocxistcntccntreossalários
c oslucnrs.Comoopnncipalolljctivodcumacrnpresacapitalista
ó gcrarlucroparaseusproprictárìos,rociasassuasdccisões
sobreoquô,quantos comoproduzirlcvamcmconsidcraçãoo
aumcntodolucrosobrcocapitalinvestido.Aliás,acssercspcito,
dcvc scr rcssaltadoquc as cscolaseconômicasclássica,
ncoclássicae marginalistaraconsidcramo lucrocomouma
rcmuncraçãoda capacidadccmpresarialou do seucapital
produtivo,cncluantoqueosntarxistasconsidcramo lucrouma
lìrnraclcmaniÍbstaçãodamais_valia.
Um dosgrandcsproblcmas,entrctanto,c aíresultar
rrosistcnracapitalistacornorcpruluçãoauto_limitadora,óqueo
Irrcro nrantónrumarelaçãocomplexacomo salário.O.uiá.io
' 1/./,/.1;(( I it.LI. ì985.
,,
n .:::,,, c(rì|latÌììcaclássicarcprcscntacla,entreoLrtros,por Adam Smith cÍ)rrr Lilìrtrrrdrr:( iìfl IcÌìscr. WilliarnJcvonsc I_é* 4,rÌ;*, ."p;.;nì;;;;
"c:t ol,rncocìiissrcr;c a cscolarnarginatrsrarcprescntadapor AIfrcd MarshalÌ
liiìlìrÌrlliLwcrk.()n WicscÍe pirrcl{)
l; ír.3iì1,r1:ì:r?a.rrr. |) aÌ:irl,:,!r;.r:
,lelìnco podcraquisitivodamaioriadapopulação.Quandoo
'rrllirioaumcnta,aumcntaa demandapor bcnse serviços,
t'.rrnitindoàs cmpresas,principalmcnteas quc produzem
rrrçr'catìoriasde consumocÌn nÌassa(ondcos assalariados
,('rìccÍìtramosseusgastos),proscrvarsuasmargcnsdelucro.
t.)rlrndoháumarcduçãonossalários,oscustosdascmprcsas
I.uì)l)cmreduzcm,masoeventualaumentonamargcmdeluoro
gr,,rlcserlacilmcntcanuladopcla conseqücntereduçãodo
((ìrìsllrÌÌoe, assim,também das suasvcndase das suas
1'r,,tlLrções.ri
Uma vcz abordadosalgunstópicosa respcitodas
r,(ìrrirsdecriscdosistcmacapitalista,cliantedaimportânciaquc
r.r rnrcmnocontextododcscnvolvimcntosócio-econômicodc
,1'r.rIrlrrcrnação,oscstudosvoltam-scagora,aumontcndimento
.,rrr,iriocìasprincipaistcoriasdodcscnvolvimcntocconômico,
t,,rrrrpalmcnteasqucscreÍ'ercnràsconcepçôcsdc Kaleckic
'1,tììurnpctcr,no âmbitogcral,àsdaCcpal,paraaArnórica
Lrlrìrr,iìlómdc umarápidaintroduçãoà recentctcoriadcr
'l.( rìolvimcntosustcnúvel,cujarnclhorinquiriçãoódignadc
'l,r('erìtrçãoà partc,tal suaimportânciaparaojá chamado
rr,rr qjg5cny6lyiÍn9ft6".
 !  / / Ì
"
l l Í Í l l l O a <
l 3
. i . r i a ^ r : r . i . . ) - ; . , i . . r ì r i 1 i r , . , j t _ l
4.Tcoriasdo DesenvolvimcntoEconômico
,tJ
rt1
,l
]
--J
.i;ë
.ift
;;li
Gil.sonBatistu de O/iveira
Rogërio Koscìanski
TìLJo final tlo scculoXIX atémcadostla <lócadade
1940,maispreocupadoscom a análiseclocquilíbrioà cuno
prazodaeconomia,oscconomistlsvoltaramseusesfudosàs
tcoriasdadcmandado consumidor,docquilibrioda,
".p."r^,dadistrìbuiçãodarcncla,daaÌocaçãodcrecursos,au
"naiir"doscicloseconômicoseclocmprego.
Porém,contoapartirdaScgundaGucra Mundialas
ÌÌaçÒcspassaranta prcocupar-socaclavcz mais com scu
progrcssocconôn.tico.taiscstuclosscvoltaramtambérnparaos
problcmasdocrcscimcntoc tlcsenvolvimcntocconômico.
.
Daí a importânciadc conhccer_sc,aindaque
sucinlamcntc,algumasílaspnncipaisteoriasdodcscnvot.ri,rr"rrtu
cconômico.
A ConcepçãoKaleckianaeos
f)eterminantesdo Dcscnvolvimento
Michal Kalcckil, crr.rscuscstudos,coÌocacomo
prirrcipaisdctcnninantesparaocÌcscnvolvimcnto:o invcstimcnto
((lrrctoouporcÌÌlprcstimo),o aÍìuxodc capitaiscxtcrnos,as
e'.rporlaçircs,o consumodoscapitalistaseosgastosdogovemo.
I irr;tctc.tiÌlìtr)(ì(-(ìnsumodoscapitalistasquantoosgastosdo
tlo'(ìr-roeascxpoúaçõesdcpenderãodoníveldeinvcstimcnto.
Iro ní,,c|rlcìrrvcstimcnto,porsuavcz,tundamcntalebasede
t rrlrirlKrl(f k| ( I t99- |970).econonrisrepolonôs,Lrmdospioneirosdacrític.sr1(rìr;ilrrirrì(lo1rrl.rÌrarìornargrnalisnro.Rclc."nciolr"ó.i.n: ,i" S<tir;, ,üiì';..lctr/)r',,,Ldlrl,krÌtoLt.)nòüúo.5 ed.SàoI,aLrlo: AtÌiÌ.,ZUU5.n fìO
"
iZì.
: 1 4
:
r;r!). qril)ri, r,.ei_)l,v./. ll.iì.,r/ rlj.r
.,r'.t(rì1iìçãoparaoprocessodt:dcsenvolvimcnto,depcnderá
,l," rr.eursosprópriosdasemprcsas,do nívcldoslucros,da
, .rrrrrçr'ioilocstoquedecapitalfixo c daobtençãodecróclitos
,ìtL.llì(ìsou cxÌemos.
Kalcckiapontaqucaqucstãodo invcstimentoó um
l,,' r'rrrìdcsprobÌemasa serenfrcntadopelascconomiascm
'l' .,trrr olvrmcnto.Comoadccisãodoinvcstirétlocapitalistac
1.,'r,lLlnisdclaestáo dcscjode obtcnçãodemaioreslucros,
t'.r.rirìrÌìcntarseusinvestimentose,por conscqüència,seus
iu,rrrs.o capitalistarecorrcaosseusprópriosrecursosou a
. rrrprtrstilrrosbanoários.E,comocmgeralquandoutilizaseus
t',,'lìrr()sÍccursosasuacapacidadedeinvcstirémenordoquc
'.1,r,l.rirblidaatravósdousodecréditos,o capitalistatendea
',,|,(.r erÌìpréstimosintcmosouextemosparaseusinvcstimentos.
 rr ,rlrrlrrtlucvaiserealizando,o invcstimcntocriaumarentla;
. .rr(rì(Lìgcraráumapoupança,qucpor suavczservirádc
,trtì,'rteI)ârao pagamentodo emprcstimoutilizadono
r,!,r ì' riuì)eÌìtodoinvestimonto.Poroutrolado,paíedcssanova
', ',,1.rr:cradanãoscráutilizadancmcm consumo,nemcm
|, Ii..Irìì('rìt() dc dívidas,mas em aplicaçõesfinanceirasou
! t. '.rr()rlucsctranslormarãogmnovosempréstimosbancários
., ir.r,Irrirrcalizaçãodcoutrosinvcstimentos.2
Nrrconcepçãokaleckiana,o afluxode capitais
. .'. r rrì. provcnicntesdcdoações,invcstimentostliretosou
'',I.r(rrrìì()s.tambérnó impoÌtantcparaascconomiascm
, . rr'.r'lr rrnl'rto.Comononnalmcntcasdoaçõcstlospaíscs
,i,,'. .r(,poltrcssãoirrclcvantesc osinvestimentosdiretos,
.r'rrrrrlrrnìo n)cramentccspeculativosmuitasvczessão
.1,'.r riìrìir(l()5piìrasctoresdacconomiaqucpoucocontribuem
l.',.' (ì ,l(.erìvolvimcnto,os cmpréstimoscxtemosacabam
', t',t ., ri ì(loLltÌìaopçãoparaodcscnvolvirnento,aindaque,
. . , . '  ' 0  . t ) | ( ) a 1 2 4
:15
€
!1
. .., , | .!f., i. .r!Íì:rj ,1r.ìii.l
cm gcral,causcmdcscquilíbriosno balançodepagamentos
(quandodcsuasamortizaçõcsoudepagamentodejio"s). Assim,
paraascconomiasem descnvolvimento,ncm scmpreserão
cÍìcicntespoÌíticasgovemamcntais,-1ucproibamrclncssasdc
lucrosououtrasÍìrrmasderestriçõcs,poìsvãodecn.ont o ou
cspíritocapìtalista,inibindoo aÍluxodccapitaiscxtcmos.r
Tambémascxportaçõcs,prìncipalmcntcdeprodutos
manulatumdos,sãoimpoltântesparaodcsenvoÌvirncntà,ei. que
ajudamnaminimizaçãodosproblcmasclcdcsequilíbriono
balançodepagamcntos,causadospcloscmpróstimàscrtc*o".
Corno,porém,ospaísespobrcsnãocontrolarnos mercados
exrcmos!prcclsamaumcntara suacompctitividadeparaque
possíÌmaumentartambémas suascxportaçõcs.paratanto,
dcvcrãomelhoraraqualidaclctlosscLrsproclutos,apr"r"nt"nào
h r t v t t 5 , / , ' . ç 7 g 4 re r c d u z i n d ( ì r , s c u s t ( ) s i n t L , n ì , ì , . , ì , . n , . , . . , , , , , - ^^ . . .
assim,acrquirirão,,,;,,;";;;.ï:t;;jiï;fiJiïjïHiï,l.ìa cxpansãodcscusmcrcadosoxtcnros.l
OutroimportantedctcnninantcclcdcscnvoÌvir.Ì.ìcntona
conccpçãokalcckiana.óo consumodoscapitaÌistas,quedepende
dirctamcntcdasuadccisãotlc rnvcstrrounàonoaumentoda
suaprodução.Nãotcndoumatrativomaiornoinvcstimentocnr
novosbcnsdccapital qucrscjaaobtcnçãodcIucru.,r]uiura.
aoinvésclcconsunrir,cxpantlindosuacapacidacicp.,,auiiuo
c,porconsccltiôncia,aolèrtatlccmprcgo,amassasalarials o
rrir,eldcrcnda,o capitalistadaníoutrosdirccionantentosàssuas
t'r'cnÌuaissobras.que podcrásor,por cxemplo.o mcrcadu
llrlrccir-o.o mcrcadoirnobiliárioou o consumocrnbens
srrpcrlÌrros..
l,inalmcntc,osgastosdoGovcrnocmobrasdcinfra_
cstnllllriìsoLlcÌìtbcnsdcconsumo,clescìcqucfinanciadospor
l l l , r r l
s ( ) t r l .  , - ì 0 { ) s .l ì I 1 6 : Ì 1 5 0
: 4 , ,
..lrr,,'quc nàogereminflação.vào elevaro nírcl de
(tr ÌÌcntosmtcmose,Jxtrconseqüência,tambémgcrarãouma
rrtrrrpiríidadercnda.Alérndisso,segundoKalecki,oslucros
' ' ' , rrPitalistas,o nívelde cmpregoe de salários,tambcm
1',rr,lcnrdodóficitorçamentáriodogovemo.6
À DinâmicaSchumpctcrianado Desenvolvimento
Nosseusestudossobreodescnvolvimcntocconômico,
t.' .,plr loisSchumpetcrdcstacaqueenquantoosfatoresde
1'r,',ìrrçìotrabalho,recursosnaturaise meiosde produção
,,, uIrrzrtlos(suadcfiniçãoparao capital)sãoosdetcrminantcs
' ' rtseirncntocconômico,os fatorestócnicose sociais,
t*'rr'rircispcloscleitosdcumamudançatecnológicac social,
,', ,' (letcrminantcsdo dcscnvolvimcntoou <ìacvolução
, ì | i | I I ì l C i t .
I)cf'endeSchumpcterquc o desenvolvimcnto
,,r,'rrrreopodcscrcntcndidocomoumproccssodemudança
. ',,,1,'rqrtu11cmdoporcincoinovaçõcs,cadaqualaprcscntando
,,, ,'porlLrnidadcdo lucro,mediantca atuaçãodirctado
,.rl'r,r||l()sobrca-smesmas.Iissascincoinovaçõestecnológicas
r., .r)rìlro(hrçãodcumnovobemoupro<lutonomcrcado;b)
,i,,,lu'ir()tlc um novométodoou proocssoprodutivo;c)
' .,||rIr,r{lcrnììnovomercado;d)descobertadeumanovaI'onte
,,Ì.'r(rit l)rinla;c) rnudançasnaorganizaçãodc qualquer
, 1 . , , t | | , 1
rr tlinârlicaschumpeterianadc desenvolvimcnto
' ',rì,IrÌ|rr'o.outroselcmcntosmercocmdestaque.É o casodo
, !t,'( .r r(ìrrrovador,docapital(enquantofatordeprodução)c
t - . . r r ' i l t l r r
 'l i',1  lrna littrìus Jo dcs(nnlvìncnto econômico. Lcd. Rio de
, 1 . , , 1i . . l L ) 1 2 p . 9 2 a 1 0 6 ; c S C I I U M P L T I I R , J . A . T e o t ì d d o
' , , ' , t t , , , , , ' t ) t ì ( t ) S ã o l ) l u Ì o : Ì : d i r o r a  b r ì 1 ,I 9 8 2 . O s t s c o n o m i s t a s .
3 /
r) Ê. :Íì:r-.ir I ^,rr_,r.lrr
Na sua tcoria, quando trata dos ciclt_rs
cconômicos,Schumpetcrdestacaque,dcum lado,háumciclo
cconômicopróspero,ondea inovaçàotccnológieatcmsua
produçãoimitada,gerandomaiorcsinvcstimcntoJecapitalna
e-conomtac,porconscqiiôncia.lunìcntJndo()níveldccmprcgo.
Essalascde prospcridaclepodeprolongar_."a ,n"aiJuli",diantcda existênciade direrrosoc patcntc,os inovadorL.s
consegucmmantcrclevadosporntaistcmpoospreçosdcseus
produtos8.
Dc outrolado,háumcicloeconômicorecessivo,onde
a inovaçãotecnológicaou asmodificaçÕcsintroduzidasnos
produtosantigossãoabsorvidasintcgralmcntcpclo,o"r"uau,
gcncraÌizandoo seuconsumoc dcixandodcselconstituircm
inovaçiìo.Como isso lcva ao cmprcsarroa rcduzirscus
invcslimcntosnaproduçãoc, tambónt,a rccluzira oÍ-crtade
cnrprcgos!porconscqüônciaháumarcdLrçãonatlcmanrlapor
bcnsc scliços, lcvandoaccor
rcccssão.Apcnasouunoonouulïïil.rtiïïffi fiïT.ï*tnovaçõestccnológicasingressarcmno mercaclohavcráa
rctomadadocrescimentoeccssarácsscperíodorcccssivo.
.
Num aspcctogcral,datlinâmicaschurnpetcrianadc
dcscnvolvimento,deprccndc_sc,portanto,quc a cconomia
capitaJistaclueimplcmentaum maiornúmeroclcrr;"n*;
tccnológicasreúnegmndcspossibilicladcstlevir atier"nuot'u*
scnrais.IssoporquccolÌro aurì]cntodosinvcstirncnto.A.aofiál
rr
.lcntìôncia
ó a dc quchaja,poroutrolatlo,unraumcntàn::()|ertr(lccÌÌìprcgo,narcndac nacconorniacornoumtodo_
,,,1:'l]]::,::
sr.lìürììtcrcr.osdìrcirosdcpaÌcnlcÌanrbéÌnscrcnrirnponanrcspara
(ì (ÌrctÌ() jtÌìcÌìÌL).p(ìisrtuam conì(ì
1,cs,.isasLr,csc,r,,,",,",,-ì
""
nì..Ìoì]iïïì:lj::::ïj[,ïJ,ï
*'.'
""
!7i,!r irrIer:ì.l-è r)r fèrir i,r:.iyrlriirÌ
ACEPAL eo DesenvolvimentodaAméricaLatina
fìriadapelasNaçõesUnidas,logo apóso fim da
.,',urì(Lr(ìuenaMundial,contoobjetivodcrmplementarestudos
i,r, lì()ssibilitasscmo desenvolvimcntolatino-americanoc
. .rrrlrenho,a ComissãoEconômicaparaaÂméricaLatinae
{ .rìlìe CEPALtcvea suabasetcóricainicialcentradano
1,.rrr;rnrcntodcRaulPrcbisch( 1901-1986),entãoPresidcnte
,1,'IJrrrcoCentraldaArgcntina.
Prcbischcriticavaatcoriadâsvantagenscomparativas
,1,l):rritlRicardo,pois,paracle,sedcpcndcsscdclaaAmérica
I .,rIr.reontinuìriaexgrrtiurdoapenasalimentosematérias-pnrnas
. rrlì(ìttandoprodutosmanufaturados,deteriorandocadavez
',,,r. .'rrrrsrclaçõcsdctroca.Dcfcndeu,então,quco idcalseria
i.,,,, lìiriscspìcrifôricosincorlorassem,atravósdasimportaçõcs,
, ,,, rr,'krgilprodutivadospaíscsdesonvolvidos.
Ir,utilizando-sedateoriadosciclosparacxplicaras
,. l.rqr'rcs1fctr6çn,prcbischobselou que,numafàrerercendente,
.'. I'r..rrscarcndasobemnospaíscsdcscnvolvidos,aumcntando
r,1,rrrrrrtluintcmacionalporalimentosc matérias-primas,quo
,. n, ,rsinì,os scuspreçoselovados.Ao final dcssay'lse
t . , , t t l ( t t t c .o s p r e ç o sc o m e ç a ma c a i r c o s p a í s c s
',t"l,sr'rrvolvidosnãoconseguemrcduzirasuaofèr1anamcsma
' 1,,'l(fir(lcNessar/irsec/escandente,ontlchátrmarcduçãoda
'!,rrr.rrrtllrcxtcrnapor alimentosc matórias-primasc,
. ,i .'(luerìÌcrneÌìtc,unlareduçãotambémt.lospreços,aofcrta
,r'rr,,,lir(l(ìspiìíscsperiÍëricosnãoconscgucscrcduzirnamesma
1.rr,p.1çli1r.Icvandoosprcçosdeseusprodutosaindamaispara
..Icrrrdisso,ctxnoosprcçosprimáriossemprctcndem
r . ,rlr( ()rì)rcluçãoaosprcçosdospro<.lutosindustrializados,
l. l, f(l(. clLrcnão rcstariaoutraaÌtcmativaaospaisesom
.L,, rn. lr rnrcrìlr)scnãoadcindustrializar-se.diversificandoseus
ait)
" r . i " . o i : : : r . , , : r r _ 1 . r , . . - r . j
ÍÌlcrcadoscxtcmos.ll essaindustrializaçào,paraprcbischúnisa
krrmadedcsenvolvimento,somcnteseriapossívclatravésda
substituiçãodc importações,pois,destaÍ.orma,podcriamser
absorvidosmcrczrdosjá cxistcntesp:rraprodutosospccíÍìcos.,
com essepcnsamentoclcintlustrializaçãoquo
PrcbischcstabclcccuÌÌÍnaestratégiaclcdcscnvolvimcnt,,puâ u
AméricaLatina,baseadacn
consumosupérfl".,n.,"",o"ì,ï:ltïJ"'ffi;,Jlffi::: j,:
mcdiantca imposiçãodc tarilasel"uu,lus. d" l;id;,
qu.mhtaüvasasimportaçõcs;(ii) incentivoaoingrcssoclecapitais
cxtemos,principalmentenaÍòrmadecmpróstimosdogouÀo ugovcnto,a fimdcaumcntarosinvestimcntos,principalmenteos
direcionadosàinfra-cstnúurabásica;(iii)rcalização,l.."fo*u
acrária,conro objctivotlc aumcntara ofèrtadc alimcntose
matcrias-primasagrícolasc, tambónr,a dcrnanclapo. b"n,,
industriais,diantctlacrpansãodomc.catJointcmo;e1ir;,;;.
l:ïl:i-,ação
doEstadonacaptÍìçãoclcrccursosc nairnplantação
oclnniì-cstruhrras,comocnergia,transpoftcs,comuÌìicaçõcsctc.
Iìm qucpescascríticasdetodaor,l"rlrqr" ,u.giro.r àcstratégiadc industrializaçãodcÍòndidaporprcbìsch,,,ïO;;;
dadócadadc 1950,osoligop(rliospassaramaproduzircmcscala
tnundial,Isvandoaumanovadivisãc,intemacìonaltlo_"U.ìfr"'"
aabcrturadoÌììcrcaclointcmodcmuìtospaíscssubdcscnvolvidos
panrcnìprcsasmultinacionais,culntiruuttiocomaajuú amcricana
'u.a a ind.strializaçãodaArnórical-atina,noiniciodadécada
rle I9(r0.rr
( )l lA, l(X)5.p ì5í,a lí,-1
(,,r,r(tor SOljl?, 2005,p.l5tj
, /(ìrlürr(Jr.por aqrrclcsc(Ììlriiriosao rlcscnvolrintcnlodaspcriiìrìes:de
:;l:l':l:]]l:,illjl,'l'l::'lr)s
ài)rì.qerquia..srL'ìr'(Fcxpo.,rdora;dccsqu".,ì,.nncionui,,
:1, :1,
.
:n.t,,,.,..n,.,,,.,i.i,,,;:;;;..ì;;:i:ïr i r r c r t r r sr r , r c r o n l r r s .( l a c c n l c n d i a m  r
' d  ' Ë r d r r u sc a p ì l a lc d e
[ì cstrategìa con]o unì pÌancjanÌcntog L ì r c rr ì i l n r r n t r tf ( ì rd c n ì a i  s o v i ú tj c o
Ì Í)iìSOIrlA. 1005,p 2í)0a 2()t
: t . t , : . , t , ,
i ; r)(Ì. li.lr.r inr r,lÌ.,r) l)íriJ, ;.rlt
O DesenvolvimentoSustentável
Oconccitodedesenvolvimentosustentívelcomeçaa
,,,,nslruídojánofinaldosanos1960,iníciodosanos1970,a
'Írr (leurnapreocupaçãornundialcomrelaçãoaosgravos
,,'lrl1slln,rambientaisc sociaisqueassolavamo plancta,
1r,rr1r1;1{sqpor um descontroladodesejodc crescimcntoe
l, ..,1olvimentocconômico,especialmentcpor patc tlas
, Í.rì(l(spotênciasmundiais,mcdianteumautilizaçãoirracional
t' !(,.rrsosnahfaisedccncrgiaedamaximizaçãodcmão-dc-
't'r.r.rrrzÌodeumacrcscenteondadedescmprcgo.
Assim,cm 1969,alarmadospor um cenário
"rrr,lrrldccrcscentedcgradaçãoambientaleprolifcraçàoda
:, , rir r (ìocaossocial,cicntistasdcrenomcclaboraranrum
,,,rìr'slo.o B/ncprint,s./òrSurvival,chamandoaatcnçãopara
lrt, 1lcqus o futuroda hurnanidadcestavascriamcntc
I>oucotcmpodepois,cm 1972,o Clubede Roma,
,',,.r,'rillrrrizaçãonão-governamcntalformadaporcicntistas,
',!,l((luilsccn.ìprcsáriosqucscrcuniram,lideradosporDcnnis
lL.rrlorvsr{,paradiscutira questãoda prcservaçãodos
.. ,rr'.osnaturaisdoplancta,publicouaobra"Os l-imitesdo
,'. .,rrrrtnto"(I7leIìmilstogrovtth),apontando,basicamcntc,
, , rÌr.r';1111{gsqsestõcsqucdcveriamsersolucionadaspara
, .. .r,.Lrslentabilidadcpudcssescralcançada:(i) controlcdcr
, ..rrrì.rìr()populacional;(ii)controledocrcscimentoindustrial;
lìl:i !,1k_ | .1.O ptohlctni lo tlesentolvìmenlosustL,httiIcl_ln:
" rt  Il.( l(ivis.(Org).Dcsenw)lyinentoc nutureze;e.etudospara umo
L.i. ,ttrttttir.l SãoPaulo: (lorle/; lìecilt : lrundaçãoJoaquimNabuco.
,r . rL,rlrÌìr rstração(M.l.T) c cspcciâÌìstaem polirrcaambienlal
.,.,,',r.L . sendodoutorhonoráÍioemtrêslrniversidadcsdaEuropa,Dennìs
1'r,'ltssordcAdrlinislraçàodc Sistemasc dirctoÍdo lnstitulopara
, ' , , l r r r s i r d c ( ' i é n c i a S r l c i a l n a U n i v e r s i d a d c d e N c w l l a n ì p s h i r c .
4
i-_,. i:-ìi.r i1,.ì.r,il
l']iÌ:ïïl"l*"'"
da.produçãodeatimentosc(iv)ocssotâmcntocrosrccursosnaturais.r5
Emabrilde |987,aComissãoMundialsobrcMcio-Ambicntec Dcscnvolvinìento(CMMAD)r6,aprcscntou
:: :]i::::11:: 9os
probrcnrasambicntaismundiais.;il;;
::ï:^:::,:i,':'"'mcnro
cconômicolosscintcgral ;r";;:r*.
ambientaisr7,dantloorigem,entâ.,a"
"h"_"d;ï;;;ffi;;sustcntávcÌ,qucpelaprópriadcfìniçãodaCMMAD,4;il;queatendeàsnecessidadesdospresentcssemcomprometcra
:::::::]l::::,." "s
gcraçõesfuturassarìsrazeremsu",p,op.,,
necossrdades"
E,a partirdaí,con.robcmo colocaCaporali,","o
lonccitldc
dcscnvolvintcntoccontìmicopassouasolrcrum
' l1ÍrAI)OWS.t)cnnist..,MI,AI)OWl
triilr",ur.vr,,,,,,",i,,,"::,;;;';;:::;,.ti:,'::"llill,
oo),,1,.':,
Í Br,ilRr,NS,
t:thn o.rito,tt ttahtm,^i,i,;,. ;;,:;i^''t:;''"'",,::;;:i:;:::,:iri:r'^ha
dt,Ronu
'( riadaerDl9lì3pcÌaAsscrlbléia(ì
:;111ilil1,,,a.rn,,r"ì.ì;ìil: l;l.i::ï:iliïll.J;ffiì,ïflïi;j,[ï,il.1.j:ï]onjcrìr'os:(ì) rccxaminaras qucskìcscÍíticas rclali'as
""
.,rJ;:;;;;ï;;.,rclorrÌìulilndoproposlasrcalisticasotl
..unp",,çaolu,".no.;,;;,,,;,,;;;ììïïiÏ:ordrt
lasr(iì) rrropornovasforDìasoe
,",,'.,jn,,n,.a^ì,iu,;;;i:à::iiliïï:lïl::ìlJï:::;lïïi:ïï,i:,ï:,.untprcsas, rnslitutos c govenlo! uÌÌlÂ
'i,:_ï,l::,1,,r..:."u'""-",,",iì,,;: ;lïìl:ïïiìï:' ï,iï;:i,iïl,ïlì:
,ìr,l'"1,"_:
r)csc'r.olvimcnro.Notnt /i rur.._,,,, u,, ìi..Lì,"ï.ì :'nlir urìrtaçÌo(ìctúlioVÌrgas.2.cd.,1991.
tssc scnriclo,concluia(.Ml1Âl):.
l':'l:,:l.,ccoÌo*iânìou,n",,","n.,ï"',ìili'l]ïl;:llï.'1ï:ï:liiïï:ï,ïlìi r i r i Ì l ( ìÌ n ì D o f t l L n l c p i L r aq u e r h u n r a n ì r ì
ì:,ì::11,,,,,,,",";,;;ì;;,;,t::;::";:iï:,1:,;,jï,;,,ï:i:ll.;:;;::i:;ï':rf'trtrÌt  (r5.rìì()s(i ptra prolcgor o rnci
,,l l, .
,,..,, .,,,",,,,,,,,,riiïï'i:|",J;iì;';]
n ",',r.'rìro'(s,.rc
,
",
:;,il'l.li',1:l;ïìlìï:':l'
4c'rr(('|)'|.ri"'"ri';p.r:r,,Mr;c
t,,:,,,,,,,ì,,,;,',t,.,:,;:';ì,,:;i:l::,,1;ii,ïìlìii;lìii:ll:ì
il::li I l,*
ilr I L.orrorn,,,l,otírica.r)escnvoÌvirr"".r,.r"O",i.o. l:ir,,.úïï, ì , ì r , , 1 ,l r r . r. . I r r l r l r ü t r r , . .{ , c r r n r t jd l I J
ìll::,,1,i.;,,,;;,;,.,i;ìi.,,;:f,:ìj";:,t;;llt::,t,i:ìï:,ì;ì::,,,1;:
l.,'*, ,. ,t..-.:rl"
t;lir Bt:t.,t.)ti. a r--'t) l)tqrtrrt:n
" ìr(rì()proccssoderevisão[...]o qucproduziqcomoproduzir,
t..r.r(llrctnproduzir,tomam-sequestões-chavcqucdevemfazer
1,rrtr'ilc todoproccssodegcstaçãocloprojetoseconômicos.
l), rilÌrosum ambicntegcridopelo conccitoestrcitode
't i rì1)lvimentocconômicoparainiciaracxploraçãodoconceito
'Ì,.r irÌÌpÌodcdesenvolvimcntosustenúvel".
L J
. , . I , r , . : , r r i - : .
: , j r ì . r ì
5.O Novo paradigmaTecnológico
c o DcsenvolvimentoEconômico
Rt Aitì,t K, ttt.i,uttki
ô
<Ìundu no tl.to l9li()dclllgrUrr.rcgratìdcüris(no srstcÌÌ.ÌarrÌdustrialdomundo ociticntaleà razãodo
".";;;;
:l::ï::::::,
u" inclústriajaponcsa,f.icoucvidentc
"
;;;;;;oDSolctoestavamo fordismoJc o taylorismtf,m"nor;p-Jìrluì
c cficicntcs.quco moclclotoyotista.japonôs,.
I)iantedcsscobsolcti
fordistac t.yloris,u,
"
r,.r"i.,
"u,tt'o
dosnloclclosdc proclução
r".."i*,n",<,ruçan-rn-.r;:;,ìi;fi ::ï;:11ïi:.ï::ï:ï:."i:
.:l::::L:ìi 1,""'
u":ócLrìoXrX peroirrilusrrialrìorlcanìcÍicanocnrvri)rd.co conJLrnrodc nìctodosdc rrrcionalìz
que uÌÌÌr cnìprcsadcvc clcdicar." .Ï:lf.,u""
nuuttu.basca(lono principiodc
c,to c a nì,,',rÌìaprortutivitradc.*", ïìi;]) " ili
rrrtJrrri'i'ht(rrtl'r"ÌÌì,Drnro
,,i,',:,,,,,"r,,,,.,,,.;.,,r,,,,,,,,',ì,;,i,i]l;,lj,,liiljirl:;:,1:;.;:;;,;].i:l;1.:;rtrusrr t o ntunlo & !lt rtv ucíìo in,
ili:lïilìÍffi";":'t:"';"'i':':':':":'::::":;"''ïrj":;ïj';ïï';:"'i'Ïiìlilì,,1ï3,Ì
I l . , h , , r : , , 1 , ,p . 1 , , . . r , - , . . n h e r r Jr r . . r r c . . r
. ' , r ', r ' r . , , 1 ,1 , , , ' . , . p , , ' , i ' , ; ; l ; ; ; ; : ;
; l " i r r ' r ì r r ( ( r ( r ' k   r ' ' r " r r
r r r r o ri
ct)rìÌrolcdos,'o'iÌ)ìcn1oslanlo Llo,,,'':ll:l'l
'''"!'- u" ''"h ' lh" lJbrrl,.ptrrrrrdo
,'",.',,''',,.,,,,n.",,,iü;';;:ï:';:lì,,ill:lï:],::ïi:ï:ll:ìïiï::,ï:iliïÏi:
l)Ì(i(trr,/rdlì.c. pÌ incrp:Ìllncnlc.dl iìur()ÌÌ
',,',rr .,,0.
',
,,ru,''i;ìiï;ì;ii:'ilif
iíiçào
dosmorinrcnr.stìorriìbarhador
ri.Lr)ìD.rìlc(jnlrihüíriLntparl e clccatlincirrdo Íìrrrlrsnroc rio ta,,lorisnto: o sc. ,  r {r r ,J Ì ü l ( l c p o l L r i ç ì oc d c s l r L r i c ì ( )
.,,,.,,,,,,,,,,.,.,;",;,:ì.ilïl,lï:iiililiiìi.ïlì;ìiil,ìï:ï:jl:ïl,lliï;
;,:i
,;ï;
i:
,*,,-hlc,res soci,ìscrnrazouAnu"r.n,n,"-.-u,,,,u,iì.,;;:,,,,.;r,ü
 t,.r(.r.r lìrolLrçaroln(lutfillr)uI,
r,,i,,i(, rr.roJì,,Ìir,,rr.s,
",u,,.
liì ll].ïtll.l"cnol(isica.
rc'cscuinícioa
.,,,iÌrr,,,/,ì,,.,".r,,,,,,.".r,r.,,i..,,',;,.::."1]:"1':'-
paísesdoscnor!i(ros)c
Ì,io(r'r,i,(ri,rÌi.rr.nica.,Ì,.";;;ì,,,,;;,i':ì:":'sosdcrtoÌnxçào'pcrautirizaçào
ïljìiì:i':ìil;'"i"';;;'ì.;;.:i':i:l'i,:i;ÏXll'Ï:ï:.:,:iïlïliïiriïilJ.1i
' . , r ' ) t . q t i , , i t , i . : è , . : r , r , . a r : i Ì Ì , , Ì r r
' , ,rrrpodamicrocletrônicac dainformática),daÍ'ornração
r,,Iìl{)coscconômicosrcgionaisedaglobalização,emfranca
'l'.rrrsiro,buscou-seummodcloindustnalctecnológicoÍÌexívcl,
' r,trrtloclarigidcztecnológicadosmodelosantigos.
Porbuscaro aurncntodacapacidadccompctitivadas
,,Ìlìrrsiìs,a partirdc inovaçõosquc lhcspennitisscmaior
t, r,incia,qualidadecprodutivida<ìc,deformaaasscgurar-lhcs
',' l,rrtlcrmaiordecompctiçãotantoemmcrcadosnacionais
,rrr(ìrìoÌÌ.ìercadoglobalizado,apartirdosanosI980o novo
, rr.r,lrqrnadeproduçãopassoua secspalhar.Sustentadopor
.,rL(.rtosoomolntegraçãoeflcxibilit.lade,pornovasÍ'ontesdc
'Ì,r1,ncpcloavzìnçoemáreascomoamicrobiologi4engcúaria
|ì('tr(iìomicroquímica,cssenovomodclodeproduçãopcrmitiu
, r,rrìodgÍìovosntateriaisc dcnovastócnicasprodutivas,
rr rrrryrortantcsinovaçõestccnol(lgicascm cquipamentos,
'r,rrrris.t'onnasdcorganizaçãoc dcgcstão,inclusiveooma
, t,'r,rrrtlcnovaslomtasdcrclaçãocntretrabalhoeciôncia.
j
O quadroI (vejana páginascguinte)sintctizaas
'r',rprriscaractcrísticasdosvcÌhosparadigmastecnológicos
',lrrirerayloristaedonovoparadigmadaproduçãoflexível.
IÌrn síntcsc,pode-scdizcr, cntãoquc no novo
. ,' r,lrlrnrrdcproduçãonãoóo maisbaixocustodamão-dc-
',.,,1rreProporcionaasvantaìgcnscornparativas,massintos
.irrirì()secontinuosavançostccnológicos,istoporquccstá
,.!r.ì(l()Ììiìcapacidadcdcvariaçãodaproclt-Lção,mcdiantca
,'rl,(ìrlçl-Ìode inovaçõcstecnológicas;dc mclhoriasdc
'' , ...,osc dcprodutos,aparlirdaadoçãodcumanovaforma
:.,'rr,.rrrrzrrçãoc daqualitladedosrecursoshumanos,ouscja,
I, rl,.rlìtli(LÌdccomoelemcntofund.rmental.
r ' | '. / | li .  cr'rcrr Zencida. Glohuli:açúo c Unìver.rìdale. novo.t dc.;afìos .
. , , 1 , , l ' ( ì ! t ì .( Ì r n l i b a .o u r . 1 9 9 7 .
4 5
, i .,r I,i..r i.r,fr).,ì .. ìr' ,.! il
QU-ADROI PRINCIPAISCARACTERÍSTICASDOSPARADIGMAS FORDISTAI] TAYLORISTA,;;ó;;
PAIìADIGMATECNOLOGIC'O
ParadigmaFordista/ Ì
Ltnnade rnontagem em
mo,lmenloconlíìuo, com uso
oe,piatafofmasde montagem
lntercarnbratjdadee p,rdr;i
zèÇaodãs meddas das peças e
lacrtraaa"oearusta-tasJnìie-!r'
Novo paradigma
lDrversdade
depÍoúrorir.rr**
l
napioasmuAançasÃmXa- I
I produtos.
j nr""r'-
", ".r,r,".,rì.,roã l
| ..
,,Ioryaçqg- j
Novos lay-ouls dàs unldade-s
produtivas(menor espaço unì.no. i
numero de kàbathãdores) l'
proor,roaÃcoão cà ã a.r.to co ]
, corìsurnidor
r eanta" . eq,pa..r,.. ,;"J. .]
| Ìte,bilizacao
t,"rr.Ír.ao. pãr,uurrnt". l
mLrltiíqnqrjorìal
]
ì
slstemarizaçâo do tÍabalhador l
l
Adoção de novas foÍmas de i
orgEnrzaçãode pÍoducão e .jà i,ãomrnrstÍÂção
e coordcnaçãoda nìão ]
roo oora lendo poí bâse urna üsâ^ da l
Inteqrâçãosrsrèmrca(hã^b.n ou ,rri: ]
r n-üme),com a coflseeúente
r redução dos estoqles, methor
1 0
r redução dos estoqles, meth;r' controledo ÍÌuyode rnaleflàrsc
],
omf,onentes methores processos de
I conrroiede qLraldade,rnudãncas dê
.
oesrgn(píojetos) e de pro.esso, .i" I
rãoÍLação,economiãsde ampltudeê
nro somerìte de escala e reduc;o rta
Inrenrdâdede ocLrpâçãoda mãode- j
oora
Utr|zaÇãode ergenhejro de
Produção(ou engenherro
rndLrslnat)e de técntcode
controtede qualdade
l " j r . .t l l l t  l A  & O l t ) M Â Nr t ,
t t ; , . t , t tt , . , , ,. . . .
r e l J .u r r r r . l , r sr n :r H o R s l I N s F  . V;,.,,.,,,,,,r,,n,,,1n,,,',,fflll:*l;tìïìt
;ìÌ1
;,,f','Ì,
t
1*1,,i;tjl;;lí:;.'ï1r1,Í.,;r.i.i.ïrïi.,::ï:fi:
j:ïïÌlïì,,;r,jÏ.ìi,,';:,i1',';;i;i';;;,;':,:::i;ì:ì,::;iìi,j;i;;x;t^';
4 /
a) i'or. tr:tr,ì : ttt' t) ,- t t a)t9tnt,t.i
O NovoParadigmaTecnológico
e o DescmpregoTecnológico
Ao longo de todo o processodc industriaÌização
,,,'rrr,liirl,asmáquinasscmprcloramvistascomocausasdireLrs
,l rlcsulprego,Í-omcc miséria.
Como novoparadigmatccnológico,nãoédifcrentc.
1 .rirelcrizadoporserumsistemamaisflexível,plancjadopara
',  |lrlo prazo,onde as mesmasmáquinasproduzcmuma
, rrr,rlrrdcmaiordeprodutos,mclhorcsemaisbaratos,o rìovo
',',ulelotleproduçãocstiivoltadoexclusivamentcàcompctição
, ,'rt,rtttiCa.
Assirn,autilizaçãodcclcmcntoscomoacomputação,
, ,rrìrììlìção,cibcmóticac robotização,passoua scrcadavsz
', 'r'.;recntuada,diminuindoconsidcravelmeÌìtcoscustosde
1'r,',lrrçiìoc aumcntandoaprodutividade,mas,poroutrolado,
1'r(l()origcnìa largocrescimentono desemprcgoc, por
,,rr.Liliiôncia,agravcsconflitossociais.Atítulodcexcmplo,
1,'',l, scrcitadoo casodaindústriaautomobilísticajaponcsa
,'' ern 1975produzia2,5 milhõesdc carrospor ano,
, ,,,tìr( nrìrÌdo500mil trabalhadores;dczanosdcpois,como
,,. .rrrtrnúmerodctrabalhadores,passouaproduzirl 0 rnilhõos
,t, ,. rosanualmcnte.
IIá 40 anosatrás,uma inovaçõose mantinha
, r, lrrsrvupor atétrôsanosatéscrcopiada;nadécadade
t',(r csscpcríodocaiu paraum ano e, hojc, qualqucr
,'r,,r,rçìo nãoduramaisdo que seìsmeses,às vezcsaté
, i r .  l l ì ( ì S C I SS e n ì a n a s . ô
' lrI(). l'rulo Scrgio do. Dcbatc na llscola.Treh.lhocDt l)ehut(,.Ttt.nologìa
,'tttt, 1 títiquinu SuhtiÍuirti o Honent) p. f9.
. Li o,.:rftirr, |,-r il
A EngenhariaReversa
c o lmpulsoparao DcscnvolyinrentoEconômico
dos granclcsproblcmasdas cconomiaserndL-sclrv()lvinrcntociquco para<ligmatccn,,lOgicoc1,riË"".;trünsleridr)c.elngrral.d.:cl.Jcntcc ullraplssrdo.
Asslm,a fim dc aÌ
ïiï::il*!!;;i'*'il.'"Jï:::ilji,ïïi,ïï1,ni:assuas.rnrciativasparao aperÍèiçoamentotecnoìógicodcsuasindústrias.buscoumuitasrczc
1111.1"""e."h;.Ë ü:"ïïiJï"ï::ruï'iï*:malscdoque,apartirdcumbcr
,to n".,.r,.....
_mlcahuclo.inerlcrseuproccso
::,t.,-uuuçno.
ou.scJÍì.(lesmontá_lu.pcçaJìorfcça,. tinl d,ootcr a aprendizagcme a i
ncccssáriasaproa",ir,,0..,*,"1i.ïï:iï:i.*:i,',:.',:í:ï:
rtpL'nllsriCCtrpi;rr.nrls tleth:st.r,trr
omc'sn,obcnrcc,r"
"Íì.iô;;ì",;.::riliilïï'1,ïï';,::ffi.ï.JImplrciutdocm inovacãot
ì
i ,
t 'I
i,'
|':.
it .t itl
l *
l*fi
 Rocngcnhariac a euatidadcïbtal como
InstrumentosdeCompetição
,,.,,,r..,*.._.?'ulr.
do.novoparadigrnatccnoÌógicojaponôs.a
l:]:l::1.li.:ï:"""ra
viu_sectcsaÍìadaaintroduzirn-ovosffi;Itrusr r Ì ( r l l s l r Ì A l S .l a n l U n t l Q U CS C ; n t ì _ " ^ , ,. . , , . ,
relcr-crìqualidad. ..1r."
,n,,.ì,ì.1^"-::"tt"t
qurnto rìoquL'sc
prcIcrirJr',,,r,j",.:;.;;'j;::#;':::5:i
ïïï
"t5:rci:n!çrrlrnfj1.,,(lrrcpodc scr t
",.ri.,,r,i,,,p,:u.J;;;ilì*Jiï::"frì:ïiliil]ïjlï:ï
pÌ()lct()sIolallÌlcntc di f.crcntcs,refàzcndo ;"r"i."llr""ì"'
"
ctttlcnltirlitrorïirrrizacronal.tic li
.r",,,,,t,,.,,1,,,ìri,r,,.i...,,i;;;:ì;;;;ìïi,""ï:,ï*ïïli,'*tatamares
/ l ì r  t t  l r t ì ü ( ^ t {  4 ( )
",1
:li'))r
^r() r(rrrbcd(J.r't,,,), p(r|1ktìNrtur.,(.í,no u.,nnktotç.esc.ki,,mL.'ttu . t) t tr .,"1lr?,!i/, I c(l Siìot,âuÌo: Allas. 1996.p.I S0.
4:.,
4 9
ScgundoIIAMMER eCHAMPY,,"a rcengenharia
, rrrrrtipodc mudançaqucrepousasobrcquatropalavras-
, l r r r , e s " :
I.Frurdiurcntrl:arccngcnhariabusoafrzcr unicamcntco
cssencial,o fundamental,dcixandodc ladoo quch
acidcntal.Suaspremissasbtísicassão:porquclazcmos
o quefazemos?E porquco fazemosdcstamaneira'Ì
2.Raúcal:areengeúnriadesconsidemtodasascstruturas
e processosexistentcse proourainventarnovas
mancirasdiÍèrentesdcfazerotrabalho.Elaimpõcuma
renovaçãototalt:radical.
3.Drástica:arccngcnhariajogaÍòratudoo qucexiste
atualmentcnacmprcsa;dcstróio antìgoc buscasua
substituìçãoporalgointcimmcntcnovo.Elaimpõcuna
renovaçãodrásticac nãoaprovcitanadado qucjá
existe.
4.Proccssos:arecngcnÌrariaoricntao trabalhoparaos
processosc nãoparaastarefasouparaossewiços,
ncm para pessoasou paraórgãosdâ estrutura
oryanizacional.A reengcnhariaimpõeumarenovação
dosproccssosc dcixaclcladoascstruturaseórgãos
cxistcntcs.Buscaentcndero "o quê"c o "porquô"c
nãoseimportacomo "conm"doproccsso."'
Num ccnáriodc grandcconcorrônciaglobal,a
recngcnhariapodeseapresentarcomoumaimpoÍinìteinovação,
crvindodcinstrumentoparaobtençãodeumaum()ntocfctivo
rlacompetitividadc.
l lÁM MIltÌ, Michacl, ('l lAMP', J,rrnÈs.Re(ngcnhdrìa n:v tIucionando u
, ,nprasatm Junção dos c[ìente.ç,tLt utncorrênt ia e tlusgrundes mudanç.astla
,, r'irrÌ(i.rIìio dcJanciro:Canlpus,199.1.Clitadoin: ('lllAVIìNAIO,p.ì80.
( lÌlÂVIiNATO. 1996.p Ì80.
1 r , r . , j i / a ì ! , r . . -
E l . , ì ô , Ì i : r j r _ r , , r - , , _
A eualidade Total
Como[nstrumentodeCompetição
A rnclhoriadaqualidaclctcmscconstituídocmunramctadcmáximaprioriclatlcparaascmpresasquoparticipanrouqucprctcndcntparticiparnomercad"gLU, ,"^,'"rrrr oigr_*exceçõcs,nospaíscscmdcscnvorvrmcnto,asindústriashabalharncomindiccsmuitoclevaclosdcpcrúrs,
","
,"rã;;;;;;ú;"
produtiva.
.,^-. .,^
Ot1lj" paíc dacompcritiviilatjedaindústriajaponesa
vcnl da suaÍìlosofiadc quca qualicladc,1"u".". nút,duon.qucmprodrz,semautilizaçãor1cngi.losprogramsclc,,"^,i;"c controlc.Assim,quandoo controlcdc-qu;ida;;;;;;:ï;
proprroopcrador-.cria_seuntac
"
r".p,,,,ot,iIJ.,ì;
;;;;]"'ctcnhzação
dcqucqualidadc
I:ssaÍìlosoÍìaÌcvaaocltantatloControlc<iceualidadc.lìrtal
((ìQT) ou,r)rigiÌìalrÌìcÌrÌc.
qucnadanraisódoquc,,,,,,n,ì:,lt;.,jJjí,:íl:,i5íJií:111u.,,.
A rncllurriaclaqualidarìeclcvcscqgti., .nt"niiaup"tu,crì'ìprcsíìscolÌìorÌnrproccssocoÌltínuonasuabLrscap"lunrulnacompcdtividadcnomercado.
r Sll Vt It(.tlì..| ür,,( rrius.4r,rìü r
r/ttt p1,,,1,,1.,.1,. i,,,.ì,,',,,',r,,'i,
"""'Lt"'.tt4"ï'tn1 't.ì, vRptÌ Jt .t t,
Arcgre:Sagra-rX,,.i,,;;;;.';;;r
ì' í,1:';;,"''* ""'",u "'dnutàtu,d porto
5t)
, ;r o,, itrrl rirj rl;, a) /t t I i.)n /!:t/
6. Uma BreveAnálisedo lnício do Capitalismo
| ,lrrudoII. M. L.
t, trtiOavalt,unte
de Scoville
de Oliveira
O p.opirrltodcstccapítuloó aprcsentaralguns
t)orìtosqueretratama tlinâmicada históriado capitalismo.
esundoIIunt (l9tÌ I,p.35);o sistemacapítalistafoi criadoa
;rurtirdo nascimentodo trabalhoassalariadoe do capital
((ìrìtroladoporumgrupodopcssoas,dcnominadascapitaÌistas.
I slcsistemacconômicoloi rcsultadodaevoluçãocomercialna
I rropa,natransiçãodaidadcmédiaparaa modema.
Apósa 1'ormaçãodosEstadosNacionaisModemos,
.rpráticamcrcantilisur,qucob.jctivavaoacúmulodemetâisab-àvós
,lcumabalançacomerciallavorável,somcntcfoipossívelpor
rrrciode uma grandeiÌìtcrvcnçãodo E,stadono domínio
.eonômico.Iìssaintcrvençãoacabavaporlimitara iniciativa
privada.Ao longodoséculoXVIII, o pcnsamcntolibcral,uma
rerrçãocontráriaàsmonarquiasabsolutistaseinteruencionistas,
'(Ìrncçaa tomarÍ'ormasdcfinitivas.Na França,o crcscente
rntcnencionismoimpulsionoufikrsoÍìasiniliüdu.alistasqucgrdcm
cr reprcsontadas,no canÌpocconômico,pclosfisiocratas,
rnspiradospelomódicoFrançoisQucsnay(I694,1774).A Írase
'Lui.sscz-lìaire,La issez-Pus.ser", (deixelazer,deixepassar),
(l|lcrcprcsentariao libcralismocconômiconos200 anos
rcsuintcs,Í'oiprofcridapeloÍìsiocrataVincentGoumay( l7l 2-
17-59),aosedepararcomoscmpecilhosimpostospelacoroa
lflìncosanoproccssodcproduçãodasmanufaturas.
Nainglatena,o cspíritoliberaljácstavaconsolidado
rlcsdea "RcvoluçãoGloriosa"(1688),quandoo ssgmcnto
lrrrrguôs,represcntadopelacârnarudoscomurs,assumeo potlcr
politicoeimplantaamonarquiapiuliunentarista.0escocêsAdam
5 t
r.iir..,invf,Ìi.. ) t..:-..),Ntro eLr,ìrrlrÌ
Smith(1723-1790),..pai"
da ciênciaeconômicac autordoclássico,'
A RiquczadasNaçtìcs,,(I776),a.ssistraunr;,;;i;;;
cm eÍèrvesoônciacconômica,dcvldo ao aunrcntoda
ililiïl)ltf ":
cxpansãc,closmcrcaclosproporcionuan,pJ.
l:::ï,ili,l"l.
porran.",natlamaisnatuá,;ï;;;"r.*i;;industriaÌsurgisscnalngÌatcrra.O,,r.";il;.;;'"
";;;.il';pronensmoingÌôsnaindustriali
rtnn^""^ ^-.<_-:--- - ,
zaçãoseÊoaborcladosaolongodonossopróximotópico.
A RevoluçãoIndustrialInglcsa(1760_1850)
O períododaRevoluçâoIndustrialclctérninúntcras
aniiliscs.Primeinm.Ìentc,aprcscntaÌrmosanállsesdistintasciaquclelÌtoÌlìcllto,Íìitas por 2 auÌorcsctccscoìasdifèrcntcs.DavrdI-an<lcs( I99.1),atribuiu:ìclrluçãotócnica,o princip,,tfi.t_ p*o
:r^eclosl-rodaRcvolLrç:ìoIndLrstrill.S"g",,a" f_,,"..ì",iì;il:,J ( ) ) ." 4 l Ì c r o l r r ç i ì r rI 1 1 1 l q 1 i 1 r 1 " r
conrplcx,rrcinov,,rn".;;";;*,:::;,,:.,,'rï;ïiXtlï|,',,H:
lrumanapcÌasnráquinirsea fìrrçahunranac a"i_"1;",;;;;,"iniurimnda.EsteconrplcxolcvuraLuna[ansÍònnaçãonotrabalho,qucpassoudcartesanalparaa fàbricaçãoemsóric,,Nota_s"
portanto,queo autorbuscaaÍìrrnarquca rniqrinu u u,,p* a'"JamcsWatt( I767),o ,',lpìnning.)etr_y,.
deJanrcsIlcargravcs(1767)
.c
o "WuÍerFrumc,'/I7r,x14qRl.l,r"r^r;;;l;;, ;".cxcmpÌo,loranrdetcnninanl
rromcìanaIngÌat"nr,nuaó",,ra,"t
paraa ntudançacco.ômica
cluccxclusivona
"*pti.uçao
aJtÏlll'
Possurndournpapclqu:sc
Todavia.tlcvcscsali
n:ìopo<iescrpcnsada,;,;
" J;:1:ï:,Ï ï:J :ïï1"ï1';ï#
1l;,se-nl,olvimcnto
tecnológico,porssabe_scqucabuscadoÌucrcnasocrcdadecapitalisla,lcvaao
a rniciativaprivadatcndeuu,,uotttn*ttt"nb
técnicoou scja,
cientííìco.o;".;;.;;;;; jï:H:ïï ffi:;*ffi;
a ,.. atttt,i.) )'j
-)tt.r
, a,.ji, /,J.rrl
t' ì ì) poisesteafirmaqueaRcvoluçãoIndustrialnãofoi uma
rrrLlr aceleraçãoeconômicavindadanovarnaquinariasurgida
'ì,ì lìcríodo,e sim foi urnatransÍ'omraçãosocial,políticac
, , rrnôrnica.O autornãodescaftaqueasinvonçõesdopcriotlo
r,,r.lrrdc sumcimnortànciaparao proccsso.poróm.cssl
rr;rrrsfòrmaçãocrcoÍrcucmu'Ììacconomiacapitalistaeíôisomente
1'ossívclatravésdela.A Inglaterrafoi obcrçodaindustrialização
tì{rqueo capitalismojá cstavaamadurecidonaquelepaís.
( ontudo,deve-seapontaroutrascondiçõesqucdcterminaram
,' rrioneirismoinÍtlês.
AsCondiçõesqueDetcrminaram
o PioneirismoInglôs
Podc-seconstatarquc a Inglatenapossuíaduas
,orrdiçõcsbísica-snaquclepcríodo:ummcrcadonacionalpujante
' rclaçõcscomcrciaiscorn as colôniase com áreas
l.e0nomioamenteavançadasnaEuropa.
Cornumcnteatribui-scarcformapÍotcstantecomoo
plrncipallatorquedeterminouacvoluçãoindustrialnaquelcpaís.
' lÌólgica,paíscatólico,industnalizou-scantesdaHolaÍÌda,nação
pr1)tcstantc.Assim,aevoluçãodocspíritocapitalista,atravésda
,iticacalvinista.Íbi imnortantcmasnãodeterminantc.Oúra
, rplicaçãolìeqiientcmentccmpregadaéadcquco ReinoUnido
Lruadiantadoem tcl.Ìnostccnol<igicosem rcÌaçãoa outras
rrrçõcs.Aasccnsãocicntíficaf-oiimpoÌtantcmasnãocentralpara
,rlrnáliscdacraprc-industrialinglesa.As"novas"técnicascram
,Ìcscjadasc utilizadasporváriosEstadosmodemosnaabcrtura
tlcmercados.
Umdoslatoresquercalmcntccxplicamopioneirismo
rrrglêslìrioseuadmirávclmcrcadointemo.Primeiramcntchavia
rntcnsasrelaçõescomcrcizrisinternasquccontribuíramparaa
lìrnnataçãodcummercadonacionalintegrado.A Inglatenajá
5 3
L.-,..:_.n..,r/.._.,,1
haviarompidocomosvinculossócio,econômicospré_industriars
lpor crcmplo, a incxistônciado campesinato)IIavia
disponibilidadcdc mão_dc_obr:rclevidoao proccssodc
ccrcamcntos,A grandeatividadecconômicaintcnìac cxtema
gcrou.umacÍrmulodecapital.O paíspossLríaboa.sviastcrrcstres
c lluviais,tomandoo transportcbarato.ExrstiaaÍàciÌidadcpara
cscoaraproduçiìo(qualqucrcidadcinglcsanãosclocalirauau
rnaistlc I I2kmdomar),alórncÌaÍàvor:íicllm"f Z"çaogÇfrr.o
da-silliasbritânicir^s.C)sctormanufatureiroingÌôseracle;"";úo
c oslrrvcstilncntoscrlrnblixr
barata'oinício<ra',,;,,r;ì;i),,ï-:-,:ï:ï:::,ïï: :i:5::inglescs.rncsmonãoscntloqualilicinl.,r,..u,nprogÃì.,i" n",.niìohcsitar,anrcrl aprovcitarasoponuniclatJcsquco mcrcnclo
r ì l ( ' | i ' Lt i t( . r r . ' r ì ìc l r r t r l i l i z ; r rt ,
srrrqì,ì,nÂÌr.,,,,r".,".n,,n,,,*,ì.ï,'ilïjl'l;il:j,,tï_;ì"ï:lÌlcrclì(lorrrlclnotatrrtrcrrtÍoicstintula<Ltporur.ncrcscitlcnto
clclrr.gnilrc.,,c.rr.irkrnasrlcicadasA" il.lO
"
Ì740 ; ;;i"disponibilicladcticcaruào.
.
O alargantcnkrtlornercadocxtcrnoinglôsclcvc_so,cntinúnrcrosscntidos,a. apcrÍòiçoanrcnkrdasmanuÍàturastôxtciò
aolongodosócuioXVIII. As colôniasalérn_rnartivcramunrpapclprrrnorciialna consolitlaç:ìotlcstcrncrcaclo.Alórntlar
colônias,a In{ÌlatcraclctinhaumrintcnsarcJaçâunrcrcantilconr
lircasclacconornicantcntcacliantadasnn lrur,rpn(Fr,;";;;.
I)rrt111o;11.Iì(,rr.c||)nl(ì.).e,ìtììit (jlliìis;rsiirt1ur,,.,,ra, ,,,.,
cOlncrciaiscxtrcmamcntcv:ìt.ìtiÌjos()s.c(rtìlo(,dc Mirlrucncnt
I 71)l Mas o ncrcado bhsicoparaos proclutostôrteis inglcscs
crira Incliac o extrcmo oricntc.
t onr a ncccssidadcdc concluistarmcrcaclosclc
eponâçìo. o [-_stadoIng)ôsp:tssoulìtcr unìuìÍì-urçàoprirnortlial
A poÌílicaagrcssiva,o protcciorrrsnroc a colonizaç:_rofòrarrr
ÌnsrruÌìlcnloscmprcgaclospclo Estatl0,quc ncstclnomcnto.
suDorcllna.atodas as ntctasa ob.jetivosccotrôrnicos,que
i
Ã
$,i
l
( , r ( a ! . , l , i r ' r ' '
Lrvorociamamanufaturabritânica-OEstadoampliousrnnrarinha
,lcgucrrae mercantee,comisso,tambémcontribuiuparao
l"rlrlecimcntodaprotluçãodelcrro.
A IndústriaTêxtil
O setortôxtilloi o primciroaseindustrializarc o quc
rrririsscmodcmizou,devidoaoseugrandemercado.Em l'/10,
,clcade9070doprodutotôxtil inglêseradirigidopamascolônia.s
'Lrtdoque,no hnal do séculoXVIII, praticamentctoda a
t,rrrduçãocravoltadaparao mercadocxtemo(tIOBSBWN,
t't()3,p.54)Outrossctorescomoa siderurgiac a indústria
,lrrirnica,porexcmplo,obtivcramgrandesavançosncstcperíotlo,
,L)rìtudo,nãoalcançavamaproduçãolabriltôxtilcmtermosdc
,1(scnvolvimcntoe importânciaeconômica.No início da
'rrrìLrstrialização,aindúrstriatôxtileracompostaporpequcnase
rrrerliasestruturasdeproduçãoquecompetiamcntresiecram
, lrcmamcntcespecializadas.Com isso,haviauma ccrta
'rrre|dcpcndência.Bntrctanto,quandoasvantagenstócnicase
,rrrrrrrnaiorindcpcndônciasetomaramvitaisparaaconconência,
' .:rrcstrlturadculugaragrandcslábricas.
Clomo desenvolvimcntodos mcrcadosinternosc
.  tenÌos,a Inglatcrrasetransforma.Surgiramgrandcscentros
,rl).rìosjondeManchcstcrpodcscrconsideradacomoacidade
rr,rrlç11;dnlsrahção industrial.Osccntrosurbanoscrcsciame
,,,rlruvanìpor atrair pcssoascm buscacletrabalho,
r'.rrslìrnnandogeograficamcnteaquclcpaís.A Inglatcrrade
'ìr!ir(l()sdo sóculoXVIII sucumbiuperantca transformação
.. ,ìrì(ìrÌìicac socialqueocorria.Surgeumanovasociedadc:a
,,nretladeindustrial.
Osaltosinvcstimcntosnosetortôxtilnasdécadasde
!loc Ilì20,já apontavamparaumadependônciadopaíscm
.. Lrirìoirr;uclaatividarle.A produçãodctccidosaunentoumuito
t a
5 5
, i . . r .
além do queosmercáÌalosintcnl
Aliado a iss., ; ;ì;;;;:'::
c cxtcrnospodcriamabsorvcr.
iníciorrcr;;;,ì.i;r,;;;:i#::ï:ï:::fi::nm:;lììcsmaspráticaspr.tccionistastla Inglatcrra,."d,;j;;lì,rncrcadoinglôs.C.omcrccssc
'atóriasprirl,asc,,,,,,,;,;;;,*Ì,llïllïïifil;l]iiìll;.ï::',iï;a.corcorrôncia,a inclúsrriarôiti l cnrre; ;;;;,r;ï;"ï:
.1,Ì].?:
t]1,,,".
Ì"satisíàçãopopura.a"uiau
"n,
t"ii* #;;
11,:ì1"I"1".
d:rrabarho(l.lharohporaia;cfct;;Ã;;condrçõcsdc trabalhoc ntoradia
ocroso,buscantlourt,.|,.utiuiau.ì^lÏ"Ïlil
Iïo:'
" ":qital
ficava
aIngìatcrramcrgil; ;,.*;;ïJï:J:ï i,:i.:,',:ï,ll'"],ffi::nasdócatlascÌclgi0 e lg.l0
. 2,,lìo oluç:ìot ndusÍrial ( I fì60_| 91.Í)
,lr se.srrnrJrrrnctrclctlo sócLrloXÍX, o sistcnracconornicocrrl.tilltlistlrcirrtrjrrl
..r,Iit...,,n.lf,..c;;;i,,.f,,,,ïllll:I'r
tlnìano'aíàsc.ostcnrpos
,1,:,,:::,1:i;i,;J:'.:::;;lll:';l:,i::ï,",,.liiïlïï;ï.i:"ï
:'','"1:",i' r( ilrvir(ì.lLIro. q;111111iç,11.riertrlo ii .r.'scuntetntlustriaJìzaçâocnt algunta.sárca.scconornicarncntcadiantadas.
,.,...-,._.-
Et,. u,rì curlo cspaço dc tcnrpo, upri,un.o,,,'"ìiì,"
rco'rrcossurgirarrrc fòrantaco
t',,pn,ròi.',,b,ir;;;;;;ftï::ïi:":,ï:1fi:::ï,:ïï:lu-rran-stomraçãodo fcrroparao açonasidcnrrgiac r,,,.r,*;;;,ì.ilpl lÌÌoratnctÌlonosnrciosd
rr.,r.,rsrìcriso,.(ï;;;iì;ì;fi::llìliliïiïïÂ]lilìiJ:'àiï(Ifi76),agasolinaclc(iotrtì.icdDai,nlcrc,rrila:.;ïìì;.,((lrcscl)dcIìudolfDicsclcrni g97,
Ou.
"*"rrlpln,
;;;; ;,
ï'fcìl
1'llr]iìnìcltalnaexpansiuin.lusr,.ialnas"gu,,<,;
";;;.,;;sccLrnXIX cìníci.chXX.Un,,lo..p,,u.o..s"t.ï;il;',r*ï:gnutlcsrrtr..cstìrlcntosnaRcvoluçâoIndustr-ialinglcsac.;;ì;,;a lcr nl 2,,Iì*,oluçiìo ÌntlusrrialÍìri o dascstraãa.s;;il','.
Nestepcríodo,a indústriaquímicatirrrrlrr.rrr,rl,r,_r,
, rrrrrdcprogresso,poismuitasnaçõesbuscavanrtcrunlr nr;r{,r
,rr,lepcndônciadc fontesdc rccursosnaturais.A prorlrrg.ì,,
,rr,lrrstrial"imitavaanatureza",criandoprodutossirrti.lrc,,.,l r.,.
.rrl,sti111i1t,-ri,us matérias-primasnaturais.C'rrnriss,,.l1.ii1s,,
,l',.rlciçoamcntona fabricaçãodc corantcs,iicirlor
r ì.(Ilcamentosentreoutros.
As fábricassctranslormaramemrnodemaslinhastlc
lr, 'rlrrção.A ciônciae a pcsquisaempíricapassama tcr utìlil
I rrçlìoespecialesãorapi<ìamenteincorporadasnacstrutura<ias
,rr,lirsrrias.A reduçãodoscustoseo aumcntodaprodutividadc
. '.'rrr.unbicionadospelaproduçàofabrile uma maior
.,'.rontrlidadcnoprocessoprodutivoexigiuummaiorrefinamento
',,,rììctododegcrenciamento.O gercnciamcnto,cntão,adquiriu
',:, rr:r(crcicrrtíljeo.poissorncnteatravcsdclc,scriüntrssivcl
" .r.rltllueratividatic.HcnryFord.cm 1909.aoxp;1..x.,,,n,
,,'.'rr;rr'ionalizaçàocmruarlinha.tlcproduçào,rcdLuiuoctrsttr
.t" / ,trtlModelIde US$950paraLJS$250a unidadc.lrssa
,',.,r,'rfacionalizaçãonaproduçãojáhaviasidoclaboraclano
i,l.rr,rIcriricoporFrcderickTaylor,noiníciodoséculoXX.
A ScgundaRevoluçãoIndustrialloi marcadanorunr
,.'.,l
" rrrolümcntotócnicoccicntifico.poronuqucn)aisclul|;r
r 'rr'rììo naquclepcríodoóaÌteraçãonadinâmicacnacstnrtunr
Í,, .rprritltsmo.Comaind[striaquimicacaslinhiudcrnoÌìtaÍlenì.
,.,lirìì(.nlospassartmascrallíssim(ìscosjuretornoi..a.jr
. . rìirs lìlongo-prazo.Comisso,o sctorÍìnanccirotorna_sc
..,,r,'rrliirlparao dcsenvolvimentoda indústria.O setor
r',1.,r(( rr'(),segundoRczcndc(1999,p. 149),,.nutriu,,
o
. il,rt,rIrrììoncstcpcríodo.Comaconcorrênciapclosmercados,
,' .rprtrrlnrcnorloi sendoabsorvidopelocapitalmaior,c isso
'.,,rrrrlrrriLrparao aparccimentodeumnovotipo<Jecmpresa
. rt',r.ìI|tir:arnonopolista.JánofinaldoséculoXIX, muitos
tlr,r,,' l)ir m acxercero ControÌcmajoritáriosobrevárrOs
$i
5 7
c(nìlplcxosindustriaisesempossrtirumaconoxãoclireÌacomas
atividadesprodutivas.C'omisso,sLlrgcnìas IIoldìngsc o
capitalisrnoadquiriuunrcarátcraindanraismonopolista,ondc
há conccntraçãoclcrccursos.climinaçãoclaconcorrênciac
suprcrnaciadcrrrcrcados.A constituiçl'iodostrustcs(actLtrulaçiio
verticaldccapital,quccontroladcsclca fìrntcdematóriaprima
atóacomcrcialização)c doscaflóis(acumulaçãohttrizontalque
controlapartcdo sctorprodutivo)lòi a cristalizaçãodcssa
crcsccnteconcentraçãoc contribuiuainda maìs paraa
consoliclaçãotlcssanovaI'asedocapitalismo.Datatambónrdessc
nronrcnto,iìarÌìpliaçãodapráticadodnnping, tnccntivadapcÌa-s
naçircs.O <ilrpirrg consistccm firrnarduascscalirsdcprcço
parao rììcsrììoproduto.Parao nrcrcadointcrnou prcçoómuito
mrior.rlclìunraa subsidiarlìscxportâç(-)cs.
5 9
T.Alndustrializaçãoeos l)rinciplir 1..r t.ntor rlu
História Flconôrrrictll trrrrllnl
l'.clucudoH. M. L. de Scoville
trni CavolcanÍe de Olìveira
T-l
.Em mcadosdorcculoX IX.aIgumasnagòcsavirnç:rrrr
cnrseuprocessodeimlustrialização.Porém,nãopoderiamscguir
,ì rncsmospassosdaInglatcrra,poisnãodetinhamasmcsrììits
I'rL'condiçõesqucjáÍ'oramapontadasnotópico2.l. Alémclisso,
rrrrritasaindacstavampresasaosetoragnírioesuaburgucsiacra
tr,rc:rdcmaispamexcrccralgumaprcssãopolíttca.
Umadascaractcrísticirsnoprocessodeindustrialização
,i. .rl{utspaísesÍ-oiofortcintcwcncionismocstatal.A intcruençàcr
t,'rr isívclnaAlcmanhac noJapão.Nãoobstantc,cmpaíscs
,,'n: fbrtetcndôncialibcraÌ,como os EstadosUniclos,a
1'rrticipaçãodoEstadotambórnloi jntensa,atuandoatravcsdc
',rrrrrpolíticaprotecionista.OproccssodeindustrializaçãonoÌ1c-
Ur( frcanaéextrcmamentcintcrcssantc,poisfoi umada-spoucas
,,,,rrtlLrepassoudacondiçãodecolôniaparao.lla1&sdc{:rantic
;.'r,.rrcraindustrial.
Depoisde sua independônciao proccssodc
. .lrrrtrializaçãoseinicianasclócadasdc IÍÌ20e I830,bascado
, rrr,iústriatêxtilqucscinstalounirrcgiàodaNovalnglatcrra.
tI ',ir tumbómumfortcinvcstimentocstatalapaftirdc I 80tì,
,'.r, ,rnstruçãodeestradasdc1ì:rroqucpromoveua intcgração
rt r tl rlllll.
No final da décadadc 1840,os EstadosUnidos se
* 'írìtì1rurììpaíscontinental,atravósde guerrase comprasdc
ti'rl(ìr1os.Paraa ocupaçãodo tcrritório,foi estimuladaa
..|,LIf.r.r'ì()atravósde financiamentosa longo-prazo e tcrras
- . . ì r ' , i . . . _ . n r ! ! r . , r i . 1
baratas(US$2,50o alqucirc).A populaçãodaquclepaís
aumcntoude9,5milhõesdchabitantcscm I lì48para3I'6 cm
I E60c Íìnalmcntepara97,I cm 1911.Comisso,íìricriadoum
tbftcnrcrcadointcmoconsumidorqucpossibilitouocrcsciÍncnto
nãosomentedasindústriasdcbcnsdc capitalcomotambém
dasclcbcnsclurávcisc semi-durávcis.A cvoluçãonastócnicas
deproduçãoagrícolaeo aumsntonasexportações(baseadano
algodão)tambémcxplicamor'ápidocrcscimentocconômicodos
E.U.A.(REZENDE,1999,p. I s6)
A p ó s a g u c r r ac l c S c c c s s ã o( 1 8 6 1 - 1 8 6 5 )a
industrializaçãoamcricanaacclera.O papeldomcrcadointcrno
ó visivcl no processo,jii quc somcntcl0%uclcsuaprodução
industrialéclcstinadaàcxpofiação.No inícioclosóculoXX' os
l:lstadostJnidoscrauntdosmaiorcsprodutorcsdc pctrólco,
lcrnreaçotiornuncloc possuíantaisdc300.000km dccstrirda
dc ierro.(lìEZIINI)lj. 1999,p. 156)
I)ilìrcntcnrcntctlosIì.U.A;clLrcpossuíaumavigorosa
lir.rc iniciativa.paiscscLrioo sctoragrhrioprcdtlmtnavanas
dccisõcspolíticus,o IlstaclotcvcclucatrÌardirctamcntc,tanto
comoprodutorqtLirntoconsunricltlr.A intlustnaliziçãoalcmàtevc
cssacaractcrística.Ató ltì50,aAlcmanha,cntãoSacroImpório
[ìornanoGcrmânico, era composta por Ilstados
prcdominantcrncntcagrários,comcxccçãotla['ússia,queera
rnilitarc;xrssuíaalgrLma.s:ircasindustrializrtla-snarcgiãodoRút
Cìorna oliminaçàodos ìnlptlstoscntrc os Eslados
alemires,oZol/vcrelr( LtÌ54),iniciasco proccssodeunificaçã
nacional,licleradapclaPússia,qucsccomplctaem Iiì70.Cabc
rcssaltarqucagucrraÍìanco-pntssianagarantiuàAlcmanha,a
acluisiçiurdcAlsácia-Lorena,una Icgihoricacmjazida-scletòrro.
À burocraciae a rígicladisciplinamilitarpntssian..
caractcrizaaorganizaçãodo EstadoAlcmão,quecentralizitc
oricnta as açcìcsparauma ccclnomiaindustrial.Forlrrrr
cncorajadosporparlcdoEstadoalònnaçãodcin'ìensoscartÚlr
assimcomoconglomcrados,algunsatóhojcatrurlrtcs:Krupp
(produtoradcaço);Siemens(caboselétricos).I)uirnlcr lìcnz
(motores),cntrcoutros.O setorluranceirotambórrreictÌìcclìtÌìt(l()
cm apcnsas6 conglomerados,todosclessubortiinarlosirrr
Reischhunk.CaLtctambémressaltarqueapráticatlo lttnltìtt.g
tambómfoi promovidapelogovemoalcmão.
Houvc tambémo estimuloao ensinotócnicoc rr
ampliaçãodasrelaçõescomerciaiscoma Europado l-cstcc
Cìcntral.A atuaçãodiretado Estadopermitiuque,cm |9 I4, a
AlcmanhafosscnaçãomaisindustrializadadaEuropa,scnrloo
rnaiorprodutorde aço,produlosquímicosc cquipamcntos
clótricosdomundo.Ouseja,cmmenosde50anos,aAlcmanhir
passoudcumEstadoagrárioparaanraiorpotônciaindustrialcla
lruropa.
No Japãoaatuaçãocslatalfoi scmclhantcouatémaior
LlucnaAlcmanha.Até I854,oJapãocstavaisoladodomundoe
rracstruturasocialcra senrelhantca Íìudal. O poclerera
t()talrncntedcsccntralizado,iu manulaturaserames&ìtaiseabasc
,Ircconomiajaponesaeraagrícola.
Ilm 1854,afrotadoComodoroPerryfìrrçaaabcrtura
(l()sportosdo Japão.Paracvitarqueo paíssctornasscrnars
,rntrcolôniacuropóianaÁsi4oImpcradorMulsuoIIikrprorrorc
r" lìcstauraçãoMciji",qucsciniciaapartirclcIll(rl{,rcalizuntlo
'rrrrusóricdemedidas:ccntralizouo podcrcmsulsrnãus:aboliu
.r'iliIcrcnçasdeclasscscm I87I; rcalizouarclonnaagrhriac
l,r()rììoveuo ôxodoruralafim dcdisponibilizarmão-dc-obrac
,{ìÌìsLÌmidorcs;abriurelaçõescomerciaiscomoutrospaíSese
,rrpliouo podcrcconôrnicoemilitarclcntrodoJapão.Tornou
r.rrrrbcmoensinofundamcntzrlobrigatório,cstimulouaeducação
ri(rìrcaeenvioucstudantesparòocxtenorassuncomocontratou
r,, nicosc proÍèssoresparalecionarcmnoJapão.Damesma
r''rrrrrimplantouindústriasdeaço,cimcntoc papcl,importou
,ì
l j
Ìì
I
rC
ó
ÍÌìíqtÌiniìsc cquipafiÌcntosc invcstìrtnosmcitlsdctranspoflc'
frr,.r"1o.aa"
"
itfra cstruturajapoÌlcsìcracstiìtlìl'
Em llilì2' comcçLìo proocssodc privatizaçãoc-o
impcracror.u,op"l.-ì",11...]]riÏ:tL'"ïï:"."-:,::,1ï:i:
subsicliandoacon.ìPradiìscsta
;;.r.;il;t;tt "
impcradorcaclitecconômica'comotambcm
;";;;ì;; 'o'iados pclolrstaclo'Poróm'. mcrcadotntcrno
Ïïr;: ffiil.nì" p"tuuuuutinau'trializaçàocomisso'lìrma-
'"ffi;ì;';;Jï"iï'I1:.]f,:,:i#..]ï;ìi:ï.1Ï::::mcrcadosctlnsutnicÌorcsc lont
Ïuìrìuì
"-.ì,"t"'r
cloJapit. llsscurovimcnt.' . impcriaÌtsmo'
scráabordlclollo prirxiulo ttctn'
() ImPcri:rlismo( l8tt0-l9la)
Na scgrtrrtlatlrctldc tlo scculoXIX c prinrciro
-qlartcl
tlo sóculoXX. ospaiscscapitalistasdonrinarampÍarcamenlc
todasa. ítca"lo rlruttdtlclucos itrtcÍcssaval.ìlcconolnlclrmcnìc
F.ssct'cnorncnodcnottrir.ta-scdc tmpcriaÌisrlo () ilí:itÌ:fi:""
u"r" t:J""", uataclcIlÌlì'1/181J5comacotr.f'crônciau"
l:11""
ì;ï" ; ;;t"t "t'ropcus
dcÍìniratristtiisp.líticascxpiìnsronrsÌ1ì
na A1Ìicac Asia Ncstaconlìrôncia'lrtluvco ctnbatccntre'r
;ilìì:;;-,.'
ìt';;ìaçÀo(h/ÌliacAlcnranha)c asj1tconsolitlarìr'
(llìt:liìtcÌ-ra'Iìrâlìçiìc tnìpcr()Austrt>llungaro) Ncstccontcrt''
ìilï; ;;;"d impcrialista'onilctulus aspotônciit'sbuscarIttt'
tcll'itóriostlltÍaÍn'Ìnlìospar'rscdostacarcmno ccnáúocconôttrt"
"
fuììri.u ntunoiul'cotnoa Iirançacom scttstcrritilriosaÍìicrrrr"
c trlrrulaterracotnsc impórioCìÌobaÌ.
, prállcado tnrpcrialistnolbi o rcsultadodìr!l(ì'l'
lìrttlaçitotiocapttarnrotropolizacl"n
l"t" lï:.liit.l"l'
' '
capitaÌistnucroLtutn crcsclcntcdc oapitaise prorlução l)' ' '
f'orrnlt.torntlu-scucccssarìila cxpt)rlaçãOdCCaplttìls'olr '' '
l ; r  ! f I l . i r , r . rr r , .r ) l r l I j i ì r J f , / , Ì r !
cncontraráreasforadaEuropaondesepudcssccscoarcxccdentc
dcproduçãoeaomcsmotempogarantirfontcdcmatória-prima.
Ilstcsdoisfatorcsdcordememincntemcntccconôrnicacxplicam
o ÍènômcnodoImperialisnro.Talpúticatambórrlìri.justifìcada
atravésdc discursosprcconccituososquejustilìcavarna
suporioridaderacialpor partcdo europeu.Estastcorias,dc
maneiragcral,evidenciavamograndcsacrificiodoscuropeus,
ouseja,os"civilizados"cmlevara"povosatrasados"a;benesscs
da"ciülizaçãosupcriof',emprestandoaoimpcrialismoumcar':iter
nobreehumauri!írio.
O imporialismogcralmenteédivididodcacordocom
oscritériosdc suaorganização.Rezcndc( 1999,p.172-180),
porcxemplo,trabalhacomasscguintesdivisõcs:Impcrialismo
I ormalc InÍ-omal.O lmpcrialisrnoformalécaracterizadopcla
trensl'ormaçãodasárcasdominadasasituaçãodccolôr.rias,as
rlrraisdependcmpolíticac economicamentedapotôncia.Essa
t,,rnafoiimplcrrrcnlar.labasicamcntenaÁfricac Ásia.Jánu
rrrrpcrialismoinl'ormal,nãohaviadominaçãoterritorial,ouseja,
.rsárcassoliem apenaspressãopolíticac cconômicapara
prodtzirapenasoqucintcrcssavaapotência,alémdcabrirsou
rrcrcadopara invcstimcntosde capitais.Esta forrna clc
rrrrpcrialismofoi utilizatlabasioamentenos paíseslatino-
,rrrericanos,qucatlotavamo modeloprimáriocxportador
As sub-l'ormasabordadasporRezcnde( | 999),para
l,'ercvcroimpcrialismolonnalsão:Colôniiudccnqu.rdmuicnto,
,rrriizarncnto,protetoradoseÁrcasdc lnfluôncia.Nascolônias
'1,( rìraizamcnto,apopulaçãolocalécxtcrminadac prcsta-sc
1,.,rr ualocaçãodo cxccdcntepopulacionaldapotôncia.Não
l,ì..liiìaut()nomiapoliticac cconômicac srracconomiacra
t'.rrrerrrnentcAgro-cxportadora(Exemplo:Austráliae Nova
l, l.rrrtlia).JánasColôniasdeenquadramcnto,umaminoria
,l,rrlentceuropéiadominamaiorianativa.Asposiçõesdecomando
',.rrrreontroladaspclo dominadoratravésda supcrioridadc
L 3
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial
Desenvolvimento econômico mundial

Weitere ähnliche Inhalte

Kürzlich hochgeladen

HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxThye Oliver
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 

Kürzlich hochgeladen (20)

HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 

Empfohlen

AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfmarketingartwork
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024Neil Kimberley
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)contently
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024Albert Qian
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsKurio // The Social Media Age(ncy)
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Search Engine Journal
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summarySpeakerHub
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Tessa Mero
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentLily Ray
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best PracticesVit Horky
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementMindGenius
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...RachelPearson36
 
Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...Applitools
 
12 Ways to Increase Your Influence at Work
12 Ways to Increase Your Influence at Work12 Ways to Increase Your Influence at Work
12 Ways to Increase Your Influence at WorkGetSmarter
 

Empfohlen (20)

AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
 
Skeleton Culture Code
Skeleton Culture CodeSkeleton Culture Code
Skeleton Culture Code
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
 
How to have difficult conversations
How to have difficult conversations How to have difficult conversations
How to have difficult conversations
 
Introduction to Data Science
Introduction to Data ScienceIntroduction to Data Science
Introduction to Data Science
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best Practices
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project management
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
 
Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
 
12 Ways to Increase Your Influence at Work
12 Ways to Increase Your Influence at Work12 Ways to Increase Your Influence at Work
12 Ways to Increase Your Influence at Work
 
ChatGPT webinar slides
ChatGPT webinar slidesChatGPT webinar slides
ChatGPT webinar slides
 
More than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike Routes
More than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike RoutesMore than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike Routes
More than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike Routes
 

Desenvolvimento econômico mundial

  • 1. t t ' ï lDES TWIMENTO EGONOMNEOMUNDIATNotasessenciais paraestimular areflexãoeodebate ì . GilsonBolistode Oliveiro é Doutore mestreerrr Desenvolvimento .Econômicopelo untversrdodeFederoldo _ poronó_ UFPR. rconomrsïo.groduodo peto unìversidode Metropolitonode Sontos UNIMES/Sp.Atuotmente. oïuo como professore . pesqutsodordo unlversrdodeFederoldo IntegroçõoLotino Americono- UNILA- , Pesquisoosseguintes remos:desenvolvimenÍo regionol.inlegroçòoe desenvolvimentono AméricoLotìnoe políticos . puottcospoÍo o desenvolvimeniolocol. Auïordo livro,,O ^ ._Desenvolvimento dos Kegtoes.umo inicioçÒoos . estrotéqiosde desenvolvímentorõgionol e urDono",Editoro ProÌexto.2008,e de vórios e urbono" e vorios Ël outrostrobolhos publicodosem livros, onorsde congressoe revisÍoscientíficos.
  • 3. CopyrighÌ O 201| by Eduordo HenriquêMortinsLopezde Scoville,GìlsonBotistode Oliveiro,Rogério Koscionskie Semi Covolconte de Oliveiro DireÌiosdestq ediçõo: pROTEXTOEditoroZomoner Ltdo Proleto grófico ESTUDO PROÌEXÌO Ruo Anibol Antonio Aguior Moia, 34 83420OOO. QUAÌRO BARRAS/PR Fone: (41)3672-2612 http://www.protexlo.com. br Responsabiiidode pela revisõo: GÌlsonBalisÍo de Oliveiro O Desenvovirnonlo EconôrnicoMuno o i notos essencios poro esÌtmulctro reflexõo e o debote / Gilson Bolisìo de Olivelro lorgonizodoí] Curitibo prolexto, 20lì vi. Bó p. ; 2ì c m SBNr978 85 78282Ot 1 ì. SistemosEconômicos.L Titulo. cDD 330.I lÌ.irJdo ô.eDroduçóo t.Ìo ô! por.i{r (ij .f,o .(i 5crõoproccjso(lôs.o í.Ímc {1. Ìci IR()ÌFXrO Lditor. tomoncr Llão t.) i.. s.ritt::.N i)ir')!. a)t.l<:r al.t Sumário Introdução,9 I . O Conceitodc Desenvolvimento,GilsonBatistadc Oliveira,I I 2.A Mcnsuraçãodo Dcsenvolvimento,GilsonBatistadc Olivcira,l9 3.As CrisesnoProccssodc DcscnvolvimcntoCapitalista, RogórioKoscianski,24 .1.TcoriasdoDcscnvolvimcntollconômico,GilsonIlatista deOlivcirac RogérioKoscianski,34 5.O Novo ParadigrnaTccnológicoc o Desenvolvimcnto Eoonômico,RogérioKoscianski,44 6.UmaBrcvcAnálisedoIníciodoCapitalismo,EduardoI I. M. L. dcScovillec ScmiCavalcantcdcOliveira,5l 7.A lndustrializaçãoc osPrincipaisEvcntosda flistória EconômicaMuntlial,EduardoH.M. L. dcScovilleeSomi CirvalcantcdcOlivcira,59 Rcsumo,75 QucstõesparaReÍlexào,77 FontesConsultadas,79 FontcsRecomcndadas,lì3 SobreosAutores,85
  • 4. :.-:;nr ir ttt:ì|).:. t-:| iti|a a)|9||r:..:t) Introdução a atualidadca discussãosobreo conccito-a natìJrczac ascausasdodcscnvolvimentoeconômicoéumadas questõcsrnais debatidasno âmbito das políticas macroecontlmicas,principalmente,dcpoisdacrisccconômica descncadcadaapartìrdcoutubrode2008.Coma fìnalidadcdc contribuirparao dcbateedespcrtaracuriosidadesobreo tema, esseIiwo 1òiestrutuadocmcincocapitulos.Noprimeinrcapítrúo, discutc-seoconccitodcdcscnvoìvimento,focalizandoacvolução c asvária-sabordagcnsclotcma.No segurdocapítulo,aprcscnta- sc um dcbatc sobre as formas dc mcnsuraçãodo t l c : c n v o l v i m c n t o ,b c n rc o m ü s c J p o n t ao I n d i c cd o [)cscnvolvimcntoHurnanoc o hrdiccclcGinicomovcrdndciros tcmrônrctrosdodcsenvolvinrcnto.Noterceirocapíhrlo,discutcm- scosdctcrminantesdascriscsnosistemacapitalista.Noquarto capítulo,procura-sevislumbraras principaisteoriasdo dcscnvolvimentoeconômico.Já,noquintocapítulo,procura-sc rclircionaronovoparadigrnatccnolôgicocomodesenvolvimcnto cconômico,pois trata-sodc uma discussãoesscncialpara cntcndcraatualidade.Nosdoisirltirnoscapítulos,procura-sc li)carocomportarnentodinâmicodosistemacapitalistadesdca lìcvoluçãolndustrialinglesaatéo iníciodadócadadc 1980corn rrintroduçãoaoNeolibcralisrno. Ao términodaobra,o lcitoréconvidadoarcpcnsaro rrssLrntoatravósde qucstõcssugeridaspelosautorcsdos (1lpítulos.Trata-scdeumtextodclcituraagradávelcdeexcelente ,lrralidadctócnica,Írtil paraqualqueráreade formação plolìssional. Iloa leitum! Gilson Bati.statle Oliveircr
  • 5. L.r! j,, ?.ivrj" cr:o l-. j.ô,Ìì1.. M!r.rirl r )t..1 U.|, : tjt, t )tr.r ) -)t _t),|/t,. t. )l l. O Conceito de Desenvolyimento Gilson Batìsla de Oliveìra /- I | ._z oesenvotvtmcntoóumdostemasmaisdcbatidos nasciênciassociais.Nãoháumconsensosobreanaturezaeascausasdessefcnômeno.porém,..apesar ,lu, dir;.;;;", cxlstentcsentreasconcepçõesdedescnvolvimen,o,;;;;" sào excludentes.Na vcrdadc,cm algunsp""r.r,;;;':" completam,'(SCATOLIN,19g9,p.24).Narc".iu ".o"OJ*,pnncrpalmentc,osautorcsquccliscutemcsseassunto.h.r;; apcnáLsaosaumcntoscorÌstantcsn()nivcldercnd.rcornocon,jjJ., sìnequanomparascchcgaraodcscnunlui,n"nto,...,n,;;;;;,, scpcnsarcomoessarcndaédistribuída. ConÍ'ormebcm tlemonstraVasconccllose Garcia I ' y.'ó,p.zrr))!pcnsarcmdescnvolvimento,nãoimportancÌoalormaçãoteóricadocientistasocial,ópensaremcres"irrr",ìt,, eco.nômico,cmampliaçãodarcndunuiionul,puripì.;; ;;';, nrclhoriadaquaìidadcdevidadapopulaçãÁuoáuC,a.iìrr,,,,rclhordistribuiçãodosfi.ulosdess"...";_*to Nu.rn;;,;;;:(los autores,para se estuclaro dcscnvolvimc"t" ,1"v;_;: .xrsidcrar"asaltcraçõesdacomposiçaodoprodutoc a,ìi;;;r;; rlcrccursospclosdil.crcntessctorcsdacconornia,dc fònnaarrrclhoraros indicadoresde t , 1ì:lï-,,:.0*:'"n."*"..r",,*,,ïrï;ìï:ï;Jilï:i..:;J:].rrrrnc.ntlçao.CtlUcaçàoc mOradia.1.,. A discussãosobreo t '.c*amundiar(re3e-re15),da:Ji:i:lï;::,"ï"ïï ,rsr,áriospaísesquc tivcramsuasÍábricas, "uror, "r"oiu.,lrrbliotecas,muscusehospitaisdcstmí<lospcloconfl;";dil;. I),',ris d:rgucrra.todosos paiscspassara,na tlcbutcrar
  • 6. ) ri^ r,r.l., ^ìLÍr'o E.irarmiio MLrr.t .l provávciscaÌrsasdodescnvolvimento,poisscpretendiaeliminar dc seusprópriosterritóriososproblcmasqucosperseguiam(e aindapersegucm)nosperíodosantcriorcs:desemprcgo,miséria, lomc,dcsnutrição,discrirninaçãoracial,dcsigualdadcspolíticas, cconômicasc sociais.Talpreocupaçãodcnotaosansciosde progressoc demclhoriadascondiçõesde vidadasnaçõcse regrõcsexprcssostantonaprimciraDcclaraçãoÌntcr-aliadade l94l ,comonaCaíadoAtlânticodomesmoano.(OLIVEIRA, maiolago.2002;SUNKELL c PAZ, I988). A vontadede difundir c propagaro progressoe o dcscnvolvimentocconômicoesocialtambómcstavaprcscntc naDeclaraçãodasNaçõcsUnidas,assina<.lapor rcprcscntantes dc 26naçõcs,em 1942. Ilm 1945,naConfòrônciatle SãoFrancisco,corna assinaturadaCartadasNaçõcsUnidaspor5l paíscs,cria-sc ot'icialmcnteaOrganizaçãodasNaçõr:sUnidasr(ONU)..cuja Íìnalidadeprimavapelarnanutcnçãoernelhoramentodosnívcis dcqualidadedevida,ouscja,tinhaoomopropósitoconrribuir paraa eÌcvaçãodosnívcisdedcscnvolvimentoemtodosos scntidosdapalavra".(OLIVEIRA,maio/ago.2002,p.39). A criaçãodaONU instigaosdcbatessobrcosmeios easlomas dcscalcançaro tãosonhadodcscnvolvimcnto.No ârnbitodaONU foramcriadosvhriosprogramasc organismos cspcciais(ProgramaclasNaçõesUnidasparaAgriculturac Alirncntação,o ProgmmaparaaEcìucação,CiônciaeCultura,a ( )r'u:rnrzaçãoMundialdc Saúdcc aOrganizacãoIntcmacional ''l)es(lcLrt crìação,a ONU cstácmpcnhadacm: promovcro crescimcntoc rrrcllrorar:rqLralidedcdc vidadcnrrodeunìalibcrcìaclcnraior;utilizarasiÌÌstituições rìlcrrì.rri(rìirisËra proüloçàodoavançocconòmicoc social;conscguircoopcraçào rìlcrÌriLr'l()rìirlncücssiiriapararcsoh,cros problemasintcmacionaisdc ordem c.(ìrì(ìrììr.ir.s()crrl.cuÌlLrralou decarátcrhumanitârio;e promovcÍe cstimularo rc'rrrl()r()s(iircit(ÌsIlunlllnosc aslibcrdâdcslundamcnlaisdc todâa população rlollkrbo,rcrrrrlistinçiìodcriÌça.crcdo,sexo.ìtliomaoucor".(Ot_lVhlRA,majo,/ r!:('l0Í).1,Iìl9) l ) (, r!íÌ 3ij ,Í'r 'r, )lit !. a)t.:ttt^t t)l doTrabalho),cadaqualcomfunçãoeinstrumcntoscspccíficos dc atuação,porómcom um objetivocomumde mclhorara quali<1adedevidadaspcssoasc promovcro descnvolvimento. NasCiênciasEconômicis,cspccificamcntc,o conceito dcdcscnvolvimcntovemsidoarduamcntcdiscutidoc rcvisado, pÒishá umancccssidadcdc incorporar,alémdasvariáveis tradicionaiscomoelcvaçãodarendac doproduto,variáveis sociais2. CclsoFurtado,renomadoeconomistabrasilciro,diz qucsobaóticadacconomia,"dcscnvolvimentoó,b.Lsicamente, itumcntodofluxodercndarcal,istoé,incrementonaquantidadc de bcnse scrviçospor unidadcdc tcmpo à disposiçãode dctcnninadacolqtividade"(FURTADO,l96l , p. I I5-I |6). A maioriadoseconomista-sconsidcradcscnvolvimcnto cconômicocomocrcscimcntoeconômico(variaçõcspositivas rroproduto)acorrpanhadopormudançasqualitativasdonívcl rlcvidadoscidadãoseporalteraçõesestruturaisnaeconomiar. ,ssim,parascatingiro tãosonhadodesenvolvimcntodeve-sc oÌrtcrao longodo tcÍnpoumavariaçãopositivado nívcl dc l)ciìcordocomSouza(1991,p.l5),odcbateacercadascausascrneiosparasc Li.iìnçaro "dcscnvoÌvinrcnÌocconômicono Brasiltomoulònnâconìoscsludos ,l.r( oÌnissãoM islalìriÌsiì-llslados[Jnidos( 195115])c doCìrupoM istoUNDEIi ( lrl)^L (1951155),quc Íbrncccramclcmcntosfara os pìanosnacionais[dc ,lrscnvollimcntolsubscqücntcs'. t )li!cira(maio,/aso-2002.1..10),parafÌâscandoSouza( 199-ì),dizqucscpcrccbe ,1lì[Ì]cnte.nascióncìascconôrÌÌicas.acxislancradcduascorrcntcstìcpcnsarncnl , Lrc.rbordarndenranciÍadileÍcÌrtca qucstãodo descnvol!iìììenLo"A printeira , !ìr1.rìtceÌÌcarao crcscinrenloconrosinônimodc clcscnvolvinrcnÌo.cnquantone ., rqrrncìa,crcscimcnloó coììdiçãoindispcnsávclparao dcscnvolvinìonto,Ìnas rLt,,c concliçãosulìcicntc.Na pÌ-imciraoorÌentoestãoosnÌodclosdc crcscìÍncnto ,ÌLlrirdiçãoclássicae neoclássica,cornoos dc HaÍod e Domar.Jána scgunda . ,'Ìr(rÌtcostãooseconomitasdeoricnlrìçiocrilica,IìrnnarìosnâtradiçãonÌafiista ,,Lr! .l)nlind.qu(jconceituao cÍescinÌcntocorì1ouma5inlplesvariaçãoqruntitativa .1,ìlìÌ(ìduk).cnquantodcscÌÌvolvimentoé caractcrizaclopor mudanças ,t L,lrlirriesno nrorlodc vida das pcssoas,nas inslituiçõcsc nâs cstrÌlturas i',,,rirr1r0s.SàoexcnrplosdcssariltiÌnacorrenlcoseconomislasl{aul Prcbisch ( .lso Irurtadd'. _ì
  • 7. Êi-.r-arml.ô rí|f .rt.i crescrmentoeconômico,incrementosdoPlBaePIBper capitd, dercduçãodosniveisdcpobreza,descmpregoc <icsigualdade c melhoriadosnívcisdcsaúde,nutrição,cducação,moradiac transporte.(OLIVEIRA, maio/ago.2002;SANDRONI, 1994 a;MILONE, 199iì). Na conccpçãodc Souza(1993),para sc obtcr dcscnvolvimcntoaregiãoc/ounaçãodevcatingirumrihno dc crcsclmentoeconômico6supcrioraocresoimcntodapopulação. Obviamente,levando-secmconsideraçãomudançasestruturais e mclhorianosindicadorcsdcqualidadedc vida.Ncstecaso, eminterpretaçãomaisrigorosa,atingi-seodcsenvolvimentosc o crcscrmcntodaeconomiaforconvcrtidocm investimentos sociais,ou scja,fatorcsquc contribuempara melhoraras condìçõcsdevidadapopulação. Atualmcntc,a discussãosobrco descnvolvimcntoé l-ocadaemtrêsgrandcsárcastcmáticas: i) Dcscnvolvirnentocmeioambiento: ii) Industrializaçãor:dcscnvolvimentoc; iii) Dcsenvolvimcntohrunirno. Na primeiratemática(Dcsenvolvimcntoe mcio arnbicntc)discutc-sco usoracionaldosrecursosnaturaiseos cfeìtospcmiciososdaagrcssãodohorncmanaturczaT. ' I)rodul()Intemo Brutoi o sonÌat(iriodaproduçãodc todosos bense scrviços IrrrrlLrzìdoscrnuntaeconorniacm dctsrminadopcriododc tcÍnpo.' ( ) ÌcfrD()p.r-(dpiadó utili/adoparl larcr rclìrônciaaopcsomédio.ls!oó,qucÌ (lrlcr(l|lcrcptcscntiÌo sonÌat(iio dr varìávclemqucstãodivididopclapopulirçào ' I nr tlLrrlclucrpais'b produto,cresccdcsdequc ocorrilj l) aounÌulâçàodc (irlìrl.rlr rìtÌiÌ'ésdo auÌncntodc nìáquinas,indúslriasctc.;darealìzaçào<Jcobras (lcrÌìlrlcstnlLufa:cstradas,cncrgìaetc.;ctìoinvcstimentocmrccursoshLrmanost rììullì(ìr prcpiìraçil()d^ ìnào dc-obra,ctc.2)crcscimontodapopulação:uÌnaumcnlo drtpopulaçiroirnpÌict LrnìauÌìÌentoda lorçadc lrabalhoe da dcÌnandiiintcma_ ( ) í)Ì)rorrcsotccÍrolóeico:podcscrneutroipoupadordscapitaloupoupaclor dc rrabllho (Mtt ONII. t99tì.p 5t2l A prc(ìcLrpuçì()enìprcscrvaro ntcioaurbìcntefoi gcradapclancccssidacledc trltrcccr i popLrlaçr'ìoÍìrturaes mcsmascondìçrìese rccursosÌÌaturajsdc que 4 fri,.r fritrrj r. ) ).)ít: at.o|ro.t.! Oseconomistasquescdcdicamàqucstãoambiental vcr.sa,sodcsenvolvimentotrazemaodebate,conformcMeadows elul. (1972),cincoitcnsdcpreocupaçãoglobal:i) ar:elcração daindustrializaçào;ii) aurnentodosindicadorcsdcdcsnutrição; iii) rápidocrcscimentopopulacional;iv)<icploraçãodosrccursos rÌaturaisÍìãorcnováveisc;v) dctcrioraçãodorncioambicnte. Destamaneira,procuramchamara atençãoparaproblemas, principalmentcpoluiçãoedegradaçãodomeioambicntc,quc afètarnaqualidadcdevidadetodoo ecossistcma. Satisfazcrasnecessidadcsc as aspiraçõcshumanasc o principalobjctivo do desenvolvimcnro.Nos paísescm dcsçnvolvimcnto,as ncccssidadcsbásicasde grandc númcro dc pessoas aÌimcnto,roupas,habitação, cmprcgo Ììão cstão scndo atendidas.Alérn dcssas ncccssidadcsbásicas,rs pessoastarnbcmaspiranr lcgitinìamcntca uma nrclhorqualidadcdc vida. Num rnundoondcapobrc/ae a injustiçasãocndônicas,scmprc podcrioocorrcrcriscsccoligicase dc outrostipos.Para quchajaunrdcsenvolvimentosustcntávcl,c prccisoquc todostcnhamatendidasas suasncccssicladcsbásicasc ìhcsscjamproporcionadasoportunidatlcsdc concretizar assua-saspiraçõcsc umavidamclhor(COMISSÃO...,1991, p.16-11). Clomisso,dcnota-sequc para se pcnsarcm ,lr'scnvolvimento,antcsdcqualquercoisa,dcvc-sepensarenì ,lrstribuiçãode renda,saúclc,educação,mcio ambiente, lrlrcrrladc,lazer,dcntrcoutrasvariávcisqucpodemafetara '1rrrrlidrrdcdevidadasociedadcnoprescntcc no futuro,pois rr.r,,scpodcrcgozijarlìmitandoeprivandonossosfilhosenctos ,ì,'..prazcrcsdeumavidasaudável. i,.lr('rÌì()sllssaproblcmálica,quc se faz constantenÌcntcprcscntcnosnossos l, | . 1(' rìbordadainicialmcnlcna tcoriaeconômica.cÌÌl | 79tì,por ThomasR. '.t Ilrlìrl.Ììirsuaobra,ín {i:.raran thc t'rinLipleol Populotion,c rctomedacom , r',,r lìrrçana scgundamctadecloséculopassaclopclo charrado(ìlubc dc tr,',ilr. rì1r(iclaborouc publicouunÌ rclitório intituladollÌc 1,imil.fb Gro--th, ", t),I1.sob a orSanizaçiodc Domclla II. Mcadows.(OLlVBllì4, maio/ . , , , ' r ) t ) 1 . f . 4 2 ) . t 5
  • 8. Ê(:or.mii o ú!.!,i.i Na scgundatcmática industrializaçãoc dcsenvolvimcnto associa-se,apenase tão somente, dcscnvolvirncntocomcrescimentocconômico.noisvislumbraa indústriacomorcsponsúvclptrrr ariuçòcsposiüvasnonivcldo produtoerendaparaa sociedatlc. ConformcOliveiru(rnaio/ago.2002,p.44),.,ai<lóiade huscarodcscnrolvimenlopormcioú indusuraliz:çàoc rclurçada pclo desempcnhodasnaçõesmaisindustrializadasdoDlaneta. eomoEstadosUnidosc Inglatcna.porcxcmplo.qucalcalìçamm nívciselevadosdeconlortoedt:qualicladcdevida"s.Dcpoisda segru.rdagucrramundial,ospaísessubdcsenvolvidos,inclusivco Brasil,dcramatcnçãocspccialàclaboraçãoc à implemcntação de planosdc industrializaçãoparatcntaratingiros mesmos padrõesdospaíscsditosdcsenvolvidos. Como bcm dcmonstramSunkcle paz ( l glJlì). as crpcrii'ncilstìcpaíscseomoosFsladosUnidrrs.Alcmrnhac ItáÌia,queadotarampolíticascìcgastosgovemiìmentaispara rcduziro dcsemprcgoc srir dacrisetlcscncadcrdapclaqucda da bofsade Nova Iorque,cm 1929,e a cxpcriônciadc planificaçìodacxtinraUniàoSovii'tica,inlìucnciarumamlioria dospaísessubdescnvolvidose. * "Por isso,a industrializaçãocrÁentcodidaa Lrn]s(itempocomoa soluçãopara os probÌcmascnfrcntiìdospela AÌnórica Lalina c o caminho para o Lìcscuvolvimcnro"(SCtAIOLIN, I 91j9.p.l6). ' )iiL^nìófica Larinac no Brasiì,durenleasdócadasde 1950,1960c 1970.as |0lrtielrs clc descnvolvirnt:ntocnlirtizavirma nccessirla<Ìeclc pronover o { rLrrÌììcnlo do proclukre da rcnda por mcio claacuÌtÌuÌâçàodc capitale da rì(1rÌlIl.ìtt,,açì(ìbascadana cstratógiadc substiÌuiçÀodc ìmpoÍaçõ(js.Ilsst Litrrl,Jgìlì! lsavaproduzirintcrnamcn!co queantcscraiuìportado.paratanlo, Ir('tc!|lrÌÌì sc os produtorcsintcmos da concorrêncìaestrangcirapor mcio dc 1r irs( ÌaJrlirsdc impoÍ1ação.alémdeumasériedc bencficiosconccdidospclos !! ' L_rÌì(ìs,(lur rrr(!rta!ânì scra ìndustriàlizaçãoa chavcdo dcscnv(tvimcnto. I:ssclòt o clr:rinhocscolhìdoparasotcnlârrompcros laçosdedcpendônciaquc i,sprrise:purrlllicos(subdcscnroivìdosoucm dcscnvolvimcntojmanlinham,c irirìrlrrÌìrìrìtanì.(1rìÌ os peíscsccnlrais(dcscnvolvidos),._(OLIVIìÌRÂ, rnaio/ rr(, I0(ì1,p .1'1) i, .lr!r 3rjrrrr,j,l. air'-t 1 t-.tatt tttJ Poróm,aindustrialização,mesmoqueconduzidapelo lìstadorrì,nãoscmanifestade formacquânimeem todasas rcgiões,asexpcriônciasmostramquc"dcntrodecadapaís,o crcsc[ncntotcm-seconccntradoernalgunsccnfos.Acentuaram- scasdcsigualdadcscntrcpaíscseregiÒcs,asquaistomaraÌn-sc nlaiscvidentescomo croscimentomaisdoqueproporcional tkrscentrosindustrializados".(SOUZA,1993,p.l4). A industrialização,semdúvidas,geraaumentodo produtoc darendanacional,porém,provoca,dentrcoutros Íatorcs,adestruiçãoepoluiçãodomeioambicnte,distorçõcs rlcurbanizaçãoc alienaçãodo serhumano.(CANO, 1985; sr.twIANY,19tì7). O <ìcscjodeprornovcraindustrialização,embuscadc nraioresc melhorcsnívcisdcrentla,nãodevecegaravisãodos 1rìancjadoresestatais(1tolìc1,mukers).pois o maior , ompromissodccatlapaísópromovermelhoriadaqualidade rlcvidadapopulação,ìstoó,o descnvolvimentohumano. C)desenvolvimcntohumanoéterceiratemáticamais rlrscutidana atualidade,poìs englobaa nova visão de ,lcscnvolvimcntodiÍìurdidapclaONU,qucpublica,dcsdcI990, o lìclatórioMundialsobrco DcscnvolvimentoHumanorr,ahavés Lkrl)rogramadasNaçõcsUnidasparao Desenvolvimcnto {r'NUD). partrcipaçãodo trstadoconro rcgulador.produtor c iÌìdutor do l,'rrì!oÌiÌncntonàotrourcapcnasbLtnsresuluclosparaospaiscsdeAmórica 1.,Ìriir.ìnclusivúolìasil.Conscguiu-sc.scmdúr'idaalgunra.anplixìaeslntlur ;'ltrlull'â,nÌasanìplioLl-setambéÌno hiatocntreastaxasdecrcscinìcntoc do l. rrìvoÌ'inìcn10lndustfialiraçÀoc crescimcntoncm scrnpresignificam ,l,'errroìvimcnto.O Brasìlóo maiorexcrnplodisso.(OLlVtillL, maiolago.2002, l l ) ( ,'rì1ì)rnìcOlivcirâ(maio,/ago.2002.p..16),ncsscrcÌatórioprocura-seconduzir , ,l fussÌo sobrco dcscnvolvüÌlcntodc lòrma dilerentedausual."^ qÌÌcstão ., ,lì,rÌpxssada lradicionalpcrguntadequantosccstáproduzincloparacorno r,,e1rialè1iìndoa qualidâdcdc vidadapopuìação.Ì,aradìfundiressaidéia,a 1r,1'rrÌr,,açÌodasNaçòesUnidasvcnìrcalizandoumasóriedccorìfcrônciasquc ,r',.Lftlr'rnclìrctaolr indirctanlcntcas qucstòcssociais",lais coÌÍo: a Cúpulâ
  • 9. r" ,ir.r !.Ìrè. o ti.-a.ìir:o rúu,.:rc O conccitods desenvolvimcntohumanoc, ponanto,mais ampÌo do quc o dc descnvolvimcntoeconômico, estntamentcassociatloà idéiadc crescimento.Issonão significacontrapôÌos.Na vcrdadc,a longoprazo.ncúum paispodemantcr c muitontcnosaumentar o bcm_estar dc suapopulaçãosc não expcrimcntarunt pÍoccssode crescimentoquc impliquc aumentoda produçãoe da produtividadcdo sistcmaeconômico,amplic as opções o f e r c c i d a sa s c u s h a b i t a n t c se l h e s a s s c g u r ca opoúunidadcde cmprcgosprodutivosc adcquadamcntc remunerados.Porconscguintc,o crcscimcntocconômico é condiçãonecessáriaparao dcscnvolvimcntohumano Ie social]c aprodutividadeé componentçessencialdessc proccsso.Corrtudo.o crescimcntonàui. cm sr.o objctrvo úÌtimo do proccssodc dcsenvolvimcnto;tanìpouco asscgura,por si só, a melhoriaclo nívcl dc vida da populaçào(PN-UI).1996,p.0t). Na ocasiãodapublicaçãodo prirncirorclatóriodo PNUD oconcranìváriosdcbatcssobrcacficiônciada-spolíticas dccrescirncntoparapromoverodcsenvolvimentohumano,pois osfrutoseoselcitossociaisdoprogrcssocconômicopassaram a sermalslmportantedoqrÌcavariaçãodarcndanacional. No Í'ocodo descnvolvimentohumano,ospaísesc a socicdadcdcvempreocupar-secomoosefcitosdocroscimcnto econômicoafctanìos indicadoresde qualidadctle vida: a tìistribuiçãoc avariaçãodarcnda;ataxadcanallàbctismoc;a cxpcctativadc vidaaonasccr.Esscsnovosparâmctroscstão clirssilìcandoospaiscscm substituiçiìoaousocxclusivodas csllrlisticasdoPIB. r.. :ti 3.:j.,Ì. tl. | )l .1.1 a)tít.tt ltjkr 2.A Mensuraçãodo Desenvolvimento (ìil.sonBatisÍa deOliveira A cstatísticasdoProdutoIntcmotsruto(PIB)edo l'rodutoNacionalBruto (PNB) sãoas formasmais usuais LrtilizadasnamensuraçãodonívelderendaeriqÌrezanacionalr. o entanto,csscsindicadoresapenasdomonstròmvariaçõesno rìívcldccrcscimentodeumdadopaísetomados"isoladamcntc sio insuficientespara avaliaro proccssoglobal dc rlcscnvolvimento"(OLIVIitRA, I999,p.20). O PIBrcflctcovolumcdcbcnsc scrviçosproduzidos rì()ssctore<primário,sccundárioe tcrciárioporum pâíscm ,lttcrnrina.dopcríododetempo,gcralmcntcumanoz.O PNII trirÌiÌdasmcsmasdimcnsõcsdoPIII,porémcontaaponascom ,reontribuiçãocfctivadosrcsidentesdopaísr. l,{ìriìurnanalisaruÌnpaíscombascnacvoluçãodol'ltle,/oul'Nllp!rcapitd. | | l'll I)Lr ÍLqìtu c o PNB p.r crrplrdsiroobtidos da divrsãodo valor do ,,,1r' rLlorpelo núrnerodc habitantcsdopaís(população).Ìssorelìcteum valor ,,,1r,ìpxÍa cada uroradorrlo país. mas nào dcntonstracomo cssariqucza ,',,(iÌrto)c dìsÌribuídâpclasociediìde. l , I llns (lc eniiÌiscdivìdem'seas illividadcscconôDÌicascm trôsnívcisou r,,r, prinìiirio.secuìldárioc terciário.No sck)Íprimárioconstamasatìtidades : rrtreçìo. agricuìtura,agropecuáriae lrospccçâodc pctrólco.O sctor , .,rrr(li]|loconccnlÌatodasasatiidadcsdetranslìrmação indúslriiÌs.O illtino, , .,rrrìnìcnosiÌÌÌporliìrÌtc.nosctortcÍciáÍiosãoonradasasatividadcsvoltadas . ,eriLçose comórciocrÌrgcrâÌ.O soìnâtóriodiÌproduçàodesscslréssctorcs ',,, 'f i,rldcaor olumedc olertaagrcgadadopals.melhordizcndo.aoProduto I' r.|Ì,) lln11(ì '.,,,,ftrrbilicladcsocialparaobtcr,scoPN[ìdeumdadopaísdcve-sesubtrair llllÌ(iiìldodrrcndaÌiquidecnviadaaoextoriorMelodologicamentc,arcnda | 'r,1.!cÌì rr(laao cxtcrioré obtidada difcrcnçacntrc a rcndaaulcridapor ' rrrr,Lirosno paisc cnvjadaaocxtcriore a rendarccebidaporrcsidentesdo , rr!' . rcr.L()rc rcmetidasaotcrÍilórionacional.Dc umaformamaissimplcs, 'lt I r, IrÌl] sLrblÍaidoo saÌdoda baÌançadc seÍviçose o saldodas I t ílLrrrrlrrrlrlrrlntinciâ (Nova Ìorque, 1990),a ConlcrônciddasNàÇõcs(Jnidas 1tar.roX,ÍcioÀrrbicnte(RìodeJaneiro.t992),allCtonfcrêncjalntenÌacionaldc I)r'crlollLrÌDiìrìos(Vicna.ì993),âClonÍòrancielntemacionalsobrca I,opulação e I)cscn! ()Ìv i oìcnIo (Cidaclcdo Cairo, I 994), a Cúpula Mundial dc l)c(n(ìlvirìÌcrìÌoSocial(Copcnhacue,l995)calVConlerónciasobrcaMulhcr. J t , , r , , | r r r r r .r t , r , t ' : r /I l ì c j ir Ë I q q 5 ,
  • 10. 1 . , . . , , r ) / , . ' . , . r F . r , . . . r i , _ í i r , 1 ! : . ì i i ConÍbrme demonstrado antcriormentc. o descnvolvimcntodevctrazcrmudurçascstruturàisnacconomia c mclhoriadequalidadcdevidaparaa sociedadca.Comoas variaçõcsdoPIBePNBrcflctembasicamentcvariaçõcsclouso do parqucprodutivoinstalado,buscar-sc-ávislumbrara mensuraçãododcscnvolvimcntopormciodosindicaclorcsclc qualidadedc vida propostospelaOrganizaçãodasNaçõcs Unidas(ONU),atravósdosrelatónospublicadospeloprograma dasNaçõesUnidasparao DcsenvolvimcntoípNUD)i. O PNUDaprescnta,em 1990,noscuprimeirorelatório sobrcodcsenvolvimcntomLrndial,o ÍndicedoDcsenvolvirncnto Ilumano(lDI I) c Íbrma,combasencsseindicatlor,umrankinl qrrrclassilicaosplíscsporordcmdcrcsultaduc dcscrp"nhoì O IDH variacntrczero(0) c um(l). euantornaispróximoda unitlrdccslivcro indir.ldorltrrisdcselrvolvidoscrárr oai:, analisado. l)e acordocom Sliwiany (1987),o IDH ó obtido atravósdousodométododistancialougencbrinoaplicadocm trôsindicadorcsbásicos longcvidade,cducaçãoc rentla comuns cm todos os paíscsanalisados.O indicadordc longovidade(iL) rcfletcaespcrança(expcctativa)deviclaacr Ìrxnsfèrônciasunilatcrais.Iisscsdois Íllrjnìossaldospodcm scr lacilmcnte ctraidosdo baÌançodc pügamcntos.contabilizadopclosbancosccntrais,qÌrc trir,,o rcqistÍodasrcÌaçòcsdo paiscoÌno rcstocloÍìundo ' Â: rnLrrìançascstruturiìisgcralmcÌìtcsìo provocirdaspor variaçõcsposiiivas fr (i(ìtrçìodc cxpir^l(k) l.ìssesr.ariaçircsdc k sãochamadâsdc [:omraiãc,Brut, (j!.( rtìitrìlt:iro (l;B(lt,), nonÌalììcrÌrc lìnuÌrciadaspclapoupançado pais.L o !llr. c cÌìllnladc tnvcstÌìcnlo(l ).I ÌarÍâde Domar,doisrcnonradosecononìistas. rÌcrrorrstr1111q11{jpxra um paisscdcsenrÌvercarccedc variaçãodc k supcriorcs ir r.rrr,rçir(i(tilpopulaçìo,scndoquc issomanlcriaum Ì1ívclde variaçàodc I,lB ulì.Lrrìrc lraÍt tlcn{ler a ol'crlaintcma rlc nrãodc_obra(nívcl dc cnlprego) ( ( ) t , /^ . t 9 9 l ) | ).s(lc(ir Ì()()0,()Í'Nl-il)elaborac publicaurìÌIÌclatóriosobrcDcscnvolvimcnto llurÌriLJì(ìessc rclutririoprocura-scdarênfàscno scrhumano.poiso homem c r r r t ì , r L l ì n r r I r p r o c e s s o r l c t j e s c n r o h . i m c n r o , ' . ( O I _ Ì V F ì l R A . t O l U . p Z O Z t ; . '. 1 . ) t , . : t . : : , r . I l e ( ) 1 , 'i t : a ) . r ) : r | 1 . 1 nascercmanos.O indicadordeeducação(lIì) écompostopela tlxa dcalfabctizaçãodeadultos(pessoascon.Ìl5 anosemais), compesodcdoisterços,c dataxacombinadadematrículasnos trCsníveisdc cnsino(básico,médioc supcrior),ernrclaçãoà lxrpulaçãodcsctcavinteedoisanosdcidadc,compesodcum tcr'ço.O indicadordcníveldcrcnda(lR)ómedidoPIIìperr.apita crprcssocmdólarescorrigidosporumíndicedepandadcdcpoder tlccompra6cajustadopelafórmuladcAtkinsonidercndimentos rrIrginaisdecrescentes.Dc?oiséleitaumamédiaaritrnóticasimplc; tÌrìraseoobtcroíndice[DH= (IL+tE+lRy3]. Cadaindicadorbásicoquccompõco IDH ó obtido ,lrrcomparaçãodo valor que o paíspossuicom os valores rrrixínocminimoqueaparcccmnogrupodepaíscsanalisados. ( ()tìlScguc: iL,lrnlfìlÍTtLr t i i = i.lirnÉriinro-l{imirrinr'r v It' conespondcaoindicadorbásico"i" (educação, liìrìocvidadco-Ircnda)nopaísanalisado'!"; v X,; éovalordavariávcl"i" aprcsentadopclopaís'j"; n Xi-íni-n " oualormínimoapuadodavariável"i" , rÌtÌr oscoÌ.Ìtponentesdaamostradcpaíses(grupo); , X,,ná*i,r.roóo ualormáxirnoapuradotlavariávcl r"r'lÌlrcospaísescornponcntcsdaantosta. , , 'rrrlrecdc pariclidcde poderr1ccomprabuscârstabclcccrunì ajustcna ; ,, ,l.rrl.:das Ínocdasrctirandoos cfcìtos da inllxção inÌcrnac externana ' , rÌÌrÌìirçã(Ìdo valol detrocacntrcasmocdasciedifclentespaiscs. l,,lììulu dc ^tkinson c bascadaÍa hipótcsetlc quca utilidadcrnaÍginalda ', Ì.r. (lcuÍcsccntea partirdc urÌÌccrtonível,qucó roprescnlado,paratìnsdc , , L,'. grclarcndamódiamundial(y*). Atravósclcssat'ónlulafazscum ajuste . r Il,ìr.sÌÌreiscÌc'âdosdc PIBpet copita,simbolicamcntcW(y) Osvalores . ! I ) rìÌiììaÌk)squcy* sãoajLrsladosparabaìxoparacorrigirdistorçòcsna . . rr I'irfrnìdiorcsdctalhesvcr PNtJD( 1996). ;'iii
  • 11. Lir-i.r:.ii:o trlLrfrt.t Talprocedimentoéscguidoparacadaindicador(IL. IIr c IR).O IDFIscráencontradoatravésdamédiaaritméticado somatóriodessestrêsindicadores: I I ,or='', r J tii ParaÍìnsdecomparação,o pNDU, vislumbrandoa possibilidadedefacilitaraanálisedodescmpeúoindiüdualcriou umaescalaqueclassiiìcao paísconformco valorobtidono IDH.Assim: ) Il)I I ntenorque0,5épaísdobaixodcsenvolvimentc, ) IDII cnhc0,-5eO,tiópaísdcmótliodcscnvolvimcnto, l IDH rnaiordc 0,1Ìdomonstraquc o país d descnvolvido. O IDFIpcnnitequeo pNUD claboreumatabclacm ordem decresccntequc apontaos paíscscom mclhor dcsempcnhoncsscíndices. Urnoutroindicadorba-stantcutilizadoparamensuação dograudcdescnvolvimcntodospaísesóo ÍndiccdcGini(lG). Ilssc índicc dcntonstraconìoos frutos do processodc crcscrmcnto(renda)sãodistnbuídoscntrctodaapopulaçãod<r prrís.O resuÌtadodcsseíndicctambémvariacntrczeros urÌì I)orórn,ao contráriodo IDH, quantomaisprtiximodezero ' (ì lìÌurÌ,dcsdc1996.o Insrilntollresilcirodc (ìcografiac hstalisrica(lllGE). rs:ocrrtlo ao Inslirlúodc I'csquisâl_conômicaÂplìr:at1a(lpllA) c a Fundaçào l'rìo I'rnhciro(t.JI').passlrua calcuÌarc divulgar uÌn ina:c"ao. qL,cr"gu" u iÌì(rÌìiìrììclo(l(ìÌosia(lo Il)ll. IjssciìÌdicadoró chanraclode It)H M: Índiie do I )c(r !t)l! irìrcrrll)Ì turÌÌrnoMunicipal.(J )l Ì_M é análogoao IOL " p**i "ìrìrcrììir:(lllÌìcrÌsa)csdcslc. (tontudo.isso não pcrmitc r:ma conparaçàode(lrscrÌrJ).ftr1)cJìlÌcos rÌlunicipiosbrasilcirosc outrospaiscscom bascnos .Ìlr,rf(i(ìll)l Í c ll)tì M. poissìo construídosapanirrìcintjicaclorcsbásicos(lrl.rrrìlr l,ir:rr'ìiìr{ìÌcsdclalhcsvcrpNLÌD(199g). :j Í_ i='l :rr(!, in)1.,:: .t (rt,r.)r(J :)::dr /(jit.r chcgarmaisdistribuídacstaráarcndaemaisdesenvolvidoestará o país.ÍndicesdcGinipróxìmosàunidade( l) denotamquco paíspossuibaixograudc desenvolvimcntodevidoàclevada t onccntraçãodcrcnda. O IG ó obtido atravésda Curva de [-orcnz,c;uc rclacionapt:rccntuaisdarcndacompercentuaisdapopulação ,krpaísanalisado. llurvr deLrrren: :u tll I llll , LeÌl .ì ,1,,E ,pr. rç,:f A convcxitladcdacuryacmrclaçãoaocixoAB rcllete ,,r'rrrrrtìcdesigualtladenadistribuiçãodcrenda.Obtórn-sco IG .lrrrrlrrrrlosc:rárcacomprecrrtìidaentrcadiagonalACleacurva | )( pclaárcadotriânguloABC. Casoarcndadopaíscsteja tÌl(rÌirrÌìcntcdislribuídaa Curva dc l-orenzserádadapelcr r, riÍììenloACl,istoó, cm qualqucrpontodc AC, quc tem ,rÌlrrrçaìodc,15graus,a rendacstariascndoperÍèitamcnte ,lr.trrlrrrítla,o paísnãoteriaconcentraçãoderenda_O IG nessc . .r.rr,.ç1i1piuualazcro.Casoa CurvadeLorenzatinjaa área ll( .o I(i scriaigualaumdcsigualdadcabsoluta. 2 l
  • 12. ,:.., .aan Õ f.;r,i.t. 3.As Crisesno processo de DesenvolvimentoCapitalista Rogérìo Kost.ianskt ÌI-L osslicuìosXVIII eXIX, Françoiseucsnay,Adam Smithc DavidRicardo,entreoutrosfisiocratasrecconámistas_ poÌíticosIiberais,preocuparam_scapenascm fixar asleisda cconomia,pois,paracles,ascriseseconômicaserammera "sltuaçãotemporária,dcajustcsdemercado",quenãomcrcciam maiorestudo. Karl Marx, cm scuMunife.sroComunista(lg4g), contrapondo-scaopcnsanÌcntolibcral,aÍìrmouqucascrises crantacssênciadocapitalismo,umavczqucaconccntraçàodc capitalnasmãosdc poucosIcvariaa classcopcráriaa um proccssodcpaupcrizaç:ìo,toman<1oascriscscconômicasmais Íicqücntcs. Vcmo sócubXX cjá crnscuinício,como advcntoda (ìrandcDcprcssão(I929-1933)e coÌÌ.Ìa St:gunda(ìucrra Mundial ( 1939-I 945),ocorrcumatransiçàoparaum novo sistcmacapitalista.C)prcsidcntedos llstadosUnirìosda Anrórica,FranklinDclanoRooscvclt(I tìg2_I945),como scu " Nctt Deal") c o cconoÍnistainglôsJohnMayrrardKeyncs ( l88l- 19,16),coln suastcoriasc novasformasde aborclara políticucconôrnicainflucnciamourroseconomtstas,qucvoÌtam osscrrscstuclosàtcntativadecxplicaro comportamcntodos l) (.rJrLrl(ìsdc Frxnçojseucsnay_ () Nr'rr I)eal íìrrunt prograoracconônìicoadotadocm lgJJ pclo prcsialcntc r'ìrrc rirÌìcn(rrì()lrreÌìkÌinI)clanoIìoosevcltparacombatcroseleitostlaGrande I)rprr'ssì., sc!rrrndona prá1ìcaas tcoriasdc Kcyncs *U* , i"r"_*fr" aìl rtrrrhrrroproecssoproclutirrr.paresabcrntaissobre oÀ!,r./)ealu".sint"sc/r, ilJì(ir(ìr l'rÌrl(l Nr)1)I)ìtÌoná.io fu tittnontia. Sào I)auÌo: l-_d.lìcsÌ Sellcr. l(ri)I l, tì l.l0 c til l l ; , t t r i t u ' t | ) . : . l ) 1 r . | : t r . ) : ) : ) ! r l t , l ricloseconômicos,divididoscntreciclosdeprosperitLLdeeciclos rlcdcpressão.E o casodc RudolfHilfcrding(1877-1941), l,rscphAloisSchumpcter( I 883-1950),NicolaiKondraticv ( lll92-1938),JohnKenncthCalbraith(190tÌ),Aníbalpinto t ì()20),CelsoFurtado( 1920-2004),AngusMaddison( I926), ! nlrcoutros.Do pós,SegundaGucrraMundialatéosmeados .los1ns5 Ì970, prcdominoua idéiadc que a potítica 1'ovcrnamentalexcrciaimportantcpapelna acelcraçãodo ,ltscnvolvimentocconômicoesocial. O finaldosanos1970eo iníciodosanos1980ma"rcam rrrÌrrnovatransiçãodosìstcmacapitalista,poiscomo colapso tlo srsteÌnaadotadocm tsrcttonWoods,a globalizaçãoe a rl{'rcrì.rlamentaçãoÍìnanceiru,trazendoavolatilidadecambial,a rrr.bilidadedccapital,alibcralizaçãoÍìnanccir.lcdosmcrcados , .rrrtclcruçãodosprocessosdcintegraçãoeconômica(produtiva , lirrrrrrccira),háumrctomoaopcnsamentolibcraldclirnitação Lr.rtl:t'àodoEstatlosobreacconomir. Poróm,como a lirnitaçãodas açõcsde políticas ,,',r,rocconômica-sgovemamcntaisdccstímuloàdcmandaefetiva ,,,rlrrrrrcausantlograndcsinstrbilidadesfinanccirasc cambiaisr ' { ()rììoa globalizaçãovem a acentuarainda mais as , 1 , r r l u a l d a d c ss o c i a i s c e c o n ô m i c a s ,a s t c o r i a s ,l, 't rrrolvirnentistÍLspassamporumanovarcnovação,buscantlo, l,,r:Il('rlu.rcconhcccroscrroscomctidoseestudarasdistorçõcs .,,r.,rrtllrs,cmespccialasdcsigualdades. I..rnum seuartìgosobo títulodc "Globdlizaç.tio i, ,t,1,tuhtllusites", DaniRodrik(1957)4,prolossordepolítica , , , ! ! ì . , , t u r o c o r r c r a Ì n c Ì L L a n d o d a c r ì s e m o n e t á r i a n a E u r o p a ( 1 9 9 2 , 1 9 9 3 ) , n o ! | L 1 l ( ) e . i 1 9 9 5 ) .n a Á s i a ( 1 9 9 7 ) . t ì ú s s i a( 1 9 9 8 ) , B r a s i Ì ( 1 9 9 1 Ì , t 9 9 9 )c . . r, ( rìi.rììcrì1e.nx crisc dâ AÍ-sentira (200l-2002). ! 1,.1,.,,1{,(ìf1!iÌìirrjrìÌncnlccÌÌ inglôs para a Rcvista Foreign l,oli(y n.' ì23 o . 1 . , , l L t , L i r( ; i ì l c n o l : c r r a z p a r a p u b l i c a ç ã o n a R c v i s t a t s r a s i l c i r a d c C o m ó r c i o . , . . , t ? l t rI . l . , l 1 : r . , nh x . L i c l 0 t ) 1 . 2 5
  • 13. Li: r-,:,^, ::., f71Lr!.il EconômicaIntcmacionaldaUnivenidadcdeHarvard,destaca qucmuitocmbora "os dcfcnsorcsda iÌÌtegraçâoeconômicaglobalinsistam cÌn nÌantcrunÌiÌ vìsão utópjcaacercaclaprospcridade ccontltrricaque os paíscs cm doscnvoIvintcnto alcançariam.casoabrisscmsuasfrontcirasaocomercioc ao movlmcntointernacionaldc capìtais,cstaé uma promcssavazia que clcsviaa atençãoe os rccursosda-s naçõcspobrescm rclaçãoàs inovaçircsdomésticas csscnciaisà promoçãodo dcscnvoìvimcntoççonômico,, Tambémescrevendosobrcaglobalização,Aldo Ferrcr ( I927-)5afirnaquctrata-scdeum fcnômenoqucrcmetcaum problemahistórioo:"comocadapaísrcsolvco dilcmadescu descnvolvimentocÌì umrnundoglobal,paranãocairdiantede umsistemaaÌliculadocntbcnclìciodosintcresscsdaspotôncias domínzu.rtcs". Iìato ó quc as criscsno capitalismoe, por conscqüôncia,nodcscnvolvirncntodospaíscs,espccialmcntedos subdcsenvolvidos,tômlcvadoospcsquisadoresavoltarcmos scuscstudosnatentativadccxplicaro porquôdesuaexistôncia. Porém,assimcomo ocorrecom o próprio conccitocle cìsscnvolvimcnto,tambómcomascxplicaçõcsparaacxistôncia tÌascrisesnãoseoncontrauln consensogeÍal.Aliás,comobcm dizo Prol-Mazzucchcllií',.'ascriscsdocapitalismosãoumdos lcnôrncnosntaiscomplcxosc profundosda rcalidade tonlcnrporânca",daía-sváriirstc,ori:rsquctêmsurgidonatentativa tlccrplic/t-las. . l(l(ì | rn ü. cc(nÌìnlislil e pdilico aÌlcntino. [ )outor cm FaonoÌnia pcla UniversicL.rdc (1. ljl(Jl(ì Arlcs (1953), cm scu anigo: l1c..rírr y fittione: tÌe h gbbalízttcìón. ( ,rr(.r eÌrì ( rip N.,5J, cncro/1unio,199E. l r( (lrfi( o '1irllìtilsNl:Ì/Tucchelli.nÌcstÍcc Doutor em Economìapcla UNlCAMp, JJrìlr(ìr (Ìr lìa,sr! irduaçãodâ I INICAMp e dâ USp e cooÍdenadordc projctos de lI v. r q,Lçir(j( ìl)le() ctor público na Fl,.ND Atr.ln I (ontrudiçào (,ntprot csso_o t, 1tìittl r1ìx) t utt t t j (1! l cd Sào pdLrlor tjcl.Iìrasilìensc,ì 9iJ5. r j r r , ' 3 . i / i r , ) i . r ' l r v , , r t t ) : . J . ^ ) t l t t Nãosepretcnde,aqui,aprolìrndar-senodebatcdotema ,'ircsgotá-lo,masapenasaguçaracuriosidadodctodosaquelcs (ìucrcconhcccmaimportânciaequcscprcocuparncomaqucstão ,lo dcscnvolvimsntoeconônlico.Antes,porcm,clc sorem ,rl)rcscnfadasalgumasdasteoriasdccrisepropriamentcdjtas,ó rrìlx)ÌtüìtcLul.laaborúgcminicialarcspcitodeumópicodirctamente rtlrrcionadoàscrisescconômicas,qucéasuaclassiÍìcação. ClassificaçãodasCrisesEconômicas As criseseconômicascaractcrizam-seporum ciclo , r rrnôrnicoondeocorrcumaaccntuadaqucdanaprodução, l.rltrnciaclccmpresas,dcsempregocmmtssa,reduçãodesaliirios, lu(fosc prcçosctcc podemscrclassiÍìcadascm: t) endógena.s,quando relacictnadasa crises dc supcrprodução(ou subconsunto),vcnda,cródito, cspeculaçãoctc; b) exógenas,quandosuasorigcnsforem extcrnasà cconomia,corno,por cxcmplo,gucrras,dcsastrcs naturaisc cpidemias; c)c/ry'rca,s,quzrrdoocorrcmaltemadamentecompcríodos tlcprosperidadc,ouscja,sucessõcscontínuasdefascs de"augc"c fasesde"reccssão". r.l)e";truturui.s,quando a lase dc rcccssãoc mais accntuada,exigindoniudançasdcordcÍncstruturalda cconomla. Ba-sicamente,nascoonomia-scapitalistas,muitoemtxrra 1'.''r rrrrocorcrtambómexogcnamcnte,a-scrisestêmcomocausa I'rrrrr'rpala supcrprodução?,paraalgunsteóricos,ou o .(rlìr)rìsurno,paraOUtrOS. rr, ...rrrìdo sc quc a supcrTroduçãorÌãopodc scr entendidaapenascomo . . .',, LÌr rrrcrcadorias',mas sim, como destacatsElNSTEIN, uma . ',1,ltÌtì|ldtitì le (dpttuìs,parü í)squai.t0 plantta i cutlu |t,: mcnor,
  • 14. l ì J J ï . , Ì i f l','ï r :l r i 1 : t , , Í.$ iíi "{ i r i . ì f . , , , , r , , . ! i : r n a ) : r . : i , M . - . 1 . ; As Razõesda Crise Econômica SegundoKarl Marx ParzK:rrlMan acxistônciaditscriscscconômica^stcrn a vcrcoma rrracionalidadcdoproccssoprodutivocapitalista, paracle,bascadocmduasprcmissasqucfatalmcnteoconduzcrn aumacnsepermancnto. A primciradestasprcmissas,seriaacxistônciadeum grandenúmerodccapitalistascompetindocntresi,quasescm regras,qucaocokxaremmanulaturadoscmexcessonomcrcaoo acabamprovor:andoumasuperprodução.Comosbaixossalários dostrabalhadorcs,ocorrco subconsumoe,porconscqüôncia, os lucrosdos capitalistasrcduzcnr,os invcstimenìossão suspcÌìsosc acentuasco dcscmprego.Noutraprcmissa,Marx dcstacaquc,rÌmavcz cluca procluçàocapitalistanãocstaria voltadaaoatcndirnentoclasncccssicladcssociais,aoconsumo básicodapopulação,massirnàgeraçãodelucros,dependendo dosnívcisdcprcçososcapitalistasirãosemprcpreferirdestrutr suaprodução(oupartcdcla),a vcndô_lanomercado. Alóm disso,Karl Marx obscrvaquca cvoluçãodo capitalismoocasionououtrograveproblema:aacumulaçãodc capitalempoucasmãos.Cornonoprocessoprodutivoo mais Íìrrtetcndeacliminaro maislraco,ànre<lidaquco capitalismo avança,c grandca probabilicladcdc diminuir o nÍrmcrode proprictárioscaurncntaramisériaclapopulação.Ocrescimcnto da riqucza,dc um lado,c o clamisória,dooutro,levaa uma drLradouralutadeclasses.DaíMarxafinÌ1arqucaftavósdcuma rcvoluçiìosocial,o capitalismoacabariasuperadopor outro tltsordtnt pntrhtivtt nuntltul. .,;uhronsunto dus massu.spohrcs (/)críérí(..r:ts), c,on.ynno dc luut úrt tlìtt:s !l ulmL,nte pdr.$ìtismo L.entr(rlo nr.rp"-rtorá, /ìt.td.n.lt ,: Iìl lft I N. J,,rgc. r 't4t ìrttlÌsmo s<:rtì1,crgruntlc crì.çt:tld ,:conomiu . . j r ' l r / / l ( r ' , . 1 ( I : r r r r r r o .I t l R . 1 , r . 1 ,2 0 | 2 3 ijr.i'. !,'|!i ) (,.. ()lrl,',j atìr,r /()rnt sistemaprodutivomaisjusto e maisigualitáno:o modode yr.rduçãosocialista. O PcnsamentodosRcvisionistas Ao tlnal do séculoXIX e início do séculoXX, r'conomistascomoTr-rga-n-Barznowski8eRudolfHitferdinge,cntre ()utros,passarama rcvcro pensamentode Marx accrcadas frscscapitalistas.Utilizando-sedasestatísticasda época, , ()rÌstataramqueaevoluçãodocapitalismonãoconduziraos trrrbalhadoresà miséria,concluindoquco capitaÌismotiúa , ;rpacidadcdeexpandir-seilimitadamcntc. Assim,nãohaveriarcvoluçõcssociaisc paraqueo ''rrr'iulismoviessca ser implantado,scriancccssáriaa ,,'rrscicntizaçàoc aÍbrçadosmovimcntosopcrários,inclusivc r r",ìirntcaparticipaçàonasclciçòcs. O SistemaseReproduzindoAutomaticamente Pode-scdizer quc o sistemasc rcproduzindo .lrLt()rÌraticamentcóumatraduçãodoluissez-fãire,palavradc ,'r,li:rlmuitoutilizadapclosÍìsiocratase quccvoluiupara<r Irltlrlisnrocconômico.Istosignifica<.lizcrquedeveexistiramais rlrslvlrlulibcrdadedc produçãoe comcrcializaçãodc ||r'rÌlrdonas,scnìqualqucrespéciedc intcrvcnçãodo trstado, t.r (lucacconol.r.Ìiaéregidaporlcisunivcrsaisc imutiiveis.Scm I rìlcrvcnçãodo lìstadoe scmaprcssãodcgntpossociais,o rr,hVi(Ìuovairealizarsuatendôncianatualdealcançaromáximo ,l, lucrooomo minimodeesfcrrco.r0 '.1(lìrrl lugan Baranovski(lll65-1919),ccononìisrarusso,lcóricoda crisc |, L,l,,l1IliÌÍcrding(1877-1941),ccononÌislacpoliticonìaÍxistaaìcn1ão. ! ,/,/tJC(lllUI-l.l c SHAÌKII, Anu,ar.[,/m.,ìntrc.luçãoà hìstórja las '.i,,l(||ì.t" llnsarosFEE l,onoAÌegrc: 198J. ) 9
  • 15. ' ; ) !, i[.]Lir r..r..,fi..i vL.dt. A escolaeconômicamarginalista,qucsurgiuapartir dc 1870,vcio a reforçarasidéiasliberais "iarrl"ui d" ir.,"o srstemadeconcorrênciapcrlcitaé funclamcntalparuo :;ìrt"_u capitnlista. Emboradivcrgindonafomracontoo valordosbcnse cstabelccidotantouma,qrantooutrìacscola,afinnaainexistôncia de criseseconômicas,admitidasapcnascomoacitlcntesou conseqüônciadcerros,pois,cmrazãodoprincípiodecquilíbrio automáticonacconomiacapitalista,o mcrcaclose "naur."gunaturalmentedt:equilibrararclaçãooferta/clemanda,impe.1ìnão o surgÌmcntodasuperproduçãou. Na rcalidadc,ascriscscconômicasqucsurgiramno sistcrnacapitalista,principalmcntea vividaapartirdc I929, rcvclarama fragilidadodasformulaçõcslibcraisclássicase marginalistas,dandoorigemàsnova-stcoriasdcscnvolvidaspor JohnMaynardKeyncs. A TeoriaKcynesianadeSupcraçãoda Crise A CrandcDcprcssão,quctcveseu iníciocm 1929,l.oi arnalorprovadoquantoeracquivocadaatconalibcralclá.ssicaD, irr)cntendcrascriscscomosituaçòcstcnrporárias.simples "ujrrstcsdc mcrcado".Surge,cntão,o econontistainglôsJohn l]:ll]i" ,l'll" )n*l.otiução quantloháumcxccssocìcprociuçàoenìrcÌaçãoàLIr'|ììIII|(IiI. tslo ó, o núntcro clc mcrcado , ìc(ìrs,,,ìììdorcs ","".;,0,;r,';:::ï:i:.:ï i:iïJ:: :J,Xï:llT:Lrlì.rl)r()(llrçaro.como na agriculturat :::i::tìiìi:;ìt;'ï: j*ïl*ïx::#,i"ïtffiïïïïiïïïï*,ïï.J:; l;:l:l ',. ,' '" . *,,,. sciÌÍìnì.Ìarqucacconomracncontm,scrlianrcrlcumasituaçào .. ,lcr,r(ie^(lrìrÌrSnÌtlhc D.ì.i{ilì irrr(i,rrr(ìrrrìL)rrrrirÌÌ(, p"ur"n,"n,n Iit ""llttrrlo' fundadoresda escolaclássica, (iÌ;[n 9.]r,r(ì (lr, ()i'e i(r a.trçi/ r/.)lrlr ,laynardKeynes(1883-1946),comumaséricdeartigoseliwos Ìruscando,comsuasteorias,salvaro oapitalismo<ladepressão ( tÌìqueseenconfava. ParaKelmes,aÍaltadeinvsstimcntosdoscapitalistas , rplicariaaexistênciadascriscs,umavczquc,diantcdaÍ.altadc rrrclhorcspcrspcctivasde lucros,oscapitalistasprcfeririam rlrnrrdarscu dinheirodo quê cmpregá-lona aquisiçãode ,r;uipamentos(bcnsdccapital),naproduçãoounoseuaurnento. Comafaltadedemandaefctiva(poucoseramosque trnÌtrnrcondiçòesdea<Jquiúalgumacoisa),Keyncssugcriuque ,' I stadodevcriaintcrvirnomcrcado,assumindoa funcãode ,l(rìlltndarpr0dutos. Além disso,parasuperara crise,o Estadodevcria 'rrrt slrrcmglanclcsobraspúbJiczt^s,delonnaacmprcgargranclcs ' ,,rrringcntesdedcscmprcgados,pois,dcstahrmra,ademanda r' r(ierraaaumentareo sctorprivadovoltariaarespirar. O SistcmaIncapazdeseAuto-Expandir Paracxpliciuo capitalismocomosendoincapzrzdcse ',rr{ìepandir pode-serccorrcràstcoriasdo subconsumo. , r.Lrr(loasquaiso subconsumoé umasituaçãoclemcrcaclo. ;,r,1rxlcserconjunturaloucstrutr.lral,ondecxistembaixosníveis l, Írr,rr'Lrrrcomrelaçãoà oÍèdadc bensproduzidos.podc .' (ìrr( rerììcítsosisolados,mas,também,delormagencmlizada, ,:, r,r ì(l(rtodaacconomiaeconiìgurandoaexistônciadc uma . ' r ,,.r't rt1ôtììiça. () subconsumoóurnatendônciahistórica,decorrentc .i ' , ,,rr:rrrnolirrritadodcgrandcpartedapopulaçãoemrelação , .,,rrrrrrrllrçÌurriariquezacdaproduçãonasmãosdeumnúmcro . .,.1.r r'./rÌìcrìordccapitalistâs,implicandocmumatendônciaà t,'ÌrlÌ'Ír,/ilçiì(ìr'clativados assalariados,causadoou nclo 3 ì
  • 16. i 1 t Ì i i , ì J ì { , , | : r Lr.i t . r . , . a r - . : : r ìü r . , r : l ,j dcscmprego(geradopeloaumcntodocapitâlconstante)oupela concentraçãodariquezagcralproduzida.ìl Ao concchcra funçaoconsumoou propensãoa consumrr,Kcyncso fczparadctcminarapartedarendaqueé clcspendidaernconsumo.Scguncloelc,ototalqucunlasocicdadc gastacmconsumovaidcpcndcrdomontantcdesuarencla;tlc ván:rscircunstância^sobjctiva-s,comoiu variaçõesnasunidadcs dcsalários,o nívcleadistribuiçãodatributaçãoc oscontroles governamentals;c, também,das necessidadessubjctiva", inclinaçõespsicológicasehábitosclosindivíduosqucco_pOem essasociedadc. O SistcntacomoRcproduçãoAuto_Limitadora O quernolhorcxplicatrsistslll;111pitiìlistxtcndoasua rcp()drÌçãoauto-linritadonr,óarelaçãocxistcntccntreossalários c oslucnrs.Comoopnncipalolljctivodcumacrnpresacapitalista ó gcrarlucroparaseusproprictárìos,rociasassuasdccisões sobreoquô,quantos comoproduzirlcvamcmconsidcraçãoo aumcntodolucrosobrcocapitalinvestido.Aliás,acssercspcito, dcvc scr rcssaltadoquc as cscolaseconômicasclássica, ncoclássicae marginalistaraconsidcramo lucrocomouma rcmuncraçãoda capacidadccmpresarialou do seucapital produtivo,cncluantoqueosntarxistasconsidcramo lucrouma lìrnraclcmaniÍbstaçãodamais_valia. Um dosgrandcsproblcmas,entrctanto,c aíresultar rrosistcnracapitalistacornorcpruluçãoauto_limitadora,óqueo Irrcro nrantónrumarelaçãocomplexacomo salário.O.uiá.io ' 1/./,/.1;(( I it.LI. ì985. ,, n .:::,,, c(rì|latÌììcaclássicarcprcscntacla,entreoLrtros,por Adam Smith cÍ)rrr Lilìrtrrrdrr:( iìfl IcÌìscr. WilliarnJcvonsc I_é* 4,rÌ;*, ."p;.;nì;;;; "c:t ol,rncocìiissrcr;c a cscolarnarginatrsrarcprescntadapor AIfrcd MarshalÌ liiìlìrÌrlliLwcrk.()n WicscÍe pirrcl{) l; ír.3iì1,r1:ì:r?a.rrr. |) aÌ:irl,:,!r;.r: ,lelìnco podcraquisitivodamaioriadapopulação.Quandoo 'rrllirioaumcnta,aumcntaa demandapor bcnse serviços, t'.rrnitindoàs cmpresas,principalmcnteas quc produzem rrrçr'catìoriasde consumocÌn nÌassa(ondcos assalariados ,('rìccÍìtramosseusgastos),proscrvarsuasmargcnsdelucro. t.)rlrndoháumarcduçãonossalários,oscustosdascmprcsas I.uì)l)cmreduzcm,masoeventualaumentonamargcmdeluoro gr,,rlcserlacilmcntcanuladopcla conseqücntereduçãodo ((ìrìsllrÌÌoe, assim,também das suasvcndase das suas 1'r,,tlLrções.ri Uma vcz abordadosalgunstópicosa respcitodas r,(ìrrirsdecriscdosistcmacapitalista,cliantedaimportânciaquc r.r rnrcmnocontextododcscnvolvimcntosócio-econômicodc ,1'r.rIrlrrcrnação,oscstudosvoltam-scagora,aumontcndimento .,rrr,iriocìasprincipaistcoriasdodcscnvolvimcntocconômico, t,,rrrrpalmcnteasqucscreÍ'ercnràsconcepçôcsdc Kaleckic '1,tììurnpctcr,no âmbitogcral,àsdaCcpal,paraaArnórica Lrlrìrr,iìlómdc umarápidaintroduçãoà recentctcoriadcr 'l.( rìolvimcntosustcnúvel,cujarnclhorinquiriçãoódignadc 'l,r('erìtrçãoà partc,tal suaimportânciaparaojá chamado rr,rr qjg5cny6lyiÍn9ft6". ! / / Ì " l l Í Í l l l O a < l 3
  • 17. . i . r i a ^ r : r . i . . ) - ; . , i . . r ì r i 1 i r , . , j t _ l 4.Tcoriasdo DesenvolvimcntoEconômico ,tJ rt1 ,l ] --J .i;ë .ift ;;li Gil.sonBatistu de O/iveira Rogërio Koscìanski TìLJo final tlo scculoXIX atémcadostla <lócadade 1940,maispreocupadoscom a análiseclocquilíbrioà cuno prazodaeconomia,oscconomistlsvoltaramseusesfudosàs tcoriasdadcmandado consumidor,docquilibrioda, ".p."r^,dadistrìbuiçãodarcncla,daaÌocaçãodcrecursos,au "naiir"doscicloseconômicoseclocmprego. Porém,contoapartirdaScgundaGucra Mundialas ÌÌaçÒcspassaranta prcocupar-socaclavcz mais com scu progrcssocconôn.tico.taiscstuclosscvoltaramtambérnparaos problcmasdocrcscimcntoc tlcsenvolvimcntocconômico. . Daí a importânciadc conhccer_sc,aindaque sucinlamcntc,algumasílaspnncipaisteoriasdodcscnvot.ri,rr"rrtu cconômico. A ConcepçãoKaleckianaeos f)eterminantesdo Dcscnvolvimento Michal Kalcckil, crr.rscuscstudos,coÌocacomo prirrcipaisdctcnninantesparaocÌcscnvolvimcnto:o invcstimcnto ((lrrctoouporcÌÌlprcstimo),o aÍìuxodc capitaiscxtcrnos,as e'.rporlaçircs,o consumodoscapitalistaseosgastosdogovemo. I irr;tctc.tiÌlìtr)(ì(-(ìnsumodoscapitalistasquantoosgastosdo tlo'(ìr-roeascxpoúaçõesdcpenderãodoníveldeinvcstimcnto. Iro ní,,c|rlcìrrvcstimcnto,porsuavcz,tundamcntalebasede t rrlrirlKrl(f k| ( I t99- |970).econonrisrepolonôs,Lrmdospioneirosdacrític.sr1(rìr;ilrrirrì(lo1rrl.rÌrarìornargrnalisnro.Rclc."nciolr"ó.i.n: ,i" S<tir;, ,üiì';..lctr/)r',,,Ldlrl,krÌtoLt.)nòüúo.5 ed.SàoI,aLrlo: AtÌiÌ.,ZUU5.n fìO " iZì. : 1 4 : r;r!). qril)ri, r,.ei_)l,v./. ll.iì.,r/ rlj.r .,r'.t(rì1iìçãoparaoprocessodt:dcsenvolvimcnto,depcnderá ,l," rr.eursosprópriosdasemprcsas,do nívcldoslucros,da , .rrrrrçr'ioilocstoquedecapitalfixo c daobtençãodecróclitos ,ìtL.llì(ìsou cxÌemos. Kalcckiapontaqucaqucstãodo invcstimentoó um l,,' r'rrrìdcsprobÌemasa serenfrcntadopelascconomiascm 'l' .,trrr olvrmcnto.Comoadccisãodoinvcstirétlocapitalistac 1.,'r,lLlnisdclaestáo dcscjode obtcnçãodemaioreslucros, t'.r.rirìrÌìcntarseusinvestimentose,por conscqüència,seus iu,rrrs.o capitalistarecorrcaosseusprópriosrecursosou a . rrrprtrstilrrosbanoários.E,comocmgeralquandoutilizaseus t',,'lìrr()sÍccursosasuacapacidadedeinvcstirémenordoquc '.1,r,l.rirblidaatravósdousodecréditos,o capitalistatendea ',,|,(.r erÌìpréstimosintcmosouextemosparaseusinvcstimentos. rr ,rlrrlrrtlucvaiserealizando,o invcstimcntocriaumarentla; . .rr(rì(Lìgcraráumapoupança,qucpor suavczservirádc ,trtì,'rteI)ârao pagamentodo emprcstimoutilizadono r,!,r ì' riuì)eÌìtodoinvestimonto.Poroutrolado,paíedcssanova ', ',,1.rr:cradanãoscráutilizadancmcm consumo,nemcm |, Ii..Irìì('rìt() dc dívidas,mas em aplicaçõesfinanceirasou ! t. '.rr()rlucsctranslormarãogmnovosempréstimosbancários ., ir.r,Irrirrcalizaçãodcoutrosinvcstimentos.2 Nrrconcepçãokaleckiana,o afluxode capitais . .'. r rrì. provcnicntesdcdoações,invcstimentostliretosou '',I.r(rrrìì()s.tambérnó impoÌtantcparaascconomiascm , . rr'.r'lr rrnl'rto.Comononnalmcntcasdoaçõcstlospaíscs ,i,,'. .r(,poltrcssãoirrclcvantesc osinvestimentosdiretos, .r'rrrrrlrrnìo n)cramentccspeculativosmuitasvczessão .1,'.r riìrìir(l()5piìrasctoresdacconomiaqucpoucocontribuem l.',.' (ì ,l(.erìvolvimcnto,os cmpréstimoscxtemosacabam ', t',t ., ri ì(loLltÌìaopçãoparaodcscnvolvirnento,aindaque, . . , . ' ' 0 . t ) | ( ) a 1 2 4 :15
  • 18. € !1 . .., , | .!f., i. .r!Íì:rj ,1r.ìii.l cm gcral,causcmdcscquilíbriosno balançodepagamentos (quandodcsuasamortizaçõcsoudepagamentodejio"s). Assim, paraascconomiasem descnvolvimento,ncm scmpreserão cÍìcicntespoÌíticasgovemamcntais,-1ucproibamrclncssasdc lucrosououtrasÍìrrmasderestriçõcs,poìsvãodecn.ont o ou cspíritocapìtalista,inibindoo aÍluxodccapitaiscxtcmos.r Tambémascxportaçõcs,prìncipalmcntcdeprodutos manulatumdos,sãoimpoltântesparaodcsenvoÌvirncntà,ei. que ajudamnaminimizaçãodosproblcmasclcdcsequilíbriono balançodepagamcntos,causadospcloscmpróstimàscrtc*o". Corno,porém,ospaísespobrcsnãocontrolarnos mercados exrcmos!prcclsamaumcntara suacompctitividadeparaque possíÌmaumentartambémas suascxportaçõcs.paratanto, dcvcrãomelhoraraqualidaclctlosscLrsproclutos,apr"r"nt"nào h r t v t t 5 , / , ' . ç 7 g 4 re r c d u z i n d ( ì r , s c u s t ( ) s i n t L , n ì , ì , . , ì , . n , . , . . , , , , , - ^^ . . . assim,acrquirirão,,,;,,;";;;.ï:t;;jiï;fiJiïjïHiï,l.ìa cxpansãodcscusmcrcadosoxtcnros.l OutroimportantedctcnninantcclcdcscnvoÌvir.Ì.ìcntona conccpçãokalcckiana.óo consumodoscapitaÌistas,quedepende dirctamcntcdasuadccisãotlc rnvcstrrounàonoaumentoda suaprodução.Nãotcndoumatrativomaiornoinvcstimentocnr novosbcnsdccapital qucrscjaaobtcnçãodcIucru.,r]uiura. aoinvésclcconsunrir,cxpantlindosuacapacidacicp.,,auiiuo c,porconsccltiôncia,aolèrtatlccmprcgo,amassasalarials o rrir,eldcrcnda,o capitalistadaníoutrosdirccionantentosàssuas t'r'cnÌuaissobras.que podcrásor,por cxemplo.o mcrcadu llrlrccir-o.o mcrcadoirnobiliárioou o consumocrnbens srrpcrlÌrros.. l,inalmcntc,osgastosdoGovcrnocmobrasdcinfra_ cstnllllriìsoLlcÌìtbcnsdcconsumo,clescìcqucfinanciadospor l l l , r r l s ( ) t r l . , - ì 0 { ) s .l ì I 1 6 : Ì 1 5 0 : 4 , , ..lrr,,'quc nàogereminflação.vào elevaro nírcl de (tr ÌÌcntosmtcmose,Jxtrconseqüência,tambémgcrarãouma rrtrrrpiríidadercnda.Alérndisso,segundoKalecki,oslucros ' ' ' , rrPitalistas,o nívelde cmpregoe de salários,tambcm 1',rr,lcnrdodóficitorçamentáriodogovemo.6 À DinâmicaSchumpctcrianado Desenvolvimento Nosseusestudossobreodescnvolvimcntocconômico, t.' .,plr loisSchumpetcrdcstacaqueenquantoosfatoresde 1'r,',ìrrçìotrabalho,recursosnaturaise meiosde produção ,,, uIrrzrtlos(suadcfiniçãoparao capital)sãoosdetcrminantcs ' ' rtseirncntocconômico,os fatorestócnicose sociais, t*'rr'rircispcloscleitosdcumamudançatecnológicac social, ,', ,' (letcrminantcsdo dcscnvolvimcntoou <ìacvolução , ì | i | I I ì l C i t . I)cf'endeSchumpcterquc o desenvolvimcnto ,,r,'rrrreopodcscrcntcndidocomoumproccssodemudança . ',,,1,'rqrtu11cmdoporcincoinovaçõcs,cadaqualaprcscntando ,,, ,'porlLrnidadcdo lucro,mediantca atuaçãodirctado ,.rl'r,r||l()sobrca-smesmas.Iissascincoinovaçõestecnológicas r., .r)rìlro(hrçãodcumnovobemoupro<lutonomcrcado;b) ,i,,,lu'ir()tlc um novométodoou proocssoprodutivo;c) ' .,||rIr,r{lcrnììnovomercado;d)descobertadeumanovaI'onte ,,Ì.'r(rit l)rinla;c) rnudançasnaorganizaçãodc qualquer , 1 . , , t | | , 1 rr tlinârlicaschumpeterianadc desenvolvimcnto ' ',rì,IrÌ|rr'o.outroselcmcntosmercocmdestaque.É o casodo , !t,'( .r r(ìrrrovador,docapital(enquantofatordeprodução)c t - . . r r ' i l t l r r 'l i',1 lrna littrìus Jo dcs(nnlvìncnto econômico. Lcd. Rio de , 1 . , , 1i . . l L ) 1 2 p . 9 2 a 1 0 6 ; c S C I I U M P L T I I R , J . A . T e o t ì d d o ' , , ' , t t , , , , , ' t ) t ì ( t ) S ã o l ) l u Ì o : Ì : d i r o r a  b r ì 1 ,I 9 8 2 . O s t s c o n o m i s t a s . 3 /
  • 19. r) Ê. :Íì:r-.ir I ^,rr_,r.lrr Na sua tcoria, quando trata dos ciclt_rs cconômicos,Schumpetcrdestacaque,dcum lado,háumciclo cconômicopróspero,ondea inovaçàotccnológieatcmsua produçãoimitada,gerandomaiorcsinvcstimcntoJecapitalna e-conomtac,porconscqiiôncia.lunìcntJndo()níveldccmprcgo. Essalascde prospcridaclepodeprolongar_."a ,n"aiJuli",diantcda existênciade direrrosoc patcntc,os inovadorL.s consegucmmantcrclevadosporntaistcmpoospreçosdcseus produtos8. Dc outrolado,háumcicloeconômicorecessivo,onde a inovaçãotecnológicaou asmodificaçÕcsintroduzidasnos produtosantigossãoabsorvidasintcgralmcntcpclo,o"r"uau, gcncraÌizandoo seuconsumoc dcixandodcselconstituircm inovaçiìo.Como isso lcva ao cmprcsarroa rcduzirscus invcslimcntosnaproduçãoc, tambónt,a rccluzira oÍ-crtade cnrprcgos!porconscqüônciaháumarcdLrçãonatlcmanrlapor bcnsc scliços, lcvandoaccor rcccssão.Apcnasouunoonouulïïil.rtiïïffi fiïT.ï*tnovaçõestccnológicasingressarcmno mercaclohavcráa rctomadadocrescimentoeccssarácsscperíodorcccssivo. . Num aspcctogcral,datlinâmicaschurnpetcrianadc dcscnvolvimento,deprccndc_sc,portanto,quc a cconomia capitaJistaclueimplcmentaum maiornúmeroclcrr;"n*; tccnológicasreúnegmndcspossibilicladcstlevir atier"nuot'u* scnrais.IssoporquccolÌro aurì]cntodosinvcstirncnto.A.aofiál rr .lcntìôncia ó a dc quchaja,poroutrolatlo,unraumcntàn::()|ertr(lccÌÌìprcgo,narcndac nacconorniacornoumtodo_ ,,,1:'l]]::,:: sr.lìürììtcrcr.osdìrcirosdcpaÌcnlcÌanrbéÌnscrcnrirnponanrcspara (ì (ÌrctÌ() jtÌìcÌìÌL).p(ìisrtuam conì(ì 1,cs,.isasLr,csc,r,,,",,",,-ì "" nì..Ìoì]iïïì:lj::::ïj[,ïJ,ï *'.' "" !7i,!r irrIer:ì.l-è r)r fèrir i,r:.iyrlriirÌ ACEPAL eo DesenvolvimentodaAméricaLatina fìriadapelasNaçõesUnidas,logo apóso fim da .,',urì(Lr(ìuenaMundial,contoobjetivodcrmplementarestudos i,r, lì()ssibilitasscmo desenvolvimcntolatino-americanoc . .rrrlrenho,a ComissãoEconômicaparaaÂméricaLatinae { .rìlìe CEPALtcvea suabasetcóricainicialcentradano 1,.rrr;rnrcntodcRaulPrcbisch( 1901-1986),entãoPresidcnte ,1,'IJrrrcoCentraldaArgcntina. Prcbischcriticavaatcoriadâsvantagenscomparativas ,1,l):rritlRicardo,pois,paracle,sedcpcndcsscdclaaAmérica I .,rIr.reontinuìriaexgrrtiurdoapenasalimentosematérias-pnrnas . rrlì(ìttandoprodutosmanufaturados,deteriorandocadavez ',,,r. .'rrrrsrclaçõcsdctroca.Dcfcndeu,então,quco idcalseria i.,,,, lìiriscspìcrifôricosincorlorassem,atravósdasimportaçõcs, , ,,, rr,'krgilprodutivadospaíscsdesonvolvidos. Ir,utilizando-sedateoriadosciclosparacxplicaras ,. l.rqr'rcs1fctr6çn,prcbischobselou que,numafàrerercendente, .'. I'r..rrscarcndasobemnospaíscsdcscnvolvidos,aumcntando r,1,rrrrrrtluintcmacionalporalimentosc matérias-primas,quo ,. n, ,rsinì,os scuspreçoselovados.Ao final dcssay'lse t . , , t t l ( t t t c .o s p r e ç o sc o m e ç a ma c a i r c o s p a í s c s ',t"l,sr'rrvolvidosnãoconseguemrcduzirasuaofèr1anamcsma ' 1,,'l(fir(lcNessar/irsec/escandente,ontlchátrmarcduçãoda '!,rrr.rrrtllrcxtcrnapor alimentosc matórias-primasc, . ,i .'(luerìÌcrneÌìtc,unlareduçãotambémt.lospreços,aofcrta ,r'rr,,,lir(l(ìspiìíscsperiÍëricosnãoconscgucscrcduzirnamesma 1.rr,p.1çli1r.Icvandoosprcçosdeseusprodutosaindamaispara ..Icrrrdisso,ctxnoosprcçosprimáriossemprctcndem r . ,rlr( ()rì)rcluçãoaosprcçosdospro<.lutosindustrializados, l. l, f(l(. clLrcnão rcstariaoutraaÌtcmativaaospaisesom .L,, rn. lr rnrcrìlr)scnãoadcindustrializar-se.diversificandoseus ait)
  • 20. " r . i " . o i : : : r . , , : r r _ 1 . r , . . - r . j ÍÌlcrcadoscxtcmos.ll essaindustrializaçào,paraprcbischúnisa krrmadedcsenvolvimento,somcnteseriapossívclatravésda substituiçãodc importações,pois,destaÍ.orma,podcriamser absorvidosmcrczrdosjá cxistcntesp:rraprodutosospccíÍìcos., com essepcnsamentoclcintlustrializaçãoquo PrcbischcstabclcccuÌÌÍnaestratégiaclcdcscnvolvimcnt,,puâ u AméricaLatina,baseadacn consumosupérfl".,n.,"",o"ì,ï:ltïJ"'ffi;,Jlffi::: j,: mcdiantca imposiçãodc tarilasel"uu,lus. d" l;id;, qu.mhtaüvasasimportaçõcs;(ii) incentivoaoingrcssoclecapitais cxtemos,principalmentenaÍòrmadecmpróstimosdogouÀo ugovcnto,a fimdcaumcntarosinvestimcntos,principalmenteos direcionadosàinfra-cstnúurabásica;(iii)rcalização,l.."fo*u acrária,conro objctivotlc aumcntara ofèrtadc alimcntose matcrias-primasagrícolasc, tambónr,a dcrnanclapo. b"n,, industriais,diantctlacrpansãodomc.catJointcmo;e1ir;,;;. l:ïl:i-,ação doEstadonacaptÍìçãoclcrccursosc nairnplantação oclnniì-cstruhrras,comocnergia,transpoftcs,comuÌìicaçõcsctc. Iìm qucpescascríticasdetodaor,l"rlrqr" ,u.giro.r àcstratégiadc industrializaçãodcÍòndidaporprcbìsch,,,ïO;;; dadócadadc 1950,osoligop(rliospassaramaproduzircmcscala tnundial,Isvandoaumanovadivisãc,intemacìonaltlo_"U.ìfr"'" aabcrturadoÌììcrcaclointcmodcmuìtospaíscssubdcscnvolvidos panrcnìprcsasmultinacionais,culntiruuttiocomaajuú amcricana 'u.a a ind.strializaçãodaArnórical-atina,noiniciodadécada rle I9(r0.rr ( )l lA, l(X)5.p ì5í,a lí,-1 (,,r,r(tor SOljl?, 2005,p.l5tj , /(ìrlürr(Jr.por aqrrclcsc(Ììlriiriosao rlcscnvolrintcnlodaspcriiìrìes:de :;l:l':l:]]l:,illjl,'l'l::'lr)s ài)rì.qerquia..srL'ìr'(Fcxpo.,rdora;dccsqu".,ì,.nncionui,, :1, :1, . :n.t,,,.,..n,.,,,.,i.i,,,;:;;;..ì;;:i:ïr i r r c r t r r sr r , r c r o n l r r s .( l a c c n l c n d i a m r ' d ' Ë r d r r u sc a p ì l a lc d e [ì cstrategìa con]o unì pÌancjanÌcntog L ì r c rr ì i l n r r n t r tf ( ì rd c n ì a i s o v i ú tj c o Ì Í)iìSOIrlA. 1005,p 2í)0a 2()t : t . t , : . , t , , i ; r)(Ì. li.lr.r inr r,lÌ.,r) l)íriJ, ;.rlt O DesenvolvimentoSustentável Oconccitodedesenvolvimentosustentívelcomeçaa ,,,,nslruídojánofinaldosanos1960,iníciodosanos1970,a 'Írr (leurnapreocupaçãornundialcomrelaçãoaosgravos ,,'lrl1slln,rambientaisc sociaisqueassolavamo plancta, 1r,rr1r1;1{sqpor um descontroladodesejodc crescimcntoe l, ..,1olvimentocconômico,especialmentcpor patc tlas , Í.rì(l(spotênciasmundiais,mcdianteumautilizaçãoirracional t' !(,.rrsosnahfaisedccncrgiaedamaximizaçãodcmão-dc- 't'r.r.rrrzÌodeumacrcscenteondadedescmprcgo. Assim,cm 1969,alarmadospor um cenário "rrr,lrrldccrcscentedcgradaçãoambientaleprolifcraçàoda :, , rir r (ìocaossocial,cicntistasdcrenomcclaboraranrum ,,,rìr'slo.o B/ncprint,s./òrSurvival,chamandoaatcnçãopara lrt, 1lcqus o futuroda hurnanidadcestavascriamcntc I>oucotcmpodepois,cm 1972,o Clubede Roma, ,',,.r,'rillrrrizaçãonão-governamcntalformadaporcicntistas, ',!,l((luilsccn.ìprcsáriosqucscrcuniram,lideradosporDcnnis lL.rrlorvsr{,paradiscutira questãoda prcservaçãodos .. ,rr'.osnaturaisdoplancta,publicouaobra"Os l-imitesdo ,'. .,rrrrtnto"(I7leIìmilstogrovtth),apontando,basicamcntc, , , rÌr.r';1111{gsqsestõcsqucdcveriamsersolucionadaspara , .. .r,.Lrslentabilidadcpudcssescralcançada:(i) controlcdcr , ..rrrì.rìr()populacional;(ii)controledocrcscimentoindustrial; lìl:i !,1k_ | .1.O ptohlctni lo tlesentolvìmenlosustL,httiIcl_ln: " rt Il.( l(ivis.(Org).Dcsenw)lyinentoc nutureze;e.etudospara umo L.i. ,ttrttttir.l SãoPaulo: (lorle/; lìecilt : lrundaçãoJoaquimNabuco. ,r . rL,rlrÌìr rstração(M.l.T) c cspcciâÌìstaem polirrcaambienlal .,.,,',r.L . sendodoutorhonoráÍioemtrêslrniversidadcsdaEuropa,Dennìs 1'r,'ltssordcAdrlinislraçàodc Sistemasc dirctoÍdo lnstitulopara , ' , , l r r r s i r d c ( ' i é n c i a S r l c i a l n a U n i v e r s i d a d c d e N c w l l a n ì p s h i r c . 4
  • 21. i-_,. i:-ìi.r i1,.ì.r,il l']iÌ:ïïl"l*"'" da.produçãodeatimentosc(iv)ocssotâmcntocrosrccursosnaturais.r5 Emabrilde |987,aComissãoMundialsobrcMcio-Ambicntec Dcscnvolvinìento(CMMAD)r6,aprcscntou :: :]i::::11:: 9os probrcnrasambicntaismundiais.;il;; ::ï:^:::,:i,':'"'mcnro cconômicolosscintcgral ;r";;:r*. ambientaisr7,dantloorigem,entâ.,a" "h"_"d;ï;;;ffi;;sustcntávcÌ,qucpelaprópriadcfìniçãodaCMMAD,4;il;queatendeàsnecessidadesdospresentcssemcomprometcra :::::::]l::::,." "s gcraçõesfuturassarìsrazeremsu",p,op.,, necossrdades" E,a partirdaí,con.robcmo colocaCaporali,","o lonccitldc dcscnvolvintcntoccontìmicopassouasolrcrum ' l1ÍrAI)OWS.t)cnnist..,MI,AI)OWl triilr",ur.vr,,,,,,",i,,,"::,;;;';;:::;,.ti:,'::"llill, oo),,1,.':, Í Br,ilRr,NS, t:thn o.rito,tt ttahtm,^i,i,;,. ;;,:;i^''t:;''"'",,::;;:i:;:::,:iri:r'^ha dt,Ronu '( riadaerDl9lì3pcÌaAsscrlbléia(ì :;111ilil1,,,a.rn,,r"ì.ì;ìil: l;l.i::ï:iliïll.J;ffiì,ïflïi;j,[ï,il.1.j:ï]onjcrìr'os:(ì) rccxaminaras qucskìcscÍíticas rclali'as "" .,rJ;:;;;;ï;;.,rclorrÌìulilndoproposlasrcalisticasotl ..unp",,çaolu,".no.;,;;,,,;,,;;;ììïïiÏ:ordrt lasr(iì) rrropornovasforDìasoe ,",,'.,jn,,n,.a^ì,iu,;;;i:à::iiliïï:lïl::ìlJï:::;lïïi:ïï,i:,ï:,.untprcsas, rnslitutos c govenlo! uÌÌl 'i,:_ï,l::,1,,r..:."u'""-",,",iì,,;: ;lïìl:ïïiìï:' ï,iï;:i,iïl,ïlì: ,ìr,l'"1,"_: r)csc'r.olvimcnro.Notnt /i rur.._,,,, u,, ìi..Lì,"ï.ì :'nlir urìrtaçÌo(ìctúlioVÌrgas.2.cd.,1991. tssc scnriclo,concluia(.Ml1Âl):. l':'l:,:l.,ccoÌo*iânìou,n",,","n.,ï"',ìili'l]ïl;:llï.'1ï:ï:liiïï:ï,ïlìi r i r i Ì l ( ìÌ n ì D o f t l L n l c p i L r aq u e r h u n r a n ì r ì ì:,ì::11,,,,,,,",";,;;ì;;,;,t::;::";:iï:,1:,;,jï,;,,ï:i:ll.;:;;::i:;ï':rf'trtrÌt (r5.rìì()s(i ptra prolcgor o rnci ,,l l, . ,,..,, .,,,",,,,,,,,,riiïï'i:|",J;iì;';] n ",',r.'rìro'(s,.rc , ", :;,il'l.li',1:l;ïìlìï:':l' 4c'rr(('|)'|.ri"'"ri';p.r:r,,Mr;c t,,:,,,,,,,ì,,,;,',t,.,:,;:';ì,,:;i:l::,,1;ii,ïìlìii;lìii:ll:ì il::li I l,* ilr I L.orrorn,,,l,otírica.r)escnvoÌvirr"".r,.r"O",i.o. l:ir,,.úïï, ì , ì r , , 1 ,l r r . r. . I r r l r l r ü t r r , . .{ , c r r n r t jd l I J ìll::,,1,i.;,,,;;,;,.,i;ìi.,,;:f,:ìj";:,t;;llt::,t,i:ìï:,ì;ì::,,,1;: l.,'*, ,. ,t..-.:rl" t;lir Bt:t.,t.)ti. a r--'t) l)tqrtrrt:n " ìr(rì()proccssoderevisão[...]o qucproduziqcomoproduzir, t..r.r(llrctnproduzir,tomam-sequestões-chavcqucdevemfazer 1,rrtr'ilc todoproccssodegcstaçãocloprojetoseconômicos. l), rilÌrosum ambicntegcridopelo conccitoestrcitode 't i rì1)lvimentocconômicoparainiciaracxploraçãodoconceito 'Ì,.r irÌÌpÌodcdesenvolvimcntosustenúvel". L J
  • 22. . , . I , r , . : , r r i - : . : , j r ì . r ì 5.O Novo paradigmaTecnológico c o DcsenvolvimentoEconômico Rt Aitì,t K, ttt.i,uttki ô <Ìundu no tl.to l9li()dclllgrUrr.rcgratìdcüris(no srstcÌÌ.ÌarrÌdustrialdomundo ociticntaleà razãodo ".";;;; :l::ï::::::, u" inclústriajaponcsa,f.icoucvidentc " ;;;;;;oDSolctoestavamo fordismoJc o taylorismtf,m"nor;p-Jìrluì c cficicntcs.quco moclclotoyotista.japonôs,. I)iantedcsscobsolcti fordistac t.yloris,u, " r,.r"i., "u,tt'o dosnloclclosdc proclução r".."i*,n",<,ruçan-rn-.r;:;,ìi;fi ::ï;:11ïi:.ï::ï:ï:."i: .:l::::L:ìi 1,""' u":ócLrìoXrX peroirrilusrrialrìorlcanìcÍicanocnrvri)rd.co conJLrnrodc nìctodosdc rrrcionalìz que uÌÌÌr cnìprcsadcvc clcdicar." .Ï:lf.,u"" nuuttu.basca(lono principiodc c,to c a nì,,',rÌìaprortutivitradc.*", ïìi;]) " ili rrrtJrrri'i'ht(rrtl'r"ÌÌì,Drnro ,,i,',:,,,,,"r,,,,.,,,.;.,,r,,,,,,,,',ì,;,i,i]l;,lj,,liiljirl:;:,1:;.;:;;,;].i:l;1.:;rtrusrr t o ntunlo & !lt rtv ucíìo in, ili:lïilìÍffi";":'t:"';"'i':':':':":'::::":;"''ïrj":;ïj';ïï';:"'i'Ïiìlilì,,1ï3,Ì I l . , h , , r : , , 1 , ,p . 1 , , . . r , - , . . n h e r r Jr r . . r r c . . r . ' , r ', r ' r . , , 1 ,1 , , , ' . , . p , , ' , i ' , ; ; l ; ; ; ; : ; ; l " i r r ' r ì r r ( ( r ( r ' k r ' ' r " r r r r r r o ri ct)rìÌrolcdos,'o'iÌ)ìcn1oslanlo Llo,,,'':ll:l'l '''"!'- u" ''"h ' lh" lJbrrl,.ptrrrrrdo ,'",.',,''',,.,,,,n.",,,iü;';;:ï:';:lì,,ill:lï:],::ïi:ï:ll:ìïiï::,ï:iliïÏi: l)Ì(i(trr,/rdlì.c. pÌ incrp:Ìllncnlc.dl iìur()ÌÌ ',,',rr .,,0. ', ,,ru,''i;ìiï;ì;ii:'ilif iíiçào dosmorinrcnr.stìorriìbarhador ri.Lr)ìD.rìlc(jnlrihüíriLntparl e clccatlincirrdo Íìrrrlrsnroc rio ta,,lorisnto: o sc. , r {r r ,J Ì ü l ( l c p o l L r i ç ì oc d c s l r L r i c ì ( ) .,,,.,,,,,,,,,,.,.,;",;,:ì.ilïl,lï:iiililiiìi.ïlì;ìiil,ìï:ï:jl:ïl,lliï; ;,:i ,;ï; i: ,*,,-hlc,res soci,ìscrnrazouAnu"r.n,n,"-.-u,,,,u,iì.,;;:,,,,.;r,ü t,.r(.r.r lìrolLrçaroln(lutfillr)uI, r,,i,,i(, rr.roJì,,Ìir,,rr.s, ",u,,. liì ll].ïtll.l"cnol(isica. rc'cscuinícioa .,,,iÌrr,,,/,ì,,.,".r,,,,,,.".r,r.,,i..,,',;,.::."1]:"1':'- paísesdoscnor!i(ros)c Ì,io(r'r,i,(ri,rÌi.rr.nica.,Ì,.";;;ì,,,,;;,i':ì:":'sosdcrtoÌnxçào'pcrautirizaçào ïljìiì:i':ìil;'"i"';;;'ì.;;.:i':i:l'i,:i;ÏXll'Ï:ï:.:,:iïlïliïiriïilJ.1i ' . , r ' ) t . q t i , , i t , i . : è , . : r , r , . a r : i Ì Ì , , Ì r r ' , ,rrrpodamicrocletrônicac dainformática),daÍ'ornração r,,Iìl{)coscconômicosrcgionaisedaglobalização,emfranca 'l'.rrrsiro,buscou-seummodcloindustnalctecnológicoÍÌexívcl, ' r,trrtloclarigidcztecnológicadosmodelosantigos. Porbuscaro aurncntodacapacidadccompctitivadas ,,Ìlìrrsiìs,a partirdc inovaçõosquc lhcspennitisscmaior t, r,incia,qualidadecprodutivida<ìc,deformaaasscgurar-lhcs ',' l,rrtlcrmaiordecompctiçãotantoemmcrcadosnacionais ,rrr(ìrìoÌÌ.ìercadoglobalizado,apartirdosanosI980o novo , rr.r,lrqrnadeproduçãopassoua secspalhar.Sustentadopor .,rL(.rtosoomolntegraçãoeflcxibilit.lade,pornovasÍ'ontesdc 'Ì,r1,ncpcloavzìnçoemáreascomoamicrobiologi4engcúaria |ì('tr(iìomicroquímica,cssenovomodclodeproduçãopcrmitiu , r,rrìodgÍìovosntateriaisc dcnovastócnicasprodutivas, rr rrrryrortantcsinovaçõestccnol(lgicascm cquipamentos, 'r,rrrris.t'onnasdcorganizaçãoc dcgcstão,inclusiveooma , t,'r,rrrtlcnovaslomtasdcrclaçãocntretrabalhoeciôncia. j O quadroI (vejana páginascguinte)sintctizaas 'r',rprriscaractcrísticasdosvcÌhosparadigmastecnológicos ',lrrirerayloristaedonovoparadigmadaproduçãoflexível. IÌrn síntcsc,pode-scdizcr, cntãoquc no novo . ,' r,lrlrnrrdcproduçãonãoóo maisbaixocustodamão-dc- ',.,,1rreProporcionaasvantaìgcnscornparativas,massintos .irrirì()secontinuosavançostccnológicos,istoporquccstá ,.!r.ì(l()Ììiìcapacidadcdcvariaçãodaproclt-Lção,mcdiantca ,'rl,(ìrlçl-Ìode inovaçõcstecnológicas;dc mclhoriasdc '' , ...,osc dcprodutos,aparlirdaadoçãodcumanovaforma :.,'rr,.rrrrzrrçãoc daqualitladedosrecursoshumanos,ouscja, I, rl,.rlìtli(LÌdccomoelemcntofund.rmental. r ' | '. / | li . cr'rcrr Zencida. Glohuli:açúo c Unìver.rìdale. novo.t dc.;afìos . . , , 1 , , l ' ( ì ! t ì .( Ì r n l i b a .o u r . 1 9 9 7 . 4 5
  • 23. , i .,r I,i..r i.r,fr).,ì .. ìr' ,.! il QU-ADROI PRINCIPAISCARACTERÍSTICASDOSPARADIGMAS FORDISTAI] TAYLORISTA,;;ó;; PAIìADIGMATECNOLOGIC'O ParadigmaFordista/ Ì Ltnnade rnontagem em mo,lmenloconlíìuo, com uso oe,piatafofmasde montagem lntercarnbratjdadee p,rdr;i zèÇaodãs meddas das peças e lacrtraaa"oearusta-tasJnìie-!r' Novo paradigma lDrversdade depÍoúrorir.rr** l napioasmuAançasÃmXa- I I produtos. j nr""r'- ", ".r,r,".,rì.,roã l | .. ,,Ioryaçqg- j Novos lay-ouls dàs unldade-s produtivas(menor espaço unì.no. i numero de kàbathãdores) l' proor,roaÃcoão cà ã a.r.to co ] , corìsurnidor r eanta" . eq,pa..r,.. ,;"J. .] | Ìte,bilizacao t,"rr.Ír.ao. pãr,uurrnt". l mLrltiíqnqrjorìal ] ì slstemarizaçâo do tÍabalhador l l Adoção de novas foÍmas de i orgEnrzaçãode pÍoducão e .jà i,ãomrnrstÍÂção e coordcnaçãoda nìão ] roo oora lendo poí bâse urna üsâ^ da l Inteqrâçãosrsrèmrca(hã^b.n ou ,rri: ] r n-üme),com a coflseeúente r redução dos estoqles, methor 1 0 r redução dos estoqles, meth;r' controledo ÍÌuyode rnaleflàrsc ], omf,onentes methores processos de I conrroiede qLraldade,rnudãncas dê . oesrgn(píojetos) e de pro.esso, .i" I rãoÍLação,economiãsde ampltudeê nro somerìte de escala e reduc;o rta Inrenrdâdede ocLrpâçãoda mãode- j oora Utr|zaÇãode ergenhejro de Produção(ou engenherro rndLrslnat)e de técntcode controtede qualdade l " j r . .t l l l t l A & O l t ) M  Nr t , t t ; , . t , t tt , . , , ,. . . . r e l J .u r r r r . l , r sr n :r H o R s l I N s F . V;,.,,.,,,,,,r,,n,,,1n,,,',,fflll:*l;tìïìt ;ìÌ1 ;,,f','Ì, t 1*1,,i;tjl;;lí:;.'ï1r1,Í.,;r.i.i.ïrïi.,::ï:fi: j:ïïÌlïì,,;r,jÏ.ìi,,';:,i1',';;i;i';;;,;':,:::i;ì:ì,::;iìi,j;i;;x;t^'; 4 / a) i'or. tr:tr,ì : ttt' t) ,- t t a)t9tnt,t.i O NovoParadigmaTecnológico e o DescmpregoTecnológico Ao longo de todo o processodc industriaÌização ,,,'rrr,liirl,asmáquinasscmprcloramvistascomocausasdireLrs ,l rlcsulprego,Í-omcc miséria. Como novoparadigmatccnológico,nãoédifcrentc. 1 .rirelcrizadoporserumsistemamaisflexível,plancjadopara ', |lrlo prazo,onde as mesmasmáquinasproduzcmuma , rrr,rlrrdcmaiordeprodutos,mclhorcsemaisbaratos,o rìovo ',',ulelotleproduçãocstiivoltadoexclusivamentcàcompctição , ,'rt,rtttiCa. Assirn,autilizaçãodcclcmcntoscomoacomputação, , ,rrìrììlìção,cibcmóticac robotização,passoua scrcadavsz ', 'r'.;recntuada,diminuindoconsidcravelmeÌìtcoscustosde 1'r,',lrrçiìoc aumcntandoaprodutividade,mas,poroutrolado, 1'r(l()origcnìa largocrescimentono desemprcgoc, por ,,rr.Liliiôncia,agravcsconflitossociais.Atítulodcexcmplo, 1,'',l, scrcitadoo casodaindústriaautomobilísticajaponcsa ,'' ern 1975produzia2,5 milhõesdc carrospor ano, , ,,,tìr( nrìrÌdo500mil trabalhadores;dczanosdcpois,como ,,. .rrrtrnúmerodctrabalhadores,passouaproduzirl 0 rnilhõos ,t, ,. rosanualmcnte. IIá 40 anosatrás,uma inovaçõose mantinha , r, lrrsrvupor atétrôsanosatéscrcopiada;nadécadade t',(r csscpcríodocaiu paraum ano e, hojc, qualqucr ,'r,,r,rçìo nãoduramaisdo que seìsmeses,às vezcsaté , i r . l l ì ( ì S C I SS e n ì a n a s . ô ' lrI(). l'rulo Scrgio do. Dcbatc na llscola.Treh.lhocDt l)ehut(,.Ttt.nologìa ,'tttt, 1 títiquinu SuhtiÍuirti o Honent) p. f9.
  • 24. . Li o,.:rftirr, |,-r il A EngenhariaReversa c o lmpulsoparao DcscnvolyinrentoEconômico dos granclcsproblcmasdas cconomiaserndL-sclrv()lvinrcntociquco para<ligmatccn,,lOgicoc1,riË"".;trünsleridr)c.elngrral.d.:cl.Jcntcc ullraplssrdo. Asslm,a fim dc aÌ ïiï::il*!!;;i'*'il.'"Jï:::ilji,ïïi,ïï1,ni:assuas.rnrciativasparao aperÍèiçoamentotecnoìógicodcsuasindústrias.buscoumuitasrczc 1111.1"""e."h;.Ë ü:"ïïiJï"ï::ruï'iï*:malscdoque,apartirdcumbcr ,to n".,.r,..... _mlcahuclo.inerlcrseuproccso ::,t.,-uuuçno. ou.scJÍì.(lesmontá_lu.pcçaJìorfcça,. tinl d,ootcr a aprendizagcme a i ncccssáriasaproa",ir,,0..,*,"1i.ïï:iï:i.*:i,',:.',:í:ï: rtpL'nllsriCCtrpi;rr.nrls tleth:st.r,trr omc'sn,obcnrcc,r" "Íì.iô;;ì",;.::riliilïï'1,ïï';,::ffi.ï.JImplrciutdocm inovacãot ì i , t 'I i,' |':. it .t itl l * l*fi  Rocngcnhariac a euatidadcïbtal como InstrumentosdeCompetição ,,.,,,r..,*.._.?'ulr. do.novoparadigrnatccnoÌógicojaponôs.a l:]:l::1.li.:ï:"""ra viu_sectcsaÍìadaaintroduzirn-ovosffi;Itrusr r Ì ( r l l s l r Ì A l S .l a n l U n t l Q U CS C ; n t ì _ " ^ , ,. . , , . , relcr-crìqualidad. ..1r." ,n,,.ì,ì.1^"-::"tt"t qurnto rìoquL'sc prcIcrirJr',,,r,j",.:;.;;'j;::#;':::5:i ïïï "t5:rci:n!çrrlrnfj1.,,(lrrcpodc scr t ",.ri.,,r,i,,,p,:u.J;;;ilì*Jiï::"frì:ïiliil]ïjlï:ï pÌ()lct()sIolallÌlcntc di f.crcntcs,refàzcndo ;"r"i."llr""ì"' " ctttlcnltirlitrorïirrrizacronal.tic li .r",,,,,t,,.,,1,,,ìri,r,,.i...,,i;;;:ì;;;;ìïi,""ï:,ï*ïïli,'*tatamares / l ì r t t l r t ì ü ( ^ t { 4 ( ) ",1 :li'))r ^r() r(rrrbcd(J.r't,,,), p(r|1ktìNrtur.,(.í,no u.,nnktotç.esc.ki,,mL.'ttu . t) t tr .,"1lr?,!i/, I c(l Siìot,âuÌo: Allas. 1996.p.I S0. 4:., 4 9 ScgundoIIAMMER eCHAMPY,,"a rcengenharia , rrrrrtipodc mudançaqucrepousasobrcquatropalavras- , l r r r , e s " : I.Frurdiurcntrl:arccngcnhariabusoafrzcr unicamcntco cssencial,o fundamental,dcixandodc ladoo quch acidcntal.Suaspremissasbtísicassão:porquclazcmos o quefazemos?E porquco fazemosdcstamaneira'Ì 2.Raúcal:areengeúnriadesconsidemtodasascstruturas e processosexistentcse proourainventarnovas mancirasdiÍèrentesdcfazerotrabalho.Elaimpõcuma renovaçãototalt:radical. 3.Drástica:arccngcnhariajogaÍòratudoo qucexiste atualmentcnacmprcsa;dcstróio antìgoc buscasua substituìçãoporalgointcimmcntcnovo.Elaimpõcuna renovaçãodrásticac nãoaprovcitanadado qucjá existe. 4.Proccssos:arecngcnÌrariaoricntao trabalhoparaos processosc nãoparaastarefasouparaossewiços, ncm para pessoasou paraórgãosdâ estrutura oryanizacional.A reengcnhariaimpõeumarenovação dosproccssosc dcixaclcladoascstruturaseórgãos cxistcntcs.Buscaentcndero "o quê"c o "porquô"c nãoseimportacomo "conm"doproccsso."' Num ccnáriodc grandcconcorrônciaglobal,a recngcnhariapodeseapresentarcomoumaimpoÍinìteinovação, crvindodcinstrumentoparaobtençãodeumaum()ntocfctivo rlacompetitividadc. l lÁM MIltÌ, Michacl, ('l lAMP', J,rrnÈs.Re(ngcnhdrìa n:v tIucionando u , ,nprasatm Junção dos c[ìente.ç,tLt utncorrênt ia e tlusgrundes mudanç.astla ,, r'irrÌ(i.rIìio dcJanciro:Canlpus,199.1.Clitadoin: ('lllAVIìNAIO,p.ì80. ( lÌlÂVIiNATO. 1996.p Ì80.
  • 25. 1 r , r . , j i / a ì ! , r . . - E l . , ì ô , Ì i : r j r _ r , , r - , , _ A eualidade Total Como[nstrumentodeCompetição A rnclhoriadaqualidaclctcmscconstituídocmunramctadcmáximaprioriclatlcparaascmpresasquoparticipanrouqucprctcndcntparticiparnomercad"gLU, ,"^,'"rrrr oigr_*exceçõcs,nospaíscscmdcscnvorvrmcnto,asindústriashabalharncomindiccsmuitoclevaclosdcpcrúrs, "," ,"rã;;;;;;ú;" produtiva. .,^-. .,^ Ot1lj" paíc dacompcritiviilatjedaindústriajaponesa vcnl da suaÍìlosofiadc quca qualicladc,1"u".". nút,duon.qucmprodrz,semautilizaçãor1cngi.losprogramsclc,,"^,i;"c controlc.Assim,quandoo controlcdc-qu;ida;;;;;;:ï; proprroopcrador-.cria_seuntac " r".p,,,,ot,iIJ.,ì; ;;;;]"'ctcnhzação dcqucqualidadc I:ssaÍìlosoÍìaÌcvaaocltantatloControlc<iceualidadc.lìrtal ((ìQT) ou,r)rigiÌìalrÌìcÌrÌc. qucnadanraisódoquc,,,,,,n,ì:,lt;.,jJjí,:íl:,i5íJií:111u.,,. A rncllurriaclaqualidarìeclcvcscqgti., .nt"niiaup"tu,crì'ìprcsíìscolÌìorÌnrproccssocoÌltínuonasuabLrscap"lunrulnacompcdtividadcnomercado. r Sll Vt It(.tlì..| ür,,( rrius.4r,rìü r r/ttt p1,,,1,,1.,.1,. i,,,.ì,,',,,',r,,'i, """'Lt"'.tt4"ï'tn1 't.ì, vRptÌ Jt .t t, Arcgre:Sagra-rX,,.i,,;;;;.';;;r ì' í,1:';;,"''* ""'",u "'dnutàtu,d porto 5t) , ;r o,, itrrl rirj rl;, a) /t t I i.)n /!:t/ 6. Uma BreveAnálisedo lnício do Capitalismo | ,lrrudoII. M. L. t, trtiOavalt,unte de Scoville de Oliveira O p.opirrltodcstccapítuloó aprcsentaralguns t)orìtosqueretratama tlinâmicada históriado capitalismo. esundoIIunt (l9tÌ I,p.35);o sistemacapítalistafoi criadoa ;rurtirdo nascimentodo trabalhoassalariadoe do capital ((ìrìtroladoporumgrupodopcssoas,dcnominadascapitaÌistas. I slcsistemacconômicoloi rcsultadodaevoluçãocomercialna I rropa,natransiçãodaidadcmédiaparaa modema. Apósa 1'ormaçãodosEstadosNacionaisModemos, .rpráticamcrcantilisur,qucob.jctivavaoacúmulodemetâisab-àvós ,lcumabalançacomerciallavorável,somcntcfoipossívelpor rrrciode uma grandeiÌìtcrvcnçãodo E,stadono domínio .eonômico.Iìssaintcrvençãoacabavaporlimitara iniciativa privada.Ao longodoséculoXVIII, o pcnsamcntolibcral,uma rerrçãocontráriaàsmonarquiasabsolutistaseinteruencionistas, '(Ìrncçaa tomarÍ'ormasdcfinitivas.Na França,o crcscente rntcnencionismoimpulsionoufikrsoÍìasiniliüdu.alistasqucgrdcm cr reprcsontadas,no canÌpocconômico,pclosfisiocratas, rnspiradospelomódicoFrançoisQucsnay(I694,1774).A Írase 'Lui.sscz-lìaire,La issez-Pus.ser", (deixelazer,deixepassar), (l|lcrcprcsentariao libcralismocconômiconos200 anos rcsuintcs,Í'oiprofcridapeloÍìsiocrataVincentGoumay( l7l 2- 17-59),aosedepararcomoscmpecilhosimpostospelacoroa lflìncosanoproccssodcproduçãodasmanufaturas. Nainglatena,o cspíritoliberaljácstavaconsolidado rlcsdea "RcvoluçãoGloriosa"(1688),quandoo ssgmcnto lrrrrguôs,represcntadopelacârnarudoscomurs,assumeo potlcr politicoeimplantaamonarquiapiuliunentarista.0escocêsAdam 5 t
  • 26. r.iir..,invf,Ìi.. ) t..:-..),Ntro eLr,ìrrlrÌ Smith(1723-1790),..pai" da ciênciaeconômicac autordoclássico,' A RiquczadasNaçtìcs,,(I776),a.ssistraunr;,;;i;;; cm eÍèrvesoônciacconômica,dcvldo ao aunrcntoda ililiïl)ltf ": cxpansãc,closmcrcaclosproporcionuan,pJ. l:::ï,ili,l"l. porran.",natlamaisnatuá,;ï;;;"r.*i;;industriaÌsurgisscnalngÌatcrra.O,,r.";il;.;;'" ";;;.il';pronensmoingÌôsnaindustriali rtnn^""^ ^-.<_-:--- - , zaçãoseÊoaborcladosaolongodonossopróximotópico. A RevoluçãoIndustrialInglcsa(1760_1850) O períododaRevoluçâoIndustrialclctérninúntcras aniiliscs.Primeinm.Ìentc,aprcscntaÌrmosanállsesdistintasciaquclelÌtoÌlìcllto,Íìitas por 2 auÌorcsctccscoìasdifèrcntcs.DavrdI-an<lcs( I99.1),atribuiu:ìclrluçãotócnica,o princip,,tfi.t_ p*o :r^eclosl-rodaRcvolLrç:ìoIndLrstrill.S"g",,a" f_,,"..ì",iì;il:,J ( ) ) ." 4 l Ì c r o l r r ç i ì r rI 1 1 1 l q 1 i 1 r 1 " r conrplcx,rrcinov,,rn".;;";;*,:::;,,:.,,'rï;ïiXtlï|,',,H: lrumanapcÌasnráquinirsea fìrrçahunranac a"i_"1;",;;;;,"iniurimnda.EsteconrplcxolcvuraLuna[ansÍònnaçãonotrabalho,qucpassoudcartesanalparaa fàbricaçãoemsóric,,Nota_s" portanto,queo autorbuscaaÍìrrnarquca rniqrinu u u,,p* a'"JamcsWatt( I767),o ,',lpìnning.)etr_y,. deJanrcsIlcargravcs(1767) .c o "WuÍerFrumc,'/I7r,x14qRl.l,r"r^r;;;l;;, ;".cxcmpÌo,loranrdetcnninanl rromcìanaIngÌat"nr,nuaó",,ra,"t paraa ntudançacco.ômica cluccxclusivona "*pti.uçao aJtÏlll' Possurndournpapclqu:sc Todavia.tlcvcscsali n:ìopo<iescrpcnsada,;,; " J;:1:ï:,Ï ï:J :ïï1"ï1';ï# 1l;,se-nl,olvimcnto tecnológico,porssabe_scqucabuscadoÌucrcnasocrcdadecapitalisla,lcvaao a rniciativaprivadatcndeuu,,uotttn*ttt"nb técnicoou scja, cientííìco.o;".;;.;;;;; jï:H:ïï ffi:;*ffi; a ,.. atttt,i.) )'j -)tt.r , a,.ji, /,J.rrl t' ì ì) poisesteafirmaqueaRcvoluçãoIndustrialnãofoi uma rrrLlr aceleraçãoeconômicavindadanovarnaquinariasurgida 'ì,ì lìcríodo,e sim foi urnatransÍ'omraçãosocial,políticac , , rrnôrnica.O autornãodescaftaqueasinvonçõesdopcriotlo r,,r.lrrdc sumcimnortànciaparao proccsso.poróm.cssl rr;rrrsfòrmaçãocrcoÍrcucmu'Ììacconomiacapitalistaeíôisomente 1'ossívclatravésdela.A Inglaterrafoi obcrçodaindustrialização tì{rqueo capitalismojá cstavaamadurecidonaquelepaís. ( ontudo,deve-seapontaroutrascondiçõesqucdcterminaram ,' rrioneirismoinÍtlês. AsCondiçõesqueDetcrminaram o PioneirismoInglôs Podc-seconstatarquc a Inglatenapossuíaduas ,orrdiçõcsbísica-snaquclepcríodo:ummcrcadonacionalpujante ' rclaçõcscomcrciaiscorn as colôniase com áreas l.e0nomioamenteavançadasnaEuropa. Cornumcnteatribui-scarcformapÍotcstantecomoo plrncipallatorquedeterminouacvoluçãoindustrialnaquelcpaís. ' lÌólgica,paíscatólico,industnalizou-scantesdaHolaÍÌda,nação pr1)tcstantc.Assim,aevoluçãodocspíritocapitalista,atravésda ,iticacalvinista.Íbi imnortantcmasnãodeterminantc.Oúra , rplicaçãolìeqiientcmentccmpregadaéadcquco ReinoUnido Lruadiantadoem tcl.Ìnostccnol<igicosem rcÌaçãoa outras rrrçõcs.Aasccnsãocicntíficaf-oiimpoÌtantcmasnãocentralpara ,rlrnáliscdacraprc-industrialinglesa.As"novas"técnicascram ,Ìcscjadasc utilizadasporváriosEstadosmodemosnaabcrtura tlcmercados. Umdoslatoresquercalmcntccxplicamopioneirismo rrrglêslìrioseuadmirávclmcrcadointemo.Primeiramcntchavia rntcnsasrelaçõescomcrcizrisinternasquccontribuíramparaa lìrnnataçãodcummercadonacionalintegrado.A Inglatenajá 5 3
  • 27. L.-,..:_.n..,r/.._.,,1 haviarompidocomosvinculossócio,econômicospré_industriars lpor crcmplo, a incxistônciado campesinato)IIavia disponibilidadcdc mão_dc_obr:rclevidoao proccssodc ccrcamcntos,A grandeatividadecconômicaintcnìac cxtema gcrou.umacÍrmulodecapital.O paíspossLríaboa.sviastcrrcstres c lluviais,tomandoo transportcbarato.ExrstiaaÍàciÌidadcpara cscoaraproduçiìo(qualqucrcidadcinglcsanãosclocalirauau rnaistlc I I2kmdomar),alórncÌaÍàvor:íicllm"f Z"çaogÇfrr.o da-silliasbritânicir^s.C)sctormanufatureiroingÌôseracle;"";úo c oslrrvcstilncntoscrlrnblixr barata'oinício<ra',,;,,r;ì;i),,ï-:-,:ï:ï:::,ïï: :i:5::inglescs.rncsmonãoscntloqualilicinl.,r,..u,nprogÃì.,i" n",.niìohcsitar,anrcrl aprovcitarasoponuniclatJcsquco mcrcnclo r ì l ( ' | i ' Lt i t( . r r . ' r ì ìc l r r t r l i l i z ; r rt , srrrqì,ì,nÂÌr.,,,,r".,".n,,n,,,*,ì.ï,'ilïjl'l;il:j,,tï_;ì"ï:lÌlcrclì(lorrrlclnotatrrtrcrrtÍoicstintula<Ltporur.ncrcscitlcnto clclrr.gnilrc.,,c.rr.irkrnasrlcicadasA" il.lO " Ì740 ; ;;i"disponibilicladcticcaruào. . O alargantcnkrtlornercadocxtcrnoinglôsclcvc_so,cntinúnrcrosscntidos,a. apcrÍòiçoanrcnkrdasmanuÍàturastôxtciò aolongodosócuioXVIII. As colôniasalérn_rnartivcramunrpapclprrrnorciialna consolitlaç:ìotlcstcrncrcaclo.Alórntlar colônias,a In{ÌlatcraclctinhaumrintcnsarcJaçâunrcrcantilconr lircasclacconornicantcntcacliantadasnn lrur,rpn(Fr,;";;;. I)rrt111o;11.Iì(,rr.c||)nl(ì.).e,ìtììit (jlliìis;rsiirt1ur,,.,,ra, ,,,., cOlncrciaiscxtrcmamcntcv:ìt.ìtiÌjos()s.c(rtìlo(,dc Mirlrucncnt I 71)l Mas o ncrcado bhsicoparaos proclutostôrteis inglcscs crira Incliac o extrcmo oricntc. t onr a ncccssidadcdc concluistarmcrcaclosclc eponâçìo. o [-_stadoIng)ôsp:tssoulìtcr unìuìÍì-urçàoprirnortlial A poÌílicaagrcssiva,o protcciorrrsnroc a colonizaç:_rofòrarrr ÌnsrruÌìlcnloscmprcgaclospclo Estatl0,quc ncstclnomcnto. suDorcllna.atodas as ntctasa ob.jetivosccotrôrnicos,que i à $,i l ( , r ( a ! . , l , i r ' r ' ' Lrvorociamamanufaturabritânica-OEstadoampliousrnnrarinha ,lcgucrrae mercantee,comisso,tambémcontribuiuparao l"rlrlecimcntodaprotluçãodelcrro. A IndústriaTêxtil O setortôxtilloi o primciroaseindustrializarc o quc rrririsscmodcmizou,devidoaoseugrandemercado.Em l'/10, ,clcade9070doprodutotôxtil inglêseradirigidopamascolônia.s 'Lrtdoque,no hnal do séculoXVIII, praticamentctoda a t,rrrduçãocravoltadaparao mercadocxtemo(tIOBSBWN, t't()3,p.54)Outrossctorescomoa siderurgiac a indústria ,lrrirnica,porexcmplo,obtivcramgrandesavançosncstcperíotlo, ,L)rìtudo,nãoalcançavamaproduçãolabriltôxtilcmtermosdc ,1(scnvolvimcntoe importânciaeconômica.No início da 'rrrìLrstrialização,aindúrstriatôxtileracompostaporpequcnase rrrerliasestruturasdeproduçãoquecompetiamcntresiecram , lrcmamcntcespecializadas.Com isso,haviauma ccrta 'rrre|dcpcndência.Bntrctanto,quandoasvantagenstócnicase ,rrrrrrrnaiorindcpcndônciasetomaramvitaisparaaconconência, ' .:rrcstrlturadculugaragrandcslábricas. Clomo desenvolvimcntodos mcrcadosinternosc . tenÌos,a Inglatcrrasetransforma.Surgiramgrandcscentros ,rl).rìosjondeManchcstcrpodcscrconsideradacomoacidade rr,rrlç11;dnlsrahção industrial.Osccntrosurbanoscrcsciame ,,,rlruvanìpor atrair pcssoascm buscacletrabalho, r'.rrslìrnnandogeograficamcnteaquclcpaís.A Inglatcrrade 'ìr!ir(l()sdo sóculoXVIII sucumbiuperantca transformação .. ,ìrì(ìrÌìicac socialqueocorria.Surgeumanovasociedadc:a ,,nretladeindustrial. Osaltosinvcstimcntosnosetortôxtilnasdécadasde !loc Ilì20,já apontavamparaumadependônciadopaíscm .. Lrirìoirr;uclaatividarle.A produçãodctccidosaunentoumuito t a 5 5
  • 28. , i . . r . além do queosmercáÌalosintcnl Aliado a iss., ; ;ì;;;;:':: c cxtcrnospodcriamabsorvcr. iníciorrcr;;;,ì.i;r,;;;:i#::ï:ï:::fi::nm:;lììcsmaspráticaspr.tccionistastla Inglatcrra,."d,;j;;lì,rncrcadoinglôs.C.omcrccssc 'atóriasprirl,asc,,,,,,,;,;;;,*Ì,llïllïïifil;l]iiìll;.ï::',iï;a.corcorrôncia,a inclúsrriarôiti l cnrre; ;;;;,r;ï;"ï: .1,Ì].?: t]1,,,". Ì"satisíàçãopopura.a"uiau "n, t"ii* #;; 11,:ì1"I"1". d:rrabarho(l.lharohporaia;cfct;;Ã;;condrçõcsdc trabalhoc ntoradia ocroso,buscantlourt,.|,.utiuiau.ì^lÏ"Ïlil Iïo:' " ":qital ficava aIngìatcrramcrgil; ;,.*;;ïJï:J:ï i,:i.:,',:ï,ll'"],ffi::nasdócatlascÌclgi0 e lg.l0 . 2,,lìo oluç:ìot ndusÍrial ( I fì60_| 91.Í) ,lr se.srrnrJrrrnctrclctlo sócLrloXÍX, o sistcnracconornicocrrl.tilltlistlrcirrtrjrrl ..r,Iit...,,n.lf,..c;;;i,,.f,,,,ïllll:I'r tlnìano'aíàsc.ostcnrpos ,1,:,,:::,1:i;i,;J:'.:::;;lll:';l:,i::ï,",,.liiïlïï;ï.i:"ï :'','"1:",i' r( ilrvir(ì.lLIro. q;111111iç,11.riertrlo ii .r.'scuntetntlustriaJìzaçâocnt algunta.sárca.scconornicarncntcadiantadas. ,.,...-,._.- Et,. u,rì curlo cspaço dc tcnrpo, upri,un.o,,,'"ìiì," rco'rrcossurgirarrrc fòrantaco t',,pn,ròi.',,b,ir;;;;;;ftï::ïi:":,ï:1fi:::ï,:ïï:lu-rran-stomraçãodo fcrroparao açonasidcnrrgiac r,,,.r,*;;;,ì.ilpl lÌÌoratnctÌlonosnrciosd rr.,r.,rsrìcriso,.(ï;;;iì;ì;fi::llìliliïiïïÂ]lilìiJ:'àiï(Ifi76),agasolinaclc(iotrtì.icdDai,nlcrc,rrila:.;ïìì;.,((lrcscl)dcIìudolfDicsclcrni g97, Ou. "*"rrlpln, ;;;; ;, ï'fcìl 1'llr]iìnìcltalnaexpansiuin.lusr,.ialnas"gu,,<,; ";;;.,;;sccLrnXIX cìníci.chXX.Un,,lo..p,,u.o..s"t.ï;il;',r*ï:gnutlcsrrtr..cstìrlcntosnaRcvoluçâoIndustr-ialinglcsac.;;ì;,;a lcr nl 2,,Iì*,oluçiìo ÌntlusrrialÍìri o dascstraãa.s;;il','. Nestepcríodo,a indústriaquímicatirrrrlrr.rrr,rl,r,_r, , rrrrrdcprogresso,poismuitasnaçõesbuscavanrtcrunlr nr;r{,r ,rr,lepcndônciadc fontesdc rccursosnaturais.A prorlrrg.ì,, ,rr,lrrstrial"imitavaanatureza",criandoprodutossirrti.lrc,,.,l r.,. .rrl,sti111i1t,-ri,us matérias-primasnaturais.C'rrnriss,,.l1.ii1s,, ,l',.rlciçoamcntona fabricaçãodc corantcs,iicirlor r ì.(Ilcamentosentreoutros. As fábricassctranslormaramemrnodemaslinhastlc lr, 'rlrrção.A ciônciae a pcsquisaempíricapassama tcr utìlil I rrçlìoespecialesãorapi<ìamenteincorporadasnacstrutura<ias ,rr,lirsrrias.A reduçãodoscustoseo aumcntodaprodutividadc . '.'rrr.unbicionadospelaproduçàofabrile uma maior .,'.rontrlidadcnoprocessoprodutivoexigiuummaiorrefinamento ',,,rììctododegcrenciamento.O gercnciamcnto,cntão,adquiriu ',:, rr:r(crcicrrtíljeo.poissorncnteatravcsdclc,scriüntrssivcl " .r.rltllueratividatic.HcnryFord.cm 1909.aoxp;1..x.,,,n, ,,'.'rr;rr'ionalizaçàocmruarlinha.tlcproduçào,rcdLuiuoctrsttr .t" / ,trtlModelIde US$950paraLJS$250a unidadc.lrssa ,',.,r,'rfacionalizaçãonaproduçãojáhaviasidoclaboraclano i,l.rr,rIcriricoporFrcderickTaylor,noiníciodoséculoXX. A ScgundaRevoluçãoIndustrialloi marcadanorunr ,.'.,l " rrrolümcntotócnicoccicntifico.poronuqucn)aisclul|;r r 'rr'rììo naquclepcríodoóaÌteraçãonadinâmicacnacstnrtunr Í,, .rprritltsmo.Comaind[striaquimicacaslinhiudcrnoÌìtaÍlenì. ,.,lirìì(.nlospassartmascrallíssim(ìscosjuretornoi..a.jr . . rìirs lìlongo-prazo.Comisso,o sctorÍìnanccirotorna_sc ..,,r,'rrliirlparao dcsenvolvimentoda indústria.O setor r',1.,r(( rr'(),segundoRczcndc(1999,p. 149),,.nutriu,, o . il,rt,rIrrììoncstcpcríodo.Comaconcorrênciapclosmercados, ,' .rprtrrlnrcnorloi sendoabsorvidopelocapitalmaior,c isso '.,,rrrrlrrriLrparao aparccimentodeumnovotipo<Jecmpresa . rt',r.ìI|tir:arnonopolista.JánofinaldoséculoXIX, muitos tlr,r,,' l)ir m acxercero ControÌcmajoritáriosobrevárrOs $i 5 7
  • 29. c(nìlplcxosindustriaisesempossrtirumaconoxãoclireÌacomas atividadesprodutivas.C'omisso,sLlrgcnìas IIoldìngsc o capitalisrnoadquiriuunrcarátcraindanraismonopolista,ondc há conccntraçãoclcrccursos.climinaçãoclaconcorrênciac suprcrnaciadcrrrcrcados.A constituiçl'iodostrustcs(actLtrulaçiio verticaldccapital,quccontroladcsclca fìrntcdematóriaprima atóacomcrcialização)c doscaflóis(acumulaçãohttrizontalque controlapartcdo sctorprodutivo)lòi a cristalizaçãodcssa crcsccnteconcentraçãoc contribuiuainda maìs paraa consoliclaçãotlcssanovaI'asedocapitalismo.Datatambónrdessc nronrcnto,iìarÌìpliaçãodapráticadodnnping, tnccntivadapcÌa-s naçircs.O <ilrpirrg consistccm firrnarduascscalirsdcprcço parao rììcsrììoproduto.Parao nrcrcadointcrnou prcçoómuito mrior.rlclìunraa subsidiarlìscxportâç(-)cs. 5 9 T.Alndustrializaçãoeos l)rinciplir 1..r t.ntor rlu História Flconôrrrictll trrrrllnl l'.clucudoH. M. L. de Scoville trni CavolcanÍe de Olìveira T-l .Em mcadosdorcculoX IX.aIgumasnagòcsavirnç:rrrr cnrseuprocessodeimlustrialização.Porém,nãopoderiamscguir ,ì rncsmospassosdaInglatcrra,poisnãodetinhamasmcsrììits I'rL'condiçõesqucjáÍ'oramapontadasnotópico2.l. Alémclisso, rrrrritasaindacstavampresasaosetoragnírioesuaburgucsiacra tr,rc:rdcmaispamexcrccralgumaprcssãopolíttca. Umadascaractcrísticirsnoprocessodeindustrialização ,i. .rl{utspaísesÍ-oiofortcintcwcncionismocstatal.A intcruençàcr t,'rr isívclnaAlcmanhac noJapão.Nãoobstantc,cmpaíscs ,,'n: fbrtetcndôncialibcraÌ,como os EstadosUniclos,a 1'rrticipaçãodoEstadotambórnloi jntensa,atuandoatravcsdc ',rrrrrpolíticaprotecionista.OproccssodeindustrializaçãonoÌ1c- Ur( frcanaéextrcmamentcintcrcssantc,poisfoi umada-spoucas ,,,,rrtlLrepassoudacondiçãodecolôniaparao.lla1&sdc{:rantic ;.'r,.rrcraindustrial. Depoisde sua independônciao proccssodc . .lrrrtrializaçãoseinicianasclócadasdc IÍÌ20e I830,bascado , rrr,iústriatêxtilqucscinstalounirrcgiàodaNovalnglatcrra. tI ',ir tumbómumfortcinvcstimentocstatalapaftirdc I 80tì, ,'.r, ,rnstruçãodeestradasdc1ì:rroqucpromoveua intcgração rt r tl rlllll. No final da décadadc 1840,os EstadosUnidos se * 'írìtì1rurììpaíscontinental,atravósde guerrase comprasdc ti'rl(ìr1os.Paraa ocupaçãodo tcrritório,foi estimuladaa ..|,LIf.r.r'ì()atravósde financiamentosa longo-prazo e tcrras
  • 30. - . . ì r ' , i . . . _ . n r ! ! r . , r i . 1 baratas(US$2,50o alqucirc).A populaçãodaquclepaís aumcntoude9,5milhõesdchabitantcscm I lì48para3I'6 cm I E60c Íìnalmcntepara97,I cm 1911.Comisso,íìricriadoum tbftcnrcrcadointcmoconsumidorqucpossibilitouocrcsciÍncnto nãosomentedasindústriasdcbcnsdc capitalcomotambém dasclcbcnsclurávcisc semi-durávcis.A cvoluçãonastócnicas deproduçãoagrícolaeo aumsntonasexportações(baseadano algodão)tambémcxplicamor'ápidocrcscimentocconômicodos E.U.A.(REZENDE,1999,p. I s6) A p ó s a g u c r r ac l c S c c c s s ã o( 1 8 6 1 - 1 8 6 5 )a industrializaçãoamcricanaacclera.O papeldomcrcadointcrno ó visivcl no processo,jii quc somcntcl0%uclcsuaprodução industrialéclcstinadaàcxpofiação.No inícioclosóculoXX' os l:lstadostJnidoscrauntdosmaiorcsprodutorcsdc pctrólco, lcrnreaçotiornuncloc possuíantaisdc300.000km dccstrirda dc ierro.(lìEZIINI)lj. 1999,p. 156) I)ilìrcntcnrcntctlosIì.U.A;clLrcpossuíaumavigorosa lir.rc iniciativa.paiscscLrioo sctoragrhrioprcdtlmtnavanas dccisõcspolíticus,o IlstaclotcvcclucatrÌardirctamcntc,tanto comoprodutorqtLirntoconsunricltlr.A intlustnaliziçãoalcmàtevc cssacaractcrística.Ató ltì50,aAlcmanha,cntãoSacroImpório [ìornanoGcrmânico, era composta por Ilstados prcdominantcrncntcagrários,comcxccçãotla['ússia,queera rnilitarc;xrssuíaalgrLma.s:ircasindustrializrtla-snarcgiãodoRút Cìorna oliminaçàodos ìnlptlstoscntrc os Eslados alemires,oZol/vcrelr( LtÌ54),iniciasco proccssodeunificaçã nacional,licleradapclaPússia,qucsccomplctaem Iiì70.Cabc rcssaltarqucagucrraÍìanco-pntssianagarantiuàAlcmanha,a acluisiçiurdcAlsácia-Lorena,una Icgihoricacmjazida-scletòrro. À burocraciae a rígicladisciplinamilitarpntssian.. caractcrizaaorganizaçãodo EstadoAlcmão,quecentralizitc oricnta as açcìcsparauma ccclnomiaindustrial.Forlrrrr cncorajadosporparlcdoEstadoalònnaçãodcin'ìensoscartÚlr assimcomoconglomcrados,algunsatóhojcatrurlrtcs:Krupp (produtoradcaço);Siemens(caboselétricos).I)uirnlcr lìcnz (motores),cntrcoutros.O setorluranceirotambórrreictÌìcclìtÌìt(l() cm apcnsas6 conglomerados,todosclessubortiinarlosirrr Reischhunk.CaLtctambémressaltarqueapráticatlo lttnltìtt.g tambómfoi promovidapelogovemoalcmão. Houvc tambémo estimuloao ensinotócnicoc rr ampliaçãodasrelaçõescomerciaiscoma Europado l-cstcc Cìcntral.A atuaçãodiretado Estadopermitiuque,cm |9 I4, a AlcmanhafosscnaçãomaisindustrializadadaEuropa,scnrloo rnaiorprodutorde aço,produlosquímicosc cquipamcntos clótricosdomundo.Ouseja,cmmenosde50anos,aAlcmanhir passoudcumEstadoagrárioparaanraiorpotônciaindustrialcla lruropa. No Japãoaatuaçãocslatalfoi scmclhantcouatémaior LlucnaAlcmanha.Até I854,oJapãocstavaisoladodomundoe rracstruturasocialcra senrelhantca Íìudal. O poclerera t()talrncntedcsccntralizado,iu manulaturaserames&ìtaiseabasc ,Ircconomiajaponesaeraagrícola. Ilm 1854,afrotadoComodoroPerryfìrrçaaabcrtura (l()sportosdo Japão.Paracvitarqueo paíssctornasscrnars ,rntrcolôniacuropóianaÁsi4oImpcradorMulsuoIIikrprorrorc r" lìcstauraçãoMciji",qucsciniciaapartirclcIll(rl{,rcalizuntlo 'rrrrusóricdemedidas:ccntralizouo podcrcmsulsrnãus:aboliu .r'iliIcrcnçasdeclasscscm I87I; rcalizouarclonnaagrhriac l,r()rììoveuo ôxodoruralafim dcdisponibilizarmão-dc-obrac ,{ìÌìsLÌmidorcs;abriurelaçõescomerciaiscomoutrospaíSese ,rrpliouo podcrcconôrnicoemilitarclcntrodoJapão.Tornou r.rrrrbcmoensinofundamcntzrlobrigatório,cstimulouaeducação ri(rìrcaeenvioucstudantesparòocxtenorassuncomocontratou r,, nicosc proÍèssoresparalecionarcmnoJapão.Damesma r''rrrrrimplantouindústriasdeaço,cimcntoc papcl,importou ,ì l j Ìì I rC ó
  • 31. ÍÌìíqtÌiniìsc cquipafiÌcntosc invcstìrtnosmcitlsdctranspoflc' frr,.r"1o.aa" " itfra cstruturajapoÌlcsìcracstiìtlìl' Em llilì2' comcçLìo proocssodc privatizaçãoc-o impcracror.u,op"l.-ì",11...]]riÏ:tL'"ïï:"."-:,::,1ï:i: subsicliandoacon.ìPradiìscsta ;;.r.;il;t;tt " impcradorcaclitecconômica'comotambcm ;";;;ì;; 'o'iados pclolrstaclo'Poróm'. mcrcadotntcrno Ïïr;: ffiil.nì" p"tuuuuutinau'trializaçàocomisso'lìrma- '"ffi;ì;';;Jï"iï'I1:.]f,:,:i#..]ï;ìi:ï.1Ï::::mcrcadosctlnsutnicÌorcsc lont Ïuìrìuì "-.ì,"t"'r cloJapit. llsscurovimcnt.' . impcriaÌtsmo' scráabordlclollo prirxiulo ttctn' () ImPcri:rlismo( l8tt0-l9la) Na scgrtrrtlatlrctldc tlo scculoXIX c prinrciro -qlartcl tlo sóculoXX. ospaiscscapitalistasdonrinarampÍarcamenlc todasa. ítca"lo rlruttdtlclucos itrtcÍcssaval.ìlcconolnlclrmcnìc F.ssct'cnorncnodcnottrir.ta-scdc tmpcriaÌisrlo () ilí:itÌ:fi:"" u"r" t:J""", uataclcIlÌlì'1/181J5comacotr.f'crônciau" l:11"" ì;ï" ; ;;t"t "t'ropcus dcÍìniratristtiisp.líticascxpiìnsronrsÌ1ì na A1Ìicac Asia Ncstaconlìrôncia'lrtluvco ctnbatccntre'r ;ilìì:;;-,.' ìt';;ìaçÀo(h/ÌliacAlcnranha)c asj1tconsolitlarìr' (llìt:liìtcÌ-ra'Iìrâlìçiìc tnìpcr()Austrt>llungaro) Ncstccontcrt'' ìilï; ;;;"d impcrialista'onilctulus aspotônciit'sbuscarIttt' tcll'itóriostlltÍaÍn'Ìnlìospar'rscdostacarcmno ccnáúocconôttrt" " fuììri.u ntunoiul'cotnoa Iirançacom scttstcrritilriosaÍìicrrrr" c trlrrulaterracotnsc impórioCìÌobaÌ. , prállcado tnrpcrialistnolbi o rcsultadodìr!l(ì'l' lìrttlaçitotiocapttarnrotropolizacl"n l"t" lï:.liit.l"l' ' ' capitaÌistnucroLtutn crcsclcntcdc oapitaise prorlução l)' ' ' f'orrnlt.torntlu-scucccssarìila cxpt)rlaçãOdCCaplttìls'olr '' ' l ; r ! f I l . i r , r . rr r , .r ) l r l I j i ì r J f , / , Ì r ! cncontraráreasforadaEuropaondesepudcssccscoarcxccdentc dcproduçãoeaomcsmotempogarantirfontcdcmatória-prima. Ilstcsdoisfatorcsdcordememincntemcntccconôrnicacxplicam o ÍènômcnodoImperialisnro.Talpúticatambórrlìri.justifìcada atravésdc discursosprcconccituososquejustilìcavarna suporioridaderacialpor partcdo europeu.Estastcorias,dc maneiragcral,evidenciavamograndcsacrificiodoscuropeus, ouseja,os"civilizados"cmlevara"povosatrasados"a;benesscs da"ciülizaçãosupcriof',emprestandoaoimpcrialismoumcar':iter nobreehumauri!írio. O imporialismogcralmenteédivididodcacordocom oscritériosdc suaorganização.Rezcndc( 1999,p.172-180), porcxemplo,trabalhacomasscguintesdivisõcs:Impcrialismo I ormalc InÍ-omal.O lmpcrialisrnoformalécaracterizadopcla trensl'ormaçãodasárcasdominadasasituaçãodccolôr.rias,as rlrraisdependcmpolíticac economicamentedapotôncia.Essa t,,rnafoiimplcrrrcnlar.labasicamcntenaÁfricac Ásia.Jánu rrrrpcrialismoinl'ormal,nãohaviadominaçãoterritorial,ouseja, .rsárcassoliem apenaspressãopolíticac cconômicapara prodtzirapenasoqucintcrcssavaapotência,alémdcabrirsou rrcrcadopara invcstimcntosde capitais.Esta forrna clc rrrrpcrialismofoi utilizatlabasioamentenos paíseslatino- ,rrrericanos,qucatlotavamo modeloprimáriocxportador As sub-l'ormasabordadasporRezcnde( | 999),para l,'ercvcroimpcrialismolonnalsão:Colôniiudccnqu.rdmuicnto, ,rrriizarncnto,protetoradoseÁrcasdc lnfluôncia.Nascolônias '1,( rìraizamcnto,apopulaçãolocalécxtcrminadac prcsta-sc 1,.,rr ualocaçãodo cxccdcntepopulacionaldapotôncia.Não l,ì..liiìaut()nomiapoliticac cconômicac srracconomiacra t'.rrrerrrnentcAgro-cxportadora(Exemplo:Austráliae Nova l, l.rrrtlia).JánasColôniasdeenquadramcnto,umaminoria ,l,rrlentceuropéiadominamaiorianativa.Asposiçõesdecomando ',.rrrreontroladaspclo dominadoratravésda supcrioridadc L 3