O documento descreve as principais causas de lesões no corpo, incluindo agentes agressivos endógenos e exógenos, hipóxia e anóxia, radicais livres, respostas imunológicas, inflamatórias e de fase aguda. Ele explica como esses fatores podem causar danos bioquímicos, fisiológicos e morfológicos que levam a distúrbios e doenças.
5. Agentes agressivos ou etiológicos:Agentes agressivos ou etiológicos:
Qualquer agente queQualquer agente que
determine reaçõesdetermine reações
anormais na célula,anormais na célula,
podendo levar à perdapodendo levar à perda
da capacidade deda capacidade de
compensação e gerarcompensação e gerar
alterações bioquímicas,alterações bioquímicas,
fisiológicas efisiológicas e
morfológicas.morfológicas.
6. A lesão bioquímicaA lesão bioquímica
precede a lesãoprecede a lesão
morfológica emorfológica e
fisiológicafisiológica
7. Classificação dos agentesClassificação dos agentes
agressivos:agressivos:
Endógenos ou intrínsecosEndógenos ou intrínsecos
Internos – próprio organismoInternos – próprio organismo
Exógenos ou extrínsecosExógenos ou extrínsecos
Externos – meio ambienteExternos – meio ambiente
8. Causas endógenas ouCausas endógenas ou
intrísecas:intrísecas:
Modificações no genoma, na hereditariedade eModificações no genoma, na hereditariedade e
na embriogênesena embriogênese
Erros metabólicos inatosErros metabólicos inatos
Disfunções imunológicas (autoimunidade;Disfunções imunológicas (autoimunidade;
hipersensibilidades; imunossupressão)hipersensibilidades; imunossupressão)
Distúrbios circulatóriosDistúrbios circulatórios
DisendocriniasDisendocrinias
Distúrbios nervosos e psíquicosDistúrbios nervosos e psíquicos
EnvelhecimentoEnvelhecimento
9. Causas exógenas ou extrínsecas:Causas exógenas ou extrínsecas:
Agentes físicosAgentes físicos
Temperatura; eletricidade; radiações; sons eTemperatura; eletricidade; radiações; sons e
ultrasons; magnetismo, gravidade e pressãoultrasons; magnetismo, gravidade e pressão
Agentes biológicos ou infeccionsosAgentes biológicos ou infeccionsos
Agentes acelulares: Prions (<5 nm); viroides (<5 nm);Agentes acelulares: Prions (<5 nm); viroides (<5 nm);
virus (20-200 nm)virus (20-200 nm)
Procariotos: clamídias, micoplasmas, rickettsias,Procariotos: clamídias, micoplasmas, rickettsias,
bactérias bactérias
Eucariotos: fungos, protozoários, helmintos,Eucariotos: fungos, protozoários, helmintos,
artrópodesartrópodes
Agentes químicosAgentes químicos
Inorgânicos: Ácidos, bases, metais pesadosInorgânicos: Ácidos, bases, metais pesados
Orgânicos: Toxinas, venenos, organo-sintéticosOrgânicos: Toxinas, venenos, organo-sintéticos
Desvios nutricionaisDesvios nutricionais
10. Os ambientes (físico, psíquico e social)Os ambientes (físico, psíquico e social)
em que o indivíduo se insere são muitoem que o indivíduo se insere são muito
importantes para o estabelecimento daimportantes para o estabelecimento da
doença:doença:
Pobreza – desnutriçãoPobreza – desnutrição
Desemprego – distúrbios emocionaisDesemprego – distúrbios emocionais
Saneamento básico – distúrbiosSaneamento básico – distúrbios
gastrointestinais (cólera)gastrointestinais (cólera)
Meio ambiente - dengueMeio ambiente - dengue
11. Modo de ação dos agentesModo de ação dos agentes
agressivos:agressivos:
DiretaDireta
Sobre alvos do organismo: vias metábólicas,Sobre alvos do organismo: vias metábólicas,
enzimas, proteínas, componentes celularesenzimas, proteínas, componentes celulares
IndiretaIndireta
Fornecimento de oxigênioFornecimento de oxigênio
Mecanismos de produção e inativação deMecanismos de produção e inativação de
radicais livresradicais livres
Respostas adaptativas locais ou sistêmicasRespostas adaptativas locais ou sistêmicas
12. Causas gerais das lesões:Causas gerais das lesões:
Hipóxia e anóxiaHipóxia e anóxia
Radicais livresRadicais livres
Resposta imuneResposta imune
Resposta localizada: reação inflamatóriaResposta localizada: reação inflamatória
Resposta sistêmica: reação de faseResposta sistêmica: reação de fase
agudaaguda
13. 1. Hipóxia e anóxia:1. Hipóxia e anóxia:
HIPÓXIA:HIPÓXIA:
Redução do fornecimento de oxigênio àsRedução do fornecimento de oxigênio às
célulascélulas
ANÓXIA:ANÓXIA:
Interrupção do fornecimento de oxigênio àsInterrupção do fornecimento de oxigênio às
célulascélulas
15. Hipóxia – causa modificaçõesHipóxia – causa modificações
metabólicas progressivasmetabólicas progressivas
Diminui a síntese de ATPDiminui a síntese de ATP
Aumenta ADP e AMPAumenta ADP e AMP
Estimula a respiração anaeróbicaEstimula a respiração anaeróbica
aumento de ácido lático – diminuição de pH intracelularaumento de ácido lático – diminuição de pH intracelular
Altera a permeabilidade da MPAltera a permeabilidade da MP
Aumenta a concentração de água e Na+Aumenta a concentração de água e Na+
Diminuição da síntese celularDiminuição da síntese celular
Condensação da cromatina e diminuição da transcriçãoCondensação da cromatina e diminuição da transcrição
16. Cessada a hipóxiaCessada a hipóxia
LesãoLesão
REVERSÍVELREVERSÍVEL
Persiste a hipóxiaPersiste a hipóxia
LesãoLesão
IRREVERSÍVELIRREVERSÍVEL
MORTEMORTE
CELULARCELULAR
17. Lesão induzida por reperfusãoLesão induzida por reperfusão
após uma isquemia:após uma isquemia:
Formação de radicais livres de oxigênioFormação de radicais livres de oxigênio
com a participação de xantina oxidasecom a participação de xantina oxidase
e/ou por leucócitos na parede dos vasose/ou por leucócitos na parede dos vasos
Maior captação de cálcio pelas célulasMaior captação de cálcio pelas células
anóxiasanóxias
Choque osmótico – tumefação súbita daChoque osmótico – tumefação súbita da
célula e ruptura da membranacélula e ruptura da membrana
18. 2. Radicais livres:2. Radicais livres:
Moléculas muito reativasMoléculas muito reativas
Apresentam um elétron desemparelhadoApresentam um elétron desemparelhado
no orbital externono orbital externo
Podem iniciar reações em cadeia quePodem iniciar reações em cadeia que
levam à formação de novos radicaislevam à formação de novos radicais
amplifica a capacidade de produzir lesõesamplifica a capacidade de produzir lesões
Podem atuar como reguladores dePodem atuar como reguladores de
atividades celularesatividades celulares
ativação de enzimas, fatores de transcrição,ativação de enzimas, fatores de transcrição,
controle de receptores celularescontrole de receptores celulares
19. Sistemas anti-oxidantesSistemas anti-oxidantes
A SUPERÓXIDO DISMUTASE elimina os
radicais superóxido convertendo-os em
peróxido de hidrogênio.
O peróxido de hidrogênio produzido por
esta reação pode ser metabolizado por
duas outras enzimas:
CATALASE: converte peróxido de hidrogênio
em oxigênio molecular e água.
PEROXIDASE: converte peróxido de
hidrogênio em água.
20. A enzima SUPERÓXIDO DISMUTASE
está presente em todos os aeróbios e ausente
nos anaeróbios
Consiste na explicação para a intolerânciaConsiste na explicação para a intolerância
dos anaeróbios ao oxigêniodos anaeróbios ao oxigênio
21. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
4. SISTEMA IMUNOLÓGICO4. SISTEMA IMUNOLÓGICO
Resposta imunológica pode defender oResposta imunológica pode defender o
organismo e, ao mesmo tempo, causarorganismo e, ao mesmo tempo, causar
lesõeslesões
RESPOSTA HUMORAL
RESPOSTA CELULAR
22. 4.1.Resposta humoral4.1.Resposta humoral
Bloqueio ou estimulação de uma função celularBloqueio ou estimulação de uma função celular
Formação de complexos Ag-Ac e fixação deFormação de complexos Ag-Ac e fixação de
complemento, estimulando a liberação decomplemento, estimulando a liberação de
citocinas (inflamação)citocinas (inflamação)
Citotoxidade celular dependente de anticorposCitotoxidade celular dependente de anticorpos
linfócitos, macrófagos, neutrófilos reconhecem alinfócitos, macrófagos, neutrófilos reconhecem a
porção Fc de Ac e lesam a célula – doenças viraisporção Fc de Ac e lesam a célula – doenças virais
23. 4.2.Resposta celular4.2.Resposta celular
Células citotóxicas reconhecem Ag, noCélulas citotóxicas reconhecem Ag, no
contexto de MHC-I e destroem as célulascontexto de MHC-I e destroem as células
Induzir a apoptoseInduzir a apoptose
Ativação de fagócitos que liberamAtivação de fagócitos que liberam
enzimas, radicais livres e outrasenzimas, radicais livres e outras
substâncias capazes de lesar células ousubstâncias capazes de lesar células ou
componentes do interstíciocomponentes do interstício
24. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
5. RESPOSTAS LOCALIZADAS:5. RESPOSTAS LOCALIZADAS:
Objetivo: tentar conter ou eliminar o agressor,Objetivo: tentar conter ou eliminar o agressor,
ou ainda, a ele se adaptarou ainda, a ele se adaptar
Resposta inespecífica (independe do agenteResposta inespecífica (independe do agente
agressoragressor
REAÇÃO INFLAMATÓRIA
25. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
6. RESPOSTAS SISTÊMICAS6. RESPOSTAS SISTÊMICAS
Consiste em um conjunto de respostas caracterizadoConsiste em um conjunto de respostas caracterizado
porpor
mudança no padrão de síntese de proteínas do fígadomudança no padrão de síntese de proteínas do fígado
efeito metabólico decorrente da liberação de hormônios daefeito metabólico decorrente da liberação de hormônios da
supra-renal e da hipófisesupra-renal e da hipófise
Alterações no centro termorregulador (febre) e centro doAlterações no centro termorregulador (febre) e centro do
apetiteapetite
Modulação da sensação dolorosaModulação da sensação dolorosa
Modificações na resposta imuneModificações na resposta imune
REAÇÃO DE FASE AGUDA
26. Modificações na síntese proteíca:Modificações na síntese proteíca:
Proteínas reacionais de fase aguda:Proteínas reacionais de fase aguda:
São secretadas no sangue em quantidadeSão secretadas no sangue em quantidade
aumentada ou diminuída pelos hepatócitosaumentada ou diminuída pelos hepatócitos
em reposta a um trauma, inflamação ouem reposta a um trauma, inflamação ou
doença.doença.
Podem servir como inibidores ou mediadoresPodem servir como inibidores ou mediadores
nos processos inflamatóriosnos processos inflamatórios
Algumas têm sido utilizadas para diagnosticarAlgumas têm sido utilizadas para diagnosticar
e acompanhar o curso de doenças ou comoe acompanhar o curso de doenças ou como
marcadores tumorais (Ex: Proteína C Reativa)marcadores tumorais (Ex: Proteína C Reativa)
27. Proteína C reativaProteína C reativa
1930 (Tillet e Francis): precipita o1930 (Tillet e Francis): precipita o
polissacarídio C depolissacarídio C de PneumococcusPneumococcus
Não é anticorpo, mas, quandoNão é anticorpo, mas, quando
complexada a patógenos, fixacomplexada a patógenos, fixa
complemento, opsonina para macrófagos,complemento, opsonina para macrófagos,
liga-se NKliga-se NK
Valores normais: 0,5-0,9 mg/dLValores normais: 0,5-0,9 mg/dL
28. Proteína C reativa – aumento:Proteína C reativa – aumento:
Às vezes precede sintomas e febreÀs vezes precede sintomas e febre
Elevação em 6-8 h pós-estímulo: pico entre 24-72 horasElevação em 6-8 h pós-estímulo: pico entre 24-72 horas
Aumento exgerado (1000X) depende da intensidade doAumento exgerado (1000X) depende da intensidade do
estímulo: infarto do miocárdio ou grandes traumasestímulo: infarto do miocárdio ou grandes traumas
Valores elevados persistentes: mau prognósticoValores elevados persistentes: mau prognóstico
Retorna ao normal: espontaneamente após a faseRetorna ao normal: espontaneamente após a fase
aguda, devido ao uso de corticóide e anti-inflamatóriosaguda, devido ao uso de corticóide e anti-inflamatórios
29. Outras proteínas de fase aguda:Outras proteínas de fase aguda:
αα-1-antitripsina (inibidor de proteases)-1-antitripsina (inibidor de proteases)
Cerulosplasmina (remoção de radicaisCerulosplasmina (remoção de radicais
livres)livres)
Ferritina (reduz o ferro sérico – açãoFerritina (reduz o ferro sérico – ação
antimicrobiana)antimicrobiana)
Haptoglobina (opsonizante – remoção deHaptoglobina (opsonizante – remoção de
restos celulares)restos celulares)
30. Alterações metabólicas:Alterações metabólicas:
Adrenalina liberada após agressões:Adrenalina liberada após agressões:
estimula a glicogenólise (aumento daestimula a glicogenólise (aumento da
glicemia)glicemia)
inibe a liberação de insulina e aumenta ainibe a liberação de insulina e aumenta a
liberação de glucagon (ilhotas deliberação de glucagon (ilhotas de
Langerhans)Langerhans)
Favorece a lipólise (liberação de ácidosFavorece a lipólise (liberação de ácidos
graxos)graxos)
incrementa o trabalho cardíaco e produzincrementa o trabalho cardíaco e produz
vaso-dilatação periféricavaso-dilatação periférica
31. Alterações metabólicas:Alterações metabólicas:
Glicocorticóides (hormônios esteróides):Glicocorticóides (hormônios esteróides):
favorece o aumento da glicemia:favorece o aumento da glicemia:
Ativação do catabolismo protéico (aumenta oAtivação do catabolismo protéico (aumenta o
N urinário) – intenso no tecido muscularN urinário) – intenso no tecido muscular
Aumenta a gliconeogênese (a partir de aa)Aumenta a gliconeogênese (a partir de aa)
32. Alterações no centro termorregulador:Alterações no centro termorregulador:
Provocadas pela ação de pirógenosProvocadas pela ação de pirógenos
(endógenos ou exógenos)(endógenos ou exógenos)
Febre: síndrome clínicaFebre: síndrome clínica
caracterizada por sensação decaracterizada por sensação de
frio, tremores, hipertermia,frio, tremores, hipertermia,
taquicardia, seguidos detaquicardia, seguidos de
sudorese e diurese no períodosudorese e diurese no período
de resoluçãode resolução
33. Febre:Febre:
SERVE DE AVISOSERVE DE AVISO
PAPEL ANTI-INFECCIOSOPAPEL ANTI-INFECCIOSO
impede crescimento / inativa bactérias, vírus e fungosimpede crescimento / inativa bactérias, vírus e fungos
diminui produção de fatores virulentosdiminui produção de fatores virulentos
aumenta a produção de fatores de defesaaumenta a produção de fatores de defesa
potência o efeito dos antibióticospotência o efeito dos antibióticos
34. Alterações do apetite e sonoAlterações do apetite e sono
Provocadas por ação de citocinas sobre oProvocadas por ação de citocinas sobre o
SNC:SNC:
Inibição do apetite – perda de pesoInibição do apetite – perda de peso
Insônia e irritabilidadeInsônia e irritabilidade
35. Sinais inespecíficos de doençasSinais inespecíficos de doenças
inflamatórias e infecciosas:inflamatórias e infecciosas:
Provocadas por ação de citocinas (IL-1,Provocadas por ação de citocinas (IL-1,
IL-6, TNFIL-6, TNFαα)) sobre o SNC:sobre o SNC:
FRAQUEZA
MAL-ESTAR
CANSAÇO
LETARGIA
DORES MUSCULARES E ARTICULARES
ESTADO DE CHOQUE
36. Modulação da sensação dolorosa:Modulação da sensação dolorosa:
Provocada pela ação de endorfinasProvocada pela ação de endorfinas
Aumenta o limiar de dorAumenta o limiar de dor
É evidente nos estados de agressão graveÉ evidente nos estados de agressão grave
QueimadurasQueimaduras
Traumas múltiplosTraumas múltiplos
37. Modulação da resposta imune:Modulação da resposta imune:
Se deve à ação de:Se deve à ação de:
Corticóides (reduz a atividade de linfócitos T)Corticóides (reduz a atividade de linfócitos T)
Adrenalina (diminui a proliferação deAdrenalina (diminui a proliferação de
linfócitos)linfócitos)
Substâncias imunossupressoras liberadasSubstâncias imunossupressoras liberadas
após agressões (prostaglandinas e citocinas)após agressões (prostaglandinas e citocinas)
Citocinas que estimulam as atividadesCitocinas que estimulam as atividades
imunes (IL-1, IL-6, TNFimunes (IL-1, IL-6, TNFσσ
38. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
7. AGENTES FÍSICOS7. AGENTES FÍSICOS
Força mecânica (lesões traumáticas)Força mecânica (lesões traumáticas)
Abrasão (arrancamento de células da epiderme)Abrasão (arrancamento de células da epiderme)
Laceração (rasgo de tecidos)Laceração (rasgo de tecidos)
Contusão (impacto transmitido através da pele aosContusão (impacto transmitido através da pele aos
órgãos adjacentes)órgãos adjacentes)
Incisão (corte – são mais extensos que profundos)Incisão (corte – são mais extensos que profundos)
Perfuração (são mais profundas que extensas)Perfuração (são mais profundas que extensas)
Fraturas (ruptura ou solução de continuidade deFraturas (ruptura ou solução de continuidade de
tecidos duros – ósseos ou cartilaginosos)tecidos duros – ósseos ou cartilaginosos)
39. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
Variações da pressão atmosféricaVariações da pressão atmosférica
Em condições hiperbáricas (Síndrome daEm condições hiperbáricas (Síndrome da
descompressão)descompressão)
Os gases dissolvidos formam bolhas no sangue (êmbolosOs gases dissolvidos formam bolhas no sangue (êmbolos
gasosos), tecidos (enfisema intersticial) e célulasgasosos), tecidos (enfisema intersticial) e células
Em condições hipobáricas (altitudes elevadas)Em condições hipobáricas (altitudes elevadas)
Tensão de O2 baixa provoca hipóxiaTensão de O2 baixa provoca hipóxia
Vasoconstrição periféricaVasoconstrição periférica
Lesão endotelial – provocando edema (membros, face,Lesão endotelial – provocando edema (membros, face,
pulmões e encéfalo)pulmões e encéfalo)
TaquipnéiaTaquipnéia
Desidratação (baixa umidade do ar)Desidratação (baixa umidade do ar)
40. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
Variações de temperaturaVariações de temperatura
Baixas temperaturasBaixas temperaturas
Vasoconstrição, oligoemia, hipóxia e lesões degenerativasVasoconstrição, oligoemia, hipóxia e lesões degenerativas
Lesão endotelial (hipóxia) >> edema (aumento daLesão endotelial (hipóxia) >> edema (aumento da
permeabilidade vascular)permeabilidade vascular)
Aumento da vasoconstrição, anóxia e necroseAumento da vasoconstrição, anóxia e necrose
Desaparece o controle nervoso da vasomotricidade >>Desaparece o controle nervoso da vasomotricidade >>
vasodilatação arteriolar e venularvasodilatação arteriolar e venular
Congelamento de água no interior da célula >> desiquilíbrioCongelamento de água no interior da célula >> desiquilíbrio
eletrolítico >> altera funções vitais (respiração) e inativaeletrolítico >> altera funções vitais (respiração) e inativa
macromoléculasmacromoléculas
Morte celularMorte celular
Hipotermia (< 35°C) – morte por falência cardio-respiratóriaHipotermia (< 35°C) – morte por falência cardio-respiratória
41. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
Variações de temperaturaVariações de temperatura
Altas temperaturas (queimaduras)Altas temperaturas (queimaduras)
Edema (aumento da permeabilidade vascular)Edema (aumento da permeabilidade vascular)
VasodilataçãoVasodilatação
Lesão direta da parede vascular >> hemorragia, trombose,Lesão direta da parede vascular >> hemorragia, trombose,
isquemia e necroseisquemia e necrose
Lesão direta da célula >> degeneração hidrópica (> 52°C)Lesão direta da célula >> degeneração hidrópica (> 52°C)
Morte celular – desnaturação protéica (> 55°C)Morte celular – desnaturação protéica (> 55°C)
Processos de cicatrizaçãoProcessos de cicatrização
Hipertermia (> 40°C)Hipertermia (> 40°C)
42. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
EletricidadeEletricidade
Disfunção elétrica dos tecidos (miocárdio, mm.Disfunção elétrica dos tecidos (miocárdio, mm.
esqueléticos e tecido nervoso)esqueléticos e tecido nervoso)
Produção de calorProdução de calor
Tipo de corrente (alternada é mais lesiva)Tipo de corrente (alternada é mais lesiva)
Quantidade de correnteQuantidade de corrente
Trajeto da correnteTrajeto da corrente
Duração da agressãoDuração da agressão
Superfície de contato (pequena = queimadura profunda;Superfície de contato (pequena = queimadura profunda;
grande = não lesa a pele; morte por parada cardio-grande = não lesa a pele; morte por parada cardio-
respiratória)respiratória)
43. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
RadiaçõesRadiações
Inalação ou ingestãoInalação ou ingestão
Exposição com fins terapêuticos ou diagnósticosExposição com fins terapêuticos ou diagnósticos
Contato acidentalContato acidental
Bombas nuclearesBombas nucleares
Mecanismos de lesão:Mecanismos de lesão:
Ação direta sobre macromoléculasAção direta sobre macromoléculas
Ação indireta – produção de radicais livresAção indireta – produção de radicais livres
Tipos de lesãoTipos de lesão
Agudas (degenerações até necrose), crônicas e tardiasAgudas (degenerações até necrose), crônicas e tardias
Alterações vasculares (edema, hemorragias e trombos)Alterações vasculares (edema, hemorragias e trombos)
44. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
Ruídos (som)Ruídos (som)
Distúbios de audição caracterizados por perdaDistúbios de audição caracterizados por perda
progressiva da capacidade de distinguir sons deprogressiva da capacidade de distinguir sons de
frequência mais altafrequência mais alta
45. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
8. AGENTES BIOLÓGICOS8. AGENTES BIOLÓGICOS
Microrganismos (vírus, bactérias e fungos)Microrganismos (vírus, bactérias e fungos)
Parasitas (ectoparasitas, endoparasitas)Parasitas (ectoparasitas, endoparasitas)
48. Causas gerais das lesõesCausas gerais das lesões
9. AGENTES QUÍMICOS9. AGENTES QUÍMICOS
Substâncias tóxicas ou medicamentosSubstâncias tóxicas ou medicamentos
Mecanismos:Mecanismos:
Ação direta sobre células ou interstícioAção direta sobre células ou interstício
Transformações moleculares (degeneração ou morte celular)Transformações moleculares (degeneração ou morte celular)
Modificações no genoma (efeito carcinogênico)Modificações no genoma (efeito carcinogênico)
Vida intra-uterina (efeito teratogênico)Vida intra-uterina (efeito teratogênico)
Ação indiretaAção indireta
Indução de resposta imune humoral ou celularIndução de resposta imune humoral ou celular
Hinweis der Redaktion
Qualquer estímulo, dependendo da intensidade, tempo de ação e do organismo (capacidade de reagir) pode provocar lesão.
Há uma interação entre o agente lesivo e os mecanismos de defesa do organismo – ASSOCIAÇÃO ENTRE AS CAUSAS EXÓGENAS E ENDÓGENAS
Cada organismo reage aos estímulos de uma forma diferente, o que se deve ao seu patrimônio genético, inicialmente.
Entretanto, os ambientes (físico, psíquico e social) em que o indivíduo se insere são muito importantes para o estabelecimento da doença:
Pobreza – desnutrição
Desemprego – distúrbios emocionais
Saneamento básico – distúrbios gastrointestinais (cólera)
Meio ambiente - dengue
A maioria produz lesão de forma indireta
As respostas adaptativas têm o objetivo de melhorar as condições de escape da agressão ou eliminá-la. Quando ultrapassa certos limites pode causar desastres para o organismo.
Várias são as causas da redução e/ou parada do fluxo sangüíneo: obstrução vascular (embolia,
Os radicais livres de oxigênio são formados a partir das primeiras moléculas que chegam aos tecidos após a reperfusão;
Isto se deve a presença da xantina oxidase que transforma O2 em superóxido, do qual origina radicais livres capazes de lesar as membranas e produzir lesões irreversíveis.
O choque osmótico leva à tumefação celular e ruptura de membranas favorecendo a irreversibilidade do processo.
Reagem com qualquer outro tipo de moléculas: lipídeos, bases púricas e pirimídicas, aminoácidos (metionina, histidina, lisina, cisteína)
Elétron desemparelhado – reações de oxirredução e, como essas reações são realizadas em etapas podem ser formados compostos intermediários
Reguladores de atividades celulares: ativação de enzimas, fatores de transcrição, controle de receptores celulares
A formação de novos radicais amplifica a capacidade de produzir lesões
Anticorpos podem lesar ou interferir com o funcionamento celular:
CCDA: linfócitos, macrófagos, neutrófilos reconhecem a porção Fc de Ac e lesam a célula – ex: doenças virais
Apoptose: ativando enzimas (caspases)
Inespecífica: independe do agente agressor
Inflamação: induz as células ou a matriz intercelular a liberar mediadores (quimiocinas, TNFα, IL-1, etc.) que estimulam a migração de células para o local da agressão
Os hepatócitos sintetizam menos albumina e ferritina e aumentam a produção de proteína C reativa e outras.
Hormônios: adrenalina e corticóides
Adrenalina estimula a glicogenólise, levando a uma aumento da glicemia; inibe a liberação de insulina e aumenta a liberação de glucagon; incrementa o trabalho cardíaco e produz vaso-dilatação periférica.
O aumento da glicemia aumenta a disponibilidade energética nos tecidos
Os hepatócitos sintetizam menos albumina e ferritina e aumentam a produção de proteína C reativa e outras.
Hormônios: adrenalina e corticóides
Adrenalina estimula a glicogenólise, levando a uma aumento da glicemia; inibe a liberação de insulina e aumenta a liberação de glucagon; incrementa o trabalho cardíaco e produz vaso-dilatação periférica.
O aumento da glicemia aumenta a disponibilidade energética nos tecidos
Os hepatócitos sintetizam menos albumina e ferritina e aumentam a produção de proteína C reativa e outras.
Hormônios: adrenalina e corticóides
Adrenalina estimula a glicogenólise, levando a uma aumento da glicemia; inibe a liberação de insulina e aumenta a liberação de glucagon; incrementa o trabalho cardíaco e produz vaso-dilatação periférica.
O aumento da glicemia aumenta a disponibilidade energética nos tecidos
A- O vírus penetra na célula, via receptor, e se multiplica no citoplasma;
B- o vírus lisa a célula e as partículas virais são liberadas no interstício e capturadas por células apresentadoras de antígeno, induzindo resposta imune celular (Th1) ou humoral (LB). Os Ac reconhecem os Ags virais e formam imunocomplexos, que se depositam no interstício, ativam complemento e induzem resposta inflamatória.
C- O vírus não lisa a célula, mas expõe Ag virais na superfície celular. Estes são reconhecidos por Ac e ativam complemento (C’) ou induzem citotoxidade celular mediada por Ac (ADCC), que matam a célula. Células NK e linfócitos Tc reconhecem a célula infectada e a matam. Macrófagos, estimulados por IFN gama, produzem radicais livres e secretam enzimas capazes de agredir a célula infectada.