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               G ESTÃO   DO   RISCO   DE   CRÉDITO.. 1   Núme ro 0 0 6

               
               P ONTO   DE   S ITUAÇÃO……………. 2

                                                                   An o — 2 0 1 2

               
               A SSOCIATIVISMO E MPRESARIAL… 3




                                                  Rental
               
               FORMAÇÃO P ROFISSIONAL…….. 4




PONTO DE ENCONTRO:
    AL UG ADO RES DE EQUIP AM ENTO S INDUSTRI AI S

      Gestão do Risco de Crédito
Já anteriormente tivemos oportunidade de referir que:
                                                      focus
   A deterioração a que se tem vindo a assistir, relativamente
                                                                  sistematicamente compilada e devidamente tratada. Neste
                                                                  campo abre-se a possibilidade de estabelecimento de acordos
                                                                  preferenciais de colaboração mútua.
                                                                  Quanto ao segundo pilar, apesar de existir igualmente alguma
   aos indicadores representativos da qualidade da cobrança,      informação disponibilizada por estes mesmos “players”, é de
   traduzem claramente uma dificuldade acrescida, que cada        reforçar o esforço conjunto das empresas interessadas, no
   alugador tem sentido na boa execução das suas cobranças,       sentido de captar e tratar informações complementares que
   bem como um aumento significativo nos recursos alocados à      ajudem a melhor compreender as características do sector e a
   cobrança e no esforço dispendido.                              identificar antecipadamente situações potenciais de risco.
   As “boas práticas do mercado”, em termos de política de        As associações e, mais concretamente, a criação de grupos de
   gestão de cobranças, recomendam adoptar, desde o início,       trabalho que possam conceber e desenvolver rotinas de recolha
   boas políticas de gestão e acompanhamento dos clientes. De     e partilha de informação,            alavancam fortemente o
   forma a minorar situações de risco, há que procurar            conhecimento do mercado e evitam situações mais complicadas.
   antecipar essas mesmas situações, prevenir incidentes e ir     A criação de Bases de Dados informativas, no rigoroso respeito
   acompanhando sistematicamente todos os clientes.               pela protecção de dados e pela livre concorrência inter-
                                                                  empresas, é uma das formas claras de obtenção de ganhos
   As políticas de crédito têm de ser encaradas duma forma        significativos na qualidade da informação obtida.
   dinâmica, obrigando à sua revisão periódica. O nível de
   periodicidade deve ser igualmente dinâmico, embora as boas     Tendo em vista aumentar a rapidez de decisão e diminuir o grau
   práticas recomendem revisões no mínimo semestrais.             de exposição ao risco, há que desenvolver “ferramentas”, de
                                                                  acesso em tempo real, que traduzam a verdadeira identidade do
pelo que não será novidade relembrarmos estes conceitos. No       mercado. Decisões fundamentadas serão então tomadas mais
entanto, o objectivo não pode e não deve ser o relembrar          conscientemente e em linha com as estratégias de negócio
sistemático de situações críticas mas sim o desenvolvimento de    definidas individualmente por cada empresário.
acções proactivas que possam levar à redução destas situações.    A obtenção de informação actualizada e qualificada é importante
É nesse sentido que procurámos estabelecer contactos com          ou, até, fundamental para o desenvolvimento sustentável dos
entidades habilitadas a lidar com este tipo de processos e nos    negócios.
empenhámos no desenvolvimento de acções concretas que             Conhecer e entender o risco associado a cada Cliente ou
visam a melhoria das condições e a diminuição do Risco de         Potencial Cliente e reduzir as probabilidades de incumprimento
Crédito.                                                          devem ser objectivos de todos, permitindo a tomada de
Cada vez mais a actividade de recolha, tratamento, produção e     decisões bem estruturadas e criadoras de negócios seguros e
fornecimento de informação para negócios deve ser encarada        consistentes.
como uma ferramenta de trabalho.                                  Não será difícil enumerar as vantagens deste tipo de atitudes:
Ainda que seja possível a cada empresa trabalhar isoladamente        Redução/optimização de prazos médios de recebimento
a informação, essa não será a melhor estratégia e seguramente        Redução de custos associados à prestação do serviço
não será nem a menos onerosa, nem a que trará maior                  Racionalização da actuação das equipas administrativas,
retorno.                                                             salvaguardando o relacionamento comercial
O tratamento da informação de negócios deverá assentar em            Optimização de planos de tesouraria
dois pilares básicos:                                                Redução do nível de dívida e consequentes processos de
   . Informação Pública (Comercial, Judicial e Financeira)           contencioso
   . Informação Complementar (Sector, Fornecedores, Outros)       A adequada gestão dos factores do risco de crédito permitirá às
O primeiro destes pilares pode e deve ser feito recorrendo a      empresas a focalização na sua razão de ser, isto é, no seu “core
empresas    especialistas,  que  disponibilizam   informação      -business”.
cujo modelo poderá ser facilmente adaptado a
                       BASE DE DADOS DE                        operadores de outros tipos de equipamentos, para a
                                                               identificação de profissionais que pretendam desta
                         MANOBRADORES                          forma publicitar a sua disponibilidade.
Em reunião da Divisão de Gruas Torre e                         Esta base de dados está desenhada para identificar o
Automontantes da ANAGREI foi referido o interesse              perfil profissional dos candidatos e o seu percurso
manifestado por clientes em disporem de uma base               laboral. Além da informação sobre competências
de dados com informação sobre gruistas disponíveis             adquiridas e equipamentos operados, são solicitadas
para operar as máquinas objecto de aluguer.                    informações sobre o seu percurso profissional e
Tratando-se de equipamentos que, normalmente, são              referências de empregadores e de alugadores em que
alugados sem operador/manobrador, a possibilidade              o operador tenha trabalhado.
de enriquecer a oferta ao cliente com informação               Considerando a dinâmica informativa que lhe está
sobre operadores disponíveis poderá ser uma mais-              subjacente, a operação da base de dados obrigará a
valia digna de realce. Também a difícil situação de            uma actualização trimestral dos dados, sendo
falta de emprego, que afecta de forma muito                    eliminada a informação não confirmada.
significativa os profissionais do sector da construção
civil, justifica a criação de mecanismos que possam            A PARTISER manifesta a sua disponibilidade para
contribuir, ainda que de forma temporária, para a              integrar dados e divulgar a informação acima referida,
minorar.                                                       bem como para concretizar eventuais adaptações às
Assim, a PARTISER desenvolveu uma ferramenta,                  necessidades de outras Divisões.



CAEP - Cartão de Aptidão e Experiência Profissional
Face à actual situação relativamente à certificação profissional dos manobradores de equipamentos industriais e à forma
como este processo tem sido conduzido, a Direção da ANAGREI entendeu emitir um Cartão comprovador da Aptidão e
Experiencia Profissional dos técnicos e operadores, que prestam serviços às Empresas suas Associadas, mediante solicitação
destas. Todo o processo de recepção dos pedidos e de emissão do Cartão será conduzido pela PARTISER . Para o efeito, as
empresas Associadas da ANAGREI, que pretendam ver emitidos os cartões CAEP para 2012, para os seus técnicos, deverão
contactar a PARTISER, formalizando o pedido de emissão de acordo com o procedimento difundido.




                                                               Ainda de acordo com o IMTT, no que diz respeito às chapas
  MATRICULAÇÃO (“OUTROS”)                                      de matrícula, confirma-se a existência de um fabricante
       EQUIPAMENTOS                                            devidamente homologado para as fabricar:

2011/12/31 era a data limite para a matriculação de
equipamentos industriais, que circulassem na via pública, do
tipo    Auto-gruas,  Retroescavadoras    e   Unidades     de
Transporte. Efectivamente esta data foi tida em conta para
as Auto-gruas, estando neste momento as autoridades já a       Alguns Associados já sentiram os efeitos da fiscalização,
fiscalizar o cumprimento da legislação.                        mesmo     perante    situação   de   atraso   no   processo
Relativamente aos outros equipamentos, de acordo com o         administrativo. A ANAGREI continuará a lutar pela
IMTT, as novas datas serão as constantes do seguinte           salvaguarda dos legítimos interesses dos seus Associados.
quadro:                                                        A titulo informativo, os Associados poderão sempre consultar
                                                               o site de informação do IMTT, de forma a manterem-se
                                                               actualizados relativamente a esta problemática:

                                                               http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Veiculos/
                                                               Matriculas/Paginas/Matriculas.aspx
ASSOCIATIVISMO                                      Uma associação empresarial deve assumir-se como um fórum
                                                                  de discussão, reflexão e partilha de informação não concorren-
                                                                  cial, capaz de definir e defender posições comuns, bem como
               EMPRESARIAL                                        promover de forma autónoma a actividade das empresas que a
                                                                  constituem.

              Ao caracterizar o associativismo empresarial em     Financiamento - O financiamento é uma questão basilar nas
              Portugal somos inelutavelmente levados a            associações.
              testemunhar a forte dispersão e fragmentação de     Na verdade o profissionalismo da actuação passa por uma or-
              associações empresariais. Na verdade, estimativas   ganização conhecedora do ramo de negócio, apta para uma
              da AIP apontam para a existência de cerca de 700    actuação preditiva e capaz de dialogar quer com as entidades
organismos de representação, abrangendo 8.000 dirigentes e        públicas, quer com as partes interessadas. Ora, o profissional-
4.000 técnicos. Esta fragmentação associativa, que tem raízes     ismo na actuação, sobretudo em períodos longos, não se com-
históricas e culturais profundas, traduz-se num elevado grau      padece com a carolice ou com a boa vontade dos associados e
de impotência para formatar decisões políticas, na incapaci-      tão pouco com um financiamento assente apenas em quotas;
dade para influenciar ou uniformizar procedimentos e, até, na     tem a ver com planos de acção realistas, com organização,
pura inoperância de muitos organismos de representação em-        com actividade quotidiana e com diversificação das fontes de
presarial.                                                        receita.
A difícil conjuntura que vivemos e a necessidade de repensar/     No campo da referida diversificação não há limites ao engenho
minimizar custos aconselham a focarmo-nos nos objectivos          (pode é haver limites conjunturais à efectivação), podendo ser
subjacentes à organização, de forma a rentabilizar as estru-      alcançada, por exemplo, através da prestação de serviços es-
turas existentes e a colher os benefícios decorrentes da sua      pecíficos aos associados, ou da comercialização de espaços
práxis. Neste artigo procuraremos abordar duas questões de        publicitários nos meios de comunicação da associação ou na
relevo na vida das associações empresariais: (i) os objectivos    venda de serviços a outras entidades ou, ainda, no estabeleci-
da organização e (ii) o seu financiamento.                        mento de parcerias que possam resultar numa mais valia para
Além destas duas questões, será também importante que se          a associação ou directamente para os associados.
faça alguma reflexão relativamente à forma de organização
das associações, bem como ao desenvolvimento atempado dos         Organização - O estabelecimento de regras bem definidas e
seus planos de acção e consequente orçamentação de despe-         a criação de procedimentos são fundamentais para qualquer
sas e receitas. A prossecução desses planos e o respectivo        organização. As associações não fogem a esta regra básica,
acompanhamento deverão seguir padrões objectivos, com             pelo que é de grande importância definir claramente os cam-
grande rigor de execução e, sobretudo, gerar confiança e valor    pos e formas de actuação dos seus órgãos sociais, atribuir re-
acrescentado para os associados.                                  sponsabilidades e zelar pelo cumprimento das obrigações e
                                                                  direitos dos associados.
Objectivos - O trabalho associativo vale enquanto con-            A oportunidade criada pela organização periódica de reuniões,
cretização de acções que acrescentem valor às empresas asso-      e mais concretamente as Assembleias Gerais, deve ser bem
ciadas; uma associação empresarial opera não em benefício         aproveitada para que se discutam as problemáticas comuns, se
próprio mas em benefício das empresas que a fundaram e que        planifiquem as acções necessárias e se definam estratégias de
a financiam.                                                      actuação e defesa dos interesses do sector.
Em termos genéricos, uma associação empresarial é uma or-         Tendo por base um plano de acção bem definido, devidamente
ganização de empresas que operam num determinado sector e         suportado por um orçamento exequível, caberá à Direcção
tem como áreas de actuação tradicionais:                          orientar a estrutura da Associação no sentido de se cumprirem
                                                                  os objectivos da mesma, salvaguardando o cumprimento rig-
  acções de relações públicas, abrangendo aqui as acções
                                                                  oroso dos pressupostos estabelecidos e facultando os recursos
     de publicidade, educação, lobbying e publicações
                                                                  necessários.
     (website, newsletter, directórios impressos);
                                                                  Ainda que nunca seja demais reforçar as obrigações dos Asso-
  relacionamento e colaboração entre as empresas. Po-
                                                                  ciados, será no entanto importante relembrar que uma Associ-
     deríamos incluir neste campo a implementação de acções
                                                                  ação existe para dignificar a actividade dos seus associados,
     de normalização ou estandardização de procedimentos,
                                                                  exigir do poder político-administrativo (Governo) o estabeleci-
     acções de formação profissional, workshops e networking
                                                                  mento de regras de funcionamento do sector, arbitrar sempre
     ou acções especificamente dirigidas às partes interessa-
                                                                  que seja chamada a fazê-lo, zelar pela qualidade e segurança
     das de qualquer negócio, desde os clientes aos colabora-
                                                                  dos serviços prestados e defender os interesses dos Associados
     dores das próprias empresas;
                                                                  proporcionando:
  auto-regulação. A auto-regulação encarada como sistema,
     baseado em princípios, com o objectivo de assegurar o          .   Partilha de informação
     respeito de normas de actuação, promovendo o cumpri-           .   Aproveitamento de sinergias e recursos
     mento da lei, em benefício de uma concorrência honesta         .   Racionalização e optimização de custos
     e leal;                                                        .   Retorno do esforço dispendido
  outras actividades como a promoção de interesses co-            O associativismo deve ser encarado como um esforço conjun-
     muns, partilha de boas práticas ou o desenvolvimento de      to dos associados, em prol do bem comum e visando incre-
     padrões ambientais e técnicos através do desenvolvi-         mentos nos níveis de serviço e na rentabilização dos serviços
     mento de orientações, códigos de conduta ou notas in-        prestados individualmente.
     formativas regulares sobre questões que afectam a ac-
     tividade das empresas.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL:                           e, por outro lado, pelo reconhecimento e
                                                 validação   de   competências     e    saberes
A   adequada    formação   profissional dos      decorrentes    da     prática     profissional.
trabalhadores é uma condição para o sucesso      Destacávamos, na altura, a importância do
das organizações.                                estabelecimento de pontes e do diálogo com a
                                                 Agência Nacional de Qualificação e o Instituto
Em Portugal o baixo nível de qualificações tem   de Emprego e Formação Profissional de forma
sido referido como um dos factores que           a acautelar os interesses das entidades
condiciona negativamente o desenvolvimento       empregadoras e dos respectivos trabalhadores.
do país. Entendemos, no entanto, que muito
deste discurso, negativista e reducionista, é    Mais recentemente, em Julho de 2011, foi
produzido ao nível do gabinete, ignorando a      promulgado o Dec. Lei nº 92/2011, de 27 de
realidade dos factos: Portugal tem excelentes    Julho, que veio estabelecer o regime jurídico
profissionais,   capazes    de    desempenhar    do Sistema de Regulação de Acesso a
adequadamente as tarefas de que são              Profissões (SRAP) e criou a Comissão de
incumbidos e alcançando, até, excelentes         Regulação do Acesso a Profissões (CRAP).
níveis de performance individual.
                                                 Pretende-se com este novo normativo (i)
Acontece é que o processo formativo não          facilitar o acesso a determinadas profissões,
acompanhou o desenvolvimento económico-          tornando-o mais fácil e rápido, (ii) simplificar
social e muitas das competências adquiridas ao   regras e reforçar o papel do Catálogo Nacional
longo    da    vida   profissional não     são   de Qualificações (CNQ) como referência para
reconhecidas ou certificadas por entidades       os conhecimentos e competências exigidos
terceiras, logo são tidas por inexistentes,      para cada profissão e (iii) promover o
incompletas ou imperfeitas.                      emprego, estimulando a economia.

Na verdade, assistimos nos últimos anos          Esta simplificação do acesso às profissões,
(muito por força da transposição de directivas   eliminando obstáculos (como a exigência de
comunitárias e do interesse em aproveitar a      certificados de aptidão profissional (CAP) ou de
correspondente subsidiação) a um forte           carteiras profissionais) e atenuando regras de
movimento de formatação e                                           acesso,    corresponde     ao
formalização da formação                                            acordado entre o Estado
profissional.    Sendo     de                                       Português     e    a   Troika
salientar que a razão de ser                                        (Comissão Europeia, Fundo
desta tendência radica na                                           Monetário Internacional e
necessidade                de                                       Banco Central Europeu), que
estandardização,                                                    prevê, por um lado, a revisão
fundamental      para    uma                                        e redução do número de
Europa sem fronteiras, com                                          profissões    regulamentadas
livre      circulação      de                                       (parágrafos 5.33 e 5.35),
trabalhadores        e      a                                       bem como, por outro, a
possibilidade de encontrar                                          melhoria do funcionamento
trabalho      onde     houver                                       do sector das profissões
procura. Mas, em Portugal, este movimento        regulamentadas, analisando os requisitos que
tem     sido    primordialmente    focado   na   condicionam o seu exercício e eliminando os
componente formativa, condicionando de           que sejam injustificados ou desproporcionados.
algum modo a certificação das competências
                                                 O órgão com competências para acompanhar e
adquiridas ao longo da vida profissional.
                                                 avaliar a aplicação dos regimes de acesso às
Tanto assim é que, só em finais de 2007 (31      profissões, a par da definição ou reformulação
de Dezembro) foi publicado o Dec. Lei nº         dos regimes de acesso constantes do Catálogo
396/2007, que criou o Sistema Nacional de        Nacional de Qualificações é a mencionada
Qualificações e foram disponibilizados os perfis Comissão de Regulação do Acesso a Profissões
profissionais e os respectivos referenciais de   (CRAP). Está, actualmente, em curso a
formação, possibilitando o desenvolvimento de    nomeação dos seus membros.
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                                                 Perante estes recentes desenvolvimentos
Certificação de Competências.
                                                 entendemos que a melhor defesa dos
Em anterior artigo referimos esta temática e o interesses dos alugadores de equipamentos
facto de a oferta formativa para o perfil industriais, associados da ANAGREI, e dos seus
profissional     “condutor/manobrador        de Colaboradores,   passará    pela      rápida
equipamentos de movimentação de terras” constituição de um Grupo de Trabalho que (i)
prever a frequência de unidades de formação proceda a um levantamento da experiência de
de curta duração (25 e/ou 50 horas) até um outros países comunitários (e o caso espanhol
total de 900 horas de formação. Referimos, é paradigmático) e (ii) estabeleça o diálogo
também, a possibilidade de a certificação da com a referida Comissão no sentido de avaliar
aptidão profissional ser obtida por uma dupla e definir e/ou reformular as competências
via: por um lado, pela frequência de módulos chave objecto de formação e certificação.




Mail - geral@partiser.pt
GPS – N 41º 10,676’ - W 8º 41,013’
                                                                               Av. Gomes Pereira, 18 - 1 Dto
Av. Comendador Ferreira de Matos, 401-4º-403                                   1500 Lisboa
4450-124 MATOSINHOS                                                            Portugal
PORTUGAL                                                                       Tef – (+351) 217 162 661
Tlm – (+351) 917 539 157                                                       Fax – (+351) 217 163 067
Tef – (+351) 220 925 508 / (+351) 220 925 510
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Gestão do Risco de Crédito

  • 1. G ESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO.. 1 Núme ro 0 0 6  P ONTO DE S ITUAÇÃO……………. 2 An o — 2 0 1 2  A SSOCIATIVISMO E MPRESARIAL… 3 Rental  FORMAÇÃO P ROFISSIONAL…….. 4 PONTO DE ENCONTRO: AL UG ADO RES DE EQUIP AM ENTO S INDUSTRI AI S Gestão do Risco de Crédito Já anteriormente tivemos oportunidade de referir que: focus A deterioração a que se tem vindo a assistir, relativamente sistematicamente compilada e devidamente tratada. Neste campo abre-se a possibilidade de estabelecimento de acordos preferenciais de colaboração mútua. Quanto ao segundo pilar, apesar de existir igualmente alguma aos indicadores representativos da qualidade da cobrança, informação disponibilizada por estes mesmos “players”, é de traduzem claramente uma dificuldade acrescida, que cada reforçar o esforço conjunto das empresas interessadas, no alugador tem sentido na boa execução das suas cobranças, sentido de captar e tratar informações complementares que bem como um aumento significativo nos recursos alocados à ajudem a melhor compreender as características do sector e a cobrança e no esforço dispendido. identificar antecipadamente situações potenciais de risco. As “boas práticas do mercado”, em termos de política de As associações e, mais concretamente, a criação de grupos de gestão de cobranças, recomendam adoptar, desde o início, trabalho que possam conceber e desenvolver rotinas de recolha boas políticas de gestão e acompanhamento dos clientes. De e partilha de informação, alavancam fortemente o forma a minorar situações de risco, há que procurar conhecimento do mercado e evitam situações mais complicadas. antecipar essas mesmas situações, prevenir incidentes e ir A criação de Bases de Dados informativas, no rigoroso respeito acompanhando sistematicamente todos os clientes. pela protecção de dados e pela livre concorrência inter- empresas, é uma das formas claras de obtenção de ganhos As políticas de crédito têm de ser encaradas duma forma significativos na qualidade da informação obtida. dinâmica, obrigando à sua revisão periódica. O nível de periodicidade deve ser igualmente dinâmico, embora as boas Tendo em vista aumentar a rapidez de decisão e diminuir o grau práticas recomendem revisões no mínimo semestrais. de exposição ao risco, há que desenvolver “ferramentas”, de acesso em tempo real, que traduzam a verdadeira identidade do pelo que não será novidade relembrarmos estes conceitos. No mercado. Decisões fundamentadas serão então tomadas mais entanto, o objectivo não pode e não deve ser o relembrar conscientemente e em linha com as estratégias de negócio sistemático de situações críticas mas sim o desenvolvimento de definidas individualmente por cada empresário. acções proactivas que possam levar à redução destas situações. A obtenção de informação actualizada e qualificada é importante É nesse sentido que procurámos estabelecer contactos com ou, até, fundamental para o desenvolvimento sustentável dos entidades habilitadas a lidar com este tipo de processos e nos negócios. empenhámos no desenvolvimento de acções concretas que Conhecer e entender o risco associado a cada Cliente ou visam a melhoria das condições e a diminuição do Risco de Potencial Cliente e reduzir as probabilidades de incumprimento Crédito. devem ser objectivos de todos, permitindo a tomada de Cada vez mais a actividade de recolha, tratamento, produção e decisões bem estruturadas e criadoras de negócios seguros e fornecimento de informação para negócios deve ser encarada consistentes. como uma ferramenta de trabalho. Não será difícil enumerar as vantagens deste tipo de atitudes: Ainda que seja possível a cada empresa trabalhar isoladamente Redução/optimização de prazos médios de recebimento a informação, essa não será a melhor estratégia e seguramente Redução de custos associados à prestação do serviço não será nem a menos onerosa, nem a que trará maior Racionalização da actuação das equipas administrativas, retorno. salvaguardando o relacionamento comercial O tratamento da informação de negócios deverá assentar em Optimização de planos de tesouraria dois pilares básicos: Redução do nível de dívida e consequentes processos de . Informação Pública (Comercial, Judicial e Financeira) contencioso . Informação Complementar (Sector, Fornecedores, Outros) A adequada gestão dos factores do risco de crédito permitirá às O primeiro destes pilares pode e deve ser feito recorrendo a empresas a focalização na sua razão de ser, isto é, no seu “core empresas especialistas, que disponibilizam informação -business”.
  • 2. cujo modelo poderá ser facilmente adaptado a BASE DE DADOS DE operadores de outros tipos de equipamentos, para a identificação de profissionais que pretendam desta MANOBRADORES forma publicitar a sua disponibilidade. Em reunião da Divisão de Gruas Torre e Esta base de dados está desenhada para identificar o Automontantes da ANAGREI foi referido o interesse perfil profissional dos candidatos e o seu percurso manifestado por clientes em disporem de uma base laboral. Além da informação sobre competências de dados com informação sobre gruistas disponíveis adquiridas e equipamentos operados, são solicitadas para operar as máquinas objecto de aluguer. informações sobre o seu percurso profissional e Tratando-se de equipamentos que, normalmente, são referências de empregadores e de alugadores em que alugados sem operador/manobrador, a possibilidade o operador tenha trabalhado. de enriquecer a oferta ao cliente com informação Considerando a dinâmica informativa que lhe está sobre operadores disponíveis poderá ser uma mais- subjacente, a operação da base de dados obrigará a valia digna de realce. Também a difícil situação de uma actualização trimestral dos dados, sendo falta de emprego, que afecta de forma muito eliminada a informação não confirmada. significativa os profissionais do sector da construção civil, justifica a criação de mecanismos que possam A PARTISER manifesta a sua disponibilidade para contribuir, ainda que de forma temporária, para a integrar dados e divulgar a informação acima referida, minorar. bem como para concretizar eventuais adaptações às Assim, a PARTISER desenvolveu uma ferramenta, necessidades de outras Divisões. CAEP - Cartão de Aptidão e Experiência Profissional Face à actual situação relativamente à certificação profissional dos manobradores de equipamentos industriais e à forma como este processo tem sido conduzido, a Direção da ANAGREI entendeu emitir um Cartão comprovador da Aptidão e Experiencia Profissional dos técnicos e operadores, que prestam serviços às Empresas suas Associadas, mediante solicitação destas. Todo o processo de recepção dos pedidos e de emissão do Cartão será conduzido pela PARTISER . Para o efeito, as empresas Associadas da ANAGREI, que pretendam ver emitidos os cartões CAEP para 2012, para os seus técnicos, deverão contactar a PARTISER, formalizando o pedido de emissão de acordo com o procedimento difundido. Ainda de acordo com o IMTT, no que diz respeito às chapas MATRICULAÇÃO (“OUTROS”) de matrícula, confirma-se a existência de um fabricante EQUIPAMENTOS devidamente homologado para as fabricar: 2011/12/31 era a data limite para a matriculação de equipamentos industriais, que circulassem na via pública, do tipo Auto-gruas, Retroescavadoras e Unidades de Transporte. Efectivamente esta data foi tida em conta para as Auto-gruas, estando neste momento as autoridades já a Alguns Associados já sentiram os efeitos da fiscalização, fiscalizar o cumprimento da legislação. mesmo perante situação de atraso no processo Relativamente aos outros equipamentos, de acordo com o administrativo. A ANAGREI continuará a lutar pela IMTT, as novas datas serão as constantes do seguinte salvaguarda dos legítimos interesses dos seus Associados. quadro: A titulo informativo, os Associados poderão sempre consultar o site de informação do IMTT, de forma a manterem-se actualizados relativamente a esta problemática: http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Veiculos/ Matriculas/Paginas/Matriculas.aspx
  • 3. ASSOCIATIVISMO Uma associação empresarial deve assumir-se como um fórum de discussão, reflexão e partilha de informação não concorren- cial, capaz de definir e defender posições comuns, bem como EMPRESARIAL promover de forma autónoma a actividade das empresas que a constituem. Ao caracterizar o associativismo empresarial em Financiamento - O financiamento é uma questão basilar nas Portugal somos inelutavelmente levados a associações. testemunhar a forte dispersão e fragmentação de Na verdade o profissionalismo da actuação passa por uma or- associações empresariais. Na verdade, estimativas ganização conhecedora do ramo de negócio, apta para uma da AIP apontam para a existência de cerca de 700 actuação preditiva e capaz de dialogar quer com as entidades organismos de representação, abrangendo 8.000 dirigentes e públicas, quer com as partes interessadas. Ora, o profissional- 4.000 técnicos. Esta fragmentação associativa, que tem raízes ismo na actuação, sobretudo em períodos longos, não se com- históricas e culturais profundas, traduz-se num elevado grau padece com a carolice ou com a boa vontade dos associados e de impotência para formatar decisões políticas, na incapaci- tão pouco com um financiamento assente apenas em quotas; dade para influenciar ou uniformizar procedimentos e, até, na tem a ver com planos de acção realistas, com organização, pura inoperância de muitos organismos de representação em- com actividade quotidiana e com diversificação das fontes de presarial. receita. A difícil conjuntura que vivemos e a necessidade de repensar/ No campo da referida diversificação não há limites ao engenho minimizar custos aconselham a focarmo-nos nos objectivos (pode é haver limites conjunturais à efectivação), podendo ser subjacentes à organização, de forma a rentabilizar as estru- alcançada, por exemplo, através da prestação de serviços es- turas existentes e a colher os benefícios decorrentes da sua pecíficos aos associados, ou da comercialização de espaços práxis. Neste artigo procuraremos abordar duas questões de publicitários nos meios de comunicação da associação ou na relevo na vida das associações empresariais: (i) os objectivos venda de serviços a outras entidades ou, ainda, no estabeleci- da organização e (ii) o seu financiamento. mento de parcerias que possam resultar numa mais valia para Além destas duas questões, será também importante que se a associação ou directamente para os associados. faça alguma reflexão relativamente à forma de organização das associações, bem como ao desenvolvimento atempado dos Organização - O estabelecimento de regras bem definidas e seus planos de acção e consequente orçamentação de despe- a criação de procedimentos são fundamentais para qualquer sas e receitas. A prossecução desses planos e o respectivo organização. As associações não fogem a esta regra básica, acompanhamento deverão seguir padrões objectivos, com pelo que é de grande importância definir claramente os cam- grande rigor de execução e, sobretudo, gerar confiança e valor pos e formas de actuação dos seus órgãos sociais, atribuir re- acrescentado para os associados. sponsabilidades e zelar pelo cumprimento das obrigações e direitos dos associados. Objectivos - O trabalho associativo vale enquanto con- A oportunidade criada pela organização periódica de reuniões, cretização de acções que acrescentem valor às empresas asso- e mais concretamente as Assembleias Gerais, deve ser bem ciadas; uma associação empresarial opera não em benefício aproveitada para que se discutam as problemáticas comuns, se próprio mas em benefício das empresas que a fundaram e que planifiquem as acções necessárias e se definam estratégias de a financiam. actuação e defesa dos interesses do sector. Em termos genéricos, uma associação empresarial é uma or- Tendo por base um plano de acção bem definido, devidamente ganização de empresas que operam num determinado sector e suportado por um orçamento exequível, caberá à Direcção tem como áreas de actuação tradicionais: orientar a estrutura da Associação no sentido de se cumprirem os objectivos da mesma, salvaguardando o cumprimento rig- acções de relações públicas, abrangendo aqui as acções oroso dos pressupostos estabelecidos e facultando os recursos de publicidade, educação, lobbying e publicações necessários. (website, newsletter, directórios impressos); Ainda que nunca seja demais reforçar as obrigações dos Asso- relacionamento e colaboração entre as empresas. Po- ciados, será no entanto importante relembrar que uma Associ- deríamos incluir neste campo a implementação de acções ação existe para dignificar a actividade dos seus associados, de normalização ou estandardização de procedimentos, exigir do poder político-administrativo (Governo) o estabeleci- acções de formação profissional, workshops e networking mento de regras de funcionamento do sector, arbitrar sempre ou acções especificamente dirigidas às partes interessa- que seja chamada a fazê-lo, zelar pela qualidade e segurança das de qualquer negócio, desde os clientes aos colabora- dos serviços prestados e defender os interesses dos Associados dores das próprias empresas; proporcionando: auto-regulação. A auto-regulação encarada como sistema, baseado em princípios, com o objectivo de assegurar o . Partilha de informação respeito de normas de actuação, promovendo o cumpri- . Aproveitamento de sinergias e recursos mento da lei, em benefício de uma concorrência honesta . Racionalização e optimização de custos e leal; . Retorno do esforço dispendido outras actividades como a promoção de interesses co- O associativismo deve ser encarado como um esforço conjun- muns, partilha de boas práticas ou o desenvolvimento de to dos associados, em prol do bem comum e visando incre- padrões ambientais e técnicos através do desenvolvi- mentos nos níveis de serviço e na rentabilização dos serviços mento de orientações, códigos de conduta ou notas in- prestados individualmente. formativas regulares sobre questões que afectam a ac- tividade das empresas.
  • 4. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: e, por outro lado, pelo reconhecimento e validação de competências e saberes A adequada formação profissional dos decorrentes da prática profissional. trabalhadores é uma condição para o sucesso Destacávamos, na altura, a importância do das organizações. estabelecimento de pontes e do diálogo com a Agência Nacional de Qualificação e o Instituto Em Portugal o baixo nível de qualificações tem de Emprego e Formação Profissional de forma sido referido como um dos factores que a acautelar os interesses das entidades condiciona negativamente o desenvolvimento empregadoras e dos respectivos trabalhadores. do país. Entendemos, no entanto, que muito deste discurso, negativista e reducionista, é Mais recentemente, em Julho de 2011, foi produzido ao nível do gabinete, ignorando a promulgado o Dec. Lei nº 92/2011, de 27 de realidade dos factos: Portugal tem excelentes Julho, que veio estabelecer o regime jurídico profissionais, capazes de desempenhar do Sistema de Regulação de Acesso a adequadamente as tarefas de que são Profissões (SRAP) e criou a Comissão de incumbidos e alcançando, até, excelentes Regulação do Acesso a Profissões (CRAP). níveis de performance individual. Pretende-se com este novo normativo (i) Acontece é que o processo formativo não facilitar o acesso a determinadas profissões, acompanhou o desenvolvimento económico- tornando-o mais fácil e rápido, (ii) simplificar social e muitas das competências adquiridas ao regras e reforçar o papel do Catálogo Nacional longo da vida profissional não são de Qualificações (CNQ) como referência para reconhecidas ou certificadas por entidades os conhecimentos e competências exigidos terceiras, logo são tidas por inexistentes, para cada profissão e (iii) promover o incompletas ou imperfeitas. emprego, estimulando a economia. Na verdade, assistimos nos últimos anos Esta simplificação do acesso às profissões, (muito por força da transposição de directivas eliminando obstáculos (como a exigência de comunitárias e do interesse em aproveitar a certificados de aptidão profissional (CAP) ou de correspondente subsidiação) a um forte carteiras profissionais) e atenuando regras de movimento de formatação e acesso, corresponde ao formalização da formação acordado entre o Estado profissional. Sendo de Português e a Troika salientar que a razão de ser (Comissão Europeia, Fundo desta tendência radica na Monetário Internacional e necessidade de Banco Central Europeu), que estandardização, prevê, por um lado, a revisão fundamental para uma e redução do número de Europa sem fronteiras, com profissões regulamentadas livre circulação de (parágrafos 5.33 e 5.35), trabalhadores e a bem como, por outro, a possibilidade de encontrar melhoria do funcionamento trabalho onde houver do sector das profissões procura. Mas, em Portugal, este movimento regulamentadas, analisando os requisitos que tem sido primordialmente focado na condicionam o seu exercício e eliminando os componente formativa, condicionando de que sejam injustificados ou desproporcionados. algum modo a certificação das competências O órgão com competências para acompanhar e adquiridas ao longo da vida profissional. avaliar a aplicação dos regimes de acesso às Tanto assim é que, só em finais de 2007 (31 profissões, a par da definição ou reformulação de Dezembro) foi publicado o Dec. Lei nº dos regimes de acesso constantes do Catálogo 396/2007, que criou o Sistema Nacional de Nacional de Qualificações é a mencionada Qualificações e foram disponibilizados os perfis Comissão de Regulação do Acesso a Profissões profissionais e os respectivos referenciais de (CRAP). Está, actualmente, em curso a formação, possibilitando o desenvolvimento de nomeação dos seus membros. processos de Reconhecimento, Validação e Perante estes recentes desenvolvimentos Certificação de Competências. entendemos que a melhor defesa dos Em anterior artigo referimos esta temática e o interesses dos alugadores de equipamentos facto de a oferta formativa para o perfil industriais, associados da ANAGREI, e dos seus profissional “condutor/manobrador de Colaboradores, passará pela rápida equipamentos de movimentação de terras” constituição de um Grupo de Trabalho que (i) prever a frequência de unidades de formação proceda a um levantamento da experiência de de curta duração (25 e/ou 50 horas) até um outros países comunitários (e o caso espanhol total de 900 horas de formação. Referimos, é paradigmático) e (ii) estabeleça o diálogo também, a possibilidade de a certificação da com a referida Comissão no sentido de avaliar aptidão profissional ser obtida por uma dupla e definir e/ou reformular as competências via: por um lado, pela frequência de módulos chave objecto de formação e certificação. Mail - geral@partiser.pt GPS – N 41º 10,676’ - W 8º 41,013’ Av. Gomes Pereira, 18 - 1 Dto Av. Comendador Ferreira de Matos, 401-4º-403 1500 Lisboa 4450-124 MATOSINHOS Portugal PORTUGAL Tef – (+351) 217 162 661 Tlm – (+351) 917 539 157 Fax – (+351) 217 163 067 Tef – (+351) 220 925 508 / (+351) 220 925 510 Fax – (+351) 220 925 084