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O pisco e o pinheiro


  Uma lenda de tradição europeia
Era véspera de Natal, um vento gelado
  varria a floresta e todos os animais se
 encontravam abrigados nas suas tocas e
                  ninhos.
A única exceção era um pequeno pássaro,
um pisco aflito que procurava abrigo entre
           as árvores da floresta.
  Por ser pequeno, tinha sido incapaz de
  acompanhar os seus companheiros na
migração para terras mais quentes, e agora
encontrava-se se, a enfrentar os rigores do
          inverno por sua conta.
De árvore em árvore, o
pisco      pedia      ajuda,
desesperado:
- Velho castanheiro, venho
pedir-te que me deixes
pousar entre as tuas folhas.
Este frio gela-me os ossos,
mal consigo voar…
- Não sabes, por acaso,
que sou o rei da floresta?
- Responde o castanheiro.
- E que entre as minhas
folhas só permito aves
nobres?...
O pisco, cabisbaixo,
dirigiu-se então à faia
que se erguia uns
metros mais adiante,
mas também ela o olhou
com desprezo, dizendo-
lhe que desaparecesse
dali.
O pisco continuou o seu caminho.
Doía-lhe a garganta, o seu corpo ardia em febre   ,
e foi com muito custo que
conseguiu chegar junto
vidoeiro, essa árvore de
casca     grisalha,   que
parecia     sempre    tão
gentil...
Mas bastou uma frase
dita quase em surdina
para o pisco compreender
que também ali não
encontraria ajuda:
- Vai-te daqui, pequena
ave...
O pisco estava desesperado. Pensava já não ser
possível salvar-se, quando ouviu a voz do pinheiro
bravo:
- Abriga-te aqui. As
minhas agulhas são finas,
mas tudo farei para te
proteger.
Apesar de não ter a
folhagem densa das outras
árvores, o pinheiro fez o
que pode para abrigar o
pisco, desculpando-se até
por    não     lhe  poder
oferecer mais conforto.
O pisco aninhou-se o
melhor possível e assim
passou a noite...
No dia seguinte, quando
o grande criador da
floresta soube desta
história ficou furioso:
como era possível que
as suas árvores tivessem
sido tão egoístas? E
decidiu       castigá-las,
retirando com um só
golpe de vento toda a
folhagem que as cobria.
O grande criador da floresta ordenou
que, a partir de então, todas árvores
que tinham sido egoístas suportariam,
sem roupa, os meses mais frios, e que
apenas o pinheiro se manteria sempre
verde.
É por isso que, desde
então, o pinheiro foi
eleito a árvore do
Natal, por ter sido o
mais generoso de toda a
floresta.
Fim

PowerPoint realizado por Proflur
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O pisco e o pinheiro

  • 1. O pisco e o pinheiro Uma lenda de tradição europeia
  • 2. Era véspera de Natal, um vento gelado varria a floresta e todos os animais se encontravam abrigados nas suas tocas e ninhos. A única exceção era um pequeno pássaro, um pisco aflito que procurava abrigo entre as árvores da floresta. Por ser pequeno, tinha sido incapaz de acompanhar os seus companheiros na migração para terras mais quentes, e agora encontrava-se se, a enfrentar os rigores do inverno por sua conta.
  • 3. De árvore em árvore, o pisco pedia ajuda, desesperado: - Velho castanheiro, venho pedir-te que me deixes pousar entre as tuas folhas. Este frio gela-me os ossos, mal consigo voar…
  • 4. - Não sabes, por acaso, que sou o rei da floresta? - Responde o castanheiro. - E que entre as minhas folhas só permito aves nobres?...
  • 5. O pisco, cabisbaixo, dirigiu-se então à faia que se erguia uns metros mais adiante, mas também ela o olhou com desprezo, dizendo- lhe que desaparecesse dali.
  • 6. O pisco continuou o seu caminho. Doía-lhe a garganta, o seu corpo ardia em febre ,
  • 7. e foi com muito custo que conseguiu chegar junto vidoeiro, essa árvore de casca grisalha, que parecia sempre tão gentil... Mas bastou uma frase dita quase em surdina para o pisco compreender que também ali não encontraria ajuda: - Vai-te daqui, pequena ave...
  • 8. O pisco estava desesperado. Pensava já não ser possível salvar-se, quando ouviu a voz do pinheiro bravo:
  • 9. - Abriga-te aqui. As minhas agulhas são finas, mas tudo farei para te proteger. Apesar de não ter a folhagem densa das outras árvores, o pinheiro fez o que pode para abrigar o pisco, desculpando-se até por não lhe poder oferecer mais conforto. O pisco aninhou-se o melhor possível e assim passou a noite...
  • 10. No dia seguinte, quando o grande criador da floresta soube desta história ficou furioso: como era possível que as suas árvores tivessem sido tão egoístas? E decidiu castigá-las, retirando com um só golpe de vento toda a folhagem que as cobria.
  • 11. O grande criador da floresta ordenou que, a partir de então, todas árvores que tinham sido egoístas suportariam, sem roupa, os meses mais frios, e que apenas o pinheiro se manteria sempre verde.
  • 12. É por isso que, desde então, o pinheiro foi eleito a árvore do Natal, por ter sido o mais generoso de toda a floresta.