SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
Relação terapêutica
Ariane, Gerson, Jussara, Natanael
Introdução
• Qualquer psicoterapia é, acima de tudo, um trabalho de
relação entre duas pessoas.
• Como em qualquer relação, estarão envolvidos diversos
fatores que podem levar ao sucesso ou ao fracasso da
terapia.
• Nessa relação (terapêutica), além de muitos outros,
inevitavelmente se apresentam: a aliança terapêutica, a
transferência e a contratransferencia.
Aliança terapêutica
• É compreendida como uma relação dual, uma formação
de compromisso entre duas pessoas, uma «união de
forças» em direção à busca da cura.(Eizirik et al, 2007)
• «Fundamenta-se no desejo consciente ou insconsciente
do paciente de cooperar e na sua disposição de aceitar a
ajuda do terapeuta na superação das dificuldades
internas». (SANDLER, 1977)
• É estabelecida com base em uma experiencia prévia, na
qual foi possível interagir com outra pessoa; «influenciada
pelas imagens das pessoas por quem foi acostumado a
ser tratado com afeição» (Freud, 1912 apud Horvath,
1958).
Aliança terapêutica
• Remete às relações objetais infantis. (PERES, 2009)
• Espera-se que, quanto melhor essa aliança, melhores
sejam os resultados.
• Nenhuma análise pode avançar sem a formação de uma
aliança terapêutica racional e confiável e seu
estabelecimento é a primeira tarefa antes que a neurose
de transferencia mais profunda possa ser facilitada.
■
Transferência
• Transferência é um fenômeno de todas as formas pelas
quais que o paciente vivencia com o psicanalista, em
experiência emocional da relação analítica, todas as
“representações” o seu próprio self, as “relações objetais”
que habitam o psiquismo e os conteúdos psíquicos
organizados como “fantasias inconscientes” e cabe ao
psicanalista perceber, distorcer e interpretar estas
integrações de presente com o passado, imaginário com o
real e o inconsciente com o consciente. (Zimerman 1999).
Transferência
• A transferência desempenha um papel essencial no
processo da relação terapêutica, onde as emoções
inconscientes são expostas em sentimentos bons ou ruins
dirigidos à figura do terapeuta. Etchegoyen (1987) refere-
se à transferência como algo do passado que se repete
irracionalmente em sua apresentação no presente.
• O analista se transforma no destinatário da repetição
emocional que se opera no paciente, para obstruir as
lembranças que ele, o analista, procura.
Transferência
• Se estabelece como resistência ao trabalho de
investigação da análise, já que o paciente atua para não se
lembrar das fantasias e experiências infantis.
• Muitos argumentam que a transferência é uma barreira
para uma terapia eficaz, contestada quando se leva em
consideração que alguns conteúdos inconscientes não
podem ser expressos verbalmente. Portanto, o processo
de transferência é valioso e a única ferramenta para
trabalhar com estas emoções.
■
Contratransferência
• A constante interação entre analista e paciente implica
um processo de uma recíproca introjeção, das
identificações projetivas do outro.
• Pode mobilizar no analista durante a sessão (e fora
dela), uma resposta emocional – surda ou manifesta – sob
a forma de um conjunto de sentimentos, afetos,
associações, fantasias, evocações, lapsos, imagens,
sensações corporais, etc.
• Resultado de uma interação mediante a qual o
insconsciente do analista põem-se em comunicação com o
inconsciente do analisando.
Contratransferência
• De acordo com Zimerman (2004) apud SCATAMBULO
et al (2008) , Freud foi o primeiro a utilizar a expressão
“contratransferência”, porém inicialmente conceituou-a
como um fenômeno que atrapalharia a análise e afirmou
que esses sentimentos, despertados pelo paciente dentro
do analista e que fazem efeito neste, seria uma prova de
que ele estaria necessitado de mais análise.
• Essa concepção durou uns 40 anos e, na atualidade,
os analistas consideram que os sentimentos
contratransferenciais podem se constituir como um
excelente instrumento de “empatia” do analista diante do
que se passa no mundo interno do paciente.
Contratransferência
• Assim, a contratransferência não se refere apenas
aos sentimentos do terapeuta na sessão, mas significa a
utilização, de forma ampla, da subjetividade do próprio
analista/terapeuta para a compreensão mais ampla e
profunda do seu paciente, de um modo mais completo
• Abarca não somente fenômenos visíveis à superfície,
mas, principalmente, inclui sentimentos e significados
que jazem no âmago inconsciente de cada indivíduo,
ocultos, obscuros, mas determinantes e definidores de
seu comportamento.
Contratransferência
• A contratransferência não é mais considerada um
empecilho ao andamento da psicoterapia, mas sim, um
recurso valioso que deve ser valorizado e utilizado na
prática clínica. (SCATANBULO et al, 2008)
■
Relação terapêutica
• Na relação terapêutica, o terapeuta, deve aceitar as
particularidades (positivas e negativas) das pessoas que
o procuram (ele não está ali pra julgar o cliente).
• Aqueles que estão sofrendo e buscam terapia,
provavelmente o fazem porque são punidos de algum
modo em algum contexto de sua vida.
• A aceitação incondicional do terapeuta possibilita
mostrar ao cliente que ele pode ser ele mesmo, falar o
que precisar e não ser punido por tal comportamento.
Relação terapêutica
• Um aspecto importante da relação terapêutica é o
vínculo. Neste, cada cliente é único em sua maneira de
se vincular.
• O terapeuta deve estar atento aos seus sinais de
vinculação e aos sinais do cliente, que vai transmitir
suas experiências de vida a cada instante.
• Em muitas situações o cliente faz relatos e revelações
nunca antes compartilhados.
• Alguns poderão ter facilidade, outros clientes demoram
diversas sessões até conseguirem expor por completo
sua verdadeira queixa.
Conclusão
• O estabelecimento de uma aliança terapêutica depende
de fatores ligados à realidade externa, às características
pessoais, à transferência e à contratransferência.
• A aliança terapêutica é extremamente dinâmica e varia
de acordo com o momento da terapia ou da sessão.
• A presença de uma aliança terapêutica de boa qualidade
poderá ser independente dos conflitos e da gravidade
dos sintomas do paciente.
• O terapeuta deve ter condições para adaptar-se às
expectativas dos pacientes assim como limitar as
próprias.
Conclusão
• Por isso, nos primeiros estágios da terapia, a prioridade
é cuidar do alicerce que se pauta em: confiança,
segurança e confidencialidade.
Bibliografia
• EIZIRIK, Cláudio L. A aliança terapêutica e a relação
real com o terapeuta - Psicoterapia de Orientação
Analítica: Fundamentos Teóricos e Clínicos. Porto Alegre.
Artmed. 2007.
• PERES, Rodrigo Sanches. Aliança terapêutica em
psicoterapia de orientação psicanalítica: aspectos
teóricos e manejo clínico. Estud. psicol. (Campinas),
Campinas , v. 26, n. 3, Setembro. 2009 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S
0103-166X2009000300011&lng=en&nrm=iso>. accesso
05 Mar. 2014.
• SANDLER, J., DARE, C. e HOLDER, A. – O paciente
e o analista: fundamentos do processo psicanalítico, Rio
de Janeiro: Imago, 1977.
Bibliografia
• SCATANBULO, Greice Cristina. Costa, Maria Goreti
Manchini da. PARENTE, Maria Neuza Zambonato,
HEREK, Sandra Alves de Oliveira, Milani, Rute Grossi.
Artigo científico: “Considerações a respeito da
contratransferencia na psicoterapia analítica”; Fundação
Cesumar. Disponível em
<http://www.cesumar.br/curtas/psicologia2008/trabalhos/
CONSIDERACOES_A_RESPEITO_DA_CONTRATRAN
SFERENCIA_NA_PSICOTERAPIA_ANALITICA> Acesso
em 08/03/2014.
• ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos:
teórica, técnica e clínica: uma abordagem didática.
Porto Alegre : Artmed, 1999.
Obrigado!!!

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Teoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
Teoria e Pratica - Abordagem PsicanaliticaTeoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
Teoria e Pratica - Abordagem PsicanaliticaDeisiane Cazaroto
 
Introdução à Terapia cognitivo comportamental
Introdução à Terapia cognitivo comportamentalIntrodução à Terapia cognitivo comportamental
Introdução à Terapia cognitivo comportamentalVictor Nóbrega
 
Introdução à psicopatologia
Introdução à psicopatologiaIntrodução à psicopatologia
Introdução à psicopatologiaCaio Maximino
 
Psicologia introdução
Psicologia introduçãoPsicologia introdução
Psicologia introduçãoChrys Souza
 
Conceituação cognitiva
Conceituação cognitivaConceituação cognitiva
Conceituação cognitivaSarah Karenina
 
Terapia cognitivo comportamental enfoque com idoso
Terapia cognitivo comportamental enfoque com idosoTerapia cognitivo comportamental enfoque com idoso
Terapia cognitivo comportamental enfoque com idosoMarcia Paviani
 
Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...
Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...
Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...Tacio Aguiar
 
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaIntrodução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
 
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da PsicologiaPsicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da PsicologiaRafael Wanderley
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)Alexandre Simoes
 

Was ist angesagt? (20)

Teoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
Teoria e Pratica - Abordagem PsicanaliticaTeoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
Teoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
PERSONALIDADE
PERSONALIDADEPERSONALIDADE
PERSONALIDADE
 
Psicologia na Saúde
Psicologia na SaúdePsicologia na Saúde
Psicologia na Saúde
 
Gestalt-Terapia
Gestalt-TerapiaGestalt-Terapia
Gestalt-Terapia
 
Introdução à Terapia cognitivo comportamental
Introdução à Terapia cognitivo comportamentalIntrodução à Terapia cognitivo comportamental
Introdução à Terapia cognitivo comportamental
 
Introdução à psicopatologia
Introdução à psicopatologiaIntrodução à psicopatologia
Introdução à psicopatologia
 
Psicologia introdução
Psicologia introduçãoPsicologia introdução
Psicologia introdução
 
Conceituação cognitiva
Conceituação cognitivaConceituação cognitiva
Conceituação cognitiva
 
Psicologia hospitalar
Psicologia hospitalarPsicologia hospitalar
Psicologia hospitalar
 
Teoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupoTeoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupo
 
Terapia cognitivo comportamental enfoque com idoso
Terapia cognitivo comportamental enfoque com idosoTerapia cognitivo comportamental enfoque com idoso
Terapia cognitivo comportamental enfoque com idoso
 
Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...
Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...
Power point do Curso "Interpretação dos Sonhos na Prática Psicanalítica" - Jo...
 
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaIntrodução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
 
Aula 2 psicologia apostila
Aula 2   psicologia apostilaAula 2   psicologia apostila
Aula 2 psicologia apostila
 
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da PsicologiaPsicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
 
Psicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiolaPsicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiola
 
A entrevista psicológica no hospital
A entrevista psicológica no hospitalA entrevista psicológica no hospital
A entrevista psicológica no hospital
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 01 (introdução à CID-10)
 
Quem cuida do cuidador?
Quem cuida do cuidador?Quem cuida do cuidador?
Quem cuida do cuidador?
 

Andere mochten auch

Comunicação na relação terapêutica
Comunicação na relação terapêutica   Comunicação na relação terapêutica
Comunicação na relação terapêutica Oficina Psicologia
 
Comunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mentalComunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mentalFrancisco Santos
 
A primeira entrevista em psicanálise maud mannoni
A primeira entrevista em psicanálise   maud mannoniA primeira entrevista em psicanálise   maud mannoni
A primeira entrevista em psicanálise maud mannoniRoberto De Oliveira
 
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)Alexandre Simoes
 
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)Alexandre Simoes
 
Relacionamento profissional de saúde e paciente
Relacionamento profissional de saúde e pacienteRelacionamento profissional de saúde e paciente
Relacionamento profissional de saúde e pacienteviviansantos2012
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoAlexandre Simoes
 
AQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICA
AQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICAAQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICA
AQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICAEduardo Lucas Andrade
 
C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....
C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....
C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....OlgaII
 
Relacionamento terapeutica
Relacionamento terapeuticaRelacionamento terapeutica
Relacionamento terapeuticaMarcio Augusto
 
2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)
2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)
2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)Cuc
 
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"Tacio Aguiar
 

Andere mochten auch (20)

Comunicação na relação terapêutica
Comunicação na relação terapêutica   Comunicação na relação terapêutica
Comunicação na relação terapêutica
 
Transferência em freud
Transferência em freudTransferência em freud
Transferência em freud
 
Comunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mentalComunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mental
 
Algumas formas de psicoterapia
Algumas formas de psicoterapiaAlgumas formas de psicoterapia
Algumas formas de psicoterapia
 
A primeira entrevista em psicanálise maud mannoni
A primeira entrevista em psicanálise   maud mannoniA primeira entrevista em psicanálise   maud mannoni
A primeira entrevista em psicanálise maud mannoni
 
Transferência em freud
Transferência em freudTransferência em freud
Transferência em freud
 
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
 
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
Psicanálise II- Aula 4: A Transferência (parte III)
 
Relacionamento profissional de saúde e paciente
Relacionamento profissional de saúde e pacienteRelacionamento profissional de saúde e paciente
Relacionamento profissional de saúde e paciente
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
 
Comunicação com o paciente
Comunicação com o pacienteComunicação com o paciente
Comunicação com o paciente
 
Teoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTicaTeoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTica
 
Aula dr. jacó 20102016
Aula dr. jacó   20102016Aula dr. jacó   20102016
Aula dr. jacó 20102016
 
AQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICA
AQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICAAQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICA
AQUILO QUE ESCAPA AO SUJEITO E A ESCUTA PSICANALÍTICA
 
C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....
C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....
C4 condiciones de la entre.-anamnésis-transferencia y contratrans.-raport 26....
 
Psicanálise Freudiana
Psicanálise FreudianaPsicanálise Freudiana
Psicanálise Freudiana
 
Relacionamento terapeutica
Relacionamento terapeuticaRelacionamento terapeutica
Relacionamento terapeutica
 
2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)
2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)
2. Transferencia Y Contratransferencia (Miria 26 Agosto)
 
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
 
Contratransferência em Psicoterapia Cognitivo Comportamental
Contratransferência em Psicoterapia Cognitivo ComportamentalContratransferência em Psicoterapia Cognitivo Comportamental
Contratransferência em Psicoterapia Cognitivo Comportamental
 

Ähnlich wie Relacao terapeutica

A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...
A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...
A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...Rosione Rodrigues
 
Diferenças de abordagens
Diferenças de abordagensDiferenças de abordagens
Diferenças de abordagensLuciana Freitas
 
1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapia
1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapia1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapia
1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapianarasc
 
Terapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentaisTerapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentaisRodrigo Abreu
 
A clínica analítico-comportamental
A clínica analítico-comportamentalA clínica analítico-comportamental
A clínica analítico-comportamentalTaís Calheiros
 
Texto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOTexto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOPsicologia_2015
 
Aula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptx
Aula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptxAula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptx
Aula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptxCarlaNishimura3
 
Princípios para a prática terapêutica
Princípios para a prática terapêuticaPrincípios para a prática terapêutica
Princípios para a prática terapêuticaBruno Carrasco
 
Aula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.ppt
Aula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.pptAula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.ppt
Aula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.pptDayse Martins
 
Uma visão ericksoniana da cura no transe hipnótico
Uma visão ericksoniana da cura no transe hipnóticoUma visão ericksoniana da cura no transe hipnótico
Uma visão ericksoniana da cura no transe hipnóticoMari Oldoni
 
Grupos terapêuticos e intervenção em família
Grupos terapêuticos e intervenção em famíliaGrupos terapêuticos e intervenção em família
Grupos terapêuticos e intervenção em famíliaAroldo Gavioli
 
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdfcarl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdfLiliana Lobato
 
Estudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEstudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEndriely Teodoro
 

Ähnlich wie Relacao terapeutica (20)

A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...
A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...
A resenha que realizo sobre o livro conversa sobre terapia fala a respeito do...
 
Diferenças de abordagens
Diferenças de abordagensDiferenças de abordagens
Diferenças de abordagens
 
Psicoterapia
PsicoterapiaPsicoterapia
Psicoterapia
 
1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapia
1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapia1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapia
1 fichamento-diagnostico-do-paciente-e-a-escolha-da-psicoterapia
 
grupoterapeuta (1).pdf
grupoterapeuta (1).pdfgrupoterapeuta (1).pdf
grupoterapeuta (1).pdf
 
Terapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentaisTerapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentais
 
Acompanhamento Terapêutico
Acompanhamento TerapêuticoAcompanhamento Terapêutico
Acompanhamento Terapêutico
 
A clínica analítico-comportamental
A clínica analítico-comportamentalA clínica analítico-comportamental
A clínica analítico-comportamental
 
Texto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOTexto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 6 ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
 
Aula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptx
Aula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptxAula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptx
Aula 02_Aconselhamento e Psico. Breve[1].pptx
 
Princípios para a prática terapêutica
Princípios para a prática terapêuticaPrincípios para a prática terapêutica
Princípios para a prática terapêutica
 
Organograma slid1
Organograma slid1Organograma slid1
Organograma slid1
 
Aula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.ppt
Aula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.pptAula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.ppt
Aula-3-Psicoterapia-Breve-de-Orientação-Psicanalítica.ppt
 
Uma visão ericksoniana da cura no transe hipnótico
Uma visão ericksoniana da cura no transe hipnóticoUma visão ericksoniana da cura no transe hipnótico
Uma visão ericksoniana da cura no transe hipnótico
 
LVV monografia 2004 UFMG TO
LVV monografia 2004 UFMG TOLVV monografia 2004 UFMG TO
LVV monografia 2004 UFMG TO
 
Grupos terapêuticos e intervenção em família
Grupos terapêuticos e intervenção em famíliaGrupos terapêuticos e intervenção em família
Grupos terapêuticos e intervenção em família
 
Psicologo hospitalar
Psicologo hospitalarPsicologo hospitalar
Psicologo hospitalar
 
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdfcarl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
 
Estudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEstudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínica
 
TCC - Terapia Cognitivo Comportamental
TCC - Terapia Cognitivo ComportamentalTCC - Terapia Cognitivo Comportamental
TCC - Terapia Cognitivo Comportamental
 

Kürzlich hochgeladen

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 

Kürzlich hochgeladen (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 

Relacao terapeutica

  • 2. Introdução • Qualquer psicoterapia é, acima de tudo, um trabalho de relação entre duas pessoas. • Como em qualquer relação, estarão envolvidos diversos fatores que podem levar ao sucesso ou ao fracasso da terapia. • Nessa relação (terapêutica), além de muitos outros, inevitavelmente se apresentam: a aliança terapêutica, a transferência e a contratransferencia.
  • 3. Aliança terapêutica • É compreendida como uma relação dual, uma formação de compromisso entre duas pessoas, uma «união de forças» em direção à busca da cura.(Eizirik et al, 2007) • «Fundamenta-se no desejo consciente ou insconsciente do paciente de cooperar e na sua disposição de aceitar a ajuda do terapeuta na superação das dificuldades internas». (SANDLER, 1977) • É estabelecida com base em uma experiencia prévia, na qual foi possível interagir com outra pessoa; «influenciada pelas imagens das pessoas por quem foi acostumado a ser tratado com afeição» (Freud, 1912 apud Horvath, 1958).
  • 4. Aliança terapêutica • Remete às relações objetais infantis. (PERES, 2009) • Espera-se que, quanto melhor essa aliança, melhores sejam os resultados. • Nenhuma análise pode avançar sem a formação de uma aliança terapêutica racional e confiável e seu estabelecimento é a primeira tarefa antes que a neurose de transferencia mais profunda possa ser facilitada. ■
  • 5. Transferência • Transferência é um fenômeno de todas as formas pelas quais que o paciente vivencia com o psicanalista, em experiência emocional da relação analítica, todas as “representações” o seu próprio self, as “relações objetais” que habitam o psiquismo e os conteúdos psíquicos organizados como “fantasias inconscientes” e cabe ao psicanalista perceber, distorcer e interpretar estas integrações de presente com o passado, imaginário com o real e o inconsciente com o consciente. (Zimerman 1999).
  • 6. Transferência • A transferência desempenha um papel essencial no processo da relação terapêutica, onde as emoções inconscientes são expostas em sentimentos bons ou ruins dirigidos à figura do terapeuta. Etchegoyen (1987) refere- se à transferência como algo do passado que se repete irracionalmente em sua apresentação no presente. • O analista se transforma no destinatário da repetição emocional que se opera no paciente, para obstruir as lembranças que ele, o analista, procura.
  • 7. Transferência • Se estabelece como resistência ao trabalho de investigação da análise, já que o paciente atua para não se lembrar das fantasias e experiências infantis. • Muitos argumentam que a transferência é uma barreira para uma terapia eficaz, contestada quando se leva em consideração que alguns conteúdos inconscientes não podem ser expressos verbalmente. Portanto, o processo de transferência é valioso e a única ferramenta para trabalhar com estas emoções. ■
  • 8. Contratransferência • A constante interação entre analista e paciente implica um processo de uma recíproca introjeção, das identificações projetivas do outro. • Pode mobilizar no analista durante a sessão (e fora dela), uma resposta emocional – surda ou manifesta – sob a forma de um conjunto de sentimentos, afetos, associações, fantasias, evocações, lapsos, imagens, sensações corporais, etc. • Resultado de uma interação mediante a qual o insconsciente do analista põem-se em comunicação com o inconsciente do analisando.
  • 9. Contratransferência • De acordo com Zimerman (2004) apud SCATAMBULO et al (2008) , Freud foi o primeiro a utilizar a expressão “contratransferência”, porém inicialmente conceituou-a como um fenômeno que atrapalharia a análise e afirmou que esses sentimentos, despertados pelo paciente dentro do analista e que fazem efeito neste, seria uma prova de que ele estaria necessitado de mais análise. • Essa concepção durou uns 40 anos e, na atualidade, os analistas consideram que os sentimentos contratransferenciais podem se constituir como um excelente instrumento de “empatia” do analista diante do que se passa no mundo interno do paciente.
  • 10. Contratransferência • Assim, a contratransferência não se refere apenas aos sentimentos do terapeuta na sessão, mas significa a utilização, de forma ampla, da subjetividade do próprio analista/terapeuta para a compreensão mais ampla e profunda do seu paciente, de um modo mais completo • Abarca não somente fenômenos visíveis à superfície, mas, principalmente, inclui sentimentos e significados que jazem no âmago inconsciente de cada indivíduo, ocultos, obscuros, mas determinantes e definidores de seu comportamento.
  • 11. Contratransferência • A contratransferência não é mais considerada um empecilho ao andamento da psicoterapia, mas sim, um recurso valioso que deve ser valorizado e utilizado na prática clínica. (SCATANBULO et al, 2008) ■
  • 12. Relação terapêutica • Na relação terapêutica, o terapeuta, deve aceitar as particularidades (positivas e negativas) das pessoas que o procuram (ele não está ali pra julgar o cliente). • Aqueles que estão sofrendo e buscam terapia, provavelmente o fazem porque são punidos de algum modo em algum contexto de sua vida. • A aceitação incondicional do terapeuta possibilita mostrar ao cliente que ele pode ser ele mesmo, falar o que precisar e não ser punido por tal comportamento.
  • 13. Relação terapêutica • Um aspecto importante da relação terapêutica é o vínculo. Neste, cada cliente é único em sua maneira de se vincular. • O terapeuta deve estar atento aos seus sinais de vinculação e aos sinais do cliente, que vai transmitir suas experiências de vida a cada instante. • Em muitas situações o cliente faz relatos e revelações nunca antes compartilhados. • Alguns poderão ter facilidade, outros clientes demoram diversas sessões até conseguirem expor por completo sua verdadeira queixa.
  • 14. Conclusão • O estabelecimento de uma aliança terapêutica depende de fatores ligados à realidade externa, às características pessoais, à transferência e à contratransferência. • A aliança terapêutica é extremamente dinâmica e varia de acordo com o momento da terapia ou da sessão. • A presença de uma aliança terapêutica de boa qualidade poderá ser independente dos conflitos e da gravidade dos sintomas do paciente. • O terapeuta deve ter condições para adaptar-se às expectativas dos pacientes assim como limitar as próprias.
  • 15. Conclusão • Por isso, nos primeiros estágios da terapia, a prioridade é cuidar do alicerce que se pauta em: confiança, segurança e confidencialidade.
  • 16. Bibliografia • EIZIRIK, Cláudio L. A aliança terapêutica e a relação real com o terapeuta - Psicoterapia de Orientação Analítica: Fundamentos Teóricos e Clínicos. Porto Alegre. Artmed. 2007. • PERES, Rodrigo Sanches. Aliança terapêutica em psicoterapia de orientação psicanalítica: aspectos teóricos e manejo clínico. Estud. psicol. (Campinas), Campinas , v. 26, n. 3, Setembro. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S 0103-166X2009000300011&lng=en&nrm=iso>. accesso 05 Mar. 2014. • SANDLER, J., DARE, C. e HOLDER, A. – O paciente e o analista: fundamentos do processo psicanalítico, Rio de Janeiro: Imago, 1977.
  • 17. Bibliografia • SCATANBULO, Greice Cristina. Costa, Maria Goreti Manchini da. PARENTE, Maria Neuza Zambonato, HEREK, Sandra Alves de Oliveira, Milani, Rute Grossi. Artigo científico: “Considerações a respeito da contratransferencia na psicoterapia analítica”; Fundação Cesumar. Disponível em <http://www.cesumar.br/curtas/psicologia2008/trabalhos/ CONSIDERACOES_A_RESPEITO_DA_CONTRATRAN SFERENCIA_NA_PSICOTERAPIA_ANALITICA> Acesso em 08/03/2014. • ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teórica, técnica e clínica: uma abordagem didática. Porto Alegre : Artmed, 1999.