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Drogas:
Cartilha
sobre
tabaco
Drogas:
Cartilha sobre
tabaco
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Vice-Presidente da República
Michel Temer
Ministro da Justiça
José Eduardo Cardozo
Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas
Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte
Drogas:
Cartilha sobre
tabaco
2ª edição - reimpressão
Brasília, DF - 2011
Presidência da República
Ministério da Justiça
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP)
Brasil. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD).
Drogas: cartilha sobre tabaco / Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas (SENAD); conteúdo e texto original: Beatriz H.
Carlini. -- 2. ed., reimpr. – Brasília : Ministério da Justiça, Secretaria
Nacional de Políticas sobre Drogas, 2011.
36 p. : il., color. - (Série Por dentro do assunto)
	
1. Cigarro. 2. Tabagismo. I. Carlini, Beatriz H. II. Título. III.
Ministério da Justiça. III. Série
CDD 679.7
B823l
Copyright © 2011
Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas
Disponível em: www.senad.gov.br
Tiragem:50.000 exemplares
Impresso no Brasil
2ª Edição - reimpressão
Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas
Endereço para correspondência:
Esplanada dos Ministérios, Bloco T,
Anexo II, 2º andar, sala 207.
Brasília DF. CEP 70064-900
Conteúdo e Texto original
Beatriz H. Carlini, MPH, PhD
Adaptação para esta edição
Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas
Projeto Gráfico
Lew Lara
Ilustração
Toninho Euzébio
Diagramação
Ponto Dois Design Gráfico
Bruno Soares
Apresentação
	 Os novos tempos de governo, marcados pela ênfase
na participação social e na organização da sociedade, valori-
zam a descentralização das ações relacionadas à prevenção
do uso de drogas e à atenção e reinserção social de usuários
e dependentes.
	 No desenvolvimento de seu papel de coordenação e arti-
culação de ações voltadas a esses temas, a Secretaria Nacional
de Políticas sobre Drogas apresenta a Série “Por Dentro do As-
sunto”, com o objetivo de socializar conhecimentos dirigidos a
públicos específicos.
	 Esta série, construída com base nas necessidades ex-
pressas por múltiplos setores da população e em conhecimen-
tos científicos atualizados, procura apresentar as questões de
forma leve, informal e interativa com os leitores.
	 A iniciativa é norteada pela crença de que o encaminha-
mento dos temas de interesse social só será efetivo com a alian-
ça entre as ações do poder público e a sabedoria e o empenho
de cada pessoa e de cada comunidade.
	 Acreditamos estar, dessa forma, contribuindo com a
nossa parte.
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
Cartilha sobre tabaco
7
Tabagismo
	 No Brasil, enquanto cerca de um quarto da população
adulta fuma, os outros três quartos, que não fumam, dedicam
parte de seu tempo criticando os usuários de cigarro. Fumar é
considerado um “vício” para algumas pessoas e uma questão de
direito de escolha e liberdade para outras.
	 Muitos fumantes acreditam ter direito de fumar, em am-
bientes fechados, perto de crianças e mulheres grávidas. Quan-
do criticados, reagem com ressentimento.
	 Da mesma forma, muitos não fumantes se irritam, mesmo
quando alguém está fumando na praia, num parque, em espa-
ços onde a fumaça é facilmente dispersa. E estes, quando suas
críticas não são ouvidas, também reagem com ressentimento.
	 Esta cartilha apresenta dados atualizados e científicos so-
bre esse tema tão relevante e, ao mesmo tempo, tão delicado.
Série: Por Dentro do Assunto
8
Cartilha sobre tabaco
9
As influências
sociais e o cigarro
	 O hábito de fumar é promovido como um exercício de au-
tonomia, de liberdade e como um símbolo de desafio às normas
vigentes.
	 Por essa razão, a adolescência e a juventude são as fai-
xas etárias mais suscetíveis à influência, tanto dos amigos como
da publicidade, para experimentar e usar cigarros.
	 A busca de novas emoções, de integração com grupos de
pares e de questionamento de padrões e regras, muitas vezes,
aliada à falta de informação adequada sobre o assunto, leva
muitos jovens, de ambos os sexos, a iniciar o hábito de fumar.
	 Esse comportamento não é influenciado apenas pela pro-
paganda direta, mas também pelas imagens apresentadas nos
programas de televisão e nos filmes, nos quais heróis, heroínas
ou personalidades famosas aparecem fumando e evidenciando
a possível associação entre o glamour ou o sucesso e o fato de
ser fumante.
	 A vulnerabilidade dos mais jovens a essas imagens e a
alta possibilidade de ficarem dependentes da nicotina, presente
no cigarro, indicam a necessidade deles terem uma visão crítica
diante dessa realidade.
Série: Por Dentro do Assunto
10
A legislação brasileira
	 Felizmente para nós, brasileiros, a distribuição e publici-
dade de cigarros são regulamentadas, no nosso País, por uma
das políticas mais ousadas do mundo contemporâneo, só com-
parada à do Canadá, em termos de proteção da sociedade. No
Brasil, a propaganda de cigarros é proibida em todos os veículos
de comunicação, as companhias de cigarro não podem patroci-
nar eventos culturais ou esportivos e os lugares onde é permiti-
do fumar são regulamentados por lei.
	 Outra medida importante é a proteção da saúde das pes-
soas que não fumam, mas que inalam a fumaça produzida pelos
fumantes em ambientes fechados. É o chamado “fumo passivo”,
que provoca vários malefícios à saúde. No Brasil, vários estados
já possuem leis que proíbem o consumo de tabaco em recintos
coletivos fechados: Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Sul, Roraima e São Paulo. Além disso, onze municípios apro-
varam leis com a mesma finalidade.
	 O Ministério da Saúde exige que todo verso dos maços
de cigarros apresente ilustrações sobre consequências negati-
Cartilha sobre tabaco
11
vas do tabagismo, acompanhadas de uma frase de advertência.
	 Além disso, na tentativa de desencorajar o consumo,
os impostos sobre os cigarros no Brasil contribuem para que
o preço seja mais elevado do que as leis naturais de mercado
determinariam.
	 Essas medidas tão corajosas, no entanto, às vezes são
contrabalançadas por afirmações ou medidas destinadas a
minimizá-las.
	 Várias marcas de cigarro brasileiras, por exemplo, in-
cluem adesivos-brinde dentro do próprio maço, com temas vi-
sualmente agradáveis, para serem colados sobre as fotos es-
tampadas no verso da embalagem de cigarros, como as que
mostram fumantes em estado terminal de saúde.
	 Algumas outras marcas incluem em seus maços um pe-
queno texto sugerindo que as pessoas consumam seus produ-
tos de forma moderada, exercendo sua liberdade de escolha.
Esse apelo contraria décadas de pesquisa na área que vem
demonstrando que somente uma pequena minoria de fumantes
consegue fumar moderadamente, devido ao alto potencial de
dependência causada pela nicotina.
	 Existem também pressões internacionais que podem
contribuir para enfraquecer nossos esforços, especialmente no
que se refere aos eventos culturais e esportivos, inclusive por
meio de ameaças de impedir a divulgação mundial pelos órgãos
de comunicação.
	 Todas essas tentativas não são, no entanto, argumento
para desistir da regulamentação do produto. Ela visa proteger
nossa saúde e retirá-la só prejudicaria a situação ainda mais.
Série: Por Dentro do Assunto
12
O que tem dentro do cigarro?
Conhecendo melhor o que você coloca na sua boca
	 A noção de que o cigarro nada mais é do que a folha de
uma planta (o tabaco), picada e enrolada em papel, é simplista.
	 O processo de produção do cigarro industrial envolve
muitos passos e processos químicos e a adição de vários pro-
dutos conhecidos mas, em geral, não associados com cigarros.
Cartilha sobre tabaco
13
	 Ao ser queimado, o tabaco produz uma fumaça composta
de, pelo menos, 4.800 componentes, sendo 68 deles já identifi-
cados como carcinogênicos (que provocam câncer).
Alguns desses aditivos são:
Amônia Também usada em produtos para
desinfetar banheiros
Acetona Também usada para remover esmaltes e tintas
Arsênico Inseticida, também venenoso para seres humanos
Cianeto Veneno usado em câmaras de gás durante a
Segunda Guerra Mundial
Tolueno Solvente industrial
Butano Usado como gás de isqueiro
Monóxido
de carbono
Gás tóxico emitido na fumaça de carros
DDT Inseticida
Naftalina Produto que usamos para matar traças e baratas
Cadmium Usado em baterias de carro
	 Além desses, existem outros componentes que estão
presentes apenas nos cigarros, como é o caso do alcatrão e
da nicotina.
Série: Por Dentro do Assunto
14
Cartilha sobre tabaco
15
Nicotina:
tão inocente, mas tão
cheia de culpa
	
A nicotina, aparentemente, não faz mal para ninguém. É um es-
timulante leve, que traz poucos riscos à saúde, mesmo quando
usada regularmente.
	 Mas, por outro lado, a nicotina é uma das drogas mais
sedutoras que existem. Seu maior problema está na sua capaci-
dade de causar dependência, que é altíssima. Algum tempo de
uso… e pronto. Fica muito difícil largar.
	 Estudos mostram que cerca de 70% dos atuais fumantes
gostariam de parar de fumar e que 90% dos atuais fumantes co-
meçaram a fumar na adolescência, com a intenção de só fumar
alguns cigarros e parar quando quisessem.
	 E aí está o poder da nicotina. Seu potencial de induzir
a dependência nos seus usuários é tão forte que mais de 85%
daqueles que fumam, o fazem diariamente. Enquanto isso, entre
os usuários de cocaína, menos de 10% fazem uso diário.
Série: Por Dentro do Assunto
16
É mesmo verdade que
fumar provoca rugas?
	 À medida que a expectativa de vida aumenta no mundo,
dermatologistas vêm investigando as melhores maneiras de se
manter a elasticidade e o tônus da pele depois de uma certa
idade. Há duas décadas, trabalhos científicos vêm pesquisando
o impacto, causado pelo hábito de fumar, na pele, principalmen-
Cartilha sobre tabaco
17
te do rosto. Os resultados deixam pouca margem para dúvida:
fumantes apresentam bem mais precocemente rugas no rosto e
aparência da pele envelhecida, quando comparados com pesso-
as da mesma idade que não fumam.
	 Muitos pesquisadores vêm tentando entender os moti-
vos desse resultado indesejado, principalmente para aqueles
que acham fumar um ato socialmente atraente e de certo modo
“sexy”. Pesquisadores japoneses acham que o cigarro provoca
uma quebra na harmonia da matriz de tecidos de conexão, o
que seria a base molecular para envelhecimento precoce. Al-
guns europeus acreditam que a associação ruga-tabaco é espe-
cialmente forte nos fumantes que estão constantemente expos-
tos ao sol. Alguns estudiosos consideram que o impacto é maior
na pele de mulheres. Qualquer que seja o mecanismo, portanto,
parece haver um razoável consenso de que pele jovem, ou pelo
menos conservada, não combina com uso de cigarros.
	 Assim, talvez valha a pena repensar um tipo de mecanismo
muito frequente quando se discute sobre cigarros: receio de parar
de fumar por medo de engordar, o que, muitas vezes, de fato acon-
tece. Infelizmente, como muitas outras coisas na vida, os prós e
contras de cada situação tornam qualquer decisão complexa.
	 Mas se o critério a ser adotado for a aparência atraente e
jovial, pode ser que valha à pena preferir uma pele saudável a
uma silhueta esguia, uma vez que é bem mais fácil perder peso
do que rugas.
Série: Por Dentro do Assunto
18
	 A nicotina é uma droga diferente não só pelos motivos
detalhados acima, como pelos prejuízos associados ao seu
uso. Fumar cigarros não faz ninguém ficar violento ou incapaz
de dirigir carros ou de operar máquinas que exijam coordena-
ção motora. O consumo de cigarros também não está relacio-
nado com sexo sem proteção, com problemas com a polícia
ou com acidentes de trânsito.	
Saúde: quando
o assunto é
cigarros, não se
pode deixar de
falar nisso
Cartilha sobre tabaco
19
	 Esse perfil específico da nicotina e o fato de ser vendido
legalmente, em lugares públicos, torna o cigarro tolerado. Quan-
tas vezes não se ouve: “antes ter meu filho fumando do que
bebendo” ou “eu não uso drogas nem sou promíscuo, só gosto
mesmo é do meu cigarrinho”.
	 Mas, se é verdade que o impacto dos cigarros na vida
dos fumantes e de suas famílias não está relacionado com cri-
mes e acidentes, o prejuízo causado pelo uso de cigarros é, na
maioria dos casos, devastador.
	 Os cigarros e as armas de fogo são as duas únicas mer-
cadorias produzidas legalmente que, se forem usadas conforme
os seus fabricantes recomendam, matam.
	 De cada três adultos vivos que começaram a fumar du-
rante a adolescência ou juventude e não pararam até hoje, um
irá morrer precocemente, por doenças causadas pelo cigarro.
Os outros dois adultos irão morrer por outras causas, mas vão
ter muito mais problemas de saúde do que os não fumantes da
mesma idade.
	 As chances de se morrer pelo uso de cigarro (1 em 3) é
duas vezes maior do que a chance de se morrer fazendo “roleta
russa” (1 em 6 - numa arma de fogo que carrega seis balas).
Mas como a morte não ocorre imediatamente, a conexão entre
o comportamento (fumar) e sua consequência (morte precoce)
é mais difícil de ser estabelecida. No caso do uso de cigarros,
tem-se a ilusão de que se pode “desistir da roleta russa” a qual-
quer momento, parando de fumar. Obviamente a possibilidade
de parar de fumar é real, mas, infelizmente, bem menos fre-
quente do que seria desejável: 90% dos fumantes que tentam
parar de fumar, a cada ano, falham nos seus esforços.
Série: Por Dentro do Assunto
20
Cigarros com filtros,
light ou de baixos
teores
	 Os cigarros com filtro foram
introduzidos a partir dos anos 50,
quando se iniciou o movimento de
conscientização do risco do ta-
baco à saúde. Os fabricantes
de cigarros lançaram os cigar-
ros com filtro, garantindo que
ele tinha o poder de absorver
os componentes tóxicos da fu-
maça, sem alterar o sabor.
	 No fim dos anos 60, a
indústria introduziu cigarros
com baixos teores de alcatrão
e nicotina. Os baixos teores
eram garantidos e comprovados por meio de medidas científi-
cas, usando máquinas de precisão.
Cartilha sobre tabaco
21
	 Essas novas modalidades de cigarro têm tido grande su-
cesso. Fumantes preocupados com sua própria saúde, muitas
vezes, preferem esses cigarros e acreditam que, de fato, estão
usando um produto que faz menos mal à saúde do que os cigar-
ros tradicionais.
	 Infelizmente, anos de pesquisa sobre o assunto vem
documentando, claramente, que esses cigarros são absoluta-
mente iguais aos outros em termos de riscos à saúde.
	 Os motivos são simples. Os fumantes, dependentes da
nicotina, estabelecem um mecanismo de compensação ao fu-
mar esses cigarros: fumam com maior intensidade, tragam mais
devagar, retendo a fumaça no pulmão por mais tempo, fumam
o cigarro até o finzinho e, muitas vezes, tapam os orifícios que
os filtros de cigarros têm nas laterais, com os dedos ou a boca.
Em geral, todos esses mecanismos não são conscientes. São
adaptações de comportamento, necessárias quando se muda o
produto (cigarros), mas não a relação de dependência que seus
usuários estabeleceram com ele.
	 Os cigarros light, ou com filtro, provocam o mesmo núme-
ro de mortes e doenças que os cigarros tradicionais.
Série: Por Dentro do Assunto
22
Se você já fuma
	 Muita gente consegue parar de fumar. A maioria para por
conta própria, com ajuda da família ou dos amigos, por conselho
médico, pela vontade de viver mais e com mais saúde, para ver
os filhos crescerem.
Cartilha sobre tabaco
23
	 Não são muitos os que conseguem parar na primeira
tentativa, mas com insistência e perseverança, aqueles que
tentam vão aprendendo com seus erros e um dia… alcançam
o sucesso.
	 Atualmente, o mercado dispõe de produtos que liberam
nicotina de forma menos prejudicial à saúde, como os adesi-
vos transdérmicos ou as gomas de mascar. Para alguns, esses
produtos podem ajudar muito. Esses produtos ajudam algumas
pessoas a primeiro lidarem com a mudança de hábito, deixan-
do de fumar nas ocasiões em que estavam acostumados, para
depois tratar a dependência à nicotina, que ainda está sendo
liberada, mas não através dos cigarros.
	 Existem também medicamentos que podem ser prescri-
tos pelo seu médico e ajudar a parar de fumar.
	 A cartilha “Mudando Comportamentos”, desta série pro-
duzida pela SENAD, pode ser útil neste processo: auxilia o fu-
mante a fazer um plano de ação, a monitorar suas dificuldades
e a ter clareza dos seus objetivos.
	 Vale à pena tentar. Como podemos ver no quadro a se-
guir, seu corpo começa a se beneficiar quase imediatamente
e os benefícios de continuar sem fumar vão aumentando ano
a ano.
Série: Por Dentro do Assunto
24
Cartilha sobre tabaco
25
•	 20 minutos depois do seu último cigarro
Seu batimento cardíaco fica menos acelerado.
•	 12 horas depois
Níveis de monóxido de carbono voltam ao normal
no seu sangue.
•	 De 2 semanas a 3 meses depois do seu último cigarro
Seu risco de morrer de ataque cardíaco começa a diminuir.
Suas funções pulmonares começam a melhorar.
•	 De 1 a 9 meses depois do seu último cigarro
Tosse e falta de ar diminuem.
•	 1 ano depois do seu último cigarro
Seu risco de contrair doenças coronarianas já é metade
do que era quando você fumava.
•	 5 anos depois de parar
Seu risco de derrame é reduzido para o de um não
fumante.
•	 10 anos depois de parar
Achance de morrer por câncer de pulmão é metade do que
a de um fumante. Os riscos de morrer de câncer de boca,
garganta, esôfago, bexiga, fígado e pâncreas diminuem.
•	 15 anos depois de parar
Seu risco de contrair doenças coronarianas é o mesmo
do de alguém que nunca fumou na vida.
Como seu corpo reage
quando você para de fumar
Série: Por Dentro do Assunto
26
•	 A estimativa oficial da Organização Mundial da Saúde -
OMS é de 1 bilhão e 200 milhões de fumantes no mundo,
aproximadamente um terço da população com 15 anos
ou mais.
•	 Globalmente, a OMS calcula que aproximadamente 47%
dos homens e 12% das mulheres, com 15 anos ou mais,
fumem.
•	 A OMS (2003) estima que as doenças causadas pelo
uso de cigarros vêm resultando na morte de 5 milhões
de pessoas por ano no mundo todo, o que corresponde a
mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências
de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses
números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais
por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos
em idade produtiva (entre 35 e 69 anos).
•	 O hábito de fumar é responsável por:
-- 90% dos casos de câncer de pulmão
-- 75% dos casos de bronquite crônica
e enfisema pulmonar
-- 25% dos casos de isquemia
Alguns dados que
podem interessá-lo
Cartilha sobre tabaco
27
Palavras finais
	 Fumar é um hábito muito difundido no Brasil e em todo o
mundo, portanto, é importante conhecer não apenas as causas
disso, como também as consequências para a saúde individual e
coletiva.
	 Os dados apresentados nesta cartilha podem ser um bom
motivo para você refletir antes de acender seu primeiro cigarro.
Ou, quem sabe, apagar o último de sua vida.
Série: Por Dentro do Assunto
28
Cartilha sobre tabaco
29
Recursos comunitários
	 Apresentamos, abaixo, algumas indicações de institui-
ções públicas, privadas e órgãos não-governamentais das quais
você poderá dispor na sua cidade ou região caso queira obter
maiores informações sobre o assunto abordado nesta cartilha.
Secretaria Nacional de
Políticas Sobre Drogas - SENAD
•	 SENAD
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 2º andar, sala
207. Brasília DF. CEP 70064-900
www.senad.gov.br
•	 Central de Atendimento VIVA VOZ
0800 510 0015
http://psicoativas.ufcspa.edu.br/vivavoz/index.php
•	 Observatório Brasileiro de Informações
Sobre Drogas - OBID
www.obid.senad.gov.br
No Observatório Brasileiro de informações sobre Drogas
(OBID) você vai encontrar muitas informações importantes: contatos
de locais para tratamento em todo o país, instituições que fazem
prevenção, grupos de ajuda-mútua e outros recursos comunitários.
São disponibilizadas, ainda, informações atualizadas sobre drogas,
cursos, palestras e eventos.
Série: Por Dentro do Assunto
30
Outras Referências
•	 Ministério da Saúde
www.saude.gov.br
Disque Saúde: 0800 61 1997
•	 Centros de Atenção Psicossocial - CAPS
www.saude.gov.br
Disque Saúde: 0800 61 1997
•	 Programa Nacional de DST e AIDS
www.aids.gov.br
•	 Conselhos Estaduais sobre Drogas
Para saber o endereço dos Conselhos do seu estado consulte
o site: www.obid.senad.gov.br
•	 Conselhos Municipais sobre Drogas
Para saber o endereço dos Conselhos do seu município
consulte o site: www.obid.senad.gov.br
•	 Instituto Nacional do Câncer – INCA
e Programa Nacional de Controle do Tabagismo
Central de Atendimento: 0800 61 1997
www.inca.gov.br
www.inca.gov.br/tabagismo
Dentro do OBID, há dois sites específicos voltados para os
jovens: Mundo Jovem e Jovem sem Tabaco, além de uma relação
de links para outros sites que irão ampliar o seu conhecimento.
•	 Mundo Jovem
www.obid.senad.gov.br/portais/mundojovem
•	 Jovem sem Tabaco
www.obid.senad.gov.br/portais/jovemsemtabaco
Cartilha sobre tabaco
31
Grupos de auto-ajuda
•	 Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro
www.vidasemcigarro.8m.com
•	 Alcoólicos Anônimos - AA
www.alcoolicosanonimos.org.br
Central de Atendimento 24 horas: (11) 3315 9333
Caixa Postal 580 CEP 01060-970 - São Paulo
•	 AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos de
alcoólicos)
www.al-anon.org.br
•	 Amor-exigente (Para pais e familiares de usuários de drogas)
www.amorexigente.org.br
•	 Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e
amigos de usuários de drogas)
www.naranon.org.br
•	 Narcóticos Anônimos - NA
www.na.org.br
•	 Associação Brasileira de Terapia Comunitária -
ABRATECOM
www.abratecom.org.br
•	 Pastoral da Sobriedade
www.sobriedade.org.br
Série: Por Dentro do Assunto
32
Leituras que ajudam
Série de publicações disponibilizadas pela Senad:
As publicações listadas abaixo são distribuídas gratuitamente e
enviadas pelos Correios. Podem ser solicitadas no site da SENAD
(www.senad.gov.br) ou pelo telefone do serviço VIVA VOZ. Estão
também disponíveis no portal do OBID (www.obid.senad.gov.br) para
download.
•	 Cartilhas da Série Por Dentro do Assunto.
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010
•	 Glossário de Álcool e Drogas.
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010
•	 Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas.
Leitura recomendada para alunos a partir do 7º ano do ensino
fundamental. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
- SENAD e Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas -
CEBRID, 2010
Outras referências de leituras
•	 123 Respostas Sobre Drogas -
Coleção Diálogo na Sala de Aula.
Içami Tiba. São Paulo: Editora Scipione, 2003.
•	 Admirável Mundo Novo.
Aldous Huxley. São Paulo: Globo, 2001.
•	 Anjos caídos - Como prevenir e eliminar as
drogas na vida do adolescente.
Içami Tiba. São Paulo: Gente, 1999.
Cartilha sobre tabaco
33
•	 Desafio da convivência – Pais e Filhos.
Lídia Rosenberg Aratangy. São Paulo: Gente, 1998.
•	 Depois Daquela Viagem: Diário de Bordo de uma Jovem
que Aprendeu a Viver com Aids.
Valeria Piassa Polizzi. São Paulo: Ática, 2003.
•	 Doces Venenos: Conversas e desconversas sobre drogas.
Lídia Rosenberg Aratangy. São Paulo: Olho D’ Água, 1991.
•	 Drogas - mitos e verdades.
Beatriz Carlini Cotrim. São Paulo: Ática, 1998.
•	 Drogas, Prevenção e Tratamento - O que você queria saber
sobre drogas e não tinha a quem perguntar.
Daniela Maluf e cols. São Paulo: Cia Editora, 2002.
•	 Esmeralda - Por que não dancei.
Esmeralda do Carmo Ortiz. São Paulo: Editora Senac, 2001.
•	 Cuidando da Pessoa com Problemas Relacionados com
Álcool e Outras Drogas - Coleção Guia para Família. v. 1.
Selma de Lourdes Bordin; Marine Meyer; Sérgio Nicastri; Ellen
Burd Nisenbaum e Marcelo Ribeiro. São Paulo: Atheneu, 2004.
•	 Liberdade é poder decidir.
Maria de Lurdes Zemel e Maria Elisa de Lamboy.
São Paulo: FTD, 2000.
•	 Obrigado por não fumar: o cigarro não é sublime.
Sérgio Honorato dos Santos. Rio de Janeiro: Ed. Senac/Rio,
2007.
•	 O que é toxicomania.
Jandira Masur. São Paulo: Brasiliense, 1986.
Série: Por Dentro do Assunto
34
•	 O Vencedor.
Frei Betto. São Paulo: Ática, 2000.
•	 Satisfaçam minha curiosidade - Drogas.
Susana Leote. São Paulo: Impala Editores, 2003.
•	 Tabebuias: ou Histórias Reais daqueles que se livraram
das drogas na Fazenda da Esperança.
Christiane Suplicy Teixeira. São Paulo: Cidade Nova, 2001.
Filmes sobre o tema
•	 28 dias, 2000.
Direção: Betty Thomas
•	 A corrente do bem, 2000.
Direção: Mini Leder
•	 Bicho de sete cabeças, 2000.
Direção: Laís Bodanzky
•	 Diário de um adolescente, 1995.
Direção: Scott Kalvert
•	 Despedida em Las Vegas, 1996.
Direção: Mike Figgis
•	 Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída, 1981.
Direção: Uli Edel
•	 É Proibido Fumar, 2009.
Direção: Anna Muylaert
•	 Ironweed, 1987.
Direção: Hector Babenco
Cartilha sobre tabaco
35
•	 La Luna, 1979.
Direção: Bernardo Bertolucci
•	 Maria cheia de graça, 2004.
Direção: Joshua Marston
•	 Meu nome não é Johnny, 2008.
Direção: Mauro Lima
•	 Notícias de uma guerra particular, 1999.
Direção: João Moreira Salles e Kátia Lund
•	 O Casamento de Rachel, 2008.
Direção: Jonathan Demme
•	 O Informante, 1999.
Direção: Michael Mann
•	 Por volta da meia noite, 1986.
Direção: Bertrand Tavernier
•	 Quando um homem ama uma mulher, 1994.
Direção: Luis Mandoki
•	 Ray, 2004.
Direção: Taylor Hackford
•	 Réquiem para um sonho, 2000.
Direção: Darren Aronofsky
•	 Todos os corações do mundo, 1995.
Direção: Murillo Salles
Série: Por Dentro do Assunto
36
O QUE É O VIVAVOZ?
O VIVAVOZ é uma central telefônica de orientações e informações sobre a
prevenção do uso indevido de drogas. O telefonema é gratuito e o atendi-
mento é sigiloso. A pessoa não precisa se identificar.
É BOM FALAR COM QUEM ENTENDE
•	 O atendimento é realizado por consultores capacitados e supervisionados
por profissionais, mestres e doutores, da área da saúde
•	 Os profissionais indicam locais para tratamento
•	 Oferecem aconselhamento por meio de intervenção breve para pessoas
que usam drogas e seus familiares
•	 Prestam informações científicas sobre drogas
•	 O horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 24h
O VIVAVOZ é resultado de uma parceria entre a Secretaria Nacional de Polí-
ticas sobre Drogas - SENAD e a Universidade Federal de Ciências de Saúde
de Porto Alegre. Após 4 anos de funcionamento, os resultados positivos e a
demanda do público para o teleatendimento apontaram para a necessidade
de ampliação do serviço. Para isto, uma parceria com o Programa Nacional
de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), do Ministério da Justiça,
permitiu a ampliação do período de atendimento.
DROGAS
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  • 2.
  • 4. Presidenta da República Dilma Rousseff Vice-Presidente da República Michel Temer Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte
  • 5. Drogas: Cartilha sobre tabaco 2ª edição - reimpressão Brasília, DF - 2011 Presidência da República Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
  • 6. Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP) Brasil. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). Drogas: cartilha sobre tabaco / Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD); conteúdo e texto original: Beatriz H. Carlini. -- 2. ed., reimpr. – Brasília : Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2011. 36 p. : il., color. - (Série Por dentro do assunto) 1. Cigarro. 2. Tabagismo. I. Carlini, Beatriz H. II. Título. III. Ministério da Justiça. III. Série CDD 679.7 B823l Copyright © 2011 Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas Disponível em: www.senad.gov.br Tiragem:50.000 exemplares Impresso no Brasil 2ª Edição - reimpressão Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas Endereço para correspondência: Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 2º andar, sala 207. Brasília DF. CEP 70064-900 Conteúdo e Texto original Beatriz H. Carlini, MPH, PhD Adaptação para esta edição Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas Projeto Gráfico Lew Lara Ilustração Toninho Euzébio Diagramação Ponto Dois Design Gráfico Bruno Soares
  • 7. Apresentação Os novos tempos de governo, marcados pela ênfase na participação social e na organização da sociedade, valori- zam a descentralização das ações relacionadas à prevenção do uso de drogas e à atenção e reinserção social de usuários e dependentes. No desenvolvimento de seu papel de coordenação e arti- culação de ações voltadas a esses temas, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas apresenta a Série “Por Dentro do As- sunto”, com o objetivo de socializar conhecimentos dirigidos a públicos específicos. Esta série, construída com base nas necessidades ex- pressas por múltiplos setores da população e em conhecimen- tos científicos atualizados, procura apresentar as questões de forma leve, informal e interativa com os leitores. A iniciativa é norteada pela crença de que o encaminha- mento dos temas de interesse social só será efetivo com a alian- ça entre as ações do poder público e a sabedoria e o empenho de cada pessoa e de cada comunidade. Acreditamos estar, dessa forma, contribuindo com a nossa parte. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
  • 8.
  • 9. Cartilha sobre tabaco 7 Tabagismo No Brasil, enquanto cerca de um quarto da população adulta fuma, os outros três quartos, que não fumam, dedicam parte de seu tempo criticando os usuários de cigarro. Fumar é considerado um “vício” para algumas pessoas e uma questão de direito de escolha e liberdade para outras. Muitos fumantes acreditam ter direito de fumar, em am- bientes fechados, perto de crianças e mulheres grávidas. Quan- do criticados, reagem com ressentimento. Da mesma forma, muitos não fumantes se irritam, mesmo quando alguém está fumando na praia, num parque, em espa- ços onde a fumaça é facilmente dispersa. E estes, quando suas críticas não são ouvidas, também reagem com ressentimento. Esta cartilha apresenta dados atualizados e científicos so- bre esse tema tão relevante e, ao mesmo tempo, tão delicado.
  • 10. Série: Por Dentro do Assunto 8
  • 11. Cartilha sobre tabaco 9 As influências sociais e o cigarro O hábito de fumar é promovido como um exercício de au- tonomia, de liberdade e como um símbolo de desafio às normas vigentes. Por essa razão, a adolescência e a juventude são as fai- xas etárias mais suscetíveis à influência, tanto dos amigos como da publicidade, para experimentar e usar cigarros. A busca de novas emoções, de integração com grupos de pares e de questionamento de padrões e regras, muitas vezes, aliada à falta de informação adequada sobre o assunto, leva muitos jovens, de ambos os sexos, a iniciar o hábito de fumar. Esse comportamento não é influenciado apenas pela pro- paganda direta, mas também pelas imagens apresentadas nos programas de televisão e nos filmes, nos quais heróis, heroínas ou personalidades famosas aparecem fumando e evidenciando a possível associação entre o glamour ou o sucesso e o fato de ser fumante. A vulnerabilidade dos mais jovens a essas imagens e a alta possibilidade de ficarem dependentes da nicotina, presente no cigarro, indicam a necessidade deles terem uma visão crítica diante dessa realidade.
  • 12. Série: Por Dentro do Assunto 10 A legislação brasileira Felizmente para nós, brasileiros, a distribuição e publici- dade de cigarros são regulamentadas, no nosso País, por uma das políticas mais ousadas do mundo contemporâneo, só com- parada à do Canadá, em termos de proteção da sociedade. No Brasil, a propaganda de cigarros é proibida em todos os veículos de comunicação, as companhias de cigarro não podem patroci- nar eventos culturais ou esportivos e os lugares onde é permiti- do fumar são regulamentados por lei. Outra medida importante é a proteção da saúde das pes- soas que não fumam, mas que inalam a fumaça produzida pelos fumantes em ambientes fechados. É o chamado “fumo passivo”, que provoca vários malefícios à saúde. No Brasil, vários estados já possuem leis que proíbem o consumo de tabaco em recintos coletivos fechados: Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Além disso, onze municípios apro- varam leis com a mesma finalidade. O Ministério da Saúde exige que todo verso dos maços de cigarros apresente ilustrações sobre consequências negati-
  • 13. Cartilha sobre tabaco 11 vas do tabagismo, acompanhadas de uma frase de advertência. Além disso, na tentativa de desencorajar o consumo, os impostos sobre os cigarros no Brasil contribuem para que o preço seja mais elevado do que as leis naturais de mercado determinariam. Essas medidas tão corajosas, no entanto, às vezes são contrabalançadas por afirmações ou medidas destinadas a minimizá-las. Várias marcas de cigarro brasileiras, por exemplo, in- cluem adesivos-brinde dentro do próprio maço, com temas vi- sualmente agradáveis, para serem colados sobre as fotos es- tampadas no verso da embalagem de cigarros, como as que mostram fumantes em estado terminal de saúde. Algumas outras marcas incluem em seus maços um pe- queno texto sugerindo que as pessoas consumam seus produ- tos de forma moderada, exercendo sua liberdade de escolha. Esse apelo contraria décadas de pesquisa na área que vem demonstrando que somente uma pequena minoria de fumantes consegue fumar moderadamente, devido ao alto potencial de dependência causada pela nicotina. Existem também pressões internacionais que podem contribuir para enfraquecer nossos esforços, especialmente no que se refere aos eventos culturais e esportivos, inclusive por meio de ameaças de impedir a divulgação mundial pelos órgãos de comunicação. Todas essas tentativas não são, no entanto, argumento para desistir da regulamentação do produto. Ela visa proteger nossa saúde e retirá-la só prejudicaria a situação ainda mais.
  • 14. Série: Por Dentro do Assunto 12 O que tem dentro do cigarro? Conhecendo melhor o que você coloca na sua boca A noção de que o cigarro nada mais é do que a folha de uma planta (o tabaco), picada e enrolada em papel, é simplista. O processo de produção do cigarro industrial envolve muitos passos e processos químicos e a adição de vários pro- dutos conhecidos mas, em geral, não associados com cigarros.
  • 15. Cartilha sobre tabaco 13 Ao ser queimado, o tabaco produz uma fumaça composta de, pelo menos, 4.800 componentes, sendo 68 deles já identifi- cados como carcinogênicos (que provocam câncer). Alguns desses aditivos são: Amônia Também usada em produtos para desinfetar banheiros Acetona Também usada para remover esmaltes e tintas Arsênico Inseticida, também venenoso para seres humanos Cianeto Veneno usado em câmaras de gás durante a Segunda Guerra Mundial Tolueno Solvente industrial Butano Usado como gás de isqueiro Monóxido de carbono Gás tóxico emitido na fumaça de carros DDT Inseticida Naftalina Produto que usamos para matar traças e baratas Cadmium Usado em baterias de carro Além desses, existem outros componentes que estão presentes apenas nos cigarros, como é o caso do alcatrão e da nicotina.
  • 16. Série: Por Dentro do Assunto 14
  • 17. Cartilha sobre tabaco 15 Nicotina: tão inocente, mas tão cheia de culpa A nicotina, aparentemente, não faz mal para ninguém. É um es- timulante leve, que traz poucos riscos à saúde, mesmo quando usada regularmente. Mas, por outro lado, a nicotina é uma das drogas mais sedutoras que existem. Seu maior problema está na sua capaci- dade de causar dependência, que é altíssima. Algum tempo de uso… e pronto. Fica muito difícil largar. Estudos mostram que cerca de 70% dos atuais fumantes gostariam de parar de fumar e que 90% dos atuais fumantes co- meçaram a fumar na adolescência, com a intenção de só fumar alguns cigarros e parar quando quisessem. E aí está o poder da nicotina. Seu potencial de induzir a dependência nos seus usuários é tão forte que mais de 85% daqueles que fumam, o fazem diariamente. Enquanto isso, entre os usuários de cocaína, menos de 10% fazem uso diário.
  • 18. Série: Por Dentro do Assunto 16 É mesmo verdade que fumar provoca rugas? À medida que a expectativa de vida aumenta no mundo, dermatologistas vêm investigando as melhores maneiras de se manter a elasticidade e o tônus da pele depois de uma certa idade. Há duas décadas, trabalhos científicos vêm pesquisando o impacto, causado pelo hábito de fumar, na pele, principalmen-
  • 19. Cartilha sobre tabaco 17 te do rosto. Os resultados deixam pouca margem para dúvida: fumantes apresentam bem mais precocemente rugas no rosto e aparência da pele envelhecida, quando comparados com pesso- as da mesma idade que não fumam. Muitos pesquisadores vêm tentando entender os moti- vos desse resultado indesejado, principalmente para aqueles que acham fumar um ato socialmente atraente e de certo modo “sexy”. Pesquisadores japoneses acham que o cigarro provoca uma quebra na harmonia da matriz de tecidos de conexão, o que seria a base molecular para envelhecimento precoce. Al- guns europeus acreditam que a associação ruga-tabaco é espe- cialmente forte nos fumantes que estão constantemente expos- tos ao sol. Alguns estudiosos consideram que o impacto é maior na pele de mulheres. Qualquer que seja o mecanismo, portanto, parece haver um razoável consenso de que pele jovem, ou pelo menos conservada, não combina com uso de cigarros. Assim, talvez valha a pena repensar um tipo de mecanismo muito frequente quando se discute sobre cigarros: receio de parar de fumar por medo de engordar, o que, muitas vezes, de fato acon- tece. Infelizmente, como muitas outras coisas na vida, os prós e contras de cada situação tornam qualquer decisão complexa. Mas se o critério a ser adotado for a aparência atraente e jovial, pode ser que valha à pena preferir uma pele saudável a uma silhueta esguia, uma vez que é bem mais fácil perder peso do que rugas.
  • 20. Série: Por Dentro do Assunto 18 A nicotina é uma droga diferente não só pelos motivos detalhados acima, como pelos prejuízos associados ao seu uso. Fumar cigarros não faz ninguém ficar violento ou incapaz de dirigir carros ou de operar máquinas que exijam coordena- ção motora. O consumo de cigarros também não está relacio- nado com sexo sem proteção, com problemas com a polícia ou com acidentes de trânsito. Saúde: quando o assunto é cigarros, não se pode deixar de falar nisso
  • 21. Cartilha sobre tabaco 19 Esse perfil específico da nicotina e o fato de ser vendido legalmente, em lugares públicos, torna o cigarro tolerado. Quan- tas vezes não se ouve: “antes ter meu filho fumando do que bebendo” ou “eu não uso drogas nem sou promíscuo, só gosto mesmo é do meu cigarrinho”. Mas, se é verdade que o impacto dos cigarros na vida dos fumantes e de suas famílias não está relacionado com cri- mes e acidentes, o prejuízo causado pelo uso de cigarros é, na maioria dos casos, devastador. Os cigarros e as armas de fogo são as duas únicas mer- cadorias produzidas legalmente que, se forem usadas conforme os seus fabricantes recomendam, matam. De cada três adultos vivos que começaram a fumar du- rante a adolescência ou juventude e não pararam até hoje, um irá morrer precocemente, por doenças causadas pelo cigarro. Os outros dois adultos irão morrer por outras causas, mas vão ter muito mais problemas de saúde do que os não fumantes da mesma idade. As chances de se morrer pelo uso de cigarro (1 em 3) é duas vezes maior do que a chance de se morrer fazendo “roleta russa” (1 em 6 - numa arma de fogo que carrega seis balas). Mas como a morte não ocorre imediatamente, a conexão entre o comportamento (fumar) e sua consequência (morte precoce) é mais difícil de ser estabelecida. No caso do uso de cigarros, tem-se a ilusão de que se pode “desistir da roleta russa” a qual- quer momento, parando de fumar. Obviamente a possibilidade de parar de fumar é real, mas, infelizmente, bem menos fre- quente do que seria desejável: 90% dos fumantes que tentam parar de fumar, a cada ano, falham nos seus esforços.
  • 22. Série: Por Dentro do Assunto 20 Cigarros com filtros, light ou de baixos teores Os cigarros com filtro foram introduzidos a partir dos anos 50, quando se iniciou o movimento de conscientização do risco do ta- baco à saúde. Os fabricantes de cigarros lançaram os cigar- ros com filtro, garantindo que ele tinha o poder de absorver os componentes tóxicos da fu- maça, sem alterar o sabor. No fim dos anos 60, a indústria introduziu cigarros com baixos teores de alcatrão e nicotina. Os baixos teores eram garantidos e comprovados por meio de medidas científi- cas, usando máquinas de precisão.
  • 23. Cartilha sobre tabaco 21 Essas novas modalidades de cigarro têm tido grande su- cesso. Fumantes preocupados com sua própria saúde, muitas vezes, preferem esses cigarros e acreditam que, de fato, estão usando um produto que faz menos mal à saúde do que os cigar- ros tradicionais. Infelizmente, anos de pesquisa sobre o assunto vem documentando, claramente, que esses cigarros são absoluta- mente iguais aos outros em termos de riscos à saúde. Os motivos são simples. Os fumantes, dependentes da nicotina, estabelecem um mecanismo de compensação ao fu- mar esses cigarros: fumam com maior intensidade, tragam mais devagar, retendo a fumaça no pulmão por mais tempo, fumam o cigarro até o finzinho e, muitas vezes, tapam os orifícios que os filtros de cigarros têm nas laterais, com os dedos ou a boca. Em geral, todos esses mecanismos não são conscientes. São adaptações de comportamento, necessárias quando se muda o produto (cigarros), mas não a relação de dependência que seus usuários estabeleceram com ele. Os cigarros light, ou com filtro, provocam o mesmo núme- ro de mortes e doenças que os cigarros tradicionais.
  • 24. Série: Por Dentro do Assunto 22 Se você já fuma Muita gente consegue parar de fumar. A maioria para por conta própria, com ajuda da família ou dos amigos, por conselho médico, pela vontade de viver mais e com mais saúde, para ver os filhos crescerem.
  • 25. Cartilha sobre tabaco 23 Não são muitos os que conseguem parar na primeira tentativa, mas com insistência e perseverança, aqueles que tentam vão aprendendo com seus erros e um dia… alcançam o sucesso. Atualmente, o mercado dispõe de produtos que liberam nicotina de forma menos prejudicial à saúde, como os adesi- vos transdérmicos ou as gomas de mascar. Para alguns, esses produtos podem ajudar muito. Esses produtos ajudam algumas pessoas a primeiro lidarem com a mudança de hábito, deixan- do de fumar nas ocasiões em que estavam acostumados, para depois tratar a dependência à nicotina, que ainda está sendo liberada, mas não através dos cigarros. Existem também medicamentos que podem ser prescri- tos pelo seu médico e ajudar a parar de fumar. A cartilha “Mudando Comportamentos”, desta série pro- duzida pela SENAD, pode ser útil neste processo: auxilia o fu- mante a fazer um plano de ação, a monitorar suas dificuldades e a ter clareza dos seus objetivos. Vale à pena tentar. Como podemos ver no quadro a se- guir, seu corpo começa a se beneficiar quase imediatamente e os benefícios de continuar sem fumar vão aumentando ano a ano.
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  • 27. Cartilha sobre tabaco 25 • 20 minutos depois do seu último cigarro Seu batimento cardíaco fica menos acelerado. • 12 horas depois Níveis de monóxido de carbono voltam ao normal no seu sangue. • De 2 semanas a 3 meses depois do seu último cigarro Seu risco de morrer de ataque cardíaco começa a diminuir. Suas funções pulmonares começam a melhorar. • De 1 a 9 meses depois do seu último cigarro Tosse e falta de ar diminuem. • 1 ano depois do seu último cigarro Seu risco de contrair doenças coronarianas já é metade do que era quando você fumava. • 5 anos depois de parar Seu risco de derrame é reduzido para o de um não fumante. • 10 anos depois de parar Achance de morrer por câncer de pulmão é metade do que a de um fumante. Os riscos de morrer de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, fígado e pâncreas diminuem. • 15 anos depois de parar Seu risco de contrair doenças coronarianas é o mesmo do de alguém que nunca fumou na vida. Como seu corpo reage quando você para de fumar
  • 28. Série: Por Dentro do Assunto 26 • A estimativa oficial da Organização Mundial da Saúde - OMS é de 1 bilhão e 200 milhões de fumantes no mundo, aproximadamente um terço da população com 15 anos ou mais. • Globalmente, a OMS calcula que aproximadamente 47% dos homens e 12% das mulheres, com 15 anos ou mais, fumem. • A OMS (2003) estima que as doenças causadas pelo uso de cigarros vêm resultando na morte de 5 milhões de pessoas por ano no mundo todo, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos). • O hábito de fumar é responsável por: -- 90% dos casos de câncer de pulmão -- 75% dos casos de bronquite crônica e enfisema pulmonar -- 25% dos casos de isquemia Alguns dados que podem interessá-lo
  • 29. Cartilha sobre tabaco 27 Palavras finais Fumar é um hábito muito difundido no Brasil e em todo o mundo, portanto, é importante conhecer não apenas as causas disso, como também as consequências para a saúde individual e coletiva. Os dados apresentados nesta cartilha podem ser um bom motivo para você refletir antes de acender seu primeiro cigarro. Ou, quem sabe, apagar o último de sua vida.
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  • 31. Cartilha sobre tabaco 29 Recursos comunitários Apresentamos, abaixo, algumas indicações de institui- ções públicas, privadas e órgãos não-governamentais das quais você poderá dispor na sua cidade ou região caso queira obter maiores informações sobre o assunto abordado nesta cartilha. Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas - SENAD • SENAD Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 2º andar, sala 207. Brasília DF. CEP 70064-900 www.senad.gov.br • Central de Atendimento VIVA VOZ 0800 510 0015 http://psicoativas.ufcspa.edu.br/vivavoz/index.php • Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas - OBID www.obid.senad.gov.br No Observatório Brasileiro de informações sobre Drogas (OBID) você vai encontrar muitas informações importantes: contatos de locais para tratamento em todo o país, instituições que fazem prevenção, grupos de ajuda-mútua e outros recursos comunitários. São disponibilizadas, ainda, informações atualizadas sobre drogas, cursos, palestras e eventos.
  • 32. Série: Por Dentro do Assunto 30 Outras Referências • Ministério da Saúde www.saude.gov.br Disque Saúde: 0800 61 1997 • Centros de Atenção Psicossocial - CAPS www.saude.gov.br Disque Saúde: 0800 61 1997 • Programa Nacional de DST e AIDS www.aids.gov.br • Conselhos Estaduais sobre Drogas Para saber o endereço dos Conselhos do seu estado consulte o site: www.obid.senad.gov.br • Conselhos Municipais sobre Drogas Para saber o endereço dos Conselhos do seu município consulte o site: www.obid.senad.gov.br • Instituto Nacional do Câncer – INCA e Programa Nacional de Controle do Tabagismo Central de Atendimento: 0800 61 1997 www.inca.gov.br www.inca.gov.br/tabagismo Dentro do OBID, há dois sites específicos voltados para os jovens: Mundo Jovem e Jovem sem Tabaco, além de uma relação de links para outros sites que irão ampliar o seu conhecimento. • Mundo Jovem www.obid.senad.gov.br/portais/mundojovem • Jovem sem Tabaco www.obid.senad.gov.br/portais/jovemsemtabaco
  • 33. Cartilha sobre tabaco 31 Grupos de auto-ajuda • Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro www.vidasemcigarro.8m.com • Alcoólicos Anônimos - AA www.alcoolicosanonimos.org.br Central de Atendimento 24 horas: (11) 3315 9333 Caixa Postal 580 CEP 01060-970 - São Paulo • AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br • Amor-exigente (Para pais e familiares de usuários de drogas) www.amorexigente.org.br • Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de drogas) www.naranon.org.br • Narcóticos Anônimos - NA www.na.org.br • Associação Brasileira de Terapia Comunitária - ABRATECOM www.abratecom.org.br • Pastoral da Sobriedade www.sobriedade.org.br
  • 34. Série: Por Dentro do Assunto 32 Leituras que ajudam Série de publicações disponibilizadas pela Senad: As publicações listadas abaixo são distribuídas gratuitamente e enviadas pelos Correios. Podem ser solicitadas no site da SENAD (www.senad.gov.br) ou pelo telefone do serviço VIVA VOZ. Estão também disponíveis no portal do OBID (www.obid.senad.gov.br) para download. • Cartilhas da Série Por Dentro do Assunto. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010 • Glossário de Álcool e Drogas. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010 • Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas. Leitura recomendada para alunos a partir do 7º ano do ensino fundamental. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD e Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas - CEBRID, 2010 Outras referências de leituras • 123 Respostas Sobre Drogas - Coleção Diálogo na Sala de Aula. Içami Tiba. São Paulo: Editora Scipione, 2003. • Admirável Mundo Novo. Aldous Huxley. São Paulo: Globo, 2001. • Anjos caídos - Como prevenir e eliminar as drogas na vida do adolescente. Içami Tiba. São Paulo: Gente, 1999.
  • 35. Cartilha sobre tabaco 33 • Desafio da convivência – Pais e Filhos. Lídia Rosenberg Aratangy. São Paulo: Gente, 1998. • Depois Daquela Viagem: Diário de Bordo de uma Jovem que Aprendeu a Viver com Aids. Valeria Piassa Polizzi. São Paulo: Ática, 2003. • Doces Venenos: Conversas e desconversas sobre drogas. Lídia Rosenberg Aratangy. São Paulo: Olho D’ Água, 1991. • Drogas - mitos e verdades. Beatriz Carlini Cotrim. São Paulo: Ática, 1998. • Drogas, Prevenção e Tratamento - O que você queria saber sobre drogas e não tinha a quem perguntar. Daniela Maluf e cols. São Paulo: Cia Editora, 2002. • Esmeralda - Por que não dancei. Esmeralda do Carmo Ortiz. São Paulo: Editora Senac, 2001. • Cuidando da Pessoa com Problemas Relacionados com Álcool e Outras Drogas - Coleção Guia para Família. v. 1. Selma de Lourdes Bordin; Marine Meyer; Sérgio Nicastri; Ellen Burd Nisenbaum e Marcelo Ribeiro. São Paulo: Atheneu, 2004. • Liberdade é poder decidir. Maria de Lurdes Zemel e Maria Elisa de Lamboy. São Paulo: FTD, 2000. • Obrigado por não fumar: o cigarro não é sublime. Sérgio Honorato dos Santos. Rio de Janeiro: Ed. Senac/Rio, 2007. • O que é toxicomania. Jandira Masur. São Paulo: Brasiliense, 1986.
  • 36. Série: Por Dentro do Assunto 34 • O Vencedor. Frei Betto. São Paulo: Ática, 2000. • Satisfaçam minha curiosidade - Drogas. Susana Leote. São Paulo: Impala Editores, 2003. • Tabebuias: ou Histórias Reais daqueles que se livraram das drogas na Fazenda da Esperança. Christiane Suplicy Teixeira. São Paulo: Cidade Nova, 2001. Filmes sobre o tema • 28 dias, 2000. Direção: Betty Thomas • A corrente do bem, 2000. Direção: Mini Leder • Bicho de sete cabeças, 2000. Direção: Laís Bodanzky • Diário de um adolescente, 1995. Direção: Scott Kalvert • Despedida em Las Vegas, 1996. Direção: Mike Figgis • Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída, 1981. Direção: Uli Edel • É Proibido Fumar, 2009. Direção: Anna Muylaert • Ironweed, 1987. Direção: Hector Babenco
  • 37. Cartilha sobre tabaco 35 • La Luna, 1979. Direção: Bernardo Bertolucci • Maria cheia de graça, 2004. Direção: Joshua Marston • Meu nome não é Johnny, 2008. Direção: Mauro Lima • Notícias de uma guerra particular, 1999. Direção: João Moreira Salles e Kátia Lund • O Casamento de Rachel, 2008. Direção: Jonathan Demme • O Informante, 1999. Direção: Michael Mann • Por volta da meia noite, 1986. Direção: Bertrand Tavernier • Quando um homem ama uma mulher, 1994. Direção: Luis Mandoki • Ray, 2004. Direção: Taylor Hackford • Réquiem para um sonho, 2000. Direção: Darren Aronofsky • Todos os corações do mundo, 1995. Direção: Murillo Salles
  • 38. Série: Por Dentro do Assunto 36 O QUE É O VIVAVOZ? O VIVAVOZ é uma central telefônica de orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas. O telefonema é gratuito e o atendi- mento é sigiloso. A pessoa não precisa se identificar. É BOM FALAR COM QUEM ENTENDE • O atendimento é realizado por consultores capacitados e supervisionados por profissionais, mestres e doutores, da área da saúde • Os profissionais indicam locais para tratamento • Oferecem aconselhamento por meio de intervenção breve para pessoas que usam drogas e seus familiares • Prestam informações científicas sobre drogas • O horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 24h O VIVAVOZ é resultado de uma parceria entre a Secretaria Nacional de Polí- ticas sobre Drogas - SENAD e a Universidade Federal de Ciências de Saúde de Porto Alegre. Após 4 anos de funcionamento, os resultados positivos e a demanda do público para o teleatendimento apontaram para a necessidade de ampliação do serviço. Para isto, uma parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), do Ministério da Justiça, permitiu a ampliação do período de atendimento.
  • 39. DROGAS Cartilha para pais de crianças Cartilha para pais de adolescentes Cartilha para educadores Cartilha sobre tabaco Cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes Cartilha mudando comportamentos