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MÍSTICA: UMA PRÁTICA
   PEDAGOGICA NO MST.




COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
Resumo

O presente artigo propõe um estudo da mística na
organicidade do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST) enquanto pedagogia das
práticas como meio da expressão cultural. É uma
prática da educação do campo que fortalece os
valores do Movimento, a luta, as conquistas sociais
e políticas e a aprendizagem. Na organização da
mística são usados os mais diferentes símbolos, a
exemplo da bandeira, boné, enxada, facão, foice e os
produtos da terra.
A família é parte primeira e protagonista
principal nas místicas e, na realização
da mística os militantes se fortalecem
para o enfrentamento das dificuldades
e dos desafios diários como despejos,
perda de companheiros e celebrações
das vitórias e conquistas nas
ocupações.




                    COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
“O vigor da mística nas atividades
    pedagogia da educação no MST”




Mística; expressão cultural; representação da realidade.



     COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
A compreensão da mística na
prática atividades pedagógicas
            na escola.
A mística no MST é um dos princípios
 básicos da organização pedagógicas.
    A realização da mística alimenta,
 fortalece, dá esperanças de viver e de
lutar por justiça, assim como dignidade
           e resgate de valores



COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
A mística não é um teatro, é a
       representação de um fato ou
         acontecimento. A riqueza
intercambiada de significados durante a
 consumação da mística é fundamental
 para a vivência e o resgate histórico da
   luta pela reforma agrária no Brasil.

           COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
A representação dos símbolos
  construídos ao longo da história do
                MST são
referências vivas, símbolos que falam e
         se representam por si




           COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
A mística: pratica de militantes no
  Brasil do MST para manter a
  história e a memória de uma
   determinada comunidade.




            COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
No encaminhamento da mística no
  Movimento, a bandeira do MST é o
     grande destaque, tornando-se
 elemento permanente e presente nas
    celebrações. Como afirma Bogo
    (2000), ela é usada em todos os
   encontros, reuniões, assembleias,
     escolas e na vida do militante.

COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
A cultura
       Já é cultural o envolvimento de todos os
     agricultores e comunidade assentada ou
acampada para que a mística aconteça em todos
os locais onde o MST se faz presente. O uso dos
 símbolos na mística desempenha um papel de
    força no caminhar e representa a razão do
                  esforço coletivo




             COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
Este artigo nos possibilitou perceber a
   importância da mística no processo
  educacional e social dos educandos e
comunidades assentadas ou acampadas.
    Constatamos a necessidade de se
  construir e fortalecer continuamente a
 identidade como base para valorização
           do outro e do mundo.


           COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
Em um largo rio, de difícil travessia,
havia
um barqueiro que atravessava as
pessoas
de um lado para o outro. Em uma das
viagens,
iam um advogado e uma professora.
Como quem
gosta de falar muito, o advogado
pergunta ao
barqueiro: Companheiro, você entende
de leis?
Não, respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido: É pena,
você
perdeu metade da vida.
A professora muito social, entra na
conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e
escrever?
Também não, respondeu o barqueiro.
                Que pena! Condói-se a mestra-Você
                perdeu metade
                de sua vida! Nisso chega uma onda
                bastante forte e
                vira o barco. O barqueiro preocupado,
                pergunta:
                Vocês sabem nadar?
                NÃO! Responderam eles rapidamente.
                Então é uma pena- Conclui o barqueiro.
                Vocês perderam
                toda a vida.

                Não há saber maior ou saber menor.
                Há saberes diferentes.
                PAULO FREIRE
Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha
contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar..
COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto

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MST mística pedagogia

  • 1. MÍSTICA: UMA PRÁTICA PEDAGOGICA NO MST. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 2. Resumo O presente artigo propõe um estudo da mística na organicidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) enquanto pedagogia das práticas como meio da expressão cultural. É uma prática da educação do campo que fortalece os valores do Movimento, a luta, as conquistas sociais e políticas e a aprendizagem. Na organização da mística são usados os mais diferentes símbolos, a exemplo da bandeira, boné, enxada, facão, foice e os produtos da terra.
  • 3. A família é parte primeira e protagonista principal nas místicas e, na realização da mística os militantes se fortalecem para o enfrentamento das dificuldades e dos desafios diários como despejos, perda de companheiros e celebrações das vitórias e conquistas nas ocupações. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 4. “O vigor da mística nas atividades pedagogia da educação no MST” Mística; expressão cultural; representação da realidade. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 5. A compreensão da mística na prática atividades pedagógicas na escola.
  • 6. A mística no MST é um dos princípios básicos da organização pedagógicas. A realização da mística alimenta, fortalece, dá esperanças de viver e de lutar por justiça, assim como dignidade e resgate de valores COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 7. A mística não é um teatro, é a representação de um fato ou acontecimento. A riqueza intercambiada de significados durante a consumação da mística é fundamental para a vivência e o resgate histórico da luta pela reforma agrária no Brasil. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 8. A representação dos símbolos construídos ao longo da história do MST são referências vivas, símbolos que falam e se representam por si COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 9. A mística: pratica de militantes no Brasil do MST para manter a história e a memória de uma determinada comunidade. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 10. No encaminhamento da mística no Movimento, a bandeira do MST é o grande destaque, tornando-se elemento permanente e presente nas celebrações. Como afirma Bogo (2000), ela é usada em todos os encontros, reuniões, assembleias, escolas e na vida do militante. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 11. A cultura Já é cultural o envolvimento de todos os agricultores e comunidade assentada ou acampada para que a mística aconteça em todos os locais onde o MST se faz presente. O uso dos símbolos na mística desempenha um papel de força no caminhar e representa a razão do esforço coletivo COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 12. Este artigo nos possibilitou perceber a importância da mística no processo educacional e social dos educandos e comunidades assentadas ou acampadas. Constatamos a necessidade de se construir e fortalecer continuamente a identidade como base para valorização do outro e do mundo. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto
  • 13. Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro: Companheiro, você entende de leis? Não, respondeu o barqueiro. E o advogado compadecido: É pena, você perdeu metade da vida. A professora muito social, entra na conversa: Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
  • 14. Também não, respondeu o barqueiro. Que pena! Condói-se a mestra-Você perdeu metade de sua vida! Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro preocupado, pergunta: Vocês sabem nadar? NÃO! Responderam eles rapidamente. Então é uma pena- Conclui o barqueiro. Vocês perderam toda a vida. Não há saber maior ou saber menor. Há saberes diferentes. PAULO FREIRE Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar..
  • 15. COMILO, Maria Edi da Silva.; BRANDÃO, Elias Canuto