SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
Downloaden Sie, um offline zu lesen
A Pesca
Corresponde à atividade económica
que se dedica à captura de espécies
aquáticas existentes na Terra.
A pesca não se limita apenas à captura
do peixe, mas à exploração de todos
os produtos e subprodutos aquáticos.
Plantas Aquáticas
Crustáceos
Peixes
Sal
Bivalves
Moluscos
A abundância em recursos biológicos
marinhos, depende das circunstâncias
favoráveis à produção e concentração de fito e
zooplâncton. Estes, por sua vez, dependem
do nível de profundidade, da luz e da
temperatura, da salinidade e do oxigénio
disponíveis.
As áreas litorais apresentam uma maior
riqueza em recursos biológicos marinhos, pelas
condições de iluminação, às quais se somam a
quantidade de elementos naturais e de matéria
orgânica, que lhes fornecem as águas fluviais.
O fenómeno Upwelling e o cruzamento de
duas correntes marítimas de características
diferentes, estão também associados à
riqueza biológica das águas marítimas.
As plataformas continentais são
áreas de grande riqueza de recursos
piscatórios, devido:
• À fraca profundidade, que permite maior
penetração da luz solar e favorece a formação de
plâncton – organismos microscópios que são a
base alimentar de muitas espécies;
• Às águas mais agitadas e, por isso, mais ricas
em oxigénio e em plâncton;
• À menor salinidade das águas, graças à agitação
e às águas dos rios que nelas desaguam;
• À riqueza de nutrientes orgânicos e inorgânicos
que são transportados pelos rios.
O Fenómeno de Upwelling
Consiste na ascensão à superfície de
águas profundas e frias que trazem consigo
grandes quantidades de nutrientes
depositados nos fundos marinhos.
As Correntes Marítimas
São deslocações de
grandes massas de água
com a mesma densidade e
temperatura, “como que
rios dentro do oceano”, que
podem ser quentes ou frias.
Provocam uma
permanente renovação da
água e arrastam consigo
grandes quantidades de
plâncton e nutrientes.
Favorecem a reprodução
das espécies, sobretudo
nas áreas de contacto entre
correntes diferentes, onde a
quantidade e diversidade
de pescado são maiores.
A Pesca Tradicional ou Artesanal
Utiliza embarcações de pequena capacidade de carga,
por vezes sem motor e, geralmente, sem meios de
conservação do pescado;
Realiza capturas reduzidas, que têm de ser rapidamente
descarregadas;
É praticada predominantemente em águas interiores, (rios
e lagos) ou junto à costa, tendo uma duração normalmente
inferior a um dia;
Recorre a técnicas de captura artesanais, sendo
frequente o uso de anzóis e linha, armadilhas e redes de
pequena dimensão.
A Pesca Industrial
O peixe, depois de capturado, é submetido a uma série de
operações: lavagem, corte da cabeça, extração das vísceras e, se
for o caso disso, o arranque da pele e o corte de filetes. Depois é
necessário conservar, dependendo da técnica utilizada e do
destino do pescado.
O que for escolhido para a indústria das conservas tem de ser
cozido e colocado em latas com óleo vegetal. Se é para produzir
peixe fumado, é necessário salgar, secar, defumar. O que se
destina à congelação é armazenado em frigoríficos de grandes
dimensões. Depois de todas estas operações é ainda preciso
pesar e embalar. Tudo isto é, cada vez mais, feito a bordo. Um
navio de pesca transformou-se numa verdadeira fábrica flutuante.
Características da Pesca Industrial:
• Atividade que visa a comercialização do pescado, encontrando-
se intimamente ligada ao sector secundário (transformação) e
ao sector terciário (marketing, transporte e venda);
• Uso de técnicas de deteção dos cardumes, como o sonar, meios
aéreos e informação via satélite;
• O recurso a técnicas de captura, como o arrasto, o cerco e as
redes de deriva, que permitem obter grandes quantidades de
pescado;
• A utilização de frotas modernas constituídas por embarcações
especializadas, incluindo, muitas vezes, uma de maior
dimensão – o navio-fábrica – equipado com modernas técnicas
de conservação e de transformação do pescado;
• A longa permanência no mar, vários dias, semanas ou até
meses, quando a pesca se efetua em águas internacionais ou
em ZEE estrangeiras.
Principais Técnicas de Captura na
Pesca Industrial
Principais Tipos de Pesca
(em função da distância à linha de costa)
 Pesca local e costeira: efetua-se até às 12 milhas da linha de
costa por pequenas embarcações que utilizam,
predominantemente, técnicas tradicionais.
 Pesca do alto: efetua-se para lá das 12 milhas da linha de costa,
por períodos de cerca de oito dias, utilizando um conjunto de
técnicas modernas e embarcações de maior dimensão.
 Pesca de longa distância: efetua-se em águas internacionais ou
da ZEE de outros países e a duração prolonga-se por vários
meses. As embarcações são de grande tonelagem e equipadas
com meios sofisticados, como o sonar, processos de conservação
e de transformação em alto-mar.
ZEE- Zona Económica Exclusiva - Zona marítima até 200 milhas
(cerca de 350 km) a partir da linha de costa e sobre a qual, os respetivos
países têm direitos soberanos de exploração, conservação e gestão de
todos os recursos.
Principais Países Pesqueiros
“Com uma produção de
cerca de 7 milhões de
toneladas de peixe em
2005, provenientes da
pesca e da aquicultura, a
União Europeia [dos 25]
é a segunda maior
potência de pesca, após
a China.”
Algumas medidas tomadas para
minimizar as consequências da pesca
excessiva
• A intensificação do estudo e inventariação das espécies, de
modo a conhecer melhor os impactes que a ação humana tem
sobre elas;
• A definição de quotas – limites máximos para as capturas de
determinadas espécies – e de tamanhos mínimos de
desembarque de algumas espécies;
• A criação de normas que regulamentam os instrumentos de
pesca, como, por exemplo, a dimensão da malha das redes;
• A limitação do uso de técnicas como o arrasto nas épocas de
defeso – período em que determinada espécie não pode ser
pescada, para não perturbar a desova e o crescimento dos
peixes ainda jovens.
“É preciso entender os bens naturais do planeta como
meios para a subsistência e sobrevivência da
Humanidade, mas finitos, num determinado contexto.
Compete-nos pois velar pelo bom equilíbrio das
riquezas postas à nossa disposição (…). Uma coisa é a
colheita dos frutos disponíveis, sem colocarmos em
risco todo o equilíbrio que levou milénios a construir e
outra, é a depredação do meio ambiente, à vista, por
exemplo, nos mares da Europa”.
A Aquacultura
Surge como uma forma de preservar os recursos
marinhos, tendo em conta que se trata da produção de
espécies aquáticas (recursos piscícolas e vegetais
marinhos) em ambientes controlados pelo Homem, tanto em
água doce como em água salgada.
Tem contribuído para tornar mais acessíveis, a todas as
pessoas, espécies como o salmão, a dourada e o robalo e,
ao mesmo tempo, faz diminuir a pressão sobre estes
recursos no seu habitat natural.
A Aquacultura
Aquacultura extensiva de ostras,
explora ao máximo os recursos
naturais, em águas costeiras pouco
profundas.
Aquacultura semi-intensiva de trutas –
em espaço restrito. Inclui alimento
complementar (farinha e granulados).
Aquacultura intensiva em tanque
de plástico – utiliza tanques, em que
o alimento é fornecido pelo criador
mantendo as melhores condições
de vida em viveiro aos peixes,
crustáceos e moluscos.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Tipos de pesca
Tipos de pescaTipos de pesca
Tipos de pescaoscardcr
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoralIlda Bicacro
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasIlda Bicacro
 
Atividade piscatória
Atividade piscatóriaAtividade piscatória
Atividade piscatóriaIlda Bicacro
 
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento Global
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento GlobalALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento Global
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento GlobalAgostinho NSilva
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Poluição dos oceanos
Poluição dos oceanosPoluição dos oceanos
Poluição dos oceanosRaúl Freitas
 
Vantagens e desvantagens dos meios de transporte
Vantagens e desvantagens dos meios de transporteVantagens e desvantagens dos meios de transporte
Vantagens e desvantagens dos meios de transporteEduardo Bruna Evelyn
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimosmanjosp
 
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimento
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimentoPaíses desenvolvidos vs países em desenvolvimento
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimentolidia76
 
Impacto das alterações climáticas
Impacto das alterações climáticasImpacto das alterações climáticas
Impacto das alterações climáticasGrupo2apcm
 
Relatório dissecação do coração de porco
Relatório dissecação do coração de porcoRelatório dissecação do coração de porco
Relatório dissecação do coração de porcoMaria Freitas
 

Was ist angesagt? (20)

Tipos de pesca
Tipos de pescaTipos de pesca
Tipos de pesca
 
Aquacultura
AquaculturaAquacultura
Aquacultura
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoral
 
Aquicultura
AquiculturaAquicultura
Aquicultura
 
Swoosh 9 evaluation tests
Swoosh 9   evaluation testsSwoosh 9   evaluation tests
Swoosh 9 evaluation tests
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricas
 
Atividade piscatória
Atividade piscatóriaAtividade piscatória
Atividade piscatória
 
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento Global
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento GlobalALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento Global
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - Aquecimento Global
 
Areas protegidas
Areas protegidasAreas protegidas
Areas protegidas
 
WWF
WWFWWF
WWF
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Poluição dos oceanos
Poluição dos oceanosPoluição dos oceanos
Poluição dos oceanos
 
A Industria
A IndustriaA Industria
A Industria
 
Riscos naturais 9ºano
Riscos naturais 9ºanoRiscos naturais 9ºano
Riscos naturais 9ºano
 
Vantagens e desvantagens dos meios de transporte
Vantagens e desvantagens dos meios de transporteVantagens e desvantagens dos meios de transporte
Vantagens e desvantagens dos meios de transporte
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimos
 
Geografia A
Geografia AGeografia A
Geografia A
 
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimento
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimentoPaíses desenvolvidos vs países em desenvolvimento
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimento
 
Impacto das alterações climáticas
Impacto das alterações climáticasImpacto das alterações climáticas
Impacto das alterações climáticas
 
Relatório dissecação do coração de porco
Relatório dissecação do coração de porcoRelatório dissecação do coração de porco
Relatório dissecação do coração de porco
 

Ähnlich wie A pesca esrp

Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..MadalenaMatias4
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosRaffaella Ergün
 
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoTipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoGonçalo Martins
 
Powerpointpescador
PowerpointpescadorPowerpointpescador
PowerpointpescadorFabio1995
 
Geografia 10ºC/ BE
Geografia 10ºC/  BEGeografia 10ºC/  BE
Geografia 10ºC/ BEBiblioteia
 
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pescaTipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pescaMadalenaTasker
 
Petinga e-jaquinzinhos-fora-do-prato
Petinga e-jaquinzinhos-fora-do-pratoPetinga e-jaquinzinhos-fora-do-prato
Petinga e-jaquinzinhos-fora-do-pratooceantica
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correção6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correçãoCliaLouro2
 

Ähnlich wie A pesca esrp (20)

Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..
 
Pesca
Pesca Pesca
Pesca
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
Pescas 2011
Pescas 2011Pescas 2011
Pescas 2011
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
 
Pesca 2
Pesca 2Pesca 2
Pesca 2
 
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoTipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
 
Powerpointpescador
PowerpointpescadorPowerpointpescador
Powerpointpescador
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
Geografia 10ºC/ BE
Geografia 10ºC/  BEGeografia 10ºC/  BE
Geografia 10ºC/ BE
 
Actividade Piscatória
Actividade PiscatóriaActividade Piscatória
Actividade Piscatória
 
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pescaTipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
 
Petinga e-jaquinzinhos-fora-do-prato
Petinga e-jaquinzinhos-fora-do-pratoPetinga e-jaquinzinhos-fora-do-prato
Petinga e-jaquinzinhos-fora-do-prato
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correção6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correção
 

Mehr von Geografias Geo

Mehr von Geografias Geo (20)

Fichas 27 a_30
Fichas 27 a_30Fichas 27 a_30
Fichas 27 a_30
 
Fichas 25 a_28
Fichas 25 a_28Fichas 25 a_28
Fichas 25 a_28
 
Fichas 4 a_7
Fichas 4 a_7Fichas 4 a_7
Fichas 4 a_7
 
Problemas de escala
Problemas de escalaProblemas de escala
Problemas de escala
 
Fichas 5 6_e_7
Fichas 5 6_e_7Fichas 5 6_e_7
Fichas 5 6_e_7
 
Correção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAno
Correção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAnoCorreção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAno
Correção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAno
 
Fichas 25 a_26
Fichas 25 a_26Fichas 25 a_26
Fichas 25 a_26
 
Fichas 19 a_21
Fichas 19 a_21Fichas 19 a_21
Fichas 19 a_21
 
Fichas 12 a_15
Fichas 12 a_15Fichas 12 a_15
Fichas 12 a_15
 
Fichas 18 a_20
Fichas 18 a_20Fichas 18 a_20
Fichas 18 a_20
 
Ficha informativa recursos naturais
Ficha informativa recursos naturaisFicha informativa recursos naturais
Ficha informativa recursos naturais
 
Fichas 16 a_18
Fichas 16 a_18Fichas 16 a_18
Fichas 16 a_18
 
Fichas 8 a_11
Fichas 8 a_11Fichas 8 a_11
Fichas 8 a_11
 
Clima factores clima_ficinfor_intro
Clima factores clima_ficinfor_introClima factores clima_ficinfor_intro
Clima factores clima_ficinfor_intro
 
Fichas 16 e_17
Fichas 16 e_17Fichas 16 e_17
Fichas 16 e_17
 
Fichas 10 a_13
Fichas 10 a_13Fichas 10 a_13
Fichas 10 a_13
 
Ge 9ºano ficha3
Ge 9ºano ficha3Ge 9ºano ficha3
Ge 9ºano ficha3
 
Fichas 6 e_7
Fichas 6 e_7Fichas 6 e_7
Fichas 6 e_7
 
Ge 7ºano ficha3
Ge 7ºano ficha3Ge 7ºano ficha3
Ge 7ºano ficha3
 
Fichas 8 11_a_15
Fichas 8 11_a_15Fichas 8 11_a_15
Fichas 8 11_a_15
 

Kürzlich hochgeladen

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 

A pesca esrp

  • 1. A Pesca Corresponde à atividade económica que se dedica à captura de espécies aquáticas existentes na Terra.
  • 2. A pesca não se limita apenas à captura do peixe, mas à exploração de todos os produtos e subprodutos aquáticos. Plantas Aquáticas Crustáceos Peixes Sal Bivalves Moluscos
  • 3. A abundância em recursos biológicos marinhos, depende das circunstâncias favoráveis à produção e concentração de fito e zooplâncton. Estes, por sua vez, dependem do nível de profundidade, da luz e da temperatura, da salinidade e do oxigénio disponíveis. As áreas litorais apresentam uma maior riqueza em recursos biológicos marinhos, pelas condições de iluminação, às quais se somam a quantidade de elementos naturais e de matéria orgânica, que lhes fornecem as águas fluviais. O fenómeno Upwelling e o cruzamento de duas correntes marítimas de características diferentes, estão também associados à riqueza biológica das águas marítimas.
  • 4.
  • 5. As plataformas continentais são áreas de grande riqueza de recursos piscatórios, devido: • À fraca profundidade, que permite maior penetração da luz solar e favorece a formação de plâncton – organismos microscópios que são a base alimentar de muitas espécies; • Às águas mais agitadas e, por isso, mais ricas em oxigénio e em plâncton; • À menor salinidade das águas, graças à agitação e às águas dos rios que nelas desaguam; • À riqueza de nutrientes orgânicos e inorgânicos que são transportados pelos rios.
  • 6. O Fenómeno de Upwelling Consiste na ascensão à superfície de águas profundas e frias que trazem consigo grandes quantidades de nutrientes depositados nos fundos marinhos.
  • 7. As Correntes Marítimas São deslocações de grandes massas de água com a mesma densidade e temperatura, “como que rios dentro do oceano”, que podem ser quentes ou frias. Provocam uma permanente renovação da água e arrastam consigo grandes quantidades de plâncton e nutrientes. Favorecem a reprodução das espécies, sobretudo nas áreas de contacto entre correntes diferentes, onde a quantidade e diversidade de pescado são maiores.
  • 8. A Pesca Tradicional ou Artesanal Utiliza embarcações de pequena capacidade de carga, por vezes sem motor e, geralmente, sem meios de conservação do pescado; Realiza capturas reduzidas, que têm de ser rapidamente descarregadas; É praticada predominantemente em águas interiores, (rios e lagos) ou junto à costa, tendo uma duração normalmente inferior a um dia; Recorre a técnicas de captura artesanais, sendo frequente o uso de anzóis e linha, armadilhas e redes de pequena dimensão.
  • 9. A Pesca Industrial O peixe, depois de capturado, é submetido a uma série de operações: lavagem, corte da cabeça, extração das vísceras e, se for o caso disso, o arranque da pele e o corte de filetes. Depois é necessário conservar, dependendo da técnica utilizada e do destino do pescado. O que for escolhido para a indústria das conservas tem de ser cozido e colocado em latas com óleo vegetal. Se é para produzir peixe fumado, é necessário salgar, secar, defumar. O que se destina à congelação é armazenado em frigoríficos de grandes dimensões. Depois de todas estas operações é ainda preciso pesar e embalar. Tudo isto é, cada vez mais, feito a bordo. Um navio de pesca transformou-se numa verdadeira fábrica flutuante.
  • 10. Características da Pesca Industrial: • Atividade que visa a comercialização do pescado, encontrando- se intimamente ligada ao sector secundário (transformação) e ao sector terciário (marketing, transporte e venda); • Uso de técnicas de deteção dos cardumes, como o sonar, meios aéreos e informação via satélite; • O recurso a técnicas de captura, como o arrasto, o cerco e as redes de deriva, que permitem obter grandes quantidades de pescado; • A utilização de frotas modernas constituídas por embarcações especializadas, incluindo, muitas vezes, uma de maior dimensão – o navio-fábrica – equipado com modernas técnicas de conservação e de transformação do pescado; • A longa permanência no mar, vários dias, semanas ou até meses, quando a pesca se efetua em águas internacionais ou em ZEE estrangeiras.
  • 11. Principais Técnicas de Captura na Pesca Industrial
  • 12.
  • 13. Principais Tipos de Pesca (em função da distância à linha de costa)  Pesca local e costeira: efetua-se até às 12 milhas da linha de costa por pequenas embarcações que utilizam, predominantemente, técnicas tradicionais.  Pesca do alto: efetua-se para lá das 12 milhas da linha de costa, por períodos de cerca de oito dias, utilizando um conjunto de técnicas modernas e embarcações de maior dimensão.  Pesca de longa distância: efetua-se em águas internacionais ou da ZEE de outros países e a duração prolonga-se por vários meses. As embarcações são de grande tonelagem e equipadas com meios sofisticados, como o sonar, processos de conservação e de transformação em alto-mar. ZEE- Zona Económica Exclusiva - Zona marítima até 200 milhas (cerca de 350 km) a partir da linha de costa e sobre a qual, os respetivos países têm direitos soberanos de exploração, conservação e gestão de todos os recursos.
  • 14. Principais Países Pesqueiros “Com uma produção de cerca de 7 milhões de toneladas de peixe em 2005, provenientes da pesca e da aquicultura, a União Europeia [dos 25] é a segunda maior potência de pesca, após a China.”
  • 15. Algumas medidas tomadas para minimizar as consequências da pesca excessiva • A intensificação do estudo e inventariação das espécies, de modo a conhecer melhor os impactes que a ação humana tem sobre elas; • A definição de quotas – limites máximos para as capturas de determinadas espécies – e de tamanhos mínimos de desembarque de algumas espécies; • A criação de normas que regulamentam os instrumentos de pesca, como, por exemplo, a dimensão da malha das redes; • A limitação do uso de técnicas como o arrasto nas épocas de defeso – período em que determinada espécie não pode ser pescada, para não perturbar a desova e o crescimento dos peixes ainda jovens.
  • 16. “É preciso entender os bens naturais do planeta como meios para a subsistência e sobrevivência da Humanidade, mas finitos, num determinado contexto. Compete-nos pois velar pelo bom equilíbrio das riquezas postas à nossa disposição (…). Uma coisa é a colheita dos frutos disponíveis, sem colocarmos em risco todo o equilíbrio que levou milénios a construir e outra, é a depredação do meio ambiente, à vista, por exemplo, nos mares da Europa”.
  • 17. A Aquacultura Surge como uma forma de preservar os recursos marinhos, tendo em conta que se trata da produção de espécies aquáticas (recursos piscícolas e vegetais marinhos) em ambientes controlados pelo Homem, tanto em água doce como em água salgada. Tem contribuído para tornar mais acessíveis, a todas as pessoas, espécies como o salmão, a dourada e o robalo e, ao mesmo tempo, faz diminuir a pressão sobre estes recursos no seu habitat natural.
  • 18. A Aquacultura Aquacultura extensiva de ostras, explora ao máximo os recursos naturais, em águas costeiras pouco profundas. Aquacultura semi-intensiva de trutas – em espaço restrito. Inclui alimento complementar (farinha e granulados). Aquacultura intensiva em tanque de plástico – utiliza tanques, em que o alimento é fornecido pelo criador mantendo as melhores condições de vida em viveiro aos peixes, crustáceos e moluscos.