2. Introdução Neste trabalho, vamos falar sobre o Turismo em Espaço Rural (TER). Apresentando algumas das suas características que contribuem para o seu desenvolvimento. As áreas rurais próximas dos centros urbanos e, no geral, as do Litoral, beneficiam do dinamismo dos espaços urbanos, mas as mais periféricas enfrentam problemas demográficos. Como a perda e envelhecimento, falta de emprego, baixo poder de compra, insuficiência das redes de transportes e carência de equipamentos. A maioria destas áreas possui, no entanto, recursos naturais e humanos que podem contribuir para o seu desenvolvimento.
3. Razões do incremento da procura pelo TER O turismo rural não é algo acidental ou temporário, mas resultado sim da evolução do modelo de sociedade em que vivemos. Em termos gerais, os indicadores apontam para um crescimento regular da procura desta actividade, por parte de uma clientela culta, com poder económico superior à média, exigente de qualidade, de genuinidade e em busca das diferenças que o tornam atraente face às restantes modalidades de turismo.
4. Os principais factores que suscitam o desenvolvimento de uma procura crescente são: Interesse crescente pelo património; Aumento dos tempos de lazer; Melhoria das infra-estruturas de acesso e das comunicações; Maior sensibilidade para as questões ligadas à saúde e ao seu relacionamento com a natureza; Abertura e receptividade às questões ecológicas; Maior interesse pelas especialidades gastronómicas de cariz tradicional; A busca da paz e da tranquilidade; A procura da diferença e das soluções individuais por oposição as propostas tradicionais de sol e praia;
5. No entanto, não é só esta “clientela” de alta gama que procura este tipo de turismo. Actividades como a caça, pesca, feiras e romarias, cultos religiosos, festivais de folclore e gastronómicos, etc., atraem turistas, essencialmente nacionais, oriundos de todo o tipo de estratos sócio - económicos. Importa, pois, que a oferta deste segmento de turismo seja capaz de fornecer respostas que se adequam aos diferentes tipos de necessidades, bem como às solicitações provenientes dos diferentes estratos etários que, por razões distintas, são atraídas ou susceptíveis de vir a ser aliciadas, para esta forma de turismo.
6. Turismo como um pólo dinamizador do desenvolvimento rural Permite às populações locais melhorarem a sua qualidade de vida, na medida em que promove a transferência de rendimentos para regiões menos favorecidas. Incentiva a construção de infra-estruturas e equipamentos de apoio, como vias de comunicação, unidades hoteleiras, distribuição de água e de energias, saneamento básico, etc. Gera emprego e fixa a população local. Aumenta o intercâmbio cultural. Permite a preservação do património histórico e cultural.
7. A pluriactividade O desenvolvimento de novos serviços (de informação, transporte, de comunicação, de animação, etc.) A sobrevivência dos pequenos agregados populacionais A recuperação do património histórico A sustentação do rendimento dos agricultores Contribuições Positivas do TER A conservação e melhoria da Natureza e do ambiente paisagístico O apoio à arte e ao artesanato rural A revitalização das colectividades, através do surgimento de novas dinâmicas, ideias e iniciativas A diversificação das actividades ligadas à exploração agrícola A dinamização de iniciativas culturais O incremento do papel das mulheres e dos idosos A manutenção, criação e a diversificação de empregos, em particular dos agricultores a tempo parcial
9. Os quatro elementos-chave que configuram a sustentabilidade (economia, cultura, sociedade e meio ambiente) devem envolver o turismo nas áreas rurais com uma importância redobrada, nutrindo e enriquecendo o desenvolvimento da actividade turística, ao mesmo tempo em que se configuram na matéria-prima das actividades, isto é, nos próprios recursos que favorecem e influenciam na procura do meio rural.
10. Turismo Rural O turismo rural consiste no serviço de hospedagem prestado a turistas em casas rústicas particulares, utilizadas simultaneamente como habitação do proprietário, possuidor ou legítimo detentor, e que, pela sua traça, materiais de construção e outras características, se integram na arquitectura típica regional.
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12. e uma participação nas actividades, costumes e modos de vida dos habitantes. A dimensão cultural e pedagógica desta forma de actividade turística é muito apreciada; os estudos efectuados sobre este assunto mostram que a grande maioria dos adeptos do turismo rural, oriundos principalmente das classes médias e superiores, dão grande apreço aos valores e identidade cultural locais.
13. Exemplo – Turismo Rural A Quinta de Faraz, pelas suas características arquitectónicas de cariz rústico, e pela sua envolvente natural, enquadra-se na categoria turismo rural. A Quinta de Faraz situa-se na região de Dão - Lafões em plena Beira Alta, junto à povoação de Vilharigues, localizada a 4 km da vila de Vouzela.
14. Pode-se conhecer um conjunto muito vasto de pontos de interesse na região de Lafões , podendo estes serem de carácter paisagístico, arquitectónico, histórico, gastronómico e de artesanato local, entre outros... A casa da Quinta data do início do séc. XX, tendo sido submetida a obras de restauro, podendo o visitante desfrutar de um ambiente muito calmo e confortável, transmitido também pela decoração dos interiores com peças de família, cheias de história.
15. Turismo Rural em Portugal Exemplo: http://www.youtube.com/watch?v=Uj6lz3m_G30
16. Conclusão Com a elaboração deste trabalho, demo-nos a conhecer melhor o turismo em Espaço Rural. O Turismo no Espaço Rural distingue-se essencialmente pelo facto de permitir um contacto mais directo com a natureza e população local no meio rural: conhecer a sua gastronomia, o seu artesanato, os seus usos e costumes, num ambiente familiar e acolhedor. Assim, esta é uma actividade turística que se define como uma prestação de um serviço de hospedagem personalizado e familiar, onde as casas são também a residência dos donos. Após esta pesquisa descobrimos várias zonas do país onde se pode praticar estas actividades rurais.
17. FIM!!! Trabalho elaborado por: Ana Simão, nº1 Catarina Pinto, nº6 Joana Teixeira, nº12 Marina Filipa, nº17 11º B