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Existe vida em outros planetas?
    O que diz o Espiritismo
           Daniel Moser*
         Prof. Alex Carciofi
              GEENL


                     *daniel.moser@ymail.com
Existência de Vida em outros Planetas
       O que diz o Espiritismo
Tópicos:
•Questão filosófica e teológica;
•Sobre a Vida inteligente (ou humana);
– Argumentos Espíritas para Vida em outros planetas.
• O que o Espiritismo diz sobre o conceito de Vida;
– Limitações da hipótese materialista.


+ Análise de uma descrição mediúnica de Vida extra-terresta
(*na possibilidade de tempo).
Premissas, ou inspiração:


      “Deus criou a Terra, estendendo seus atributos e
vontade aos inumeráveis constituintes deste mundo, criando
os diferentes seres. Criando também outros planetas e
estrelas, e não havendo razão para que a Terra seja
privilegiada a qualquer um destes astros, Deus deve agir
igualmente neles.
     “Agindo nos inumeráveis constituintes de cada mundo,
não há razão para deixar de agir em inumeráveis mundos.
Assim, se tomarmos a parte pelo todo, podemos atestar que
a criação de Deus é ilimitada; que existem inumeráveis
mundos, assim como inumeráveis seres.”
“Uma nova concepção do universo deve
necessariamente corresponder a uma nova
concepção do ser”.
          Ver Giordano Bruno - Acerca do Infinito,
           do Universo e dos Mundos (1584)

     A Ciência, ao longo de sua história, mostrou que a
Terra e o homem não possuem nada de especial na
criação: nem em sua localização, organização ou
composição.

     O último desafio a romper na idéia da criação é a
crença que este universo material não é senão uma
manifestação particular e restrita da Vida na grande
criação universal.
Acerca da Vida inteligente
           (ou humana)
Crenças Espíritas:
                     Sobre o Universo
• O Universo é constituído de 3 elementos
independentes: matéria, espírito, e acima deles, Deus
(“causa primária”). [Q.27-LE]
• Não existem milagres na natureza (universo regido por
leis eternas e imutáveis). [Q.615-LE]
                     Sobre o homem
• A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas
o seu envoltório.
• A alma possuía sua individualidade antes de encarnar;
conserva-a depois de se haver separado do corpo.
Qual a finalidade da vida?
Ver palestra “Evidências Científica de Reencanação”

• Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma
  categoria. Todos se melhoram passando pelos
  diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora
  se efetua por meio da encarnação, que é imposta a
  uns como expiação, a outros como missão. A vida
  material é uma prova que lhes cumpre sofrer
  repetidamente, até que hajam atingido a absoluta
  perfeição moral.
• Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos
  Espíritos, donde saíra, para passar por nova
  existência material, após um lapso de tempo mais ou
  menos longo, durante o qual permanece em estado de
  Espírito errante (Introdução-LE).
Resumo das informações contidas no
 Livro dos Espíritos (Q55-58; 181-187)

• Todos* os globos que se movem no espaço são habitados.
• A constituição física é particular a cada globo.
• Os seres que habitam os diferentes mundos possuem
corpos mais ou menos materiais.
• Este envoltório do Espírito é mais ou menos material,
conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos.
• Há mundos em que o envoltório é tão etéreo que é para
nós como se não existisse.

OBS.: A primeira afirmação é válida se observada a última.
 Segundo a crença Espírita, não é toda a matéria que é por
 nós observada, mas uma fração relativamente densa.
Uma passagem Bíblica
“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim,
  eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”. (João 14:2)

O Evangelho Segundo o Espiritismo em seu capítulo III
   analisa a passagem de São João. Diz Kardec:
“A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os
   mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos
   Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes
   ao adiantamento dos mesmos Espíritos [união de
   Espíritos por afinidade].
“Independente da diversidade dos mundos, essas
   palavras de Jesus também podem referir-se ao estado
   venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade.
   Conforme se ache este mais ou menos depurado e
   desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio
   em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as
   sensações que experimente, as percepções que tenha”.
   [céu e inferno como termos relativos]
A Existência de Vida em outros
    planetas segundo o Espiritismo
Em síntese, pontos para crença                em   vida
 inteligente em outros planetas:
– Análise filosófica (“criação universal”);
– Informação direta dos Espíritos;
– Interpretação bíblica (“muitas moradas”).

  Porém, esta crença não deve ser cega!
  O Espiritismo nos impõem uma análise
  racional e baseada na Ciência para as
  condições de vida material nos outros mundos.
A pluralidade dos mundos
         Revista Espírita, março de 1858
     “Quem não teria perguntado, considerando a Lua e os
outros astros, se esses globos são habitados? Antes que a
ciência nos tivesse iniciado quanto à natureza desses astros,
disso se podia duvidar. Hoje, no estado atual dos nossos
conhecimentos, há, pelo menos, probabilidades; mas fizeram-se
a essa idéia, verdadeiramente sedutora, objeções tiradas da
própria ciência.

      “A Lua, diz-se, parece não ter mais atmosfera, e, talvez,
água. Em Mercúrio, tendo em vista a sua proximidade do Sol, a
temperatura média deve ser a do chumbo fundido, (...). Em
Saturno, é tudo o oposto; não temos termo de comparação para
o frio que nele deve reinar; a luz do Sol, ali, deve ser muito
fraca (…). Em tais condições, pergunta-se se seria possível
viver.”
A pluralidade dos mundos habitados
      Revista Espírita, Novembro 1863
      “Estudo em que são expostas as condições de
habitabilidade das terras celestes, discutidas do ponto de
vista da astronomia e da fisiologia; por CAMILLE
FLAMMARION, membro do Observatório Imperial de Paris
(...)
    “Embora não seja relativa ao Espiritismo, nesta obra, o
assunto é daqueles que entram no quadro de nossas
observações e dos princípios da Doutrina, e nossos leitores
nos agradecerão por o termos assinalado à sua atenção,
persuadidos antecipadamente do poderoso interesse que
darão a essa leitura duplamente atraente, pela forma e pelo
fundo”.
         Exatamente o que estamos fazendo aqui!
A Existência de Vida em outros
      planetas segundo o Espiritismo

Em resumo: o problema da vida em outros mundos está
 subordinada à nossa compreensão da “matéria
 espiritual”. Não podendo detectar a “matéria” que
 envolve os Espíritos, nada podemos afirmar sobre sua
 existência.

E,     de acordo com as informações contidas na
     Codificação de Kardec, também é desconhecida a
     abundância da vida material similar à nossa no
     universo.
Acerca da Vida universal
Crenças Espíritas:
• O Universo é constituído de 3 elementos
independentes: matéria, espírito, e acima deles, Deus
(“causa primária”). [Q.27-LE]
• Não existem milagres na natureza (universo regido por
leis eternas e imutáveis). [Q.615-LE]

   Continuando na análise das informações da Codificação...
• O espírito é a individualização do princípio inteligente
(Q.79-LE).
Como se dá a individualização do
    princípio inteligente?
Sob o ponto de vista inteligente (moral) há quatro graus
  na natureza (Q.585-LE):
●A matéria inerte (reino mineral), nada além das forças
mecânicas;
●   As plantas, dotadas de vitalidade;
●   Os animais, dotados de vitalidade e inteligência instintiva;
●O homem, tendo tudo o que existe nos outros reinos, mas tendo
uma inteligência ilimitada que lhe dá consciência.


Resposta: Evolução!
 (Análoga a idéia de evolução do Espírito).
O Espiritismo e a Vida universal
• O princípio inteligente, ao se associar com a matéria, é
  capaz de produzir um infinita variedade de coisas*.
  Sem o princípio inteligente, a matéria estaria em
  perpétuo estado de divisão (Q.27-LE).
• O mundo corpóreo e o mundo espírita estão em
  incessante reação um sobre o outro (Q.86-LE).
• A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha
  do Universo. Deus, porém, na Sua sabedoria, quis
  que nessa mesma ação os Espíritos encontrassem um
  meio de progredir e de se aproximar Dele. Deste
  modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se
  encadeia, tudo é solidário na Natureza (Q.132-LE).
O Espiritismo e a Vida universal
Portanto, podemos definir Vida como a atuação
 do princípio inteligente na matéria. A
 conseqüência é a organização da matéria, tão
 intensa quanto o grau de desenvolvimento do
 princípio inteligente.

Pontos notáveis:
– A primeira edição do “Livro dos Espíritos” é de 1857 (complementos foram
publicados em 1860).
– Clausius enuncia a 2a. Lei da termodinâmica (aumento da Entropia) em 1856.
– O livro “A origem das espécies” de Darwin é de 1859.
– No livro “A Gênese” de 1869, Kardec reproduz a informação de que a Via
Láctea não é senão “uma ilha no arquipélago infinito”. A Astronomia só veio
confirmar a existência de outras galáxias em 1920.
O espírito como organizador do
          corpo biológico
Convidamos os biólogos espíritas (ou biólogos com
 interesse nesta teoria) a apresentar-nos a questão.
– J. Herculano Pires apresenta o conceito de Corpo
Bioplásmico (Refs.: Ostrander & Schroeder “Psychic
Discoveries”; R. Montandon “De la Bête a l'Homme”).
– Prof. Harold Saxton Burr, da Yale University, apresenta os
L-fields, ou “campos da vida” em “Blueprint for Immortality”.
– Hernani Guimarães Andrade, o Modelo Organizador
Biológico...
O espírito como organizador do
          corpo biológico
A visão materialista também impõem sérios limites a
  Teoria da Evolução de Darwin:
  “Embora nós já tenhamos um bom entendimento da
  forma como os organismos se adaptam ao seu meio
  ambiente, muito menos se sabe acerca dos
  mecanismos por trás da origem das novidades
  evolutivas, processo distinto da adaptação. Apesar dos
  inegáveis méritos de Darwin, explicar como é que a
  enorme complexidade e diversidade dos seres vivos no
  nosso planeta se originaram permanece um dos grandes
  desafios da Biologia”
[Günter Theißen, “Saltational evolution: hopeful monsters are here
  to stay,” Theory in Biosciences, Vol. 128:43–51 (2009)].
Síntese das idéias Espíritas
           apresentadas
• A matéria para se manifestar de modo coerente
  no universo, está ligada ao princípio inteligente.
• O princípio inteligente existe independente da
  matéria. Atua sobre esta para sua evolução, lei
  sob a qual está subordinado.
• Os diferentes graus de evolução manifestam-se
  nos diferentes reinos da natureza.
• O Espírito humano necessita de diversas
  experiências físicas (reencarnações) para o fim
  do qual necessita: a perfeição moral.
Síntese das idéias Espíritas
            apresentadas
• O planeta Terra e sua organização física
  representam um dos ambientes para aquisição
  destas experiências.
• Assim como a vida no planeta já foi mais
  “bruta”,   torna-se    gradativamente     mais
  depurada.
• Outros globos devem apresentar ambientes
  diferenciados, de acordo com o fim providencial
  para a evolução dos Espíritos a eles ligados
  (*ou de nós mesmos).

OBS.: O Espiritismo não concorre com a Ciência, mas
 busca completá-la!
Uma comparação filosófica com a
     Ciência (materialista)
          “Tudo o que observo, existe”.
O materialismo, apropriando-se desta afirmação,
 sentencia:
          “Tudo o que existe, observo”.
Mas esta afirmação é tão despropositada (ou
 mais!) quanto a existência de Espíritos.

“Deus, sendo o Ser Supremo, possui atributos ilimitados,
  ou infinitos. Não é pelos sentidos que podemos chegar
  ao infinito, assim como não é através dos olhos que
  podemos ver a essência das coisas.”
Finalizando: mensagem do Chico
“O reino da vida, além da morte, não é domicílio do
 milagre. Passa o corpo, em trânsito para a natureza
 inferior que lhe atrai os componentes, entretanto, a
 alma continua na posição evolutiva em que se
 encontra. Cada inteligência apenas consegue
 alcançar a periferia do círculo de valores e imagens
 dos quais se faz o centro gerador. Ninguém pode
 viver em situação que ainda não concebe. (...) Em
 suma, cada ser apenas atinge a vida até onde possa
 chegar a onda do pensamento que lhe é próprio.”
Livro “Roteiro”, pelo espírito de Emmanuel, psicografado
  por Chico Xavier
EXTRA: Descrições mediúnicas sobre
   Júpiter e Marte na Codificação
            Júpiter e alguns outros mundos
            Revista Espírita, março de 1858
         Carta do senhor Marius sobre Júpiter
          Revista Espírita de julho de 1858
           As habitações do planeta Júpiter
            (pelo senhor Victorien Sardou)
           Revista Espírita, agosto de 1858
    Observação sobre o desenho da casa de Mozart
          Revista Espírita, setembro de 1858
                 Dissertações Espíritas
            Revista Espírita, outubro de 1860
  Obtidas ou lidas na Sociedade por diversos médiuns.
       (Marte e Júpiter – Médium: senhora Costel)
Descrições mediúnicas sobre
       Júpiter e Marte na Codificação
                 Resumo (Q.188-LE):
     (1) “Segundo os Espíritos, de todos os mundos que
compõe o nosso sistema planetário, a Terra é dos de
habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte
lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de
muito, a todos os respeitos.
    “O Sol não seria mundo habitado por seres
corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos
Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus
pensamentos para os outros mundos. (...)
     “Bem curto de vista se revela quem nos toma em
tudo por protótipos da criação, assim como é rebaixar a
Divindade o imaginar-se que, fora o homem, nada mais
seja possível a Deus.”
Uma análise das descrições de
      Marte e Júpiter
Sobre Júpiter, vamos assumir que, por ser um suposto
  mundo adiantado, as propriedades de seus seres nos
  seriam “estranhas”. Assim Marte, menos adiantado,
  deveria ser de alguma forma familiar.


  OBS.: Se a Codificação errou neste ponto, nada
  garante que não tenha errado no resto. Então
  voltamos ao ponto zero! (?)
        Debate é fundamental ao espírita sincero!
Vida em Júpiter e em Marte
          1o. argumento
A correlação entre o ponto mais baixo de
 evolução, com a materialidade, ou “densidade”
 é equivocada. Nossa matéria não é mais densa,
 em termos de moralidade, como na descrição
 das zonas “umbralinas”(ou “infernais”) próximas
 a nós.
Abre-se uma relatividade da densidade da
 matéria, e se existem serem inferiores
 (invisíveis) habitando entre nós, por que não
 haveria em Marte?
Vida em Júpiter e em Marte
           2o. argumento
Problema da comunicabilidade mediúnica. Dados
  “precisos”    são     extremamente       difíceis
  (idealmente só por médiuns inconscientes).
  Sabemos que os médiuns influenciam nas
  comunicações.
Por exemplo, qual a influência do nome do
  planeta ser “Marte”, que pela mitologia romana
  é o deus da guerra sangrenta?
Supondo uma descrição fiel de uma observação,
  como associa-la inequivocamente com Marte?
Vida em Júpiter e em Marte
           2o. argumento
Problema da descrição. Em geral, um espírito se utiliza
  das palavras/conhecimento que o médium lhe
  disponibiliza para transmitir uma mensagem. Haveria
  como descrever algo que não temos a idéia de como
  seja (“mito da caverna”; “luz a um cego”)?
Por exemplo, é preciso descrever uma paisagem a
  alguém que não fala o seu idioma (sem exibição de
  imagens, só por palavras). Você se utiliza de um
  “intérprete” (médium) na “tradução”. Quão fiel você
  acredita que será a descrição?
Exercite esta situação para as seguintes imagens...
As Cavernas de Gelo de Eisriesenwelt, Á
Vales Secos (Dry Valleys), Antártica
Ilha Socotra, Oceano Índico
Rio Tinto, Espanha
Vale da Lua, Brasil
Vida em Júpiter e em Marte
            3o. argumento
“Estar-se-ia em erro crendo que fazemos da revelação de
  mundos desconhecidos o objeto capital da Doutrina; isso
  não será sempre, para nós, senão um acessório, mas
  um acessório que cremos útil como complemento de
  estudo; o principal será sempre, para nós, o
  ensinamento moral, e, nas comunicações de além-
  túmulo, procuramos sobretudo o que pode esclarecer a
  Humanidade e conduzi-la para o bem, único meio de
  assegurar sua felicidade neste mundo e no outro. Não
  se poderia dizer o mesmo dos astrônomos que, eles
  também, sondam os espaços e se perguntar em que
  pode ser útil, para o bem da Humanidade, saber calcular
  com uma precisão rigorosa a parábola de um astro
  invisível?" (Revista Espírita, agosto de 1858)
Vida em Júpiter e em Marte
           3o. argumento

“Caminhando de par com o progresso, o
  Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se
  novas descobertas lhe demonstrassem estar em
  erro acerca de um ponto qualquer, ele se
  modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova
  se       revelar,   ele      a     aceitará”
  (A Gênese, capítulo I, item 55).
Conclusões
Relevância    deste   assunto   está na
 manutenção da consistência da doutrina
 Espírita (como uma “ciência”).

Também pela Astronomia ter sido sempre
 associada às religiões, além do maior
 conhecimento das leis que regem o
 Universo que a Ciência proporciona.

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Existe vida em outros Planetas? O que diz o Espiritismo

  • 1. Existe vida em outros planetas? O que diz o Espiritismo Daniel Moser* Prof. Alex Carciofi GEENL *daniel.moser@ymail.com
  • 2. Existência de Vida em outros Planetas O que diz o Espiritismo Tópicos: •Questão filosófica e teológica; •Sobre a Vida inteligente (ou humana); – Argumentos Espíritas para Vida em outros planetas. • O que o Espiritismo diz sobre o conceito de Vida; – Limitações da hipótese materialista. + Análise de uma descrição mediúnica de Vida extra-terresta (*na possibilidade de tempo).
  • 3. Premissas, ou inspiração: “Deus criou a Terra, estendendo seus atributos e vontade aos inumeráveis constituintes deste mundo, criando os diferentes seres. Criando também outros planetas e estrelas, e não havendo razão para que a Terra seja privilegiada a qualquer um destes astros, Deus deve agir igualmente neles. “Agindo nos inumeráveis constituintes de cada mundo, não há razão para deixar de agir em inumeráveis mundos. Assim, se tomarmos a parte pelo todo, podemos atestar que a criação de Deus é ilimitada; que existem inumeráveis mundos, assim como inumeráveis seres.”
  • 4. “Uma nova concepção do universo deve necessariamente corresponder a uma nova concepção do ser”. Ver Giordano Bruno - Acerca do Infinito, do Universo e dos Mundos (1584) A Ciência, ao longo de sua história, mostrou que a Terra e o homem não possuem nada de especial na criação: nem em sua localização, organização ou composição. O último desafio a romper na idéia da criação é a crença que este universo material não é senão uma manifestação particular e restrita da Vida na grande criação universal.
  • 5. Acerca da Vida inteligente (ou humana) Crenças Espíritas: Sobre o Universo • O Universo é constituído de 3 elementos independentes: matéria, espírito, e acima deles, Deus (“causa primária”). [Q.27-LE] • Não existem milagres na natureza (universo regido por leis eternas e imutáveis). [Q.615-LE] Sobre o homem • A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. • A alma possuía sua individualidade antes de encarnar; conserva-a depois de se haver separado do corpo.
  • 6. Qual a finalidade da vida? Ver palestra “Evidências Científica de Reencanação” • Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral. • Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece em estado de Espírito errante (Introdução-LE).
  • 7. Resumo das informações contidas no Livro dos Espíritos (Q55-58; 181-187) • Todos* os globos que se movem no espaço são habitados. • A constituição física é particular a cada globo. • Os seres que habitam os diferentes mundos possuem corpos mais ou menos materiais. • Este envoltório do Espírito é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. • Há mundos em que o envoltório é tão etéreo que é para nós como se não existisse. OBS.: A primeira afirmação é válida se observada a última. Segundo a crença Espírita, não é toda a matéria que é por nós observada, mas uma fração relativamente densa.
  • 8. Uma passagem Bíblica “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”. (João 14:2) O Evangelho Segundo o Espiritismo em seu capítulo III analisa a passagem de São João. Diz Kardec: “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos [união de Espíritos por afinidade]. “Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha”. [céu e inferno como termos relativos]
  • 9. A Existência de Vida em outros planetas segundo o Espiritismo Em síntese, pontos para crença em vida inteligente em outros planetas: – Análise filosófica (“criação universal”); – Informação direta dos Espíritos; – Interpretação bíblica (“muitas moradas”). Porém, esta crença não deve ser cega! O Espiritismo nos impõem uma análise racional e baseada na Ciência para as condições de vida material nos outros mundos.
  • 10. A pluralidade dos mundos Revista Espírita, março de 1858 “Quem não teria perguntado, considerando a Lua e os outros astros, se esses globos são habitados? Antes que a ciência nos tivesse iniciado quanto à natureza desses astros, disso se podia duvidar. Hoje, no estado atual dos nossos conhecimentos, há, pelo menos, probabilidades; mas fizeram-se a essa idéia, verdadeiramente sedutora, objeções tiradas da própria ciência. “A Lua, diz-se, parece não ter mais atmosfera, e, talvez, água. Em Mercúrio, tendo em vista a sua proximidade do Sol, a temperatura média deve ser a do chumbo fundido, (...). Em Saturno, é tudo o oposto; não temos termo de comparação para o frio que nele deve reinar; a luz do Sol, ali, deve ser muito fraca (…). Em tais condições, pergunta-se se seria possível viver.”
  • 11. A pluralidade dos mundos habitados Revista Espírita, Novembro 1863 “Estudo em que são expostas as condições de habitabilidade das terras celestes, discutidas do ponto de vista da astronomia e da fisiologia; por CAMILLE FLAMMARION, membro do Observatório Imperial de Paris (...) “Embora não seja relativa ao Espiritismo, nesta obra, o assunto é daqueles que entram no quadro de nossas observações e dos princípios da Doutrina, e nossos leitores nos agradecerão por o termos assinalado à sua atenção, persuadidos antecipadamente do poderoso interesse que darão a essa leitura duplamente atraente, pela forma e pelo fundo”. Exatamente o que estamos fazendo aqui!
  • 12. A Existência de Vida em outros planetas segundo o Espiritismo Em resumo: o problema da vida em outros mundos está subordinada à nossa compreensão da “matéria espiritual”. Não podendo detectar a “matéria” que envolve os Espíritos, nada podemos afirmar sobre sua existência. E, de acordo com as informações contidas na Codificação de Kardec, também é desconhecida a abundância da vida material similar à nossa no universo.
  • 13. Acerca da Vida universal Crenças Espíritas: • O Universo é constituído de 3 elementos independentes: matéria, espírito, e acima deles, Deus (“causa primária”). [Q.27-LE] • Não existem milagres na natureza (universo regido por leis eternas e imutáveis). [Q.615-LE] Continuando na análise das informações da Codificação... • O espírito é a individualização do princípio inteligente (Q.79-LE).
  • 14. Como se dá a individualização do princípio inteligente? Sob o ponto de vista inteligente (moral) há quatro graus na natureza (Q.585-LE): ●A matéria inerte (reino mineral), nada além das forças mecânicas; ● As plantas, dotadas de vitalidade; ● Os animais, dotados de vitalidade e inteligência instintiva; ●O homem, tendo tudo o que existe nos outros reinos, mas tendo uma inteligência ilimitada que lhe dá consciência. Resposta: Evolução! (Análoga a idéia de evolução do Espírito).
  • 15. O Espiritismo e a Vida universal • O princípio inteligente, ao se associar com a matéria, é capaz de produzir um infinita variedade de coisas*. Sem o princípio inteligente, a matéria estaria em perpétuo estado de divisão (Q.27-LE). • O mundo corpóreo e o mundo espírita estão em incessante reação um sobre o outro (Q.86-LE). • A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na Sua sabedoria, quis que nessa mesma ação os Espíritos encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza (Q.132-LE).
  • 16. O Espiritismo e a Vida universal Portanto, podemos definir Vida como a atuação do princípio inteligente na matéria. A conseqüência é a organização da matéria, tão intensa quanto o grau de desenvolvimento do princípio inteligente. Pontos notáveis: – A primeira edição do “Livro dos Espíritos” é de 1857 (complementos foram publicados em 1860). – Clausius enuncia a 2a. Lei da termodinâmica (aumento da Entropia) em 1856. – O livro “A origem das espécies” de Darwin é de 1859. – No livro “A Gênese” de 1869, Kardec reproduz a informação de que a Via Láctea não é senão “uma ilha no arquipélago infinito”. A Astronomia só veio confirmar a existência de outras galáxias em 1920.
  • 17. O espírito como organizador do corpo biológico Convidamos os biólogos espíritas (ou biólogos com interesse nesta teoria) a apresentar-nos a questão. – J. Herculano Pires apresenta o conceito de Corpo Bioplásmico (Refs.: Ostrander & Schroeder “Psychic Discoveries”; R. Montandon “De la Bête a l'Homme”). – Prof. Harold Saxton Burr, da Yale University, apresenta os L-fields, ou “campos da vida” em “Blueprint for Immortality”. – Hernani Guimarães Andrade, o Modelo Organizador Biológico...
  • 18. O espírito como organizador do corpo biológico A visão materialista também impõem sérios limites a Teoria da Evolução de Darwin: “Embora nós já tenhamos um bom entendimento da forma como os organismos se adaptam ao seu meio ambiente, muito menos se sabe acerca dos mecanismos por trás da origem das novidades evolutivas, processo distinto da adaptação. Apesar dos inegáveis méritos de Darwin, explicar como é que a enorme complexidade e diversidade dos seres vivos no nosso planeta se originaram permanece um dos grandes desafios da Biologia” [Günter Theißen, “Saltational evolution: hopeful monsters are here to stay,” Theory in Biosciences, Vol. 128:43–51 (2009)].
  • 19. Síntese das idéias Espíritas apresentadas • A matéria para se manifestar de modo coerente no universo, está ligada ao princípio inteligente. • O princípio inteligente existe independente da matéria. Atua sobre esta para sua evolução, lei sob a qual está subordinado. • Os diferentes graus de evolução manifestam-se nos diferentes reinos da natureza. • O Espírito humano necessita de diversas experiências físicas (reencarnações) para o fim do qual necessita: a perfeição moral.
  • 20. Síntese das idéias Espíritas apresentadas • O planeta Terra e sua organização física representam um dos ambientes para aquisição destas experiências. • Assim como a vida no planeta já foi mais “bruta”, torna-se gradativamente mais depurada. • Outros globos devem apresentar ambientes diferenciados, de acordo com o fim providencial para a evolução dos Espíritos a eles ligados (*ou de nós mesmos). OBS.: O Espiritismo não concorre com a Ciência, mas busca completá-la!
  • 21. Uma comparação filosófica com a Ciência (materialista) “Tudo o que observo, existe”. O materialismo, apropriando-se desta afirmação, sentencia: “Tudo o que existe, observo”. Mas esta afirmação é tão despropositada (ou mais!) quanto a existência de Espíritos. “Deus, sendo o Ser Supremo, possui atributos ilimitados, ou infinitos. Não é pelos sentidos que podemos chegar ao infinito, assim como não é através dos olhos que podemos ver a essência das coisas.”
  • 22. Finalizando: mensagem do Chico “O reino da vida, além da morte, não é domicílio do milagre. Passa o corpo, em trânsito para a natureza inferior que lhe atrai os componentes, entretanto, a alma continua na posição evolutiva em que se encontra. Cada inteligência apenas consegue alcançar a periferia do círculo de valores e imagens dos quais se faz o centro gerador. Ninguém pode viver em situação que ainda não concebe. (...) Em suma, cada ser apenas atinge a vida até onde possa chegar a onda do pensamento que lhe é próprio.” Livro “Roteiro”, pelo espírito de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier
  • 23.
  • 24. EXTRA: Descrições mediúnicas sobre Júpiter e Marte na Codificação Júpiter e alguns outros mundos Revista Espírita, março de 1858 Carta do senhor Marius sobre Júpiter Revista Espírita de julho de 1858 As habitações do planeta Júpiter (pelo senhor Victorien Sardou) Revista Espírita, agosto de 1858 Observação sobre o desenho da casa de Mozart Revista Espírita, setembro de 1858 Dissertações Espíritas Revista Espírita, outubro de 1860 Obtidas ou lidas na Sociedade por diversos médiuns. (Marte e Júpiter – Médium: senhora Costel)
  • 25. Descrições mediúnicas sobre Júpiter e Marte na Codificação Resumo (Q.188-LE): (1) “Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõe o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos. “O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos. (...) “Bem curto de vista se revela quem nos toma em tudo por protótipos da criação, assim como é rebaixar a Divindade o imaginar-se que, fora o homem, nada mais seja possível a Deus.”
  • 26. Uma análise das descrições de Marte e Júpiter Sobre Júpiter, vamos assumir que, por ser um suposto mundo adiantado, as propriedades de seus seres nos seriam “estranhas”. Assim Marte, menos adiantado, deveria ser de alguma forma familiar. OBS.: Se a Codificação errou neste ponto, nada garante que não tenha errado no resto. Então voltamos ao ponto zero! (?) Debate é fundamental ao espírita sincero!
  • 27. Vida em Júpiter e em Marte 1o. argumento A correlação entre o ponto mais baixo de evolução, com a materialidade, ou “densidade” é equivocada. Nossa matéria não é mais densa, em termos de moralidade, como na descrição das zonas “umbralinas”(ou “infernais”) próximas a nós. Abre-se uma relatividade da densidade da matéria, e se existem serem inferiores (invisíveis) habitando entre nós, por que não haveria em Marte?
  • 28. Vida em Júpiter e em Marte 2o. argumento Problema da comunicabilidade mediúnica. Dados “precisos” são extremamente difíceis (idealmente só por médiuns inconscientes). Sabemos que os médiuns influenciam nas comunicações. Por exemplo, qual a influência do nome do planeta ser “Marte”, que pela mitologia romana é o deus da guerra sangrenta? Supondo uma descrição fiel de uma observação, como associa-la inequivocamente com Marte?
  • 29. Vida em Júpiter e em Marte 2o. argumento Problema da descrição. Em geral, um espírito se utiliza das palavras/conhecimento que o médium lhe disponibiliza para transmitir uma mensagem. Haveria como descrever algo que não temos a idéia de como seja (“mito da caverna”; “luz a um cego”)? Por exemplo, é preciso descrever uma paisagem a alguém que não fala o seu idioma (sem exibição de imagens, só por palavras). Você se utiliza de um “intérprete” (médium) na “tradução”. Quão fiel você acredita que será a descrição? Exercite esta situação para as seguintes imagens...
  • 30. As Cavernas de Gelo de Eisriesenwelt, Á
  • 31. Vales Secos (Dry Valleys), Antártica
  • 34. Vale da Lua, Brasil
  • 35. Vida em Júpiter e em Marte 3o. argumento “Estar-se-ia em erro crendo que fazemos da revelação de mundos desconhecidos o objeto capital da Doutrina; isso não será sempre, para nós, senão um acessório, mas um acessório que cremos útil como complemento de estudo; o principal será sempre, para nós, o ensinamento moral, e, nas comunicações de além- túmulo, procuramos sobretudo o que pode esclarecer a Humanidade e conduzi-la para o bem, único meio de assegurar sua felicidade neste mundo e no outro. Não se poderia dizer o mesmo dos astrônomos que, eles também, sondam os espaços e se perguntar em que pode ser útil, para o bem da Humanidade, saber calcular com uma precisão rigorosa a parábola de um astro invisível?" (Revista Espírita, agosto de 1858)
  • 36. Vida em Júpiter e em Marte 3o. argumento “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará” (A Gênese, capítulo I, item 55).
  • 37. Conclusões Relevância deste assunto está na manutenção da consistência da doutrina Espírita (como uma “ciência”). Também pela Astronomia ter sido sempre associada às religiões, além do maior conhecimento das leis que regem o Universo que a Ciência proporciona.