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FOTOJORNALISMO

J É S S I C A TA L A R I C O
R E N ATA B R A N D Ã O




                               UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
                                            COMUNICAÇÃO SOCIAL
                                                          FOTOGRAFIA
                                   P R O F E S S O R A LTAY R D E R O S S I
As fotos da procissão pelo centésimo aniversário de Joseph II em
Viena, em 1841, podem ser consideradas as primeiras de
fotojornalismo no mundo, pois se tratava de um evento. Os
daguerreótipos foram conseguidos pelos irmãos Johan e Joseph
Natterer. As imagens foram intituladas de Sekunderbilder e tiveram
um curto tempo de exposição, cerca de 1 segundo.
O fotojornalismo no Brasil começou assim que a fotografia chegou
ao país em 1840 através do abade francês Louis Compte. Porém a
fotografia brasileira no século XIX é documental pois
diferentemente dos Estados Unidos e de alguns países
europeus, as interseções da fotografia com os movimentos
artísticos e com a pesquisa científica foram pouco exploradas e
desenvolvidas aqui.
No século XIX, o fotojornalismo tinha o nome de
Fotodocumentarismo e teve início quando Compte fotografou o
Paço Imperial: em frente a ele havia uma tropa formada; no fundo à
esquerda está a torre da Capela Imperial; ao centro está a sineira
provisória da Ordem Terceira do Monte do Carmo; e à direita está o
Hotel de France.


Os fotógrafos mais importantes deste período no Brasil são Marc
Ferrez e Juan Gutierrez de Padilla, mas também podemos citar
Augusto Stahl e Luiz Terragno, entre outros.
MARC FERREZ (1843-1923)

Nasceu em 7 de dezembro de 1843 na cidade
do Rio de Janeiro, seu pai veio com a Missão
Artística Francesa. Ferrez perdeu os pais ainda
criança e foi mandado estudar na França.
Retornou ao país já adolescente e começou a
trabalhar na Casa Leuzinger, que era além de
papelaria, um estabelecimento fotográfico. Com
isso ele aprendeu técnicas fotográficas com
Franz Keller-Leuzinger pois se entusiasmou
com a fotografia.


                                                  Marc Ferrez
Alguns anos depois abriu seu próprio estabelecimento
fotográfico, a Casa Marc Ferrez & Cia, que ficava na Rua São
José, 96. Ferrez recebeu menção do Almanaque Laemmert na
seção intitulada “Fotógrafos da Corte”.


Fotografou a construção de um Arco do Triunfo e do Templo da
Vitória erguido no Campo da Aclamação, como também os festejos
públicos por ocasião do término da Guerra do Paraguai. Ainda
fotografou os festejos públicos, arcos e coretos construídos nas
ruas do Rio por ocasião do retorno da família imperial depois de
uma longa estadia na Europa.
Em 1873 perdeu tudo em um incêndio em seu ateliê, onde também
residia e viajou para Paris onde readquiriu os equipamentos
necessários para recomeçar sua atividade profissional.


Depois que voltou ao Brasil, recebeu o convite para integrar como
fotógrafo uma expedição chefiada por Charles Frederick Hatt
(1840-1878) que era professor da Universidade de Cornell, nos
Estados Unidos. A expedição era financiada pela Comissão
Geológica do Império e percorreu os estados de Bahia, Alagoas,
Pernambuco e grande parte da região amazônica. Foi durante essa
viagem, na Bahia, que Ferrez fotografou os índios botocudos. Em
cerca de 1880 recebeu o título de fotógrafo da Marinha Imperial e
da Comissão Geográfica e Geológica do Império.
Em 1882 registrou a construção da
estrada de ferro do Corcovado e
também a inauguração do Túnel da
Mantiqueira da estrada de ferro que
ligava o Rio de Janeiro à Minas Gerais.
Na inauguração, ele fotografou D.
Pedro II e a comitiva real na entrada do
túnel. Ferrez foi a serviço da Estrada
de Ferro D. Pedro II para registrar essa
ampliação dessa estrada de ferro.




                                           Inauguração do Túnel da Mantiqueira com D. Pedro II
                                                           e a Família Imperial
Em 1893 fez registros fotográficos da Revolta da Armada.
Principalmente os estragos que os revoltosos fizeram nos navios e
nas instalações da Marinha brasileira.


Em 1894 realizou inúmeras fotos dos festejos pelo aniversário da
Proclamação da República e da posse do presidente Prudente de
Moraes no Palácio do Itamaraty, centro do Rio de Janeiro.
Revolta da Armada, Rio de Janeiro, 1894. Marc Ferrez.
Revolta da Armada, Rio de Janeiro, 1894. Marc Ferrez.
Festejos por ocasião da posse do Presidente Prudente de Moraes, Rio de Janeiro, 1894. Marc Ferrez.
Em 1900 registrou as comemorações pelos quatrocentos anos do
descobrimento do Brasil.


Em 1907 publicou o álbum “Avenida Central: 8 de março de 1903 –
15 de novembro de 1906” que continha plantas da avenida e
fotografias dos desenhos das fachadas dos edifícios construídos
na nova avenida. Esse projeto havia se iniciado em 1903, mas em
1913 uma ressaca na praia do Flamengo inundou a residência de
Ferrez e todo o estoque com os exemplares foram destruídos.
Em 1912.introduziu no Brasil as chapas de autochrome, que foram
lançadas pelos irmãos Lumière em 1907, em Paris.


Entre 1915 e 1920 viveu em Paris onde estudou fotografia em cores
naturais. E por volta de 1920 voltou ao Brasil já doente.


Marc Ferrez continuou seu trabalho até morrer em 12 de janeiro de
1923 no Rio de Janeiro.
JUAN GUTIERREZ DE PADILLA (1859-1897)
Juan Gutierrez de Padilla nasceu no ano de 1859 nas Antilhas e em
1880 se estabeleceu no Brasil como proprietário da loja
Photographia União, na Rua da Carioca. Tornou-se fotógrafo a
Casa Imperial em 1889, que foi o último ano do Império no Brasil.


Em 1893 foi contratado pelo Exército para documentar a
preparação das tropas que iriam enfrentar os revoltosos durante a
Revolta da Armada. A série de fotos sobre o tema é considerada
como sua principal contribuição para a fotografia no Brasil.
Revolta da Armada, Ruínas de Villegaignon, entre 1893 e 1895. Juan Gutierrez.
Revolta da Armada, Juan Gutierrez
Padilla também foi paisagista e fotografou várias cenas do Rio
Antigo. Morreu em 1897 em Canudos durante um conflito. Ele teria
ido pelo jornal O País para fazer o registro da guerra, mas não
conseguiu mandar nenhuma foto.


Segundo George Ermakoff, “o registro fotográfico da Revolta da
Armada foi o primeiro grande trabalho de fotojornalismo realizado
no país e sua morte em Canudos, no campo de
batalha, transformou-o no primeiro mártir do fotojornalismo
brasileiro”.
AUGUSTO MALTA (1864-1957)

Augusto César Malta de Campos nasceu em
1864 na cidade de Mata Grande/AL e foi um dos
maiores importantes fotógrafos brasileiros em
fins do século XIX e início do século XX. Foi o
fotógrafo oficial da prefeitura do então Distrito
Federal, o Rio de Janeiro, entre 1900 e 1930.
Fora nomeado por Pereira Passos e por causa
de seu trabalho criou um gigantesco acervo
que documentou as transformações em que
passou a cidade do Rio de Janeiro no início do
século XX.

                                                    Augusto Malta
Augusto chegou ao Rio em 1888 e foi trabalhar em comércio de
tecidos. Ano seguinte foi Proclamada a República e o Rio passou a
ser a capital do Brasil.


Em 1900 Malta começou seu interesse pela fotografia, que era
praticada e divulgada por Marc Ferrez, e passou a exercer a
atividade como amador. Em 1903 foi nomeado como fotógrafo
oficial da Intendência do Distrito Federal por Pereira Passos, a
quem se tornou um grande amigo. Ficou no cargo até 1936.


Entre os fatos documentados por Malta, estão: a demolição do
Morro do Castelo, a Revolta da Vacina, a inauguração da Avenida
Central (hoje Avenida Rio Branco), a Exposição Nacional de 1908, a
Exposição Internacional do Centenário da Independência em 1922
e a inauguração do Cristo Redentor em 1931.
Foto: Augusto Malta
Foto: Augusto Malta
Foto: Augusto Malta
Também registrava a vida cotidiana, a arquitetura e manifestações
culturais como o Carnaval, além de desfiles cívicos ou militares.


Augusto Malta faleceu em 30 de junho de 1957 na cidade do Rio de
Janeiro. A maior parte de suas fotografias está no acervo do
Museu da Imagem e do Som. São, ao todo, cerca de 80 mil fotos.
Foto: Augusto Malta
O fotojornalismo independente surgiu na França logo após a
Segunda Guerra Mundial. Uma agência de fotógrafos foi formada
com um mesmo objetivo: ter liberdade de pauta, discutir os
trabalhos realizados, se aprofundar nas reportagens e lutar pelos
direitos autorais e pela posse dos negativos originais.


A pioneira foi a Agência Cooperativa Magnum, fundada em Paris
em 1947 pelos fotógrafos: Henri Cartier-Bresson, Robert Capa,
David Seymour e George Rodger..
O fotojornalismo independente surgiu, pois a Europa estava se
reestruturando após a guerra e o progresso tecnológico exigido
pela destruição causada pela guerra proporcionaram uma nova
criação de fazer e comercializar fotografias e discutir sua função.
Essa criação de uma nova forma de agenciar imagens veio a
modificar toda a história do fotojornalismo no mundo.
Existem duas formas de classificar os gêneros fotojornalísticos.
Os manuais e livros sobre fotojornalismo categorizam em
Notícias, Features, Retrato, Ilustrações Fotográficas, Paisagem e
Histórias em Fotografias.


Já os grandes concursos fotográficos, como o World Press
Photo, classificam os gêneros da seguinte forma: Em primeiro
lugar, a classificação passa pelo número de fotografias que
constituem uma peça: fotografia única ou várias imagens.
Depois,      a     classificação    é     feita    por     tema:
Notícias, Arte, Pessoas, Moda, Ciência e tecnologia, Desporto e
Natureza e ambiente.
FOTOGRAFIA DE NOTÍCIAS

Grande parte das fotografias que são publicadas num jornal
ounuma revista de informação geral são fotografias de notícias.
Elas se subdividem em:


  Spot News
  General News
SPOT NEWS

São as fotografias “únicas”, clicadas em eventos inesperados. É a
capacidade de reação que muitas vezes determina a qualidade
jornalística da foto.


Geralmente, as spot news são realizadas durante ocasiões em que
as emoções estão à flor da pele. Cabe ao fotojornalistas
responsabilidade e tato em lidar com as vítimas de acidentes, com
as autoridades, com manifestantes, etc.
World Trade Center, 2001
Vencedora do Concurso World Press Photo 2012. Natori, província de Miyagi, no Japão. Koichiro Tezuka
GENERAL NEWS (NOTÍCIAS EM GERAL)

Está relacionada com a cobertura cotidiana. Entrevistas
coletivas, congressos, campanhas eleitorais, manifestações
pacíficas, ciência e tecnologia, desfiles de moda, esporte, etc.


O exemplo mais comum desta categoria é a photo
opportunities, que é aquele fotografia em cerimonias de Estados
onde os políticos posam em grupo se cumprimentando.
Posse da Presidente Dilma Rousseff, 2011
FEATURES PHOTOS

São imagens fotográficas que encontram grande parte do seu
sentido em si mesmas.


A principal característica é a imagem incomum, cheia de força
visual, frequentemente colorida, capaz de atrair imediatamente o
leitor.


  Fotografias de interesse humano
  Fotografias de interesse pictográfico
  Feature de animais
FOTOGRAFIAS DE INTERESSE HUMANO

A pessoa é o tema principal e é representada natural e
espontaneamente. O momento é único e mostra o indivíduo como
ele mesmo.


Apesar de ter uma categoria própria, fotografias de animais
também se encaixam neste gênero, desde que interagindo com as
pessoas seja de forma cômica ou comovente.
FOTOGRAFIAS DE INTERESSE PICTOGRÁFICO

Estas imagens têm grande força e apelo visual e valem mais por
isso do que pelo motivo em sim.


São fotografias que podem contribuir para a educação visual dos
leitores, fazendo com que os mesmos reparem nas formas e cores
das coisas que os rodeiam.
FONTE: Site UOL
FEATURE DE ANIMAIS

São retratados animais em situações engraçadas, expressando
sentimento ou comportamento próprio da espécie. A ideia é
despertar riso ou sensibilizar as pessoas.


É comum encontrarmos em fotos em cadernos de animais, em
jornais e revistas especializadas.
FONTE: G1.globo.com
FOTOGRAFIAS ESPORTIVAS

É a fotografia jornalística que trata de eventos que envolva jogos,
partidas e esportes em geral.


As fotografias de desporto valem também pelo grau de definição
dos elementos que a compõem. Jogadores e elementos
característicos do jogo como bolas, raquetes, pranchas, etc.
devem estar bem evidente.


  Ação desportiva
  Features de desporto
AÇÃO DESPORTIVA


São as fotografias de qualquer situação que aconteça durante um
jogo e no ambiente do jogo.
FONTE: Site MSN
FEATURES DE DESPORTO

O interesse humano sobrepõe à ação esportiva.


Como exemplo podemos citar os cadernos de esporte ilustrados
com fotografias inusitadas de jogadores, como comemorações,
tombos, caretas, discussões etc.
FONTE: Site do Globo Esporte
RETRATO

O retrato no jornalismo existe, porque antes de tudo é preciso
mostrar quem que gera a notícia. Os leitores gostam de saber
quem são as pessoas que aparecem na história.


É dividida em:


  Mug Shots
  Retratos ambientais
MUG SHOTS

Vem do inglês “to make faces”, que significa “fazer faces”. É o
tipo de fotografia que só enquadra a cabeça e os ombros.


O fotojornalista procura evidenciar algum traço da personalidade
da pessoa e procura não incluir no enquadramento objetos que
tirem a atenção.
FONTE: Site da Revista Quem
RETRATOS AMBIENTAIS

O ambiente é usado para compor a imagem e retratar a pessoa. E é
bem mais proveitoso quando o espaço é habitual ao sujeito (ou ao
grupo) retratado e que seja pessoal e característico.


Objetos também podem ser usados para identificar, chamar a
atenção ou até mesmo identificar a personalidade do fotografado.
FONTE: Site Jornal Extra
ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS

Fotografia com objetivo de ilustrar o conteúdo do texto. As
ilustrações fotográficas podem ser fotografias únicas ou
fotomontagens.


Estão presentes tanto em temas mais amenos como moda e
culinária quanto em temas mais sérios como a economia.
FONTE: Site UOL




FONTE: Site Revista Época
HISTÓRIAS EM FOTOGRAFIA
Consiste em uma série de imagens que narram um acontecimento.
Essas imagens devem mostrar as diversas facetas do assunto a
que se reportam.

Esse gênero requer tempo do foto-repórter, pois ele precisa
pesquisar, refletir e planejar para fazer um grande volume de fotos.

Normalmente, as foto-histórias abordam temas sobre a vida das
pessoas, problemas sociais, ou sobre um acontecimento.

  Foto ensaio
  Fotorreportagem
FOTO ENSAIO

Nessa categoria, a história é contada sob um ponto de vista
pessoal e individual.


Nos foto ensaios o texto é tão importantes quanto a imagem.


O que o diferencia da fotorreportagem é que os fotógrafos
recorrem à encenação, à trucagem, à combinação de imagens e até
à fotomontagem.
FOTORREPORTAGEM

Como o nome sugere, a fotorreportagem tem o objetivo de situar,
documentar, mostrar a evolução de uma situação real e das
pessoas que a vivem.


Geralmente a história é contada de forma imparcial e as fotografias
são realizadas com fins documentais.
FONTE: Site Cultura Mix
OUTROS GÊNEROS
Vários outros géneros se podem inscrever entre os géneros
fotojornalísticos. O que vai contar é a intenção com que a
fotografia é realizada.


Alguns exemplos são as fotos de paisagem, culinária, urbanas,
marítimas, de animais selvagens, etc.
FONTE: Site UOL
Fotojornalismo no casamento é um estilo onde o fotógrafo registra
de maneira espontânea toda a emoção do casamento.


O importante são os detalhes do casamento, clicar os momentos
que para outros olhos passam despercebidos: um beijo, um olhar,
um sorriso, uma lágrima podem ser o cenário de uma boa foto.


Pode ser usado em conjunto com outros estilos de fotografia:
P&B, sépia, foto tradicional, posada, clássica.
FONTE: Site Fotografe uma Ideia




FONTE: Site Fotografe uma Ideia
FONTE: Site Fotografe uma Ideia
Os paparazzi são os repórteres que fotografam pessoas famosas
sem autorização das mesmas expondo ao público o que fazem em
seu cotidiano e em sua vida privada. E muitas vezes são alvos da
fúria das celebridades.


Quando conseguem as fotografias, eles podem vendê-las para a
imprensa por valores significativos que variam em função da fama
da celebridade ou em que situação ela se encontrava quando a
foto foi batida.
A palavra foi popularizada no filme La Dolce Vitta, de Federico
Fellini (1960), o jornalista Marcello Rubini (Marcello Mastroiani) era
acompanhado pelo fotógrafo Signore Paparazzo (Walter Santesso).


E no Brasil um dos mais antigos paparazzi é o carioca Carlos
Sadicoff. Ele começou sua carreira na década de 80 fotografando
celebridades e já teve fotos reproduzidas em jornais do exterior
como os tablóides ingleses The Sun e Daily Mirror.
O direito autoral é um crédito obrigatório que
deve constar em todas as publicações. No
Brasil a Lei Nº 9.610, de 19 de Fevereiro de
1998, atualiza e consolida a legislação. O
crédito fotográfico é obrigatório em todas as
publicações, mundialmente conhecido como
Copyright ("©"), em inglês, tal onde o nome
do fotógrafo deve constar na obra.

O fotógrafo é remunerado por cada foto publicada nos meios de
comunicação. Para serem veiculadas na internet ou em qualquer
outro meio, o autor deve reconhecê-las sob licença. A licença
Public-Domain (Domínio publico) só entra em vigor após 70 anos da
morte do autor.
Brasil                                   Rio de Janeiro
         FONTE: salariometro.sp.gov.br
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
História da fotorreportagem no Brasil, de Joaquim Marçal Ferreira de
Andrade, Ed. Campus, 2004, pág. 12-26


Wikipédia – www.wikipedia.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotojornalismo#Fotografia_publicada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito_fotogr%C3%A1fico


http://mimese.files.wordpress.com/2009/11/fotojornalismo-uma-
introducao-a-historia-as-tecnicas-e-a-linguagem-da-fotografia-na-
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Fotojornalismo

  • 1. FOTOJORNALISMO J É S S I C A TA L A R I C O R E N ATA B R A N D Ã O UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA COMUNICAÇÃO SOCIAL FOTOGRAFIA P R O F E S S O R A LTAY R D E R O S S I
  • 2.
  • 3.
  • 4. As fotos da procissão pelo centésimo aniversário de Joseph II em Viena, em 1841, podem ser consideradas as primeiras de fotojornalismo no mundo, pois se tratava de um evento. Os daguerreótipos foram conseguidos pelos irmãos Johan e Joseph Natterer. As imagens foram intituladas de Sekunderbilder e tiveram um curto tempo de exposição, cerca de 1 segundo.
  • 5.
  • 6. O fotojornalismo no Brasil começou assim que a fotografia chegou ao país em 1840 através do abade francês Louis Compte. Porém a fotografia brasileira no século XIX é documental pois diferentemente dos Estados Unidos e de alguns países europeus, as interseções da fotografia com os movimentos artísticos e com a pesquisa científica foram pouco exploradas e desenvolvidas aqui.
  • 7. No século XIX, o fotojornalismo tinha o nome de Fotodocumentarismo e teve início quando Compte fotografou o Paço Imperial: em frente a ele havia uma tropa formada; no fundo à esquerda está a torre da Capela Imperial; ao centro está a sineira provisória da Ordem Terceira do Monte do Carmo; e à direita está o Hotel de France. Os fotógrafos mais importantes deste período no Brasil são Marc Ferrez e Juan Gutierrez de Padilla, mas também podemos citar Augusto Stahl e Luiz Terragno, entre outros.
  • 8. MARC FERREZ (1843-1923) Nasceu em 7 de dezembro de 1843 na cidade do Rio de Janeiro, seu pai veio com a Missão Artística Francesa. Ferrez perdeu os pais ainda criança e foi mandado estudar na França. Retornou ao país já adolescente e começou a trabalhar na Casa Leuzinger, que era além de papelaria, um estabelecimento fotográfico. Com isso ele aprendeu técnicas fotográficas com Franz Keller-Leuzinger pois se entusiasmou com a fotografia. Marc Ferrez
  • 9. Alguns anos depois abriu seu próprio estabelecimento fotográfico, a Casa Marc Ferrez & Cia, que ficava na Rua São José, 96. Ferrez recebeu menção do Almanaque Laemmert na seção intitulada “Fotógrafos da Corte”. Fotografou a construção de um Arco do Triunfo e do Templo da Vitória erguido no Campo da Aclamação, como também os festejos públicos por ocasião do término da Guerra do Paraguai. Ainda fotografou os festejos públicos, arcos e coretos construídos nas ruas do Rio por ocasião do retorno da família imperial depois de uma longa estadia na Europa.
  • 10. Em 1873 perdeu tudo em um incêndio em seu ateliê, onde também residia e viajou para Paris onde readquiriu os equipamentos necessários para recomeçar sua atividade profissional. Depois que voltou ao Brasil, recebeu o convite para integrar como fotógrafo uma expedição chefiada por Charles Frederick Hatt (1840-1878) que era professor da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. A expedição era financiada pela Comissão Geológica do Império e percorreu os estados de Bahia, Alagoas, Pernambuco e grande parte da região amazônica. Foi durante essa viagem, na Bahia, que Ferrez fotografou os índios botocudos. Em cerca de 1880 recebeu o título de fotógrafo da Marinha Imperial e da Comissão Geográfica e Geológica do Império.
  • 11. Em 1882 registrou a construção da estrada de ferro do Corcovado e também a inauguração do Túnel da Mantiqueira da estrada de ferro que ligava o Rio de Janeiro à Minas Gerais. Na inauguração, ele fotografou D. Pedro II e a comitiva real na entrada do túnel. Ferrez foi a serviço da Estrada de Ferro D. Pedro II para registrar essa ampliação dessa estrada de ferro. Inauguração do Túnel da Mantiqueira com D. Pedro II e a Família Imperial
  • 12. Em 1893 fez registros fotográficos da Revolta da Armada. Principalmente os estragos que os revoltosos fizeram nos navios e nas instalações da Marinha brasileira. Em 1894 realizou inúmeras fotos dos festejos pelo aniversário da Proclamação da República e da posse do presidente Prudente de Moraes no Palácio do Itamaraty, centro do Rio de Janeiro.
  • 13. Revolta da Armada, Rio de Janeiro, 1894. Marc Ferrez.
  • 14. Revolta da Armada, Rio de Janeiro, 1894. Marc Ferrez.
  • 15. Festejos por ocasião da posse do Presidente Prudente de Moraes, Rio de Janeiro, 1894. Marc Ferrez.
  • 16. Em 1900 registrou as comemorações pelos quatrocentos anos do descobrimento do Brasil. Em 1907 publicou o álbum “Avenida Central: 8 de março de 1903 – 15 de novembro de 1906” que continha plantas da avenida e fotografias dos desenhos das fachadas dos edifícios construídos na nova avenida. Esse projeto havia se iniciado em 1903, mas em 1913 uma ressaca na praia do Flamengo inundou a residência de Ferrez e todo o estoque com os exemplares foram destruídos.
  • 17. Em 1912.introduziu no Brasil as chapas de autochrome, que foram lançadas pelos irmãos Lumière em 1907, em Paris. Entre 1915 e 1920 viveu em Paris onde estudou fotografia em cores naturais. E por volta de 1920 voltou ao Brasil já doente. Marc Ferrez continuou seu trabalho até morrer em 12 de janeiro de 1923 no Rio de Janeiro.
  • 18. JUAN GUTIERREZ DE PADILLA (1859-1897) Juan Gutierrez de Padilla nasceu no ano de 1859 nas Antilhas e em 1880 se estabeleceu no Brasil como proprietário da loja Photographia União, na Rua da Carioca. Tornou-se fotógrafo a Casa Imperial em 1889, que foi o último ano do Império no Brasil. Em 1893 foi contratado pelo Exército para documentar a preparação das tropas que iriam enfrentar os revoltosos durante a Revolta da Armada. A série de fotos sobre o tema é considerada como sua principal contribuição para a fotografia no Brasil.
  • 19. Revolta da Armada, Ruínas de Villegaignon, entre 1893 e 1895. Juan Gutierrez.
  • 20. Revolta da Armada, Juan Gutierrez
  • 21. Padilla também foi paisagista e fotografou várias cenas do Rio Antigo. Morreu em 1897 em Canudos durante um conflito. Ele teria ido pelo jornal O País para fazer o registro da guerra, mas não conseguiu mandar nenhuma foto. Segundo George Ermakoff, “o registro fotográfico da Revolta da Armada foi o primeiro grande trabalho de fotojornalismo realizado no país e sua morte em Canudos, no campo de batalha, transformou-o no primeiro mártir do fotojornalismo brasileiro”.
  • 22. AUGUSTO MALTA (1864-1957) Augusto César Malta de Campos nasceu em 1864 na cidade de Mata Grande/AL e foi um dos maiores importantes fotógrafos brasileiros em fins do século XIX e início do século XX. Foi o fotógrafo oficial da prefeitura do então Distrito Federal, o Rio de Janeiro, entre 1900 e 1930. Fora nomeado por Pereira Passos e por causa de seu trabalho criou um gigantesco acervo que documentou as transformações em que passou a cidade do Rio de Janeiro no início do século XX. Augusto Malta
  • 23. Augusto chegou ao Rio em 1888 e foi trabalhar em comércio de tecidos. Ano seguinte foi Proclamada a República e o Rio passou a ser a capital do Brasil. Em 1900 Malta começou seu interesse pela fotografia, que era praticada e divulgada por Marc Ferrez, e passou a exercer a atividade como amador. Em 1903 foi nomeado como fotógrafo oficial da Intendência do Distrito Federal por Pereira Passos, a quem se tornou um grande amigo. Ficou no cargo até 1936. Entre os fatos documentados por Malta, estão: a demolição do Morro do Castelo, a Revolta da Vacina, a inauguração da Avenida Central (hoje Avenida Rio Branco), a Exposição Nacional de 1908, a Exposição Internacional do Centenário da Independência em 1922 e a inauguração do Cristo Redentor em 1931.
  • 27. Também registrava a vida cotidiana, a arquitetura e manifestações culturais como o Carnaval, além de desfiles cívicos ou militares. Augusto Malta faleceu em 30 de junho de 1957 na cidade do Rio de Janeiro. A maior parte de suas fotografias está no acervo do Museu da Imagem e do Som. São, ao todo, cerca de 80 mil fotos.
  • 29.
  • 30. O fotojornalismo independente surgiu na França logo após a Segunda Guerra Mundial. Uma agência de fotógrafos foi formada com um mesmo objetivo: ter liberdade de pauta, discutir os trabalhos realizados, se aprofundar nas reportagens e lutar pelos direitos autorais e pela posse dos negativos originais. A pioneira foi a Agência Cooperativa Magnum, fundada em Paris em 1947 pelos fotógrafos: Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, David Seymour e George Rodger..
  • 31. O fotojornalismo independente surgiu, pois a Europa estava se reestruturando após a guerra e o progresso tecnológico exigido pela destruição causada pela guerra proporcionaram uma nova criação de fazer e comercializar fotografias e discutir sua função. Essa criação de uma nova forma de agenciar imagens veio a modificar toda a história do fotojornalismo no mundo.
  • 32.
  • 33. Existem duas formas de classificar os gêneros fotojornalísticos. Os manuais e livros sobre fotojornalismo categorizam em Notícias, Features, Retrato, Ilustrações Fotográficas, Paisagem e Histórias em Fotografias. Já os grandes concursos fotográficos, como o World Press Photo, classificam os gêneros da seguinte forma: Em primeiro lugar, a classificação passa pelo número de fotografias que constituem uma peça: fotografia única ou várias imagens. Depois, a classificação é feita por tema: Notícias, Arte, Pessoas, Moda, Ciência e tecnologia, Desporto e Natureza e ambiente.
  • 34. FOTOGRAFIA DE NOTÍCIAS Grande parte das fotografias que são publicadas num jornal ounuma revista de informação geral são fotografias de notícias. Elas se subdividem em: Spot News General News
  • 35. SPOT NEWS São as fotografias “únicas”, clicadas em eventos inesperados. É a capacidade de reação que muitas vezes determina a qualidade jornalística da foto. Geralmente, as spot news são realizadas durante ocasiões em que as emoções estão à flor da pele. Cabe ao fotojornalistas responsabilidade e tato em lidar com as vítimas de acidentes, com as autoridades, com manifestantes, etc.
  • 37. Vencedora do Concurso World Press Photo 2012. Natori, província de Miyagi, no Japão. Koichiro Tezuka
  • 38. GENERAL NEWS (NOTÍCIAS EM GERAL) Está relacionada com a cobertura cotidiana. Entrevistas coletivas, congressos, campanhas eleitorais, manifestações pacíficas, ciência e tecnologia, desfiles de moda, esporte, etc. O exemplo mais comum desta categoria é a photo opportunities, que é aquele fotografia em cerimonias de Estados onde os políticos posam em grupo se cumprimentando.
  • 39. Posse da Presidente Dilma Rousseff, 2011
  • 40. FEATURES PHOTOS São imagens fotográficas que encontram grande parte do seu sentido em si mesmas. A principal característica é a imagem incomum, cheia de força visual, frequentemente colorida, capaz de atrair imediatamente o leitor. Fotografias de interesse humano Fotografias de interesse pictográfico Feature de animais
  • 41. FOTOGRAFIAS DE INTERESSE HUMANO A pessoa é o tema principal e é representada natural e espontaneamente. O momento é único e mostra o indivíduo como ele mesmo. Apesar de ter uma categoria própria, fotografias de animais também se encaixam neste gênero, desde que interagindo com as pessoas seja de forma cômica ou comovente.
  • 42.
  • 43. FOTOGRAFIAS DE INTERESSE PICTOGRÁFICO Estas imagens têm grande força e apelo visual e valem mais por isso do que pelo motivo em sim. São fotografias que podem contribuir para a educação visual dos leitores, fazendo com que os mesmos reparem nas formas e cores das coisas que os rodeiam.
  • 45. FEATURE DE ANIMAIS São retratados animais em situações engraçadas, expressando sentimento ou comportamento próprio da espécie. A ideia é despertar riso ou sensibilizar as pessoas. É comum encontrarmos em fotos em cadernos de animais, em jornais e revistas especializadas.
  • 47. FOTOGRAFIAS ESPORTIVAS É a fotografia jornalística que trata de eventos que envolva jogos, partidas e esportes em geral. As fotografias de desporto valem também pelo grau de definição dos elementos que a compõem. Jogadores e elementos característicos do jogo como bolas, raquetes, pranchas, etc. devem estar bem evidente. Ação desportiva Features de desporto
  • 48. AÇÃO DESPORTIVA São as fotografias de qualquer situação que aconteça durante um jogo e no ambiente do jogo.
  • 50. FEATURES DE DESPORTO O interesse humano sobrepõe à ação esportiva. Como exemplo podemos citar os cadernos de esporte ilustrados com fotografias inusitadas de jogadores, como comemorações, tombos, caretas, discussões etc.
  • 51. FONTE: Site do Globo Esporte
  • 52. RETRATO O retrato no jornalismo existe, porque antes de tudo é preciso mostrar quem que gera a notícia. Os leitores gostam de saber quem são as pessoas que aparecem na história. É dividida em: Mug Shots Retratos ambientais
  • 53. MUG SHOTS Vem do inglês “to make faces”, que significa “fazer faces”. É o tipo de fotografia que só enquadra a cabeça e os ombros. O fotojornalista procura evidenciar algum traço da personalidade da pessoa e procura não incluir no enquadramento objetos que tirem a atenção.
  • 54. FONTE: Site da Revista Quem
  • 55. RETRATOS AMBIENTAIS O ambiente é usado para compor a imagem e retratar a pessoa. E é bem mais proveitoso quando o espaço é habitual ao sujeito (ou ao grupo) retratado e que seja pessoal e característico. Objetos também podem ser usados para identificar, chamar a atenção ou até mesmo identificar a personalidade do fotografado.
  • 57. ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS Fotografia com objetivo de ilustrar o conteúdo do texto. As ilustrações fotográficas podem ser fotografias únicas ou fotomontagens. Estão presentes tanto em temas mais amenos como moda e culinária quanto em temas mais sérios como a economia.
  • 58. FONTE: Site UOL FONTE: Site Revista Época
  • 59. HISTÓRIAS EM FOTOGRAFIA Consiste em uma série de imagens que narram um acontecimento. Essas imagens devem mostrar as diversas facetas do assunto a que se reportam. Esse gênero requer tempo do foto-repórter, pois ele precisa pesquisar, refletir e planejar para fazer um grande volume de fotos. Normalmente, as foto-histórias abordam temas sobre a vida das pessoas, problemas sociais, ou sobre um acontecimento. Foto ensaio Fotorreportagem
  • 60. FOTO ENSAIO Nessa categoria, a história é contada sob um ponto de vista pessoal e individual. Nos foto ensaios o texto é tão importantes quanto a imagem. O que o diferencia da fotorreportagem é que os fotógrafos recorrem à encenação, à trucagem, à combinação de imagens e até à fotomontagem.
  • 61.
  • 62. FOTORREPORTAGEM Como o nome sugere, a fotorreportagem tem o objetivo de situar, documentar, mostrar a evolução de uma situação real e das pessoas que a vivem. Geralmente a história é contada de forma imparcial e as fotografias são realizadas com fins documentais.
  • 64. OUTROS GÊNEROS Vários outros géneros se podem inscrever entre os géneros fotojornalísticos. O que vai contar é a intenção com que a fotografia é realizada. Alguns exemplos são as fotos de paisagem, culinária, urbanas, marítimas, de animais selvagens, etc.
  • 66.
  • 67. Fotojornalismo no casamento é um estilo onde o fotógrafo registra de maneira espontânea toda a emoção do casamento. O importante são os detalhes do casamento, clicar os momentos que para outros olhos passam despercebidos: um beijo, um olhar, um sorriso, uma lágrima podem ser o cenário de uma boa foto. Pode ser usado em conjunto com outros estilos de fotografia: P&B, sépia, foto tradicional, posada, clássica.
  • 68. FONTE: Site Fotografe uma Ideia FONTE: Site Fotografe uma Ideia
  • 70.
  • 71. Os paparazzi são os repórteres que fotografam pessoas famosas sem autorização das mesmas expondo ao público o que fazem em seu cotidiano e em sua vida privada. E muitas vezes são alvos da fúria das celebridades. Quando conseguem as fotografias, eles podem vendê-las para a imprensa por valores significativos que variam em função da fama da celebridade ou em que situação ela se encontrava quando a foto foi batida.
  • 72. A palavra foi popularizada no filme La Dolce Vitta, de Federico Fellini (1960), o jornalista Marcello Rubini (Marcello Mastroiani) era acompanhado pelo fotógrafo Signore Paparazzo (Walter Santesso). E no Brasil um dos mais antigos paparazzi é o carioca Carlos Sadicoff. Ele começou sua carreira na década de 80 fotografando celebridades e já teve fotos reproduzidas em jornais do exterior como os tablóides ingleses The Sun e Daily Mirror.
  • 73.
  • 74. O direito autoral é um crédito obrigatório que deve constar em todas as publicações. No Brasil a Lei Nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998, atualiza e consolida a legislação. O crédito fotográfico é obrigatório em todas as publicações, mundialmente conhecido como Copyright ("©"), em inglês, tal onde o nome do fotógrafo deve constar na obra. O fotógrafo é remunerado por cada foto publicada nos meios de comunicação. Para serem veiculadas na internet ou em qualquer outro meio, o autor deve reconhecê-las sob licença. A licença Public-Domain (Domínio publico) só entra em vigor após 70 anos da morte do autor.
  • 75.
  • 76. Brasil Rio de Janeiro FONTE: salariometro.sp.gov.br
  • 77. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS História da fotorreportagem no Brasil, de Joaquim Marçal Ferreira de Andrade, Ed. Campus, 2004, pág. 12-26 Wikipédia – www.wikipedia.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotojornalismo#Fotografia_publicada http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito_fotogr%C3%A1fico http://mimese.files.wordpress.com/2009/11/fotojornalismo-uma- introducao-a-historia-as-tecnicas-e-a-linguagem-da-fotografia-na- imprensa.pdf