UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
Tempos de vida
1.
2.
3. Há um começo e um fim
para tudo o que é vivo.
Ninho com ovos
No meio há o viver.
4. À nossa volta, por toda a parte,
começos e fins acontecem
constantemente.
Cascas de caramujos, quebradas
5. Com o viver no meio.
Peixe-leão dos recifes de coral
6. Isso vale para todas as coisas vivas.
As plantas.
As pessoas.
As aves.
Os peixes.
As
árvores.
Os bichos.
Mesmo para o menor dos insectos.
7. Caranguejo de praia, morto
Nada que esteja vivo
vive para sempre.
Quanto vai viver
depende do que é
e do que lhe acontece
enquanto está vivo.
8. Restos de uma borboleta
Às vezes, as coisas vivas ficam doentes
ou são magoadas.
Claro que quase sempre saram
mas, quando estão muito magoadas
ou muito doentes, morrem porque
não podem continuar vivas
por mais tempo.
Isso pode acontecer
quando são ainda jovens, ou já velhas,
ou em qualquer idade.
9. Mesmo o menor dos insectos.
Pode ser triste, mas é assim
com todas as coisas,
com tudo o que está vivo.
As pessoas.
As aves.
Os peixes.
As
árvores.
Os bichos.
As plantas.
10. Há muitas, muitas coisas vivas
no nosso mundo.
Cada uma
tem o seu próprio tempo de vida.
Maçã a amadurecer
11. Videira antiga, rebentando
As árvores que são altas e fortes
crescem devagar,
ao sol e à chuva.
Algumas vivem de facto
muito tempo,
cem anos ou mais.
Esse é o seu tempo de vida.
12. Coelho e rato, a viverem a sua vida
Coelhos e ratos
crescem em poucas semanas.
É assim que acontece
com coelhos e ratos.
E vivem por um ou dois anos,
comendo cenouras e roendo queijo
até que, quando ficam velhos,
muito cansados,
chega a sua hora
de morrerem.
É o seu modo de viver, o seu tempo de vida.
13. Flores e verduras
Flores e verduras,
ainda em semente,
são plantadas
no início da Primavera,
quando a terra
começa a aquecer.
Crescem depressa
ao calor do Verão.
Nos dias de Outono,
começa a arrefecer
e elas vão envelhecendo.
No Inverno,
quando está muito frio,
elas morrem.
É esse o seu modo de viver, o seu tempo de vida.
14. Borboleta a descansar
As borboletas vivem como borboletas
apenas umas semanas.
Quando nascem e as suas asas secam
elas voam por entre as flores e as folhas.
Voam alegres, rápidas,
mas com o passar do tempo,
vão ficando mais lentas,
até não poderem voar.
Então ficam a descansar…
e morrem.
É assim que as borboletas vivem, esse é o seu tempo de vida.
15. Pica-peixe e emu, pássaros australianos
As aves crescem também muito depressa.
Poucos meses depois de saírem do ovo,
já estão bastante fortes para voar
e se alimentarem sozinhas.
Parece que o seu tempo de vida
depende do seu tamanho:
quanto maiores, mais tempo viverão.
É assim que as aves
vivem:
algumas até aos 50 anos,
outras apenas 2 ou 3.
Mas, vivam o quanto viverem, cada uma tem o seu próprio tempo de vida.
16. Cardume de anchovas, assustadas
Os peixes que nadam nos lagos, rios e no mar,
podem ser tão pequenos
que mal se pode vê-los,
ou grandes, enormes!
Com os peixes,
pelo que se sabe,
parece que quanto menores forem,
menores serão também
os seus tempos de vida.
É assim que acontece com eles.
As suas vidas podem durar
1 ou 2 dias,
ou oitenta, noventa anos.
Esse é o seu modo de viver e esses os seus tempos de vida.
17. E as pessoas?
Bem, como tudo o que está vivo
as pessoas também têm os seus tempos de vida.
18. Quatro geraçõesVivem 60 ou 70 anos,
às vezes até mais,
fazendo tudo
o que as pessoas fazem,
como crescer…
… e ficar adultos.
19. É só uma farpa!
Mas pode acontecer,
como acontece com as outras coisas vivas,
que as pessoas fiquem doentes
ou se magoem.
Quase sempre saram,
é claro,
mas há ocasiões
em que ficam tão magoadas
ou tão doentes que morrem,
porque não há
como continuarem vivas.
Pode ser triste,
mas é o que acontece com as pessoas.
Esse é o seu modo de viver e o seu tempo de vida.
20. Relíquias de tempos de vida
Assim, por mais longos ou curtos que sejam,
os tempos de vida são na verdade iguais.
Têm começos e fins, e no meio há o viver.
21. É assim que as coisas são.
As pessoas.
As aves.
Os peixes.
Os
bichos.
Para as plantas.
Mesmo para o menor dos insectos.
EM TODA A PARTE!