SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
Serras e serrotes - como utilizar
Um serrote nada mais é do que uma folha de aço com uma
sucessão de arestas afiadas — os dentes — cuja forma e
dimensões variam conforme o tipo de trabalho a realizar.
Quanto maior for o número de dentes por polegada ou centímetro
que uma folha de serra apresente, mais fino será o corte que esta
executa.
Quase todos os tipos de serrote têm os dentes inclinados no sentido
longitudinal da folha e alternadamente dobrados para a direita e
para a esquerda no sentido transversal. Esta característica — a que
se dá o nome de trava — permite cortar facilmente sem que o
serrote prenda. Permite também, enquanto se está serrando, alterar
ligeiramente a linha de corte, pois a trava torna a largura do corte
maior do que a espessura da folha. Uma trava correta é tão
importante como um gume bem afiado.
Quando vemos serrotes de marcas renomadas, como Veritas por
exemplo, sempre nos deparamos com dois tipos de afiação nos
serrotes, são eles em inglês: crosscut saw e o ripcut saw. O serrote
para crosscut serve para serrar de forma transversal ou perpendicular
em relação às fibras da madeira, enquanto que o ripcut serve para
serrar de forma longitudinal ou paralela às fibras da madeira. Este
artigo tem a intenção de mostrar como são os dois tipos de dentes,
porque cada tipo funciona de forma ideal para o corte transversal ou
longitudinal.
Essa é a visão lateral dos dentes cross de um serrote ocidental, eles
são em formato de ponta de faca e cortam com a lateral.
Já os dentes rip são em formato de formão e cortam com o topo.
Olhando os serrote de frente, vemos esse padrão dos dentes. Vemos
que os dentes rip são retos no topo, enquanto os dentes cross
possuem as laterais mais altas.
Para exemplificar o uso dos dois tipos de dentes, fiz um desenho
esquemático mostrando as fibras da madeira em grande ampliação.
Vamos ver abaixo porque cada tipo de dente é melhor para cada
caso.
Se formos cortar de forma paralela às fibras qual dente é melhor
usar, o em formato de formão (rip) ou em formato de ponta de faca
(cross)? Pelo desenho acima fica claro que se usar o dente cross ele
vai entrar entre as fibras da madeira; no final das contas ele vai
cortar mas não de forma eficiente. Já se usarmos o dente rip, em
formato de formão, ele vai cortar as fibras de forma bem eficiente,
sem entrar entre as fibras.
Esse é o resultado de um corte longitudinal com o dente rip.
Agora vamos fazer um corte de forma transversal às fibras. Agora se
usarmos o dente rip em formato de formão ele irá serrar mas irá
rasgar e esfacelar as fibras, deixando um corte sem acabamento. Já
usando o dente em formato de ponta de faca ele irá serrar cortando
as fibras ao meio, deixando um corte bem limpo na madeira.
E esse é o resultado do corte transversal usando os dentes
cross. O desenho não ficou perfeito, mas acredito que dê
para perceber bem que o dentre cross faz um corte
transversal limpo na madeira.
Agora vou mostrar uns desenhos mais realistas, do que
acontece quando usamos o dente correto para cada tipo de
corte.
O dente rip faz um corte com o fundo reto.
Cada dente age como um minúsculo formão, cortando as
fibras da madeira no sentido longitudinal.
E o resultado de um corte transversal usando os dentes
cross é esse, com o fundo é em forma de “V” invertido. Pelo
desenho podemos notar que os dentes começam serrar
pelas laterais do corte e conforme vão afundando na
madeira vão limpando o centro do corte, isso confere um
ótimo acabamento no corte transversal.
E por fim tenho algumas fotos de exemplos práticos
mostrando os cortes na madeira. Fiz cortes de todos jeitos
usando ora o dente correto e ora o dente errado para cada
corte, justamente para mostrar a diferença entre os dentes.
Aqui um corte longitudinal. Usando o tipo de dente correto,
o rip, ele corta a madeira rapidamente e deixa o fundo do
corte reto. Usando o dente cross até conseguimos cortar,
mas é mais demorado, as pontas dos dentes se encravam
entre as fibras e dá a sensação de que os dentes estão
prendendo na madeira, se arrastando com mais
dificuldade; podemos notar também que o fundo do corte é
em formato de “V” invertido.
Aqui um corte transversal. Usando o dentre cross vemos
que as pontas dos dentes vão serrando a lateral do corte e
aos poucos limpando o centro do corte. Fiz também um
corte com os dentes rip mas o corte não fica com um
acabamento bom.
Aqui o mesmo corte com os dentes rip da foto anterior em
close, mostrando como a lateral do corte fica com um
acabamento ruim, pois quando fazemos um corte
transversal usando o dente rip ele vai arrebentando as
fibras da madeira em vez de cortá-las.
Os cortes acima foram feitos usando um serrote japonês,
um ryoba que possui dentes rip de um lado e cross do
outro. Os dentes rip dos serrotes japoneses são iguais aos
ocidentais, os ângulos por vezes são um pouco diferentes,
mas o formato básico é o mesmo. Já os dentes cross
japoneses são diferentes dos ocidentais, a função é
exatamente a mesma mas o o desenho é diferente.
Esse é o formato dos dentes cross de um serrote japonês.
Cada dente possui três faces, além das duas faces laterais,
como os ocidentais, ele possui uma face a mais na ponta.
E aqui um close dos dentes cross dos serrotes japoneses.
O formato dos dentes cross japoneses propiciam um corte
extremamente macio e com ótimo acabamento. Não posso
dizer que esse formato é melhor que o ocidental pois nunca
usei um bom serrote crosscut ocidental, um serrote de
qualidade.
Para corte rip já usei tanto serrotes japoneses quanto um
ótimo ocidental, da Veritas, e posso dizer que no final das
contas o que importa é a qualidade do serrote, inclusive já
passei maus bocados com serrote japonês de má
qualidade. Sendo ambos de qualidade, a preferência entre
um japonês e um ocidental vai ser por gosto pessoal
mesmo; eu uso ambos, me dou melhor com um ocidental
para rabo de andorinha, mas prefiro os japoneses para
espigas, como falei, é algo muito pessoal.
Um rabo de andorinha por exemplo é basicamente um corte
rip, já em uma espiga temos os dois tipos de corte, tanto
rip quanto cross. Agora depois disso vocês já sabem porque
há os dois tipos de dentes, cross e rip, e como escolher o
serrote ideal para uma função específica.
Quanto mais tempo despender nos cuidados dedicados à sua serra
ou ao seu serrote, maior será a sua duração. Unte as folhas dos
serrotes e serras com um óleo fino, a fim de evitar que enferrugem;
não se esqueça, porém, de limpar todos os vestígios de óleo antes
de começar a cortar, já que, do contrário, a madeira ficará
manchada. Esfregue a folha de um serrote que está sendo utilizado
com uma vela para facilitar o corte. Se, porém, a folha apre-sentar
ferrugem, limpe-a com paiha de aço embebida em aguarrás.
Como afiar uma serra e um serrote
Uma serra ou um serrote bem afiados e com uma trava perfeita são essenciais
para cortes rápidos e fáceis. Se a serra ou o serrote precisarem ser afiados,
você pode mandá-los a uma oficina especializada ou então realizar esse
trabalho, poupando, assim, tempo e dinheiro. Para começar, tente afiar uma
folha de serrote que seja relativamente nova, na qual é fácil reconhecer os
ângulos dos dentes.
Utilize uma lima triangular, ou de 3 quinas — uma de 150 mm para serrotes
normais e outras serras grandes e outra de 80 mm a 100 mm para serrotes de
costas •—, e ainda um alicate de travar, ou travadeira, para assegurar a
constância do ângulo de dobra dos dentes.
Em primeiro lugar, fixe o serrote numa prensa, colocando uma peça de madeira
— régua — de cada lado, para que aquele fique bera apertado em todo o seu
comprimento.
Com um serrote de recortes, dê a estas peças de madeira a forma necessária
para se adaptarem ao cabo e aperte-as na prensa, deixando apenas os dentes
do serrote salientes. Se preferir, você pode construir uma armação própria para
afiar.
Partindo do cabo, lime o primeiro dente que
se encontre rombudo, mantendo a lima
inclinada para a frente. Se se tratar de um
serrote de serrador, segure a iima
horizontalmente e em ângulo reto com a
folha.
Se se tratar de um serrote universal, de
traçar ou de costas, trabalhe com a lima
numa posição horizontal, mas com uma
inclinação de cerca de 60° em relação à
folha. Guíe-se pelo ângulo original e, por
duas ou três vezes, lime firmemente, mas com cuidado, o dente que pretende
afiar, até todo o lado brilhar, incluindo o bico.
Passe para o terceiro dente, deixando, portanto, um de intervalo, e assim
sucessivamente até o fim da folha, afiando todos os dentes voltados para a
frente. Depois, vire o serrote de modo que os dentes já limados apontem para o
sentido contrário e repita a operação.
Travando a serra e o serrote
Alicate de trava
Segue-se a operação da trava, como pode ser visto na figura ao
lado. Antes de começar esta operação, levante um pouco mais a
serra entre as réguas de madeira. Ajuste o mostrador graduado da
travadeira de modo que o número que aparece na parte superior
corresponda ao número de dentes por polegada que a folha possui.
Se preferir, você pode utilizar um número mais alto para obter uma
trava mais fina, no caso de querer usar o serrote principalmente
para madeira mole.
Trave os dentes alternadamente; em seguida, vire a serra para
travar os restantes. A travadeira é usada tal como um alicate
comum, adaptando-se ao dente que será travado por meio do
aperto dado aos seus cabos.
Serrote de serrador
Os serrotes de serrador foram concebidos para um trabalho
específico — cortar rapidamente madeira ao correr do veio. Se
você tiver uma grande quantidade de madeira para serrar, deve
comprar um serrote deste tipo.
Os dentes destes serrotes, geralmente em número de 4 por
polegada, assemelhamse a uma série de pequenos formões. Se
forem utilizados para cortar transversalmente ao veio, dilacerara
as fibras, tornando o corte imperfeito. O serrote cortará melhor se
a folha fizer com a madeira um ângulo de 60?
Se você pretender serrar peças curtas, utilize apenas um cavalete,
mudando a posição da peça quando o corte ultrapassar metade do
comprimento desta. Se as peças forem compridas, serão
necessários dois cavaletes ou bancos. Comece a cortar numa
extremidade, continue entre os cavaletes ou bancos e' termine
para além do segundo apoio.
Serrote de traçar
O serrote de traçar apresenta dentes próprios para cortar madeira
grossa transversalmente ao veio. Contudo, como proporciona um
acabamento imperfeito, só vale a pena adquirilo se você tiver de
efetuar frequentemente trabalhos pesados.
Nunca serre entre os cavaletes transversalmente ao veio, pois a
madeira pode curvar, prender a serra ou mesmo rachar. Coloque a
madeira de forma que a parte a ser eliminada fique para além do
apoio. Para acertar o topo de uma peça de madeira, fixe-lhe outra
com um grampo, trace uma linha e serre-as conjuntamente.
Serra tico-tico e serrote de ponta
A serra tico-tico, arco de serra tico-tico, ou serra de rodear com armação metálica, é a
ferramenta mais indicada para cortes em curvas com qualquer forma. No entanto, a
profundidade do corte não pode ser superior à distância que vai da folha à parte de cima da
armação. De utilidade múltipla, esta serra pode ser utilizada, por exemplo, para cortes de
tábuas de assoalho, cortes em redor de tubos, no acerto de malhetes, etc., podendo os cortes
começar e terminar nós cantos da madeira ou nos interiores das peças.
Se você tiver de fazer um corte interior, abra, primeiro, um furo na parte não aproveitável da
madeira, introduza nele a lâmina, fixe-a na armação e, em seguida, serre de acordo com o
formato que pretende obter.
A serra tico-tico existe apenas num tamanho. As suas folhas, removíveis, são substituídas
quando lisas, já que não podem ser afiadas. Podem ser adquiridas avulsas. Ao comprar uma
folha de serra tico-tico, especifique se a pretende para trabalhar madeira, uma vez que existem
folhas para metal, as quais não podem ser utilizadas em madeira, devido à inclinação dos
dentes.
Os serrotes de cabelo, também designados por arcos de serra tico-tico de volta larga,
consistem num tipo de serra de rodear em que a altura da armação é maior, permitindo, por
conseguinte, cortes a maiores profundidades. As folhas são montadas nos suportes de fixação,
ou torneis, situados em cada extremidade da armação, sendo a distância entre eles maior do
que o comprimento da folha. Quando esta está colocada, a elasticidade natural da armação a
estica, impedindo-a de curvar.
Para colocar a folha, desaparafuse o cabo e faça o suporte de fixação deslizar para a frente.
Segure firmemente a armação com uma das mãos, apertando-a entre o estômago e um ponto
fixo, como a bancada, por exemplo, inlroduzindo então a folha nos suportes.
Atenção: os dentes devem ficar voltados em sentido contrário ao do cabo
Para ajustar a inclinação da folha, gire o cabo, no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio,
até soltar a folha, alinhe os suportes de fixação, para que a folha forme o ângulo necessário,
sem, no entanto, ficar torcida, e aperte novamente o cabo antes de continuar a serrar. Segure
sempre o arco de serra tico--tico com as duas mãos no cabo e siga atentamente o trajeto
descrito pela folha.
Serrote de ponta
Este serrote, além de cortar com lentidão, dificilmente se mantém direito. Apresenta, contudo, a
vantagem de poder ser utilizado em locais inacessíveis para outros serrotes. Se, por exemplo,
você precisar abrir um furo num painel grande, o serrote de ponta será a única ferramenta
manual adequada a este trabalho, a que procederá a partir de um furo aberto com um ferro de
furar.
As folhas são substituíveis e podem ser adquiridas em diversos tamanhos.
Quanto mais comprida for a folha, maior tendência terá para curvar. Embora possa ser
endireitada com os dedos, a folha, quando dobrada, ficará sempre com tendência para
continuar a encurvar, sendo, portanto, preferível substituí-la. Teoricamente, pode ser afiada;
contudo, sendo difícil mante-la firme, é também preferível substituí-la.
O serrote de ponta é mais utilizado na abertura de rasgos para colocação de fechaduras.
Serra de samblar (ou de rodear)
A serra de rodear ou de samblar com armação de madeira, tal como a serra ti-co-tico eom
armação metálica, corta segundo uma linha curva e outras trajetó-rias especiais. A sua folha,
porém, mais comprida e mais grossa, permite cortar mais depressa e (rabalhar madeiras mais
rijas e peças maiores. Não pode, contudo, cortar formas tão complexas como acontece com a
serra tico-tico com armação metálica.
A folha pode rodar 360°. Para modificar a sua inclinação, fazem-se girar os suportes de
fixação. As folhas são substituíveis e moniam-se nos suportes cónicos de fixação, existentes
um em cada extremidade da armação.
Para esticar a folha, faça girar a cunha central até que o barbante torcido fique tenso. Em
seguida, prenda a cunha de encontro à travessa central. Os dentes da serra devem ficar
voltados na dire-ção do movimento de corte.
A peça que se pretende serrar deve ser fixada na prensa o mais baixo possível, para evitar
vibrações. Embora tenha de levantar a madeira frequentemente durante o trabalho, este será
facilitado.
Serrote de cabelo ou serra tico-tico de volta larga
Este serrote é a ferramenta ideal para a execução de trabalhos em miniatura.
Coloque a folha com os dentes para baixo e corte somente no sentido descendente. A
inclinação da folha não é ajusta vel.
Com o serrote de cabelo, corte sobre a linha traçada, pois o corte é bastante perfeito e não
necessita de posterior acabamento.
Serrote de costas
Este tipo de serrote, cujas costas apresentam um reforço de aço ou de latão, é o mais úti! para
trabalhos delicados ou que necesitam de precisão, sendo aconselhável a sua compra.
Pode ser utilzado para cortes de peças de emalhetar, ao correr do veio ou transversalmente a
este. A sua folha, de dorso rígido, permite também cortar rigorosamente madeira fina.
Para fins não especificados, compre um serrote com uma folha de 25 cm a 30 cm e com 14 a
16 dentes por polegada.
Para cortar transversalmente ao veio, recorra a uma paralela, ou taleíro, o que facilitará o
trabalho. Esta consiste numa base de madeira de 18 cm x 30 cm, apresentando uma travessa
com cerca de 16 cm em cada topo, uma na parte superior e outra na parte inferior, as quais
servem para fixação da peça a cortar e apoio na bancada. Com a paralela apoiada sobre a
bancada, estando a travessa inferior encostada à mesma, segura-se com a mão a peça a
cortar de encontro à travessa superior.
Para ter a certeza de que está cortando a madeira à esquadria, trace uma linha na face e no
lado principais e observe ambas as linhas enquanto serra. Quando tiver de cortar à meia-es-
quadria (ângulo de 45°), para construir, por exemplo, molduras ou guarnições de quadros, você
deve utilizar o serrote de costas e uma caixa de meia-esquadria.
Serrote de costas para malhetes
O serrote de costas para malhetes é um tipo menor de serrote de costas,
utilizado quando é necessário obter um corte mais fino
Ao contrário do serrote de costas normal, os seus dentes não tem trava. A sua
precisão baseia-se no fato de provocar pouca rebarba porque seus dentes
estão ligeiramente inclinados
Serrote de precisão
O serrote de precisão (serrote-faca) é entre os serrotes de costas o de menor
dimensão. Apresenta os dentes sem trava.
É muito útil se pretende executar pequenos trabalhos como a confecção de
delicadas caixas.
Serras Manuais
Serra de cabelo ou arco de fio
Serra de ângulo 90 e 45 graus
Serra de ângulo de 45 a 90 graus
Serra de arco para metal
Serrote
Serras japonesas para madeira
Serra tico – tico de mesa
Serrote elétrico
Serra Tico tico elétrica
Serra copo
Serra tico –tico para corte de metal
Serra de arco São José
Serra fita

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELASELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELASordenaelbass
 
Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01Jean Brito
 
Oficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuais
Oficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuaisOficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuais
Oficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuaisLacerda Lacerda
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASordenaelbass
 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SPPROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SPRBarnabe
 
Ajustador mecânico tarefas
Ajustador mecânico tarefasAjustador mecânico tarefas
Ajustador mecânico tarefasRaul Queiroz
 
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Romário B. de Almeida
 
Aula de Tolerancia geometrica
Aula de Tolerancia geometrica  Aula de Tolerancia geometrica
Aula de Tolerancia geometrica Nome Sobrenome
 
Curso de torneiro mecanico
Curso de torneiro mecanicoCurso de torneiro mecanico
Curso de torneiro mecanicoMaracaju Vip
 
Aula 17 mancais e rolamentos
Aula 17   mancais e rolamentosAula 17   mancais e rolamentos
Aula 17 mancais e rolamentosRenaldo Adriano
 
Aula 26 introdução aos elementos de transmissão
Aula 26   introdução aos elementos de transmissãoAula 26   introdução aos elementos de transmissão
Aula 26 introdução aos elementos de transmissãoRenaldo Adriano
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMordenaelbass
 
Gabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e Arruelas
Gabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e ArruelasGabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e Arruelas
Gabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e ArruelasRH Indufix Fixadores
 
Elementos de máquinas
Elementos de máquinasElementos de máquinas
Elementos de máquinasGabriel Sana
 
Fabricação mecânica i limas
Fabricação mecânica i   limasFabricação mecânica i   limas
Fabricação mecânica i limasLevi Oliveira
 
DESENHO TÉCNICO HACHURAS
DESENHO TÉCNICO HACHURASDESENHO TÉCNICO HACHURAS
DESENHO TÉCNICO HACHURASordenaelbass
 

Mais procurados (20)

ELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELASELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ARRUELAS
 
Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01
 
Poligrafo torno mecanico
Poligrafo torno mecanicoPoligrafo torno mecanico
Poligrafo torno mecanico
 
Oficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuais
Oficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuaisOficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuais
Oficina mecânica - Ferramentas de bancada e manuais
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SPPROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - FRESAMENTO - IFSP SP
 
Ajustador mecânico tarefas
Ajustador mecânico tarefasAjustador mecânico tarefas
Ajustador mecânico tarefas
 
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
 
Aula de Tolerancia geometrica
Aula de Tolerancia geometrica  Aula de Tolerancia geometrica
Aula de Tolerancia geometrica
 
Curso de torneiro mecanico
Curso de torneiro mecanicoCurso de torneiro mecanico
Curso de torneiro mecanico
 
Aula 17 mancais e rolamentos
Aula 17   mancais e rolamentosAula 17   mancais e rolamentos
Aula 17 mancais e rolamentos
 
Aula 26 introdução aos elementos de transmissão
Aula 26   introdução aos elementos de transmissãoAula 26   introdução aos elementos de transmissão
Aula 26 introdução aos elementos de transmissão
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
 
Aula 08 parafusos iii
Aula 08   parafusos iiiAula 08   parafusos iii
Aula 08 parafusos iii
 
APOSOTILA SENAI 1
APOSOTILA SENAI 1APOSOTILA SENAI 1
APOSOTILA SENAI 1
 
Gabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e Arruelas
Gabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e ArruelasGabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e Arruelas
Gabaritos para Imprimir - Tamanho Real de Parafusos, Porcas e Arruelas
 
Mecânica básica elementos de maquinas
Mecânica básica elementos de maquinasMecânica básica elementos de maquinas
Mecânica básica elementos de maquinas
 
Elementos de máquinas
Elementos de máquinasElementos de máquinas
Elementos de máquinas
 
Fabricação mecânica i limas
Fabricação mecânica i   limasFabricação mecânica i   limas
Fabricação mecânica i limas
 
DESENHO TÉCNICO HACHURAS
DESENHO TÉCNICO HACHURASDESENHO TÉCNICO HACHURAS
DESENHO TÉCNICO HACHURAS
 

Destaque

Madeiras para Instrumentos Musicais
Madeiras para Instrumentos MusicaisMadeiras para Instrumentos Musicais
Madeiras para Instrumentos MusicaisGabriel Vandresen
 
Troca da transmissão lca 11 kg
Troca da transmissão lca 11 kgTroca da transmissão lca 11 kg
Troca da transmissão lca 11 kgGleyson Freitas
 
Controle de Infecção em Cirurgia BMF
Controle de Infecção em Cirurgia BMFControle de Infecção em Cirurgia BMF
Controle de Infecção em Cirurgia BMFprofguilhermeterra
 
Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06
Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06
Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06Messias Castro
 
Escalas Mais Comuns nos instrumentos Eletricos
Escalas Mais Comuns nos instrumentos EletricosEscalas Mais Comuns nos instrumentos Eletricos
Escalas Mais Comuns nos instrumentos EletricosGabriel Vandresen
 
Amplificador Valvulado de 100 pratas.
Amplificador Valvulado de 100 pratas.Amplificador Valvulado de 100 pratas.
Amplificador Valvulado de 100 pratas.Gabriel Vandresen
 
Planta de Violão modelo Gennaro
Planta de Violão modelo GennaroPlanta de Violão modelo Gennaro
Planta de Violão modelo GennaroGabriel Vandresen
 
Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"
Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"
Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"Gabriel Vandresen
 
Construção de instrumentos musicais
Construção de instrumentos musicaisConstrução de instrumentos musicais
Construção de instrumentos musicaishome
 
Entrastamento de Forma Simples!!
Entrastamento de Forma Simples!!Entrastamento de Forma Simples!!
Entrastamento de Forma Simples!!Gabriel Vandresen
 
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Guilherme Terra
 
Construção de uma Guitarra Havaina
Construção de uma Guitarra HavainaConstrução de uma Guitarra Havaina
Construção de uma Guitarra HavainaGabriel Vandresen
 

Destaque (20)

Madeiras para Instrumentos Musicais
Madeiras para Instrumentos MusicaisMadeiras para Instrumentos Musicais
Madeiras para Instrumentos Musicais
 
Cultura em Maraã
Cultura em MaraãCultura em Maraã
Cultura em Maraã
 
Estudo dos dentes inclusos
Estudo dos dentes inclusosEstudo dos dentes inclusos
Estudo dos dentes inclusos
 
Troca da transmissão lca 11 kg
Troca da transmissão lca 11 kgTroca da transmissão lca 11 kg
Troca da transmissão lca 11 kg
 
Controle de Infecção em Cirurgia BMF
Controle de Infecção em Cirurgia BMFControle de Infecção em Cirurgia BMF
Controle de Infecção em Cirurgia BMF
 
Máquina indução
Máquina induçãoMáquina indução
Máquina indução
 
Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06
Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06
Curso reforma mecânica lavadora electrolux lm 06
 
Construindo um Violino
Construindo um ViolinoConstruindo um Violino
Construindo um Violino
 
Escalas Mais Comuns nos instrumentos Eletricos
Escalas Mais Comuns nos instrumentos EletricosEscalas Mais Comuns nos instrumentos Eletricos
Escalas Mais Comuns nos instrumentos Eletricos
 
Base para Micro Retifica
Base para Micro RetificaBase para Micro Retifica
Base para Micro Retifica
 
Amplificador Valvulado de 100 pratas.
Amplificador Valvulado de 100 pratas.Amplificador Valvulado de 100 pratas.
Amplificador Valvulado de 100 pratas.
 
Madeiras para Guitarras
Madeiras para GuitarrasMadeiras para Guitarras
Madeiras para Guitarras
 
Planta de Violão modelo Gennaro
Planta de Violão modelo GennaroPlanta de Violão modelo Gennaro
Planta de Violão modelo Gennaro
 
Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"
Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"
Planta de Guitarra Romântica Modelo "La Prevotte"
 
Construção de instrumentos musicais
Construção de instrumentos musicaisConstrução de instrumentos musicais
Construção de instrumentos musicais
 
Entrastamento de Forma Simples!!
Entrastamento de Forma Simples!!Entrastamento de Forma Simples!!
Entrastamento de Forma Simples!!
 
Construção de Violões
Construção de ViolõesConstrução de Violões
Construção de Violões
 
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
 
Marchetaria
MarchetariaMarchetaria
Marchetaria
 
Construção de uma Guitarra Havaina
Construção de uma Guitarra HavainaConstrução de uma Guitarra Havaina
Construção de uma Guitarra Havaina
 

Semelhante a Como escolher o tipo de dente para serrar madeira

2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx3maAlmeida
 
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx3maAlmeida
 
Newsletter licinia de campos 41 facas
Newsletter licinia de campos 41   facasNewsletter licinia de campos 41   facas
Newsletter licinia de campos 41 facasMarcos Azevedo
 
Projeto de besta de combate 2x4
Projeto de besta de combate 2x4Projeto de besta de combate 2x4
Projeto de besta de combate 2x4Erik Oliveira
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx3maAlmeida
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx3maAlmeida
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx3maAlmeida
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx3maAlmeida
 
Curso Agrometal - aula 3 - outras ferramentas
Curso Agrometal  -  aula 3 - outras ferramentasCurso Agrometal  -  aula 3 - outras ferramentas
Curso Agrometal - aula 3 - outras ferramentasEliana Salles
 
Detalhamento - Encaixes Metálicos
Detalhamento - Encaixes MetálicosDetalhamento - Encaixes Metálicos
Detalhamento - Encaixes Metálicosdanilosaccomori
 
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao0207 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02Carlos Coronel Sotillo
 
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao0207 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02Carlos Coronel Sotillo
 

Semelhante a Como escolher o tipo de dente para serrar madeira (20)

Madeira 2
Madeira 2Madeira 2
Madeira 2
 
Sobre o saxofone
Sobre o saxofoneSobre o saxofone
Sobre o saxofone
 
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
 
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
2337-Processos de manutenção e afiação de ferramentas manuais (1).pptx
 
A02 - Serrar e cortar.pdf
A02 - Serrar e cortar.pdfA02 - Serrar e cortar.pdf
A02 - Serrar e cortar.pdf
 
Newsletter licinia de campos 41 facas
Newsletter licinia de campos 41   facasNewsletter licinia de campos 41   facas
Newsletter licinia de campos 41 facas
 
Projeto de besta de combate 2x4
Projeto de besta de combate 2x4Projeto de besta de combate 2x4
Projeto de besta de combate 2x4
 
Cap 12-ferramentas
Cap 12-ferramentasCap 12-ferramentas
Cap 12-ferramentas
 
12 ferramentas
12   ferramentas12   ferramentas
12 ferramentas
 
A Humarimba
A HumarimbaA Humarimba
A Humarimba
 
05 cuchillos y_cuters-facas_e_x-actos
05 cuchillos y_cuters-facas_e_x-actos05 cuchillos y_cuters-facas_e_x-actos
05 cuchillos y_cuters-facas_e_x-actos
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO (1).pptx
 
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
2334 - Operações com ferramentas Manuai_INICIAÇÃO.pptx
 
Madeira
MadeiraMadeira
Madeira
 
Curso Agrometal - aula 3 - outras ferramentas
Curso Agrometal  -  aula 3 - outras ferramentasCurso Agrometal  -  aula 3 - outras ferramentas
Curso Agrometal - aula 3 - outras ferramentas
 
Detalhamento - Encaixes Metálicos
Detalhamento - Encaixes MetálicosDetalhamento - Encaixes Metálicos
Detalhamento - Encaixes Metálicos
 
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao0207 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
 
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao0207 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
07 carpinteria y_construccion-carpintaria_e_construcao02
 

Mais de Gabriel Vandresen

Regulagem de Guitarras Eletricas
Regulagem de Guitarras EletricasRegulagem de Guitarras Eletricas
Regulagem de Guitarras EletricasGabriel Vandresen
 
Um Estudo sobre a Viola Caipira
Um Estudo sobre a Viola CaipiraUm Estudo sobre a Viola Caipira
Um Estudo sobre a Viola CaipiraGabriel Vandresen
 
Como Limpar seu Instrumento Musical
Como Limpar seu Instrumento MusicalComo Limpar seu Instrumento Musical
Como Limpar seu Instrumento MusicalGabriel Vandresen
 
Avaliação de Madeiras Amasônicas para uso em Luteria
Avaliação de Madeiras Amasônicas para uso em LuteriaAvaliação de Madeiras Amasônicas para uso em Luteria
Avaliação de Madeiras Amasônicas para uso em LuteriaGabriel Vandresen
 
Madeiras Brasileiras para Luteria
Madeiras Brasileiras para LuteriaMadeiras Brasileiras para Luteria
Madeiras Brasileiras para LuteriaGabriel Vandresen
 
Construção do Violão Espanhol
Construção do Violão EspanholConstrução do Violão Espanhol
Construção do Violão EspanholGabriel Vandresen
 
Construção do Violão Clássico por Irvin Sloane
Construção do Violão Clássico por Irvin SloaneConstrução do Violão Clássico por Irvin Sloane
Construção do Violão Clássico por Irvin SloaneGabriel Vandresen
 
Planta de Guitarra Romântica Modelo Stauffer
Planta de Guitarra Romântica Modelo StaufferPlanta de Guitarra Romântica Modelo Stauffer
Planta de Guitarra Romântica Modelo StaufferGabriel Vandresen
 
Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4
Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4
Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4Gabriel Vandresen
 
Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)
Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)
Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)Gabriel Vandresen
 

Mais de Gabriel Vandresen (18)

Regulagem de Guitarras Eletricas
Regulagem de Guitarras EletricasRegulagem de Guitarras Eletricas
Regulagem de Guitarras Eletricas
 
Construção de Cavaquinho
Construção de CavaquinhoConstrução de Cavaquinho
Construção de Cavaquinho
 
Bancadas
BancadasBancadas
Bancadas
 
Um Estudo sobre a Viola Caipira
Um Estudo sobre a Viola CaipiraUm Estudo sobre a Viola Caipira
Um Estudo sobre a Viola Caipira
 
Manual de Luteria
Manual de LuteriaManual de Luteria
Manual de Luteria
 
Como Limpar seu Instrumento Musical
Como Limpar seu Instrumento MusicalComo Limpar seu Instrumento Musical
Como Limpar seu Instrumento Musical
 
Avaliação de Madeiras Amasônicas para uso em Luteria
Avaliação de Madeiras Amasônicas para uso em LuteriaAvaliação de Madeiras Amasônicas para uso em Luteria
Avaliação de Madeiras Amasônicas para uso em Luteria
 
Secagem de Madeiras
Secagem de MadeirasSecagem de Madeiras
Secagem de Madeiras
 
Madeiras Brasileiras para Luteria
Madeiras Brasileiras para LuteriaMadeiras Brasileiras para Luteria
Madeiras Brasileiras para Luteria
 
Construção do Violão Espanhol
Construção do Violão EspanholConstrução do Violão Espanhol
Construção do Violão Espanhol
 
O violão de João Gilberto
O violão de João GilbertoO violão de João Gilberto
O violão de João Gilberto
 
Construção do Violão Clássico por Irvin Sloane
Construção do Violão Clássico por Irvin SloaneConstrução do Violão Clássico por Irvin Sloane
Construção do Violão Clássico por Irvin Sloane
 
Guia dos Roadies
Guia dos RoadiesGuia dos Roadies
Guia dos Roadies
 
Planta de Guitarra Romântica Modelo Stauffer
Planta de Guitarra Romântica Modelo StaufferPlanta de Guitarra Romântica Modelo Stauffer
Planta de Guitarra Romântica Modelo Stauffer
 
Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4
Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4
Planta para Guitarra Semi acústica (archtop) nº4
 
Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)
Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)
Planta de Violão Modelo Ramirez (antigo 1909)
 
Planta para Mandolin n°2
Planta para Mandolin n°2Planta para Mandolin n°2
Planta para Mandolin n°2
 
Planta de Mandolim n°1
Planta de Mandolim n°1Planta de Mandolim n°1
Planta de Mandolim n°1
 

Como escolher o tipo de dente para serrar madeira

  • 1. Serras e serrotes - como utilizar Um serrote nada mais é do que uma folha de aço com uma sucessão de arestas afiadas — os dentes — cuja forma e dimensões variam conforme o tipo de trabalho a realizar. Quanto maior for o número de dentes por polegada ou centímetro que uma folha de serra apresente, mais fino será o corte que esta executa. Quase todos os tipos de serrote têm os dentes inclinados no sentido longitudinal da folha e alternadamente dobrados para a direita e para a esquerda no sentido transversal. Esta característica — a que se dá o nome de trava — permite cortar facilmente sem que o serrote prenda. Permite também, enquanto se está serrando, alterar ligeiramente a linha de corte, pois a trava torna a largura do corte maior do que a espessura da folha. Uma trava correta é tão importante como um gume bem afiado. Quando vemos serrotes de marcas renomadas, como Veritas por exemplo, sempre nos deparamos com dois tipos de afiação nos serrotes, são eles em inglês: crosscut saw e o ripcut saw. O serrote para crosscut serve para serrar de forma transversal ou perpendicular em relação às fibras da madeira, enquanto que o ripcut serve para
  • 2. serrar de forma longitudinal ou paralela às fibras da madeira. Este artigo tem a intenção de mostrar como são os dois tipos de dentes, porque cada tipo funciona de forma ideal para o corte transversal ou longitudinal. Essa é a visão lateral dos dentes cross de um serrote ocidental, eles são em formato de ponta de faca e cortam com a lateral. Já os dentes rip são em formato de formão e cortam com o topo.
  • 3. Olhando os serrote de frente, vemos esse padrão dos dentes. Vemos que os dentes rip são retos no topo, enquanto os dentes cross possuem as laterais mais altas. Para exemplificar o uso dos dois tipos de dentes, fiz um desenho esquemático mostrando as fibras da madeira em grande ampliação. Vamos ver abaixo porque cada tipo de dente é melhor para cada caso. Se formos cortar de forma paralela às fibras qual dente é melhor usar, o em formato de formão (rip) ou em formato de ponta de faca (cross)? Pelo desenho acima fica claro que se usar o dente cross ele vai entrar entre as fibras da madeira; no final das contas ele vai cortar mas não de forma eficiente. Já se usarmos o dente rip, em formato de formão, ele vai cortar as fibras de forma bem eficiente, sem entrar entre as fibras.
  • 4. Esse é o resultado de um corte longitudinal com o dente rip. Agora vamos fazer um corte de forma transversal às fibras. Agora se usarmos o dente rip em formato de formão ele irá serrar mas irá rasgar e esfacelar as fibras, deixando um corte sem acabamento. Já usando o dente em formato de ponta de faca ele irá serrar cortando as fibras ao meio, deixando um corte bem limpo na madeira.
  • 5. E esse é o resultado do corte transversal usando os dentes cross. O desenho não ficou perfeito, mas acredito que dê para perceber bem que o dentre cross faz um corte transversal limpo na madeira. Agora vou mostrar uns desenhos mais realistas, do que acontece quando usamos o dente correto para cada tipo de corte. O dente rip faz um corte com o fundo reto.
  • 6. Cada dente age como um minúsculo formão, cortando as fibras da madeira no sentido longitudinal. E o resultado de um corte transversal usando os dentes cross é esse, com o fundo é em forma de “V” invertido. Pelo desenho podemos notar que os dentes começam serrar pelas laterais do corte e conforme vão afundando na madeira vão limpando o centro do corte, isso confere um ótimo acabamento no corte transversal. E por fim tenho algumas fotos de exemplos práticos mostrando os cortes na madeira. Fiz cortes de todos jeitos usando ora o dente correto e ora o dente errado para cada corte, justamente para mostrar a diferença entre os dentes.
  • 7. Aqui um corte longitudinal. Usando o tipo de dente correto, o rip, ele corta a madeira rapidamente e deixa o fundo do corte reto. Usando o dente cross até conseguimos cortar, mas é mais demorado, as pontas dos dentes se encravam entre as fibras e dá a sensação de que os dentes estão prendendo na madeira, se arrastando com mais dificuldade; podemos notar também que o fundo do corte é em formato de “V” invertido. Aqui um corte transversal. Usando o dentre cross vemos que as pontas dos dentes vão serrando a lateral do corte e aos poucos limpando o centro do corte. Fiz também um corte com os dentes rip mas o corte não fica com um acabamento bom.
  • 8. Aqui o mesmo corte com os dentes rip da foto anterior em close, mostrando como a lateral do corte fica com um acabamento ruim, pois quando fazemos um corte transversal usando o dente rip ele vai arrebentando as fibras da madeira em vez de cortá-las. Os cortes acima foram feitos usando um serrote japonês, um ryoba que possui dentes rip de um lado e cross do outro. Os dentes rip dos serrotes japoneses são iguais aos ocidentais, os ângulos por vezes são um pouco diferentes, mas o formato básico é o mesmo. Já os dentes cross japoneses são diferentes dos ocidentais, a função é exatamente a mesma mas o o desenho é diferente.
  • 9. Esse é o formato dos dentes cross de um serrote japonês. Cada dente possui três faces, além das duas faces laterais, como os ocidentais, ele possui uma face a mais na ponta. E aqui um close dos dentes cross dos serrotes japoneses. O formato dos dentes cross japoneses propiciam um corte extremamente macio e com ótimo acabamento. Não posso dizer que esse formato é melhor que o ocidental pois nunca usei um bom serrote crosscut ocidental, um serrote de qualidade. Para corte rip já usei tanto serrotes japoneses quanto um ótimo ocidental, da Veritas, e posso dizer que no final das contas o que importa é a qualidade do serrote, inclusive já passei maus bocados com serrote japonês de má
  • 10. qualidade. Sendo ambos de qualidade, a preferência entre um japonês e um ocidental vai ser por gosto pessoal mesmo; eu uso ambos, me dou melhor com um ocidental para rabo de andorinha, mas prefiro os japoneses para espigas, como falei, é algo muito pessoal. Um rabo de andorinha por exemplo é basicamente um corte rip, já em uma espiga temos os dois tipos de corte, tanto rip quanto cross. Agora depois disso vocês já sabem porque há os dois tipos de dentes, cross e rip, e como escolher o serrote ideal para uma função específica. Quanto mais tempo despender nos cuidados dedicados à sua serra ou ao seu serrote, maior será a sua duração. Unte as folhas dos serrotes e serras com um óleo fino, a fim de evitar que enferrugem; não se esqueça, porém, de limpar todos os vestígios de óleo antes de começar a cortar, já que, do contrário, a madeira ficará manchada. Esfregue a folha de um serrote que está sendo utilizado com uma vela para facilitar o corte. Se, porém, a folha apre-sentar ferrugem, limpe-a com paiha de aço embebida em aguarrás.
  • 11. Como afiar uma serra e um serrote Uma serra ou um serrote bem afiados e com uma trava perfeita são essenciais para cortes rápidos e fáceis. Se a serra ou o serrote precisarem ser afiados, você pode mandá-los a uma oficina especializada ou então realizar esse trabalho, poupando, assim, tempo e dinheiro. Para começar, tente afiar uma folha de serrote que seja relativamente nova, na qual é fácil reconhecer os ângulos dos dentes. Utilize uma lima triangular, ou de 3 quinas — uma de 150 mm para serrotes normais e outras serras grandes e outra de 80 mm a 100 mm para serrotes de costas •—, e ainda um alicate de travar, ou travadeira, para assegurar a constância do ângulo de dobra dos dentes. Em primeiro lugar, fixe o serrote numa prensa, colocando uma peça de madeira — régua — de cada lado, para que aquele fique bera apertado em todo o seu comprimento. Com um serrote de recortes, dê a estas peças de madeira a forma necessária para se adaptarem ao cabo e aperte-as na prensa, deixando apenas os dentes do serrote salientes. Se preferir, você pode construir uma armação própria para afiar. Partindo do cabo, lime o primeiro dente que se encontre rombudo, mantendo a lima inclinada para a frente. Se se tratar de um serrote de serrador, segure a iima horizontalmente e em ângulo reto com a folha. Se se tratar de um serrote universal, de traçar ou de costas, trabalhe com a lima numa posição horizontal, mas com uma inclinação de cerca de 60° em relação à folha. Guíe-se pelo ângulo original e, por
  • 12. duas ou três vezes, lime firmemente, mas com cuidado, o dente que pretende afiar, até todo o lado brilhar, incluindo o bico. Passe para o terceiro dente, deixando, portanto, um de intervalo, e assim sucessivamente até o fim da folha, afiando todos os dentes voltados para a frente. Depois, vire o serrote de modo que os dentes já limados apontem para o sentido contrário e repita a operação. Travando a serra e o serrote Alicate de trava Segue-se a operação da trava, como pode ser visto na figura ao lado. Antes de começar esta operação, levante um pouco mais a serra entre as réguas de madeira. Ajuste o mostrador graduado da travadeira de modo que o número que aparece na parte superior corresponda ao número de dentes por polegada que a folha possui. Se preferir, você pode utilizar um número mais alto para obter uma trava mais fina, no caso de querer usar o serrote principalmente para madeira mole. Trave os dentes alternadamente; em seguida, vire a serra para travar os restantes. A travadeira é usada tal como um alicate comum, adaptando-se ao dente que será travado por meio do aperto dado aos seus cabos. Serrote de serrador Os serrotes de serrador foram concebidos para um trabalho específico — cortar rapidamente madeira ao correr do veio. Se você tiver uma grande quantidade de madeira para serrar, deve comprar um serrote deste tipo. Os dentes destes serrotes, geralmente em número de 4 por polegada, assemelhamse a uma série de pequenos formões. Se forem utilizados para cortar transversalmente ao veio, dilacerara
  • 13. as fibras, tornando o corte imperfeito. O serrote cortará melhor se a folha fizer com a madeira um ângulo de 60? Se você pretender serrar peças curtas, utilize apenas um cavalete, mudando a posição da peça quando o corte ultrapassar metade do comprimento desta. Se as peças forem compridas, serão necessários dois cavaletes ou bancos. Comece a cortar numa extremidade, continue entre os cavaletes ou bancos e' termine para além do segundo apoio. Serrote de traçar O serrote de traçar apresenta dentes próprios para cortar madeira grossa transversalmente ao veio. Contudo, como proporciona um acabamento imperfeito, só vale a pena adquirilo se você tiver de efetuar frequentemente trabalhos pesados. Nunca serre entre os cavaletes transversalmente ao veio, pois a madeira pode curvar, prender a serra ou mesmo rachar. Coloque a madeira de forma que a parte a ser eliminada fique para além do apoio. Para acertar o topo de uma peça de madeira, fixe-lhe outra com um grampo, trace uma linha e serre-as conjuntamente.
  • 14.
  • 15. Serra tico-tico e serrote de ponta A serra tico-tico, arco de serra tico-tico, ou serra de rodear com armação metálica, é a ferramenta mais indicada para cortes em curvas com qualquer forma. No entanto, a profundidade do corte não pode ser superior à distância que vai da folha à parte de cima da armação. De utilidade múltipla, esta serra pode ser utilizada, por exemplo, para cortes de tábuas de assoalho, cortes em redor de tubos, no acerto de malhetes, etc., podendo os cortes começar e terminar nós cantos da madeira ou nos interiores das peças. Se você tiver de fazer um corte interior, abra, primeiro, um furo na parte não aproveitável da madeira, introduza nele a lâmina, fixe-a na armação e, em seguida, serre de acordo com o formato que pretende obter. A serra tico-tico existe apenas num tamanho. As suas folhas, removíveis, são substituídas quando lisas, já que não podem ser afiadas. Podem ser adquiridas avulsas. Ao comprar uma folha de serra tico-tico, especifique se a pretende para trabalhar madeira, uma vez que existem folhas para metal, as quais não podem ser utilizadas em madeira, devido à inclinação dos dentes. Os serrotes de cabelo, também designados por arcos de serra tico-tico de volta larga, consistem num tipo de serra de rodear em que a altura da armação é maior, permitindo, por conseguinte, cortes a maiores profundidades. As folhas são montadas nos suportes de fixação, ou torneis, situados em cada extremidade da armação, sendo a distância entre eles maior do que o comprimento da folha. Quando esta está colocada, a elasticidade natural da armação a estica, impedindo-a de curvar. Para colocar a folha, desaparafuse o cabo e faça o suporte de fixação deslizar para a frente. Segure firmemente a armação com uma das mãos, apertando-a entre o estômago e um ponto fixo, como a bancada, por exemplo, inlroduzindo então a folha nos suportes. Atenção: os dentes devem ficar voltados em sentido contrário ao do cabo Para ajustar a inclinação da folha, gire o cabo, no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, até soltar a folha, alinhe os suportes de fixação, para que a folha forme o ângulo necessário, sem, no entanto, ficar torcida, e aperte novamente o cabo antes de continuar a serrar. Segure sempre o arco de serra tico--tico com as duas mãos no cabo e siga atentamente o trajeto descrito pela folha.
  • 16. Serrote de ponta Este serrote, além de cortar com lentidão, dificilmente se mantém direito. Apresenta, contudo, a vantagem de poder ser utilizado em locais inacessíveis para outros serrotes. Se, por exemplo, você precisar abrir um furo num painel grande, o serrote de ponta será a única ferramenta manual adequada a este trabalho, a que procederá a partir de um furo aberto com um ferro de furar. As folhas são substituíveis e podem ser adquiridas em diversos tamanhos. Quanto mais comprida for a folha, maior tendência terá para curvar. Embora possa ser endireitada com os dedos, a folha, quando dobrada, ficará sempre com tendência para continuar a encurvar, sendo, portanto, preferível substituí-la. Teoricamente, pode ser afiada; contudo, sendo difícil mante-la firme, é também preferível substituí-la. O serrote de ponta é mais utilizado na abertura de rasgos para colocação de fechaduras. Serra de samblar (ou de rodear) A serra de rodear ou de samblar com armação de madeira, tal como a serra ti-co-tico eom armação metálica, corta segundo uma linha curva e outras trajetó-rias especiais. A sua folha, porém, mais comprida e mais grossa, permite cortar mais depressa e (rabalhar madeiras mais rijas e peças maiores. Não pode, contudo, cortar formas tão complexas como acontece com a serra tico-tico com armação metálica. A folha pode rodar 360°. Para modificar a sua inclinação, fazem-se girar os suportes de fixação. As folhas são substituíveis e moniam-se nos suportes cónicos de fixação, existentes um em cada extremidade da armação. Para esticar a folha, faça girar a cunha central até que o barbante torcido fique tenso. Em seguida, prenda a cunha de encontro à travessa central. Os dentes da serra devem ficar voltados na dire-ção do movimento de corte. A peça que se pretende serrar deve ser fixada na prensa o mais baixo possível, para evitar vibrações. Embora tenha de levantar a madeira frequentemente durante o trabalho, este será facilitado.
  • 17. Serrote de cabelo ou serra tico-tico de volta larga Este serrote é a ferramenta ideal para a execução de trabalhos em miniatura. Coloque a folha com os dentes para baixo e corte somente no sentido descendente. A inclinação da folha não é ajusta vel. Com o serrote de cabelo, corte sobre a linha traçada, pois o corte é bastante perfeito e não necessita de posterior acabamento. Serrote de costas Este tipo de serrote, cujas costas apresentam um reforço de aço ou de latão, é o mais úti! para trabalhos delicados ou que necesitam de precisão, sendo aconselhável a sua compra. Pode ser utilzado para cortes de peças de emalhetar, ao correr do veio ou transversalmente a este. A sua folha, de dorso rígido, permite também cortar rigorosamente madeira fina. Para fins não especificados, compre um serrote com uma folha de 25 cm a 30 cm e com 14 a 16 dentes por polegada. Para cortar transversalmente ao veio, recorra a uma paralela, ou taleíro, o que facilitará o trabalho. Esta consiste numa base de madeira de 18 cm x 30 cm, apresentando uma travessa com cerca de 16 cm em cada topo, uma na parte superior e outra na parte inferior, as quais servem para fixação da peça a cortar e apoio na bancada. Com a paralela apoiada sobre a bancada, estando a travessa inferior encostada à mesma, segura-se com a mão a peça a cortar de encontro à travessa superior.
  • 18. Para ter a certeza de que está cortando a madeira à esquadria, trace uma linha na face e no lado principais e observe ambas as linhas enquanto serra. Quando tiver de cortar à meia-es- quadria (ângulo de 45°), para construir, por exemplo, molduras ou guarnições de quadros, você deve utilizar o serrote de costas e uma caixa de meia-esquadria. Serrote de costas para malhetes O serrote de costas para malhetes é um tipo menor de serrote de costas, utilizado quando é necessário obter um corte mais fino Ao contrário do serrote de costas normal, os seus dentes não tem trava. A sua precisão baseia-se no fato de provocar pouca rebarba porque seus dentes estão ligeiramente inclinados Serrote de precisão O serrote de precisão (serrote-faca) é entre os serrotes de costas o de menor dimensão. Apresenta os dentes sem trava. É muito útil se pretende executar pequenos trabalhos como a confecção de delicadas caixas.
  • 19. Serras Manuais Serra de cabelo ou arco de fio Serra de ângulo 90 e 45 graus Serra de ângulo de 45 a 90 graus
  • 20. Serra de arco para metal Serrote Serras japonesas para madeira
  • 21. Serra tico – tico de mesa Serrote elétrico
  • 22. Serra Tico tico elétrica Serra copo Serra tico –tico para corte de metal
  • 23. Serra de arco São José Serra fita