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EMEIEF ELSON GARCIA
REGIÃO CENTRO-OESTE
LENDAS DA REGIÃO CENTRO-OESTE
FEIRA CULTURAL E FOLCLORICA
AGO/SET 2013
A LENDA DO ROMÃOZINHO
Nomes comuns: Romãozinho, Fogo Fátuo, Corpo-Seco.
Origem Provável: A lenda é conhecida no leste Bahia, em toda Goiás, parte do Mato
Grosso e também na fronteira do Maranhão com Goiás.
Os primeiros relatos do mito são do distrito de Boa Sorte, município de Pedro Afonso, em
Goiás, e data do século XX.
Outras versões do conto, dizem que a mãe do menino, fiava algodão no alpendre da
casa, quando o marido chegou por trás dela e a matou.
O menino, também vira uma tocha de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos.
Alguns dizem que ele é o próprio Corpo-Seco, isto é, alma de gente tão ruim que nem o
céu nem o inferno o deixaram entrar, por isso vaga pelo mundo assustando as pessoas.
Alguns estudiosos dizem que o mito do Saci-pererê, deu origem a essa lenda.
Era um menino filho de lavrador, e já nasceu vadio e malcriado. Adorava maltratar os
animais e destruir plantas, sua maldade já era aparente.
Um dia, sua mãe mandou-o levar o almoço do pai que estava num roçado trabalhando.
Ele foi de má vontade é claro.
No meio do caminho, comeu a galinha inteira, juntou os ossos, e levou para o pai.
Quando o velho viu o monte de ossos ao invés de comida, perguntou que brincadeira sem
graça era aquela.
Romãozinho, ruim como era, querendo se vingar da mãe, que tinha ficado em casa
lavando roupa, disse:
- Foi isso que me deram... Acho que minha mãe comeu a galinha com um homem vai lá
quando o senhor não ta em casa, aí mandaram os ossos...
Louco de raiva, acreditando no menino, largou a enxada e o serviço, voltou para casa,
puxou a peixeira e matou a mulher.
Morrendo a velha amaldiçoou o filho que estava rindo:
- Não morrerás nunca. Não conhecerás céu ou inferno nem descansarás, enquanto existir
um único ser vivo na face da terra.
O marido morreu de arrependimento. Romãozinho sumiu, rindo ainda.
Desde então, o moleque que nunca cresce, anda pelas estradas, fazendo o que não
presta; quebra telhas a pedradas, assombra gente, tira choco das galinhas. É pequeno,
pretinho como o Saci, vive rindo, e é ruim.
Não morrerá nunca enquanto existir um humano na terra, e como levantou falso
testemunho contra a própria mãe, nem no inferno poderá entrar.
BICHO-PAPÃO
O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais
tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no
sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em
relação à ordem ou conselho do adulto.
Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar
medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de
Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam
levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem
buscar-te”.
A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em
Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de
Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou
desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o
bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo
em suas nádegas com uma pequena vara de madeira.
Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal
educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da
noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças
mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve
pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.
CUCA
É uma horrenda bruxa que mora numa caverna escura. Tem cara de jacaré e garras nos
dedos como os gaviões. Velha como o tempo, dorme uma noite a cada sete anos.
Quando fica brava, dá para ouvir o seu urro de raiva a 10 léguas de distância.
MÃE - DO - OURO
Havia em Rosário, a montante do rio Cuiabá, um rico senhor de escravos, de modos
rudes e coração cruel. Ocupava-se na mineração de ouro, e seus escravos diariamente
vinham de lhe trazer alguma quantidade do precioso metal, sem o que eram levados para
o tronco e vergastados.
Tinha ele um escravo já velho a quem chamavam pai Antônio. Andava o negro num
banzo que dava dó, cabisbaixo, resmungando, pois não lhe saía da bateia uma só pepita
de ouro, e mais dia menos dia, lá iria ele para o castigo. Certo dia, em vez de trabalhar,
deu-lhe tamanho desespero, que saiu andando à toa pelo mato. Sentou-se no chão,
cobriu as mãos e começou a chorar. Chorava e chorava, sem saber o que fazer. Quando
descobriu o rosto, viu diante dele, uma mulher branca muito linda, e com uma linda
cabeleira cor de fogo.
E ela falou para ele:
– Por que está triste assim, pai Antônio?
E ele falou: contou-lhe a sua desventura.
E ela:
- Não chore mais. Vá comprar-me uma fita azul, uma fita vermelha, uma fita amarela e um
espelho.
- Sim, sinhazinha.
Saiu o preto do mato às carreiras, foi à loja, comprou o espelho e as fitas mais bonitas
que achou, e voltou a encontrar a mulher dos cabelos de fogo. Então ela foi diante dele,
parou num lugar do rio, e ali foi esmaecendo até que sumiu. A última coisa que ele viu
foram os cabelos de fogo, onde ela amarrara as fitas. Uma voz disse, de lá da água:
- Não conte a ninguém o que aconteceu.
Pai Antônio correu, tomou a bateia e começou a trabalhar. Cada vez que peneirava o
cascalho, encontrava muito ouro. Contente da vida, foi levar o achado ao patrão.
Em vez de se satisfazer, o malvado queria que o negro contasse onde tinha achado o
ouro.
– Lá dentro do rio mesmo, sinhozinho.
– Mas em que altura?
- Não me lembro mais.
Foi amarrado no tronco e maltratado. Assim que o soltaram, correu ao mato, sentou-se no
chão, no mesmo lugar onde estivera e chamou a Mãe do Ouro.
– Se a gente não leva ouro, apanha. Levei o ouro, e quase me mataram de pancada.
Agora, o patrão quer que eu conte o lugar onde o ouro está.
– Pode contar – disse a mulher.
Pai Antônio indicou ao patrão o lugar. Com mais vinte e dois escravos, ele foi para lá.
Cavaram e cavaram. Já tinham feito um buracão quando deram com um grande pedaço
de ouro. Por mais que cavassem não lhe viam o fim. Ele se enfiava para baixo na terra,
como um tronco de árvore. No segundo dia, foi a mesma coisa. Cavaram durante horas,
todos os homens, e aquele ouro sem fim se afundando para baixo sempre, sem que
nunca se pudesse encontrar-lhe a base. No terceiro dia, o negro Antônio foi à floresta,
pois viu, entre as abertas do mato, o vulto da Mãe do Ouro, com seu cabelo reluzente, e
pareceu-lhe que ela o chamava. Mal chegou junto dela, ouviu que ela dizia:
- Saia de lá amanhã, antes do meio-dia.
No terceiro dia, o patrão estava como um possesso. O escravo que parava um instante,
para cuspir nas mãos, levava chicotada pelas costas.
– Vamos – gritava ele -, vamos depressa com isso. Vamos depressa.
Parecia tão maligno, tão espantoso, que os escravos curvados sentiam um medo atroz.
Quando o sol ia alto, pai Antônio pediu para sair um pouco.
– Estou doente, patrão.
– Vá, mas venha já.
Pai Antônio se afastou depressa. O sol subiu no céu. Na hora em que a sombra ficou bem
em volta dos pés no chão, um barulho estrondou na floresta, desabaram as paredes do
buraco, o patrão e os escravos foram soterrados, e morreram.
DIABINHO DA GARRAFA
Também conhecido como Famaliá, Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes,
este ser é fruto de um pacto que as pessoas afirmam que se pode fazer com o diabo,este
pacto consiste na maioria das vezes de uma troca, a pessoa pede riqueza em troca dá a
alma ao diabo.
Após feito o pacto, a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho de
15cm à aproximadamente 20cm, más não se trata de um simples ovo de galinha, e sim
um ovo especial,fecundado pelo próprio diabo.
CARACTERÍSTICAS: Segundo muitos o Diabinho da Garrafa tem as seguintes
características:
1. Nasce de um ovo (em algumas Regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de
uma galinha fecundada pelo diabo), noutras Regiões acreditam que ele nasce de um ovo
colocado não por galinha e sim por um galo, este ovo seria do tamanho de um ovo de
codorna.
2. Para conseguir tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma, e na
primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada, 00:00h
meia noite, com o ovo debaixo do braço esquerdo, após passar o horário retorna para
casa e deita-se na cama.No fim de 40 dias aproximadamente, o ovo é chocado e nascerá
o diabinho.
3. Com o diabinho, a pessoa coloca-o logo na garrafa e fecha bem fechado, com o passar
dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno.
ONÇA DA MÃO TORTA
Esta Lenda muito comum na Região Centro-Oeste é sobre uma Onça muito grande, que
tem uma das patas dianteiras torta. Segundo muitas pessoas que já viram esta onça ela
têm as características seguintes:
1. Ela é um espírito de um vaqueiro velho muito mau, quando ele morreu, logo surgiu esta
onça, tendo como característica a pata torta, sendo uma espécie de castigo para ele.
2. Sendo a onça um espírito não pode ser morto.
CURUPIRA
Segundo a Lenda o Curupira é um Deus muito parecido com a caipora, com funções e
domínios idênticos, ou seja, as matas. O que difere é que o Curupira sempre se apresenta
montado no seu Caititu (Porco selvagem), possui uma lança, arco e flechas, não possui
os pés voltados para trás, utiliza para ressuscitar os bichos mortos sem seu
consentimento sua lança, seu arco, ordem verbal e através do contato do focinho do
Caititu
CAIPORA
Histórico: A lenda da Caipora é bastante evidenciada em todo o Brasil, está presente
desde os Indígenas, é deles que surgiu este mito. Segundo muitas tribos, principalmente
as do Tronco Linguístico Tupi-Guarani, a Caipora era um Deus que possuía como função
e dom o Controle e Guarda das Florestas, e tudo que existia nela. Com o contato com
outras civilizações não-indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua
interpretação, passando a ser vista como uma criatura maligna. Com o passar dos tempos
muitas pessoas ainda continuam a relatar sua aparição, isto se dá na maioria das vezes
com pessoas no interior de matas, o local onde a caipora habita.
Características: As características variam, segundo as pessoas que já viram a Caipora, a
impressão que se tem dela pode variar dependendo se a Caipora quer perturbar ou ajudar
a pessoa:
1. Muitas pessoas afirmam que a Caipora é um menino moreno, parecido com um
indiozinho, olhos e cabelos vermelhos, possui os pés virados para trás. Outras pessoas
dizem que ele parece com um indiozinho possui uma lança, um cachimbo, já outras
pessoas o descreve igual aos modelos anteriores mais apenas um olho.
2. A Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua permissão, para
isso apenas fala para que o bicho ressuscite.
3. Por ser muito veloz às vezes as pessoas apenas vê o Caipora em alta velocidade,
assemelhando-se a uma rajada de vento no mato.
4. Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma
oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo
MULA-SEM-CABEÇA
A Mula-sem-Cabeça é uma lenda de origem pouco conhecida, é evidenciada em todo
Brasil, onde sofre alguma modificações, principalmente no nome,passando a ser
chamada por exemplo de: Mulher de Padre, Mula de Padre, Mula Preta,etc.
Não se sabe ao certo como surgiu o primeiro caso, porém segundo pesquisadores seria
resultado de uma maneira de pensar, comportar-se e agir tipicamente relacionado à Igreja
Católica, pois na sua origem (do ser) a criatura seria o resultado de um pecado (aos
modos, costumes, princípios, e condutas da Igreja Católica), pois era o resultado que
acontecia com todas as mulheres que mantivessem uma relação amorosa com um padre
(fiel representante de Cristo na Terra, segundo a Igreja Católica), o que podemos deduzir
segundo muitos estudos sobre esta lenda, que as mulheres que frequentavam igrejas
nunca poderiam ver o Padre como um homem, e sim como uma "criatura especial" quase
um Santo, pois estava se mantendo e vivendo para pregar a palavra de Jesus Cristo,
Deus, e Santos, e caso alguma mulher pensasse em namorar um Padre saberia que
viraria uma Mula-sem-Cabeça.
CARACTERÍSTICAS: Segundo muitas pessoas a Lenda da Mula-Sem-Cabeça trata-se de
uma verdade, muitas pessoas juram já ter visto a criatura, segundo essas pessoas a
Mula-Sem-Cabeça tem as seguintes características
1. É uma mula, de cor marrom ou preta.
2. Não apresenta cabeça, no lugar apenas fogo.
3. Possui em seus cascos ferraduras que podem ser de aço ou prata.
4. Seu relincho é muito alto que pode ser ouvido por muitos metros, e é comum gemer
como um ser humano.
5. Ela costuma aparecer somente durante a noite, e principalmente quinta/sexta ainda
mais se for noite de Lua Cheia.
6. Segundo a Lenda existe duas maneiras de acabar com o encantamento que fez a
mulher virar Mula-Sem-Cabeça, a primeira consiste em uma pessoa arrancar o cabresto
que ela possui, a outra forma é furá-la tirando sangue (uma gota no mínimo com um
alfinete virgem (que nunca foi usado).
LOBISOMEM
Segundo a Lenda, o Lobisomem é um ser que seria resultado de uma Reza poderosa
feita numa noite de sexta feira, de preferência de Lua Cheia num estábulo ou cocheira de
burro ou cavalo, no qual a pessoa rola no local como se fosse o animal, dizendo a reza e
é feita como pacto com entidades malignas .
Em algumas Regiões a transformação em Lobisomem acontece numa noite de sexta-feira
sempre meia noite numa encruzilhada, onde repetindo os atos de um cavalo rolando no
chão, a pessoa transforma-se.
O Lobisomem seria a fusão do lobo com o homem. Muitas histórias são contadas sobre
este ser. No Brasil é comum em todos os Estados, principalmente nas localidades da
Zona Rural, onde é muito comum as pessoas afirmarem que já o viram que também
passa a ser um mistério para quem vê e quem ouve a história. E segundo a grade maioria
das pessoas que relatam encontros ocasionais com estas criaturas afirmam o seguinte:
CARACTERÍSTICAS
1. O Lobisomem é assim chamado por ser uma "mistura" de um lobo com um homem.
Possui todo seu corpo parecido com um lobo: coberto por pelos, unhas grandes, focinho,
dentes grandes e rabo, porém a estatura é de um homem.
2. Anda sobre quatro patas (como um lobo, e até uiva), e chega a equilibrar-se sobre duas
patas assemelhando-se a postura de um homem.
3. Ataca quem encontrar no caminho, muito difícil escapar dele, pois é muito veloz.
4. Muito valente, consegue desarmar uma pessoa com um facão, pedaço de porrete ou
algo grande que possa ser utilizado contra ele. Porém devido as suas unhas grandes
torna-se inofensivo perante armas brancas muito pequenas (facas, punhais, canivetes),
pois não consegue pegá-la.
5. O Lobisomem seria o sétimo filho homem de um casal (sete é um número considerado
por muitos como um número de azar), ou uma pessoa muito esquisita, com costumes
estranhos, de características peculiares (uma pessoa que apresente características como
barba muito grossa, muito cabelo no corpo, sobrancelhas que se juntam, dentes grandes
e etc.).
6. Para matar um Lobisomem as pessoas acreditam que qualquer arma é capaz do feito,
entretanto uma norma deve ser seguida, se a pessoa quiser que o Lobisomem morra com
a aparência de Lobisomem, deve dizer após a sua morte que matou um bicho, mais se
quiser saber a verdadeira identidade do Lobisomem, deve dizer que matou um homem.
ARRANCA LÍNGUAS
Esta Lenda é muito comum no Estado de Goiás. Segundo muitas pessoas que já o viram,
este ser seria como um Gorila, porém muito maior do que um Gorila ou um homem,
segundo contam um dos seus principais alimentos é a língua, que pode ser tanto de
animais como, bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Costuma atacar sempre a noite
quando domina suas vitimas e retira a língua para comer, é por isso que recebe o nome
de Arranca Línguas.
NEGRO D'ÁGUA
Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região
Centro Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já
ter o visto.
Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras
pessoas que estão em algum rio.
Não se há evidências de como surgiu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água
só habita os rios e raramente sai dele, sua função seria como amedrontar as pessoas que
por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas
a barco, etc.
CARACTERÍSTICAS
Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte,
com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas
mistas com pele.
PAI DO MATO
Esta Lenda é muito comum na Região Centro Oeste do Brasil, principalmente em Goiás,
segundo a Lenda o Pai do Mato habita as matas defendendo os bichos contra as
pessoas, segundo contam poucas pessoas já o viram, pois ele raramente aparece, e ele
tem as seguintes características:
1. Têm a altura de um homem, o corpo coberto de pêlos e as mãos semelhantes a dos
macacos, no rosto ele possui uma barbicha bem vistosa na cor negra, e têm o nariz na
cor azul.
2. Costuma andar com grupos de caititus (porco-do-mato), onde utiliza o maior animal
como montaria.
3. Segundo contam o seu umbigo é seu ponto fraco.
ONÇA MANETA
Esta lenda é muito evidenciada nas Regiões, Sudeste, Norte, Centro-Oeste, trata-se de
uma onça que perdeu uma das patas dianteiras, que possivelmente perdeu sua pata
numa luta contra caçadores. Desde esta luta a Onça passou a possuir uma grande força
misturada a uma raiva espantosa. Ela costuma ficar escondida nas matas e dificilmente
consegue-se vê-la. Ela ataca e raramente alguém consegue escapar dela, não escolhe
sua vitima, ataca quem ela vê, pode ser um bicho, uma boiada, um homem, um grupo de
caçadores, nada a faz ficar com medo.
SACI PERERÊ
O mito do Saci é um dos mais difundidos no Brasil, segundo muitos autores, o Saci seria
uma Divindade de origem Indígena (dos primeiros índios a manterem contato com os
Portugueses, portanto do Tronco Linguístico Tupi-Guarani), na função desta divindade era
o controle, sabedoria e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas Medicinais,
como Guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chás, concentrados e
outros medicamentos feitos a partir de plantas.
Como suas qualidades eram as da Farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio
das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que
não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.
CARACTERÍSTICAS:
1. Não se tem muito conhecimento sobre a origem da atual aparência do Saci, sabe-se
que é representado como sendo um negrinho de uma perna só, com uma carapuça
vermelha, que fuma um cachimbo.
2. Seu principal divertimento é atrapalhar as pessoas para se perderem.
3. A maneira para espantar o Saci é chamando-o pelo seu nome.

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Lendas da Região Centro-Oeste: Romãozinho, Cuca e outras criaturas folclóricas

  • 1. EMEIEF ELSON GARCIA REGIÃO CENTRO-OESTE LENDAS DA REGIÃO CENTRO-OESTE FEIRA CULTURAL E FOLCLORICA AGO/SET 2013
  • 2. A LENDA DO ROMÃOZINHO Nomes comuns: Romãozinho, Fogo Fátuo, Corpo-Seco. Origem Provável: A lenda é conhecida no leste Bahia, em toda Goiás, parte do Mato Grosso e também na fronteira do Maranhão com Goiás. Os primeiros relatos do mito são do distrito de Boa Sorte, município de Pedro Afonso, em Goiás, e data do século XX. Outras versões do conto, dizem que a mãe do menino, fiava algodão no alpendre da casa, quando o marido chegou por trás dela e a matou. O menino, também vira uma tocha de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos. Alguns dizem que ele é o próprio Corpo-Seco, isto é, alma de gente tão ruim que nem o céu nem o inferno o deixaram entrar, por isso vaga pelo mundo assustando as pessoas. Alguns estudiosos dizem que o mito do Saci-pererê, deu origem a essa lenda. Era um menino filho de lavrador, e já nasceu vadio e malcriado. Adorava maltratar os animais e destruir plantas, sua maldade já era aparente. Um dia, sua mãe mandou-o levar o almoço do pai que estava num roçado trabalhando. Ele foi de má vontade é claro. No meio do caminho, comeu a galinha inteira, juntou os ossos, e levou para o pai. Quando o velho viu o monte de ossos ao invés de comida, perguntou que brincadeira sem graça era aquela.
  • 3. Romãozinho, ruim como era, querendo se vingar da mãe, que tinha ficado em casa lavando roupa, disse: - Foi isso que me deram... Acho que minha mãe comeu a galinha com um homem vai lá quando o senhor não ta em casa, aí mandaram os ossos... Louco de raiva, acreditando no menino, largou a enxada e o serviço, voltou para casa, puxou a peixeira e matou a mulher. Morrendo a velha amaldiçoou o filho que estava rindo: - Não morrerás nunca. Não conhecerás céu ou inferno nem descansarás, enquanto existir um único ser vivo na face da terra. O marido morreu de arrependimento. Romãozinho sumiu, rindo ainda. Desde então, o moleque que nunca cresce, anda pelas estradas, fazendo o que não presta; quebra telhas a pedradas, assombra gente, tira choco das galinhas. É pequeno, pretinho como o Saci, vive rindo, e é ruim. Não morrerá nunca enquanto existir um humano na terra, e como levantou falso testemunho contra a própria mãe, nem no inferno poderá entrar.
  • 4. BICHO-PAPÃO O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”. A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo em suas nádegas com uma pequena vara de madeira. Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.
  • 5. CUCA É uma horrenda bruxa que mora numa caverna escura. Tem cara de jacaré e garras nos dedos como os gaviões. Velha como o tempo, dorme uma noite a cada sete anos. Quando fica brava, dá para ouvir o seu urro de raiva a 10 léguas de distância.
  • 6. MÃE - DO - OURO Havia em Rosário, a montante do rio Cuiabá, um rico senhor de escravos, de modos rudes e coração cruel. Ocupava-se na mineração de ouro, e seus escravos diariamente vinham de lhe trazer alguma quantidade do precioso metal, sem o que eram levados para o tronco e vergastados. Tinha ele um escravo já velho a quem chamavam pai Antônio. Andava o negro num banzo que dava dó, cabisbaixo, resmungando, pois não lhe saía da bateia uma só pepita de ouro, e mais dia menos dia, lá iria ele para o castigo. Certo dia, em vez de trabalhar, deu-lhe tamanho desespero, que saiu andando à toa pelo mato. Sentou-se no chão, cobriu as mãos e começou a chorar. Chorava e chorava, sem saber o que fazer. Quando descobriu o rosto, viu diante dele, uma mulher branca muito linda, e com uma linda cabeleira cor de fogo. E ela falou para ele: – Por que está triste assim, pai Antônio? E ele falou: contou-lhe a sua desventura. E ela: - Não chore mais. Vá comprar-me uma fita azul, uma fita vermelha, uma fita amarela e um espelho.
  • 7. - Sim, sinhazinha. Saiu o preto do mato às carreiras, foi à loja, comprou o espelho e as fitas mais bonitas que achou, e voltou a encontrar a mulher dos cabelos de fogo. Então ela foi diante dele, parou num lugar do rio, e ali foi esmaecendo até que sumiu. A última coisa que ele viu foram os cabelos de fogo, onde ela amarrara as fitas. Uma voz disse, de lá da água: - Não conte a ninguém o que aconteceu. Pai Antônio correu, tomou a bateia e começou a trabalhar. Cada vez que peneirava o cascalho, encontrava muito ouro. Contente da vida, foi levar o achado ao patrão. Em vez de se satisfazer, o malvado queria que o negro contasse onde tinha achado o ouro. – Lá dentro do rio mesmo, sinhozinho. – Mas em que altura? - Não me lembro mais. Foi amarrado no tronco e maltratado. Assim que o soltaram, correu ao mato, sentou-se no chão, no mesmo lugar onde estivera e chamou a Mãe do Ouro. – Se a gente não leva ouro, apanha. Levei o ouro, e quase me mataram de pancada. Agora, o patrão quer que eu conte o lugar onde o ouro está. – Pode contar – disse a mulher. Pai Antônio indicou ao patrão o lugar. Com mais vinte e dois escravos, ele foi para lá. Cavaram e cavaram. Já tinham feito um buracão quando deram com um grande pedaço de ouro. Por mais que cavassem não lhe viam o fim. Ele se enfiava para baixo na terra, como um tronco de árvore. No segundo dia, foi a mesma coisa. Cavaram durante horas, todos os homens, e aquele ouro sem fim se afundando para baixo sempre, sem que nunca se pudesse encontrar-lhe a base. No terceiro dia, o negro Antônio foi à floresta, pois viu, entre as abertas do mato, o vulto da Mãe do Ouro, com seu cabelo reluzente, e pareceu-lhe que ela o chamava. Mal chegou junto dela, ouviu que ela dizia: - Saia de lá amanhã, antes do meio-dia.
  • 8. No terceiro dia, o patrão estava como um possesso. O escravo que parava um instante, para cuspir nas mãos, levava chicotada pelas costas. – Vamos – gritava ele -, vamos depressa com isso. Vamos depressa. Parecia tão maligno, tão espantoso, que os escravos curvados sentiam um medo atroz. Quando o sol ia alto, pai Antônio pediu para sair um pouco. – Estou doente, patrão. – Vá, mas venha já. Pai Antônio se afastou depressa. O sol subiu no céu. Na hora em que a sombra ficou bem em volta dos pés no chão, um barulho estrondou na floresta, desabaram as paredes do buraco, o patrão e os escravos foram soterrados, e morreram.
  • 9. DIABINHO DA GARRAFA Também conhecido como Famaliá, Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes, este ser é fruto de um pacto que as pessoas afirmam que se pode fazer com o diabo,este pacto consiste na maioria das vezes de uma troca, a pessoa pede riqueza em troca dá a alma ao diabo. Após feito o pacto, a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho de 15cm à aproximadamente 20cm, más não se trata de um simples ovo de galinha, e sim um ovo especial,fecundado pelo próprio diabo. CARACTERÍSTICAS: Segundo muitos o Diabinho da Garrafa tem as seguintes características: 1. Nasce de um ovo (em algumas Regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de uma galinha fecundada pelo diabo), noutras Regiões acreditam que ele nasce de um ovo colocado não por galinha e sim por um galo, este ovo seria do tamanho de um ovo de codorna. 2. Para conseguir tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma, e na primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada, 00:00h meia noite, com o ovo debaixo do braço esquerdo, após passar o horário retorna para casa e deita-se na cama.No fim de 40 dias aproximadamente, o ovo é chocado e nascerá o diabinho.
  • 10. 3. Com o diabinho, a pessoa coloca-o logo na garrafa e fecha bem fechado, com o passar dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno. ONÇA DA MÃO TORTA Esta Lenda muito comum na Região Centro-Oeste é sobre uma Onça muito grande, que tem uma das patas dianteiras torta. Segundo muitas pessoas que já viram esta onça ela têm as características seguintes: 1. Ela é um espírito de um vaqueiro velho muito mau, quando ele morreu, logo surgiu esta onça, tendo como característica a pata torta, sendo uma espécie de castigo para ele. 2. Sendo a onça um espírito não pode ser morto.
  • 11. CURUPIRA Segundo a Lenda o Curupira é um Deus muito parecido com a caipora, com funções e domínios idênticos, ou seja, as matas. O que difere é que o Curupira sempre se apresenta montado no seu Caititu (Porco selvagem), possui uma lança, arco e flechas, não possui os pés voltados para trás, utiliza para ressuscitar os bichos mortos sem seu consentimento sua lança, seu arco, ordem verbal e através do contato do focinho do Caititu
  • 12. CAIPORA Histórico: A lenda da Caipora é bastante evidenciada em todo o Brasil, está presente desde os Indígenas, é deles que surgiu este mito. Segundo muitas tribos, principalmente as do Tronco Linguístico Tupi-Guarani, a Caipora era um Deus que possuía como função e dom o Controle e Guarda das Florestas, e tudo que existia nela. Com o contato com outras civilizações não-indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua interpretação, passando a ser vista como uma criatura maligna. Com o passar dos tempos muitas pessoas ainda continuam a relatar sua aparição, isto se dá na maioria das vezes com pessoas no interior de matas, o local onde a caipora habita. Características: As características variam, segundo as pessoas que já viram a Caipora, a impressão que se tem dela pode variar dependendo se a Caipora quer perturbar ou ajudar a pessoa: 1. Muitas pessoas afirmam que a Caipora é um menino moreno, parecido com um indiozinho, olhos e cabelos vermelhos, possui os pés virados para trás. Outras pessoas dizem que ele parece com um indiozinho possui uma lança, um cachimbo, já outras pessoas o descreve igual aos modelos anteriores mais apenas um olho.
  • 13. 2. A Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua permissão, para isso apenas fala para que o bicho ressuscite. 3. Por ser muito veloz às vezes as pessoas apenas vê o Caipora em alta velocidade, assemelhando-se a uma rajada de vento no mato. 4. Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo
  • 14. MULA-SEM-CABEÇA A Mula-sem-Cabeça é uma lenda de origem pouco conhecida, é evidenciada em todo Brasil, onde sofre alguma modificações, principalmente no nome,passando a ser chamada por exemplo de: Mulher de Padre, Mula de Padre, Mula Preta,etc. Não se sabe ao certo como surgiu o primeiro caso, porém segundo pesquisadores seria resultado de uma maneira de pensar, comportar-se e agir tipicamente relacionado à Igreja Católica, pois na sua origem (do ser) a criatura seria o resultado de um pecado (aos modos, costumes, princípios, e condutas da Igreja Católica), pois era o resultado que acontecia com todas as mulheres que mantivessem uma relação amorosa com um padre (fiel representante de Cristo na Terra, segundo a Igreja Católica), o que podemos deduzir segundo muitos estudos sobre esta lenda, que as mulheres que frequentavam igrejas nunca poderiam ver o Padre como um homem, e sim como uma "criatura especial" quase um Santo, pois estava se mantendo e vivendo para pregar a palavra de Jesus Cristo, Deus, e Santos, e caso alguma mulher pensasse em namorar um Padre saberia que viraria uma Mula-sem-Cabeça. CARACTERÍSTICAS: Segundo muitas pessoas a Lenda da Mula-Sem-Cabeça trata-se de uma verdade, muitas pessoas juram já ter visto a criatura, segundo essas pessoas a Mula-Sem-Cabeça tem as seguintes características 1. É uma mula, de cor marrom ou preta. 2. Não apresenta cabeça, no lugar apenas fogo. 3. Possui em seus cascos ferraduras que podem ser de aço ou prata.
  • 15. 4. Seu relincho é muito alto que pode ser ouvido por muitos metros, e é comum gemer como um ser humano. 5. Ela costuma aparecer somente durante a noite, e principalmente quinta/sexta ainda mais se for noite de Lua Cheia. 6. Segundo a Lenda existe duas maneiras de acabar com o encantamento que fez a mulher virar Mula-Sem-Cabeça, a primeira consiste em uma pessoa arrancar o cabresto que ela possui, a outra forma é furá-la tirando sangue (uma gota no mínimo com um alfinete virgem (que nunca foi usado).
  • 16. LOBISOMEM Segundo a Lenda, o Lobisomem é um ser que seria resultado de uma Reza poderosa feita numa noite de sexta feira, de preferência de Lua Cheia num estábulo ou cocheira de burro ou cavalo, no qual a pessoa rola no local como se fosse o animal, dizendo a reza e é feita como pacto com entidades malignas . Em algumas Regiões a transformação em Lobisomem acontece numa noite de sexta-feira sempre meia noite numa encruzilhada, onde repetindo os atos de um cavalo rolando no chão, a pessoa transforma-se. O Lobisomem seria a fusão do lobo com o homem. Muitas histórias são contadas sobre este ser. No Brasil é comum em todos os Estados, principalmente nas localidades da Zona Rural, onde é muito comum as pessoas afirmarem que já o viram que também passa a ser um mistério para quem vê e quem ouve a história. E segundo a grade maioria das pessoas que relatam encontros ocasionais com estas criaturas afirmam o seguinte: CARACTERÍSTICAS 1. O Lobisomem é assim chamado por ser uma "mistura" de um lobo com um homem. Possui todo seu corpo parecido com um lobo: coberto por pelos, unhas grandes, focinho, dentes grandes e rabo, porém a estatura é de um homem. 2. Anda sobre quatro patas (como um lobo, e até uiva), e chega a equilibrar-se sobre duas patas assemelhando-se a postura de um homem.
  • 17. 3. Ataca quem encontrar no caminho, muito difícil escapar dele, pois é muito veloz. 4. Muito valente, consegue desarmar uma pessoa com um facão, pedaço de porrete ou algo grande que possa ser utilizado contra ele. Porém devido as suas unhas grandes torna-se inofensivo perante armas brancas muito pequenas (facas, punhais, canivetes), pois não consegue pegá-la. 5. O Lobisomem seria o sétimo filho homem de um casal (sete é um número considerado por muitos como um número de azar), ou uma pessoa muito esquisita, com costumes estranhos, de características peculiares (uma pessoa que apresente características como barba muito grossa, muito cabelo no corpo, sobrancelhas que se juntam, dentes grandes e etc.). 6. Para matar um Lobisomem as pessoas acreditam que qualquer arma é capaz do feito, entretanto uma norma deve ser seguida, se a pessoa quiser que o Lobisomem morra com a aparência de Lobisomem, deve dizer após a sua morte que matou um bicho, mais se quiser saber a verdadeira identidade do Lobisomem, deve dizer que matou um homem.
  • 18. ARRANCA LÍNGUAS Esta Lenda é muito comum no Estado de Goiás. Segundo muitas pessoas que já o viram, este ser seria como um Gorila, porém muito maior do que um Gorila ou um homem, segundo contam um dos seus principais alimentos é a língua, que pode ser tanto de animais como, bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Costuma atacar sempre a noite quando domina suas vitimas e retira a língua para comer, é por isso que recebe o nome de Arranca Línguas.
  • 19. NEGRO D'ÁGUA Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto. Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como surgiu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, sua função seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco, etc. CARACTERÍSTICAS Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com pele.
  • 20. PAI DO MATO Esta Lenda é muito comum na Região Centro Oeste do Brasil, principalmente em Goiás, segundo a Lenda o Pai do Mato habita as matas defendendo os bichos contra as pessoas, segundo contam poucas pessoas já o viram, pois ele raramente aparece, e ele tem as seguintes características: 1. Têm a altura de um homem, o corpo coberto de pêlos e as mãos semelhantes a dos macacos, no rosto ele possui uma barbicha bem vistosa na cor negra, e têm o nariz na cor azul. 2. Costuma andar com grupos de caititus (porco-do-mato), onde utiliza o maior animal como montaria. 3. Segundo contam o seu umbigo é seu ponto fraco.
  • 21. ONÇA MANETA Esta lenda é muito evidenciada nas Regiões, Sudeste, Norte, Centro-Oeste, trata-se de uma onça que perdeu uma das patas dianteiras, que possivelmente perdeu sua pata numa luta contra caçadores. Desde esta luta a Onça passou a possuir uma grande força misturada a uma raiva espantosa. Ela costuma ficar escondida nas matas e dificilmente consegue-se vê-la. Ela ataca e raramente alguém consegue escapar dela, não escolhe sua vitima, ataca quem ela vê, pode ser um bicho, uma boiada, um homem, um grupo de caçadores, nada a faz ficar com medo.
  • 22. SACI PERERÊ O mito do Saci é um dos mais difundidos no Brasil, segundo muitos autores, o Saci seria uma Divindade de origem Indígena (dos primeiros índios a manterem contato com os Portugueses, portanto do Tronco Linguístico Tupi-Guarani), na função desta divindade era o controle, sabedoria e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas Medicinais, como Guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chás, concentrados e outros medicamentos feitos a partir de plantas. Como suas qualidades eram as da Farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas. CARACTERÍSTICAS: 1. Não se tem muito conhecimento sobre a origem da atual aparência do Saci, sabe-se que é representado como sendo um negrinho de uma perna só, com uma carapuça vermelha, que fuma um cachimbo. 2. Seu principal divertimento é atrapalhar as pessoas para se perderem.
  • 23. 3. A maneira para espantar o Saci é chamando-o pelo seu nome.