3. Introdução
• As organizações têm procurado um uso cada vez mais
intensivo e amplo de Tecnologia de Informação (TI), uma
poderosa ferramenta empresarial, que altere as bases da
competitividade e estratégias empresariais.
• Ainda que as motivações sejam diversas e variadas, a principal
razão pela qual as empresas adotam tecnologia é para
economizar dinheiro e aumentar seus lucros.
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4. Introdução
• Poucos conceitos revolucionaram tão profundamente os
negócios como o e-commerce.
• E-commerce está mudando a forma de concorrer, a velocidade
de atuação e a natureza da liderança nos negócios.
• A estrada de informação, a rede mundial de informação -
Infovia, permitirá ao negócio trocar informações entre conjuntos
de clientes e fornecedores, em constante mudança, e
pesquisar colaboradores no governo e no meio acadêmico em
bases globais.
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5. Conceitos
• Segundo Albertin Comércio eletrônico (CE) é a realização de
toda a cadeia de valor dos processos de negócio em um
ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das
tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos
objetivos de negócio.
• Os processos podem ser realizados de forma completa ou
parcial incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a-
consumidor e intraorganizacional, numa infraestrutura
predominantemente pública de fácil e livre acesso e baixo
custo.
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9. Conceitos
• Cameron (1997) define que CE inclui qualquer negócio transacionado
eletronicamente, em que essas transações ocorrem entre dois parceiros
de negócio ou entre um negócio e seus clientes.
• CE pode ser definido como a compra e a venda de informações, produtos
e serviços por meio de redes de computadores.
• Bloch, Pigneur e Segev (1996) definiram CE como o suporte para qualquer
tipo de transações de negócio que utilize uma infraestrutura digital.
• Essa definição é muito abrangente e vai de encontro ao formato utilizado por
muitas organizações para fornecer informações a seus clientes, como um
canal de marketing, como um canal de vendas e uma linha de suporte e
também ao formato disponibilizado por bancos que utilizam a Internet para as
transações de troca e dados financeiros.
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10. Conceitos
• Kalakota e Whinston (1997) determinaram que a depender de para quem se
pergunta, CE pode ter outras definições:
De uma perspectiva de comunicações, CE é a entrega de informações, produtos
e serviços, ou pagamentos por meio de linhas de telefone, redes de
computadores ou qualquer outro meio eletrônico;
De uma perspectiva de processo de negócio, CE é a aplicação de tecnologia
para a automação de transações de negócios e fluxos de dados;
De uma perspectiva de serviços, CE é uma ferramenta que endereça o desejo
das empresas, consumidores e gerência para cortar custos de serviços,
enquanto melhora a qualidade das mercadorias e aumenta a velocidade de
entrega;
De uma perspectiva on-line, CE provê a capacidade de comprar e vender
produtos, serviços e informações on-line.
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11. Conceitos
• Os sistemas de CE podem ter valor significativo como uma alavanca para
novas estratégias de gerenciamento de clientes, principalmente porque:
• Conectam diretamente compradores e vendedores;
• apoiam troca de informações totalmente digitadas entre eles;
• eliminam os limites de tempo e lugar;
• apoiam interatividade, podendo adaptar-se dinamicamente ao comportamento
do cliente; e
• podem ser atualizados em tempo real, mantendo-se sempre atualizados.
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14. Exemplos
• BtoB - negócio-a-negócio; Empresa A vende para Empresa B:
A Perini compra Chocolate da Nestle através de um canal
eletrônico exclusivo para grandes contas da fabricante de
chocolates.
• BtoC - negócio-a-consumidor; Empresa vende para
Consumidor: você compra um livro no site da Livraria Saraiva.
• BtoE - negócio-a-funcionário; Empresa disponibiliza
ferramentas colaborativas para seus colaboradores atuarem em
grupo e com mais eficiência.
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15. Exemplos
• CtoC - consumidor-a-consumidor, você vende um notebook
usado para outra pessoa através do Mercado Livre, site de
leilões virtuais.
• CtoB - consumidor-a-negócios, você preenche um cadastro
com os seus dados em um site de pesquisa, que coleta e
repassa suas informações para o depto de marketing da
empresa.
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16. Exemplos
• GtoC - governo-a-consumidor; você solicita e baixa uma
certidão oficial através da internet.
• GtoB - governo-a-negócios; o Governo realiza leilões reversos
para adquirir itens através da internet onde vence quem oferece
o menor preço diante das condições estabelecidas.
• GtoG - governo-a-governo; um orgão do Governo adquire
mercadorias de outro orgão. Envolve diferente Poderes,
Governos e orgãos.
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17. Um Drive Motivador?
• Muitas empresas optam pelo CE principalmente para reduzir custos e diminuir
os tempos envolvidos nas transações, mas sem o devido planejamento
necessário para que a solução de CE englobe as diversas áreas da
organização. Isso invariavelmente leva ao não aproveitamento de todas as
possibilidades de CE.
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18. Estrutura e aplicações
• Segundo Kalakota e Whinston (1996), com base na atividade de negócio que já
se estabeleceu, é claro que as aplicações de CE serão construídas numa
infraestrutura de tecnologia existente. Os blocos que constituem a
infraestrutura são:
* Serviços de negócio comuns, para facilitar o processo de compra e venda;
* Distribuição de mensagem e informação, como uma forma de enviar e
recuperar informação;
* Conteúdo multimídia e rede de publicação;
* A infovia, a base completa para prover o sistema de comunicação ao longo
do qual todo o CE deve transitar.
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21. Estrutura e aplicações
•Segundo Kalakota e Whinston (1996), na Estrutura genérica para comércio
eletrônico os dois pilares indispensáveis que apoiam todo o CE - aplicações e
infraestrutura são:
•Políticas públicas, para governar tais aspectos como acesso universal,
privacidade e modelo de preço e informação; e
•Padrões técnicos, para ditar a natureza da publicação de informações,
interfaces de usuário e transporte no interesse de compatibilidade pela rede
inteira.
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22. Estrutura e aplicações
• Qualquer aplicação de CE de sucesso requererá a infraestrutura da Infovia, que
será uma mistura de estradas de dados interconectados de muitas formas: fios
de telefone, fios de TV a cabo, e sem fio baseados em rádio, celular e satélite.
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23. Estrutura e aplicações
•CE tem estado irrevogavelmente ligado à ideia de convergência de indústrias
centradas em informação - conteúdo, armazenamento, redes, aplicações de
negócios e meio de consumidores.
•Convergência é a junção de componentes eletrônicos de consumidor, televisão,
publicação, telecomunicações e computadores, com a finalidade de facilitar
novas formas de comércio, baseadas em informação.
•Convergência de multimídia aplica-se à conversão de texto, voz, dado, imagem,
gráficos e vídeo com movimentação à completa, em conteúdo digital.
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24. Conceito Guarda-Chuva
•As aplicações de CE são muito variadas. Em sua forma mais comum, o CE
também é utilizado para denotar a troca de informação de negócio sem o uso de
papel.
•CE também é utilizado para descrever um novo enfoque on-line de desempenho
de funções tradicionais, tais como pagamentos e transferência de fundos,
entrada e processamento de pedidos, faturamento, gerenciamento de estoque,
acompanhamento de carga, catálogos eletrônicos e coleta de dados de ponto de
venda. Recentemente percebeu-se que a propaganda, marketing e funções de
suporte a cliente também fazem parte do domínio das aplicações de CE.
•Considera-se então, que CE é um conceito guarda-chuva, ou seja, integra uma
série muito ampla de novas e velhas aplicações.
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25. Aspectos legais
• O sistema judiciário brasileiro como um todo, incluindo os juízes e
principalmente as Leis, ainda não se adequaram ao novo modelo de negócios
baseado na internet.
• Importante observar que nas transações presenciais, existem certezas em
relação à identidade dos participantes, à data e à hora da negociação, a oferta
e a aceitação são reconhecidas, o documento tem sua integridade garantida.
Nas transações não presenciais essas certezas passam a ser incertas, onde o
maior desafio é a prova dos documentos eletrônicos e o arquivamento das
transações eletrônicas.
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26. Aspectos legais
• As necessidades legais no ambiente digital estão relacionadas à identificação e
autenticação, ao não repúdio das transações e informações, à
confidencialidade, à integridade e legibilidade, à definição de tempo e local.
• Os aspectos legais incluem:
informação do ofertante;
informação do destinatário;
intermediários, também denominados de agregadores;
tributação;
direitos autorais;
documentos eletrônicos;
certificação e
arbitragem.
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27. Aspectos legais
• Para os novos entrantes, as necessidades para o estabelecimento de um
negócio de e-commerce são:
Estabelecer uma empresa real
Definir nome, segmento, público-alvo, investimento etc
Definir os parceiros e a estrutura para realizar as transações, entregas etc
Submeter-se as mesmas regras e leis das empresas tradicionais
Respeitar o código do consumidor
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28. Vantagens
• Entre as vantagens de realizar negócios em ambiente virtual se destacam:
A não existência da barreira física e regional
O fato de não se restringir a área de influência da loja
Ser ideal para atender nichos e sub-nichos
Ter custos menores que as lojas fisicas
Ter possibilidade de mais visibilidade para a marca da empresa
Não precisar da mesma estrutura de vendedores, estoquistas, caixas etc
Funcionar 24 horas/dia, 365 dias/ano
Necessidade de investimento zero em gôndolas, prateleiras, balcão
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29. Srs e Sras, relembrem:
“O que é Administração?”
André Boavistta
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