A felicidade é um estado de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico onde o sofrimento é transformado em emoções positivas como alegria. Embora difícil de definir, vários autores refletem sobre a felicidade como um estado de paz interior relacionado à têmpera da alma e não à condição material. A felicidade está ligada à capacidade de fazer o melhor das oportunidades e de amar.
1. Felicidade: O Que É E Por Que Almejamos Tanto?!?
Por Francismar P Lopes
O homem sempre procurou a felicidade. Entretanto, o que vem a ser esta tão almejada
FELICIDADE?
Segundo a enciclopédia livre, Wikipédia, a felicidade é um estado durável de plenitude,
satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são
transformados em emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria
intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz
interior.
Embora a felicidade seja objeto de estudo da filosofia, das religiões ou da psicologia, é
difícil definir, rigorosamente, a felicidade e sua medida.
Para a escritora e jornalista Clarice Lispector:
"As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
Pense nisso!
O que você tem, todo mundo pode ter.
Mas o que você é...
Ninguém pode ser.”
“Não é a nossa condição, mas a têmpera da nossa alma que nos torna felizes.”, conclui
Voltaire, escrito, ensaísta e filósofo iluminista francês.
E Abraham Lincoln, político americano, afirma e nos exorta:
“As pessoas são, em geral, tão felizes quanto decidem ser.”
O conselho do grande poeta e jornalista Olavo Bilac é sempre válido:
"Que fazer para ser como os felizes?
Ama!”
Fábio de Melo, sacerdote católico, escritor e professor, pondera:
“Não entendo a tristeza como ausência de felicidade. Acho que elas coexistem. Somos
felizes e tristes. Felizes porque tentamos entender a nossa missão. Tristes porque assim tem
de ser. A tristeza nos empresta respeito ao outro e percepção mais aguçada da dor. Talvez
tristeza seja ausência de alegria, de riso fácil, não de felicidade.”
Acredito que cada um de nós tem a sua concepção de felicidade em consonância com os
valores que lhe são fundamentais.
Entretanto, seja qual for o seu conceito de felicidade, a contribuição de John Stuart Mill,
filósofo e economista inglês, será sempre pertinente:
"Pessoas felizes são aquelas cujas mentes estão fixadas em algum outro objeto que não seja
a própria felicidade; na felicidade dos outros, no aperfeiçoamento da humanidade, até
mesmo em alguma arte ou busca empreendida não como meio, mas como fim ideal. Ao visar
assim o outro elas encontram a felicidade casualmente."
Montes Claros/MG, 05 de maio de 2013.