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“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­1
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                                                 Editorial

                                     Curso de Musicalização Francisco Dara

                                                            2ª Edição
                                                           09/02/2011


                                                         Publicado por:

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                                                           2º ano

                                       Quadra 33 Lote 07 – Jardim Barragem 04
                                            Águas Lindas de Goiás – GO
                                                  Cep: 72910-000

                                                             Fones:
                                                        (61) 9116-4300
                                                        (69) 8109-3282

                                         E-mail: contatoindesigner@gmail.com

                                     Direção/Edição/Compilação/Capa/Pesquisa:
                                                  Francisco Dara

                                           Gerente de Produção e Distribuição:
                                                    André Cavalcante

                                                          Observação:

             Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de
    corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para
  designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão
direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta
                                       as cordas no braço do instrumento.




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                                         Nota do Autor


 Primeiramente, gostaria de relatar a importância de sua atitude ao iniciar tão grande e magnífica caminhada.
   Tocar um instrumento musical é simplesmente algo maravilhoso, com isso é possível transmitir os mais
                                       sensíveis e profundos sentimentos.

                   Siba disso: “A música está ligada diretamente a um propósito Divino de estado de ser e
 comunhão com o Espírito”. Nenhuma comunicação é tão eficaz quanto a música, pois em sua mensagem, ela
  transmite um algo mais, onde cada pessoa consegue interpretar-la de forma singular e particular, permitindo
 que cada indivíduo traduza-a como a sente. E é isso que faz de uma música diferente para cada pessoa que a
                                                     ouvi.

                   Salvo que as dificuldades aparecerão. Muitas pessoas acreditam que aprender tocar um
 instrumento é como andar de bicicleta, aprende-se uma vez e nunca mais se esquece. Antes não é bem assim,
na música a gente aprende a como andar na “bicicleta”, a subir, a pedalar de fato e a prosseguir em movimento.
  Quando há qualquer tipo de obstáculo é necessário parar, respirar fundo e levantar com cuidado, vencendo
                                             assim o empecilho.

                    Se em algum momento você deixar de praticar fatalmente sua desenvoltura deixará de
                            desenvolver-se e é possível que sua habilidade atrofie.

                 Lembre-se: “Há o talento, mais um bom músico é constituído de 10% de talento e 90% de
                                                dedicação”

               Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os
  de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para
  designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão
direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta
                                       as cordas no braço do instrumento.



                                                           Boa Sorte!


                                                                 (Francisco Dara)




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                          Partes do Instrumento




            1 - Cabeça, Cabeçalho ou mão: É comum os luthiers e fabricantes terem o seu próprio design para
   cabeça do violão, dessa forma de longe e logo de cara sabemos por quem foi feito o instrumento. É uma
 prolongação do braço, e apesar de existirem violões onde a cabeça é colada, melhores resultados são obtidos
    quando os dois são feitos em uma peça única de madeira. Sua angulação em relação ao braço influi no
       tensionamento das cordas, o que pode refletir em questões de afinação e batimentos indesejáveis
                                           ( trastejamentos e afins).


             2 - Tarrachas: Mecanismo que afrouxa ou tensiona as cordas para se afinar o violão. A precisão das
  tarrachas depende do bom funcionamento das engrenagens, e é comum com o passar do tempo o violonista
terde lubrificar o mecanismo para diminuir o atrito. Existem produtos no mercado específicos para isso, mas há
                       quem use óleos de diversos tipo, vaselina e até mesmo sebo animal!

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             3 - Capotraste ou pestana: Embora em quase todos os violões de fábrica o capotraste ser feito de
 plástico, é unânime entre os violonistas que o melhor material a ser utilizado é osso, ou mesmo marfim. A
  distância entre uma corda e outra é determinada pelas ranhuras feitas no capotraste, e juntamente com o
rastilho ele determina a ação das cordas (altura das cordas em relação à escala), o que varia de acordo com o
                                    toque e gosto pessoal de cada músico.


                    4 - Braço: Geralmente é constituído de uma peça de madeira que seja mais resistente a
tensionamentos, frequentemente são usados mogno ou cedro. Por sobre essa peça costuma-se acoplar a escala,
 normalmente feita de ébano ou pau ferro, onde se fixam os trastes, mas em instrumentos de fábrica é comum
  os trastes serem colocados diretamente no braço, para se baratear o processo de fabricação. Dependendo do
      tipo de instrumento, é colocada uma estrutura de metal por dentro do braço (tensor), que exerce uma
 resistência às influências externas que a madeira do braço pode sofrer, e evita certos problemas na regulagem
                          do instrumento e até mesmo que a madeira do braço empene.


               5 - Traste: Pedaço de metal que estabelece de maneira aproximada ( mesmo nos melhores
   instrumentos) o temperamento da escala. Trastes desalinhados tendem a deixar certas regiões do braço
     desafinadas, e a interferirem no movimento de vibração do comprimento da corda, causando ruídos
                                       indesejáveis ( trastejamentos).


                          6 - Casa: Espaço entre dois trastes, onde o violonista "pisa" com o dedo.


                                                              7 - Bojo superior.


           9 - Roseta, Mosaico: O trabalho artístico pode identificar um fabricante ou luthier em especial, e
  assim como os filetes dão folga a eventuais dilatações e contrações que o tampo pode sofrer em função de
                                         mudanças de temperatura.


            10 - Corpo ou caixa acústica; Apesar de todas as partes vibrarem e ressoarem como um todo, boa
 parte do som do instrumento resulta do que acontece aqui. As dimensões da caixa acústica influem no som
  final resultante, bem como o tipo de densidade das madeiras envolvidas no processo de construção e da
                                   estrutura interna do corpo do violão.


                                                              12 - Bojo Inferior.


                                                                  11 - Cintura.


                                                              12 - Bojo inferior.




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            13 - Rastilho: Influi na ação do instrumento e age diretamente no caminho da vibração das cordas
   para o cavalete e tampo. Melhor material a ser usado é osso ou marfim, mas em instrumentos de fábrica
costuma-se usar plástico (assim como o capotraste). Alguns sistemas de captação eletroacústica são instalados
                                                   no rastilho.

                14 - Cavalete: Exerce um papel significativo do som do instrumento, uma vez que faz parte da
 transferência da vibração das cordas, por meio do rastilho, ao tampo do violão. Madeiras densas e resistentes
      são escolhidas na construção do cavalete (jacarandá, pau ferro e até ébano são usadas, cada uma com
    características próprias no som resultante), fortes o suficiente para suportar o tensionamento das cordas.

                    15 - Tampo: O carro chefe no que diz respeito à projeção sonora, sustentação e outras
 características do som do violão. Pinho, cedro e abeto são as madeiras mais usadas, geralmente se fazendo um
  corte radial na madeira, e duas placas compõe o tampo de forma longitudinal, embora existam outras formas
      de construção. Os luthiers buscam por madeiras com veios o mais paralelo possível, geralmente mais
frequentes em árvores antigas. Por baixo do tampo existe o leque harmônico do violão, estrutura que distribui e
organiza a vibração do tampo para as laterais e fundo, existindo diversos modelos de construção, cada um com
                           resultados distintos. (exemplo de leque harmônico, à cima)

            16 - Tróculo: Junção do braço com o corpo do violão. A construção do braço pode ser feita de uma
 peça única, ou composto por peças diferentes coladas no braço (tróculo, braço e cabeça). Essa ligação é feita
        encaixando-se o tróculo em um bloco de madeira que faz parte da estrutura da caixa acústica.
                17 - Laterais: Como o fundo é comum serem usados jacarandá ou pau ferro, geralmente se
escolhendo uma madeira que ressoe de determinada forma, em função da construção interna da caixa acústica,
e do tipo de madeira e construção do tampo. No encontro das laterais com o tampo e o fundo ( aro), estruturas
                                   internas reforçam a construção do corpo.
               18 - Aro: Por todo contorno da caixa acústica existem reforços internos que dão sustentação e
           fazem parte do caminho de transferência da vibração do tampo ao corpo do instrumento.


                            19 - Pedacinho: Pedaço de madeira que nivela o tróculo com o fundo.


              20 - Fundo: O processo de construção é similar ao do tampo, usando-se a mesma madeira das
                         laterais, duas placas de madeira são dispostas lado a lado.


            21 - Filetes: Além de terem um papel decorativo, eles auxiliam na estrutura do instrumento, dando
 suporte e espaço para eventuais dilatações e contrações das placas do tampo, fundo e laterais, em função de
                               diferenças de temperatura, assim como a roseta.




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                   Nomes das Notas e Dicas




         Agora que já sabemos os nomes das notas precisamos aprender a nos encontrarmos no instrumento
                             para que nossos estudos possam prosseguir.




         Numera-se as cordas do instrumento de baixo para cima como 1ª até a 6ª, sendo da mais fina para a
mais grossa. Sabemos os números das cordas, ou seja se você tiver que tocar a 3ª corda você já sabe qual é,
                   então passemos há conhecer mais sobre a postura de nossas mãos.




        Mão Impulsora                           Mão Digitadora (Polegar)                               Mão Digitadora




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                 Tom, Semitom e Intervalos
               Semitom é a menor distância entre duas notas seqüenciais, que não admitem entre si um som
intermediário. Importante ressaltar que isso é usado na música ocidental, na oriental existe o quarto de tom. O
   semitom é equivalente à diferença de altura produzida por duas casas contínuas no braço do instrumento.




          Em alguns países orientais, como a Índia, usa-se o quarto de tom (1/4 tom), que equivale à metade
do semitom. Aos ouvidos dos ocidentais a música oriental pode, nestes casos, soar desafinada e estranha. Isso
              ocorre por não estarmos acostumados a essa variação de frequência nas notas.
               Tom é a maior distância entre duas notas seqüenciais, que admitem entre si apenas um som
                  intermediário (semitom). É o intervalo correspondente a dois semitons.
                       Os intervalos entre mi e fá e entre si e dó são chamados de semitons naturais.




            Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas
                    de alturas diferentes. Este intervalo pode ser melódico ou harmônico.
                   → Intervalo Melódico – Ocorre quando as notas soam sucessivamente.
                                                            Exemplo:




                                                 Ouvir intervalo melódico.
                  → Intervalo Harmônico – Ocorre quando as notas soam simultaneamente.
                                                            Exemplo:




                                                Ouvir intervalo harmônico.
                 Conforme varia a diferença de altura entre as notas, variam-se os intervalos.


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                                                   Afinação
                 Nem sempre que você pegar seu instrumento para tocar, ele estará afinado. Muitas coisas
 influenciam na afinação do instrumento como: umidade do ar, maresia, marca do encordoamento, pequenas
           rotações nas tarraxas etc. Por isso, sempre confira a afinação antes de começar a estudar.

                                                      Como afinar o seu instrumento.

           Antes de mais nada, para que se consiga uma correta afinação é necessário comparar o som a partir
 de alguma referencia. Aconselho que adquira um diapasão de sopro (tonalidade Lá) como som de referencia.

                                                          Siga os seguintes passos:

                       1. Afine a 5ª corda “Lá”, com o diapasão. Os sons devem ficar exatamente iguais.

                2. Prenda a 6ª corda “Mi” na 5ª casa e faça que o som da 6ª corda presa na 5ª casa fique igual
                   e na mesma vibração com o som da 5ª corda solta. Atente que a 5ª corda já foi afinada com
                                  o diapasão, portanto as variações devem ocorrer na 6ª corda.

                 3. Em seguida, pressione a 5ª corda na 5ª casa e iguale o som da 4ª corda solta com o da 5ª
                                                    corda presa na 5ª casa.

                 4. Pressione a 4ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 3ª corda solta ao da 4ª corda
                                                               presa.

                5. Agora prenda a 3ª corda, já afinada, na 4ª casa e iguale o som da 2ª corda solta com o da 3ª
                                                           corda presa.

                6. Da mesma forma, prenda a 2ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 1ª corda solta
                                                   ao da 2ª corda presa.

                    Confira todos os passos, se estiver tudo ok, parabéns. Seu instrumento está afinado.



                                                                 Atenção:

              Acima falou se muito em igualar o som das cordas. Essa igualdade sonora é audível e deve ser
 finalizada com a fibração das cordas. As vezes parece que as cordas estão com sons “iguais”, mas nitidamente
elas vibram em intensidades diferentes. Portanto, durante a afinação atente para que as cordas, quando afinadas
                                       entre si, tenham a mesma vibração.

              E por falar em vibração, vamos aprender um pouco sobre alguns termos comumente usados na
                                               teoria musical.




               “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­11
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                              Termos e Conceitos
             · Melodia – Conjunto de sons executados em ordem sucessiva, ou seja, em tempo diferente.
          o A melodia é a característica mais familiar aos ouvidos, é ela quem nos faz reconhecer músicas, é
              ela que cantarolamos quando lembramos ou gostamos de determinada música.

                            · Harmonia – Conjunto de sons executados simultaneamente.
           o A harmonia é a parte responsável pela base da melodia, se caracteriza por ser executada sempre
                            em acordes, duas ou mais notas simultaneamente.

             · Ritmo – Ordem em que acontece os sons que formam a Melodia e a Harmonia. O ritmo talvez
    seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores que formam a música. Ele é responsável pela
 disposição de sons e silencios dentro de um espaço de tempo. Não confundir com nomes de ritmos que são
                      designados por uma célula ritmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz.

           · Som – é a sensação produzida no ouvido por vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe
em movimento o Ar (pressão atmosférica) que atingem a membrana do tímpano que por sua vez transforma
 esta percepção em impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro e transformados na maravilhosa
     sensação de se ouvir. (As vezes não tão maravilhosa, mas estamos estudando pra isso : ) … ok?)

            · Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de sons musicais ou notas
                                                  musicais.
          · Vibrações irregulares – Produzem sons de altura indefinida, chamados de barulhos. Ex: Chieiras,
 motor de automóvel e etc. Os instrumentos de percussão são identificados como instrumentos de vibração
                                     irregular. Sem ressentimentos, ok?

           · Altura – Determinada pela frequência das vibrações do corpo elástico. Quanto maior a vibração
                                         mais agudo será o som.

                                            · Duração – tempo de emissão da vibração.

             · Intensidade – Amplitude das vibrações. É determinada pela força ou potencia do corpo que
                                          produz as vibrações.

           · Timbre – Combinação de vibrações simultâneas produzidas por determinado corpo elástico.
Chamado também de Cor do som. É o que nos faz distinguir uma voz de uma pessoa conhecida, determinado
                                           instrumento.

                 Todo e qualquer som musical tem as quatro características atuando simultaneamente

                   Na escrita musical as propriedades do som são apresentadas da seguinte maneira :

                             1. Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave.
          2. Duração – pela figura da nota e pelo andamento. A alternância das durações resultam em ritmo.
            3. Intensidade – pelos sinais de dinâmica (Ex: piano, forte e etc…) A alternância de notas com
                                 intensidade diferente resulta na dinâmica.
          4.      Timbre – pela indicação da voz ou do instrumento que deve executar determinada parte ou
                                                  partitura.



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                                      Escala Cromática
           Apesar da palavra “cronus” referir-se a tempo (ou espaço de tempo). Na musica a escala cromática
                  refere-se intervalo (espaço) entre dois sons (basicamente os semitons).

                 No braço do violão, cada casa representa um intervalo de meio tom, ou seja, um intervalo de
                  semitom a cada casa que se avança ou se retrocedi no braço do instrumento.




                                                  Disposição das notas no braço do violão

Soltas    1ª         2ª        3ª         4ª        5ª        6ª         7ª        8ª         9ª       10ª        11ª        12ª    13ª
  E       F       F#/Gb        G       G#/Ab        A      A#/Bb         B         C       C#/Db        D       D#Eb         E      F
  B       C       C#/Db        D       D#Eb         E          F      F#/Gb        G       G#/Ab        A      A#/Bb         B      C
  G      G#/Ab       A      A#/Bb         B         C      C#/Db         D       D#Eb         E         F       F#/Gb        G     G#/Ab
  D      D#Eb        E          F      F#/Gb        G      G#/Ab         A      A#/Bb         B         C      C#/Db         D     D#Eb
  A      A#/Bb       B         C       C#/Db        D       D#Eb         E          F      F#/Gb        G      G#/Ab         A     A#/Bb
  E       F       F#/Gb        G       G#/Ab        A      A#/Bb         B         C       C#/Db        D       D#Eb         E      F

                 A partir do momento que você visualizar e entender a disposição das notas no braço do
   instrumento, passe a praticá-las com bastante calma, ordem e precisão. A princípio não se preocupe com
 velocidade, mas sim com a qualidade sonora das notas executadas. Não permita que o som saia com chiados,
tremulo ou com qualquer ruído. Cada nota deve soar em alto e bom som, sem que o mesmo seja interrompido.

                                               Pratique a escala cromática na seguinte forma:

                          1. Use a escala natural maior: C, D, E, F, G, A, B em todas as posições possíveis.

                          2. Alterne os dedos digitadores a medida que possível para trabalhar sua agilidade.

                   3. A medida que estiver familiarizado com o grau C, mude de grau até usar todos. Ou seja,
                               estude também, D, E, F, G, A, B, C, D / E, F, G, A, B, C, D, E etc...




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                            Exemplo de Exercícios
Soltas    1ª         2ª        3ª         4ª        5ª        6ª         7ª        8ª         9ª       10ª        11ª        12ª    13ª
  E       F       F#/Gb        G      G#/Ab         A      A#/Bb         B          C      C#/Db        D       D#Eb         E      F
  B       C       C#/Db        D       D#Eb         E          F      F#/Gb        G       G#/Ab        A      A#/Bb         B      C
  G      G#/Ab       A      A#/Bb         B         C      C#/Db         D       D#Eb         E          F      F#/Gb        G     G#/Ab
  D      D#Eb        E          F      F#/Gb        G      G#/Ab         A      A#/Bb         B         C      C#/Db         D     D#Eb
  A      A#/Bb       B         C       C#/Db        D       D#Eb         E          F      F#/Gb        G      G#/Ab         A     A#/Bb
  E       F       F#/Gb        G      G#/Ab         A      A#/Bb         B          C      C#/Db        D       D#Eb         E      F

           Siga a sequencia das notas em ordem cromática em cada conjunto de cores. Comece a executá-las
de cima para baixo (da corda grossa para a fina) com precisão. Depois alterne de baixo para cima. Determine
um intervalo de tempo de uma nota para outra e mantenha o compasso. Conforme aumentar a sua precisão e
               habilidade diminua o espaço de tempo para treinar também a sua velocidade.

             Nos próximos exercícios usaremos uma tablatura para treinarmos a habilidade da mão digitadora.
Na tablatura cada linha representa uma corda do instrumento, de baixo para cima respectivamente E, A, D, G,
B, E, e os números representam a casa do violão em que devemos executar as notas. O número zero representa
               a corda solta. Atenção: sempre use paletadas alternadas para cima e para baixo.

                                                                      Horizontal




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                                                      Diagonal




                                                      Oblíquo




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                                                                    Vertical




                                                                 Observação:

              Uma boa palhetada é fundamental para sua velocidade e precisão. Nas lojas de instrumentos
musicais há vários tipos de palhetas, escolha a que você mais se adapta, comece com uma média (nem muito
                             flexível e nem muito dura). Agora hora de praticar.




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                     Habilidade e Velocidade
            A grande ansiedade de muitos estudantes é com a habilidade e a velocidade. Mas lembro que o
estudo da música é contínuo e gradual, a velocidade e a habilidade são muito importantes, porém, não espere
  que os consiga sem muito treino e dedicação. Por isso pratique cada exercício com precisão e disciplina,
             comece lentamente e aumente a velocidade a medida que sua habilidade avançar.

             Vamos começar priorizando a disciplina e a precisão, o tempo é seu amigo. Nunca mude de
exercício sem ter o pleno domínio do praticado. Procure também conhecer a nota pelo ouvir e não somente
                                              pelo executar.

                                                          Digitações psicodélicas.




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         Exercícios de Abertura




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                                     Dicas e Sinais
 Nomes      Semibreve          Mínima          Semínima            Colcheia        Semicolcheia            Fusa          Semifusa

                  s                r                 t                 u                  v                  w             x
Pausas:



                 0                1                 2                 3                   4                 5              6
 Notas:


                                                   Pentagrama e Claves

                                                  Claves de Sol, Fá e Dó.

          O uso do pentagrama permite a grafia relativa, isto é, indica que um som é mais agudo que outro.
         Para definir o nome de cada nota pauta é necessário dar nome a pelo menos uma delas.
           A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá seu nome à nota escrita em sua linha. Nos
espaços e nas linhas subsequentes, ascendentes ou descendentes, as notas são nomeadas sucessivamente de
                    acordo com a ordem: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ.
          Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho de cada clave se repete no
                                        início de cada nova pauta.




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                                                                 A clave do Sol:

           Marca o lugar da nota sol na segunda linha. Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes
                        das outras notas. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol.

           A clave de sol é naturalmente usada para instrumentos agudos como violinos, flautas, oboés, canto,
                             violão, guitarra, partes mais agudas do piano e etc.

                                                                 A clave de Fá:

          Marca o lugar da nota Fá na quarta linha:. Obs: Os dois pontos após a clave de Fá são os resquicios
                                                 da letra F.
           Tendo a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Lá Si Dó Ré. A clave de Fá é naturalmente usada para instrumentos mais graves como contrabaixo, violoncelo,
                                 fagote, trombone e partes graves do piano.

            Um pouco mais de informação sobre claves e vozes. Não estudaremos estas claves masvale apena
                                               conhecer.




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                                         O Pentagrama
             O pentagrama ou pauta musical é a disposição de cinco linhas paralelas horizontais e quatro
espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de
                                           baixo para cima.
                                                             5——————————–
                                                                                     4
                                                             4——————————–
                                                                                     3
                                                             3——————————–
                                                                                     2
                                                             2——————————–
                                                                                     1
                                                             1——————————–


              A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo.
            A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior.




           Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas mais agudas ou mais graves,
utilizamos as linhas suplementares que nada mais são que curtos segmentos de linhas horizontais que atuam
        como uma extensão de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.

        Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta. A largura da linha suplementar é
 um pouco maior que a cabeça da nota, sendo individuais, independentes para cada nota, não podendo ser
                 escrita uma única linha suplementar para a execução de várias notas.

            Somente são escritas as linhas suplementares estritamente indispensáveis. O número de linhas
                     suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os excessos.

                                                A disposição das notas no Pentagrama




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                                                 Tablatura
              Para muitos iniciantes a tablatura é a forma mais fácil e simples de escrever uma melodia, e por
isso mesmo. A forma mais fácil de executar a escrita e leitura musical. Porém a tablatura só representa as notas
   e não nos dá o tempo da música, poi isso, só podemos entendê-la sem a pauta se já conhecermos a musica
                                                    executada.




            Observe que cada linha da tablatura corresponde a uma corda do instrumento, de baixo para cima,
 respectivamente as cordas 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Os números que aparecem sobre as linhas representam a casa que
                                           cada corda deve ser tocada.

                                                                   Por exemplo;

                     No exemplo de tablatura harmônica, no primeiro quadro, deve-se tocar de uma só :

                                                               • Corda 5 na casa 3.
                                                               • Corda 4 na casa 2.
                                                                • Corda 3 solta.
                                                               • Corda 2 na casa 1
                                                                • Corda 1 solta.

                               Da mesma forma, no exemplo de tablatura melódica, deve-se tocar:

                                                               •    Corda 5 na casa 3.
                                                               •    Corda 5 na casa 5.
                                                               •    Corda 4 na casa 2.
                                                               •    Corda 4 na casa 3.
                                                               •    Corda 4 na casa 5.
                                                               •    Corda 3 na casa 2.
                                                               •    Corda 3 na casa 4.

            Sempre leia a tablatura de baixo para cima e da esquerda para a direita. Dentro da tablatura podem
                                         aparecer sinais de ligaduras.




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                                      Técnica
                            Dicas para um bom desenvolvimento de técnica.

    1. Seja preciso, você deve seguir uma metodologia de estudo sistemático e gradual, que
                        combine agilidade e habilidade mentais e motoras.

                 2. Observe sempre sua postura ao si sentar e a posição de suas mãos.

                             3. Toda tensão deve ser eliminada desde o início.

 4. A mão impulsora é uma extensão do seu senso rítmico, procure ter seu total domínio, isso
                    contribuirá para a execução de vários ritmos musicais.

              5. O ensaio ouvindo a música desperta seu acompanhamento e precisão.

                          6. Análise previamente cada movimento do exercício.

   7. Inicialmente, coordene a mão impulsora em sus palhetadas. Palhete alternadamente as
      cordas para cima e para baixo. Subindo ou descendo as cordas não palhete-as na mesma
                                      direção, sempre alterne.

   8. Fixe os dedos 1, 2, 3 e 4 da mão digitadora na escala. Levando em conta que o dedo de
     apoio (polegar) é decisivo para uma boa execução principalmente de pestanas e aberturas.

                               9. Procure sonoridades sem chiados ou ruídos.

  10. Submeta seus dedos ao seu total domínio, acionando-os um de cada vez, não permitindo
                                   movimentos involuntários.

                       11. Sincronize cada movimento impulsor com um digitador.

            12. Cada nota dos exercícios devem soar claramente e na mesma intensidade.


                     13. Inicie os exercícios com movimentos lentos e compassados.

14. Aumente a velocidade de acordo com o aumento da sua habilidade. Seja gradual, não tenha
                                           pressa.

                       15. Não mude de exercício até a certeza de tê-lo dominado.

                                                      Atenção:

O mau desenvolvimento de sua técnica pode trazer consequências irreversíveis para toda sua
                                 carreira.




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                        Exercício Mão Impulsora
                  Cada coluna de exercício deve ser executada exaustivamente até seu total domínio. Estes
exercícios trabalham a mão impulsora, por isso, execute-os com palhetadas e dedilhados. No caso de dedilhado
          use os dedos, polegar, indicador, médio e anular, respectivamente para as cordas 4, 3, 2 e 1.




                   Exercícios para a mão digitadora: Cada exercício deve ser executado em todas as cordas.

       1   2   3    4                    2    1   3 4                        3    1    2    4                    4    1    2   3
       1   2   4    3                    2    1   4 3                        3    1    4    2                    4    1    3   2
       1   3   2    4                    2    3   1 4                        3    2    1    4                    4    2    1   3
       1   3   4    2                    2    3   4 1                        3    2    4    1                    4    2    3   1
       1   4   2    3                    2    4   1 3                        3    4    1    2                    4    3    1   2
       1   4   3    2                    2    4   3 1                        3    4    2    1                    4    3    2   1


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                                  Ligaduras
                                                     Figura 01




                                                      Quadros:

                                                     1. Nota solta.

                        2. Notas sobrepostas devem ser tocadas simultaneamente.

                      3. Hammer-on – Toca-se a 1ª nota e “martela-se a segunda”.

                                    4. Pull-off – é o inverso da hammer-on.

                                             5. Bend:
                Full – tocar a nota e levantar a corda digitada aumentando-a em um tom.
                                 2 – idem “bend full” aumentando 2 tons.
                                         ½ – aumenta-se meio tom.
                                    ¼ – aumenta-se um quarto de tom.
          Observação: se você ver essa seta para baixo você deve reverter o bend (reserve bend).

          6. Slide – é arrastaro dedo digitador de uma nota para outra sem tirar do braço.

             7. Vibrato – como o nome sugere, vibra-se a nota com o dedo ou alavanca.

      8. Tremulo – parecido com o vibrato usando a alavanca (tipo bends + reserve bends).




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                                                     Figura 02




                                                      Quadros:


    1. Tapping – Toque a 1ª nota e martele a última com o dedo indicador ou médio da mão
                  impulsora. A nota entre parênteses é um hammer-on opcional.

    2. Som Percussivo – as notas são abafadas com a mão digitadora de tal forma que o som
                                   produzido seja percussivo.

  3. Palm mutting – As notas são abafadas com a palma da mão direita. Se ouver pontilhados
              após o P.M. As notas seguidas de pontilhados também são abafadas.

                                       4. Harmônicos:
           H – Harmônico Natural. Encosta-se o dedo da mão digitadora levimente sobre o traste
                                                da nota.
                            HA – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.
                            HA2 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.
                            HA3 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.

              5. Fade in – tocar a nota somente com uma martelada da mão digitadora.

        6. Ghost note – A nota é abafada com a mão digitadora no momento da execução.




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                 Leitura do Tempo Musical
                               Nós já conhecemos os sinais que representam a pauta musical.

Nomes       Semibreve         Mínima          Semínima            Colcheia        Semicolcheia            Fusa          Semifusa

                 s                r                t                  u                  v                  w             x
Pausas:



                0                1                 2                 3                   4                 5              6
Notas:


                                  Agora vamos aprender mais sobre a duração de cada nota.




         Para saber a duração de cada nota é bem simples. A partir de um tempo determinado (90, 120 etc),
a nota de partida é a Semínima. A Semínima é igual a um tempo. Exemplo: num tempo 4/4 temos quatro
                     semínimas que serão tocadas ou pausadas de acordo com a pauta.

        A partir do momento que sabemos que a semínima equivale a um tempo, para saber a duração das
demais notas é só usar da matemática, mais precisamente de frações para sabermos a duração das demais
                                      notas. Veja a figura acima:

            A semínima corresponde a um tempo. A colcheia a metade da semínima, ou seja ½ tempo. A
  semicolcheia corresponde a metade da colcheia, ou a ¼ da semínima. A fusa corresponde a metade da
 semicolcheia, ou seja, 1/8 da semínima e a semifusa corresponde a metade de uma fusa, ou seja, 1/16 da
semínima. A mínima por sua vez é o dobro da semínima e a semibreve o dobro da mínima, ou seja, 4 x 1.

          Ouça um exemplo de compasso 4/4.

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                                                  Veja exemplo:




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Exercícios de Tempo Musical




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                                                 Editorial

                                     Curso de Musicalização Francisco Dara

                                                             2ª Edição
                                                            09/02/2011


                                                         Publicado por:

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                                                            2º ano

                                        Quadra 33 Lote 07 – Jardim Barragem 04
                                             Águas Lindas de Goiás – GO
                                                   Cep: 72910-000

                                                              Fones:
                                                         (61) 9116-4300
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                                          E-mail: contatoindesigner@gmail.com

                                      Direção/Edição/Compilação/Capa/Pesquisa:
                                                   Francisco Dara

                                           Gerente de Produção e Distribuição:
                                                    André Cavalcante

                                                           Observação:

             Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de
corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para
designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão
direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta
as cordas no braço do instrumento.




               “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­34
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                                         Nota do Autor


Primeiramente, gostaria de relatar a importância de sua atitude ao iniciar tão grande e magnífica caminhada.
Tocar um instrumento musical é simplesmente algo maravilhoso, com isso é possível transmitir os mais
sensíveis e profundos sentimentos.

              Siba disso: “A música está ligada diretamente a um propósito Divino de estado de ser e
comunhão com o Espírito”. Nenhuma comunicação é tão eficaz quanto a música, pois em sua mensagem, ela
transmite um algo mais, onde cada pessoa consegue interpretar-la de forma singular e particular, permitindo
que cada indivíduo traduza-a como a sente. E é isso que faz de uma música diferente para cada pessoa que a
ouvi.

              Salvo que as dificuldades aparecerão. Muitas pessoas acreditam que aprender tocar um
instrumento é como andar de bicicleta, aprende-se uma vez e nunca mais se esquece. Antes não é bem assim,
na música a gente aprende a como andar na “bicicleta”, a subir, a pedalar de fato e a prosseguir em movimento.
Quando há qualquer tipo de obstáculo é necessário parar, respirar fundo e levantar com cuidado, vencendo
assim o empecilho.

              Se em algum momento você deixar de praticar fatalmente sua desenvoltura deixará de
desenvolver-se e é possível que sua habilidade atrofie.

              Lembre-se: “Há o talento, mais um bom músico é constituído de 10% de talento e 90% de
dedicação”

               Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os
de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para
designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão
direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta
as cordas no braço do instrumento.



                                                            Boa Sorte!


                                                                                                                      (Francisco Dara)




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                          Partes do Instrumento




            1 - Cabeça, Cabeçalho ou mão: É comum os luthiers e fabricantes terem o seu próprio design para
cabeça do violão, dessa forma de longe e logo de cara sabemos por quem foi feito o instrumento. É uma
prolongação do braço, e apesar de existirem violões onde a cabeça é colada, melhores resultados são obtidos
quando os dois são feitos em uma peça única de madeira. Sua angulação em relação ao braço influi no
tensionamento das cordas, o que pode refletir em questões de afinação e batimentos indesejáveis
( trastejamentos e afins).


             2 - Tarrachas: Mecanismo que afrouxa ou tensiona as cordas para se afinar o violão. A precisão das
tarrachas depende do bom funcionamento das engrenagens, e é comum com o passar do tempo o violonista
terde lubrificar o mecanismo para diminuir o atrito. Existem produtos no mercado específicos para isso, mas há
quem use óleos de diversos tipo, vaselina e até mesmo sebo animal!

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             3 - Capotraste ou pestana: Embora em quase todos os violões de fábrica o capotraste ser feito de
plástico, é unânime entre os violonistas que o melhor material a ser utilizado é osso, ou mesmo marfim. A
distância entre uma corda e outra é determinada pelas ranhuras feitas no capotraste, e juntamente com o
rastilho ele determina a ação das cordas (altura das cordas em relação à escala), o que varia de acordo com o
toque e gosto pessoal de cada músico.


             4 - Braço: Geralmente é constituído de uma peça de madeira que seja mais resistente a
tensionamentos, frequentemente são usados mogno ou cedro. Por sobre essa peça costuma-se acoplar a escala,
normalmente feita de ébano ou pau ferro, onde se fixam os trastes, mas em instrumentos de fábrica é comum
os trastes serem colocados diretamente no braço, para se baratear o processo de fabricação. Dependendo do
tipo de instrumento, é colocada uma estrutura de metal por dentro do braço (tensor), que exerce uma
resistência às influências externas que a madeira do braço pode sofrer, e evita certos problemas na regulagem
do instrumento e até mesmo que a madeira do braço empene.


            5 - Traste: Pedaço de metal que estabelece de maneira aproximada ( mesmo nos melhores
instrumentos) o temperamento da escala. Trastes desalinhados tendem a deixar certas regiões do braço
desafinadas, e a interferirem no movimento de vibração do comprimento da corda, causando ruídos
indesejáveis ( trastejamentos).


           6 - Casa: Espaço entre dois trastes, onde o violonista "pisa" com o dedo.


           7 - Bojo superior.


          9 - Roseta, Mosaico: O trabalho artístico pode identificar um fabricante ou luthier em especial, e
assim como os filetes dão folga a eventuais dilatações e contrações que o tampo pode sofrer em função de
mudanças de temperatura.


             10 - Corpo ou caixa acústica; Apesar de todas as partes vibrarem e ressoarem como um todo, boa
parte do som do instrumento resulta do que acontece aqui. As dimensões da caixa acústica influem no som
final resultante, bem como o tipo de densidade das madeiras envolvidas no processo de construção e da
estrutura interna do corpo do violão.


           12 - Bojo Inferior.


           11 - Cintura.


           12 - Bojo inferior.




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             13 - Rastilho: Influi na ação do instrumento e age diretamente no caminho da vibração das cordas
para o cavalete e tampo. Melhor material a ser usado é osso ou marfim, mas em instrumentos de fábrica
costuma-se usar plástico (assim como o capotraste). Alguns sistemas de captação eletroacústica são instalados
no rastilho.

             14 - Cavalete: Exerce um papel significativo do som do instrumento, uma vez que faz parte da
transferência da vibração das cordas, por meio do rastilho, ao tampo do violão. Madeiras densas e resistentes
são escolhidas na construção do cavalete (jacarandá, pau ferro e até ébano são usadas, cada uma com
características próprias no som resultante), fortes o suficiente para suportar o tensionamento das cordas.

             15 - Tampo: O carro chefe no que diz respeito à projeção sonora, sustentação e outras
características do som do violão. Pinho, cedro e abeto são as madeiras mais usadas, geralmente se fazendo um
corte radial na madeira, e duas placas compõe o tampo de forma longitudinal, embora existam outras formas
de construção. Os luthiers buscam por madeiras com veios o mais paralelo possível, geralmente mais
frequentes em árvores antigas. Por baixo do tampo existe o leque harmônico do violão, estrutura que distribui e
organiza a vibração do tampo para as laterais e fundo, existindo diversos modelos de construção, cada um com
resultados distintos. (exemplo de leque harmônico, à cima)

            16 - Tróculo: Junção do braço com o corpo do violão. A construção do braço pode ser feita de uma
peça única, ou composto por peças diferentes coladas no braço (tróculo, braço e cabeça). Essa ligação é feita
encaixando-se o tróculo em um bloco de madeira que faz parte da estrutura da caixa acústica.
            17 - Laterais: Como o fundo é comum serem usados jacarandá ou pau ferro, geralmente se
escolhendo uma madeira que ressoe de determinada forma, em função da construção interna da caixa acústica,
e do tipo de madeira e construção do tampo. No encontro das laterais com o tampo e o fundo ( aro), estruturas
internas reforçam a construção do corpo.
            18 - Aro: Por todo contorno da caixa acústica existem reforços internos que dão sustentação e
fazem parte do caminho de transferência da vibração do tampo ao corpo do instrumento.


           19 - Pedacinho: Pedaço de madeira que nivela o tróculo com o fundo.


             20 - Fundo: O processo de construção é similar ao do tampo, usando-se a mesma madeira das
laterais, duas placas de madeira são dispostas lado a lado.


            21 - Filetes: Além de terem um papel decorativo, eles auxiliam na estrutura do instrumento, dando
suporte e espaço para eventuais dilatações e contrações das placas do tampo, fundo e laterais, em função de
diferenças de temperatura, assim como a roseta.




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                      Nomes das Notas e Dicas




           Agora que já sabemos os nomes das notas precisamos aprender a nos encontrarmos no instrumento
para que nossos estudos possam prosseguir.




           Numera-se as cordas do instrumento de baixo para cima como 1ª até a 6ª, sendo da mais fina para a
mais grossa. Sabemos os números das cordas, ou seja se você tiver que tocar a 3ª corda você já sabe qual é,
então passemos há conhecer mais sobre a postura de nossas mãos.




          Mão Impulsora                           Mão Digitadora (Polegar)                               Mão Digitadora




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                  Tom, Semitom e Intervalos
            Semitom é a menor distância entre duas notas seqüenciais, que não admitem entre si um som
intermediário. Importante ressaltar que isso é usado na música ocidental, na oriental existe o quarto de tom. O
semitom é equivalente à diferença de altura produzida por duas casas contínuas no braço do instrumento.




            Em alguns países orientais, como a Índia, usa-se o quarto de tom (1/4 tom), que equivale à metade
do semitom. Aos ouvidos dos ocidentais a música oriental pode, nestes casos, soar desafinada e estranha. Isso
ocorre por não estarmos acostumados a essa variação de frequência nas notas.
            Tom é a maior distância entre duas notas seqüenciais, que admitem entre si apenas um som
intermediário (semitom). É o intervalo correspondente a dois semitons.
            Os intervalos entre mi e fá e entre si e dó são chamados de semitons naturais.




             Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas
de alturas diferentes. Este intervalo pode ser melódico ou harmônico.
→ Intervalo Melódico – Ocorre quando as notas soam sucessivamente.
Exemplo:




                                                  Ouvir intervalo melódico.
→ Intervalo Harmônico – Ocorre quando as notas soam simultaneamente.
Exemplo:




                                                 Ouvir intervalo harmônico.
Conforme varia a diferença de altura entre as notas, variam-se os intervalos.


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                                                   Afinação
            Nem sempre que você pegar seu instrumento para tocar, ele estará afinado. Muitas coisas
influenciam na afinação do instrumento como: umidade do ar, maresia, marca do encordoamento, pequenas
rotações nas tarraxas etc. Por isso, sempre confira a afinação antes de começar a estudar.

            Como afinar o seu instrumento.

           Antes de mais nada, para que se consiga uma correta afinação é necessário comparar o som a partir
de alguma referencia. Aconselho que adquira um diapasão de sopro (tonalidade Lá) como som de referencia.

            Siga os seguintes passos:

               7. Afine a 5ª corda “Lá”, com o diapasão. Os sons devem ficar exatamente iguais.

               8. Prenda a 6ª corda “Mi” na 5ª casa e faça que o som da 6ª corda presa na 5ª casa fique igual
                  e na mesma vibração com o som da 5ª corda solta. Atente que a 5ª corda já foi afinada com
                  o diapasão, portanto as variações devem ocorrer na 6ª corda.

               9. Em seguida, pressione a 5ª corda na 5ª casa e iguale o som da 4ª corda solta com o da 5ª
                  corda presa na 5ª casa.

               10. Pressione a 4ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 3ª corda solta ao da 4ª corda
                   presa.

               11. Agora prenda a 3ª corda, já afinada, na 4ª casa e iguale o som da 2ª corda solta com o da 3ª
                   corda presa.

               12. Da mesma forma, prenda a 2ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 1ª corda solta
                   ao da 2ª corda presa.

           Confira todos os passos, se estiver tudo ok, parabéns. Seu instrumento está afinado.



           Atenção:

             Acima falou se muito em igualar o som das cordas. Essa igualdade sonora é audível e deve ser
finalizada com a fibração das cordas. As vezes parece que as cordas estão com sons “iguais”, mas nitidamente
elas vibram em intensidades diferentes. Portanto, durante a afinação atente para que as cordas, quando afinadas
entre si, tenham a mesma vibração.

            E por falar em vibração, vamos aprender um pouco sobre alguns termos comumente usados na
teoria musical.




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                                Termos e Conceitos
            · Melodia – Conjunto de sons executados em ordem sucessiva, ou seja, em tempo diferente.
            o A melodia é a característica mais familiar aos ouvidos, é ela quem nos faz reconhecer músicas, é
ela que cantarolamos quando lembramos ou gostamos de determinada música.

           · Harmonia – Conjunto de sons executados simultaneamente.
           o A harmonia é a parte responsável pela base da melodia, se caracteriza por ser executada sempre
em acordes, duas ou mais notas simultaneamente.

           · Ritmo – Ordem em que acontece os sons que formam a Melodia e a Harmonia. O ritmo talvez
seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores que formam a música. Ele é responsável pela
disposição de sons e silencios dentro de um espaço de tempo. Não confundir com nomes de ritmos que são
designados por uma célula ritmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz.

           · Som – é a sensação produzida no ouvido por vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe
em movimento o Ar (pressão atmosférica) que atingem a membrana do tímpano que por sua vez transforma
esta percepção em impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro e transformados na maravilhosa
sensação de se ouvir. (As vezes não tão maravilhosa, mas estamos estudando pra isso : ) … ok?)

            · Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de sons musicais ou notas
musicais.
             · Vibrações irregulares – Produzem sons de altura indefinida, chamados de barulhos. Ex: Chieiras,
motor de automóvel e etc. Os instrumentos de percussão são identificados como instrumentos de vibração
irregular. Sem ressentimentos, ok?

           · Altura – Determinada pela frequência das vibrações do corpo elástico. Quanto maior a vibração
mais agudo será o som.

            · Duração – tempo de emissão da vibração.

            · Intensidade – Amplitude das vibrações. É determinada pela força ou potencia do corpo que
produz as vibrações.

           · Timbre – Combinação de vibrações simultâneas produzidas por determinado corpo elástico.
Chamado também de Cor do som. É o que nos faz distinguir uma voz de uma pessoa conhecida, determinado
instrumento.

            Todo e qualquer som musical tem as quatro características atuando simultaneamente

            Na escrita musical as propriedades do som são apresentadas da seguinte maneira :

            1. Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave.
            2. Duração – pela figura da nota e pelo andamento. A alternância das durações resultam em ritmo.
            3. Intensidade – pelos sinais de dinâmica (Ex: piano, forte e etc…) A alternância de notas com
intensidade diferente resulta na dinâmica.
            4.     Timbre – pela indicação da voz ou do instrumento que deve executar determinada parte ou
partitura.



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                                    Escala Cromática
             Apesar da palavra “cronus” referir-se a tempo (ou espaço de tempo). Na musica a escala cromática
refere-se intervalo (espaço) entre dois sons (basicamente os semitons).

           No braço do violão, cada casa representa um intervalo de meio tom, ou seja, um intervalo de
semitom a cada casa que se avança ou se retrocedi no braço do instrumento.




            Disposição das notas no braço do violão

Soltas 1ª       2ª        3ª         4ª        5ª        6ª         7ª        8ª         9ª        10ª       11ª           12ª   13ª
E       F       F#/Gb G              G#/Ab A             A#/Bb B              C          C#/Db D             D#Eb E              F
B       C       C#/Db D              D#Eb E              F          F#/Gb G              G#/Ab A             A#/Bb B             C
G       G#/Ab A           A#/Bb B              C         C#/Db D              D#Eb E               F         F#/Gb G             G#/Ab
D       D#Eb E            F          F#/Gb G             G#/Ab A              A#/Bb B              C         C#/Db D             D#Eb
A       A#/Bb B           C          C#/Db D             D#Eb E               F          F#/Gb G             G#/Ab A             A#/Bb
E       F       F#/Gb G              G#/Ab A             A#/Bb B              C          C#/Db D             D#Eb E              F

            A partir do momento que você visualizar e entender a disposição das notas no braço do
instrumento, passe a praticá-las com bastante calma, ordem e precisão. A princípio não se preocupe com
velocidade, mas sim com a qualidade sonora das notas executadas. Não permita que o som saia com chiados,
tremulo ou com qualquer ruído. Cada nota deve soar em alto e bom som, sem que o mesmo seja interrompido.

            Pratique a escala cromática na seguinte forma:

               1. Use a escala natural maior: C, D, E, F, G, A, B em todas as posições possíveis.

               2. Alterne os dedos digitadores a medida que possível para trabalhar sua agilidade.

               3. A medida que estiver familiarizado com o grau C, mude de grau até usar todos. Ou seja,
                  estude também, D, E, F, G, A, B, C, D / E, F, G, A, B, C, D, E etc...




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                          Exemplo de Exercícios
Soltas 1ª       2ª        3ª         4ª        5ª        6ª         7ª        8ª         9ª        10ª       11ª           12ª   13ª
E       F       F#/Gb G              G#/Ab A             A#/Bb B              C          C#/Db D             D#Eb E              F
B       C       C#/Db D              D#Eb E              F          F#/Gb G              G#/Ab A             A#/Bb B             C
G       G#/Ab A           A#/Bb B              C         C#/Db D              D#Eb E               F         F#/Gb G             G#/Ab
D       D#Eb E            F          F#/Gb G             G#/Ab A              A#/Bb B              C         C#/Db D             D#Eb
A       A#/Bb B           C          C#/Db D             D#Eb E               F          F#/Gb G             G#/Ab A             A#/Bb
E       F       F#/Gb G              G#/Ab A             A#/Bb B              C          C#/Db D             D#Eb E              F

            Siga a sequencia das notas em ordem cromática em cada conjunto de cores. Comece a executá-las
de cima para baixo (da corda grossa para a fina) com precisão. Depois alterne de baixo para cima. Determine
um intervalo de tempo de uma nota para outra e mantenha o compasso. Conforme aumentar a sua precisão e
habilidade diminua o espaço de tempo para treinar também a sua velocidade.

            Nos próximos exercícios usaremos uma tablatura para treinarmos a habilidade da mão digitadora.
Na tablatura cada linha representa uma corda do instrumento, de baixo para cima respectivamente E, A, D, G,
B, E, e os números representam a casa do violão em que devemos executar as notas. O número zero representa
a corda solta. Atenção: sempre use paletadas alternadas para cima e para baixo.

            Horizontal




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Diagonal




Oblíquo




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           Vertical




           Observação:

             Uma boa palhetada é fundamental para sua velocidade e precisão. Nas lojas de instrumentos
musicais há vários tipos de palhetas, escolha a que você mais se adapta, comece com uma média (nem muito
flexível e nem muito dura). Agora hora de praticar.




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                     Habilidade e Velocidade
           A grande ansiedade de muitos estudantes é com a habilidade e a velocidade. Mas lembro que o
estudo da música é contínuo e gradual, a velocidade e a habilidade são muito importantes, porém, não espere
que os consiga sem muito treino e dedicação. Por isso pratique cada exercício com precisão e disciplina,
comece lentamente e aumente a velocidade a medida que sua habilidade avançar.

            Vamos começar priorizando a disciplina e a precisão, o tempo é seu amigo. Nunca mude de
exercício sem ter o pleno domínio do praticado. Procure também conhecer a nota pelo ouvir e não somente
pelo executar.

           Digitações psicodélicas.




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         Exercícios de Abertura




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                                       Dicas e Sinais
Nomes          Semibreve         Mínima          Semínima            Colcheia        Semicolcheia            Fusa          Semifusa

                    s                r                t                  u                  v                  w             x
Pausas:



                   0                1                 2                 3                   4                 5              6
Notas:


                                                     Pentagrama e Claves

                                                    Claves de Sol, Fá e Dó.

            O uso do pentagrama permite a grafia relativa, isto é, indica que um som é mais agudo que outro.
Para definir o nome de cada nota pauta é necessário dar nome a pelo menos uma delas.
            A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá seu nome à nota escrita em sua linha. Nos
espaços e nas linhas subsequentes, ascendentes ou descendentes, as notas são nomeadas sucessivamente de
acordo com a ordem: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ.
            Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho de cada clave se repete no
início de cada nova pauta.




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              A clave do Sol:

            Marca o lugar da nota sol na segunda linha. Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes
das outras notas. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol.

            A clave de sol é naturalmente usada para instrumentos agudos como violinos, flautas, oboés, canto,
violão, guitarra, partes mais agudas do piano e etc.

              A clave de Fá:

              Marca o lugar da nota Fá na quarta linha:. Obs: Os dois pontos após a clave de Fá são os resquicios
da letra F.
            Tendo a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Lá Si Dó Ré. A clave de Fá é naturalmente usada para instrumentos mais graves como contrabaixo, violoncelo,
fagote, trombone e partes graves do piano.

              Um pouco mais de informação sobre claves e vozes. Não estudaremos estas claves masvale apena
conhecer.




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                                           O Pentagrama
            O pentagrama ou pauta musical é a disposição de cinco linhas paralelas horizontais e quatro
espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de
baixo para cima.
           5——————————–
                                   4
           4——————————–
                                   3
           3——————————–
                                   2
           2——————————–
                                   1
           1——————————–


           A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo.
           A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior.




            Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas mais agudas ou mais graves,
utilizamos as linhas suplementares que nada mais são que curtos segmentos de linhas horizontais que atuam
como uma extensão de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.

            Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta. A largura da linha suplementar é
um pouco maior que a cabeça da nota, sendo individuais, independentes para cada nota, não podendo ser
escrita uma única linha suplementar para a execução de várias notas.

           Somente são escritas as linhas suplementares estritamente indispensáveis. O número de linhas
suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os excessos.

           A disposição das notas no Pentagrama




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                                                 Tablatura
            Para muitos iniciantes a tablatura é a forma mais fácil e simples de escrever uma melodia, e por
isso mesmo. A forma mais fácil de executar a escrita e leitura musical. Porém a tablatura só representa as notas
e não nos dá o tempo da música, poi isso, só podemos entendê-la sem a pauta se já conhecermos a musica
executada.




           Observe que cada linha da tablatura corresponde a uma corda do instrumento, de baixo para cima,
respectivamente as cordas 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Os números que aparecem sobre as linhas representam a casa que
cada corda deve ser tocada.

            Por exemplo;

            No exemplo de tablatura harmônica, no primeiro quadro, deve-se tocar de uma só :

               •    Corda 5 na casa 3.
               •    Corda 4 na casa 2.
               •    Corda 3 solta.
               •    Corda 2 na casa 1
               •    Corda 1 solta.

            Da mesma forma, no exemplo de tablatura melódica, deve-se tocar:

                •   Corda 5 na casa 3.
                •   Corda 5 na casa 5.
                •   Corda 4 na casa 2.
                •   Corda 4 na casa 3.
                •   Corda 4 na casa 5.
                •   Corda 3 na casa 2.
                •   Corda 3 na casa 4.

            Sempre leia a tablatura de baixo para cima e da esquerda para a direita. Dentro da tablatura podem
aparecer sinais de ligaduras.




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                                                     Técnica
            Dicas para um bom desenvolvimento de técnica.

               1. Seja preciso, você deve seguir uma metodologia de estudo sistemático e gradual, que
                  combine agilidade e habilidade mentais e motoras.

               2. Observe sempre sua postura ao si sentar e a posição de suas mãos.

               3. Toda tensão deve ser eliminada desde o início.

               4. A mão impulsora é uma extensão do seu senso rítmico, procure ter seu total domínio, isso
                  contribuirá para a execução de vários ritmos musicais.

               5. O ensaio ouvindo a música desperta seu acompanhamento e precisão.

               6. Análise previamente cada movimento do exercício.

               7. Inicialmente, coordene a mão impulsora em sus palhetadas. Palhete alternadamente as
                  cordas para cima e para baixo. Subindo ou descendo as cordas não palhete-as na mesma
                  direção, sempre alterne.

               8. Fixe os dedos 1, 2, 3 e 4 da mão digitadora na escala. Levando em conta que o dedo de
                  apoio (polegar) é decisivo para uma boa execução principalmente de pestanas e aberturas.

               9. Procure sonoridades sem chiados ou ruídos.

               10. Submeta seus dedos ao seu total domínio, acionando-os um de cada vez, não permitindo
                   movimentos involuntários.

               11. Sincronize cada movimento impulsor com um digitador.

               12. Cada nota dos exercícios devem soar claramente e na mesma intensidade.


               13. Inicie os exercícios com movimentos lentos e compassados.

               14. Aumente a velocidade de acordo com o aumento da sua habilidade. Seja gradual, não tenha
                   pressa.

               15. Não mude de exercício até a certeza de tê-lo dominado.

            Atenção:

            O mau desenvolvimento de sua técnica pode trazer consequências irreversíveis para toda sua
carreira.




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                       Exercício Mão Impulsora
             Cada coluna de exercício deve ser executada exaustivamente até seu total domínio. Estes
exercícios trabalham a mão impulsora, por isso, execute-os com palhetadas e dedilhados. No caso de dedilhado
use os dedos, polegar, indicador, médio e anular, respectivamente para as cordas 4, 3, 2 e 1.




           Exercícios para a mão digitadora: Cada exercício deve ser executado em todas as cordas.

       1   2   3   4                     2    1   3 4                        3    1    2    4                    4    1    2   3
       1   2   4   3                     2    1   4 3                        3    1    4    2                    4    1    3   2
       1   3   2   4                     2    3   1 4                        3    2    1    4                    4    2    1   3
       1   3   4   2                     2    3   4 1                        3    2    4    1                    4    2    3   1
       1   4   2   3                     2    4   1 3                        3    4    1    2                    4    3    1   2
       1   4   3   2                     2    4   3 1                        3    4    2    1                    4    3    2   1


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                                     Ligaduras
Figura 01




Quadros:

   1. Nota solta.

   2. Notas sobrepostas devem ser tocadas simultaneamente.

   3. Hammer-on – Toca-se a 1ª nota e “martela-se a segunda”.

   4. Pull-off – é o inverso da hammer-on.

   5. Bend:
         Full – tocar a nota e levantar a corda digitada aumentando-a em um tom.
         2 – idem “bend full” aumentando 2 tons.
         ½ – aumenta-se meio tom.
         ¼ – aumenta-se um quarto de tom.
         Observação: se você ver essa seta para baixo você deve reverter o bend (reserve bend).

   6. Slide – é arrastaro dedo digitador de uma nota para outra sem tirar do braço.

   7. Vibrato – como o nome sugere, vibra-se a nota com o dedo ou alavanca.

   8. Tremulo – parecido com o vibrato usando a alavanca (tipo bends + reserve bends).




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Figura 02




Quadros:


   1. Tapping – Toque a 1ª nota e martele a última com o dedo indicador ou médio da mão
      impulsora. A nota entre parênteses é um hammer-on opcional.

   2. Som Percussivo – as notas são abafadas com a mão digitadora de tal forma que o som
      produzido seja percussivo.

   3. Palm mutting – As notas são abafadas com a palma da mão direita. Se ouver pontilhados
      após o P.M. As notas seguidas de pontilhados também são abafadas.

   4. Harmônicos:
         H – Harmônico Natural. Encosta-se o dedo da mão digitadora levimente sobre o traste
         da nota.
         HA – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.
         HA2 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.
         HA3 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.

   5. Fade in – tocar a nota somente com uma martelada da mão digitadora.

   6. Ghost note – A nota é abafada com a mão digitadora no momento da execução.




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                    Leitura do Tempo Musical
           Nós já conhecemos os sinais que representam a pauta musical.

Nomes         Semibreve          Mínima          Semínima            Colcheia        Semicolcheia            Fusa          Semifusa

                    s                r                 t                 u                  v                  w             x
Pausas:



                   0                1                 2                 3                   4                 5              6
Notas:


           Agora vamos aprender mais sobre a duração de cada nota.




            Para saber a duração de cada nota é bem simples. A partir de um tempo determinado (90, 120 etc),
a nota de partida é a Semínima. A Semínima é igual a um tempo. Exemplo: num tempo 4/4 temos quatro
semínimas que serão tocadas ou pausadas de acordo com a pauta.

            A partir do momento que sabemos que a semínima equivale a um tempo, para saber a duração das
demais notas é só usar da matemática, mais precisamente de frações para sabermos a duração das demais
notas. Veja a figura acima:

           A semínima corresponde a um tempo. A colcheia a metade da semínima, ou seja ½ tempo. A
semicolcheia corresponde a metade da colcheia, ou a ¼ da semínima. A fusa corresponde a metade da
semicolcheia, ou seja, 1/8 da semínima e a semifusa corresponde a metade de uma fusa, ou seja, 1/16 da
semínima. A mínima por sua vez é o dobro da semínima e a semibreve o dobro da mínima, ou seja, 4 x 1.

           Ouça um exemplo de compasso 4/4.

               “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­62
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Veja exemplo:




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Exercícios de Tempo Musical




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                                                Intervalos
             Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas
de alturas diferentes.
           A partir das notas naturais, C, D, E, F, G, A e B, estabelecemos a distancia em intervalos entre as
notas como graus.
            No próximo exemplo, usaremos a tônica C para estabelecer os intervalos e consequentemente
encontrar os graus da tônica.
     Graus             Notas                                  Intervalos                                         Representação
        I         Dó              Tônica                                                                T
                  Dó#             Segunda menor                                                         2-
       II         Ré              Segunda maior                                                         2 ou add2
                  Ré#             Terceira menor                                                        3-
       III        Mi              Terceira maior                                                        3
       IV         Fá              Quarta                                                                4 ou 4sus
                  Fá#             Quinta menor                                                          5-
       V          Sol             Quinta justa                                                          5 ou 5 jus
                  Sol#            Quinta aumentada                                                      5+ ou #5
       VI         Lá              Sexta                                                                 6
                  Lá#             Sétima menor                                                          7
      VII         Si              Sétima maior                                                          7+ ou 7M ou maj7
      VIII        Dó              Oitava                                                                8
                  Dó#             Nona menor                                                            9- ou 9b
       IX         Ré              Nona                                                                  9 ou add9
                  Ré#             Nona Maior                                                            9+ ou #9
       X          Mi              Décima                                                                10
       XI         Fá              Décima primeira                                                       11
                  Fá#             Décima primeira aumentada                                             11+ ou #11
      XII         Sol             Décima segunda                                                        12
                  Sol#            Décima terceira menor                                                 13- ou 13b
      XIII        Lá              Décima terceira                                                       13


             Monte você mesmo esta tabela com as demais notas naturais.




                “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­65
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Graus         Notas                                   Intervalos                                         Representação
  I       Ré              Tônica                                                                T
                          Segunda menor                                                         2-
 II                       Segunda maior                                                         2 ou add2
                          Terceira menor                                                        3-
 III                      Terceira maior                                                        3
 IV                       Quarta                                                                4 ou 4sus
                          Quinta menor                                                          5-
 V                        Quinta justa                                                          5 ou 5 jus
                          Quinta aumentada                                                      5+ ou #5
 VI                       Sexta                                                                 6
                          Sétima menor                                                          7
VII                       Sétima maior                                                          7+ ou 7M ou maj7
VIII                      Oitava                                                                8
                          Nona menor                                                            9- ou 9b
 IX                       Nona                                                                  9 ou add9
                          Nona Maior                                                            9+ ou #9
 X                        Décima                                                                10
 XI                       Décima primeira                                                       11
                          Décima primeira aumentada                                             11+ ou #11
XII                       Décima segunda                                                        12
                          Décima terceira menor                                                 13- ou 13b
XIII                      Décima terceira                                                       13




        “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­66
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Graus         Notas                                   Intervalos                                         Representação
  I       Mi              Tônica                                                                T
                          Segunda menor                                                         2-
 II                       Segunda maior                                                         2 ou add2
                          Terceira menor                                                        3-
 III                      Terceira maior                                                        3
 IV                       Quarta                                                                4 ou 4sus
                          Quinta menor                                                          5-
 V                        Quinta justa                                                          5 ou 5 jus
                          Quinta aumentada                                                      5+ ou #5
 VI                       Sexta                                                                 6
                          Sétima menor                                                          7
VII                       Sétima maior                                                          7+ ou 7M ou maj7
VIII                      Oitava                                                                8
                          Nona menor                                                            9- ou 9b
 IX                       Nona                                                                  9 ou add9
                          Nona Maior                                                            9+ ou #9
 X                        Décima                                                                10
 XI                       Décima primeira                                                       11
                          Décima primeira aumentada                                             11+ ou #11
XII                       Décima segunda                                                        12
                          Décima terceira menor                                                 13- ou 13b
XIII                      Décima terceira                                                       13




        “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­67
Curso de musicalização Francisco Dara
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Curso de musicalização Francisco Dara

  • 1. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­1
  • 2. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­2
  • 3. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Editorial Curso de Musicalização Francisco Dara 2ª Edição 09/02/2011 Publicado por: InDesigner Create 2º ano Quadra 33 Lote 07 – Jardim Barragem 04 Águas Lindas de Goiás – GO Cep: 72910-000 Fones: (61) 9116-4300 (69) 8109-3282 E-mail: contatoindesigner@gmail.com Direção/Edição/Compilação/Capa/Pesquisa: Francisco Dara Gerente de Produção e Distribuição: André Cavalcante Observação: Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta as cordas no braço do instrumento. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­3
  • 4. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Nota do Autor Primeiramente, gostaria de relatar a importância de sua atitude ao iniciar tão grande e magnífica caminhada. Tocar um instrumento musical é simplesmente algo maravilhoso, com isso é possível transmitir os mais sensíveis e profundos sentimentos. Siba disso: “A música está ligada diretamente a um propósito Divino de estado de ser e comunhão com o Espírito”. Nenhuma comunicação é tão eficaz quanto a música, pois em sua mensagem, ela transmite um algo mais, onde cada pessoa consegue interpretar-la de forma singular e particular, permitindo que cada indivíduo traduza-a como a sente. E é isso que faz de uma música diferente para cada pessoa que a ouvi. Salvo que as dificuldades aparecerão. Muitas pessoas acreditam que aprender tocar um instrumento é como andar de bicicleta, aprende-se uma vez e nunca mais se esquece. Antes não é bem assim, na música a gente aprende a como andar na “bicicleta”, a subir, a pedalar de fato e a prosseguir em movimento. Quando há qualquer tipo de obstáculo é necessário parar, respirar fundo e levantar com cuidado, vencendo assim o empecilho. Se em algum momento você deixar de praticar fatalmente sua desenvoltura deixará de desenvolver-se e é possível que sua habilidade atrofie. Lembre-se: “Há o talento, mais um bom músico é constituído de 10% de talento e 90% de dedicação” Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta as cordas no braço do instrumento. Boa Sorte! (Francisco Dara) “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­4
  • 5. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­5
  • 6. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Partes do Instrumento 1 - Cabeça, Cabeçalho ou mão: É comum os luthiers e fabricantes terem o seu próprio design para cabeça do violão, dessa forma de longe e logo de cara sabemos por quem foi feito o instrumento. É uma prolongação do braço, e apesar de existirem violões onde a cabeça é colada, melhores resultados são obtidos quando os dois são feitos em uma peça única de madeira. Sua angulação em relação ao braço influi no tensionamento das cordas, o que pode refletir em questões de afinação e batimentos indesejáveis ( trastejamentos e afins). 2 - Tarrachas: Mecanismo que afrouxa ou tensiona as cordas para se afinar o violão. A precisão das tarrachas depende do bom funcionamento das engrenagens, e é comum com o passar do tempo o violonista terde lubrificar o mecanismo para diminuir o atrito. Existem produtos no mercado específicos para isso, mas há quem use óleos de diversos tipo, vaselina e até mesmo sebo animal! “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­6
  • 7. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 3 - Capotraste ou pestana: Embora em quase todos os violões de fábrica o capotraste ser feito de plástico, é unânime entre os violonistas que o melhor material a ser utilizado é osso, ou mesmo marfim. A distância entre uma corda e outra é determinada pelas ranhuras feitas no capotraste, e juntamente com o rastilho ele determina a ação das cordas (altura das cordas em relação à escala), o que varia de acordo com o toque e gosto pessoal de cada músico. 4 - Braço: Geralmente é constituído de uma peça de madeira que seja mais resistente a tensionamentos, frequentemente são usados mogno ou cedro. Por sobre essa peça costuma-se acoplar a escala, normalmente feita de ébano ou pau ferro, onde se fixam os trastes, mas em instrumentos de fábrica é comum os trastes serem colocados diretamente no braço, para se baratear o processo de fabricação. Dependendo do tipo de instrumento, é colocada uma estrutura de metal por dentro do braço (tensor), que exerce uma resistência às influências externas que a madeira do braço pode sofrer, e evita certos problemas na regulagem do instrumento e até mesmo que a madeira do braço empene. 5 - Traste: Pedaço de metal que estabelece de maneira aproximada ( mesmo nos melhores instrumentos) o temperamento da escala. Trastes desalinhados tendem a deixar certas regiões do braço desafinadas, e a interferirem no movimento de vibração do comprimento da corda, causando ruídos indesejáveis ( trastejamentos). 6 - Casa: Espaço entre dois trastes, onde o violonista "pisa" com o dedo. 7 - Bojo superior. 9 - Roseta, Mosaico: O trabalho artístico pode identificar um fabricante ou luthier em especial, e assim como os filetes dão folga a eventuais dilatações e contrações que o tampo pode sofrer em função de mudanças de temperatura. 10 - Corpo ou caixa acústica; Apesar de todas as partes vibrarem e ressoarem como um todo, boa parte do som do instrumento resulta do que acontece aqui. As dimensões da caixa acústica influem no som final resultante, bem como o tipo de densidade das madeiras envolvidas no processo de construção e da estrutura interna do corpo do violão. 12 - Bojo Inferior. 11 - Cintura. 12 - Bojo inferior. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­7
  • 8. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 13 - Rastilho: Influi na ação do instrumento e age diretamente no caminho da vibração das cordas para o cavalete e tampo. Melhor material a ser usado é osso ou marfim, mas em instrumentos de fábrica costuma-se usar plástico (assim como o capotraste). Alguns sistemas de captação eletroacústica são instalados no rastilho. 14 - Cavalete: Exerce um papel significativo do som do instrumento, uma vez que faz parte da transferência da vibração das cordas, por meio do rastilho, ao tampo do violão. Madeiras densas e resistentes são escolhidas na construção do cavalete (jacarandá, pau ferro e até ébano são usadas, cada uma com características próprias no som resultante), fortes o suficiente para suportar o tensionamento das cordas. 15 - Tampo: O carro chefe no que diz respeito à projeção sonora, sustentação e outras características do som do violão. Pinho, cedro e abeto são as madeiras mais usadas, geralmente se fazendo um corte radial na madeira, e duas placas compõe o tampo de forma longitudinal, embora existam outras formas de construção. Os luthiers buscam por madeiras com veios o mais paralelo possível, geralmente mais frequentes em árvores antigas. Por baixo do tampo existe o leque harmônico do violão, estrutura que distribui e organiza a vibração do tampo para as laterais e fundo, existindo diversos modelos de construção, cada um com resultados distintos. (exemplo de leque harmônico, à cima) 16 - Tróculo: Junção do braço com o corpo do violão. A construção do braço pode ser feita de uma peça única, ou composto por peças diferentes coladas no braço (tróculo, braço e cabeça). Essa ligação é feita encaixando-se o tróculo em um bloco de madeira que faz parte da estrutura da caixa acústica. 17 - Laterais: Como o fundo é comum serem usados jacarandá ou pau ferro, geralmente se escolhendo uma madeira que ressoe de determinada forma, em função da construção interna da caixa acústica, e do tipo de madeira e construção do tampo. No encontro das laterais com o tampo e o fundo ( aro), estruturas internas reforçam a construção do corpo. 18 - Aro: Por todo contorno da caixa acústica existem reforços internos que dão sustentação e fazem parte do caminho de transferência da vibração do tampo ao corpo do instrumento. 19 - Pedacinho: Pedaço de madeira que nivela o tróculo com o fundo. 20 - Fundo: O processo de construção é similar ao do tampo, usando-se a mesma madeira das laterais, duas placas de madeira são dispostas lado a lado. 21 - Filetes: Além de terem um papel decorativo, eles auxiliam na estrutura do instrumento, dando suporte e espaço para eventuais dilatações e contrações das placas do tampo, fundo e laterais, em função de diferenças de temperatura, assim como a roseta. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­8
  • 9. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Nomes das Notas e Dicas Agora que já sabemos os nomes das notas precisamos aprender a nos encontrarmos no instrumento para que nossos estudos possam prosseguir. Numera-se as cordas do instrumento de baixo para cima como 1ª até a 6ª, sendo da mais fina para a mais grossa. Sabemos os números das cordas, ou seja se você tiver que tocar a 3ª corda você já sabe qual é, então passemos há conhecer mais sobre a postura de nossas mãos. Mão Impulsora Mão Digitadora (Polegar) Mão Digitadora “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­9
  • 10. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Tom, Semitom e Intervalos Semitom é a menor distância entre duas notas seqüenciais, que não admitem entre si um som intermediário. Importante ressaltar que isso é usado na música ocidental, na oriental existe o quarto de tom. O semitom é equivalente à diferença de altura produzida por duas casas contínuas no braço do instrumento. Em alguns países orientais, como a Índia, usa-se o quarto de tom (1/4 tom), que equivale à metade do semitom. Aos ouvidos dos ocidentais a música oriental pode, nestes casos, soar desafinada e estranha. Isso ocorre por não estarmos acostumados a essa variação de frequência nas notas. Tom é a maior distância entre duas notas seqüenciais, que admitem entre si apenas um som intermediário (semitom). É o intervalo correspondente a dois semitons. Os intervalos entre mi e fá e entre si e dó são chamados de semitons naturais. Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas de alturas diferentes. Este intervalo pode ser melódico ou harmônico. → Intervalo Melódico – Ocorre quando as notas soam sucessivamente. Exemplo: Ouvir intervalo melódico. → Intervalo Harmônico – Ocorre quando as notas soam simultaneamente. Exemplo: Ouvir intervalo harmônico. Conforme varia a diferença de altura entre as notas, variam-se os intervalos. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­10
  • 11. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Afinação Nem sempre que você pegar seu instrumento para tocar, ele estará afinado. Muitas coisas influenciam na afinação do instrumento como: umidade do ar, maresia, marca do encordoamento, pequenas rotações nas tarraxas etc. Por isso, sempre confira a afinação antes de começar a estudar. Como afinar o seu instrumento. Antes de mais nada, para que se consiga uma correta afinação é necessário comparar o som a partir de alguma referencia. Aconselho que adquira um diapasão de sopro (tonalidade Lá) como som de referencia. Siga os seguintes passos: 1. Afine a 5ª corda “Lá”, com o diapasão. Os sons devem ficar exatamente iguais. 2. Prenda a 6ª corda “Mi” na 5ª casa e faça que o som da 6ª corda presa na 5ª casa fique igual e na mesma vibração com o som da 5ª corda solta. Atente que a 5ª corda já foi afinada com o diapasão, portanto as variações devem ocorrer na 6ª corda. 3. Em seguida, pressione a 5ª corda na 5ª casa e iguale o som da 4ª corda solta com o da 5ª corda presa na 5ª casa. 4. Pressione a 4ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 3ª corda solta ao da 4ª corda presa. 5. Agora prenda a 3ª corda, já afinada, na 4ª casa e iguale o som da 2ª corda solta com o da 3ª corda presa. 6. Da mesma forma, prenda a 2ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 1ª corda solta ao da 2ª corda presa. Confira todos os passos, se estiver tudo ok, parabéns. Seu instrumento está afinado. Atenção: Acima falou se muito em igualar o som das cordas. Essa igualdade sonora é audível e deve ser finalizada com a fibração das cordas. As vezes parece que as cordas estão com sons “iguais”, mas nitidamente elas vibram em intensidades diferentes. Portanto, durante a afinação atente para que as cordas, quando afinadas entre si, tenham a mesma vibração. E por falar em vibração, vamos aprender um pouco sobre alguns termos comumente usados na teoria musical. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­11
  • 12. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Termos e Conceitos · Melodia – Conjunto de sons executados em ordem sucessiva, ou seja, em tempo diferente. o A melodia é a característica mais familiar aos ouvidos, é ela quem nos faz reconhecer músicas, é ela que cantarolamos quando lembramos ou gostamos de determinada música. · Harmonia – Conjunto de sons executados simultaneamente. o A harmonia é a parte responsável pela base da melodia, se caracteriza por ser executada sempre em acordes, duas ou mais notas simultaneamente. · Ritmo – Ordem em que acontece os sons que formam a Melodia e a Harmonia. O ritmo talvez seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores que formam a música. Ele é responsável pela disposição de sons e silencios dentro de um espaço de tempo. Não confundir com nomes de ritmos que são designados por uma célula ritmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz. · Som – é a sensação produzida no ouvido por vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe em movimento o Ar (pressão atmosférica) que atingem a membrana do tímpano que por sua vez transforma esta percepção em impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro e transformados na maravilhosa sensação de se ouvir. (As vezes não tão maravilhosa, mas estamos estudando pra isso : ) … ok?) · Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de sons musicais ou notas musicais. · Vibrações irregulares – Produzem sons de altura indefinida, chamados de barulhos. Ex: Chieiras, motor de automóvel e etc. Os instrumentos de percussão são identificados como instrumentos de vibração irregular. Sem ressentimentos, ok? · Altura – Determinada pela frequência das vibrações do corpo elástico. Quanto maior a vibração mais agudo será o som. · Duração – tempo de emissão da vibração. · Intensidade – Amplitude das vibrações. É determinada pela força ou potencia do corpo que produz as vibrações. · Timbre – Combinação de vibrações simultâneas produzidas por determinado corpo elástico. Chamado também de Cor do som. É o que nos faz distinguir uma voz de uma pessoa conhecida, determinado instrumento. Todo e qualquer som musical tem as quatro características atuando simultaneamente Na escrita musical as propriedades do som são apresentadas da seguinte maneira : 1. Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave. 2. Duração – pela figura da nota e pelo andamento. A alternância das durações resultam em ritmo. 3. Intensidade – pelos sinais de dinâmica (Ex: piano, forte e etc…) A alternância de notas com intensidade diferente resulta na dinâmica. 4. Timbre – pela indicação da voz ou do instrumento que deve executar determinada parte ou partitura. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­12
  • 13. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Escala Cromática Apesar da palavra “cronus” referir-se a tempo (ou espaço de tempo). Na musica a escala cromática refere-se intervalo (espaço) entre dois sons (basicamente os semitons). No braço do violão, cada casa representa um intervalo de meio tom, ou seja, um intervalo de semitom a cada casa que se avança ou se retrocedi no braço do instrumento. Disposição das notas no braço do violão Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F A partir do momento que você visualizar e entender a disposição das notas no braço do instrumento, passe a praticá-las com bastante calma, ordem e precisão. A princípio não se preocupe com velocidade, mas sim com a qualidade sonora das notas executadas. Não permita que o som saia com chiados, tremulo ou com qualquer ruído. Cada nota deve soar em alto e bom som, sem que o mesmo seja interrompido. Pratique a escala cromática na seguinte forma: 1. Use a escala natural maior: C, D, E, F, G, A, B em todas as posições possíveis. 2. Alterne os dedos digitadores a medida que possível para trabalhar sua agilidade. 3. A medida que estiver familiarizado com o grau C, mude de grau até usar todos. Ou seja, estude também, D, E, F, G, A, B, C, D / E, F, G, A, B, C, D, E etc... “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­13
  • 14. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exemplo de Exercícios Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F Siga a sequencia das notas em ordem cromática em cada conjunto de cores. Comece a executá-las de cima para baixo (da corda grossa para a fina) com precisão. Depois alterne de baixo para cima. Determine um intervalo de tempo de uma nota para outra e mantenha o compasso. Conforme aumentar a sua precisão e habilidade diminua o espaço de tempo para treinar também a sua velocidade. Nos próximos exercícios usaremos uma tablatura para treinarmos a habilidade da mão digitadora. Na tablatura cada linha representa uma corda do instrumento, de baixo para cima respectivamente E, A, D, G, B, E, e os números representam a casa do violão em que devemos executar as notas. O número zero representa a corda solta. Atenção: sempre use paletadas alternadas para cima e para baixo. Horizontal “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­14
  • 15. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Diagonal Oblíquo “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­15
  • 16. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Vertical Observação: Uma boa palhetada é fundamental para sua velocidade e precisão. Nas lojas de instrumentos musicais há vários tipos de palhetas, escolha a que você mais se adapta, comece com uma média (nem muito flexível e nem muito dura). Agora hora de praticar. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­16
  • 17. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Habilidade e Velocidade A grande ansiedade de muitos estudantes é com a habilidade e a velocidade. Mas lembro que o estudo da música é contínuo e gradual, a velocidade e a habilidade são muito importantes, porém, não espere que os consiga sem muito treino e dedicação. Por isso pratique cada exercício com precisão e disciplina, comece lentamente e aumente a velocidade a medida que sua habilidade avançar. Vamos começar priorizando a disciplina e a precisão, o tempo é seu amigo. Nunca mude de exercício sem ter o pleno domínio do praticado. Procure também conhecer a nota pelo ouvir e não somente pelo executar. Digitações psicodélicas. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­17
  • 18. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­18
  • 19. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­19
  • 20. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­20
  • 21. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exercícios de Abertura “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­21
  • 22. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­22
  • 23. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Dicas e Sinais Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa s r t u v w x Pausas: 0 1 2 3 4 5 6 Notas: Pentagrama e Claves Claves de Sol, Fá e Dó. O uso do pentagrama permite a grafia relativa, isto é, indica que um som é mais agudo que outro. Para definir o nome de cada nota pauta é necessário dar nome a pelo menos uma delas. A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá seu nome à nota escrita em sua linha. Nos espaços e nas linhas subsequentes, ascendentes ou descendentes, as notas são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ. Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho de cada clave se repete no início de cada nova pauta. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­23
  • 24. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 A clave do Sol: Marca o lugar da nota sol na segunda linha. Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol. A clave de sol é naturalmente usada para instrumentos agudos como violinos, flautas, oboés, canto, violão, guitarra, partes mais agudas do piano e etc. A clave de Fá: Marca o lugar da nota Fá na quarta linha:. Obs: Os dois pontos após a clave de Fá são os resquicios da letra F. Tendo a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré. A clave de Fá é naturalmente usada para instrumentos mais graves como contrabaixo, violoncelo, fagote, trombone e partes graves do piano. Um pouco mais de informação sobre claves e vozes. Não estudaremos estas claves masvale apena conhecer. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­24
  • 25. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 O Pentagrama O pentagrama ou pauta musical é a disposição de cinco linhas paralelas horizontais e quatro espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima. 5——————————– 4 4——————————– 3 3——————————– 2 2——————————– 1 1——————————– A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior. Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas mais agudas ou mais graves, utilizamos as linhas suplementares que nada mais são que curtos segmentos de linhas horizontais que atuam como uma extensão de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal. Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta. A largura da linha suplementar é um pouco maior que a cabeça da nota, sendo individuais, independentes para cada nota, não podendo ser escrita uma única linha suplementar para a execução de várias notas. Somente são escritas as linhas suplementares estritamente indispensáveis. O número de linhas suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os excessos. A disposição das notas no Pentagrama “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­25
  • 26. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Tablatura Para muitos iniciantes a tablatura é a forma mais fácil e simples de escrever uma melodia, e por isso mesmo. A forma mais fácil de executar a escrita e leitura musical. Porém a tablatura só representa as notas e não nos dá o tempo da música, poi isso, só podemos entendê-la sem a pauta se já conhecermos a musica executada. Observe que cada linha da tablatura corresponde a uma corda do instrumento, de baixo para cima, respectivamente as cordas 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Os números que aparecem sobre as linhas representam a casa que cada corda deve ser tocada. Por exemplo; No exemplo de tablatura harmônica, no primeiro quadro, deve-se tocar de uma só : • Corda 5 na casa 3. • Corda 4 na casa 2. • Corda 3 solta. • Corda 2 na casa 1 • Corda 1 solta. Da mesma forma, no exemplo de tablatura melódica, deve-se tocar: • Corda 5 na casa 3. • Corda 5 na casa 5. • Corda 4 na casa 2. • Corda 4 na casa 3. • Corda 4 na casa 5. • Corda 3 na casa 2. • Corda 3 na casa 4. Sempre leia a tablatura de baixo para cima e da esquerda para a direita. Dentro da tablatura podem aparecer sinais de ligaduras. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­26
  • 27. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Técnica Dicas para um bom desenvolvimento de técnica. 1. Seja preciso, você deve seguir uma metodologia de estudo sistemático e gradual, que combine agilidade e habilidade mentais e motoras. 2. Observe sempre sua postura ao si sentar e a posição de suas mãos. 3. Toda tensão deve ser eliminada desde o início. 4. A mão impulsora é uma extensão do seu senso rítmico, procure ter seu total domínio, isso contribuirá para a execução de vários ritmos musicais. 5. O ensaio ouvindo a música desperta seu acompanhamento e precisão. 6. Análise previamente cada movimento do exercício. 7. Inicialmente, coordene a mão impulsora em sus palhetadas. Palhete alternadamente as cordas para cima e para baixo. Subindo ou descendo as cordas não palhete-as na mesma direção, sempre alterne. 8. Fixe os dedos 1, 2, 3 e 4 da mão digitadora na escala. Levando em conta que o dedo de apoio (polegar) é decisivo para uma boa execução principalmente de pestanas e aberturas. 9. Procure sonoridades sem chiados ou ruídos. 10. Submeta seus dedos ao seu total domínio, acionando-os um de cada vez, não permitindo movimentos involuntários. 11. Sincronize cada movimento impulsor com um digitador. 12. Cada nota dos exercícios devem soar claramente e na mesma intensidade. 13. Inicie os exercícios com movimentos lentos e compassados. 14. Aumente a velocidade de acordo com o aumento da sua habilidade. Seja gradual, não tenha pressa. 15. Não mude de exercício até a certeza de tê-lo dominado. Atenção: O mau desenvolvimento de sua técnica pode trazer consequências irreversíveis para toda sua carreira. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­27
  • 28. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exercício Mão Impulsora Cada coluna de exercício deve ser executada exaustivamente até seu total domínio. Estes exercícios trabalham a mão impulsora, por isso, execute-os com palhetadas e dedilhados. No caso de dedilhado use os dedos, polegar, indicador, médio e anular, respectivamente para as cordas 4, 3, 2 e 1. Exercícios para a mão digitadora: Cada exercício deve ser executado em todas as cordas. 1 2 3 4 2 1 3 4 3 1 2 4 4 1 2 3 1 2 4 3 2 1 4 3 3 1 4 2 4 1 3 2 1 3 2 4 2 3 1 4 3 2 1 4 4 2 1 3 1 3 4 2 2 3 4 1 3 2 4 1 4 2 3 1 1 4 2 3 2 4 1 3 3 4 1 2 4 3 1 2 1 4 3 2 2 4 3 1 3 4 2 1 4 3 2 1 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­28
  • 29. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Ligaduras Figura 01 Quadros: 1. Nota solta. 2. Notas sobrepostas devem ser tocadas simultaneamente. 3. Hammer-on – Toca-se a 1ª nota e “martela-se a segunda”. 4. Pull-off – é o inverso da hammer-on. 5. Bend: Full – tocar a nota e levantar a corda digitada aumentando-a em um tom. 2 – idem “bend full” aumentando 2 tons. ½ – aumenta-se meio tom. ¼ – aumenta-se um quarto de tom. Observação: se você ver essa seta para baixo você deve reverter o bend (reserve bend). 6. Slide – é arrastaro dedo digitador de uma nota para outra sem tirar do braço. 7. Vibrato – como o nome sugere, vibra-se a nota com o dedo ou alavanca. 8. Tremulo – parecido com o vibrato usando a alavanca (tipo bends + reserve bends). “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­29
  • 30. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Figura 02 Quadros: 1. Tapping – Toque a 1ª nota e martele a última com o dedo indicador ou médio da mão impulsora. A nota entre parênteses é um hammer-on opcional. 2. Som Percussivo – as notas são abafadas com a mão digitadora de tal forma que o som produzido seja percussivo. 3. Palm mutting – As notas são abafadas com a palma da mão direita. Se ouver pontilhados após o P.M. As notas seguidas de pontilhados também são abafadas. 4. Harmônicos: H – Harmônico Natural. Encosta-se o dedo da mão digitadora levimente sobre o traste da nota. HA – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo. HA2 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo. HA3 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo. 5. Fade in – tocar a nota somente com uma martelada da mão digitadora. 6. Ghost note – A nota é abafada com a mão digitadora no momento da execução. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­30
  • 31. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Leitura do Tempo Musical Nós já conhecemos os sinais que representam a pauta musical. Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa s r t u v w x Pausas: 0 1 2 3 4 5 6 Notas: Agora vamos aprender mais sobre a duração de cada nota. Para saber a duração de cada nota é bem simples. A partir de um tempo determinado (90, 120 etc), a nota de partida é a Semínima. A Semínima é igual a um tempo. Exemplo: num tempo 4/4 temos quatro semínimas que serão tocadas ou pausadas de acordo com a pauta. A partir do momento que sabemos que a semínima equivale a um tempo, para saber a duração das demais notas é só usar da matemática, mais precisamente de frações para sabermos a duração das demais notas. Veja a figura acima: A semínima corresponde a um tempo. A colcheia a metade da semínima, ou seja ½ tempo. A semicolcheia corresponde a metade da colcheia, ou a ¼ da semínima. A fusa corresponde a metade da semicolcheia, ou seja, 1/8 da semínima e a semifusa corresponde a metade de uma fusa, ou seja, 1/16 da semínima. A mínima por sua vez é o dobro da semínima e a semibreve o dobro da mínima, ou seja, 4 x 1. Ouça um exemplo de compasso 4/4. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­31
  • 32. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Veja exemplo: “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­32
  • 33. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exercícios de Tempo Musical “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­33
  • 34. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Editorial Curso de Musicalização Francisco Dara 2ª Edição 09/02/2011 Publicado por: InDesigner Create 2º ano Quadra 33 Lote 07 – Jardim Barragem 04 Águas Lindas de Goiás – GO Cep: 72910-000 Fones: (61) 9116-4300 (69) 8109-3282 E-mail: contatoindesigner@gmail.com Direção/Edição/Compilação/Capa/Pesquisa: Francisco Dara Gerente de Produção e Distribuição: André Cavalcante Observação: Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta as cordas no braço do instrumento. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­34
  • 35. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Nota do Autor Primeiramente, gostaria de relatar a importância de sua atitude ao iniciar tão grande e magnífica caminhada. Tocar um instrumento musical é simplesmente algo maravilhoso, com isso é possível transmitir os mais sensíveis e profundos sentimentos. Siba disso: “A música está ligada diretamente a um propósito Divino de estado de ser e comunhão com o Espírito”. Nenhuma comunicação é tão eficaz quanto a música, pois em sua mensagem, ela transmite um algo mais, onde cada pessoa consegue interpretar-la de forma singular e particular, permitindo que cada indivíduo traduza-a como a sente. E é isso que faz de uma música diferente para cada pessoa que a ouvi. Salvo que as dificuldades aparecerão. Muitas pessoas acreditam que aprender tocar um instrumento é como andar de bicicleta, aprende-se uma vez e nunca mais se esquece. Antes não é bem assim, na música a gente aprende a como andar na “bicicleta”, a subir, a pedalar de fato e a prosseguir em movimento. Quando há qualquer tipo de obstáculo é necessário parar, respirar fundo e levantar com cuidado, vencendo assim o empecilho. Se em algum momento você deixar de praticar fatalmente sua desenvoltura deixará de desenvolver-se e é possível que sua habilidade atrofie. Lembre-se: “Há o talento, mais um bom músico é constituído de 10% de talento e 90% de dedicação” Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta as cordas no braço do instrumento. Boa Sorte! (Francisco Dara) “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­35
  • 36. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­36
  • 37. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Partes do Instrumento 1 - Cabeça, Cabeçalho ou mão: É comum os luthiers e fabricantes terem o seu próprio design para cabeça do violão, dessa forma de longe e logo de cara sabemos por quem foi feito o instrumento. É uma prolongação do braço, e apesar de existirem violões onde a cabeça é colada, melhores resultados são obtidos quando os dois são feitos em uma peça única de madeira. Sua angulação em relação ao braço influi no tensionamento das cordas, o que pode refletir em questões de afinação e batimentos indesejáveis ( trastejamentos e afins). 2 - Tarrachas: Mecanismo que afrouxa ou tensiona as cordas para se afinar o violão. A precisão das tarrachas depende do bom funcionamento das engrenagens, e é comum com o passar do tempo o violonista terde lubrificar o mecanismo para diminuir o atrito. Existem produtos no mercado específicos para isso, mas há quem use óleos de diversos tipo, vaselina e até mesmo sebo animal! “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­37
  • 38. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 3 - Capotraste ou pestana: Embora em quase todos os violões de fábrica o capotraste ser feito de plástico, é unânime entre os violonistas que o melhor material a ser utilizado é osso, ou mesmo marfim. A distância entre uma corda e outra é determinada pelas ranhuras feitas no capotraste, e juntamente com o rastilho ele determina a ação das cordas (altura das cordas em relação à escala), o que varia de acordo com o toque e gosto pessoal de cada músico. 4 - Braço: Geralmente é constituído de uma peça de madeira que seja mais resistente a tensionamentos, frequentemente são usados mogno ou cedro. Por sobre essa peça costuma-se acoplar a escala, normalmente feita de ébano ou pau ferro, onde se fixam os trastes, mas em instrumentos de fábrica é comum os trastes serem colocados diretamente no braço, para se baratear o processo de fabricação. Dependendo do tipo de instrumento, é colocada uma estrutura de metal por dentro do braço (tensor), que exerce uma resistência às influências externas que a madeira do braço pode sofrer, e evita certos problemas na regulagem do instrumento e até mesmo que a madeira do braço empene. 5 - Traste: Pedaço de metal que estabelece de maneira aproximada ( mesmo nos melhores instrumentos) o temperamento da escala. Trastes desalinhados tendem a deixar certas regiões do braço desafinadas, e a interferirem no movimento de vibração do comprimento da corda, causando ruídos indesejáveis ( trastejamentos). 6 - Casa: Espaço entre dois trastes, onde o violonista "pisa" com o dedo. 7 - Bojo superior. 9 - Roseta, Mosaico: O trabalho artístico pode identificar um fabricante ou luthier em especial, e assim como os filetes dão folga a eventuais dilatações e contrações que o tampo pode sofrer em função de mudanças de temperatura. 10 - Corpo ou caixa acústica; Apesar de todas as partes vibrarem e ressoarem como um todo, boa parte do som do instrumento resulta do que acontece aqui. As dimensões da caixa acústica influem no som final resultante, bem como o tipo de densidade das madeiras envolvidas no processo de construção e da estrutura interna do corpo do violão. 12 - Bojo Inferior. 11 - Cintura. 12 - Bojo inferior. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­38
  • 39. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 13 - Rastilho: Influi na ação do instrumento e age diretamente no caminho da vibração das cordas para o cavalete e tampo. Melhor material a ser usado é osso ou marfim, mas em instrumentos de fábrica costuma-se usar plástico (assim como o capotraste). Alguns sistemas de captação eletroacústica são instalados no rastilho. 14 - Cavalete: Exerce um papel significativo do som do instrumento, uma vez que faz parte da transferência da vibração das cordas, por meio do rastilho, ao tampo do violão. Madeiras densas e resistentes são escolhidas na construção do cavalete (jacarandá, pau ferro e até ébano são usadas, cada uma com características próprias no som resultante), fortes o suficiente para suportar o tensionamento das cordas. 15 - Tampo: O carro chefe no que diz respeito à projeção sonora, sustentação e outras características do som do violão. Pinho, cedro e abeto são as madeiras mais usadas, geralmente se fazendo um corte radial na madeira, e duas placas compõe o tampo de forma longitudinal, embora existam outras formas de construção. Os luthiers buscam por madeiras com veios o mais paralelo possível, geralmente mais frequentes em árvores antigas. Por baixo do tampo existe o leque harmônico do violão, estrutura que distribui e organiza a vibração do tampo para as laterais e fundo, existindo diversos modelos de construção, cada um com resultados distintos. (exemplo de leque harmônico, à cima) 16 - Tróculo: Junção do braço com o corpo do violão. A construção do braço pode ser feita de uma peça única, ou composto por peças diferentes coladas no braço (tróculo, braço e cabeça). Essa ligação é feita encaixando-se o tróculo em um bloco de madeira que faz parte da estrutura da caixa acústica. 17 - Laterais: Como o fundo é comum serem usados jacarandá ou pau ferro, geralmente se escolhendo uma madeira que ressoe de determinada forma, em função da construção interna da caixa acústica, e do tipo de madeira e construção do tampo. No encontro das laterais com o tampo e o fundo ( aro), estruturas internas reforçam a construção do corpo. 18 - Aro: Por todo contorno da caixa acústica existem reforços internos que dão sustentação e fazem parte do caminho de transferência da vibração do tampo ao corpo do instrumento. 19 - Pedacinho: Pedaço de madeira que nivela o tróculo com o fundo. 20 - Fundo: O processo de construção é similar ao do tampo, usando-se a mesma madeira das laterais, duas placas de madeira são dispostas lado a lado. 21 - Filetes: Além de terem um papel decorativo, eles auxiliam na estrutura do instrumento, dando suporte e espaço para eventuais dilatações e contrações das placas do tampo, fundo e laterais, em função de diferenças de temperatura, assim como a roseta. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­39
  • 40. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Nomes das Notas e Dicas Agora que já sabemos os nomes das notas precisamos aprender a nos encontrarmos no instrumento para que nossos estudos possam prosseguir. Numera-se as cordas do instrumento de baixo para cima como 1ª até a 6ª, sendo da mais fina para a mais grossa. Sabemos os números das cordas, ou seja se você tiver que tocar a 3ª corda você já sabe qual é, então passemos há conhecer mais sobre a postura de nossas mãos. Mão Impulsora Mão Digitadora (Polegar) Mão Digitadora “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­40
  • 41. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Tom, Semitom e Intervalos Semitom é a menor distância entre duas notas seqüenciais, que não admitem entre si um som intermediário. Importante ressaltar que isso é usado na música ocidental, na oriental existe o quarto de tom. O semitom é equivalente à diferença de altura produzida por duas casas contínuas no braço do instrumento. Em alguns países orientais, como a Índia, usa-se o quarto de tom (1/4 tom), que equivale à metade do semitom. Aos ouvidos dos ocidentais a música oriental pode, nestes casos, soar desafinada e estranha. Isso ocorre por não estarmos acostumados a essa variação de frequência nas notas. Tom é a maior distância entre duas notas seqüenciais, que admitem entre si apenas um som intermediário (semitom). É o intervalo correspondente a dois semitons. Os intervalos entre mi e fá e entre si e dó são chamados de semitons naturais. Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas de alturas diferentes. Este intervalo pode ser melódico ou harmônico. → Intervalo Melódico – Ocorre quando as notas soam sucessivamente. Exemplo: Ouvir intervalo melódico. → Intervalo Harmônico – Ocorre quando as notas soam simultaneamente. Exemplo: Ouvir intervalo harmônico. Conforme varia a diferença de altura entre as notas, variam-se os intervalos. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­41
  • 42. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Afinação Nem sempre que você pegar seu instrumento para tocar, ele estará afinado. Muitas coisas influenciam na afinação do instrumento como: umidade do ar, maresia, marca do encordoamento, pequenas rotações nas tarraxas etc. Por isso, sempre confira a afinação antes de começar a estudar. Como afinar o seu instrumento. Antes de mais nada, para que se consiga uma correta afinação é necessário comparar o som a partir de alguma referencia. Aconselho que adquira um diapasão de sopro (tonalidade Lá) como som de referencia. Siga os seguintes passos: 7. Afine a 5ª corda “Lá”, com o diapasão. Os sons devem ficar exatamente iguais. 8. Prenda a 6ª corda “Mi” na 5ª casa e faça que o som da 6ª corda presa na 5ª casa fique igual e na mesma vibração com o som da 5ª corda solta. Atente que a 5ª corda já foi afinada com o diapasão, portanto as variações devem ocorrer na 6ª corda. 9. Em seguida, pressione a 5ª corda na 5ª casa e iguale o som da 4ª corda solta com o da 5ª corda presa na 5ª casa. 10. Pressione a 4ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 3ª corda solta ao da 4ª corda presa. 11. Agora prenda a 3ª corda, já afinada, na 4ª casa e iguale o som da 2ª corda solta com o da 3ª corda presa. 12. Da mesma forma, prenda a 2ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 1ª corda solta ao da 2ª corda presa. Confira todos os passos, se estiver tudo ok, parabéns. Seu instrumento está afinado. Atenção: Acima falou se muito em igualar o som das cordas. Essa igualdade sonora é audível e deve ser finalizada com a fibração das cordas. As vezes parece que as cordas estão com sons “iguais”, mas nitidamente elas vibram em intensidades diferentes. Portanto, durante a afinação atente para que as cordas, quando afinadas entre si, tenham a mesma vibração. E por falar em vibração, vamos aprender um pouco sobre alguns termos comumente usados na teoria musical. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­42
  • 43. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Termos e Conceitos · Melodia – Conjunto de sons executados em ordem sucessiva, ou seja, em tempo diferente. o A melodia é a característica mais familiar aos ouvidos, é ela quem nos faz reconhecer músicas, é ela que cantarolamos quando lembramos ou gostamos de determinada música. · Harmonia – Conjunto de sons executados simultaneamente. o A harmonia é a parte responsável pela base da melodia, se caracteriza por ser executada sempre em acordes, duas ou mais notas simultaneamente. · Ritmo – Ordem em que acontece os sons que formam a Melodia e a Harmonia. O ritmo talvez seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores que formam a música. Ele é responsável pela disposição de sons e silencios dentro de um espaço de tempo. Não confundir com nomes de ritmos que são designados por uma célula ritmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz. · Som – é a sensação produzida no ouvido por vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe em movimento o Ar (pressão atmosférica) que atingem a membrana do tímpano que por sua vez transforma esta percepção em impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro e transformados na maravilhosa sensação de se ouvir. (As vezes não tão maravilhosa, mas estamos estudando pra isso : ) … ok?) · Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de sons musicais ou notas musicais. · Vibrações irregulares – Produzem sons de altura indefinida, chamados de barulhos. Ex: Chieiras, motor de automóvel e etc. Os instrumentos de percussão são identificados como instrumentos de vibração irregular. Sem ressentimentos, ok? · Altura – Determinada pela frequência das vibrações do corpo elástico. Quanto maior a vibração mais agudo será o som. · Duração – tempo de emissão da vibração. · Intensidade – Amplitude das vibrações. É determinada pela força ou potencia do corpo que produz as vibrações. · Timbre – Combinação de vibrações simultâneas produzidas por determinado corpo elástico. Chamado também de Cor do som. É o que nos faz distinguir uma voz de uma pessoa conhecida, determinado instrumento. Todo e qualquer som musical tem as quatro características atuando simultaneamente Na escrita musical as propriedades do som são apresentadas da seguinte maneira : 1. Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave. 2. Duração – pela figura da nota e pelo andamento. A alternância das durações resultam em ritmo. 3. Intensidade – pelos sinais de dinâmica (Ex: piano, forte e etc…) A alternância de notas com intensidade diferente resulta na dinâmica. 4. Timbre – pela indicação da voz ou do instrumento que deve executar determinada parte ou partitura. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­43
  • 44. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Escala Cromática Apesar da palavra “cronus” referir-se a tempo (ou espaço de tempo). Na musica a escala cromática refere-se intervalo (espaço) entre dois sons (basicamente os semitons). No braço do violão, cada casa representa um intervalo de meio tom, ou seja, um intervalo de semitom a cada casa que se avança ou se retrocedi no braço do instrumento. Disposição das notas no braço do violão Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F A partir do momento que você visualizar e entender a disposição das notas no braço do instrumento, passe a praticá-las com bastante calma, ordem e precisão. A princípio não se preocupe com velocidade, mas sim com a qualidade sonora das notas executadas. Não permita que o som saia com chiados, tremulo ou com qualquer ruído. Cada nota deve soar em alto e bom som, sem que o mesmo seja interrompido. Pratique a escala cromática na seguinte forma: 1. Use a escala natural maior: C, D, E, F, G, A, B em todas as posições possíveis. 2. Alterne os dedos digitadores a medida que possível para trabalhar sua agilidade. 3. A medida que estiver familiarizado com o grau C, mude de grau até usar todos. Ou seja, estude também, D, E, F, G, A, B, C, D / E, F, G, A, B, C, D, E etc... “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­44
  • 45. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exemplo de Exercícios Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F Siga a sequencia das notas em ordem cromática em cada conjunto de cores. Comece a executá-las de cima para baixo (da corda grossa para a fina) com precisão. Depois alterne de baixo para cima. Determine um intervalo de tempo de uma nota para outra e mantenha o compasso. Conforme aumentar a sua precisão e habilidade diminua o espaço de tempo para treinar também a sua velocidade. Nos próximos exercícios usaremos uma tablatura para treinarmos a habilidade da mão digitadora. Na tablatura cada linha representa uma corda do instrumento, de baixo para cima respectivamente E, A, D, G, B, E, e os números representam a casa do violão em que devemos executar as notas. O número zero representa a corda solta. Atenção: sempre use paletadas alternadas para cima e para baixo. Horizontal “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­45
  • 46. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Diagonal Oblíquo “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­46
  • 47. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Vertical Observação: Uma boa palhetada é fundamental para sua velocidade e precisão. Nas lojas de instrumentos musicais há vários tipos de palhetas, escolha a que você mais se adapta, comece com uma média (nem muito flexível e nem muito dura). Agora hora de praticar. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­47
  • 48. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Habilidade e Velocidade A grande ansiedade de muitos estudantes é com a habilidade e a velocidade. Mas lembro que o estudo da música é contínuo e gradual, a velocidade e a habilidade são muito importantes, porém, não espere que os consiga sem muito treino e dedicação. Por isso pratique cada exercício com precisão e disciplina, comece lentamente e aumente a velocidade a medida que sua habilidade avançar. Vamos começar priorizando a disciplina e a precisão, o tempo é seu amigo. Nunca mude de exercício sem ter o pleno domínio do praticado. Procure também conhecer a nota pelo ouvir e não somente pelo executar. Digitações psicodélicas. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­48
  • 49. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­49
  • 50. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­50
  • 51. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­51
  • 52. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exercícios de Abertura “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­52
  • 53. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­53
  • 54. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Dicas e Sinais Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa s r t u v w x Pausas: 0 1 2 3 4 5 6 Notas: Pentagrama e Claves Claves de Sol, Fá e Dó. O uso do pentagrama permite a grafia relativa, isto é, indica que um som é mais agudo que outro. Para definir o nome de cada nota pauta é necessário dar nome a pelo menos uma delas. A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá seu nome à nota escrita em sua linha. Nos espaços e nas linhas subsequentes, ascendentes ou descendentes, as notas são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ. Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho de cada clave se repete no início de cada nova pauta. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­54
  • 55. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 A clave do Sol: Marca o lugar da nota sol na segunda linha. Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol. A clave de sol é naturalmente usada para instrumentos agudos como violinos, flautas, oboés, canto, violão, guitarra, partes mais agudas do piano e etc. A clave de Fá: Marca o lugar da nota Fá na quarta linha:. Obs: Os dois pontos após a clave de Fá são os resquicios da letra F. Tendo a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré. A clave de Fá é naturalmente usada para instrumentos mais graves como contrabaixo, violoncelo, fagote, trombone e partes graves do piano. Um pouco mais de informação sobre claves e vozes. Não estudaremos estas claves masvale apena conhecer. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­55
  • 56. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 O Pentagrama O pentagrama ou pauta musical é a disposição de cinco linhas paralelas horizontais e quatro espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima. 5——————————– 4 4——————————– 3 3——————————– 2 2——————————– 1 1——————————– A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior. Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas mais agudas ou mais graves, utilizamos as linhas suplementares que nada mais são que curtos segmentos de linhas horizontais que atuam como uma extensão de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal. Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta. A largura da linha suplementar é um pouco maior que a cabeça da nota, sendo individuais, independentes para cada nota, não podendo ser escrita uma única linha suplementar para a execução de várias notas. Somente são escritas as linhas suplementares estritamente indispensáveis. O número de linhas suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os excessos. A disposição das notas no Pentagrama “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­56
  • 57. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Tablatura Para muitos iniciantes a tablatura é a forma mais fácil e simples de escrever uma melodia, e por isso mesmo. A forma mais fácil de executar a escrita e leitura musical. Porém a tablatura só representa as notas e não nos dá o tempo da música, poi isso, só podemos entendê-la sem a pauta se já conhecermos a musica executada. Observe que cada linha da tablatura corresponde a uma corda do instrumento, de baixo para cima, respectivamente as cordas 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Os números que aparecem sobre as linhas representam a casa que cada corda deve ser tocada. Por exemplo; No exemplo de tablatura harmônica, no primeiro quadro, deve-se tocar de uma só : • Corda 5 na casa 3. • Corda 4 na casa 2. • Corda 3 solta. • Corda 2 na casa 1 • Corda 1 solta. Da mesma forma, no exemplo de tablatura melódica, deve-se tocar: • Corda 5 na casa 3. • Corda 5 na casa 5. • Corda 4 na casa 2. • Corda 4 na casa 3. • Corda 4 na casa 5. • Corda 3 na casa 2. • Corda 3 na casa 4. Sempre leia a tablatura de baixo para cima e da esquerda para a direita. Dentro da tablatura podem aparecer sinais de ligaduras. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­57
  • 58. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Técnica Dicas para um bom desenvolvimento de técnica. 1. Seja preciso, você deve seguir uma metodologia de estudo sistemático e gradual, que combine agilidade e habilidade mentais e motoras. 2. Observe sempre sua postura ao si sentar e a posição de suas mãos. 3. Toda tensão deve ser eliminada desde o início. 4. A mão impulsora é uma extensão do seu senso rítmico, procure ter seu total domínio, isso contribuirá para a execução de vários ritmos musicais. 5. O ensaio ouvindo a música desperta seu acompanhamento e precisão. 6. Análise previamente cada movimento do exercício. 7. Inicialmente, coordene a mão impulsora em sus palhetadas. Palhete alternadamente as cordas para cima e para baixo. Subindo ou descendo as cordas não palhete-as na mesma direção, sempre alterne. 8. Fixe os dedos 1, 2, 3 e 4 da mão digitadora na escala. Levando em conta que o dedo de apoio (polegar) é decisivo para uma boa execução principalmente de pestanas e aberturas. 9. Procure sonoridades sem chiados ou ruídos. 10. Submeta seus dedos ao seu total domínio, acionando-os um de cada vez, não permitindo movimentos involuntários. 11. Sincronize cada movimento impulsor com um digitador. 12. Cada nota dos exercícios devem soar claramente e na mesma intensidade. 13. Inicie os exercícios com movimentos lentos e compassados. 14. Aumente a velocidade de acordo com o aumento da sua habilidade. Seja gradual, não tenha pressa. 15. Não mude de exercício até a certeza de tê-lo dominado. Atenção: O mau desenvolvimento de sua técnica pode trazer consequências irreversíveis para toda sua carreira. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­58
  • 59. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exercício Mão Impulsora Cada coluna de exercício deve ser executada exaustivamente até seu total domínio. Estes exercícios trabalham a mão impulsora, por isso, execute-os com palhetadas e dedilhados. No caso de dedilhado use os dedos, polegar, indicador, médio e anular, respectivamente para as cordas 4, 3, 2 e 1. Exercícios para a mão digitadora: Cada exercício deve ser executado em todas as cordas. 1 2 3 4 2 1 3 4 3 1 2 4 4 1 2 3 1 2 4 3 2 1 4 3 3 1 4 2 4 1 3 2 1 3 2 4 2 3 1 4 3 2 1 4 4 2 1 3 1 3 4 2 2 3 4 1 3 2 4 1 4 2 3 1 1 4 2 3 2 4 1 3 3 4 1 2 4 3 1 2 1 4 3 2 2 4 3 1 3 4 2 1 4 3 2 1 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­59
  • 60. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Ligaduras Figura 01 Quadros: 1. Nota solta. 2. Notas sobrepostas devem ser tocadas simultaneamente. 3. Hammer-on – Toca-se a 1ª nota e “martela-se a segunda”. 4. Pull-off – é o inverso da hammer-on. 5. Bend: Full – tocar a nota e levantar a corda digitada aumentando-a em um tom. 2 – idem “bend full” aumentando 2 tons. ½ – aumenta-se meio tom. ¼ – aumenta-se um quarto de tom. Observação: se você ver essa seta para baixo você deve reverter o bend (reserve bend). 6. Slide – é arrastaro dedo digitador de uma nota para outra sem tirar do braço. 7. Vibrato – como o nome sugere, vibra-se a nota com o dedo ou alavanca. 8. Tremulo – parecido com o vibrato usando a alavanca (tipo bends + reserve bends). “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­60
  • 61. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Figura 02 Quadros: 1. Tapping – Toque a 1ª nota e martele a última com o dedo indicador ou médio da mão impulsora. A nota entre parênteses é um hammer-on opcional. 2. Som Percussivo – as notas são abafadas com a mão digitadora de tal forma que o som produzido seja percussivo. 3. Palm mutting – As notas são abafadas com a palma da mão direita. Se ouver pontilhados após o P.M. As notas seguidas de pontilhados também são abafadas. 4. Harmônicos: H – Harmônico Natural. Encosta-se o dedo da mão digitadora levimente sobre o traste da nota. HA – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo. HA2 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo. HA3 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo. 5. Fade in – tocar a nota somente com uma martelada da mão digitadora. 6. Ghost note – A nota é abafada com a mão digitadora no momento da execução. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­61
  • 62. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Leitura do Tempo Musical Nós já conhecemos os sinais que representam a pauta musical. Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa s r t u v w x Pausas: 0 1 2 3 4 5 6 Notas: Agora vamos aprender mais sobre a duração de cada nota. Para saber a duração de cada nota é bem simples. A partir de um tempo determinado (90, 120 etc), a nota de partida é a Semínima. A Semínima é igual a um tempo. Exemplo: num tempo 4/4 temos quatro semínimas que serão tocadas ou pausadas de acordo com a pauta. A partir do momento que sabemos que a semínima equivale a um tempo, para saber a duração das demais notas é só usar da matemática, mais precisamente de frações para sabermos a duração das demais notas. Veja a figura acima: A semínima corresponde a um tempo. A colcheia a metade da semínima, ou seja ½ tempo. A semicolcheia corresponde a metade da colcheia, ou a ¼ da semínima. A fusa corresponde a metade da semicolcheia, ou seja, 1/8 da semínima e a semifusa corresponde a metade de uma fusa, ou seja, 1/16 da semínima. A mínima por sua vez é o dobro da semínima e a semibreve o dobro da mínima, ou seja, 4 x 1. Ouça um exemplo de compasso 4/4. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­62
  • 63. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Veja exemplo: “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­63
  • 64. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Exercícios de Tempo Musical “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­64
  • 65. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Intervalos Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas de alturas diferentes. A partir das notas naturais, C, D, E, F, G, A e B, estabelecemos a distancia em intervalos entre as notas como graus. No próximo exemplo, usaremos a tônica C para estabelecer os intervalos e consequentemente encontrar os graus da tônica. Graus Notas Intervalos Representação I Dó Tônica T Dó# Segunda menor 2- II Ré Segunda maior 2 ou add2 Ré# Terceira menor 3- III Mi Terceira maior 3 IV Fá Quarta 4 ou 4sus Fá# Quinta menor 5- V Sol Quinta justa 5 ou 5 jus Sol# Quinta aumentada 5+ ou #5 VI Lá Sexta 6 Lá# Sétima menor 7 VII Si Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7 VIII Dó Oitava 8 Dó# Nona menor 9- ou 9b IX Ré Nona 9 ou add9 Ré# Nona Maior 9+ ou #9 X Mi Décima 10 XI Fá Décima primeira 11 Fá# Décima primeira aumentada 11+ ou #11 XII Sol Décima segunda 12 Sol# Décima terceira menor 13- ou 13b XIII Lá Décima terceira 13 Monte você mesmo esta tabela com as demais notas naturais. “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­65
  • 66. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Graus Notas Intervalos Representação I Ré Tônica T Segunda menor 2- II Segunda maior 2 ou add2 Terceira menor 3- III Terceira maior 3 IV Quarta 4 ou 4sus Quinta menor 5- V Quinta justa 5 ou 5 jus Quinta aumentada 5+ ou #5 VI Sexta 6 Sétima menor 7 VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7 VIII Oitava 8 Nona menor 9- ou 9b IX Nona 9 ou add9 Nona Maior 9+ ou #9 X Décima 10 XI Décima primeira 11 Décima primeira aumentada 11+ ou #11 XII Décima segunda 12 Décima terceira menor 13- ou 13b XIII Décima terceira 13 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­66
  • 67. 1234  ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321 Graus Notas Intervalos Representação I Mi Tônica T Segunda menor 2- II Segunda maior 2 ou add2 Terceira menor 3- III Terceira maior 3 IV Quarta 4 ou 4sus Quinta menor 5- V Quinta justa 5 ou 5 jus Quinta aumentada 5+ ou #5 VI Sexta 6 Sétima menor 7 VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7 VIII Oitava 8 Nona menor 9- ou 9b IX Nona 9 ou add9 Nona Maior 9+ ou #9 X Décima 10 XI Décima primeira 11 Décima primeira aumentada 11+ ou #11 XII Décima segunda 12 Décima terceira menor 13- ou 13b XIII Décima terceira 13 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­67