4. Produção e Uso da Energia: Emissões Antrópicas de GEE
Participação do setor energético nas emissões totais
89,0
Fonte: EPE, 2010
5. Produção e Uso da Energia: Emissões Antrópicas de GEE
Intensidade das emissões do setor energético
(kgCO2-eq/103 US$ [2005])
953
890
467
220
Fonte: EPE, 2010
6. Produção e Uso da Energia: Emissões Antrópicas de GEE
Emissões per capita do setor energético (2005)
(tCO2-eq/hab
Fonte: EPE, 2010
8. O Diferencial Brasil – Consumo per capita
Energia Elétrica (kWh/hab)
O Brasil apresenta um baixo consumo per capta de energia elétrica em
relação aos países desenvolvidos, isto reflete um baixo nível de
industrialização
O Reino Unido apresenta consumo per capta mais que o dobro da média
brasileira, (IEA, 2010)
A diferença entre o consumo per capita Brasileiro e dos países
desenvolvidos tende a se reduzir, fruto do avanço projetado em termos de
desenvolvimento econômico.
Entre 2006 e 2010, o aumento do consumo foi de 11,31%, quase duas vezes
maior que o crescimento da população no período (EPE, 2011).
Apesar do crescimento, o Consumo per capita no Brasil ainda permanece
abaixo da média mundial.
10. O Diferencial Brasil – Emissões Históricas
Mantido os padrões de crescimento econômico vivenciados nos países em
desenvolvimento como Índia, China e Brasil a contribuição para o aumento
da concentração acumulada de GEE poderá, em um curto período, igualar-
se dos países desenvolvidos.
Os países em desenvolvimento são atores de destaque na adoção de
ações globais de mitigação
Para que a curva de crescimento de emissões de GEE dos países em
desenvolvimento não siga o padrão histórico de emissões dos países
desenvolvidos estes países deveram adotar Ações Nacionais de Mitigação
Ações Nacionalmente Apropriadas de Mitigação – NAMAS
Em que base cada econômico deve conduzir seus compromissos de
redução de emissões de GEE?
11. A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima
Contribuições dos Setores do FBMC
O Brasil deve se comprometendo na redução das suas emissões, mas sem
pôr em risco o desenvolvimento.
Ações setoriais devem se constituir em vetores, capazes de impulsionar o
desenvolvimento equilibrado dos setores aos quais se aplicam, e não
representar barreiras concorrenciais para a indústria nacional.
Evitar o estabelecimento de compromissos que resultem em elevação de
tarifas.
Adoção mecanismos de financiamento adicionais para implementação das
ações voluntárias
12. A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima
LEI Nº 12.187, 29/12/2009.
Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social
com a proteção do sistema climático;
II - à redução das emissões antrópicas de gases de efeito
estufa em relação às suas diferentes fontes
13. A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima
Art. 11. Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das
políticas públicas e programas governamentais deverão
compatibilizar-se com os princípios, objetivos, diretrizes e
instrumentos desta Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Parágrafo único. Decreto do Poder Executivo estabelecerá, em
consonância com a Política Nacional sobre Mudança do Clima,
os Planos setoriais de mitigação e de adaptação às mudanças
climáticas visando à consolidação de uma economia de baixo
consumo de carbono.
14. A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima
Art. 12. Para alcançar os objetivos da PNMC, o País
adotará, como compromisso nacional voluntário,
ações de mitigação das emissões de gases de efeito
estufa, com vistas em reduzir entre 36,1% (trinta e
seis inteiros e um décimo por cento) e 38,9% (trinta e
oito inteiros e nove décimos por cento) suas emissões
projetadas até 2020.
16. Plano Nacional sobre Mudança do Clima
Objetivos
1 Desenvolvimento de baixo carbono
2 Energia Renovável
3 Biocombustíveis
4 Desmatamento
5 Cobertura Florestal
6 Vulnerabilidade e Adaptação
7 Pesquisa e Desenvolvimento
17. Plano Setorial Energia
Estimulo a uma maior penetração de bicombustíveis – o etanol, em
substituição a gasolina, e o biodiesel em substituição ao óleo diesel mineral
(5% em volume);
Manutenção da estratégia de expandir a oferta de energia elétrica com
base na energia hidráulica;
Estimulo a uma maior penetração de outras fontes renováveis de
produção de energia elétrica, especialmente pequenas centrais
hidroelétricas, centrais eólicas e biomassa da cana;
Estimulo a eficiência energética, em particular na área de energia
elétrica.
17
18. Medidas mitigadoras de emissões de GEE
contempladas no PDE
Expansão da oferta
de renováveis na • Hidroelétricas de grande porte
produção de energia • Outras renováveis
PCH, centrais eólicas; térmicas a biomassa da cana
elétrica (*)
Expansão da oferta • Etanol
de combustíveis
• Biodiesel
líquidos renováveis
Incremento da • Energia elétrica
eficiência energética • Combustíveis (indústria)
(*) Não consideradas expansão nuclear (Angra III) e com a desativação de usinas
termoelétricas a diesel , decorrente da interligação de sistemas isolados
19. Quantificação das medidas para atingir a meta de emissões
evitadas em 2020
Expansão da oferta •Expandir em 34 mil MW o parque hidroelétrico
de renováveis na
•Expandir em mais de 20 mil MW o parque de
produção de energia
fontes alternativas (10.800 MW em eólicas)
elétrica (*)
•Oferta de mais de 77 bilhões de litros de etanol
Expansão da oferta em 2020 (ampliação de 54,4 bilhões de litros)
de combustíveis •Manter 5% de biodiesel na mistura do diesel
líquidos renováveis consumido (3,9 bilhões de litros em 2020)
• Manter e ampliar programas e iniciativas existentes de
Incremento da modo a reduzir, em 2020: 4,4% o consumo de energia
eficiência elétrica (geração de 7.600 MW hidroelétricos) e 5,2% o
energética consumo de combustíveis fósseis na indústria (194 mil
bbl/dia)
(*) Não consideradas emissões evitadas com geração nuclear (Angra III) e
com a desativação de usinas a diesel (interligação de sistemas isolados)
20. Emissões evitadas em 2020
Valores considerados ajustados com base no
inventário de emissões e no PDE 2020
TOTAL
234,0
MtCO2
21. Plano Setoriais para agropecuária
Recuperação de Pastagens Degradadas:
Recuperar uma área de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas por
meio do manejo adequado e adubação, o que corresponde à redução de 83 a
104 milhões t CO2 eq;
Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF):
aumentar a área com o sistema iLPF em 4 milhões de hectares, reduzindo de
18 a 22 milhões de t CO2 eq;
Sistema Plantio Direto (SPD):
ampliar a utilização do sistema de plantio direto na palha em 8 milhões de
hectares, correspondendo à redução 16 a 20 milhões de t CO2 eq; e,
Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN): ampliar o uso da fixação biológica em
5,5 milhões de hectares, correspondendo à redução de 10 milhões de t CO2
eq.
21
22. Plano Setoriais para agropecuária
Promover as ações de reflorestamento no país, expandindo a área com
Florestas Plantadas, atualmente, destinada à produção de fibras, madeira e
celulose em 3,0 milhões de hectares, passando de 6,0 milhões de hectares
para 9,0 milhões de hectares.
Ampliar o uso de tecnologias para tratamento de 4,4 milhões de m3 de
dejetos de animais para geração de energia e produção de composto
orgânico.
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23. Plano Setorial: Amazônia e Cerrado
1 – Monitoramento e Controle
2 – Áreas Protegidas e Ordenamento Territorial
3 – Fomento a Atividades Sustentáveis
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24. Plano Setorial da Saúde para Mitigação e Adaptação à
Mudança do Clima
Estruturar um padrão de práticas que incentivem a adoção de
mecanismos de redução de emissões de GEE e promovam medidas
de adaptação no sistema de saúde;
Promover a redução da vulnerabilidades da população frente aos
impactos da mudança do clima;
Estabelecer diretrizes e estratégias nacionais para adaptação do
SUS frente às mudanças do clima e para contribuir com a mitigação,
por meio da redução da emissão dos GEE) nos processos e serviços
de saúde.
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25. Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às
Mudanças Climáticas na Mineração
A mineração no Brasil é uma atividade com baixas emissões de
GEE. Em sua em sua grande maioria as operações são realizadas
em superfície e se beneficiam da matriz elétrica do país;
O setor responde por cerca de 0,5 % das emissões nacionais;
As principais ações de redução de emissões de GEE no setor
recaem na melhoria da eficiência energética no transporte e
processamento e na redução do consumo de combustíveis fósseis
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26. Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana
para Mitigação da Mudança do Clima
TRANSPORTE DE CARGAS
Promover a ampliação da infraestrutura de transporte de cargas;
Estimular à maior utilização de modos de transporte mais eficiente;
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Fomentar o aumento do uso de sistemas eficientes de transporte
público de passageiros.
promover a melhoria do sistema de mobilidade urbana
Ampliar a acessibilidade da população
Promover a redução das emissões de gases de efeito estufa e locais
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27. Plano Setorial de Mitigação da Mudança Climática para a
Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono
na Indústria de Transformação
Desafio: Implementar para o setor uma política de redução
de GEE que seja também uma política de competitividade, de
forma a garantir o futuro da indústria no Brasil;
Adoção de iniciativas que promovam a redução da
intensidade de carbono por unidade de produto;
Promover a eficiência no uso de energia e de insumos.
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28. Fórum Brasileiro
de Mudanças Climáticas
Secretaria Executiva
Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais - IVIG
Anexo do Centro de Tecnologia - Ilha do Fundão
Rio de Janeiro – RJ Cep – 21945-970
www.forumclima.org.br
neilton@ivig.coppe.ufrj.br