Slide sobre a criança vítima de violência (física e sexual) apresentado por um grupo de graduandos para a disciplina de Saúde da Criança do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau - Campus Aliança. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
3. A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
“O abuso sexual deixa a maioria das pessoas
incomodadas. É triste pensar que adultos causem
dor física e psicológica nas crianças para satisfazer
seus próprios desejos, especialmente quando esses
adultos são amigos ou confiáveis membros da
família.” (Watson, 1994, p. 12)
4. Maus-tratos na infância
representam uma
doença médico-social
que vem assumindo
proporções
epidêmicas e se
tornando cada vez
mais arraigada na
população.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
5. A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
Esses maus-tratos vão
desde privação de
alimentos, roupas,
abrigo e amor parental,
até incidentes nos
quais as crianças são
fisicamente
maltratadas por um
adulto.
6. Denunciar qualquer
tipo de violência contra
a criança é uma tarefa
essencial.
O silêncio perdoa o
agressor e reforça seu
poder sobre a vítima.
O agressor não
percebe a vítima como
uma pessoa, mas
como um objeto
destituído de
sentimentos e de
direitos.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
7. A criança sente-se
impotente e está
constantemente
lutando por sua
sobrevivência.
O abuso e exploração
sexual infantil vêm se
tornando um tipo de
maus-tratos cada vez
mais difundido, com
implicações
psicossociais, legais e
médicas.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
8. A violência infantil ainda é fator de surpresa em
nossa sociedade.
Muitas pessoas (inclusive profissionais) têm
dificuldade em aceitar que o abuso sexual venha
daqueles com variado grau de consanguinidade e de
proximidade.
A consciência do abuso sexual infantil tem origem
em duas fontes: os direitos da criança e o
conhecimento e preocupação com a saúde física e
mental da criança.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
9. Ainda se observa um despreparo generalizado
envolvendo profissionais da área da saúde,
educadores, juristas e instituições escolares e
hospitalares, no manejo e tratamento adequado aos
casos surgidos.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
10. Os conceitos violência
intrafamiliar e violência
doméstica são
frequentemente usados
para nomear a violência
que acontece no
espaço doméstico e
familiar, atingindo
crianças, adolescentes
e mulheres.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
11. A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
Violência intrafamiliar.
Violência doméstica.
12. O principal alvo da
violência intrafamiliar
são crianças do sexo
feminino.
A violência intrafamiliar
continua acontecendo,
apesar de algumas
conquistas no campo
institucional, político e
jurídico.
Mantém-se pela
impunidade, pela
ineficiência de políticas
públicas e ineficácia
das práticas de
intervenção e
prevenção.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
13. O abuso sexual infantil
é frequentemente
praticado sem o uso da
força física e não deixa
marcas visíveis, o que
dificulta a sua
comprovação,
principalmente quando
se trata de crianças
pequenas.
Ele pode variar de atos
que envolvem contato
sexual com ou sem
penetração a atos em
que não há contato
sexual, como o
voyeurismo e o
exibicionismo.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
14. A violência física
também tem aumentado
ultimamente devido ao
maior número de
notificações e à
mudança na legislação,
a qual determina a
notificação obrigatória
de casos suspeitos.
No Brasil, a cada caso
de abuso físico, 10 a 20
deles não são
registrados, o que
confirma o grande
índice de
subnotificação.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
15. O fato de uma pessoa ter
sido vítima de violência
física quando criança
está relacionado a um
comportamento violento,
mais tarde.
“Crianças aprendem
aquilo que vivenciam”.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
CICLO
VICIOSO
16. A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
As cicatrizes emocionais
geradas pelo abuso podem
persistir por muitos anos e
se manifestarem como
depressão, ansiedade,
perturbações do apetite,
queixas psicossomáticas,
comportamentos
promíscuos e muitos
outros.
17. 56% das crianças apresentam-se em idade escolar;
71,1% das crianças apresentam satisfatório
rendimento escolar;
59,6% são primeiro filho da família.
84,4% consistem em filhos naturais;
Múltiplas lesões (38,2%) atingem o corpo das
vítimas, e os ferimentos, na maioria das vezes
(37,8%), apresentam-se como hematomas.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
18. O principal agente agressor é a própria mãe (42,2%),
das quais 25,8% alegaram a causa disciplinar para o
abuso.
Utilizam-se das mãos (32,5%) para efetuar a violência
e 72% delas negam o uso de bebida alcóolica.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
19. Dados mostram que a violência (em termos gerais)
infantil e hebiátrica cresceu 60% em Teresina no
último ano.
746 casos foram registrados em 2014, sendo a
negligência e o conflito familiar os principais crimes.
Os demais crimes de maior relevância estão:
violência física, abuso sexual e evasão escolar.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
20. O Mapa da Violência do Conselho Tutelar de
Teresina aponta as mães como os principais
violadores.
Bairros com maiores incidências são Pedra Mole
(ZL), Satélite (ZL) e Vila Santa Bárbara (ZL).
Os canais denúncia mais utilizados são: telefone,
visita da família ao conselho, a escola e o disque
100.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
21. “Avalio o aumento no número de denúncias como
algo positivo, que a sociedade está tendo mais
consciência e revertendo a sua responsabilidade. As
pessoas estão denunciando mais", comentou o
conselheiro tutelar Djan Moreira, acrescentando a
entrega do relatório ao poder executivo, objetivando
novas intervenções em benefício aos direitos das
crianças e adolescentes.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
23. CUIDADOS DE ENFERMAGEM ÀS CRIANÇAS
VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA:
Capacitação adequada para um melhor acolhimento
da criança vítima e da família.
Medidas de intervenção com enfoque psicossocial.
Atendimento familiar conjunto, envolvendo toda a
família, inclusive o agressor.
Utilização do cuidado humanizado e boa relação
com outros profissionais da equipe multiprofissional
que irão atender às vítimas infantes.
A CRIANÇA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
24. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M.F., Violência e abuso sexual na família. Psicologia em Estudo. v.
7, n. 2, p. 3-11, 2002.
AMAZARRAY, M.R., Alguns aspectos observados no desenvolvimento de
crianças vítimas de abuso sexual. Psicologia: Reflexão e Crítica. v 11, n. 3,
1998.
WOISKI, R.O.S., Cuidado de enfermagem à criança vítima de violência sexual
atendida em unidade de emergência hospitalar. Esc Anna Nery Revista de
Enfermagem. v. 14, n. 1, 2010.
PASCOLAT, G., Abuso físico: o perfil do agressor e da criança vitimizada.
Jornal da Pediatria. v. 77, n. 1, 2001.
Portal G1, disponível em:
<http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/04/violencia-infantil-cresce-60-em-
um-ano-na-cidade-de-teresina-diz-relatorio.html>. Acesso em 11 de setembro
de 2015.