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• Tempo
• A obra é apoiada em dois tempos. Um é o tempo psicológico, do
autor além-túmulo, que, desse modo, pode contar sua vida de
maneira arbitrária, com digressão e manipulando os fatos á
revelia, sem segui uma ordem temporal linear. No tempo
cronológico, os acontecimentos obedecem a uma ordem: infância,
adolescência, ida para Coimbra, volta ao Brasil e morte.
• Espaço
• O romance tem como espaço o Rio de Janeiro no século XIX
• Machado alia nesse romance
profundidade e sutileza, expondo muitos
problemas de nossa sociedade que
existem até hoje. Daí o prazer da leitura e
a importância de seu texto, pois atualiza,
de forma irônica, os processos em que
nosso país foi formado, suas contradições
e os desmandos que ainda estão
presentes
• Aos poucos, acompanhando a trajetória de Rubião,
percebe-se como funciona a engrenagem social da
época, como ocorre a disputa entre as pessoas, as lutas
pelo poder político e pela ascensão econômica da
época.
• O romance projeta um quadro também bastante crítico
das relações sociais da época
• Manipulado por Sofia, depois de algum tempo, Rubião
começa a manifestar sintomas de loucura, a mesma
loucura de que fora vítima o seu amigo, o filósofo
Quincas Borba, de quem herda a fortuna.
• Acaba sendo internado em um asilo por D. Fernanda,
mas foge e volta para Barbacena
• Louco e explorado até a miséria, o destino de Rubião
exemplifica a tese do filósofo Quincas, o Humanitismo
• AO VENCEDOR, AS BATATAS
• Humanitismo
• Esse Principio de Quincas Borba: nunca há morte, há
encontro de duas expansões, ou expansão de duas
formas.
Explicando de uma melhor maneira, criou a frase: "Ao
vencedor às Batatas!", principio este, que marcou e é o
enfoque principal do enredo.
• "Supõe-se em um campo e duas tribos famintas. As
batatas apenas chegam para alimentam somente uma
das tribos, que assim adquire forças para transpor a
montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em
abundância; mas se as duas tribos dividirem em paz as
batatas do campo, não chegam a nutrir-se
suficientemente e morrerão de inanição. A paz, neste
caso, é a destruição; a guerra, é a esperança. Uma das
tribos extermina a outra recolhe os despojos.
Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações. Se a
guerra não fosse isso, tais demonstrações não
chegariam a dar-se. Ao vencido, o ódio ou compaixão...
Ao vencedor, as batatas !"
• Seguindo a trajetória do Humanitismo, a filosofia
inventada por Quincas Borba, de que a vida é um campo
de batalha onde só os mais fortes sobrevivem.
• Os fracos e ingênuos, como Rubião, são manipulados e
aniquilados pelos mais fortes e mais espertos, como
Palha e Sofia, que no final, estão vivos e ricos, tal como
dizia a teoria do Humanitismo.
O Enredo:
• O enredo é um pretexto para uma profunda reflexão
sobre a condição humana. Dom Casmurro é uma obra
atemporal.
• Bentinho, viúvo e solitário, narra a história de sua
união com Capitu, destruída pela dúvida e pelo
ciúmes.
• À primeira vista, o romance trata sobre o adultério
feminino, mas, na verdade, o seu tema é a dor do ser
humano diante da dúvida.
• A suspeita de Bentinho não se confirma, nem é
negada, o que aumenta a proporção da dor.
• O adultério fica, então, como uma relação de
casualidade.
• O Narrador
• 1ª pessoa : personagem narrador : Bentinho
• Desejo de unir as duas pontas da vida: “a velhice e a adolescência”.
• Escrever sobre a própria história foi o meio encontrado pelo
narrador de fugir:
• da própria solidão
• da angústia da dúvida
• da incapacidade de fugir de si mesmo, tentando escrever sobre
política, filosofia...
• O narrador não sustenta os determinismos que comprovem e/ou
justifiquem o adultério de Capitu.
• Constrói uma “teia” de indícios e contraprovas, deixando ao leitor a
função de resolver a problemática da obra.
CAPITU – O Centro do Enigma:
• A construção do enredo se dá com base em fatos ou
marcas linguísticas que revelam e negam
possibilidades.
• Nesse grande enigma, que é Dom Casmurro, Capitu
está no centro, cercada por personagens masculinos:
Bentinho, Escobar, Ezequiel.
• Na relação entre eles, paira uma dúvida que não é
sanada pelo autor.
• Os indícios do adultério de Capitu estão no livro, assim
como as marcas que negam o mesmo.
“Olhos de ressaca”
Dissimulada
Oblíqua
Capit
u
Indeciso
“Carola”
Inseguro
Bentinh
o
“Olhos fugitivos”
“ Não falava claro, nem fitava de rosto”
Freqüentes visitas a Capitu
Bonito
Escob
ar
Diferente dos pais
Semelhança com Escobar
Forte
Ezequi
el
Não houve adultério
Dúvida sem fim
Houve adultério
Leito
r
• Exercícios das páginas 19, 21, 24 e 26
• Ler os textos de Dom Casmurro das páginas 22 e 23 e
anotar as características do realismo (que nós vimos nas
primeiras aulas)

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Machado de assis obras

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  • 12. • Tempo • A obra é apoiada em dois tempos. Um é o tempo psicológico, do autor além-túmulo, que, desse modo, pode contar sua vida de maneira arbitrária, com digressão e manipulando os fatos á revelia, sem segui uma ordem temporal linear. No tempo cronológico, os acontecimentos obedecem a uma ordem: infância, adolescência, ida para Coimbra, volta ao Brasil e morte. • Espaço • O romance tem como espaço o Rio de Janeiro no século XIX
  • 13. • Machado alia nesse romance profundidade e sutileza, expondo muitos problemas de nossa sociedade que existem até hoje. Daí o prazer da leitura e a importância de seu texto, pois atualiza, de forma irônica, os processos em que nosso país foi formado, suas contradições e os desmandos que ainda estão presentes
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  • 19. • Aos poucos, acompanhando a trajetória de Rubião, percebe-se como funciona a engrenagem social da época, como ocorre a disputa entre as pessoas, as lutas pelo poder político e pela ascensão econômica da época. • O romance projeta um quadro também bastante crítico das relações sociais da época • Manipulado por Sofia, depois de algum tempo, Rubião começa a manifestar sintomas de loucura, a mesma loucura de que fora vítima o seu amigo, o filósofo Quincas Borba, de quem herda a fortuna. • Acaba sendo internado em um asilo por D. Fernanda, mas foge e volta para Barbacena
  • 20. • Louco e explorado até a miséria, o destino de Rubião exemplifica a tese do filósofo Quincas, o Humanitismo • AO VENCEDOR, AS BATATAS
  • 21. • Humanitismo • Esse Principio de Quincas Borba: nunca há morte, há encontro de duas expansões, ou expansão de duas formas. Explicando de uma melhor maneira, criou a frase: "Ao vencedor às Batatas!", principio este, que marcou e é o enfoque principal do enredo.
  • 22. • "Supõe-se em um campo e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentam somente uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrerão de inanição. A paz, neste caso, é a destruição; a guerra, é a esperança. Uma das tribos extermina a outra recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se. Ao vencido, o ódio ou compaixão... Ao vencedor, as batatas !"
  • 23. • Seguindo a trajetória do Humanitismo, a filosofia inventada por Quincas Borba, de que a vida é um campo de batalha onde só os mais fortes sobrevivem. • Os fracos e ingênuos, como Rubião, são manipulados e aniquilados pelos mais fortes e mais espertos, como Palha e Sofia, que no final, estão vivos e ricos, tal como dizia a teoria do Humanitismo.
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  • 25. O Enredo: • O enredo é um pretexto para uma profunda reflexão sobre a condição humana. Dom Casmurro é uma obra atemporal. • Bentinho, viúvo e solitário, narra a história de sua união com Capitu, destruída pela dúvida e pelo ciúmes. • À primeira vista, o romance trata sobre o adultério feminino, mas, na verdade, o seu tema é a dor do ser humano diante da dúvida. • A suspeita de Bentinho não se confirma, nem é negada, o que aumenta a proporção da dor. • O adultério fica, então, como uma relação de casualidade.
  • 26. • O Narrador • 1ª pessoa : personagem narrador : Bentinho • Desejo de unir as duas pontas da vida: “a velhice e a adolescência”. • Escrever sobre a própria história foi o meio encontrado pelo narrador de fugir: • da própria solidão • da angústia da dúvida • da incapacidade de fugir de si mesmo, tentando escrever sobre política, filosofia... • O narrador não sustenta os determinismos que comprovem e/ou justifiquem o adultério de Capitu. • Constrói uma “teia” de indícios e contraprovas, deixando ao leitor a função de resolver a problemática da obra.
  • 27. CAPITU – O Centro do Enigma: • A construção do enredo se dá com base em fatos ou marcas linguísticas que revelam e negam possibilidades. • Nesse grande enigma, que é Dom Casmurro, Capitu está no centro, cercada por personagens masculinos: Bentinho, Escobar, Ezequiel. • Na relação entre eles, paira uma dúvida que não é sanada pelo autor. • Os indícios do adultério de Capitu estão no livro, assim como as marcas que negam o mesmo.
  • 30. “Olhos fugitivos” “ Não falava claro, nem fitava de rosto” Freqüentes visitas a Capitu Bonito Escob ar
  • 31. Diferente dos pais Semelhança com Escobar Forte Ezequi el
  • 32. Não houve adultério Dúvida sem fim Houve adultério Leito r
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  • 34. • Exercícios das páginas 19, 21, 24 e 26 • Ler os textos de Dom Casmurro das páginas 22 e 23 e anotar as características do realismo (que nós vimos nas primeiras aulas)

Hinweis der Redaktion

  1. Podemos dizer que Brás Cubas assume uma posição transtemporal, pois enxerga a própria existência de fora dela,de modo onisciente e descontinuo. Os fatos são narrados quando surgem na memória e várias digressões são feitas.
  2. Rubião apaixona-se por Sofia Sofia não quer nada com Rubião. Entretanto, combina com o marido para ceder a Rubião, tendo em vista estorquir-lhe mais dinehiro
  3. Romance narrado em primeira pessoa, narrador personagem Dom Casmurro.  Dom Casmurro é advogado sexagenário que leva uma vida solitária, no Rio de Janeiro, e com uma intensa crise existencial. Na tentativa de fugir ao tédio resolve escrever um livro, História dos subúrbios, mas desiste, escrevendo a sua própria história.  Para escrever sua autobiografia, o velho escritor toma todas as providências, inclusive fazendo uma casa igual a que morava na Rua Matacavalos, na infância.  Seu grande objetivo é “restaurar na velhice a adolescência”.  Mas Dom Casmurro acaba se concentrando mesmo na história dele com Capitu, com quem namorou e depois casou. Machado apresenta uma visão trágica e amarga da vida humana através principalmente do personagem Bento Santiago. O tédio e amargura habitam-no por dentro e por fora e não há nada que o faça espairecer ou descansar a alma. Torna-se através dos anos na narrativa, um homem sorumbático, ensimesmado e fechado em sis mesmo (provendo daí a alcunha Casmurro) numa constante rede de lembranças e sensações distorcidas alimentadas pela chama de seu ciúme. Ressentido, amargurado, medrosamente paralisado e ambíguo por natureza, Bento só consegue enxergar a vida através de uma perspectiva altamente negativista e pessimista numa perseguição mental influenciada por uma idéia cristalizada onde seus demônios interiores manisfestam-se freqüentemente. Seu pessimismo doentio serve-lhe também como uma proteção, uma casca contra o mundo, contra os outros. Enxerga o mal antes que este o atinja desprevenidamente. Suas idéias são pautadas nos parcos fundamentos que obtém e tornam-se verdades absolutas que o paralisam e enfraquecem
  4. Deve-se observar que o narrador é um advogado de profissão e, portanto, ao contar a história da sua vida, seleciona episódios que induzem o leitor a concluir que Capitu o traiu. Ao se perceber esse artifício, ao leitor resta sempre a grande dúvida: a traição ou a inocência de Capitu. Esse tema permeia sempre as discussões em torno da obra Dom Casmurro, gerando dúvida nos leitores há mais de em anos.