O documento discute as relações econômicas e políticas dos Estados Unidos com outros países. Historicamente, os EUA adotaram políticas imperialistas e intervencionistas para proteger seus interesses econômicos em outras nações, gerando ressentimentos. Atualmente, enfrentam maior competição de países asiáticos e buscam manter sua influência global através de acordos como o NAFTA.
2. RELAÇÕES COMERCIAIS
Maior economia do mundo;
Alto nível de internacionalização: maior comprador
de produtos no mercado internacional e o quarto
maior exportador;
Elevado Nível de Consumo: maiores consumidores
de petróleo;
Seu nível de consumo influencia a produção
industrial e o emprego em vários pontos do planeta
(Ex: Laranjas – Brasil / Petróleo – Arábia Saudita).
3. Política Externa (Imperialismo)
IMPERIALISMO Política de dominação territorial e/ou
econômica de uma nação sobre outras;
NOVO IMPERIALISMO Batalhas por hegemonias
econômicas e políticas. Manutenção do poder e fuga de
possíveis crises econômicas. (Questão do petróleo no
Oriente Médio).
Nos países nos quais têm interesse econômico direto,
apresenta formas intervencionistas e até imperialistas,
principalmente quando seus interesses econômicos estão
ameaçados.
Doutrina Monroe (1823) América para os americanos.
4. DOUTRINA MONROE 1823
A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James
Monroe, deixando claro que o continente não deveria aceitar
nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer
aspectos, isto é, “América para os americanos”;
A ideologia da doutrina estava baseada em três princípios
básicos:
a impossibilidade de criação de novas colônias ao longo do
continente,
intolerância à interferência de nações europeias em questões
internas;
a não participação norte-americana em conflitos envolvendo
países europeus.
5. NOVO IMPERIALISMO
Interesse estadunidense pelas ilhas do Caribe
(estratégico militar) – apoio militar à independência
de Porto Rico e Cuba junto a Espanha;
Interesse econômico e estratégico no Panamá, com o
objetivo de construir um canal que integrasse os
Oceanos Atlântico e Pacifico – Apoio militar à
independência do Panamá junto a Colômbia.
Período da Guerra Fria – Objetivando mercados
consumidores e o enfraquecimento da antiga URSS,
os EUA financiou guerras em várias partes do mundo
(Vietnã, Coréia, Afeganistão).
6. SENTIMENTO ANTIESTADUNIDENSE
NO ORIENTE MÉDIO
Apoio a criação do Estado de Israel em 1948;
Perda do apoio iraniano com a deposição de Xá
Reza Pahlevi do poder;
Apoio militar ao grupo fundamentalista Taleban
contra a URSS. Após vencer a guerra, os EUA
deixaram o poder do Afeganistão nas mãos dos
Talebans;
Guerra do Golfo (EUA e Inglaterra contra o Iraque)
7. GUERRA DO GOLFO (1990)
Um dos motivos da invasão alegado pelo presidente
iraquiano, Saddam Hussein, foi que o Kuwait estava
prejudicando o Iraque no comércio de petróleo, vendendo o
produto por um preço muito baixo.
Com isso, o Iraque estaria perdendo mercado consumidor e
precisando baixar o preço de seu petróleo no mercado
internacional.
Para diminuir os prejuízos, o Iraque pediu uma indenização
milionária ao governo do Kuwait.
O governo do Kuwait não aceitou a reivindicação de
indenização e não efetuou o pagamento.
8. GUERRA CONTRA O TERROR
Talebans concedem asilo político ao terrorista
saudita Osama Bin Laden, acusado na época de
comandar
ataques
contra
embaixadas
estadunidenses na Tanzânia e no Quênia;
EUA cavaram a própria cova?
Ataques de 11 de setembro de 2001;
Resposta dos EUA – Invadiram o Afeganistão
com o objetivo de capturar Bin Laden.
9. A GUERRA ECONÔMICA
Aumento da competitividade com
asiáticos: Japão, China e Coréia do Sul;
países
Grande leva de produtos chineses e japoneses,
principalmente automóveis, entram na mercado
estadunidense, gerando desemprego e deficit na
balança comercial;
Além disso, o agrupamento das economias em
blocos econômicos, protegem as economias
dos integrantes dos blocos, impedindo a entrada
de produtos estadunidenses.
10. NAFTA
NAFTA – Bloco econômico composto por EUA,
Canadá e México. Não é um mercado comum, pois
não prevê a livre circulação de pessoas;
O Nafta tem um papel importante no controle desse
fluxo migratório ilegal, pois os EUA incentivam a
criação de indústrias no México (autopeças)
aproveitando a mão de obra barata, chamadas de
empresas Maquiladoras;
Essas fábricas fornecem peças para montadoras sem
taxas de importação, e os EUA vendem seus carros
para todo o NAFTA.