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O SERTÃO
O MEIO-NORTE
PERCURSOS 19 e 20
SERTÃO
LOCALIZAÇÃO
 O sertão é a sub-região
mais extensa do
Nordeste, situa-se entre
o Agreste e o Meio
Norte.
PÁG 158
ASPECTOS FÍSICOS
 Clima predominante é o Tropical Semiárido;
 Temperaturas média anual em torno de 26º;
 Chuvas mal distribuídas e irregulares;
 Pluviosidade Anual Média  750mm;
 6 a 8 Meses de estiagem na maior parte do sertão e em
algumas áreas de 9 a 11 meses;
 CABACEIRAS: Cidade mais Seca do Brasil,
situada no Sertão da Paraíba com 278mm anuais;
 VALE DO CARIRI: áreas úmidas (brejos) no sul do
Ceará (Juazeiro do Norte, Crato e Iguatu) com
riachos permanentes e agropecuária bem
desenvolvida.
CLIMA
PÁG 158 e 159
CABACEIRA - PB
JUAZEIRO DO NORTE - CE
POR QUE NÃO CHOVE NO SERTÃO?
1. Fatores oceânicos Mesmo sob o Equador, a temperatura do mar
nos litorais potiguar e cearense é mais baixa em relação às áreas
adjacentes. Com baixa evaporação, há menos umidade presente.
2. Influência do relevo A serra da Borborema, que atravessa vários
estados, impede a passagem das correntes atmosféricas úmidas que
partem do oceano para o interior. Por isso chove mais no litoral.
3. Frentes polares As frentes polares - encontro de massas de ar
diferentes - causam chuvas. Mas, como elas têm pouca força quando
chegam ao Nordeste, predomina um quadro de estabilidade.
4. Fatores atmosféricos O Nordeste é
uma área de alta pressão - com correntes
de ar que transferem o calor para
latitudes maiores, situação que favorece
a estabilidade do tempo e a ausência de
chuvas.
ASPECTOS FÍSICOS
 VEGETAÇÃO nativa é a caatinga, formada por
plantas que acumulam água;
 RELEVO: Altitudes diversas, compostas por
chapadas e depressões (Depressão Sertaneja e do
São Francisco).
VEGETAÇÃO
E RELEVO
MANDACARU DEPRESSÃO SERTANEJA-SÃO FRANCISCO
PÁG 159
O RIO SÃO FRANCISCO
FICHA TÉCNICA
COMPRIMENTO 2700Km
DURAÇÃO Perene (não seca)
NASCENTE Serra da Canastra (MG) 1000m
FOZ Oceano Atlântico
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA
Pesca, Agricultura
e Produção Elétrica
USINAS Paulo Afonso, Itaparica, Sertãozinho e Xingó
TRECHO
NAVEGÁVEL
Pirapora(MG), Juazeiro(BA) e Petrolina(PE)
SITUAÇÃO
AMBIENTAL
Poluído em alguns trechos, resíduos domésticos e
industriais, garimpos e desmatamentos das margens.
PÁG 160
NASCENTE
CURSO MÉDIO
FOZ
RIO SÃO FRANCISCO
A TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS
DO RIO SÃO FRANCISCO
 Projeto surgiu em 1858, mas só foi iniciado de fato
em 2008;
 OBJETIVO: As águas do Velho Chico passarão por
aquedutos e canais para alimentar reservatórios,
açudes e outros rios que deverão abastecer as
regiões mais castigadas pela seca.
 CONTRA:
 Redução da vazão de água do rio;
 Beneficiamento apenas dos grandes latifundiários e não dos
pequenos agricultores;
 O rio deveria ser revitalizado antes da transposição para
recuperar sua vegetação.
PÁG 161
ECONOMIA
 PECUÁRIA: Criação de gado bovino desde o
período colonial;
 AGRICULTURA:
 Cultivo do milho, feijão, arroz, mandioca, algodão e frutas;
 Uso desigual da água e da tecnologia;
 Destaque para a fruticultura no Vale do Rio Açu e no Vale do
submédio do Rio São Francisco.
PÁG 162
AS QUESTÕES SOCIAIS E
POLÍTICAS DA SECA
 INDÚSTRIA DA SECA
 Políticos desonestos desviam verbas públicas que
deveriam ser utilizadas para minimizar o problema da
seca e a usam em benefício próprio;
 POBREZA, MIGRAÇÕES E SECA
 SECA  COLHEITA PREJUDICADA POBREZA MIGRAÇÃO (RETIRANTES)
PÁG 164
MEIO-NORTE
LOCALIZAÇÃO
 Meio-Norte ou Nordeste
Ocidental compreende
parte do estado do Piauí
e todo o estado do
Maranhão;
PÁG 166
ASPECTOS FÍSICOS
VEGETAÇÃO
• Transição entre o Sertão
semiárido e a Amazônia
úmida;
• Apresenta características da
Amazônia (oeste), Cerrado
(sul), Caatinga (leste) e Mata
dos Cocais (centro-norte).
RELEVO E HIDROGRAFIA
• Relevo predominantemente baixo (0 a
200m) com altitudes elevados ao sul;
• Destaque hidrográfico para o Rio
Parnaíba (1414 Km)
CLIMA
• Clima Tropical com verão úmido e
inverno seco;
• Médias térmicas entre 24ºC e 26ºC;
• Pluviosidade oscila entre 1000mm e
2000mm (São Luís – MA)PÁG 166 e 167
AS CAPITAIS REGIONAIS E
OUTRAS CIDADES
 Duas principais cidades do Meio-
Norte: São Luís (1.011.943) e
Teresina (814.439);
 Outras principais cidades:
Imperatriz, Codó, Caxias e São
José de Ribamar (MA) e Parnaíba
(PI);
 Estas cidades carecem de
infraestrutura urbana, como
transportes e saneamento básico.
PÁG 169
ECONOMIA
 Até 1960 – BASE AGROPECUÁRIA: Criação de
Gado, cultivo do algodão, extração do babaçu,
produção de açúcar, plantio do arroz e extração
da cera de carnaúba;
 A partir de 1970 – BASE MINERAL: Maranhão
passou a ser escoadouro das riquezas
minerais da Serra dos Carajás (PA);
 FERROVIA NORTE-SUL:
 Impulso à economia do Meio-Norte , ligará a cidade
de Panorama (SP) a Belém (PA) com 3.100 Km;
 A ampliação irá dinamizar a economia da região,
com destaque para a agropecuária do Maranhão,
Piauí e Tocantins, que atualmente carecem de
melhor acesso ao porto de Itaqui.
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O sertão e o meio norte

  • 3. LOCALIZAÇÃO  O sertão é a sub-região mais extensa do Nordeste, situa-se entre o Agreste e o Meio Norte. PÁG 158
  • 4. ASPECTOS FÍSICOS  Clima predominante é o Tropical Semiárido;  Temperaturas média anual em torno de 26º;  Chuvas mal distribuídas e irregulares;  Pluviosidade Anual Média  750mm;  6 a 8 Meses de estiagem na maior parte do sertão e em algumas áreas de 9 a 11 meses;  CABACEIRAS: Cidade mais Seca do Brasil, situada no Sertão da Paraíba com 278mm anuais;  VALE DO CARIRI: áreas úmidas (brejos) no sul do Ceará (Juazeiro do Norte, Crato e Iguatu) com riachos permanentes e agropecuária bem desenvolvida. CLIMA PÁG 158 e 159
  • 5. CABACEIRA - PB JUAZEIRO DO NORTE - CE
  • 6. POR QUE NÃO CHOVE NO SERTÃO? 1. Fatores oceânicos Mesmo sob o Equador, a temperatura do mar nos litorais potiguar e cearense é mais baixa em relação às áreas adjacentes. Com baixa evaporação, há menos umidade presente. 2. Influência do relevo A serra da Borborema, que atravessa vários estados, impede a passagem das correntes atmosféricas úmidas que partem do oceano para o interior. Por isso chove mais no litoral. 3. Frentes polares As frentes polares - encontro de massas de ar diferentes - causam chuvas. Mas, como elas têm pouca força quando chegam ao Nordeste, predomina um quadro de estabilidade. 4. Fatores atmosféricos O Nordeste é uma área de alta pressão - com correntes de ar que transferem o calor para latitudes maiores, situação que favorece a estabilidade do tempo e a ausência de chuvas.
  • 7. ASPECTOS FÍSICOS  VEGETAÇÃO nativa é a caatinga, formada por plantas que acumulam água;  RELEVO: Altitudes diversas, compostas por chapadas e depressões (Depressão Sertaneja e do São Francisco). VEGETAÇÃO E RELEVO MANDACARU DEPRESSÃO SERTANEJA-SÃO FRANCISCO PÁG 159
  • 8. O RIO SÃO FRANCISCO FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO 2700Km DURAÇÃO Perene (não seca) NASCENTE Serra da Canastra (MG) 1000m FOZ Oceano Atlântico IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Pesca, Agricultura e Produção Elétrica USINAS Paulo Afonso, Itaparica, Sertãozinho e Xingó TRECHO NAVEGÁVEL Pirapora(MG), Juazeiro(BA) e Petrolina(PE) SITUAÇÃO AMBIENTAL Poluído em alguns trechos, resíduos domésticos e industriais, garimpos e desmatamentos das margens. PÁG 160
  • 10. A TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO  Projeto surgiu em 1858, mas só foi iniciado de fato em 2008;  OBJETIVO: As águas do Velho Chico passarão por aquedutos e canais para alimentar reservatórios, açudes e outros rios que deverão abastecer as regiões mais castigadas pela seca.  CONTRA:  Redução da vazão de água do rio;  Beneficiamento apenas dos grandes latifundiários e não dos pequenos agricultores;  O rio deveria ser revitalizado antes da transposição para recuperar sua vegetação. PÁG 161
  • 11. ECONOMIA  PECUÁRIA: Criação de gado bovino desde o período colonial;  AGRICULTURA:  Cultivo do milho, feijão, arroz, mandioca, algodão e frutas;  Uso desigual da água e da tecnologia;  Destaque para a fruticultura no Vale do Rio Açu e no Vale do submédio do Rio São Francisco. PÁG 162
  • 12. AS QUESTÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA SECA  INDÚSTRIA DA SECA  Políticos desonestos desviam verbas públicas que deveriam ser utilizadas para minimizar o problema da seca e a usam em benefício próprio;  POBREZA, MIGRAÇÕES E SECA  SECA  COLHEITA PREJUDICADA POBREZA MIGRAÇÃO (RETIRANTES) PÁG 164
  • 14. LOCALIZAÇÃO  Meio-Norte ou Nordeste Ocidental compreende parte do estado do Piauí e todo o estado do Maranhão; PÁG 166
  • 15. ASPECTOS FÍSICOS VEGETAÇÃO • Transição entre o Sertão semiárido e a Amazônia úmida; • Apresenta características da Amazônia (oeste), Cerrado (sul), Caatinga (leste) e Mata dos Cocais (centro-norte). RELEVO E HIDROGRAFIA • Relevo predominantemente baixo (0 a 200m) com altitudes elevados ao sul; • Destaque hidrográfico para o Rio Parnaíba (1414 Km) CLIMA • Clima Tropical com verão úmido e inverno seco; • Médias térmicas entre 24ºC e 26ºC; • Pluviosidade oscila entre 1000mm e 2000mm (São Luís – MA)PÁG 166 e 167
  • 16. AS CAPITAIS REGIONAIS E OUTRAS CIDADES  Duas principais cidades do Meio- Norte: São Luís (1.011.943) e Teresina (814.439);  Outras principais cidades: Imperatriz, Codó, Caxias e São José de Ribamar (MA) e Parnaíba (PI);  Estas cidades carecem de infraestrutura urbana, como transportes e saneamento básico. PÁG 169
  • 17. ECONOMIA  Até 1960 – BASE AGROPECUÁRIA: Criação de Gado, cultivo do algodão, extração do babaçu, produção de açúcar, plantio do arroz e extração da cera de carnaúba;  A partir de 1970 – BASE MINERAL: Maranhão passou a ser escoadouro das riquezas minerais da Serra dos Carajás (PA);  FERROVIA NORTE-SUL:  Impulso à economia do Meio-Norte , ligará a cidade de Panorama (SP) a Belém (PA) com 3.100 Km;  A ampliação irá dinamizar a economia da região, com destaque para a agropecuária do Maranhão, Piauí e Tocantins, que atualmente carecem de melhor acesso ao porto de Itaqui. PÁG 170