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9 maio 2012

PNEUMONIAS “COMUNITÁRIAS”, HOSPITALARES E
 COMUNICAÇÕES SOBRE ANTIBIÓTICOTERAPIA




                    Dr. Andrea Angheben
                    Centro para doenças Tropicais
                    Ospedale Sacro Cuore – Don Calabria - Negrar
                    http://www.tropicalmed.eu/
                                          1
PNEUMONIA

Processo inflamatório agudo do
trato terminal das vias
aéreas, dos espaços alveolares
e do intersticio, com evidência
de imagens radiológicas, não
encontradas em Rx precedentes
ou de estertores importantes
na ausculta.


                                  2
PONEUMONIAS


                Anotações epidemiológicas
Nos U.S.A. e Europa: VI causas de morte e I° entre as doenças infectivas
Mortalidade: 10-20%. Idosos  17.6%. Bacteremia  19.6%. Na Italia
stima-se uma incidencia de 12/1000 ao ano, em torno de 700000 casos.
Hospitaliza-se 3% de todas as pneumonias não nosocomiais.
Sexo masculino é mais frequente que no feminino.
Faixa de idade mais frequente: < 5 anos ( 25/1000/anno) e > 75 anos (
30/1000/ano)
Sazonais: P. extraospitalar > no Iº trimestre do ano: correlacionada com
R.S.V. e com gripe. Mycoplasma Pn.: outono, epidemias a cada 3-4 anos.
Legionella Pn.: verão. O germe pode estar na água do sistema de
refrigeração.                                          3
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO


Etiológico

Histopatológico

Epidemiológico (CAP, NHAP, HAP)

Clínico (tipica, atipica)




                                  4
CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
CAP:     comunitária
         em asilos / NHAP


HAP:     de aparecimento precoce        (<5 gg)
         de aparecimento tardio (>5 gg)
         associada à ventilação / VAP




                                          5
Incidência de CAP por faixa de idade. As faixas estremas, antes do término da primeira
década e depois dos 65 anos, são a maioria afetados.             6
Hipótese fundamentada de pneumonia
                     infectiva
1)   Infiltrado radiológicamente compativel com a hipótese
                      +
Ao menos dois dos seguintes sintomas:
•    febre
•    tosse
•    leucocitose




                                                       7
Sintomas e sinais da CAP no paciente imunocompetente. No Idoso (> 65
         anos) alguns sinais podem estar ausentes ou diminuídos

Respiratórios            Frequência(%) Gerais             Frequência(%)
Tosse                        > 80      Febre                  > 70
Dispnéia                       50      Cefaléia                30
Expectoração                   40      Mialgia                 20
Estertores crepitantes        70       Fadiga                  20
Ausência do murmúrio          60       Diarréia                20
vesicular
                                       Dor adominal            20
                                       Vômito                  10
                                                      8
Diagnóstico diferencial entre:


                  Pneumonia típica            Pneumonia atípica
Anamnese       Início brusco               Ínício enganador
Rx             Alveolar                    Intersticial
E.O.           Sinais de condensação       Sinais imprecisos   ou
                                           ausentes
Idade          Todas                       Prevalentemente jovens
Dor pleurica   Frequentemente              Raro
               presente
Leucócitos     > 10.000-12.000             Normal
Expectoração   Purulenta, ferruginosa      Mucóide
                                                9
Diagnóstico

                       Papel da Radiologia
• O Rx deve ser realizsado em duas posiçõies (postero-anterior e
  latero-lateral)
• O Rx apresenta elevada sensibilidade (75-85%) e especificidade
  (85-95%) no doente que apresentas sinais e sintomas da doença.
• As informações importantes são:
   –   presença de infiltrado
   –   caracteristicas
   –   extensão
   –   Coexistência de derrame pleurico e sua disposição
   –   evolução no tempo
• Pode orientar o diagnóstico para que tipo de germe.
                                                           10
Métodos diagnósticos de laboratório – I
     Exame                 Limites                 Medidas               Orientações
                                                 preliminares
Expectoração      Contaminação orofaringea Útil a coloração da Enxaguar e gargarejar com
                  (> 10 células escamosas por amostra com Gram fisiológica. Decúbito do
                  campo). Critérios de Bartlett                lado oposto
Fibrobroncoscopia É válida se realizado com Avaliar oxigenação                –
                  cateter           protegido.
                  Possibilidade de espalhar a
                  infecção para outros locais

B.A.L.            Útil sobretudo na procura Avaliar a oxigenação              –
                  de patógenos como: Pn.
                  Carinii,       Legionella,
                  Mycoplasma, Micobatteri,
                  Nocardia,       Aspergilli,
                  patógenos     oportunistas,
                  germes não comuns

Expectoração      Semelhante a B.A.L.                 –            Avisar      sempre     no
induzida                                                           laboratório que método se
                                                                     11
                                                                   uso
Método diagnóstico de laboratório – II
              Exame                           Limites             Medidas preliminares       Orientações
Cultura                           Incerteza para patógenos comuns Avaliação              Como com escarro.
                                  na orofaringe (S.Pn., S.Au., macroscópica              Procurar de enviar as
                                  H.Infl.). Positividade < 50-80%                        amostras antes do
                                  se o Pac. Está em tratamento                           início do tratamento

Hemocoltura                       Possível contaminação externa   Boa desinfecção da Realizar 2-3 coletas
                                                                  pele. Coletar ao menos separadas
                                                                  20 ml de sangue
• Aspiração       com     agulha Possibilidade     de    provocar Avaliar                         –
transtorácica.                   pneumotórax                      hemocoagulação
• Biópsia a céu aberto
• Injeção transtraqueal
Procurar antígeno urinário da Válido só para Legionella grupo              –                      –
Legionella/Pneumococco        1. Possível persistencia por
                              meses; Pneumococco: falsos
                              negativos se terapia antibiótica

Indagação sorológica para título Viragem após semanas                      –                      –
de anticorpos para Legionella,
Mycoplasma, Chlamidie

Sondas DNA o RNA. PCR per Métodos para sumeter a outras                    –                      –
Mycoplasma,     Pn.   Carinii, experiências. Alto custo.                       12
Chlamidie, Legionella
Proposta para diagnóstico da CAP

  AMBULATÓRIO                                                                                        ASILO
    Anamnese + exame                                HOSPITAL                                    Anamnese + exame




                             Onde é necessário




                                                                             Ove necessario
        objetivo                                                                                    objetivo
                                                  Anamnese + exame
                                                      objetivo
      Rx tórax(onde é                                                                            Rx tórax (onde é
         possível)                                                                                  possível)

 Tratamento empírico (Ag.                                                                     Tratamento empírico (Ag.
  Urinário S.pn e L.pn+)                         Rx tórax, hemograma +                         Urinário S.pn e L.pn+)
                                                  fórmula, gasometria,
                                                     hematoquimica

                            INDAGAÇÃO MICROBIOLÓGICA
Hemocoltura ( 2)                                     +++ Sorologia (M.pn, C.pn, L.pn)
Coloração de Gram e cultura escarro                  +++ Toracocentese (cultura líquido plêurico)                   ++
Antigeno urinário L. Pneumophila                     +++ Broncoscopia (B.A.L., brushing)                            +
                                                                                                13
Antigeno urinário S. Pneumoniae                       +
Frequencia dos vários
agentes patogênicos na
criança (< 5 anos) e no
idoso (> 65 anos). Na
criança, mais de 2/3 das
infecções é de flora viral
ou mista. Isto se reduz
progressivamente com a
idade e, no idoso, não
supera os 10-20%




   14
Etiologia CAP




                15
Outros agentes etiológicos de
           pneumonias extrahospitalares
Pseudomonas aeruginosa: presente quando existem condições
como: BPCO, insuficiência respiratória, traqueostomia. Em
pacientes de UTI.
Staphilococcus aureus: pneumonias após gripe. Papel
importante sobretudo na infância e nos estados de
imunodepressão.
Origem polimicrobiana: possível na presença aspiração (ab-
ingestis ou do nariz)
Coxiella burnetii: focos endêmicos
Histoplasmose/Coccidioidomicosi:       esposição
                                               16
                                                    de   risco
(cavernas/canyon), aspectos epidemiológicos.
STEP DIAGNOSTICOS PARA C.A.P. E ESTRATÉGIA ASSISTENCIAL

  • Suspeito clínico
             • Sintomas e sinais clínicos          febre, expectoração, etc.
                                                      ± derrame pleural

                • Rx de tórax P.A.          Infiltrações ativas

                • Rx de tórax em P.

      • Quadro clínico radiográfico
   • Andamento epidemiológico local
  • Exame bacterioscópico da secreção bronquial

 Tratamento                     Candidatos
 ambulatorial                   A internação                 17 Hospitalizados
GESTÃO DOMICILIAR


Avaliar o quadro clínico
Saber os fatores prognósticos negativos
Orientar-se sobre o provável agente patogênico
Instaurar a terapia no mais rápido possível
Estabelecer a eventual hospitalização


                                              18
CRITÉRIOS DE HOSPITALIZAÇÃO
Frequência respiratória > 30/minuto
PA diastólica < 60 ou PA sistólica <90 mmHg
Coesistência de doenças crônicas debilitantes
Distúrbios sensoriais
Comprometimento radiológico multilobar
Suspeita de patógenos aspirativos
Evidencia de infecção extra pulmonar
Leucócitos < 4.000 o > 30.000 /mmc
Diminuição da diurese
Considerações sociais       (mod. Da M.J. Fine, 1997) 19
CAP Severa
             Confronto entre A.T.S e BTS
ATS                               BTS
                                  Presença de 1 critério
Presença de 2 critérios           “central” ou de um centr.
minores ou 1 maior                + 1 adicional
MAIORES: Choque séptico           “centrais”: confusão
vent. mecânica.                        mental recente
MENORES: Doenças                       f.r.>30/min
multilobares                           Azot.>7 mmol/L
         PA sist < 90 mm               PA sist < 90, PA
         Hg, PA diast<60               diast<60
         Pao2/Fio2<250            “adizional”: doença
                                       multi-lobar, Pao2<60
  Niederman MS et Al 2001
                                       mmHg, Sao2 < 92%
                                             20 B.T.S. 2001
21
Pneumonia comunitária.
             Terapia


A terapia é essencialmente empírica
A terapia empírica deve levar em conta os ag.
“atípicos” e as cepas multiresistentes para
garantir uma redução da mortalidade devido a
doença.

                                  22
Pneumonia comunitária
                Terapia
 A terapia empírica baseia-se em:
 - considerações clínicas: (condições gerais do
   paciente, gravidade da doença, idade, fatores de
   risco, etc.)
  - parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos
   fármacos disponíveis
  - provável etiologia

                                       23
Fatores que aumentam o risco de infecção
    de pneumococo antibiótico-resistente

Idade > 65 anos
Terapia com beta-lactâmicos nos 3 meses
 precedentes
Alcoolismo
Imunodeprimidos
Comorbidades

                                      24
Situação italiana




                    25
Situação Brasileira
Penicillino-R do Pneumococo: de 2 a 28%




                                          26
Fatores que aumentam o risco de infecção por
               Enterobatteriacee


Residência em estruturas comunitárias
Patologias cardio-pulmonares
erapia antibiótica recente
Comorbidade




                                         27
Fatores que aumentam o risco de infecção
       por Pseudomonas aeruginosa

Doenças estruturais do pulmão (bronquiectasia;
 mucoviscidose, etc.)
Terapia com corticóide por via sistêmica
Antibióticoterapia precedente
Desnutrido



                                        28
IDSA/ATS linhas guia tx CAP do adulto 2007
           (CID 2007:44 Suppl 2)
Tx ambulatorial:
- Não comorbidades, sem antibiótico nos últimos 3 meses →
   macrólide, doxiciclina

- Comorbiddade ou antibiótico nos últimos 3 meses: FQ III
   geração ou beta-lactâmicos + macrólides




                                              29
IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007
                       (CID 2007:44 Suppl 2)




Tx para paciente hospitalizado, que não está na UTI:
FQ III geração ou beta-lactâmicos + macrólides




                                               30
IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007
           (CID 2007:44 Suppl 2)

Tx para paciente hospitalizado, em UTI:
beta-lactamicos + macrlide´s o FQ III geração




                                                31
IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007
           (CID 2007:44 Suppl 2)
Situações particulares: risco Pseudomonas
- “beta-latamina” ativa no pneumococo e Pseudomonas
   (pip/taz, cefepime, imipenem, meropenem) + cipro ou levo
   também
- “Beta-lattamina” como acima + aminoglicosideo+ azitro
   também
- “Beta-lattamina “ como acima + aminoglicosideo + FQ III
   geração


                                             32
IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007
                           (CID 2007:44 Suppl 2)



Situações particulares: risco S. aureus met-R (gripe, Fumante,
   antibióticoterapia anterior, proveniente da RSA)


Acrescentar ao regime vancomicina ou linezolid




                                                        33
34
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
   Definição
A pneumonia nosocomial é uma infecção do parenquima
pulmonar que não apresenta clínica no momento da
internação e que aparece depois de 48(1) horas da internação
ou entre 48 – 72 horas da dimissão.




(1) American Thoracic Society. Am. J. Crit. Care Med. 1995; 153: 1711-1725



                                                                       35
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
  Critérios de classificação das pneumonias
  nosocomiais segundo standard CDC.(1)

       Critérios maiores                                   Critérios menores

 Aparecimento dentro de 72                             Expectoração purulenta
 horas
                                                       Isolamento do microorganismo
 Presença de sinais objetivos:
                                                       Elevado título deanticorpos
 • opacidade torácica
                                                       Prova histo-patológica
 • rancos
 • macicez à percussão
(1) Center of Disease Control. Am. Rev. Resp. Disease 1989; 139: 1058-59   36
Pneumonias nosocomiais (H.A.P.)

                Notas epidemiológicas
• Nos U.S.A. São atingidos 300000 pacientes (0.6-1.1% de
  todos os internados)
• H.A.P.: 3° lugar depois da infecção urinária e das feridas
  cirúrgicas
• Frequencia: UTI (U.A.P. +++), na clínica médica
  (pneumologia), na clínica cirúrgica, na obstetrícia
• Idade: 35 aa (0.5%) > 65 aa (1.5%)
• Mortalidade: 15% se U.A.P. 20-80%. A taxa é mais alta se
  está presente bacteremia ou se o agente etiológico for P.
  Aeruginosa ou Acinetobacter spp.
                                                 37
Patogênese da pneumonia nosocomial
    Fators inerentes ao      Fatores ambientais                 Fattori inerenti il
• Alcolismo paciente             ocasionais                         patogeno
• Patologias associadas   • Pós operatório                  • Tossine pirogene
                          • Farmacos                        • Tossine citopatiche
                          • Drenos ou próteses cirúrgicas   • Distruzione ciliare
Comprometimento dos
                                                            • Iperadesione alle mucose
  fatores de defesa
      pulmonar                   Colonização bactérica                   Aspiração de
                                 (orofaringea, gástrica,                   secreção
                                       pulmonar)                         respiratória



                                         Pneumonias
                                         nosocomiais             38
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
 Patogênese: Fontes de infecção

                                                                                          Aparelhos
           Ambiente
                                                                                      Tubos endotraquiais
Ar: Aspergillus e virus respiratórios                                                 Cateteres
Água: Legionella                                                                      Broncoscopios
Alimento: Bacilos Gram –                                                              Ventiladores
Superf´cies contaminadas: S. aureus,                                                  mecânicos
RSV                                                                                   Sondas naso-gástricos


                                 Outros                                         Quem trabalha na
                                pacientes                                        área da saúde
                                   Vírus da Influenza, H. influenzae, S. aureus, P.
                                       aeruginosa, Espécies multiresistentes      39
 Craven D.E., Steger K.A. Infect. Control. Hosp. Epidemiol. 1997; 18: 783-795
H.A.P.: aprtesentação clínica


• Em geral o decurso clínico da H.A.P. é muito mais grave e
  rápido da pneumonia não H.A.P. (C.A.P.)
• Na UTI a paridade de agente infectante o quadro clínico e
  o prognóstico são piores
• É possível a coexistência de bacteremia e síndrome séptica
• As toxinas que derivam do S. Aureus podem provocar
  complicções trombóticas, infartos pulmonares, abscessos,
  necrose hemorrágica
• Ps. Aeruginosa pode provocar microabscessos e empiema.
  Se está presente bacteremia pode ter um decurso
  fulminante com pneumonia difusa necrotizante e edema
                                              40
PONEUMONIAS NOSOCOMIAIS: alta
                    mortalidade

             Pacientes                                  Morbidade Mortalidade

• Internados em hospital(1) (2)                             0.5 – 1 %               8 – 20 %
• Pac. U.O. cirúrgicos e de UTI*                            15 – 20 %           20 – 40 %
• Pac. Tratados com V.M.(1)                                 18 – 60 %           50 – 90 %
                                                            (~ 20 %)



 (1) Craven D.E. et al.. Am. J. Med. 1991; 91: 44
 (2) Craven D.E., Steger K.A. Infect control Hosp. Epidemiol. 1997; 18: 783 – 795
 (3) A.T.S. Am. Rev. Resp. Crit. Care Med 1995; 153: 1711
 * V.M. Ventilazione Meccanica                                             41
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
    Morbidade
      “Os dados da frequência de pneumoniasnosocomiais
      pode ser supraestimados”.
• Quadros característicos: tosse, febre, escarro purulento,
  leucocitose, nova/as consolidação/ções pulmonar/res (ex.
  clínico, Rx de tórax)
  – 40 % confirmação microbiológica
  – 60 % negativos para microbiologia; nos falecidos
    diagnóstico por autópsia por outras patologias (ex. infarto
    pulmonar)(1)
 (1) Fagon J.Y. et al. Am. Rev. Resp. Disease 1988; 138: 110   42
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
Taxas de mortalidade em relação a etiologia
bacteriana
  •   Ps. aeruginosa      72   %
  •   Enterobacter spp.   43   %
  •   Klebsiella pn.      38   %
  •   Serratia marc.      35   %
  •   Esch. Coli          31   %
  •   Altri Gram neg.     20   %
  •   Staph. aureus MS    20   %
  •   Staph. aureus MR    65   %
Pennigton J.E. 1996                    43
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS


• ALTA MORBOSIDADE

• ALTA MORTALIDADE

• ALTOS CUSTOS
• DIFÍCIL “DIAGNÓSTICO DE CERTEZA”




                             44
Etiologia da pneumonia nosocomial no paciente adulto (dati EPIIC) e neonato (dados
NNIS 1986-1993) internados na UTI.                           45
46
47
48
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
    Quadros Clínicos
• Aparecimento dos sintomas pelo menos 48 – 72 h ou mais antes da internação
  ou depois da alta.
• Anamnese: cirurgia recente; VM; utilizou areosol e/ou prótese ventilatória etc.
• Sintomas e sinais

                    
  – Quadros caracte.: Tosse
                         Febre
                         Escarro purulento
                         Leucocitose (> 12.000 G.B.)
                         Nova/as consolidações pulmonares (clínica, Rx)
                         Piora rápida das condições gerais com aparecimento de sintomas e
                          sinais respiratórios.

                                                                  49
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
 Diagnóstico
• Elementos clínicos suspeitos                          “Diagnóstico
                                                        por suposição”
• Radiografia ddo tórax→ TC do tórax
• Hemocultura (ao menos 2)
• Excarro: Gram; exames culturais
• BFS ? : exames culturais com avaliação quantitativa
           BAL
          Coletas miradas e/ou protegidas (brushing)
• Sorologia: Cytomegalovirus, Virus respiratorio          “Diagnóstico
  sinciziale, Legionella                                  de Certeza”
• Aspiração com agulha trans- toracico
• Biópsia: VATS, toracotomia minima

                                                   50
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
Terapia desejada

 • Isolamento patógeno/os responsável/eis da cultura de
   fluídos não contaminados


 • Isolamentos de potenciais patogênicos da secreção
   respiratória (ex. escarro)


                                         51
HAP




      52
HAP




      53
54
NHAP (nursing home acquired pneumonia)

É uma CAP, mas mais grave e com patógenos diversos
Em qualquer momento o 2% dos residentes de RSA ou asilos
tem uma pneumonia
Mortalidade 1/3
Etiologia: Gram-/MRSA
Terapia:
-Pac. estável, doença leve-moderada beta-lac+macrólide ou
FQ sozinho
-Doença grave: beta-lac+FQ+glicopeptideo ou linezolid
Duração: de 10 a 21 dias

                                            55
Legionellose



               56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
Procalcitonina




                 69
Proteinas da fase aguda
  utilizadas na prática clínica como marcadores de reação inflamatória
  sistemica (SIRS), sepse, sepse severa ou de choque septico

PCR (Proteina C reattiva)
PCT (Procalcitonina)




                                                    70
Andamento das concentrações plasmáticas de procalcitonina,
proteina C-reativa e citoquímica depois do trauma cirúrgico.
Representação esquemática (Meissner M, 1999).                  71
PROCALCITONINA

    Em caso de sepse severa, a
                       concentração
      plasmática de procalcitonina é
diretamente proporcional a gravidade do
             quadro clínico




                                 72
Proteina C Reattiva (PCR)                        Procalcitonina (PCT)


    Historicamente a mais                         Mais específica confrontando
                                                   com a PCR no diagnóstico de
                                                   sepsi
        utilizada
                                                  Correlacionada
    muito sensível                                  significativamente com a
                                                    gravidade do quadro clínico




Luzzani A et al.. Crit Care Med 2003;31:1737-41
                                                                 73
Effect of procalcitonin-guided treatment on
antibiotic use and outcome in lower respiratory
  tract infections: cluster-randomised single-
             blinded intervention trial

          The Lancet, Vol 363, 2004




                                                  74
75
Results
Mortality rate = 3% of both groups
AB costs reduced by 52%




                                       76
Anotações sobre antibiótico-terapia




                           77
Conseqência de uma inadequada terapia
              antibiótica
Terapia antibiótica
   inadequada

                                                    • Risco de falencia terapeutica
                                                    • Retardo da resposta clínica
                                                    • Aumento do risco de complicações




                        Bactérias resistentes      • Aumento das bactérias resistentes
                      persistem e se multiplicam



      Bactérias sensíveis

      Bactérias resistentes
                                                             78
Fatores responsáveis do insucesso de uma terapia antibiótica


Antibiótico não ativo “vs” organismo infectante in vitro
Inadequada defesa do hospedeiro
Duração do tratamento insuficiente
Desenvolvimento de resistência
Superinfecção
Falta “compliance”
Impossibilidade de atingir o local da infecção em quantidade
adequada
    o Pobre difusão ?
    o Posologia inadequada ?
    o Exposição insuficiente ?
                                                   79
Terapia antibiótica: como ?
                                    Antibiótico


Farmacodinâmica
             Farmacodinamica (PD)
                Conc vs effetto
                                                  PK - PD        Farmacocinética     Farmacocinetica (PK)
                                                                                        Conc vs tempo
                                              Effetto vs tempo
 Espectro de ação                                                 Absorvimento




                                                                    Concentrazione
 Tipo de atividade                                                Distribuição
   Effetto




                                    Effetto

 bactericida                                                      Metabolismo
 Tempo-dependente
       Concentrazione (log)

  – Concentração-dependente
                                                   Tempo
                                                                  Excreção                  Tempo




                                     Eficácia                                  80
O confronto entre o perfil da Cs do antibiótico e da MIC é
indicativo da eficácia in vivo*

    Conc. Sérica do antibiótico
                                          * A concentração sérica representa a
                                           mielhor compensação da concentração em
                                           ambito tecidual




               MIC



                                                Tempo (horas)

  Craig W. Clin Infect Dis 1998;26:1–12
                                                                81
Curva de concentração plasmática-
             tempo
                                                       Dose
 Concentração
fármaco (µg/mL)   Cmax                    AUC =
                                                       CL




                    AUC

                                                            Cmin



                          Tempo (horas)
                                                  82
Principais determinantes da eficácia
          antibiótica in vivo
   Concentração
antibiótica (µg/mL)   Cmax                            • t > MIC
                                                          • Cmax / MIC

    MIC
                                                      • AUC/MIC
  (µg/mL)                AUC



                       t > MIC



                      Intervalo da dosagem (horas)
                                                     83
Antibióticos e atividade concentração-dependente e eficácia
                              Aminoglicosideos
                             Fluoroquinolonicos
Concentração antibiótica (µg/mL)                         Determinantes da eficácia
                                   Cmax                             :
                                                              • Cmax / MIC
                                                               • AUC/MIC

          MIC
        (µg/mL)
                                     AUC



                                   Intervalo da dosagem (horas)


                Situação otimal:
                 Cmax/MIC > 10                                    84
                AUC/MIC > 125
Antibióticos em atividades tempo-dependentes e eficácia
                       Beta-lactamicos
                        Glicopeptideos
        Concentraçãone antibiotico
                 (µg/mL)     Macrolides
                                                Determinante da eficácia :
                                                        t > MIC


    MIC
  (µg/mL)
                            t > MIC

                                    Intervalo de dosagem (horas)



            Situação otimal:
               Cmin > MIC                             85
Terapia antibiótica: como ?
                          Antibiótico


Farmacodinâmica                                              Farmacocinética
  Spectro de ação                     Farmacocinetica (PK)
                                         Conc vs tempo         Absorção
  Tipo de atividae
                              Concentrazione
                                                               Distribuição
  bactericida
  – Tempo-dependente                                           Metabolismo
  – Concentração-dependente
                                               Tempo
                                                               Excreção



                              Eficácia                            86
Antibiotici lipofili
    Antibióticos hidrofilcos


        Beta-lactamicos                                Macrólides
          Penicilinas
          Cefalosporinas                              Fluoroquinolonas
          Carbapenem                                  Tetraciclina
          Monobactamicos
        Glicopeptideos
                                                       Cloranfenicol
        Aminoglicosideos                               Rifampicina



                                                 Alto volume de distribuição
   Baixo volume de distribuição
                                                 Atravessa a m. plasmática
   Incapacidade de atravesar m. plasmática
                                                 Ativos nos patógenos intracelulares
   Inativos nos patógenos intracelulares
                                                 Eliminação depois metabolismo hepatico
   Eliminação prevalentemente renal
                                                                  87
Correlação PK-PD antibióticos
         Beta-lactamicos, glicopeptideos, macrólides

•Vancomicina, beta-lactamica
  Attività battericida tempo-dipendente
                                             Claritromicina
• PAE solo sui Gram-positivi
         3-4 dose/dia                         2 doses/dia
• t1/2 = 1h (PenG, Ampi, Amoxi, Oxa); 6h (Vanco); 8h (CTX); 70h
  (Teico)         Quale schema posologico scegliere ?
• Concentrazioni oltre 5 volte la MIC non aumentano efficacia
• Obiettivo: mantenere concentrazioni sopra la MIC
PenG, Ampi, Naf, Oxa                               CTX, Teico
     6 doses/dia              t > MIC              1-2 doses/dia


               Necessidade plurifracionamento da dose
                                                 88
35       1000 mg BID   500 mg QID   2000 mg IC

                                   30
Concentração antibiótico (µg/mL)




                                   25                                               AUC24h = Dose24h/CL


                                   20


                                   15

                                                                                         MTC
                                   10


                                   5
                                                                                         MEC

                                   0
                                        0           12         24           36                 48
                                                                                               Cmin
                                                                                 89
Correlação PK-PD antibióticos
                   Aminoglicosideos, Fluoroquinolonas

•              Ciprofloxacina             Levofloxacina
    Attività battericida concentrazione-dipendente
•   >> PAE       2 doses/dia              1-2 doses/dia
•   t1/2 = 2 - 4 h (aminoglicosidi); 4h (cipro); 7h (levo); 9h (moxi)
•   Concentrazioni 8 - 10 volte la MIC prevengono resistenza
•   Obiettivo: ottenere elevate concentrazioni di picco e/o AUC
     Aminoglicosidi                                  Moxifloxacina
                             Cmax/MIC > 10
      1 dose/dia                                      1 dose/dia
                             AUC/MIC > 125



               Utilidae mono - biadministração por dia
                                                     90
35       1000 mg OD   500 mg BID
                                                                           AUC24h = Dose24h/CL
                                   30
Concentração antibiótico (µg/mL)




                                   25


                                   20                                                  Cmax

                                   15

                                                                                MTC
                                   10


                                   5
                                                                                MEC

                                   0
                                        0           24         48     72          96
                                                                           91
FATORES QUE INFLUENCIAM A PENETRAÇÃO
DO ANTIBIÓTICO NO ELF (EPITHELIAL LINING
                FLUID)
   A concentração do antimicrobiano na ELF é um
   parâmetro útil para prever a atividade d oantibiótico
   nos pulmões
      barreira da membrana alvéolo-capilar
   passagem por difusão passiva é o mecanismo
   principal, influenciado pela:
   - ligação proteica
   - lipofilia
   - pH                                     92
PENETRAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS NA ELF
     (EPITHELIAL LINING FLUID)


 AMINOSIDEOS, BETA-LACTAMICOS e GLICOPEPTIDEOS
 tendem ter uma relação na concentração plasma/ELF
 <o=a1
 FLUOROQUINOLONAS, MACROLIDES, KETOLIDEOS e
 LINEZOLID >1



                                       93
94

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Pneumonia comunitária e nosocomial

  • 1. 9 maio 2012 PNEUMONIAS “COMUNITÁRIAS”, HOSPITALARES E COMUNICAÇÕES SOBRE ANTIBIÓTICOTERAPIA Dr. Andrea Angheben Centro para doenças Tropicais Ospedale Sacro Cuore – Don Calabria - Negrar http://www.tropicalmed.eu/ 1
  • 2. PNEUMONIA Processo inflamatório agudo do trato terminal das vias aéreas, dos espaços alveolares e do intersticio, com evidência de imagens radiológicas, não encontradas em Rx precedentes ou de estertores importantes na ausculta. 2
  • 3. PONEUMONIAS Anotações epidemiológicas Nos U.S.A. e Europa: VI causas de morte e I° entre as doenças infectivas Mortalidade: 10-20%. Idosos  17.6%. Bacteremia  19.6%. Na Italia stima-se uma incidencia de 12/1000 ao ano, em torno de 700000 casos. Hospitaliza-se 3% de todas as pneumonias não nosocomiais. Sexo masculino é mais frequente que no feminino. Faixa de idade mais frequente: < 5 anos ( 25/1000/anno) e > 75 anos ( 30/1000/ano) Sazonais: P. extraospitalar > no Iº trimestre do ano: correlacionada com R.S.V. e com gripe. Mycoplasma Pn.: outono, epidemias a cada 3-4 anos. Legionella Pn.: verão. O germe pode estar na água do sistema de refrigeração. 3
  • 5. CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA CAP: comunitária em asilos / NHAP HAP: de aparecimento precoce (<5 gg) de aparecimento tardio (>5 gg) associada à ventilação / VAP 5
  • 6. Incidência de CAP por faixa de idade. As faixas estremas, antes do término da primeira década e depois dos 65 anos, são a maioria afetados. 6
  • 7. Hipótese fundamentada de pneumonia infectiva 1) Infiltrado radiológicamente compativel com a hipótese + Ao menos dois dos seguintes sintomas: • febre • tosse • leucocitose 7
  • 8. Sintomas e sinais da CAP no paciente imunocompetente. No Idoso (> 65 anos) alguns sinais podem estar ausentes ou diminuídos Respiratórios Frequência(%) Gerais Frequência(%) Tosse > 80 Febre > 70 Dispnéia 50 Cefaléia 30 Expectoração 40 Mialgia 20 Estertores crepitantes 70 Fadiga 20 Ausência do murmúrio 60 Diarréia 20 vesicular Dor adominal 20 Vômito 10 8
  • 9. Diagnóstico diferencial entre: Pneumonia típica Pneumonia atípica Anamnese Início brusco Ínício enganador Rx Alveolar Intersticial E.O. Sinais de condensação Sinais imprecisos ou ausentes Idade Todas Prevalentemente jovens Dor pleurica Frequentemente Raro presente Leucócitos > 10.000-12.000 Normal Expectoração Purulenta, ferruginosa Mucóide 9
  • 10. Diagnóstico Papel da Radiologia • O Rx deve ser realizsado em duas posiçõies (postero-anterior e latero-lateral) • O Rx apresenta elevada sensibilidade (75-85%) e especificidade (85-95%) no doente que apresentas sinais e sintomas da doença. • As informações importantes são: – presença de infiltrado – caracteristicas – extensão – Coexistência de derrame pleurico e sua disposição – evolução no tempo • Pode orientar o diagnóstico para que tipo de germe. 10
  • 11. Métodos diagnósticos de laboratório – I Exame Limites Medidas Orientações preliminares Expectoração Contaminação orofaringea Útil a coloração da Enxaguar e gargarejar com (> 10 células escamosas por amostra com Gram fisiológica. Decúbito do campo). Critérios de Bartlett lado oposto Fibrobroncoscopia É válida se realizado com Avaliar oxigenação – cateter protegido. Possibilidade de espalhar a infecção para outros locais B.A.L. Útil sobretudo na procura Avaliar a oxigenação – de patógenos como: Pn. Carinii, Legionella, Mycoplasma, Micobatteri, Nocardia, Aspergilli, patógenos oportunistas, germes não comuns Expectoração Semelhante a B.A.L. – Avisar sempre no induzida laboratório que método se 11 uso
  • 12. Método diagnóstico de laboratório – II Exame Limites Medidas preliminares Orientações Cultura Incerteza para patógenos comuns Avaliação Como com escarro. na orofaringe (S.Pn., S.Au., macroscópica Procurar de enviar as H.Infl.). Positividade < 50-80% amostras antes do se o Pac. Está em tratamento início do tratamento Hemocoltura Possível contaminação externa Boa desinfecção da Realizar 2-3 coletas pele. Coletar ao menos separadas 20 ml de sangue • Aspiração com agulha Possibilidade de provocar Avaliar – transtorácica. pneumotórax hemocoagulação • Biópsia a céu aberto • Injeção transtraqueal Procurar antígeno urinário da Válido só para Legionella grupo – – Legionella/Pneumococco 1. Possível persistencia por meses; Pneumococco: falsos negativos se terapia antibiótica Indagação sorológica para título Viragem após semanas – – de anticorpos para Legionella, Mycoplasma, Chlamidie Sondas DNA o RNA. PCR per Métodos para sumeter a outras – – Mycoplasma, Pn. Carinii, experiências. Alto custo. 12 Chlamidie, Legionella
  • 13. Proposta para diagnóstico da CAP AMBULATÓRIO ASILO Anamnese + exame HOSPITAL Anamnese + exame Onde é necessário Ove necessario objetivo objetivo Anamnese + exame objetivo Rx tórax(onde é Rx tórax (onde é possível) possível) Tratamento empírico (Ag. Tratamento empírico (Ag. Urinário S.pn e L.pn+) Rx tórax, hemograma + Urinário S.pn e L.pn+) fórmula, gasometria, hematoquimica INDAGAÇÃO MICROBIOLÓGICA Hemocoltura ( 2) +++ Sorologia (M.pn, C.pn, L.pn) Coloração de Gram e cultura escarro +++ Toracocentese (cultura líquido plêurico) ++ Antigeno urinário L. Pneumophila +++ Broncoscopia (B.A.L., brushing) + 13 Antigeno urinário S. Pneumoniae +
  • 14. Frequencia dos vários agentes patogênicos na criança (< 5 anos) e no idoso (> 65 anos). Na criança, mais de 2/3 das infecções é de flora viral ou mista. Isto se reduz progressivamente com a idade e, no idoso, não supera os 10-20% 14
  • 16. Outros agentes etiológicos de pneumonias extrahospitalares Pseudomonas aeruginosa: presente quando existem condições como: BPCO, insuficiência respiratória, traqueostomia. Em pacientes de UTI. Staphilococcus aureus: pneumonias após gripe. Papel importante sobretudo na infância e nos estados de imunodepressão. Origem polimicrobiana: possível na presença aspiração (ab- ingestis ou do nariz) Coxiella burnetii: focos endêmicos Histoplasmose/Coccidioidomicosi: esposição 16 de risco (cavernas/canyon), aspectos epidemiológicos.
  • 17. STEP DIAGNOSTICOS PARA C.A.P. E ESTRATÉGIA ASSISTENCIAL • Suspeito clínico • Sintomas e sinais clínicos febre, expectoração, etc. ± derrame pleural • Rx de tórax P.A. Infiltrações ativas • Rx de tórax em P. • Quadro clínico radiográfico • Andamento epidemiológico local • Exame bacterioscópico da secreção bronquial Tratamento Candidatos ambulatorial A internação 17 Hospitalizados
  • 18. GESTÃO DOMICILIAR Avaliar o quadro clínico Saber os fatores prognósticos negativos Orientar-se sobre o provável agente patogênico Instaurar a terapia no mais rápido possível Estabelecer a eventual hospitalização 18
  • 19. CRITÉRIOS DE HOSPITALIZAÇÃO Frequência respiratória > 30/minuto PA diastólica < 60 ou PA sistólica <90 mmHg Coesistência de doenças crônicas debilitantes Distúrbios sensoriais Comprometimento radiológico multilobar Suspeita de patógenos aspirativos Evidencia de infecção extra pulmonar Leucócitos < 4.000 o > 30.000 /mmc Diminuição da diurese Considerações sociais (mod. Da M.J. Fine, 1997) 19
  • 20. CAP Severa Confronto entre A.T.S e BTS ATS BTS Presença de 1 critério Presença de 2 critérios “central” ou de um centr. minores ou 1 maior + 1 adicional MAIORES: Choque séptico “centrais”: confusão vent. mecânica. mental recente MENORES: Doenças f.r.>30/min multilobares Azot.>7 mmol/L PA sist < 90 mm PA sist < 90, PA Hg, PA diast<60 diast<60 Pao2/Fio2<250 “adizional”: doença multi-lobar, Pao2<60 Niederman MS et Al 2001 mmHg, Sao2 < 92% 20 B.T.S. 2001
  • 21. 21
  • 22. Pneumonia comunitária. Terapia A terapia é essencialmente empírica A terapia empírica deve levar em conta os ag. “atípicos” e as cepas multiresistentes para garantir uma redução da mortalidade devido a doença. 22
  • 23. Pneumonia comunitária Terapia  A terapia empírica baseia-se em: - considerações clínicas: (condições gerais do paciente, gravidade da doença, idade, fatores de risco, etc.) - parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos fármacos disponíveis - provável etiologia 23
  • 24. Fatores que aumentam o risco de infecção de pneumococo antibiótico-resistente Idade > 65 anos Terapia com beta-lactâmicos nos 3 meses precedentes Alcoolismo Imunodeprimidos Comorbidades 24
  • 26. Situação Brasileira Penicillino-R do Pneumococo: de 2 a 28% 26
  • 27. Fatores que aumentam o risco de infecção por Enterobatteriacee Residência em estruturas comunitárias Patologias cardio-pulmonares erapia antibiótica recente Comorbidade 27
  • 28. Fatores que aumentam o risco de infecção por Pseudomonas aeruginosa Doenças estruturais do pulmão (bronquiectasia; mucoviscidose, etc.) Terapia com corticóide por via sistêmica Antibióticoterapia precedente Desnutrido 28
  • 29. IDSA/ATS linhas guia tx CAP do adulto 2007 (CID 2007:44 Suppl 2) Tx ambulatorial: - Não comorbidades, sem antibiótico nos últimos 3 meses → macrólide, doxiciclina - Comorbiddade ou antibiótico nos últimos 3 meses: FQ III geração ou beta-lactâmicos + macrólides 29
  • 30. IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007 (CID 2007:44 Suppl 2) Tx para paciente hospitalizado, que não está na UTI: FQ III geração ou beta-lactâmicos + macrólides 30
  • 31. IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007 (CID 2007:44 Suppl 2) Tx para paciente hospitalizado, em UTI: beta-lactamicos + macrlide´s o FQ III geração 31
  • 32. IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007 (CID 2007:44 Suppl 2) Situações particulares: risco Pseudomonas - “beta-latamina” ativa no pneumococo e Pseudomonas (pip/taz, cefepime, imipenem, meropenem) + cipro ou levo também - “Beta-lattamina” como acima + aminoglicosideo+ azitro também - “Beta-lattamina “ como acima + aminoglicosideo + FQ III geração 32
  • 33. IDSA/ATS linha guia tx CAP do adulto 2007 (CID 2007:44 Suppl 2) Situações particulares: risco S. aureus met-R (gripe, Fumante, antibióticoterapia anterior, proveniente da RSA) Acrescentar ao regime vancomicina ou linezolid 33
  • 34. 34
  • 35. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Definição A pneumonia nosocomial é uma infecção do parenquima pulmonar que não apresenta clínica no momento da internação e que aparece depois de 48(1) horas da internação ou entre 48 – 72 horas da dimissão. (1) American Thoracic Society. Am. J. Crit. Care Med. 1995; 153: 1711-1725 35
  • 36. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Critérios de classificação das pneumonias nosocomiais segundo standard CDC.(1) Critérios maiores Critérios menores Aparecimento dentro de 72 Expectoração purulenta horas Isolamento do microorganismo Presença de sinais objetivos: Elevado título deanticorpos • opacidade torácica Prova histo-patológica • rancos • macicez à percussão (1) Center of Disease Control. Am. Rev. Resp. Disease 1989; 139: 1058-59 36
  • 37. Pneumonias nosocomiais (H.A.P.) Notas epidemiológicas • Nos U.S.A. São atingidos 300000 pacientes (0.6-1.1% de todos os internados) • H.A.P.: 3° lugar depois da infecção urinária e das feridas cirúrgicas • Frequencia: UTI (U.A.P. +++), na clínica médica (pneumologia), na clínica cirúrgica, na obstetrícia • Idade: 35 aa (0.5%) > 65 aa (1.5%) • Mortalidade: 15% se U.A.P. 20-80%. A taxa é mais alta se está presente bacteremia ou se o agente etiológico for P. Aeruginosa ou Acinetobacter spp. 37
  • 38. Patogênese da pneumonia nosocomial Fators inerentes ao Fatores ambientais Fattori inerenti il • Alcolismo paciente ocasionais patogeno • Patologias associadas • Pós operatório • Tossine pirogene • Farmacos • Tossine citopatiche • Drenos ou próteses cirúrgicas • Distruzione ciliare Comprometimento dos • Iperadesione alle mucose fatores de defesa pulmonar Colonização bactérica Aspiração de (orofaringea, gástrica, secreção pulmonar) respiratória Pneumonias nosocomiais 38
  • 39. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Patogênese: Fontes de infecção Aparelhos Ambiente Tubos endotraquiais Ar: Aspergillus e virus respiratórios Cateteres Água: Legionella Broncoscopios Alimento: Bacilos Gram – Ventiladores Superf´cies contaminadas: S. aureus, mecânicos RSV Sondas naso-gástricos Outros Quem trabalha na pacientes área da saúde Vírus da Influenza, H. influenzae, S. aureus, P. aeruginosa, Espécies multiresistentes 39 Craven D.E., Steger K.A. Infect. Control. Hosp. Epidemiol. 1997; 18: 783-795
  • 40. H.A.P.: aprtesentação clínica • Em geral o decurso clínico da H.A.P. é muito mais grave e rápido da pneumonia não H.A.P. (C.A.P.) • Na UTI a paridade de agente infectante o quadro clínico e o prognóstico são piores • É possível a coexistência de bacteremia e síndrome séptica • As toxinas que derivam do S. Aureus podem provocar complicções trombóticas, infartos pulmonares, abscessos, necrose hemorrágica • Ps. Aeruginosa pode provocar microabscessos e empiema. Se está presente bacteremia pode ter um decurso fulminante com pneumonia difusa necrotizante e edema 40
  • 41. PONEUMONIAS NOSOCOMIAIS: alta mortalidade Pacientes Morbidade Mortalidade • Internados em hospital(1) (2) 0.5 – 1 % 8 – 20 % • Pac. U.O. cirúrgicos e de UTI* 15 – 20 % 20 – 40 % • Pac. Tratados com V.M.(1) 18 – 60 % 50 – 90 % (~ 20 %) (1) Craven D.E. et al.. Am. J. Med. 1991; 91: 44 (2) Craven D.E., Steger K.A. Infect control Hosp. Epidemiol. 1997; 18: 783 – 795 (3) A.T.S. Am. Rev. Resp. Crit. Care Med 1995; 153: 1711 * V.M. Ventilazione Meccanica 41
  • 42. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Morbidade “Os dados da frequência de pneumoniasnosocomiais pode ser supraestimados”. • Quadros característicos: tosse, febre, escarro purulento, leucocitose, nova/as consolidação/ções pulmonar/res (ex. clínico, Rx de tórax) – 40 % confirmação microbiológica – 60 % negativos para microbiologia; nos falecidos diagnóstico por autópsia por outras patologias (ex. infarto pulmonar)(1) (1) Fagon J.Y. et al. Am. Rev. Resp. Disease 1988; 138: 110 42
  • 43. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Taxas de mortalidade em relação a etiologia bacteriana • Ps. aeruginosa 72 % • Enterobacter spp. 43 % • Klebsiella pn. 38 % • Serratia marc. 35 % • Esch. Coli 31 % • Altri Gram neg. 20 % • Staph. aureus MS 20 % • Staph. aureus MR 65 % Pennigton J.E. 1996 43
  • 44. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS • ALTA MORBOSIDADE • ALTA MORTALIDADE • ALTOS CUSTOS • DIFÍCIL “DIAGNÓSTICO DE CERTEZA” 44
  • 45. Etiologia da pneumonia nosocomial no paciente adulto (dati EPIIC) e neonato (dados NNIS 1986-1993) internados na UTI. 45
  • 46. 46
  • 47. 47
  • 48. 48
  • 49. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Quadros Clínicos • Aparecimento dos sintomas pelo menos 48 – 72 h ou mais antes da internação ou depois da alta. • Anamnese: cirurgia recente; VM; utilizou areosol e/ou prótese ventilatória etc. • Sintomas e sinais  – Quadros caracte.: Tosse  Febre  Escarro purulento  Leucocitose (> 12.000 G.B.)  Nova/as consolidações pulmonares (clínica, Rx)  Piora rápida das condições gerais com aparecimento de sintomas e sinais respiratórios. 49
  • 50. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Diagnóstico • Elementos clínicos suspeitos “Diagnóstico por suposição” • Radiografia ddo tórax→ TC do tórax • Hemocultura (ao menos 2) • Excarro: Gram; exames culturais • BFS ? : exames culturais com avaliação quantitativa BAL Coletas miradas e/ou protegidas (brushing) • Sorologia: Cytomegalovirus, Virus respiratorio “Diagnóstico sinciziale, Legionella de Certeza” • Aspiração com agulha trans- toracico • Biópsia: VATS, toracotomia minima 50
  • 51. PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS Terapia desejada • Isolamento patógeno/os responsável/eis da cultura de fluídos não contaminados • Isolamentos de potenciais patogênicos da secreção respiratória (ex. escarro) 51
  • 52. HAP 52
  • 53. HAP 53
  • 54. 54
  • 55. NHAP (nursing home acquired pneumonia) É uma CAP, mas mais grave e com patógenos diversos Em qualquer momento o 2% dos residentes de RSA ou asilos tem uma pneumonia Mortalidade 1/3 Etiologia: Gram-/MRSA Terapia: -Pac. estável, doença leve-moderada beta-lac+macrólide ou FQ sozinho -Doença grave: beta-lac+FQ+glicopeptideo ou linezolid Duração: de 10 a 21 dias 55
  • 57. 57
  • 58. 58
  • 59. 59
  • 60. 60
  • 61. 61
  • 62. 62
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  • 64. 64
  • 65. 65
  • 66. 66
  • 67. 67
  • 68. 68
  • 70. Proteinas da fase aguda utilizadas na prática clínica como marcadores de reação inflamatória sistemica (SIRS), sepse, sepse severa ou de choque septico PCR (Proteina C reattiva) PCT (Procalcitonina) 70
  • 71. Andamento das concentrações plasmáticas de procalcitonina, proteina C-reativa e citoquímica depois do trauma cirúrgico. Representação esquemática (Meissner M, 1999). 71
  • 72. PROCALCITONINA Em caso de sepse severa, a concentração plasmática de procalcitonina é diretamente proporcional a gravidade do quadro clínico 72
  • 73. Proteina C Reattiva (PCR) Procalcitonina (PCT) Historicamente a mais Mais específica confrontando com a PCR no diagnóstico de sepsi utilizada Correlacionada muito sensível significativamente com a gravidade do quadro clínico Luzzani A et al.. Crit Care Med 2003;31:1737-41 73
  • 74. Effect of procalcitonin-guided treatment on antibiotic use and outcome in lower respiratory tract infections: cluster-randomised single- blinded intervention trial The Lancet, Vol 363, 2004 74
  • 75. 75
  • 76. Results Mortality rate = 3% of both groups AB costs reduced by 52% 76
  • 78. Conseqência de uma inadequada terapia antibiótica Terapia antibiótica inadequada • Risco de falencia terapeutica • Retardo da resposta clínica • Aumento do risco de complicações Bactérias resistentes • Aumento das bactérias resistentes persistem e se multiplicam Bactérias sensíveis Bactérias resistentes 78
  • 79. Fatores responsáveis do insucesso de uma terapia antibiótica Antibiótico não ativo “vs” organismo infectante in vitro Inadequada defesa do hospedeiro Duração do tratamento insuficiente Desenvolvimento de resistência Superinfecção Falta “compliance” Impossibilidade de atingir o local da infecção em quantidade adequada o Pobre difusão ? o Posologia inadequada ? o Exposição insuficiente ? 79
  • 80. Terapia antibiótica: como ? Antibiótico Farmacodinâmica Farmacodinamica (PD) Conc vs effetto PK - PD Farmacocinética Farmacocinetica (PK) Conc vs tempo Effetto vs tempo Espectro de ação Absorvimento Concentrazione Tipo de atividade Distribuição Effetto Effetto bactericida Metabolismo Tempo-dependente Concentrazione (log) – Concentração-dependente Tempo Excreção Tempo Eficácia 80
  • 81. O confronto entre o perfil da Cs do antibiótico e da MIC é indicativo da eficácia in vivo* Conc. Sérica do antibiótico * A concentração sérica representa a mielhor compensação da concentração em ambito tecidual MIC Tempo (horas) Craig W. Clin Infect Dis 1998;26:1–12 81
  • 82. Curva de concentração plasmática- tempo Dose Concentração fármaco (µg/mL) Cmax AUC = CL AUC Cmin Tempo (horas) 82
  • 83. Principais determinantes da eficácia antibiótica in vivo Concentração antibiótica (µg/mL) Cmax • t > MIC • Cmax / MIC MIC • AUC/MIC (µg/mL) AUC t > MIC Intervalo da dosagem (horas) 83
  • 84. Antibióticos e atividade concentração-dependente e eficácia Aminoglicosideos Fluoroquinolonicos Concentração antibiótica (µg/mL) Determinantes da eficácia Cmax : • Cmax / MIC • AUC/MIC MIC (µg/mL) AUC Intervalo da dosagem (horas) Situação otimal: Cmax/MIC > 10 84 AUC/MIC > 125
  • 85. Antibióticos em atividades tempo-dependentes e eficácia Beta-lactamicos Glicopeptideos Concentraçãone antibiotico (µg/mL) Macrolides Determinante da eficácia : t > MIC MIC (µg/mL) t > MIC Intervalo de dosagem (horas) Situação otimal: Cmin > MIC 85
  • 86. Terapia antibiótica: como ? Antibiótico Farmacodinâmica Farmacocinética Spectro de ação Farmacocinetica (PK) Conc vs tempo Absorção Tipo de atividae Concentrazione Distribuição bactericida – Tempo-dependente Metabolismo – Concentração-dependente Tempo Excreção Eficácia 86
  • 87. Antibiotici lipofili Antibióticos hidrofilcos Beta-lactamicos Macrólides  Penicilinas  Cefalosporinas Fluoroquinolonas  Carbapenem Tetraciclina  Monobactamicos Glicopeptideos Cloranfenicol Aminoglicosideos Rifampicina  Alto volume de distribuição  Baixo volume de distribuição  Atravessa a m. plasmática  Incapacidade de atravesar m. plasmática  Ativos nos patógenos intracelulares  Inativos nos patógenos intracelulares  Eliminação depois metabolismo hepatico  Eliminação prevalentemente renal 87
  • 88. Correlação PK-PD antibióticos Beta-lactamicos, glicopeptideos, macrólides •Vancomicina, beta-lactamica Attività battericida tempo-dipendente Claritromicina • PAE solo sui Gram-positivi 3-4 dose/dia 2 doses/dia • t1/2 = 1h (PenG, Ampi, Amoxi, Oxa); 6h (Vanco); 8h (CTX); 70h (Teico) Quale schema posologico scegliere ? • Concentrazioni oltre 5 volte la MIC non aumentano efficacia • Obiettivo: mantenere concentrazioni sopra la MIC PenG, Ampi, Naf, Oxa CTX, Teico 6 doses/dia t > MIC 1-2 doses/dia Necessidade plurifracionamento da dose 88
  • 89. 35 1000 mg BID 500 mg QID 2000 mg IC 30 Concentração antibiótico (µg/mL) 25 AUC24h = Dose24h/CL 20 15 MTC 10 5 MEC 0 0 12 24 36 48 Cmin 89
  • 90. Correlação PK-PD antibióticos Aminoglicosideos, Fluoroquinolonas • Ciprofloxacina Levofloxacina Attività battericida concentrazione-dipendente • >> PAE 2 doses/dia 1-2 doses/dia • t1/2 = 2 - 4 h (aminoglicosidi); 4h (cipro); 7h (levo); 9h (moxi) • Concentrazioni 8 - 10 volte la MIC prevengono resistenza • Obiettivo: ottenere elevate concentrazioni di picco e/o AUC Aminoglicosidi Moxifloxacina Cmax/MIC > 10 1 dose/dia 1 dose/dia AUC/MIC > 125 Utilidae mono - biadministração por dia 90
  • 91. 35 1000 mg OD 500 mg BID AUC24h = Dose24h/CL 30 Concentração antibiótico (µg/mL) 25 20 Cmax 15 MTC 10 5 MEC 0 0 24 48 72 96 91
  • 92. FATORES QUE INFLUENCIAM A PENETRAÇÃO DO ANTIBIÓTICO NO ELF (EPITHELIAL LINING FLUID) A concentração do antimicrobiano na ELF é um parâmetro útil para prever a atividade d oantibiótico nos pulmões  barreira da membrana alvéolo-capilar passagem por difusão passiva é o mecanismo principal, influenciado pela: - ligação proteica - lipofilia - pH 92
  • 93. PENETRAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS NA ELF (EPITHELIAL LINING FLUID) AMINOSIDEOS, BETA-LACTAMICOS e GLICOPEPTIDEOS tendem ter uma relação na concentração plasma/ELF <o=a1 FLUOROQUINOLONAS, MACROLIDES, KETOLIDEOS e LINEZOLID >1 93
  • 94. 94