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Tratamento de efluentes será
esse o caminho?
Tratamento biológico de afluente
Tratamento biológico de efluente
• O objetivo de um processamento industrial é a transformação de matérias primas
• em produtos. Como decorrência desse processamento, além do produto de
• interesse, são produzidos outros materiais de maneira não-intencional, alguns dos
• quais tem valor comercial e outros que são totalmente indesejáveis. Estes últimos
• são os resíduos industriais, os quais devem ter um destino, pois não podem ser
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• A água é uma das formas de transporte desses resíduos: lavagem de
• equipamentos, pisos e produtos; águas de processo contendo substâncias
• indesejáveis em suspensão ou em solução; águas de refrigeração e aquecimento
• etc. As descargas dessas águas residuárias nas redes coletoras de esgotos podem
• 63
• provocar corrosão de coletores, problemas de saúde nos trabalhadores
• responsáveis pela manutenção e toxidez ou sobrecarga aos processos biológicos de
• tratamento. Deve-se ainda considerar que a disposição dessas águas no solo pode
• provocar a contaminação dos lençóis freáticos ou o acúmulo de produtos tóxicos em
• plantas e animais. Se lançados em cursos de água, esses efluentes podem provocar
• a destruição da vida aquática originalmente ali existente.
Graus de tratamento
•Os graus de tratamento
de efluentes podem ser
de 3 tipos:
· Tratamento primário
Promove a remoção física de resíduos sólidos
em suspensão, facilmente removíveis por
sedimentação ou flotação. O ajuste de pH ou
de temperatura também podem fazer parte
deste tratamento.
Tratamento secundário
Consiste na remoção da matéria orgânica
dissolvida e de uma parcela maior de sólidos
em suspensão de forma a se obter um
efluente com baixa concentração de matéria
orgânica, praticamente isento de sólidos em
suspensão, com pH neutro e temperatura
ambiente.
Tratamento terciário
Consiste na remoção, quando necessária, de
nutrientes como N e P, os quais podem causar
eutrofização dos corpos de água, bem como
de outros compostos tóxicos específicos,
como metais pesados.
formas possíveis de tratamento
de águas residuárias:
Tratamento
Primário
Tratamento
Secundário
Tratamento Terciário
Gradeamento Lagoas Troca iônica
Câmara de areia Lodos ativados Carvão ativado
Sedimentação
primária
Digestão anaeróbica Filtração
Flotação Filtros biológicos Coagulação
1) Lodos Ativados
• Consiste em um sistema no qual uma massa biológica
cresce e flocula, sendo continuamente recirculada e
colocada em contato com a matéria orgânica do
despejo líquido na presença de oxigênio puro, ou
através de aeradores mecânicos de superfície.
• As bactérias são consideradas a base do floco do lodo
ativado, tanto estrutural quanto funcionalmente. Elas
são as principais responsáveis pela estabilização da
matéria orgânica. Bactérias formadoras de flocos,
bactérias nitrificadoras e as filamentosas formam o
lodo ativado. Depois das bactérias, os protozoários são
os organismos mais numerosos e importantes
Tanques de aeração onde se processa o tratamento de
efluentes pelo sistema de lodo ativado
2) Filtros Biológicos
• São constituídos de um leito de material que
serve de suporte, ao qual os microrganismos
se aderem e, através do qual o efluente a ser
tratado é percolado, após ser distribuído
sobre o topo do leito por um distribuidor
rotativo geralmente acionado pela ação de um
jato do líquido efluente.
filtro biológico
Vista superior dos
compartimentos
Filtro biológico aerado em escala
piloto
filtros
• Os filtros são geralmente construídos em
concreto com um dreno inferior para a coleta
do efluente tratado e dos sólidos biológicos
que se desprendem do material do leito.
• Assim como nos lodos ativados, as bactérias
formam o grupo predominante de organismos
nos filtros biológicos, sendo seguidas por
protozoários, micrometazoário e fungos.
3) Lagoas de Estabilização e Lagoas
Aeradas
• Consistem em grandes tanques de pequena profundidade,
definidos por diques de terra, e nos quais as águas
residuárias são tratadas por processos biológicos
inteiramente naturais, envolvendo principalmente
bactérias e algas.
• Nessas condições, a velocidade de oxidação é baixa e, como
decorrência, tem-se longos períodos de retenção hidráulica
(dezenas de dias), sendo conseqüentemente
• necessárias grandes extensões de terreno.
• De uma forma geral, nas lagoas estabilização, as algas têm
o papel de fornecedores de oxigênio, que por sua vez é
utilizado pelas bactérias para a degradação da matéria
orgânica. As bactérias então produzem CO2, que é utilizado
Exemplo de um sistema de lagoa aerada.
Presença dos aeradores mecânicos de superfície
Tratamento Biológico Anaeróbico
• Consiste em um processo de degradação
anaeróbica de substâncias biodegradáveis. É
realizado por meio da fermentação bacteriana
que ocorre em ambientes isentos de oxigênio
livre. Como conseqüência, a matéria orgânica
• complexa é convertida em metano e gás car-
bônico, produzindo assim o biogás.
Bibliografia:
Livro didático
Tópicos de biotecnologia cederj
Autores:
Cristina ferreira
Juliana Aguiar
Laira Pessanha
Patrícia Rangel

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  • 1. Tratamento de efluentes será esse o caminho? Tratamento biológico de afluente
  • 2. Tratamento biológico de efluente • O objetivo de um processamento industrial é a transformação de matérias primas • em produtos. Como decorrência desse processamento, além do produto de • interesse, são produzidos outros materiais de maneira não-intencional, alguns dos • quais tem valor comercial e outros que são totalmente indesejáveis. Estes últimos • são os resíduos industriais, os quais devem ter um destino, pois não podem ser • acumulados indefinidamente nos locais onde são gerados. • A água é uma das formas de transporte desses resíduos: lavagem de • equipamentos, pisos e produtos; águas de processo contendo substâncias • indesejáveis em suspensão ou em solução; águas de refrigeração e aquecimento • etc. As descargas dessas águas residuárias nas redes coletoras de esgotos podem • 63 • provocar corrosão de coletores, problemas de saúde nos trabalhadores • responsáveis pela manutenção e toxidez ou sobrecarga aos processos biológicos de • tratamento. Deve-se ainda considerar que a disposição dessas águas no solo pode • provocar a contaminação dos lençóis freáticos ou o acúmulo de produtos tóxicos em • plantas e animais. Se lançados em cursos de água, esses efluentes podem provocar • a destruição da vida aquática originalmente ali existente.
  • 3. Graus de tratamento •Os graus de tratamento de efluentes podem ser de 3 tipos:
  • 4. · Tratamento primário Promove a remoção física de resíduos sólidos em suspensão, facilmente removíveis por sedimentação ou flotação. O ajuste de pH ou de temperatura também podem fazer parte deste tratamento.
  • 5. Tratamento secundário Consiste na remoção da matéria orgânica dissolvida e de uma parcela maior de sólidos em suspensão de forma a se obter um efluente com baixa concentração de matéria orgânica, praticamente isento de sólidos em suspensão, com pH neutro e temperatura ambiente.
  • 6. Tratamento terciário Consiste na remoção, quando necessária, de nutrientes como N e P, os quais podem causar eutrofização dos corpos de água, bem como de outros compostos tóxicos específicos, como metais pesados.
  • 7. formas possíveis de tratamento de águas residuárias: Tratamento Primário Tratamento Secundário Tratamento Terciário Gradeamento Lagoas Troca iônica Câmara de areia Lodos ativados Carvão ativado Sedimentação primária Digestão anaeróbica Filtração Flotação Filtros biológicos Coagulação
  • 8. 1) Lodos Ativados • Consiste em um sistema no qual uma massa biológica cresce e flocula, sendo continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica do despejo líquido na presença de oxigênio puro, ou através de aeradores mecânicos de superfície. • As bactérias são consideradas a base do floco do lodo ativado, tanto estrutural quanto funcionalmente. Elas são as principais responsáveis pela estabilização da matéria orgânica. Bactérias formadoras de flocos, bactérias nitrificadoras e as filamentosas formam o lodo ativado. Depois das bactérias, os protozoários são os organismos mais numerosos e importantes
  • 9. Tanques de aeração onde se processa o tratamento de efluentes pelo sistema de lodo ativado
  • 10. 2) Filtros Biológicos • São constituídos de um leito de material que serve de suporte, ao qual os microrganismos se aderem e, através do qual o efluente a ser tratado é percolado, após ser distribuído sobre o topo do leito por um distribuidor rotativo geralmente acionado pela ação de um jato do líquido efluente.
  • 11. filtro biológico Vista superior dos compartimentos Filtro biológico aerado em escala piloto
  • 12. filtros • Os filtros são geralmente construídos em concreto com um dreno inferior para a coleta do efluente tratado e dos sólidos biológicos que se desprendem do material do leito. • Assim como nos lodos ativados, as bactérias formam o grupo predominante de organismos nos filtros biológicos, sendo seguidas por protozoários, micrometazoário e fungos.
  • 13. 3) Lagoas de Estabilização e Lagoas Aeradas • Consistem em grandes tanques de pequena profundidade, definidos por diques de terra, e nos quais as águas residuárias são tratadas por processos biológicos inteiramente naturais, envolvendo principalmente bactérias e algas. • Nessas condições, a velocidade de oxidação é baixa e, como decorrência, tem-se longos períodos de retenção hidráulica (dezenas de dias), sendo conseqüentemente • necessárias grandes extensões de terreno. • De uma forma geral, nas lagoas estabilização, as algas têm o papel de fornecedores de oxigênio, que por sua vez é utilizado pelas bactérias para a degradação da matéria orgânica. As bactérias então produzem CO2, que é utilizado
  • 14. Exemplo de um sistema de lagoa aerada. Presença dos aeradores mecânicos de superfície
  • 15. Tratamento Biológico Anaeróbico • Consiste em um processo de degradação anaeróbica de substâncias biodegradáveis. É realizado por meio da fermentação bacteriana que ocorre em ambientes isentos de oxigênio livre. Como conseqüência, a matéria orgânica • complexa é convertida em metano e gás car- bônico, produzindo assim o biogás.
  • 16. Bibliografia: Livro didático Tópicos de biotecnologia cederj Autores: Cristina ferreira Juliana Aguiar Laira Pessanha Patrícia Rangel