O documento apresenta um cronograma de atividades para um curso sobre fisiologia do sistema cardiorrespiratório aplicada ao exercício físico. O cronograma inclui tópicos como anatomia e funcionamento dos sistemas respiratório e cardiovascular, efeitos agudos e crônicos do exercício nesses sistemas, e avaliação do curso.
1. Fisiologia do sistema Cardiorrespiratório
aplicada ao Exercício Físico.
DANIEL ALVES FERREIRA JR
2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Sábado 30/04 -
8h – Sistema Respiratório: Anatomia e funcionamento do sistema;
Ventilação Alveolar.
10h – Sistema Respiratório: Perfusão e transporte de gases; regulação
da respiração; volumes e capacidades pulmonares.
13h – Sistema Cardiovascular: Anatomia e funcionamento do sistema;
Circulação Sanguínea; Débito Cardíaco.
15h – Regulação Humoral da circulação; Microcirculação e Pressão
arterial.
Domingo 01/05 -
8h – Efeitos Agudos da Prática de Exercícios Físicos – Duplo Produto,
Diferença artério-venosa.
10h – Efeitos Crônicos da prática Regular de Exercícios Físicos –
Adaptações dos sistemas respiratório, circulatório e muscular
esquelético.
13h – Avaliação da Disciplina DANIEL ALVES FERREIRA JR
30. Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se
para os capilares sangüíneos e penetra nas hemácias,
onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás
carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado
hematose).
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31. Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio
dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido
tissular, atingindo as células.
A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado
pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e
reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo
se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3-),
difundindo-se para o plasma sangüíneo, onde ajudam a
manter o grau de acidez do sangue
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32. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos
associam-se à própria hemoglobina, formando a
carboemoglobina. O restante dissolve-se no plasma.
O transporte de gás oxigênio está a cargo da
hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada
molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas
de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina.
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45. FOR NOW......
SEE YOU AFTER LUNCH....
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46. EFEITOS CRÔNICOS DA PRÁTICA
REGULAR DE EXERCÍCIOS
FÍSICOS SOBRE O APARELHO
CARDIORRESPIRATÓRIO.
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47. O treinamento aeróbico está
associado a adaptações em várias
das capacidades funcionais
relacionadas com o transporte e
utilização do oxigênio
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48. Adaptações metabólicas:
Segundo Mccardle, Katch & Katch (2003, p.378);
“as mitocôndrias do músculo esquelético treinado
são maiores e mais numerosas, em comparação com
aquelas das fibras musculares menos ativas.”
Ainda Terjung (1997) p.2 afirma que, “com o
aumento das mitocôndrias, há um aumento na
utilização de ácidos graxos como fonte de energia
após o exercício.”
Piovezan (1985) descreve um aumento de 120% de
mitocôndrias no músculo com o treinamento regular.
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49. Adaptações metabólicas:
Enzimas: existe uma capacidade muito
aumentada de gerar ATP aerobicamente através
da fosforilação oxidativa”, afirma Mccardle,
Katch & Katch (2003, p.378). Com esse
acontecimento o nível das enzimas no sistema
aeróbico aumenta cerca de duas vezes,
resultando um aumento na atividade enzimática
por unidade de proteína mitocondrial.
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50. Adaptações metabólicas:
Obs:
Essas alterações são prováveis fatores para
explicar um baixo acúmulo de lactato durante
um exercício prolongado. Piovezan (1985)
descreve um aumento na concentração de
enzimas implicadas no ciclo de Krebs.
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51. Adaptações metabólicas:
Metabolismo das gorduras: segundo Fox, Bowers
& Foss (2007, p.19); “o sistema aeróbico libera
energia para a produção de ATP graças a
desintegração de carboidratos e gorduras.” Com
o treinamento os músculos conseguem
mobilizarem, transportarem e oxidarem a
gordura, aumentando o fluxo sangüíneo e
maiores quantidades de enzimas para
mobilizarem e metabolizarem as gorduras.
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52. Adaptações metabólicas:
Metabolismo dos carboidratos: os músculos
treinados exibem uma maior capacidade de
oxidar os carboidratos, com isso grandes
quantidades de piruvato penetram nas vias
energéticas aeróbicas, aumentando a capacidade
oxidativa das mitocôndrias e o maior
armazenamento de glicogênio.
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53. Adaptações metabólicas:
O treinamento aprimora a capacidade de catabolizar as
gorduras. Durante um exercício prolongado com uma
carga constante, a energia que deriva da oxidação das
gorduras aumenta muito após o treinamento aeróbico,
com uma redução correspondente no fracionamento dos
carboidratos. Essa adaptação capaz de preservar
(poupar) os carboidratos pode resultar da liberação de
ácidos graxos pelos depósitos de tecido adiposo
(exacerbada por um menor nível de lactato no sangue) e
de uma maior quantidade de gordura intramuscular nos
músculos treinados para endurance.”
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54. Adaptações metabólicas:
Tipo de fibra muscular: o treinamento aeróbico
induz adaptações metabólicas em cada fibra
muscular. Segundo Mccardle, Katch & Katch
(2003, p.379), “provavelmente, o tipo básico de
fibra não se “modifica” num grau acentuado.”,
mas as fibras aprimoram seus potenciais
aeróbicos já existentes.
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55. Adaptações metabólicas:
Tamanho das fibras musculares: segundo
Pinheiro (1998, p.3), “existe hipertrofia
seletiva nas fibras vermelhas e brancas de
acordo com o tipo de treinamento, com
sobrecargas específica.”
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56. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
O sistema cardiovascular e o pulmonar estão
diretamente ligados a prática do treinamento
aeróbico, podemos observar modificações tanto
funcionais quanto estruturais nesses sistemas.
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57. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Frequência cardíaca: a frequência cardíaca em
repouso e durante o treinamento aeróbico diminui,
mas isto é visto principalmente em indivíduos
sedentários. Esse comentário é descrito por
Carneiro (2001). Matsudo (1980) afirma que nos
seus estudos a frequência cardíaca em repouso
diminui com atividades físicas regulares. Além de
Costill [citado por Fetter (1994, p.10)], assegura
que “a frequência cardíaca de repouso diminui
notoriamente como resultado do treinamento
aeróbico.”
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58. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Volume cardíaco: segundo Fox, Bowers & Foss
(2007, p.235); “há hipertrofia cardíaca nos
atletas, ..., caracteriza-se por um aumento da
cavidade ventricular e por espessura normal da
parede ventricular.” Júnior (1990), afirma também
que com treinamento aeróbico o sistema
cardiovascular é induzido à uma hipertrofia
miocárdica. Nadeau (1985), confirma que há um
aumento no volume cardíaco.
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59. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Volume plasmático: ocorre um aumento
significativo após 3 a 5 sessões de treinamento.
Segundo Mccardle, Katch & Katch (2003);
também aumenta o transporte de oxigênio
quanto a regulação da temperatura durante o
exercício.
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60. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Volume de ejeção: o treinamento faz com que
exista um aumento de volume de ejeção do
coração tanto em repouso quanto durante o
exercício. Júnior (1990), confirma esta
afirmativa dizendo que com o treinamento
aeróbico o sistema cardiovascular é induzido ao
um maior volume sistólico ou de ejeção.
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61. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Débito cardíaco: há um aumento do débito
cardíaco máximo, resultando um maior volume de
ejeção. Um grande débito cardíaco máximo é o
que difere atletas campeões de endurance de
outros atletas ou pessoas destreinadas.
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62. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Extração de oxigênio: Há um significativo
aumento de extração de oxigênio do
sangue circulante. Isso resulta em uma
melhor distribuição do débito cardíaco
para os músculos ativos.
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63. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Pressão arterial: o treinamento aeróbico regular
tende a diminuir a pressão sistólica e diastólica
em repouso e no exercício. A maior redução é
da pressão sistólica.
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64. Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Função pulmonar: aumentos nos volumes respiratórios
acompanham o aumento do consumo de oxigênio máximo
(VO2máx). Estas alterações são importantes, pois é
muito útil em exercícios prolongados, porque com maior
eficiência ventilatória significa mais oxigênio para os
músculos ativos.
Grünewald & Wöllzenmüller (1984), afirmam que o
treinamento aeróbico traz um aumento da capacidade
vital e diminuição do espaço morto do pulmão. Além
disso, Nadeau (1985), descreve que há um aumento no
número e tamanho dos alvéolos do pulmão através do
treinamento aeróbico.
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65. Outras adaptações:
Alterações nos níveis de colesterol e de
triglicerídeos: os programas regulares de
exercícios causam reduções nos níveis de
colesterol e triglicerídeos no organismo. Júnior
(1990, p.1), cita que com o treinamento
aeróbico a um “menor nível de colesterol sérico,
LDL e aumento nos níveis de HDL”.
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66. Outras adaptações:
Alterações nos ossos: pode ocorrer a
estimulação do crescimento no comprimento e na
circunferência do osso, com baixa intensidade
no exercício. Em alta intensidade esses efeitos
são inibidos, fazendo aumentar a densidade
óssea, Mccardle, Katch & Katch (2003).
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67. Outras adaptações:
Alterações nos ligamentos e tendões: com o
treinamento o indivíduo consegue sustentar
maiores tensões e, com isso existe menos
chances de surgirem lesões nos ligamentos e nos
tendões.
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68. Outras adaptações:
Alterações nas articulações e nas cartilagens:
há um aumento na espessura da cartilagem em
todas as articulações.
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69. Outras adaptações:
Alterações na composição corporal: o exercício
de endurance regular proporciona uma redução
na massa e gorduras corporais, além de um
aumento na massa magra. Um maior percentual
da perda de peso é representado por gordura,
pois o exercício exerce um efeito de
preservação sobre o tecido magro do corpo.
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70. Outras adaptações:
Transferência de calor corporal: os indivíduos
treinados e bem hidratados se exercitam melhor
em ambientes mais quentes, por causa de um
menor volume sangüíneo e dos mecanismos
termorreguladores mais solicitados. Como
resultado, o calor metabólico gerado pelo
exercício torna-se menos prejudicial para a
realização do exercício.
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71. Outras adaptações:
Benefícios psicológicos: o exercício regular,
independente da idade, tem a possibilidade de
modificar favoravelmente o estado psicológicos de
homens e mulheres. Os exercícios regulares podem
exercer uma redução no estado de ansiedade, isto
é, o nível de ansiedade por ocasião da mensuração;
redução na depressão de ligeira a moderada;
redução no neuroticismo (em exercícios a longo
prazo); coadjuvante do tratamento profissional da
depressão grave; melhora no humor, auto- estima e
auto- imagem (conceito) e a redução nos vários
índices de estresse
DANIEL ALVES FERREIRA JR