O documento discute os principais conceitos da lógica segundo Aristóteles, incluindo: (1) a lógica trata dos elementos e estrutura do pensamento racional, (2) seus elementos fundamentais são categorias, definições e proposições, e (3) a estrutura do pensamento lógico é representada por argumentos que relacionam premissas e conclusões.

1. Princípios de Lógica Prof. Oscar

2. lógica Segundo Aristóteles, a lógica não se enquadra em nenhum dos 3 gêneros de ciências, sendo, pelo contrário, uma prévia condição para todas elas. A lógica mostra como procede o pensamento, ou seja, trata de seus elementos (categorias, definições e proposições) e sua estrutura (argumentos)

3. lógica Categorias: elementos fundamentais da linguagem (substância, ação, qualidade, etc.) Definições: determinam o objeto que a palavra indica, segundo a ideia de proximidade e diferença (ex. homem = animal racional) Proposições: expressão de um juízo que afirma ou nega a relação de dois conceitos; verdade e falsidade são determinadas a partir da correspondência (ou não) entre o que é enunciado e o que se constata na realidade.

4. lógica Argumento: Arranjo de proposições onde uma delas (aquela sobre a qual se está argumentando) é determinada como decorrente das demais. Pode ser considerado conforme seus aspectos formais, ou conforme o caráter de suas premissas (se são verdadeiras, falsas ou verossímeis)

5. lógica Estrutura padrão de um argumento: (P) - Todo A é B (P) - Todo B tem a propriedade Z (C) - Portanto, todo A tem a propriedade Z Premissas – servem de base à conclusão Conclusão - sobre o que se argumenta

6. lógica A lógica formal de um argumento: (P) - Todo estudante é halterofilista (P) - Todo halterofilista tem gengivite crônica (C) - Portanto, todo estudante tem gengivite crônica (P) - Todo cabeça de bagre é filhinho da mamãe (P) - Wardisney é cabeça de bagre (C) - Portanto, Wardisney é filhinho da mamãe

7. lógica Silogismo científico: argumento válido com premissas verdadeiras Toda baleia é um mamífero Todo mamífero tem sangue quente Portanto, toda baleia tem sangue quente Todo homem é mortal Sócrates é homem Logo, Sócrates é mortal

8. lógica Diferença entre verdade e validade Uma conclusão que provém de um argumento válido não é necessariamente verdadeira. Argumentos podem ser absurdos do ponto de vista da verdade de suas premissas, porém perfeitamente válidos. Argumentos serão válidos ou não-válidos Proposições serão verdadeiras ou falsas

9. lógica Diferença entre verdade e validade Em polêmica com os Sofistas, Aristóteles irá ressaltar a diferença que existe entre provar (apresentar o porque) e persuadir(apresentar o em que) Na prova, nos valemos de silogismos científicos; na persuasão, de silogismos dialéticos Um argumento válido, jamais conduzirá premissas verdadeiras a conclusões que não o sejam.

10. lógica Argumentos condicionais A coerência é a maior virtude em Lógica. Não-contradição = ~ (p ^ ~p) = [não(p e não-p)] O diamante é mais duro que o ouro e não é mais duro que o ouro Se o diamante é mais duro que o ouro, então o ouro não é mais duro que o diamante.

11. lógica Argumentos condicionais p g q afirmação do antecedente p :. q válido (Modus Ponens) p g q afirmação do consequente q :. p não-válido (Falácia)

12. lógica Argumentos condicionais p g q negação do antecedente ~p :. ~q não-válido (Falácia) p g q negação do consequente ~q :. ~p válido (Modus Tollens)

13. lógica Argumentos indutivos e dedutivos Argumentos dedutivos são os únicos dotados de necessidade lógica, ou seja, necessariamente conduzem de premissas verdadeiras à conclusões também verdadeiras Argumentos indutivos estabelecem apenas probabilidades, sendo seus resultados prováveis, porém não necessários

14. lógica Argumentos indutivos e dedutivos Argumento por analogia: A, B e C têm a propriedade Z A e B têm a propriedade Y Logo, C tem a propriedade Y João, Joaquim é José caíram do corrimão Logo, Chad também cairá?

15. lógica “Mesmo que você tenha visto 100 mil cisnes brancos ao longo de sua vida, nada de racional lhe garante que o próximo cisne que você vir será também branco” Sir Karl Popper (1902-1994)