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Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes
Centro de Ciências Humanas
Curso de Letras Português
Disciplina: Informática aplicada à Educação – Prof. Filomeno Bida de Oliveira Júnior



                                                  Atividade
Leia o texto a seguir e responda as questões abaixo.




                                            Exclusão Digital
                                                                                                Abraão Martignago
                                                                                                     Angelo Marcel
                                                                                             Seilor Bonâncio Junior
                                                                                                   Rodrigo Bortolon
                                                                                              Orlei José Pombeiro


Introdução
       A exclusão digital é mais uma conseqüência das diferenças sociais, econômicas e políticas já existentes
de distribuição de poder e renda. Pode ser entendida como a situação na qual um indivíduo ou grupo de pessoas
se encontram impossibilitados de utilizar as mais recentes tecnologias digitais. Surge daí a divisão digital, onde
pessoas passam a ficar divididas em dois grupos: o dos que participam do mundo digital e o dos que ficam a
parte. Não ter acesso a Internet ou a outras inovações tecnológicas dos nossos dias pode comprometer a
mobilidade social e a empregabilidade de uma pessoa. Destacam-se o problema da exclusão social que reflete
na exclusão digital, fatores que contribuem para exclusão digital e iniciativas para diminuí-la no Brasil.


Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC
        A TIC - Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) é uma arma-chave na guerra contra a pobreza
mundial [1]. Quando usada com eficiência, oferece um imenso potencial para capacitar as populações dos
países em desenvolvimento e das comunidades desfavorecidas a superar obstáculos ao fortalecer o
desenvolvimento e lidar com seus principais problemas sociais, além de fortalecer as comunidades, as
instituições democráticas, a liberdade de imprensa e as economias locais. No entanto, a exclusão digital separa
os que têm acesso e utilizam a TIC para usufruir desses benefícios daqueles que não têm acesso à tecnologia
ou não podem utilizá-la por alguma razão.
        O nível de exclusão digital dos países é medido em termos do número de telefones, computadores e
usuários da Internet. Entre grupos de pessoas dentro dos países, essa medição se faz em termos de raça,
gênero, idade, deficiência, localização e renda. É difícil entender completamente a exclusão digital, as soluções
propostas e o impacto real que ela exerce quando existem múltiplas definições do problema, pontos de vista
conflitantes sobre a melhora ou piora da situação e várias opiniões sobre os principais fatores que a afetam.
        A exclusão digital está se agravando em todo mundo, apesar de todos os países e todos os grupos dentro
dos países, até mesmo os mais pobres, estarem ampliando seu acesso a TIC e sua utilização. Isso acontece
porque, nos países e grupos “info-ricos”, o acesso à TIC e sua utilização estão crescendo a uma velocidade
exponencial. Ao mesmo tempo, as pessoas “info-pobres” estão sendo cada vez mais excluídas do mercado de
trabalho, da participação nos processos governamentais e do debate público sobre as questões que afetam sua
vida, tornando-se impotentes política e economicamente. Os países e as comunidades correm o risco de
ficarem cada vez mais defasados se não derem atenção à crescente exclusão digital. No entanto, a introdução
da TIC pode intensificar as disparidades existentes.
        A TIC por si só não é suficiente para solucionar desequilíbrios enraizados e pode agravar as
desigualdades se não for aplicada com prudência.
        A exclusão digital é um problema complexo que apresenta desafios práticos e políticos. Também é
evidente que as soluções que funcionam nos países desenvolvidos não podem ser simplesmente transferidas
aos ambientes dos países em desenvolvimento, as soluções precisam estar fundamentadas no
entendimento das necessidades e condições locais.


Exclusão Digital
      O termo exclusão digital tem a sua origem em meados da década de 1990 com a publicação de um artigo
de Jonathan Webber e Amy Harmon no jornal Los Angeles Times em 1995 [3]. Andy Carvin da Benton
Foundation diz que no início de 1996 houve uma declaração do então presidente dos EUA Bill Clinton e do vice-
presidente Al Gore em que ambos citam o termo digital divide num discurso realizado em Knoxville, Tennessee.
De acordo com a OCDE [4], a exclusão digital refere-se à distância entre indivíduos, famílias, empresas e
regiões geográficas em diferentes níveis sócio-econômicos com respeito,simultaneamente, às suas
oportunidades de acesso às tecnologias de informação e comunicação (TCI’s) e o uso da Internet para uma
ampla variedade de ações e atividades. Há outras formas para definir a exclusão digital: uma delas remete à
distância entre os que estão fazendo uso das novas tecnologias e os que não estão, de acordo com Robert
Anthony [5] e Wallys W. Conhaim [6]; de acordo com John N. Berry III [7], refere-se ao abismo de informações
existente entre os que têm acesso às novas tecnologias e os que estão alijados desse processo. Para o escritor
Sérgio Amadeu da Silveira [8]: “a exclusão digital ocorre ao se privar as pessoas de três instrumentos básicos: o
computador, a linha telefônica e o provedor de acesso.” O autor ressalta que a exclusão digital não é mera
conseqüência da exclusão social.
        De fato, a exclusão digital não é uma conseqüência direta da exclusão social, apesar do fato de estar
excluído socialmente em termos de renda, educação e emprego, entre outros, acaba interferindo negativamente
na exclusão digital. Faz-se, assim, necessária uma distinção entre as duas formas de exclusão, pois há uma
certa semelhança entre elas. A exclusão digital não está restrita ao fator renda (apesar de ser limitada por ela),
algumas pessoas, ainda que com renda compatível para o acesso e uso da Internet, por exemplo, não faz uso
das novas tecnologias por opção ou até mesmo por desconhecimento e repulsa [9]. A questão geracional [10] é
um fator que interfere no processo de inclusão/exclusão digital.
        Percebe-se que entre os mais jovens a absorção da TCI é muito mais rápida se comparada com as
camadas da população com mais idade; a educação é um dos fatores limitantes ao acesso e uso das novas
tecnologias [4], não saber ler em inglês, por exemplo, impede o uso de boa parte das informações presentes na
Internet [4]. A exclusão digital está diretamente ligada à infra-estrutura de comunicação, como por exemplo,
telefone, provedores, aparelhos, etc., em outras palavras, pode-se ter as condições e a predisposição para o uso
das novas tecnologias, mas sem uma infra-estrutura mínima não há como ter acesso e muito menos o uso das
novas tecnologias [11].
        Em suma, múltiplos fatores, em variados contextos, impedem ou dificultam o processo de inclusão digital.
Por outro lado, a exclusão digital é tratada de forma semelhante à exclusão social, havendo inclusive uma
associação entre elas.
        Muitos projetos e iniciativas de inclusão digital defendem uma perspectiva de capacitação técnica para
aumentar o poder de competitividade das pessoas por um emprego, percebe-se que uma forma de inclusão
baseada na lógica de mercado, ou seja, a tecnologia sendo utilizada para um aperfeiçoamento profissional. Fala-
se também num processo de alfabetização digital, em bases semelhantes ao processo de combate ao
analfabetismo. Os discursos e análises relativas ao tema recaem, quase sempre, na questão da pobreza e da
miséria, ou seja, da mesma forma como na exclusão social, busca-se explicar o fenômeno da exclusão digital
baseada na falta de renda.
        Esquecem-se, porém, os componentes culturais e sociais, focando-se demasiadamente no fato em si, e
não no processo e na dinâmica que excluem as pessoas e as organizações no acesso e uso das tecnologias.
Como conseqüência quase que imediata, almeja-se saber “quantos são os que estão excluídos do mundo
digital”, o que ocorre em boa parte das análises de pobreza e exclusão social, porém a dificuldade no critério,
assim como a própria necessidade de se contar ou dimensionar a exclusão digital ainda estão sendo debatidos.


Iniciativas para diminuir a exclusão digital no Brasil
        No Brasil existem muitas iniciativas, todas positivas e bem intencionadas, que tentam combater a exclusão
digital em várias esferas: o governo eletrônico, em nível federal e estadual que disponibiliza na Internet os
diversos serviços públicos; programas financiados pelo FUST(Fundo de Universalização dos Serviços de
Telecomunicações), que pretendem conectar escolas públicas do país à Internet; as redes universitárias de
pesquisas; e os quiosques eletrônicos dos Correios.
        Comitê para Democratização da Informática(CDI): “Criada em 1995 no Rio de Janeiro, O Comitê para
Democratização da Informática (CDI) é uma organização nãogovernamental e sem fins lucrativos que promove
programas educacionais e profissionalizantes (Escolas de Informática e Cidadania), com o objetivo de reintegrar
os membros de comunidades pobres, principalmente crianças e jovens, diminuindo os níveis de exclusão social
a que são submetidos no Brasil e em todo o mundo.” [15] Nova ONG visa combater a exclusão digital: ONG
(Organização Não Governamental) Ciranda - Comunidade de Informação, Inclusão Digital e Social. Segundo os
coordenadores, o grupo fundador é formado por pessoas que vêem na forma como a informação é utilizada
pelos grandes grupos detentores dos meios de comunicação de massa, um instrumento para o aprofundamento
das relações de dominação presentes em nossa sociedade atual. Conscientes desta problemática, propuseram a
organização de uma entidade que visa combater estes mecanismos em diversas frentes de trabalho.
        Um dos aspectos do trabalho a ser desenvolvido pela CIRANDA é o combate à exclusão digital, nova
forma de desigualdade social provocada pelo advento da Internet e das tecnologias de comunicação de dados,
ainda inacessível para grande parcela da população. Para isso a ONG pretende realizar projetos de implantação
de Infocentros de acesso comunitário a Internet, trazendo a este grupo de excluídos oportunidade de utilização
dos benefícios disponibilizados pela grande rede.
        Ainda segundo os organizadores, para atingir seus objetivos a ONG está levantando parcerias com outras
entidades que possuem objetivos semelhantes mas que possam se tornar parceiros em suas áreas carentes.
Estão sendo realizados contatos com empresas de tecnologia para o fornecimento de equipamentos de
informática. Em outra frente, existem negociações com associações de bairro que podem fornecer espaço para
implantação das atividades da ONG. [16]
Discussão e Conclusões
       As tecnologias de informação e comunicação são tão importantes quanto a educação e devem ser
levadas a sério para o futuro da sociedade. Não ter acesso a Internet ou a outras inovações tecnológicas dos
nossos dias pode comprometer a mobilidade social e a empregabilidade de uma pessoa. Assim como diversas
ações de ONG’s para combater a exclusão digital, é importante para as pessoas compreender que podem
contribuir para a redução deste problema seja doando computadores ou trabalhando em projetos sociais. Os
produtos de alta tecnologia, como computadores, softwares, celulares contém o principal componente que é o
conhecimento. Com eles é possível a melhoria na educação, comunicação entre grupos, e acima de tudo melhor
qualidade de vida.


Referências
[1] Peters, Teresa. Combate à exclusão digital. Disponível em: http://usinfo.state.gov/journals/itgic/1103/ijgp/gj
08.htm
[2] Demo, Pedro. Charme da exclusão social. Coleção polêmicas do nosso tempo; 61. Campinas: Autores Associados, 1998.
[3] De acordo com Irving, Larry. Irvinfo.com
[4] OCDE. Understanding the digital divide. Paris: OCDE publications, 2001.
[5] Anthony, Robert. The digital divide network. Black Enterprise; New York; Jun 2000.
[6] Conhaim, Wallys W. The Internet. Link - up; Medford; Jul/Aug 2000.
[7] Berry, Jonh N. Bridge all the digital divides. Library Journal; New York; May 15, 2000.
[8] Silveira, Sérgio Amadeu da. Exclusão digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
[9] Lenhart, Amanda. Who’s not online: 57% of those without Internet access say they do not plan to log on. Washington: Pew
Internet & American Life Project, 2000.
[10] Tapscott, Don. A crescente e irreversível ascensão da geração net. São Paulo: Makron, 1999.
[11] Lafis. Relatório sobre Internet na América Latina. São Paulo: Lafis, 1999.
[12] ITU, 1999.
[13] Global Reach. “Global Internet Statistics”. Disponível em: http://www.glreach.com/globstats
[14] Nanthikesan, S.. “Trends in Digital Divide”. Harvard Center for Population and Development Studies.
[15] CDI. “Comitê para Democratização da Informática”. Disponível em: http://www.cdi.org.br
[16] PlanetaRium Notícias. Giovana Andreotti Disponível em: http://www.planetarium.com.br/planetarium/not
icias/2003/2/104429257



QUESTÕES
1) Segundo o autor, que fatores influenciam/favorecem a exclusão digital? Você concorda com o autor?
2) Aponte sua idéia da relação existente entre exclusão social e digital.
3) Apresente iniciativas para diminuir a exclusão digital no Brasil.
4) Conhece algum programa governamental ou de iniciativa privada que procura promover a socialização de
recursos das TIC?

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Atividade Exclusao Social

  • 1. Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes Centro de Ciências Humanas Curso de Letras Português Disciplina: Informática aplicada à Educação – Prof. Filomeno Bida de Oliveira Júnior Atividade Leia o texto a seguir e responda as questões abaixo. Exclusão Digital Abraão Martignago Angelo Marcel Seilor Bonâncio Junior Rodrigo Bortolon Orlei José Pombeiro Introdução A exclusão digital é mais uma conseqüência das diferenças sociais, econômicas e políticas já existentes de distribuição de poder e renda. Pode ser entendida como a situação na qual um indivíduo ou grupo de pessoas se encontram impossibilitados de utilizar as mais recentes tecnologias digitais. Surge daí a divisão digital, onde pessoas passam a ficar divididas em dois grupos: o dos que participam do mundo digital e o dos que ficam a parte. Não ter acesso a Internet ou a outras inovações tecnológicas dos nossos dias pode comprometer a mobilidade social e a empregabilidade de uma pessoa. Destacam-se o problema da exclusão social que reflete na exclusão digital, fatores que contribuem para exclusão digital e iniciativas para diminuí-la no Brasil. Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC A TIC - Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) é uma arma-chave na guerra contra a pobreza mundial [1]. Quando usada com eficiência, oferece um imenso potencial para capacitar as populações dos países em desenvolvimento e das comunidades desfavorecidas a superar obstáculos ao fortalecer o desenvolvimento e lidar com seus principais problemas sociais, além de fortalecer as comunidades, as instituições democráticas, a liberdade de imprensa e as economias locais. No entanto, a exclusão digital separa os que têm acesso e utilizam a TIC para usufruir desses benefícios daqueles que não têm acesso à tecnologia ou não podem utilizá-la por alguma razão. O nível de exclusão digital dos países é medido em termos do número de telefones, computadores e usuários da Internet. Entre grupos de pessoas dentro dos países, essa medição se faz em termos de raça, gênero, idade, deficiência, localização e renda. É difícil entender completamente a exclusão digital, as soluções propostas e o impacto real que ela exerce quando existem múltiplas definições do problema, pontos de vista conflitantes sobre a melhora ou piora da situação e várias opiniões sobre os principais fatores que a afetam. A exclusão digital está se agravando em todo mundo, apesar de todos os países e todos os grupos dentro dos países, até mesmo os mais pobres, estarem ampliando seu acesso a TIC e sua utilização. Isso acontece porque, nos países e grupos “info-ricos”, o acesso à TIC e sua utilização estão crescendo a uma velocidade exponencial. Ao mesmo tempo, as pessoas “info-pobres” estão sendo cada vez mais excluídas do mercado de trabalho, da participação nos processos governamentais e do debate público sobre as questões que afetam sua vida, tornando-se impotentes política e economicamente. Os países e as comunidades correm o risco de ficarem cada vez mais defasados se não derem atenção à crescente exclusão digital. No entanto, a introdução da TIC pode intensificar as disparidades existentes. A TIC por si só não é suficiente para solucionar desequilíbrios enraizados e pode agravar as desigualdades se não for aplicada com prudência. A exclusão digital é um problema complexo que apresenta desafios práticos e políticos. Também é evidente que as soluções que funcionam nos países desenvolvidos não podem ser simplesmente transferidas aos ambientes dos países em desenvolvimento, as soluções precisam estar fundamentadas no entendimento das necessidades e condições locais. Exclusão Digital O termo exclusão digital tem a sua origem em meados da década de 1990 com a publicação de um artigo de Jonathan Webber e Amy Harmon no jornal Los Angeles Times em 1995 [3]. Andy Carvin da Benton Foundation diz que no início de 1996 houve uma declaração do então presidente dos EUA Bill Clinton e do vice- presidente Al Gore em que ambos citam o termo digital divide num discurso realizado em Knoxville, Tennessee.
  • 2. De acordo com a OCDE [4], a exclusão digital refere-se à distância entre indivíduos, famílias, empresas e regiões geográficas em diferentes níveis sócio-econômicos com respeito,simultaneamente, às suas oportunidades de acesso às tecnologias de informação e comunicação (TCI’s) e o uso da Internet para uma ampla variedade de ações e atividades. Há outras formas para definir a exclusão digital: uma delas remete à distância entre os que estão fazendo uso das novas tecnologias e os que não estão, de acordo com Robert Anthony [5] e Wallys W. Conhaim [6]; de acordo com John N. Berry III [7], refere-se ao abismo de informações existente entre os que têm acesso às novas tecnologias e os que estão alijados desse processo. Para o escritor Sérgio Amadeu da Silveira [8]: “a exclusão digital ocorre ao se privar as pessoas de três instrumentos básicos: o computador, a linha telefônica e o provedor de acesso.” O autor ressalta que a exclusão digital não é mera conseqüência da exclusão social. De fato, a exclusão digital não é uma conseqüência direta da exclusão social, apesar do fato de estar excluído socialmente em termos de renda, educação e emprego, entre outros, acaba interferindo negativamente na exclusão digital. Faz-se, assim, necessária uma distinção entre as duas formas de exclusão, pois há uma certa semelhança entre elas. A exclusão digital não está restrita ao fator renda (apesar de ser limitada por ela), algumas pessoas, ainda que com renda compatível para o acesso e uso da Internet, por exemplo, não faz uso das novas tecnologias por opção ou até mesmo por desconhecimento e repulsa [9]. A questão geracional [10] é um fator que interfere no processo de inclusão/exclusão digital. Percebe-se que entre os mais jovens a absorção da TCI é muito mais rápida se comparada com as camadas da população com mais idade; a educação é um dos fatores limitantes ao acesso e uso das novas tecnologias [4], não saber ler em inglês, por exemplo, impede o uso de boa parte das informações presentes na Internet [4]. A exclusão digital está diretamente ligada à infra-estrutura de comunicação, como por exemplo, telefone, provedores, aparelhos, etc., em outras palavras, pode-se ter as condições e a predisposição para o uso das novas tecnologias, mas sem uma infra-estrutura mínima não há como ter acesso e muito menos o uso das novas tecnologias [11]. Em suma, múltiplos fatores, em variados contextos, impedem ou dificultam o processo de inclusão digital. Por outro lado, a exclusão digital é tratada de forma semelhante à exclusão social, havendo inclusive uma associação entre elas. Muitos projetos e iniciativas de inclusão digital defendem uma perspectiva de capacitação técnica para aumentar o poder de competitividade das pessoas por um emprego, percebe-se que uma forma de inclusão baseada na lógica de mercado, ou seja, a tecnologia sendo utilizada para um aperfeiçoamento profissional. Fala- se também num processo de alfabetização digital, em bases semelhantes ao processo de combate ao analfabetismo. Os discursos e análises relativas ao tema recaem, quase sempre, na questão da pobreza e da miséria, ou seja, da mesma forma como na exclusão social, busca-se explicar o fenômeno da exclusão digital baseada na falta de renda. Esquecem-se, porém, os componentes culturais e sociais, focando-se demasiadamente no fato em si, e não no processo e na dinâmica que excluem as pessoas e as organizações no acesso e uso das tecnologias. Como conseqüência quase que imediata, almeja-se saber “quantos são os que estão excluídos do mundo digital”, o que ocorre em boa parte das análises de pobreza e exclusão social, porém a dificuldade no critério, assim como a própria necessidade de se contar ou dimensionar a exclusão digital ainda estão sendo debatidos. Iniciativas para diminuir a exclusão digital no Brasil No Brasil existem muitas iniciativas, todas positivas e bem intencionadas, que tentam combater a exclusão digital em várias esferas: o governo eletrônico, em nível federal e estadual que disponibiliza na Internet os diversos serviços públicos; programas financiados pelo FUST(Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), que pretendem conectar escolas públicas do país à Internet; as redes universitárias de pesquisas; e os quiosques eletrônicos dos Correios. Comitê para Democratização da Informática(CDI): “Criada em 1995 no Rio de Janeiro, O Comitê para Democratização da Informática (CDI) é uma organização nãogovernamental e sem fins lucrativos que promove programas educacionais e profissionalizantes (Escolas de Informática e Cidadania), com o objetivo de reintegrar os membros de comunidades pobres, principalmente crianças e jovens, diminuindo os níveis de exclusão social a que são submetidos no Brasil e em todo o mundo.” [15] Nova ONG visa combater a exclusão digital: ONG (Organização Não Governamental) Ciranda - Comunidade de Informação, Inclusão Digital e Social. Segundo os coordenadores, o grupo fundador é formado por pessoas que vêem na forma como a informação é utilizada pelos grandes grupos detentores dos meios de comunicação de massa, um instrumento para o aprofundamento das relações de dominação presentes em nossa sociedade atual. Conscientes desta problemática, propuseram a organização de uma entidade que visa combater estes mecanismos em diversas frentes de trabalho. Um dos aspectos do trabalho a ser desenvolvido pela CIRANDA é o combate à exclusão digital, nova forma de desigualdade social provocada pelo advento da Internet e das tecnologias de comunicação de dados, ainda inacessível para grande parcela da população. Para isso a ONG pretende realizar projetos de implantação de Infocentros de acesso comunitário a Internet, trazendo a este grupo de excluídos oportunidade de utilização dos benefícios disponibilizados pela grande rede. Ainda segundo os organizadores, para atingir seus objetivos a ONG está levantando parcerias com outras entidades que possuem objetivos semelhantes mas que possam se tornar parceiros em suas áreas carentes. Estão sendo realizados contatos com empresas de tecnologia para o fornecimento de equipamentos de informática. Em outra frente, existem negociações com associações de bairro que podem fornecer espaço para implantação das atividades da ONG. [16]
  • 3. Discussão e Conclusões As tecnologias de informação e comunicação são tão importantes quanto a educação e devem ser levadas a sério para o futuro da sociedade. Não ter acesso a Internet ou a outras inovações tecnológicas dos nossos dias pode comprometer a mobilidade social e a empregabilidade de uma pessoa. Assim como diversas ações de ONG’s para combater a exclusão digital, é importante para as pessoas compreender que podem contribuir para a redução deste problema seja doando computadores ou trabalhando em projetos sociais. Os produtos de alta tecnologia, como computadores, softwares, celulares contém o principal componente que é o conhecimento. Com eles é possível a melhoria na educação, comunicação entre grupos, e acima de tudo melhor qualidade de vida. Referências [1] Peters, Teresa. Combate à exclusão digital. Disponível em: http://usinfo.state.gov/journals/itgic/1103/ijgp/gj 08.htm [2] Demo, Pedro. Charme da exclusão social. Coleção polêmicas do nosso tempo; 61. Campinas: Autores Associados, 1998. [3] De acordo com Irving, Larry. Irvinfo.com [4] OCDE. Understanding the digital divide. Paris: OCDE publications, 2001. [5] Anthony, Robert. The digital divide network. Black Enterprise; New York; Jun 2000. [6] Conhaim, Wallys W. The Internet. Link - up; Medford; Jul/Aug 2000. [7] Berry, Jonh N. Bridge all the digital divides. Library Journal; New York; May 15, 2000. [8] Silveira, Sérgio Amadeu da. Exclusão digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. [9] Lenhart, Amanda. Who’s not online: 57% of those without Internet access say they do not plan to log on. Washington: Pew Internet & American Life Project, 2000. [10] Tapscott, Don. A crescente e irreversível ascensão da geração net. São Paulo: Makron, 1999. [11] Lafis. Relatório sobre Internet na América Latina. São Paulo: Lafis, 1999. [12] ITU, 1999. [13] Global Reach. “Global Internet Statistics”. Disponível em: http://www.glreach.com/globstats [14] Nanthikesan, S.. “Trends in Digital Divide”. Harvard Center for Population and Development Studies. [15] CDI. “Comitê para Democratização da Informática”. Disponível em: http://www.cdi.org.br [16] PlanetaRium Notícias. Giovana Andreotti Disponível em: http://www.planetarium.com.br/planetarium/not icias/2003/2/104429257 QUESTÕES 1) Segundo o autor, que fatores influenciam/favorecem a exclusão digital? Você concorda com o autor? 2) Aponte sua idéia da relação existente entre exclusão social e digital. 3) Apresente iniciativas para diminuir a exclusão digital no Brasil. 4) Conhece algum programa governamental ou de iniciativa privada que procura promover a socialização de recursos das TIC?