1. Ana Rita Pacheco nº 33715, Cristiana Valente nº33708, Joel Neves nº 33709, Filipe Marinho nº 33706
2. Introdução aos Vertebrados
Os animais do sufilo Vertebrata são os mais evoluídos e conhecidos do filo Chordata.
Caracteres diagnósticos dos vertebrados
- Encéfalo encerrado no crânio e presença de coluna vertebral.
Esquema do Vertebrado “ideal”, em corte longitudinal, mostrando a posição dos
principais órgãos.
3. Crânio dos Vertebrados
Anapsida
(Gr. an =sem + apsida=
abertura). Tartarugas.
Sinapsida
Actuais mamíferos.
Diapsida
Significa “duas aberturas
temporais”. Outros
répteis e aves.
5. Vértebras dos Vertebrados
• Existiu uma evolução dos peixes para os anfíbios e tetrápodes terrestres
levou a que o corpo se tivesse de adaptar a novas tensões recebidas pelas
extremidades
• Diversificaram-se em cervicais, sacras, pélvicas, toráxicas, lombares e
caudais – nos tetrápodes amniotas;
• Foram reduzidas as vértebras caudais tanto em número como em
tamanho, chegando até a fundir-se com as vértebras sacras – no Homem,
Aves e nos Anfíbios (Anuros).
6. Músculos dos Vertebrados
Músculo Cardíaco:
• Estriado com bandas
claras
e
escuras
alternadamente;
• Unicamente no coração;
• Contracções
involuntárias, vigorosas e
rítmicas.
Músculo Esquelético:
• Estriado com bandas
alternadas claras e
escuras;
• Movimento do tronco,
órgãos respiratórios, dos
apêndices, entre outros.
Músculo Liso ou Visceral:
• Carece de bandas
alternadas;
• Contracções contínuas de
força relativamente
pequena, pouco gasto
energético;
• Encontra-se tubo
digestivo, controlo do
diâmetro dos vasos
sanguíneos, etc.
7. Movimento
• Os ossos dão o respectivo suporte às partes moles, apoio aos músculos
esqueléticos, e funciona como um sistema de alavancas que amplia as forças
geradas na contracção muscular;
• As articulações permitem aos ossos estarem interligados e moverem-se dentro
de certas limitações;
• Os músculos que se contraem e distendem, possibilitando o movimento dos
ossos;
• Os tendões que ligam os músculos aos ossos.
8. Locomoção dos Vertebrados
• Locomoção:
- É o modo como o animal se desloca no meio habitat em que se encontra.
• Os animais deslocam-se para :
- capturarem o seus alimentos;
- para fugirem dos seus predadores;
- para acasalarem;
- para encontrarem melhores condições de vida.
9. Tipos de locomoção
• Locomoção no solo
- Corrida
- Marcha
- Reptação
- Salto
• Locomoção no ar
- Voo
• Locomoção na água
- Natação
13. Sustentação
Barbatanas
• Sustentadas por raios dérmicos não segmentados;
• Barbatanas pares (peitorais e pélvicas) sustentadas pela
cintura peitoral;
• Barbatanas ímpares (dorsal, anal e caudal) sustentadas pela
cintura pélvica.
14. Locomoção
A existência de barbatanas possibilita a locomoção dos peixes.
• Barbatanas pares
estabilizadores;
–
Funcionam
como
elementos
• Barbatanas dorsais e anais – Utilizadas como leme;
• Barbatana caudal, em conjunto com a ondulação do corpo –
Confere propulsão ao peixe.
• Escamas placóides
16. Subclasse Elasmobranchii
• Corpo fusiforme;
• Barbatanas pares rígidas;
• Cauda
assimétrica.
heterocerca,
• Barbatanas peitorais, ligadas à
cabeça e ao tronco – extremamente
desenvolvidas.
17.
18. Grupo Osteichthyes
(do grego osteos, osso + ichthyos, peixe)
São o grupo mais vasto e diverso,
correspondendo a cerca de 9 em cada 10
espécies, de peixes actuais;
Habitam todos os tipos de água e
adaptaram-se a viver em condições por
vezes difíceis;
Bem adaptados à vida aquática, sendo
bastante hidrodinâmicos devido ao seu
corpo fusiforme.
19. Sustentação
Esqueleto
Crânio
Coluna Vertebral
• Crânio é articulado com
as maxilas e mandíbulas;
• Suporta
branquiais;
os
arcos
• A articulação do crânio
com a coluna vertebral é
tão forte que os peixes não
podem virar a cabeça.
• Da coluna vertebral partem
as costelas e a cintura
peitoral (não existe cintura
pélvica,
ligando-se
essas
barbatanas por meio de
tendões, sem ligação á coluna
vertebral).
Raio das barbatanas
• As barbatanas apresentam
raios
ou
ossos
de
sustentação,
que
estão
articulados a outros ossos do
corpo, de forma similar a
Chondrichthyes;
• Numerosos
pequenos
ossos sustentam os raios das
barbatanas.
20. Locomoção
barbatanas pares peitorais;
estabilização
Barbatana adiposa (nos
salmonídeos);
barbatanas pares pélvicas;
barbatanas dorsal ímpar;
barbatanas anal ímpar;
barbatanas caudal ímpar;
raios espinhosos e/ou
moles, respectivamente;
Funciona como
uma quilha de
um barco
propulsão
Linha lateral;
Barbilhos (em algumas
espécies);
óperculo;
21. Locomoção
A barbatana caudal em geral, é homocerca, pois tem os
dois lobos simétricos sendo que as
várias formas vão condicionar a velocidade;
Bexiga natatória
Não necessitam das barbatanas para se manterem a
flutuar, usando-as apenas para manobrar na água;
Consoante o volume da bexiga,
maior
ou
menor
gás
armazenado, o peixe sobe ou
desce;
Menor gasto de energia para
os peixes;
22. Locomoção e Sustentação
Grupo Osteichthyes
Classe Actinopterygii – barbatanas suportadas por
“raios” (lepidotríquias) não articulados ao
esqueleto;
Classe Sarcopterygii – barbatanas carnudas
(lobuladas) com vários ossos, articuladas ao
esqueleto pelo osso mais ventral;
Superordem
Teleósteos
Celacanto e peixes
dipnóicos pulmunados
23. Locomoção e Sustentação
Classe Actinopterygii
Superordem Teleósteos
Climax dos peixes ósseos: 10 ordens extintas;
35 ordens vivas, representando 96% de
todos os peixes vivos.
Ordem Salmoniformes
Ordem Anguiliformes
Ordem Siluriformes
salmão, trutas,
lúcios, etc.
moreias, enguias,
etc.
peixe-gato-bagres,
etc.
24. Locomoção e Sustentação
Ordem Perciformes
atum, peixe-espada,
barracudas etc.
Ordem Beloniforme
peixes-agulha,
peixes-voadores,etc.
Ordem Cipriniforme
piranhas, carpas, etc.
Ordem Signatiforme
cavalo-marinho.
25. Locomoção e Sustentação
Classe Sarcopterygii
Subclasse Crosopterygii (Crosopterigios) que contém 3 ordens
extintas e 1 ordem viva (Celacantimorfos) com 1 espécie, Latimeria
chalumnae (Celacanto, fóssil vivo).
Barbatanas carnudas lobulares,
barbatanas dificercas, bexiga
natatória vascularizada
Subclasse Dipnoos (Dipnóicos) conhecida pelos peixes pulmonados
( 6 ordens extintas, 2 ordens vivas compreendendo 3 géneros:
Neoceratodus, Lepidosiren e Protopterus)
27. Introdução - Anfíbios
Ordens dos Anfíbios
Ordem Caudata
(ou Urodela (uro= cauda))
Ordem Anuros
Ordem Gimnofiona
• tetrápodes com cauda e corpo alongado.
• Ex: Salamandras.
• corpos curtos sem cauda. São tetrápodes com adaptação
para o salto (patas posteriores fortes e alongadas).
• Ex. Sapos e rãs.
• anfíbios sem patas, e com corpo anguiliforme ou
vermiforme.
• Ex.: Cobras-cegas.
28. Sustentação – Esqueleto Geral
Sustentação
Esqueleto
• Endoesqueleto gelatinoso e de natureza óssea, oferecendo protecção
mecânica e sustentação dos músculos.
• O número de vértebras varia enormemente, existindo geralmente uma
única vértebra cervical.
•
Crânio apresenta
Dois côndilos occipitais
Uma grande variedade de formas
Esqueleto de um anfíbio legendado
29. Locomoção Geral
Locomoção
•
Muitos sapos e alguns anuros caminham sobre terra;
•
A maioria dos anuros apresenta um sistema locomotor (musculoesquelético)
para o salto e natação;
•
Rãs utilizam os membros posteriores para saltar;
•
Na água, os tritões e outros podem nadar e caminhar;
•
Sapos e as rãs utilizam as patas traseiras para nadarem;
•
Cecílias exibem movimentos anguiliformes.
Tritão
Rela
Cicília
30. Ordem Caudata
Ordem Caudata
•
•
•
•
•
Cabeça e pescoço distinto
Tronco longo, cilíndrico ou achatado
Longa cauda vertebrada.
Coluna vertebral com 10 a 100
vértebras.
Capacidade de libertar a cauda
Salamandra terrestre aposemática
•
Movimentos laterais do tronco com o
auxílio da cauda
• Modo de locomoção: natação
ondulatória (principalmente).
Salamandra Gigante da China
31. Ordem Anura
Ordem Anura
•
•
•
•
•
Cabeça e tronco unidos num grande corpo achatado
Sem pescoço e cauda
Patas anteriores curtas e posteriores longas
Olhos protuberantes.
Locomoção: atrito e gravidade.
As larvas jovens da rãs apresentam um esqueleto
formado por cartilagem, mas posteriormente, algumas
partes são substituidas por osso.
32. Ordem Anura: Sustentação - Locomoção
Sustentação - Locomoção
• Tíbia, fíbula e tarso
Osso forte e único
• Rádio e cúbito fundidos
Aterragem
• Os ossos do metatarso
tornaram-se alongados para aumentar o tamanho da perna
• O ílio
foi alongado e forma uma articulação móvel com o sacro para dar mais força
aos saltos.
• A perna traseira
Coxa, perna, tornozelo e cinco longos dedos unidos
ou não por uma membrana interdigital
• Perna da frente
Braço, antebraço, punho e a mão que tem quatro
dedos (e quase oculto o prumo)
33. Ordem Anura
Uróstilo
• Vértebras fundidas o que confere a rigidez necessária
para efectuar o salto
Coluna
vertebral
• Composta por 6 a 7 vértebras, é curta e pouco flexível
• Costelas são pouco desenvolvidas ou mesmo
inexistentes.
Cinturas
• A cintura escapular (ou cintura peitoral) tem forma
de U, está unida às vértebras por músculo e é suporte
para os membros anteriores.
• A cintura pélvica articula-se com a sacra, tem uma
forma em V, é rígida e articula os membros
posteriores e à coluna vertebral.
35. Ordem Anura: Locomoção
Locomoção
Arborícola: Ventosas na ponta dos
dedos permitindo a fixação.
Terrestre e aquática:
O esqueleto fornece a capacidade de
exercer força durante mais tempo
durante o salto, o que vai favorecer um
maior salto e mais rápido.
Processo do salto
36. Ordem Gimnofiona
São vermiformes, sem patas e com pequenas
escamas internas na pele.
Sustentação
Coluna vertebral com 95 a 285 vértebras.
Carecem de membros e cinturas.
O troco é segmentado.
Cecílias (cobras-cegas)
Locomoção
Movimentação de contracção e descontracção e movimentos
anguiliformes
38. Classe Reptilia
Vertebrados tetrápodes;
Primeiros animais completamente
independentes da água;
Ectotérmicos;
Amniotas;
Subdivide-se em 4 ordens
Ordem Crocodilia
Ordem Testudinata
Ordem Squamata
Ordem Sphenodonta
39. Sustentação e Locomoção
A classe Reptilia possui diferentes maneiras de sustentação e locomoção
Locomoção apoiada
Família Lacertidae (lagartos)
Superordem Arcossauria
(crocodílideos)
Ordem Rinchocephala (tuatara)
Ordem Quelonia (tartarugas),
Locomoção rastejante
Família Ophididae (serpentes).
40. Locomoção apoiada - Sustenção
Coluna Vertebral
9 cervicais
10 tóraxicas
5 lombares
2 sacras
39 caudais
Costelas cervicais curtas e livres;
As vértebras tóraxicas e o externo estão unidos por costelas
toráxicas, com prolongamentos cartilaginosos ventrais;
Entre o esterno e os ossos púbicos há 7 pares de costelas abdominais em forma de V,
unidas em uma série longitudinal por meio de ligamentos.
PATAS
Apresentam patas curtas com garras que servem como apoio no solo
CAUDA
Cauda achatada lateralmente é principalmente utilizada para a natação
41. Locomoção apoiada - Locomoção
Pernas afastadas lateralmente à caixa tóraxica mantendo o
centro de gravidade do animal bastante baixo;
São capazes elevar os seus corpos do chão em corridas curtas
e rápidas atingindo velocidades consideráveis;
Meio
Aquático
Em terra
Os pés só são utilizados para nadar lentamente;
Para nadar com rapidez estes animais dobram as
patas para traz e utilizam a
cauda, que é achatada lateralmente.
42. Locomoção apoiada – Situações especiais
Ordem Testudinata
Quelónios Terrestres
Quelónios Marinhos
• Patas troncudas e fortes, para
sustentar o seu grande peso,
• Unhas córneas úteis para rastejar e
cavar o solo;
•Membros retrácteis;
• Barbatanas invés de patas (água doce,
com pés com membranas entre os
dedos para nadar, com garras para sair
do rio cavar para enterrar os ovos);
•Barbatanas dianteiras (utilizadas com
remos) mais compridas do que as
posteriores (utilizadas como leme)
Lagartos voadores
(Draco volans)
• A membrana que possibilita o vôo desse lagarto
forma um curioso semi-círculo
Basiliscos
• Ás vezes anda nas
patas traseiras;
•Possui ainda a rara
habilidade de "andar"
sobre a água devido ás
suas patas traseiras e
cauda que funcionam
como contra-peso.
43. Locomoção rastejante - Sustentação
Numerosas vértebras que formam uma espinha altamente
flexível;
Par de costelas anexadas a cada uma das vértebras do
pescoço e tronco, mas não às vértebras da cauda;
As costelas não são ligadas ao longo do ventre da serpente e são facilmente capazes de
se expandir;
Possuem mais de 400 vértebras em algumas espécies, embora as serpentes pequenas
tenham em média 180;
Vitalizando o esqueleto, estão muitos músculos, ligados a cada vértebra e costela. É a
coordenação destes músculos, somado à flexibilidade da espinha, que dá à serpente sua
característica capacidade de se contorcer.
44. Locomoção rastejante - Locomoção
• As serpentes são inteiramente ápodes ;
• As
inúmeras
vértebras
das
cobras,
permitem rápidas ondulações laterais através da erva e em
terrenos acidentados;
• As escamas rígidas estão postas lado a lado, ás vezes
sobrepondo-se como as telhas de um telhado, com a pele
dobrada para dentro entre as escamas;
• Serpentes e cobras desenvolveram várias soluções para o
problema óbvio do movimento sem pernas.
45. Locomoção rastejante - Locomoção
Ondulação
lateral
Movimento
retilíneo
Movimento
concertina
Movimento
em zig-zag
46. Locomoção rastejante – Situações especiais
Esta cobra (Chrysopelea paradisi), apesar de no solo e ao trepar árvores usar um
sistema de locomoção muito similar a muitas outras consegue voar.
O seu mecanismo de vôo consiste em achatar o corpo, ficando duas vezes mais larga,
assim, aumentando a sua área de contato com o ar;
Demonstram algum tipo de controle voô, pois parece quase como se estivessem a
rastejar no ar.
É também importante referir o lagarto vermiforme que tem uma locomoção
característica das serpentes.
49. Sustentação - Esqueleto
- Leve e delicado, muitos ossos com cavidades pneumáticas e uma estrutura de reforços
ósseos que fornece resistência.
- Está modificado em relação ao voo, à locomoção bípede e à postura de grandes ovos
com casca dura.
Crânio
- É arredondado;
- Possui
um
bico
córneo;
- Assenta nas vértebras
cervicais, articulando-se
apenas com a 1ª
vértebra por um único
côndilo occipital.
Vértebras dorsais e lombares
- Formam um sistema rígido;
- Juntamente com a cintura pélvica servem de apoio
às pernas.
- As cinturas escapular e pélvia, a coluna vertebral e
as costelas formam uma peça única.
50. Sustentação - Esqueleto
- Caixa torácica bastante sólida;
- Segmentos das costelas que se articulam com o
esterno estão ossificados de modo a permitir
uma melhor sustentação dos órgãos torácicos
durante o voo;
- O esterno com uma quilha, está reforça o
esterno e é onde se inserem os músculo que
intervêm no voo;
- É na cintura escapular, na qual se insere o
esterno, que se encontram as asas.
51. Sustentação - Esqueleto
Asas
- Formadas pelo braço e antebraço;
- Úmero do braço é curto e marcado por cristas ósseas que permitem inserções
musculares muito fortes;
- O antebraço é formado pelo cúbico e pelo rádio, a mão está situa-se no extremo,
funciona em sentido lateral e é constituída por três dedos.
Patas
- Sustentam o corpo em repouso e permitem andar, correr, nadar, caçar, etc.
52. Sustentação - Músculos
- Adaptados ao voo;
- Músculos da parte dorsal da coluna vertebral e os que movem a mandíbula inferior
são geralmente reduzidos;
- Músculos do pescoço e os que accionam os membros são muito desenvolvidos;
- Músculos das asas compostos por 50 músculos aproximadamente.
- Músculos que se distinguem:
Grande peitoral – dirige a asa para
baixo proporcionando o apoio no ar e garantindo
o avanço;
Pequeno peitoral – completa acção do
anterior;
Peitoral médio – produz a elevação da
asa.
54. Locomoção - Modos de locomoção
Andar e correr
- Pernas fortes;
- Sofreram aumento progressivo do comprimento das pernas;
- E redução no número de dedos.
55. Locomoção - Modos de locomoção
Saltar e empoleirar
- Movem-se por uma sucessão de pulos;
- Possuem quatro artelhos livres e móveis, o artelho posterior é oposto aos restantes;
- Ocorre principalmente em aves arborícolas (maioria dos indivíduos Ordem
Passeriformes);
56. Locomoção - Modos de locomoção
Escalar e empoleirar em superfícies verticais
- Dois artelhos anteriores opostos aos dois que se estendem para trás;
- Usam os pés, a cauda, o bico e raramente os membros anteriores para escalar;
- Exemplos: papagaios, pica-paus, etc.
57. Locomoção - Modos de locomoção
Nadar na superfície
- Típico de indivíduos de corpo largo, plumagem densa, com uma grande glândula
uropigial, pés com membranas interdigitais, e pernas na parte posterior do corpo.
Corvo-marinho
58. Locomoção - Modos de locomoção
Mergulhar e nadar debaixo de água
- Maior especialização dos membros posteriores já adaptados
para a natação e modificação da asa para ser usada como
barbatana debaixo de água
- Deu-se uma redução da flutuabilidade;
- Redução da circulação periférica, do ritmo cardíaco e taxa
metabólica enquanto estão submersas e músculos capazes de
tolerar altas taxas de CO2, conseguem energia de metabolismo
anaeróbio.
- Exemplo: pinguins.
Andar sobre sedimentos
- Andam em diferentes profundidades consoante
o comprimento das pernas;
- Exemplo: garça branca.
59. Locomoção – modos de locomoção - voo
Penas
- Revestimento do corpo leve e flexível, no entanto resistente.
Primárias
Rémiges
Inseridas nos ossos da mão e
servem para propulsionar
movimentos para a frente.
Penas das asas
(permitem o controlo
aerodinâmico)
Penas de voo
Rectrizes
Penas da cauda
(funcionam como leme)
Secundárias
Inseridas nos ossos do
antebraço e servem para a
ascensão ou sustentação.
60. Locomoção - Modos de locomoção
Locomoção - Modos de locomoção
Asas
Para poupar energia
- Corpo aerodinâmico;
- Mantêm-se no ar sem bater muito as
asas e/ou aproveitam as correntes de ar.
Segmentos esqueléticos da asa
- O beija-flor realiza batidas rápidas e
potentes das rêmiges primárias (ossos da
mão maus longos);
- A fragata realiza voos potentes e planares
(mão e antebraço proporcionais);
- O albatroz plana em altitude ( antebraço
longo e com muitas rêmiges secundárias.
61. Locomoção - Modos de locomoção
Formato das asas
- Longas e estreitas – voo planar em altitude dinâmico (albatroz);
- Pontiagudas – típica de voos de alta velocidade, aves migradoras (andorinha);
- Elípticas, curtas e arqueadas – típicas de voos lentos, aves florestais (faisão);
- Arqueadas, com fendas profundas – típicas de voos planares em altitude estático
(gavião).
62. Locomoção - Modos de locomoção – Tipos de voos
Voo de batimento contínuo
- Típico de aves de asas curtas, como é o caso do
beija-flor;
- Realiza batidas rápidas e potentes das rêmiges
primárias (ossos da mão mais longos).
Voo de batimento alternado com voo planar
- Típico de aves com mais de 140g, que
alternam o batimento para ganhar
altitude com o planeio. Há dois estilos:
bater asas e depois fechá-las bem
junto ao corpo assumindo uma forma
bastante aerodinâmica ( ex: pica-paudo-campo) ou mantê-las
abertas
(ex:cuco).
63. Locomoção - Modos de locomoção – Tipos de voos
Voo planar
- Aves que
precisam
alcançar grandes
altitudes.
Voo planar
térmico
Voo planar
dinâmico
- Aves grandes e que vivem nos
continentes;
- Usam
as
correntes
térmicas
ascendentes para subirem, deixando as
asas abertas e fazendo manobras para
não saírem da bolha de ar quente (ex:
urubo-de-cabeça-preta).
- Aves marinhas (ex: gaivota e albatroz)
que tem asas bem longas e estreitas. No
mar as correntes de vento (setas) são
desviadas pelas ondas para cima. Então
as aves aproveitam essas correntes para
subirem e descerem.
65. Sustentação
Esqueleto ósseo, com cartilagem sobre as articulações.
Composto pelo crânio e coluna vertebral;
Sustenta os músculos;
Protege o sistema nervoso e os órgãos vitais.
66. Sustentação
Coluna vertebral
• Suporte flexível para o corpo;
• Diferenciada em cinco regiões constituídas por
vértebras:
Cervicais;
Torácicas;
Lombares;
Sacras;
Caudais.
67. Sustentação
Os ossos das extremidades ligam-se à coluna vertebral
através das cinturas escapular e pélvica.
Cintura escapular
Cintura pélvica
• Fixa-se ao tórax, através dos
músculos,
sustentando
os
membros anteriores.
• Estabelece a ligação com a parte
inferior do corpo;
• Articula-se às vértebras sacras às
quais se ligam, também, as
vértebras caudais.
72. Locomoção
Arborícolas
• Braços longos – “Movimento de
balanço”;
•
Mãos e pés hábeis e preênseis;
• Cauda preênsil ( que se prende aos
galhos das árvores auxiliando a
movimentação).
73. Locomoção
Voadores
Voadores
MORCEGOS
-Dedos dos membros anteriores
muito alongados e unidos aos
lados do corpo, aos membros
posteriores e à cauda por uma
membrana
–
a
membrana
alar;
- Fortes músculos peitorais.
Planares
ESQUILOS-VOADORES e LÉMURES
-Membrana que une o corpo às
extremidades;
-Voo planar possibilitado pelo
desdobramento da membrana.
74. Locomoção
Aquáticos
• Corpo hidrodinâmico;
• Os
membros
anteriores
transformaram-se em barbatanas
e os posteriores uniram-se
formando a cauda;
• A cauda serve de propulsor –
graças aos fortes músculos que a
constituem – e de leme.
75. Bibliografia
- STORER, Tracy I., et al. Zoologia Geral 6ª Edição (Versão Brasileira). McGraw-Hill Book Company, New York,
1979.
- BARRES, J.. Muñoz, P; Didacta Enciclopédia temática ilustrada Atlas de Zoologia; F.G.PEditores, 2000
- ALONSO, J.. Os Segredos da Natureza Animais Aquáticos I; Edição e Promoção do livro Lda.
- BARROS, Luís Ancílon de Alencar;1905 - Zoologia; São Paulo, Nobel p. ilust;
- KUHN, Alfred; Zoologia Geral; 2 ª Edição; 1971; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;
- HICKMAN,C.P.,Roberts, L. S. &Larson, A.. Integrated Principles of Zoology. McGraw-Hill International
Edition,Biological Sciences Series
http://www.simbiotica.org/condrictis.htm
http://curlygirl.no.sapo.pt/homem.htm
http://www.slideshare.net/treis/locomoo-no-ar
http://www.slideshare.net/treis/locomoo-no-solo
http://luana.tracaletras.com.br/?p=931
http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/ProfWilson_ProfaVirginia/zoologia_verte
brados/17-Aves-aula.pdf
http://www.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundamental/Animais_JD_Botanico/aves/aves_biologia_geral
_voo.htm
http://www.simbiotica.org/classeaves.htm
http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/ProfaMariaLucia_ProfWilson/3aAula_An
fibios_9Jun2009.pdf
http://www.zoo.df.gov.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=12565
http://www.alaquairum.net/anatomia_de_los_anfibios.htm#esqueletoymusculatura
www.ibb.unesp.br/departamentos/.../14-Repteis-aula.pdf:
http://www.dragonorama.com/real/basilisk.html;
http://www.stuartsumida.com/NATSCI360/360Lect10.PDF;